Imagem de Insólito: você já ouviu falar da “Floresta de Rochas” de Madagascar? no megacurioso

Saiba mais sobre um dos lugares mais incríveis e espetaculares do planeta

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar sobre a &ldquo;Floresta de Rochas&rdquo; que existe em <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44649-proxima-parada-madagascar-encante-se-com-uma-das-maiores-ilhas-do-mundo.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Madagascar - encante-se com uma das maiores ilhas do mundo">Madagascar</a>? O nome &ldquo;oficial&rdquo; desse local espetacular &eacute; Reserva Natural Integral do Tsingy de Bemaraha, e ele fica no litoral oeste do pa&iacute;s, entre as cidades de Morondava e Antsalova. Esse lugar ins&oacute;lito serve de lar para&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/102847-sabia-que-o-nome-dos-lemures-foi-inspirado-em-fantasmas-da-roma-antiga.htm" target="_blank" title="Sabia que o nome dos l&ecirc;mures foi inspirado em espectros da Roma Antiga?">l&ecirc;mures</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/40494-aves-do-paraiso-conheca-algumas-das-criaturas-mais-exoticas-do-planeta.htm" target="_blank" title="Aves-do-para&iacute;so: conhe&ccedil;a algumas das criaturas mais ex&oacute;ticas do planeta">aves ex&oacute;ticas</a>, assim como para manguezais superpreservados, e foi declarado&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/98610-9-patrimonios-da-humanidade-que-podem-sumir-do-mapa-e-a-culpa-e-nossa.htm" target="_blank" title="9 Patrim&ocirc;nios da Humanidade que podem sumir do mapa &ndash; e a culpa &eacute; nossa">Patrim&ocirc;nio Mundial da Humanidade</a> da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/103702-os-14-patrimonios-culturais-mundiais-do-brasil-de-acordo-com-a-unesco.htm" target="_blank" title="Os 14 patrim&ocirc;nios culturais mundiais do Brasil, de acordo com a UNESCO">UNESCO</a> em 1990.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/28/floresta-de-rochas-28165632008363.jpg" alt="Floresta de Rochas" />(Stephen Alvarez/National Geographic Stock)
Contudo, al&eacute;m de abrigar fauna e flora &uacute;nicas, &eacute; no Tsingy de Bemaraha que se encontra a ins&oacute;lita Floresta de Rochas &mdash; um imenso planalto de calc&aacute;rio de 1,5 mil quil&ocirc;metros quadrados que mais se parece com um labirinto formado por um sem fim de picos rochosos. Algumas dessas forma&ccedil;&otilde;es medem at&eacute; 100 metros de altura, e muitas ficam separadas por frestinhas que n&atilde;o passam de poucos cent&iacute;metros.
<h2>Floresta esculpida</h2>
A Floresta de Rochas &eacute; composta por milhares de pilares de calc&aacute;rio que foram esculpidos pela a&ccedil;&atilde;o do vento e da chuva ao longo de milh&otilde;es de anos. Mais precisamente, o Tsingy de Bemaraha inteiro consiste em uma &aacute;rea de karst que, h&aacute; muito, muito tempo, consistia em um imenso bloco de rocha jur&aacute;ssica elevada do leito oce&acirc;nico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/28/animais-de-madagascar-28165706804365.jpg" alt="Animais de Madagascar" />(Stephen Alvarez/National Geographic Stock)
Os karsts, caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, s&atilde;o terrenos compostos por rochas porosas &mdash; como o calc&aacute;rio e o m&aacute;rmore, por exemplo &mdash; que v&atilde;o se &ldquo;dissolvendo&rdquo;. Isso ocorre porque a &aacute;gua das chuvas se combina com o calc&aacute;rio (ou carbonato de c&aacute;lcio), dando origem ao &aacute;cido carb&ocirc;nico que, por sua vez, &eacute; um &aacute;cido pouco potente, mas que vai corroendo a rocha lentamente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/28/tsingy-de-bemaraha-28170252208372.jpg" alt="Tsingy de Bemaraha" />(Mother Nature Network/Dennis van de Water/Shutterstock)
Com isso, v&atilde;o surgindo cavidades e fissuras pelas quais a &aacute;gua continua penetrando na rocha at&eacute; formar rios e lagos subterr&acirc;neos que, com o passar do tempo, podem dar origem a vastos sistemas de t&uacute;neis e cavernas. Ent&atilde;o, conforme o processo de eros&atilde;o progride &mdash; por conta da a&ccedil;&atilde;o do vento e da chuva &mdash;, essas estruturas v&atilde;o entrando em colapso, criando forma&ccedil;&otilde;es como as que existem em Tsingy de Bemaraha.
<h2>Obra da Natureza</h2>
Hoje, a Reserva Natural Integral do Tsingy de Bemaraha abriga in&uacute;meras esp&eacute;cies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/comidas-estranhas/99197-beber-sangue-faz-mal-a-saude.htm" target="_blank" title="Beber sangue faz mal &agrave; sa&uacute;de?">morcegos</a>, cerca de 45 esp&eacute;cies de r&eacute;pteis, mais de 100 esp&eacute;cies de p&aacute;ssaros e 11 esp&eacute;cies de l&ecirc;mures, al&eacute;m de animais &uacute;nicos no mundo, como &eacute; o caso da fossa (<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/41946-mais-criaturas-estranhas-que-voce-provavelmente-desconhece.htm" target="_blank" title="Mais 7 criaturas estranhas que voc&ecirc; provavelmente desconhece">Cryptoprocta ferox</a>), do mangusto-de-cauda-anelada (Galidia elegans) e dos&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/48007-9-dos-repteis-mais-incriveis-e-bizarros-do-planeta.htm" target="_blank" title="9 dos r&eacute;pteis mais incr&iacute;veis e bizarros do planeta ">lagartos</a> do g&ecirc;nero Uroplatus. E o mais fascinante &eacute; que quase toda vez que um cientista se aventura pela Floresta de Rochas, um novo bicho &eacute; identificado!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/28/tsingy-de-bemaraha-28170004991371.jpg" alt="Tsingy de Bemaraha" />(Stephen Alvarez/National Geographic Stock) 
Isso, em boa parte, se deve ao fato de o Tsingy de Bemaraha se encontrar em um lugar de acesso extremamente dif&iacute;cil. &nbsp;Para come&ccedil;ar, a cidade mais pr&oacute;xima da reserva se encontra a cinco dias de <a href="http://bit.ly/2yWRYBB" target="_blank">viagem</a> e, uma vez que os visitantes chegam ao parque, o passeio por entre os picos de calc&aacute;rio n&atilde;o &eacute; nada f&aacute;cil &mdash; visto que, em alguns trechos, os exploradores podem levar mais de um dia para percorrer menos de 1 quil&ocirc;metro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/28/tsingy-de-bemaraha-28165841444368.jpg" alt="Tsingy de Bemaraha" />(Stephen Alvarez/National Geographic Stock)
Por conta dessas dificuldades todas, n&atilde;o &eacute; de se estranhar que a Floresta de Rochas receba bem poucos turistas. O bom &eacute; que, por se tratar de um lugar in&oacute;spito para os humanos, o Tsingy de Bemaraha funciona como uma esp&eacute;cie de fortaleza para as esp&eacute;cies animais e vegetais que a reserva abriga.

