Imagem de Mistério das cachoeiras de sangue da Antártida foi finalmente solucionado no megacurioso

Pesquisadores explicam processo que mantém a água fluindo nesse fascinante ambiente

Voc&ecirc; j&aacute; tinha ouvido falar a respeito das cachoeiras de sangue que existem na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70239-proxima-parada-antartida-deslumbre-se-com-a-beleza-deste-paraiso-gelado.htm" target="_blank">Ant&aacute;rtida</a>? N&oacute;s do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lugares-surpreendentes" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; falamos brevemente desse intrigante lugar por aqui &mdash; voc&ecirc; pode conferir a mat&eacute;ria completa <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/36088-conheca-4-das-paisagens-naturais-mais-bizarras-do-planeta.htm" target="_blank">atrav&eacute;s deste link</a> &mdash;, localizado na geleira de Taylor. Como voc&ecirc; viu na imagem acima, as cachoeiras se destacam bastante na paisagem branca e realmente d&atilde;o a impress&atilde;o de que rios de sangue est&atilde;o escorrendo pelo gelo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/27/27133114276341.jpg" />Glaciar Taylor
Segundo explicamos na mat&eacute;ria, devido &agrave; grande concentra&ccedil;&atilde;o de sal, a geleira n&atilde;o se encontra congelada junto &agrave; rocha sobre a qual ela fica, e os cientistas acreditavam que a intensa colora&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua era provocada pela oxida&ccedil;&atilde;o do ferro.
Mais precisamente, os pesquisadores descobriram que existe um bols&atilde;o de &aacute;gua salgada que foi bloqueado h&aacute; milh&otilde;es de anos por um glacial, e nesse lago subterr&acirc;neo se formou um raro ecossistema composto por bact&eacute;rias capazes de metabolizar o enxofre e os &iacute;ons de ferro da &aacute;gua, resultando na cor vermelha da cachoeira. No entanto, ningu&eacute;m sabia explicar ao certo o que mantinha a &aacute;gua fluindo &mdash; quando ela deveria congelar &mdash; nem o que vinha alimentando a cachoeira ao longo desse tempo todo.
<h2>Mist&eacute;rio solucionado</h2>
Agora, um time de pesquisadores da Universidade de Alaska Fairbanks e Colorado College diz ter solucionado o mist&eacute;rio. Os cientistas utilizaram um tipo de radar para detectar o que estava alimentando a cachoeira e descobriram que a &aacute;gua flui atrav&eacute;s de uma s&eacute;rie de canais profundos que existem no gelo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/27/27133155135343.jpg" />Mist&eacute;rio solucionado
Os cientistas descobriram tamb&eacute;m que esse sistema serve para for&ccedil;ar a &aacute;gua de cavernas subglaciais at&eacute; o exterior, e que o l&iacute;quido provavelmente vem de um enorme reservat&oacute;rio de &aacute;gua marinha que foi bloqueada do oceano e coberta pelo glaciar h&aacute; milh&otilde;es de anos. Os pesquisadores explicaram que o ferro e outros sedimentos v&atilde;o se infiltrando at&eacute; chegar ao reservat&oacute;rio, e apenas uma pequena quantidade da &aacute;gua acaba fluindo pela cachoeira.
Al&eacute;m disso, segundo os pesquisadores, a quantidade de sal presente na &aacute;gua ajuda a explicar a raz&atilde;o de ela n&atilde;o congelar naquele ambiente t&atilde;o... congelante. De acordo com suas estimativas, a temperatura m&eacute;dia do gelo &eacute; de &ndash; 17 graus Celsius, e o conte&uacute;do salino da &aacute;gua faz com que o ponto de congelamento passe a ser de cerca de &ndash; 7 &deg;C. Acontece que, &agrave; medida que a &aacute;gua congela, ela perde calor &mdash; e esse calor precisa ir para algum lugar.
Ent&atilde;o, como o sistema se encontra envolto por gelo, a energia perdida acaba sendo irradiada para o glaciar, aquecendo ligeiramente o ambiente e resultando na presen&ccedil;a de &aacute;gua na forma l&iacute;quida. Pois, segundo os cientistas, provavelmente esse &eacute; o processo que gera os 10 graus necess&aacute;rios para manter a &aacute;gua fluindo.
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Mistério das cachoeiras de sangue da Antártida foi finalmente solucionado