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Insólito: você já ouviu falar da “Floresta de Rochas” de Madagascar?

Imagem de Variação na rotação da Terra poderá ocasionar mais terremotos em 2018 no megacurioso

Cientistas descobrem relação entre a velocidade que o nosso planeta gira e a ocorrência de sismos

Conforme j&aacute; comentamos aqui no Mega Curioso, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra" target="_blank">Terra</a> gira sobre o pr&oacute;prio eixo a uma velocidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/85513-se-a-terra-esta-girando-a-1-7-mil-km-h-como-e-que-nao-sentimos-nada.htm" target="_blank">quase 1,7 mil quil&ocirc;metros por hora</a>. Entretanto, periodicamente, essa velocidade sofre varia&ccedil;&otilde;es, tornando-se mais lenta de tempos em tempos. Pois, de acordo com Robin McKie, do <a href="https://www.theguardian.com/world/2017/nov/18/2018-set-to-be-year-of-big-earthquakes" target="_blank">The Guardian</a>, um desses lapsos deve ocorrer em 2018, e as consequ&ecirc;ncias disso &mdash; embora n&atilde;o sejam t&atilde;o catacl&iacute;smicas como as que se dariam se o nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/36264-o-que-aconteceria-se-de-repente-a-terra-parasse-de-girar-.htm" target="_blank">planeta parasse de girar de repente</a>! &mdash; podem ser dram&aacute;ticas.
Isso porque um grupo de cientistas encontrou uma rela&ccedil;&atilde;o entre a diminui&ccedil;&atilde;o na velocidade de rota&ccedil;&atilde;o da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104598-20-coisas-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-o-nosso-maravilhoso-planeta-terra.htm" target="_blank" title="20 coisas que voc&ecirc; talvez n&atilde;o saiba sobre o nosso maravilhoso Planeta Terra">Terra</a> e o aumento na <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/42744-saiba-quais-foram-os-5-terremotos-mais-poderosos-de-que-se-tem-noticia.htm" target="_blank">ocorr&ecirc;ncia de terremotos</a> pelo mundo. Os pesquisadores descobriram essa interessante liga&ccedil;&atilde;o depois de identificar os per&iacute;odos em que o nosso planeta apresentou uma rota&ccedil;&atilde;o mais lenta e perceber que eles coincidiam com um maior n&uacute;mero de sismos.
<h2>Poss&iacute;vel risco</h2>
Segundo Tia Ghose, do site <a href="https://www.livescience.com/60989-slow-earth-rotation-triggers-earthquakes.html" target="_blank">Live Science</a>, basicamente, o que acontece &eacute; que quando a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o do nosso planeta diminui, a regi&atilde;o do equador acaba &ldquo;encolhendo&rdquo; um pouquinho. Com isso, as regi&otilde;es nas quais os limites das&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/32648-como-os-grandes-terremotos-podem-afetar-o-planeta-.htm" target="_blank" title="Como os grandes terremotos podem afetar o planeta?">placas tect&ocirc;nicas</a> se encontram acabam recebendo uma dose extra de press&atilde;o &mdash; e esses locais normalmente j&aacute; s&atilde;o submetidos a um estresse constante e marcam os pontos onde &eacute; mais prov&aacute;vel detectar tremores de terra.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/TezADzwNZpg?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
&Eacute; importante esclarecer que a diminui&ccedil;&atilde;o na velocidade de rota&ccedil;&atilde;o da Terra &eacute; diminuta e impercept&iacute;vel para n&oacute;s, terr&aacute;queos, uma vez que ela &eacute; da ordem de m&iacute;seros milissegundos por dia. Entretanto, essa redu&ccedil;&atilde;o pode ser medida por meio de <a href="http://bit.ly/2lsCBez" target="_blank">rel&oacute;gios</a> at&ocirc;micos e durar entre cinco e sete anos. Mas, mesmo sendo m&iacute;nima, como a massa do nosso planeta e sua in&eacute;rcia s&atilde;o t&atilde;o imensas, n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio que a varia&ccedil;&atilde;o seja grande para que ocorra uma mudan&ccedil;a no estresse presente entre as <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/42947-sabia-que-e-possivel-mergulhar-entre-duas-placas-tectonicas-na-islandia.htm" target="_blank" title="Sabia que &eacute; poss&iacute;vel mergulhar entre duas placas tect&ocirc;nicas na Isl&acirc;ndia?">placas tect&ocirc;nicas</a>.
Durante os levantamentos, os cientistas analisaram todos os sismos com magnitude igual ou superior a 7 que ocorreram no mundo desde o ano de 1900. Eles descobriram que, em m&eacute;dia, foram registrados 15 grandes tremores por ano ao longo do s&eacute;culo. Entretanto, avaliando as ocorr&ecirc;ncias isoladamente, os pesquisadores perceberam que determinados per&iacute;odos tiveram entre 25 e 35 terremotos de grande magnitude anuais, e que essa incid&ecirc;ncia mais alta que a m&eacute;dia se estendeu entre cinco e sete anos.
<h2>Freio</h2>
Com rela&ccedil;&atilde;o ao que leva a rota&ccedil;&atilde;o da Terra ficar mais lenta, os cientistas explicaram que fatores como as correntes oce&acirc;nicas, o fluxo do n&uacute;cleo do planeta e at&eacute; eventos clim&aacute;ticos como o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/98010-4-efeitos-perturbadores-do-el-nino-em-todo-o-planeta.htm" target="_blank" title="4 efeitos perturbadores do El Ni&ntilde;o em todo o planeta">El Ni&ntilde;o</a> podem exercer influ&ecirc;ncia sobre a velocidade com a qual o nosso planeta gira sobre o pr&oacute;prio eixo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/terremoto-22173520206247.jpg" alt="Terremoto" />Terremotos poder&atilde;o ser mais frequentes nos pr&oacute;ximos anos (The Guardian/Anadolu Agency/Getty Images)
J&aacute; sobre a import&acirc;ncia da descoberta dessa &mdash; aparente &mdash; rela&ccedil;&atilde;o, os pesquisadores disseram que ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel determinar onde, exatamente, os terremotos v&atilde;o acontecer, exceto que eles devem atingir as &aacute;reas pr&oacute;ximas aos locais nos quais as placas se encontram. Mas esse conhecimento pode ser &uacute;til para a preven&ccedil;&atilde;o de desastres, visto que &eacute; poss&iacute;vel determinar quanto tempo os per&iacute;odos de atividade mais intensa devem durar e tomar medidas para minimizar preju&iacute;zos e a perda de vidas.