Imagem de Descubra 7 dos bares mais isolados do mundo no site Mega Curioso

Conheça alguns lugares que, por mais distante que estejam, não vão deixar de ter uma cerveja gelada esperando por você

Se voc&ecirc; gosta de frequentar os bares da vida, provavelmente sabe que o que importa n&atilde;o &eacute; o lugar, mas a companhia e aquele copo sempre cheio de cerveja. Ainda que essa seja a m&aacute;xima de todo e qualquer beberr&atilde;o de plant&atilde;o, algumas exce&ccedil;&otilde;es s&atilde;o muito v&aacute;lidas e foi pensando nisso que o site <a href="http://www.atlasobscura.com/articles/essential-guide-to-bars-at-the-end-of-the-world" target="_blank">Atlas Obscura</a> criou uma lista com bares em lugares distintos, diferentes, bizarros, long&iacute;nquos &mdash; tudo para que voc&ecirc; saiba que existem alguns cantinhos que fazem o ato de entornar um copo de cerveja ainda mais divertido. Vamos a eles:
<h2>1) Base de pesquisa na Ant&aacute;rtica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/956619965916519.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.atlasobscura.com/articles/essential-guide-to-bars-at-the-end-of-the-world" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/AtlasObscura</a><img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/956619965916541.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.atlasobscura.com/articles/essential-guide-to-bars-at-the-end-of-the-world" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/AtlasObscura</a>
Esse local j&aacute; pertenceu &agrave; Gr&atilde; Bretanha e serviu como base de pesquisa por muitos anos. Foi ali, inclusive, nos arredores do que hoje &eacute; um bar, que alguns cientistas descobriram que havia de fato um buraco na camada de oz&ocirc;nio.
Em 1996, o local foi comprado pela Ucr&acirc;nia e hoje &eacute; um pub que vende uma vodca feita ali mesmo, com gelo glacial. Essa dose pode ser paga de duas maneiras: com dinheiro (US$ 3) ou com roupas &iacute;ntimas das clientes mulheres. No segundo caso, os itens ficam em exposi&ccedil;&atilde;o no bar.
<h2>2) Adamantina, nas Ilhas Pic&aacute;rnia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/95661996591664.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.atlasobscura.com/articles/essential-guide-to-bars-at-the-end-of-the-world" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/AtlasObscura</a>
Se um dia voc&ecirc; for parar no meio do nada, d&ecirc; uma olhadinha para o lado e talvez voc&ecirc; encontre esse lugar. A ilha superpequena pertence &agrave; Inglaterra e voc&ecirc; s&oacute; pode chegar l&aacute; de avi&atilde;o. Ela &eacute; conhecida como o local mais isolado habitado no planeta &ndash; s&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, a regi&atilde;o mais pr&oacute;xima &eacute; o Taiti, que fica a pouco mais de 2 mil km de dist&acirc;ncia. Apenas 50 pessoas moram na regi&atilde;o e s&atilde;o elas, basicamente, as clientes do bar chamado Christian&rsquo;s Caf&eacute;.
<h2>3) Birdsville Hotel, Austr&aacute;lia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/956619965916636.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.atlasobscura.com/articles/essential-guide-to-bars-at-the-end-of-the-world" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/AtlasObscura</a>
Imagine-se em uma cidade praticamente vazia, superquente, com tempestades de areia e em uma regi&atilde;o des&eacute;rtica. Se voc&ecirc; estiver nesse lugar, que haja pelo menos um bar, certo? Cert&iacute;ssimo. Estamos falando do pequeno vilarejo de Birdsville, na Austr&aacute;lia, cujo hotel de mesmo nome conta com tr&ecirc;s bares para atender aos clientes.