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Variação na rotação da Terra poderá ocasionar mais terremotos em 2018

Imagem de Não existe mais nenhum lugar na Terra que não tenha sido tocado pelo homem no megacurioso

Análises arqueológicas e históricas mostraram que os seres humanos foram capazes de interferir até em ecossistemas de pequenas ilhas e que o futuro precisa ser planejado com extrema urgência

Voc&ecirc; j&aacute; sonhou em encontrar um lugar intocado, livre de vest&iacute;gios humanos e que voc&ecirc; pudesse chamar de seu? Ent&atilde;o continue sonhando: de acordo com um estudo recente, n&atilde;o existe nenhum lugar na Terra com essas caracter&iacute;sticas. Qualquer pontinho do planeta j&aacute; teve influ&ecirc;ncia direta ou indireta por a&ccedil;&otilde;es feitas pelos homens.
Uma parceria entre a Universidade de Oxford, na Inglaterra, e o Instituto Max Planck, da Alemanha, analisou mais de tr&ecirc;s d&eacute;cadas de achados arqueol&oacute;gicos e tamb&eacute;m DNA em f&oacute;sseis extremamente antigos para chegar a tal conclus&atilde;o. A chefe da pesquisa, Nicole Boivin, explica que o impacto da humanidade no planeta aconteceu h&aacute; milhares de anos &ndash; e n&atilde;o apenas ap&oacute;s a Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial, como algumas pessoas previam.
A redu&ccedil;&atilde;o da megafauna, ou seja, de animais de grande porte, &eacute; um dos exemplos para sustentar esse estudo. Isso aconteceu h&aacute; mais de 10 mil anos e continua tendo impacto nos ecossistemas onde as esp&eacute;cies foram extintas. O desequil&iacute;brio ambiental alterou toda a forma como a natureza se desenvolveu com esses desaparecimentos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/10/10192433136045.jpg" />Redu&ccedil;&atilde;o da megafauna &eacute; um dos fatores que alteraram os ecossistemas ao redor do mundo
<h2>Altera&ccedil;&otilde;es muito, muito antigas</h2>
O desenvolvimento da agricultura tamb&eacute;m remodelou a forma como plantas e animais se distribu&iacute;ram pela Terra. Entretanto, nem todas as esp&eacute;cies foram extintas: animais domestic&aacute;veis, como c&atilde;es, gatos, ovelhas, cabras e galinhas, prosperam e aumentaram significativamente a quantidade e a variedade de suas esp&eacute;cies.
O com&eacute;rcio entre col&ocirc;nias e pa&iacute;ses, a partir da Idade do Bronze, que se iniciou por volta de 3.300 a.C., fez surgir uma demanda cada vez mais de troca de produtos e esp&eacute;cies, afetando o desenvolvimento natural do planeta, o que culminou com a Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial, no s&eacute;culo 18. Mesmo pequenas ilhas n&atilde;o escaparam dessa influ&ecirc;ncia humana ao longo da Hist&oacute;ria.
&ldquo;As evid&ecirc;ncias arqueol&oacute;gicas s&atilde;o fundamentais para identificar e compreender a hist&oacute;ria profunda de efeitos humanos&rdquo;, disse Nicole. &ldquo;Se queremos melhorar a nossa compreens&atilde;o de como gerimos o nosso meio ambiente e conservar as esp&eacute;cies de hoje, talvez n&oacute;s tenhamos que mudar a nossa perspectiva, pensando mais sobre como proteger o ar e a &aacute;gua para as gera&ccedil;&otilde;es futuras e um pouco menos sobre o retorno do planeta Terra &agrave; sua condi&ccedil;&atilde;o original&rdquo;. Complementou a pesquisadora.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/10/10192900350048.jpg" />An&aacute;lises arqueol&oacute;gicas comprovaram que n&atilde;o existe nenhum lugar do planeta livre da presen&ccedil;a humana
<h2>Um olhar para o futuro</h2>
Essa &ldquo;condi&ccedil;&atilde;o original&rdquo; da Terra, inclusive, n&atilde;o existe h&aacute; milhares de anos. Assim, n&atilde;o devemos nos ater ao que n&atilde;o est&aacute; em nossa al&ccedil;ada, mas pensar em maneiras de diminuir cada vez mais o impacto causado pelo ser humano para que nossos filhos e netos tenham um planeta com condi&ccedil;&otilde;es boas de ser habitado. E essa n&atilde;o &eacute; uma tarefa das mais f&aacute;ceis, infelizmente.
&ldquo;Dados arqueol&oacute;gicos cumulativos demonstram claramente que os seres humanos s&atilde;o mais do que capazes de remodelar e transformar radicalmente os ecossistemas&rdquo;,&nbsp;explicou Nicole. &ldquo;Agora, a quest&atilde;o &eacute; que tipo de ecossistemas que vamos criar para o futuro? Ser&aacute; que eles v&atilde;o apoiar o bem-estar de n&oacute;s mesmos e de outras esp&eacute;cies ou v&atilde;o fornecer um contexto para novas extin&ccedil;&otilde;es em grande escala e altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas irrevers&iacute;veis?&rdquo;, questionou ela de maneira pessimista.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/10/10193121946050.jpg" />Cuidar de nossos recursos h&iacute;dricos &eacute; fundamental para preservarmos o futuro
*Publicado em 10/06/2016

thumb-image-2024-02-29T14:01:47.169Z

Não existe mais nenhum lugar na Terra que não tenha sido tocado pelo homem

Imagem de Como seria a Terra se o supercontinente Pangeia não tivesse se separado? no megacurioso

Você já parou para pensar como seria se o mundo tivesse um continente só?