Apesar do clima de faroeste, os bares do hotel s&atilde;o modernos e contam com tudo o que voc&ecirc; precisa para se divertir, sem perder, &eacute; claro, o clima de interior.
<h2>4) Albatroz Bar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/956619965916735.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.atlasobscura.com/articles/essential-guide-to-bars-at-the-end-of-the-world" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/AtlasObscura</a><img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/956619965916753.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.atlasobscura.com/articles/essential-guide-to-bars-at-the-end-of-the-world" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/AtlasObscura</a>
Existem 300 pessoas vivendo na capital da ilha de Trist&atilde;o da Cunha, no meio do oceano. Como se n&atilde;o bastasse, nessa ilha h&aacute; um vulc&atilde;o. &Eacute; meio l&oacute;gico, ent&atilde;o, que de vez em quando essas pessoas sintam a necessidade de um drinquezinho. &Eacute; para isso que o Albatroz Bar foi criado e agrada a todos os clientes com sua simplicidade.
<h2>5) Old Forge Pub</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/956619965916821.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.atlasobscura.com/articles/essential-guide-to-bars-at-the-end-of-the-world" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/AtlasObscura</a>
Esse &eacute; o &uacute;nico bar registrado no Livro dos Recordes como o mais isolado do mundo. Ele fica na Esc&oacute;cia e se tornou um pub tradicional em 1981, em um ambiente aconchegante, decorado com diversos instrumentos musicais e contando com uma boa variedade de cervejas locais, m&uacute;sicas e comidas tradicionais. Pelo jeito vale uma visitinha, n&atilde;o &eacute;?
<h2>6) Baob&aacute; de Sunland</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/956619965916845.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.atlasobscura.com/articles/essential-guide-to-bars-at-the-end-of-the-world" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/AtlasObscura</a>
Baob&aacute; &eacute; um tipo de &aacute;rvore e, na regi&atilde;o de Sunland, na &Aacute;frica do Sul, &eacute; tamb&eacute;m um bar &mdash; localizado dentro de uma &aacute;rvore devidamente decorada em estilo ingl&ecirc;s, com uma adega natural que mant&eacute;m as bebidas sempre geladas. O pub tem capacidade para at&eacute; 20 pessoas. Testes feitos com carbono, para detectar a idade de um material, apontaram que o Baob&aacute; tem mais de 6 mil anos e talvez seja o organismo mais velho do planeta.
<h2>7) Pub irland&ecirc;s no Nepal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/956619965916917.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.atlasobscura.com/articles/essential-guide-to-bars-at-the-end-of-the-world" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/AtlasObscura</a>
Considerado o bar mais alto do mundo, esse pub foi constru&iacute;do em homenagem aos aventureiros que escalam o Monte Everest. Ele &eacute; famoso por reunir pessoas de todos os cantos do mundo, que se agrupam para beber e contar suas hist&oacute;rias. Talvez venha da&iacute; o &ldquo;irland&ecirc;s&rdquo; do nome, j&aacute; que essa &eacute; uma grande caracter&iacute;stica do simp&aacute;tico povo da Irlanda.
*Publicado em 9/7/2013
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Descubra 7 dos bares mais isolados do mundo