Segundo a teoria da deriva continental, entre 300 e 200 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, os continentes que hoje existem na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> formavam uma &uacute;nica massa <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/101847-descobriram-um-continente-que-afundou-sob-o-indico-ha-200-milhoes-de-anos.htm" target="_blank">continental</a> chamada <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/37312-pangeia-moderna-os-continentes-conseguiriam-juntar-novamente-suas-bordas-.htm" target="_blank">Pangeia</a>. Devido &agrave; movimenta&ccedil;&atilde;o das placas tect&ocirc;nicas que comp&otilde;em a crosta terrestre, o supercontinente acabou se rompendo e dando origem a dois continentes conhecidos como <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/101847-descobriram-um-continente-que-afundou-sob-o-indico-ha-200-milhoes-de-anos.htm" target="_blank">Gondwana</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/103135-7-curiosidades-sobre-a-terra-que-vao-mudar-o-que-voce-pensa-sobre-ela.htm" target="_blank">Laur&aacute;sia</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/12/pangeia-12171122369059.gif" alt="Pangeia" />Pangeia (Wikimedia Commons/Dom&iacute;nio P&uacute;blico)
Ent&atilde;o, essas duas grandes massas de terra se fragmentaram tamb&eacute;m, criando, por fim, os continentes que conhecemos hoje. Ali&aacute;s, se voc&ecirc; observar com aten&ccedil;&atilde;o as margens deles, inclusive &eacute; poss&iacute;vel identificar como eles ficavam &ldquo;encaixados&rdquo; antes da ruptura &mdash; como &eacute; o caso da Am&eacute;rica do Sul e o oeste da &Aacute;frica. Por&eacute;m, e se a fragmenta&ccedil;&atilde;o jamais tivesse ocorrido, ser&aacute; que as coisas seriam muito diferentes no nosso planeta?
<h2>Continent&atilde;o</h2>
De acordo com Adam Hadhazy, do site <a href="https://www.livescience.com/33279-what-if-pangaea-never-broke-up-supercontinent.html" target="_blank">Live Science</a>, al&eacute;m do fato (&oacute;bvio) de todo mundo viver em um &uacute;nico &mdash; e imenso &mdash; continente, a verdade &eacute; que as coisas seriam bem diferentes aqui na Terra sim. Segundo explicou, para come&ccedil;ar, por conta do movimento de rota&ccedil;&atilde;o da Terra, essa gigantesca massa continental acabaria se afastando dos polos e se concentrando na regi&atilde;o central do globo, na altura do equador. E, como voc&ecirc; sabe, essa &eacute; a faixa mais c&aacute;lida do nosso mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/12/pangeia-12171328089061.jpg" alt="Pangeia" />Quebra-cabe&ccedil;a (Mental_Floss)
Com isso, o interior do continente seria quente e &aacute;rido e, consequentemente, a maior variedade de plantas e animais se concentraria mais pr&oacute;ximo do litoral. Al&eacute;m disso, haveria uma biodiversidade muito menor, uma vez que o isolamento geogr&aacute;fico &eacute; o principal &ldquo;motivador&rdquo; do desenvolvimento de novas esp&eacute;cies a partir das que j&aacute; existem.
Afinal, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/37663-4-ideias-cientificas-que-todo-mundo-deveria-conhecer.htm" target="_blank">evolu&ccedil;&atilde;o</a> acontece devido &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/42150-6-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-charles-darwin.htm" target="_blank">sele&ccedil;&atilde;o natural</a> e esse processo acontece quando as esp&eacute;cies s&atilde;o submetidas &agrave;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/42150-6-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-charles-darwin.htm" target="_blank">press&otilde;es do ambiente</a>. Veja, por exemplo, o caso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44649-proxima-parada-madagascar-encante-se-com-uma-das-maiores-ilhas-do-mundo.htm" target="_blank">Madagascar</a>, a enorme ilha que fica no litoral sudeste da &Aacute;frica &mdash; e que, juntamente com a &Iacute;ndia, fazia parte de Gondwana at&eacute; se separar h&aacute; cerca milh&otilde;es de anos. Nove de cada dez esp&eacute;cies de mam&iacute;feros e plantas que povoam a ilha s&atilde;o end&ecirc;micas de l&aacute;, o que significa que esse &eacute; o &uacute;nico lugar no mundo onde elas existem.
Caso o nosso planeta contasse com apenas um continente, as possibilidades de evolu&ccedil;&atilde;o seriam bem mais limitadas. Outro aspecto curioso &eacute; que, como o supercontinente seria mais quente e &aacute;rido, especialmente no interior, as esp&eacute;cies melhor adaptadas para viver nele seriam os r&eacute;pteis. Ent&atilde;o, quem sabe em um mundo assim eles n&atilde;o voltassem a <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/85241-como-seria-a-terra-se-os-dinossauros-ainda-existissem.htm" target="_blank">reinar sobre a Terra</a>, como fizeram os <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/87914-sera-que-os-humanos-e-os-dinossauros-poderiam-ter-coexistido.htm" target="_blank">dinossauros no passado</a> &mdash; que, por sinal, come&ccedil;aram a surgir no planeta antes de Pangeia se fragmentar.

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Como seria a Terra se o supercontinente Pangeia não tivesse se separado?

Imagem de O que aconteceria com uma pessoa que caísse dentro de um vulcão ativo? no megacurioso

Ela certamente morreria; mas como seu corpo se comportaria ao atingir a superfície de lava?

Imagine um sujeito que tenha se cansado deste mundo cruel e decidido p&ocirc;r um fim na pr&oacute;pria vida &mdash; se jogando no interior de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/74198-quentinho-11-fatos-curiosos-sobre-vulcoes.htm" target="_blank" title="Quentinho: 11 fatos curiosos sobre vulc&otilde;es">vulc&atilde;o</a>&nbsp;ativo! <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/37068-7-entre-as-piores-maneiras-de-morrer.htm" target="_blank">Dram&aacute;tico</a>, n&eacute;? Mas, digamos que um ser humano passasse por essa situa&ccedil;&atilde;o, o que aconteceria com seu corpo quando ele atingisse a lava? Segundo Natalie Wolchover, do site <a href="https://www.livescience.com/34031-person-fell-volcano.html" target="_blank">Live Science</a>, caso f&ocirc;ssemos testemunhas desse momento tr&aacute;gico, provavelmente n&atilde;o ver&iacute;amos o que alguns filmes de Hollywood j&aacute; mostraram nas telas, com pessoas mergulhando e desaparecendo lentamente em um mar incandescente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/17/17181753863209.jpg" />Cena de "Joe Contra o Vulc&atilde;o", filme de 1990 no qual o personagem tenta se jogar dentro de um vulc&atilde;o, mas n&atilde;o consegue!
<h2>Churrasco</h2>
Na verdade, tipicamente, a lava tem alta densidade, e isso impediria que o corpo de uma pessoa mergulhasse imediatamente nela, como acontece quando algu&eacute;m cai em uma piscina cheia de &aacute;gua. O indiv&iacute;duo atingiria a superf&iacute;cie e provavelmente permaneceria ali, mas n&atilde;o por muito tempo! Conforme explicamos em uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103311-quao-quente-e-a-lava-de-um-vulcao.htm" target="_blank">mat&eacute;ria anterior</a> aqui do Mega Curioso, a lava vulc&acirc;nica &eacute;, basicamente, uma massa de rocha fundida &mdash; e voc&ecirc; h&aacute; de concordar que &eacute; necess&aacute;rio muito, muito calor para que possamos derreter rochas, certo?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/17/17181855877210.jpg" />Massa de rochas derretidas
Pois a parte mais &ldquo;fresquinha&rdquo; da lava geralmente ronda os 300 &deg;C, que &eacute; o calor equivalente ao registrado no interior dos fornos de pizza, enquanto a temperatura mais alta que a lava pode alcan&ccedil;ar chega a bater os lancinantes 1,1 mil graus Celsius. Agora, imagine um corpinho humano aterrissando sobre uma superf&iacute;cie dessas! A pessoa provavelmente n&atilde;o afundaria de imediato, mas entraria em chamas rapidinho e seria completamente cremada &mdash; e, depois, engolida pela lava.
Mas existe um curioso v&iacute;deo &mdash; que voc&ecirc; pode ver a seguir &mdash; que revela outra possibilidade. Calma! Ele n&atilde;o mostra um corpo caindo no interior de um vulc&atilde;o; ent&atilde;o, se voc&ecirc; tiver uma veia meio macabra, n&atilde;o ser anime! Contudo, ele exibe o que acontece com uma sacola contendo 30 quilos de restos de comida e mat&eacute;ria org&acirc;nica quando ela atinge a superf&iacute;cie da lava. Confira:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/kq7DDk8eLs8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
S&oacute; a t&iacute;tulo de curiosidade, a cena acima foi gravada por um cientista alem&atilde;o chamado Richard Roscoe em 2002, enquanto ele realizava experimentos no vulc&atilde;o Erta Ale, situado na Eti&oacute;pia, e a sacola foi lan&ccedil;ada de uma altura de mais ou menos 80 metros.
De acordo com Roscoe, o teste mostrou que, no caso de um corpo humano, dependendo da altura da qual ele ca&iacute;sse dentro do vulc&atilde;o, ele poderia penetrar atrav&eacute;s da crosta superficial da lava e submergir no lago de rocha derretida &mdash; provavelmente por conta de perturba&ccedil;&otilde;es criadas na superf&iacute;cie pelo vapor produzido pela carne queimando. Tsssss...

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O que aconteceria com uma pessoa que caísse dentro de um vulcão ativo?

Imagem de Será que derrete? Identificaram quase 100 vulcões sob o gelo da Antártida no megacurioso

Descoberta torna o continente gelado uma das regiões com a maior concentração de vulcões do planeta

Voc&ecirc; h&aacute; de concordar que montanhas de gelo e rios de lava n&atilde;o combinam muito, certo? Pois se o <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global" target="_blank">aquecimento global</a> n&atilde;o representasse <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/103081-alerta-temos-tres-anos-antes-que-seja-tarde-demais-para-salvar-o-planeta.htm" target="_blank">risco suficiente</a> para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70239-proxima-parada-antartida-deslumbre-se-com-a-beleza-deste-paraiso-gelado.htm" target="_blank">Ant&aacute;rtida</a>, agora descobriram que existem quase 100 vulc&otilde;es &ldquo;escondidos&rdquo; no <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/103233-aconteceu-iceberg-do-tamanho-do-df-se-desprendeu-da-antartida-esta-semana.htm" target="_blank">continente gelado</a> dos quais ningu&eacute;m tinha conhecimento e, portanto, n&atilde;o se sabe quantos permanecem ou n&atilde;o ativos. Isso torna a &aacute;rea uma das regi&otilde;es mais vulc&acirc;nicas do planeta, sem falar que os cientistas que anunciaram a novidade acreditam que poderia haver muitos outros vulc&otilde;es ocultos sob o gelo.
<h2>Descoberta</h2>
De acordo com Peter Dockrill, do site <a href="http://www.sciencealert.com/scientists-have-discovered-almost-100-unknown-volcanoes-hidden-under-antarctica" target="_blank">Science Alert</a>, a descoberta foi realizada por pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45140-proxima-parada-escocia-conheca-melhor-o-pais-do-uisque.htm" target="_blank">Esc&oacute;cia</a>, durante levantamentos em uma &aacute;rea que se estende por 3,5 mil quil&ocirc;metros entre a plataforma de Ross e a Pen&iacute;nsula Ant&aacute;rtida, no oeste do continente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/16/16165145072360.jpg" />Universidade de Edimburgo (PDF do levantamento)
Mais precisamente, os cientistas conduziram o levantamento de forma remota, por meio de sinais de radar capazes de penetrar atrav&eacute;s das camadas geladas, e estavam busca de forma&ccedil;&otilde;es c&ocirc;nicas de rocha bas&aacute;ltica que criassem protuber&acirc;ncias no gelo. At&eacute; ent&atilde;o, monitoramentos anteriores haviam revelado a exist&ecirc;ncia de 47 vulc&otilde;es subglaciais na Ant&aacute;rtida &mdash; mas, desta vez, os pesquisadores acabaram identificando 91 novos picos vulc&acirc;nicos, elevando o total de vulc&otilde;es conhecidos no continente para 138.
Segundo os pesquisadores, os vulc&otilde;es descobertos contam com altitudes que variam dos 100 aos 3.850 metros, mas ainda n&atilde;o foi poss&iacute;vel determinar se algum (ou quantos) deles permanece ativo. No entanto, conforme explicaram, &eacute; extremamente importante que essa informa&ccedil;&atilde;o seja levantada o quanto antes, j&aacute; que, se essas forma&ccedil;&otilde;es entrarem em erup&ccedil;&atilde;o, &eacute; inevit&aacute;vel que ocorra o derretimento de gelo &mdash; e, dependendo da magnitude do evento, um potencial incremento no n&iacute;vel dos mares.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/16/16165205556361.jpg" />Ningu&eacute;m sabe dizer qual &eacute; o real impacto da descoberta ainda (Reuters/Mark Baker)
De qualquer forma, os pesquisadores acreditam que a atividade dos vulc&otilde;es pode estar relacionada com a quantidade de gelo acumulada sobre o pico bas&aacute;ltico &mdash; e &eacute; poss&iacute;vel que camadas menos espessas ofere&ccedil;am um risco maior de vulcanismo. Isso porque, de acordo com os cientistas, o maior &iacute;ndice de atividade vulc&acirc;nica no mundo vem sendo registrado em regi&otilde;es que perderam a cobertura glacial ap&oacute;s o final da &uacute;ltima era do gelo.
A teoria &eacute; que, sem as camadas de gelo sobre os vulc&otilde;es, ocorre uma maior libera&ccedil;&atilde;o de press&atilde;o na regi&atilde;o onde essas forma&ccedil;&otilde;es se encontram e, consequentemente, os vulc&otilde;es se tornam mais ativos. Mas, voltando ao caso dos que foram identificados na Ant&aacute;rtida, os pesquisadores ainda ter&atilde;o que fazer uma por&ccedil;&atilde;o de levantamentos e estudos para avaliar o real impacto da descoberta.

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Será que derrete? Identificaram quase 100 vulcões sob o gelo da Antártida

Imagem de Você sabe o que são os atóis e como, afinal, eles se formam? no megacurioso

Descubra o que leva à formação desses lugares paradisíacos

Voc&ecirc; certamente j&aacute; ouviu falar a respeito dos at&oacute;is, n&atilde;o &eacute; mesmo? Aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/41975-proxima-parada-brasil-5-costumes-para-la-de-estranhos-da-nossa-terra.htm" target="_blank">Brasil</a> mesmo n&oacute;s temos um, o deslumbrante Atol das Rocas &mdash; que fica no litoral do Rio Grande do Norte e cuja imagem voc&ecirc; pode ver abaixo &mdash;, e o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/101764-8-dos-lugares-mais-perigosos-do-mundo-para-visitar.htm" target="_blank">Bikini</a> que, como voc&ecirc; deve saber, serviu de palco para testes nucleares dos EUA entre as d&eacute;cadas de 40 e 50. Al&eacute;m desses, outros exemplos de at&oacute;is que existem pelo mundo s&atilde;o as <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/69676-proxima-parada-maldivas-venha-se-apaixonar-pelas-praias-paradisiacas.htm" target="_blank">Maldivas</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/50299-proxima-parada-seychelles-mergulhe-neste-verdadeiro-paraiso-na-terra.htm" target="_blank">Seychelles</a>, com paisagens de tirar o f&ocirc;lego.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13154346163249.jpg" />Atol das Rocas &ndash; lindo, voc&ecirc; n&atilde;o acha?
Mas, voc&ecirc; sabe o que s&atilde;o os at&oacute;is afinal, e como &eacute; que esses lugares espetaculares se formam? De acordo com a defini&ccedil;&atilde;o do <a href="https://houaiss.uol.com.br/pub/apps/www/v3-0/html/index.htm#1" target="_blank">Dicion&aacute;rio Houaiss</a> de l&iacute;ngua portuguesa, eles s&atilde;o, basicamente, &ldquo;recifes de forma el&iacute;ptica, com laguna central, que se formam distante da costa&rdquo; e, segundo o pessoal da <a href="https://www.nationalgeographic.org/encyclopedia/atoll/" target="_blank">National Geographic</a>, tamb&eacute;m pode acontecer de um atol contar com v&aacute;rias ilhotas. Nesse caso, os canais presentes entre elas servem de liga&ccedil;&atilde;o entre a laguna e o mar aberto.
<h2>Processo lento e fascinante</h2>
Apesar de a defini&ccedil;&atilde;o ser relativamente curta, o processo de forma&ccedil;&atilde;o de um atol &eacute; bastante lento e pode levar milh&otilde;es e milh&otilde;es de anos. Ele come&ccedil;a com a erup&ccedil;&atilde;o de vulc&otilde;es que se encontram no fundo do mar e que v&atilde;o criando um ac&uacute;mulo de lava no leito oce&acirc;nico. E, conforme mais erup&ccedil;&otilde;es v&atilde;o acontecendo, a quantidade de material expelido vai aumentando at&eacute; que, eventualmente, ela chega at&eacute; a superf&iacute;cie e forma uma ilha.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13154532834252.png" />Atol de Bikini
O legal &eacute; que as margens irregulares e acidentadas dessa rec&eacute;m-formada ilha oferecem a superf&iacute;cie ideal para o desenvolvimento de corais &mdash; que s&atilde;o organismos marinhos que possuem exoesqueletos calc&aacute;rios ou de mat&eacute;ria org&acirc;nica e que geralmente &ldquo;constroem&rdquo; recifes nos oceanos.
Com o passar do tempo, os corais v&atilde;o formando recifes ao redor de toda a ilha bem pertinho da superf&iacute;cie, mas, como as ilhas compostas por rochas vulc&acirc;nicas costumam ser superporosas e fr&aacute;geis, o oceano vai causando a sua eros&atilde;o &mdash; at&eacute; que apenas reste a &ldquo;redoma&rdquo; de recife e uma laguna em seu interior. Voc&ecirc; vai entender esse processo um pouco melhor com a imagem a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13154433303250.gif" width="640" height="268" />
O recife passa a formar uma barreira que protege a laguna da a&ccedil;&atilde;o do vento e das ondas do mar. No entanto, o processo de eros&atilde;o sofrido pela ilha faz com que a &aacute;gua da laguna passe a apresentar uma composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica diferente (mais &aacute;cida) da &aacute;gua do mar aberto e, enquanto os organismos que habitam na face externa continuam a formar um ecossistema saud&aacute;vel, os corais que se encontram na superf&iacute;cie interna da barreira sofrem com essa diferen&ccedil;a.
Com o tempo, os corais que ficam em contato com a laguna come&ccedil;am a se desintegrar, e os organismos que dependem deles para sobreviver acabam sendo afetados tamb&eacute;m. Depois, os exoesqueletos come&ccedil;am a se deteriorar &mdash; e essas transforma&ccedil;&otilde;es todas s&atilde;o a causa de as &aacute;guas das lagunas dos at&oacute;is terem bel&iacute;ssimos tons de verde azulado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13154646239253.jpg" />Atol de Nokuoro, situado na Micron&eacute;sia 
Al&eacute;m disso, os recifes n&atilde;o s&atilde;o imunes &agrave; a&ccedil;&atilde;o do oceano e, com o tempo, as ondas v&atilde;o rompendo essas estruturas at&eacute; que, eventualmente, elas sejam reduzidas a pequenos fragmentos e gr&atilde;ozinhos de areia. Ent&atilde;o, essas part&iacute;culas todas, juntamente com outro material trazido pelo mar e pelo vento, come&ccedil;am a se acumular sobre os recifes, formando ilhas e ilhotas com formato el&iacute;ptico ou de anel.
<h2>Para&iacute;sos fr&aacute;geis</h2>
Embora existam muitos e muitos at&oacute;is pequeninos, alguns s&atilde;o grandes o suficiente para serem habitados &mdash; como &eacute; o caso dos exemplos paradis&iacute;acos que mencionamos no in&iacute;cio da mat&eacute;ria. Contudo, a maioria consiste em ilhas menores situadas em lugares remotos do oceano e com pouca disponibilidade de recursos naturais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13154757473255.jpg" />Lind&iacute;ssimos e superfr&aacute;geis
Al&eacute;m disso, n&atilde;o podemos nos esquecer de que, como a qualidade do solo das ilhotas n&atilde;o costuma ser muito boa, o risco de que elas desapare&ccedil;am por conta da eros&atilde;o &eacute; constante. Infelizmente, existe ainda a quest&atilde;o da eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel dos mares &mdash; que est&aacute; fazendo com que muitos desses para&iacute;sos sumam sob &aacute;guas.
Tamb&eacute;m vale lembrar que, apesar de os at&oacute;is serem lindos e atra&iacute;rem muitos turistas, eles podem ser perigosos, uma vez que os recifes nem sempre s&atilde;o vis&iacute;veis &mdash; e incont&aacute;veis embarca&ccedil;&otilde;es j&aacute; naufragaram depois de se chocar contra eles. Ali&aacute;s, para os turistas que viajam o mundo em busca de lugares maravilhosos para mergulhar, esse &eacute; mais um atrativo dos at&oacute;is, j&aacute; que alguns deles s&atilde;o famosos &ldquo;cemit&eacute;rios&rdquo; de barcos e navios.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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thumb-image-2024-02-29T14:02:28.897Z

Você sabe o que são os atóis e como, afinal, eles se formam?

Imagem de Como é que os cientistas fizeram para calcular a idade da Terra? no megacurioso

Descubra como os avanços da Ciência permitiram que a idade do nosso planeta fosse estimada

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter lido por a&iacute; que os cientistas estimaram a idade do <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=terra" target="_blank">nosso planeta</a> em cerca de 4,5 bilh&otilde;es de anos, certo? Mas, voc&ecirc; j&aacute; se perguntou como eles chegaram a essa conclus&atilde;o, considerando que n&atilde;o havia ningu&eacute;m por aqui h&aacute; tanto tempo? Ali&aacute;s, como os pesquisadores sabem que a Terra n&atilde;o &eacute; bem mais jovem, somando, digamos alguns milh&otilde;es de anos &mdash; como j&aacute; foi proposto anteriormente?
<h2>Avan&ccedil;os</h2>
De acordo com Jeanna Bryner, do site <a href="http://www.livescience.com/32321-how-is-earths-age-calculated.html" target="_blank">Live Science</a>, a Ci&ecirc;ncia conseguiu datar a idade do nosso mundo gra&ccedil;as ao desenvolvimento da data&ccedil;&atilde;o radiom&eacute;trica. Mas, antes disso, baseados nas informa&ccedil;&otilde;es presentes na B&iacute;blia, muitos acreditavam que a Terra n&atilde;o podia ter mais do que poucos milhares de anos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30190443165386.jpg" />William Thomson, 1&ordm; Bar&atilde;o Kelvin &mdash; mais conhecido como Lorde Kelvin
A coisa come&ccedil;ou a mudar por volta do s&eacute;culo 19, quando o f&iacute;sico Lorde Kelvin &mdash; o cara que estabeleceu o zero absoluto como 0 K &mdash; calculou que o nosso planeta tinha 100 milh&otilde;es de anos. Ali&aacute;s, segundo Jeanna, de quebra, Kelvin aproveitou para alfinetar <a href="https://www.megacurioso.com.br/literatura/102182-estes-sao-os-20-livros-mais-populares-ja-lancados-ao-longo-da-historia.htm" target="_blank">Charles Darwin</a> e dizer que sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/37663-4-ideias-cientificas-que-todo-mundo-deveria-conhecer.htm" target="_blank">Teoria da Sele&ccedil;&atilde;o Natural e da Evolu&ccedil;&atilde;o das Esp&eacute;cies</a> devia estar errada, uma vez que o que o naturalista propunha n&atilde;o poderia ter ocorrido em t&atilde;o pouco tempo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30190808147389.jpg" />Marie Curie
No entanto, foi gra&ccedil;as &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/102101-4-genios-que-ganharam-o-premio-nobel-mais-de-uma-vez.htm" target="_blank">Marie Curie</a> e sua descoberta da radioatividade &mdash; fen&ocirc;meno no qual &aacute;tomos inst&aacute;veis perdem energia emitindo radia&ccedil;&atilde;o &mdash; que o mist&eacute;rio da idade do nosso planeta come&ccedil;ou a ser desvendando. O primeiro passo foi dado pelo f&iacute;sico Ernest Rutherford, que, em 1904, se deu conta de que a energia emitida pelos elementos radioativos podia ser usada para medir a idade absoluta de rochas e minerais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30191050956390.jpg" />Ernest Rutherford
Depois foi a vez de o ge&oacute;logo Arthur Holmes &mdash; enquanto ele ainda estava na faculdade &mdash; desenvolver uma t&eacute;cnica (a data&ccedil;&atilde;o por ur&acirc;nio-chumbo) para determinar a idade de rochas. Esse cara aplicou seu m&eacute;todo &agrave;s amostras mais antigas que ele tinha em seu laborat&oacute;rio e, por volta do ano de 1913, descobriu que elas tinham 1,6 bilh&atilde;o de anos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30192222674397.jpg" />Arthur Holmes
<h2>Atualiza&ccedil;&otilde;es</h2>
Ent&atilde;o, com o passar dos anos, mais exemplares foram sendo encontrados e datados &mdash; e a idade da Terra, revisada a cada novo estudo. Curiosamente, na d&eacute;cada de 20, a idade do nosso mundo j&aacute; havia sido estabelecida em 3 bilh&otilde;es de anos, enquanto a do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo" target="_blank">Universo</a> permanecia desatualizada, batendo apenas de 1,8 bilh&atilde;o de anos! S&oacute; que o nosso planeta n&atilde;o poderia ser <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102151-voce-sabe-como-o-sistema-solar-se-formou.htm" target="_blank">mais velho do que o cosmos</a>, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30191528528395.jpg" />Um dos fragmentos do asteroide
A idade do Universo s&oacute; foi revisada nos anos 50, quando os cientistas calcularam que ele tinha 13,7 bilh&otilde;es de anos. J&aacute; a melhor estimativa que temos at&eacute; hoje da idade da Terra foi obtida por meio da data&ccedil;&atilde;o dos meteoritos Canyon Diablo &mdash; que consistem em uma s&eacute;rie de fragmentos de um asteroide que caiu no nosso planeta h&aacute; cerca de 50 mil anos.
A colis&atilde;o dessa rocha espacial <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/100319-7-crateras-espetaculares-que-foram-formadas-pelo-impacto-de-meteoritos.htm" target="_blank">resultou na forma&ccedil;&atilde;o</a> da famosa <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/98071-5-meteoros-enxeridos-que-vieram-explodir-aqui-no-nosso-planeta.htm" target="_blank">Cratera de Barringer</a>, situada no deserto do Arizona, nos EUA, que conta com 170 metros de profundidade e 1,2 mil metros de largura. Pois, de acordo com Jeanna, a partir de pedacinhos do asteroide encontrados na cratera e dispersos em seus arredores, os cientistas calcularam as abund&acirc;ncias relativas de elementos que se formaram conforme o ur&acirc;nio foi se degradando ao longo de bilh&otilde;es de anos &mdash; e estabeleceram a idade da Terra em 4,56 bilh&otilde;es de anos.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Como os cientistas fizeram para calcular a idade da Terra?

Imagem de Geólogo experiente tenta provar que o Grand Canyon foi esculpido por Deus no megacurioso

Autoridades do parque nacional norte-americano, entretanto, não autorizaram a pesquisa, alegando que ela seria falaciosa e usada contra o pensamento evolucionista de forma tendenciosa

Um dos assuntos que mais d&aacute; treta aqui no Mega Curioso &eacute; a rivalidade entre evolucionistas e criacionistas &ndash; e a gente p&otilde;e lenha nessa fogueira de vez em quando. Mas fazer o qu&ecirc;? Existem furos e verdades em ambas as teorias, por isso &eacute; interessante mostrar quando algu&eacute;m tenta parecer de fato que est&aacute; correto. Esse &eacute; o caso de Andrew Snelling, um cientista criacionista que meteu um processo no Grand Canyon.
Para quem n&atilde;o sabe, essa atra&ccedil;&atilde;o tur&iacute;stica norte-americana possui 1,84 bilh&atilde;o de anos, de acordo com cientistas evolucionistas. Ou seja, esta &eacute; uma grande pedra no sapato dos que defendem que Deus criou todo o universo h&aacute; poucos milhares de anos. Como provar que eles est&atilde;o certos?
Snelling, que &eacute; ge&oacute;logo, acredita no criacionismo e explica que &eacute; dif&iacute;cil ser algu&eacute;m ligado &agrave;s ci&ecirc;ncias e &agrave; f&eacute; ao mesmo tempo. E n&atilde;o pensem que ele &eacute; amador, n&atilde;o: o cara tem doutorado em geologia pela Universidade de Sydney, na Austr&aacute;lia, e tenta provar com seus estudos que o Grand Canyon n&atilde;o &eacute; t&atilde;o antigo quanto juram os evolucionistas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/18/18172828201143.jpg" />Andrew Snelling analisa forma&ccedil;&otilde;es do Grand Canyon
S&oacute; que Snelling tem sofrido um forte boicote das autoridades respons&aacute;veis pelo parque. Segundo o ge&oacute;logo, ele &eacute; proibido de retirar rochas do local para poder analisar em laborat&oacute;rio. Por conta disso, ele resolveu processar os respons&aacute;veis pelo Grand Canyon, na tentativa de conseguir libera&ccedil;&atilde;o para sua pesquisa.
O lugar &eacute; um parque nacional altamente monitorado, mas que normalmente permite an&aacute;lises acad&ecirc;micas, desde que haja uma libera&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via das autoridades. Snelling pretendia retirar 60 amostras de l&aacute;, mas disse ter sido impedido. Segundo as autoridades, a nega&ccedil;&atilde;o se deve ao fato de que, apesar de ele ser um cientista, iria usar um m&eacute;todo de pesquisa falacioso em seu estudo.
Acontece que o ge&oacute;logo em nenhum momento disse que iria usar seus conhecimentos para confirmar a exist&ecirc;ncia de Deus, s&oacute; que sua reputa&ccedil;&atilde;o o persegue &ndash; ele &eacute; um dos membros mais fervorosos da organiza&ccedil;&atilde;o Answers in Genesis, uma ONG que j&aacute; considerou o Grand Canyon como uma das maiores obras do poder divino.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/18/18173137650149.jpg" />Grand Canyon: esculpido por Deus ou pela evolu&ccedil;&atilde;o?
Essa proibi&ccedil;&atilde;o divide a comunidade acad&ecirc;mica: muitos defendem que Snelling deve, sim, ter autoriza&ccedil;&atilde;o para a pesquisa, j&aacute; que ele &ldquo;jamais&rdquo; vai conseguir refutar tudo que se sabe sobre o Grand Canyon, principalmente em termos evolutivos. Outros, entretanto, garantem que dar aval para esse estudo seria uma forma de legitim&aacute;-lo, ou seja, de mostrar que o criacionismo pode ser verdadeiro.
Essa treta parece longe de ter um ponto final. E voc&ecirc;, caro leitor, o que pensa de tudo isso? Voc&ecirc; acha que o ge&oacute;logo conseguiria provar o poder de Deus com sua pesquisa cient&iacute;fica ou realmente dar credibilidade a isso seria um tiro no p&eacute;?
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
O Mega est&aacute; concorrendo ao Pr&ecirc;mio Influenciadores Digitais, e voc&ecirc; pode nos ajudar a sermos bicampe&otilde;es!&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/institucional/102321-extra-extra-o-mega-esta-concorrendo-ao-premio-influenciadores-digitais.htm" target="_blank" style="background-color: transparent;">Clique aqui</a>&nbsp;e descubra como. Aproveite para nos seguir no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/megacurioso/" target="_blank" style="background-color: transparent;">Instagram</a>&nbsp;e se inscreva em nosso&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/user/canalmegacurioso" target="_blank" style="background-color: transparent;">canal no YouTube.</a>

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Geólogo experiente tenta provar que o Grand Canyon foi esculpido por Deus

Imagem de Você já imaginou como seria o mundo sem os humanos? no megacurioso

Pesquisadores dinamarqueses acreditam que a Terria seria muito parecida com o Serengeti

Diz na B&iacute;blia, mais especificamente no livro de &ldquo;G&ecirc;nesis&rdquo;, que Deus criou o homem no sexto dia. E se Ele n&atilde;o tivesse cometido essa besteira ou se a evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies tivesse parado antes do Homo sapiens, como seria o nosso mundo hoje em dia?
A resposta parece um pouco complexa demais. Por&eacute;m, um grupo de pesquisadores dinamarqueses da <a href="http://www.au.dk/en/" target="_blank">Universidade de Aarhus</a>&nbsp;resolveu analisar como seria a Terra a partir da diversidade de grandes mam&iacute;feros (acima de 45 kg). O resultado pode ser visto no diagrama abaixo:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/31/31172115950231.jpg" />
Atrav&eacute;s da imagem acima, podemos ver que a maior diversidade de mam&iacute;feros de grande porte seria na Am&eacute;rica do Sul e na Am&eacute;rica do Norte. J&aacute; a Austr&aacute;lia possuiria poucas esp&eacute;cies de grandes mam&iacute;feros, sendo a maior parte delas concentrada nas regi&otilde;es litor&acirc;neas.&nbsp;
A Europa seria dominada por lobos, alces e ursos, mas teria espa&ccedil;o para rinocerontes e elefantes. A conclus&atilde;o dos cientistas &eacute; que, de maneira geral, a Terra seria muito parecida com o Serengeti &ndash; um ecossistema africano, encontrado no norte da Tanz&acirc;nia e no sudoeste do Qu&ecirc;nia, que concentra cerca de 70 esp&eacute;cies de grandes mam&iacute;feros e mais de 500 tipos de aves.
Para efeito comparativo, voc&ecirc; pode ver como &eacute; a diversidade de grandes mam&iacute;feros nos dias de hoje:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/31/31173203433008.jpg" />
A atual grande concentra&ccedil;&atilde;o de mam&iacute;feros na &Aacute;frica se deve mais &agrave; pouca a&ccedil;&atilde;o predat&oacute;ria do homem nessa regi&atilde;o do que pelo seu ecossistema, analisam os cientistas. Por isso, no gr&aacute;fico divulgado acima, a maior variedade de mam&iacute;feros seria em regi&otilde;es montanhosas, que ofereceria um ref&uacute;gio natural para esses animais.
*Publicado em 31/8/2015
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