Imagem de A ciência não seria a mesma sem a genialidade destas 11 mulheres no megacurioso

No Dia Internacional da Mulher, vamos relembrar algumas das mais importantes para a história da compreensão humana sobre si mesma e sobre o mundo

<h2>1. Florence Bascom</h2>
Feito: ajudou a compreender como as montanhas se formam.
Florence Bascom (1862-1945) desenvolveu o amor pela geologia ao embarcar em uma viagem com seu pai e um amigo ge&oacute;logo dele. Ela acabou trabalhando na &aacute;rea, se especializando na geografia do planalto Piedmont, nos EUA. Em 1906, ela foi eleita um dos 100 melhores ge&oacute;logos do pa&iacute;s, ironicamente pela revista American MEN of Science.
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<h2>2. Cecilia Payne-Gaposchkin</h2>
Feito: descobriu do que o Sol &eacute; constitu&iacute;do.
Cecilia Payne-Gaposchkin (1900-1979) ingressou na faculdade de Bot&acirc;nica, no Reino Unido, mas mudou de &aacute;rea ao assistir a uma palestra do f&iacute;sico Arthur Eddington, que viria a ser o seu mentor. Ela se mudou para os Estados Unidos, onde estudou em Harvard. Foi l&aacute; que ela escreveu o trabalho considerado a mais brilhante tese de doutorado j&aacute; feita na &aacute;rea de astronomia.
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<h2>3. Rita Levi-Montalcini</h2>
Feito: grandes avan&ccedil;os na compreens&atilde;o do sistema nervoso.
A italiana Rita Levi-Montalcini (1909-2012) foi a primeira pessoa a ganhar um pr&ecirc;mio Nobel a ultrapassar a marca dos 100 anos de idade. Ela iniciou os estudos em Medicina depois de convencer o seu pai, mas teve que abandonar a faculdade por conta da persegui&ccedil;&atilde;o nazista contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Depois do conflito, ela se mudou para os EUA, onde continuou seus estudos e descobriu o fator de crescimento neural, que orienta o desenvolvimento do sistema nervoso.
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<h2>4. Chien-Shiung Wu</h2>
Feito: ajudou a descobrir como enriquecer o ur&acirc;nio.
Chien-Shiung Wu (1912-1997) nasceu e se formou na China, mudando-se para os Estados Unidos para cursar seu doutorado. Nessa &eacute;poca, ela foi recrutada pelo Projeto Manhattan, ajudando a equipe a descobrir como enriquecer o ur&acirc;nio para carregar as bombas at&ocirc;micas. O pr&ecirc;mio Nobel a ignorou, preferindo honorar os dois homens que lan&ccedil;aram o conceito, e n&atilde;o ela, que o testou na pr&aacute;tica.
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<h2>5. Katherine Johnson</h2>
Feito: calculou a rota de voo da Apollo 11 at&eacute; a Lua.
Nascida em 1918, Katherine Johnson ingressou na NASA para ajudar na corrida espacial. Ela fez os c&aacute;lculos que colocaram a miss&atilde;o Mercury na &oacute;rbita da Terra e os que levaram a Apollo 11 &agrave; Lua. Ela tamb&eacute;m ajudou a escrever o primeiro livro sobre o espa&ccedil;o. Sua hist&oacute;ria foi contada recentemente no filme &ldquo;Estrelas Al&eacute;m do Tempo&rdquo;.
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<h2>6. Rosalyn Yalow</h2>
Feito: desenvolveu uma t&eacute;cnica que testa diabetes e defeitos cong&ecirc;nitos.
Rosalyn Yalow (1921-2011) viveu quase toda a sua vida em Nova York, onde ajudou a desenvolver a t&eacute;cnica da radioimunoensaio, que &eacute; capaz de analisar os horm&ocirc;nios a fim de diferenciar o diabetes em tipo 1 ou tipo 2. Com ela, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel determinar malforma&ccedil;&otilde;es cong&ecirc;nitas de fetos e pureza do sangue.
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<h2>7. Esther Lederberg</h2>
Feito: descobriu que as bact&eacute;rias fazem muta&ccedil;&otilde;es aleatoriamente.
Esther Lederberg (1922-2006) se especializou em bact&eacute;rias e v&iacute;rus, ajudando a desenvolver a t&eacute;cnica chamada de r&eacute;plica de placas, que torna mais f&aacute;cil o estudo de col&ocirc;nias bacterianas &ndash; seu marido ganhou um pr&ecirc;mio Nobel por isso. A partir de ent&atilde;o, ela p&ocirc;de confirmar que as bact&eacute;rias podem sofrer muta&ccedil;&otilde;es aleatoriamente, criando resist&ecirc;ncias a determinados antibi&oacute;ticos antes mesmo de serem expostas a eles.&nbsp;A cientista tamb&eacute;m descobriu o v&iacute;rus chamado de fago lambda, que fica sob uma c&eacute;lula at&eacute; ela morrer. Isso abriu caminhos para estudos de v&iacute;rus tumorais e do herpes, por exemplo.
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<h2>8. Annie Easley</h2>
Feito: ajudou a escrever o c&oacute;digo de sistema do foguete Centaur.
Annie Easley (1933-2011) queria ser enfermeira, mas acabou ingressando na NASA quando leu um artigo sobre duas irm&atilde;s que trabalhavam como &ldquo;computadores humanos&rdquo;. Annie se formou em Matem&aacute;tica e em Programa&ccedil;&atilde;o, trabalhando no c&oacute;digo de lan&ccedil;amento dos foguetes Centaur. Ela tamb&eacute;m foi professora de crian&ccedil;as de periferia e trabalhou em quest&otilde;es sobre consumo e produ&ccedil;&atilde;o de energia.
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<h2>9. Patricia Bath</h2>
Feito: criou um dispositivo que remove a catarata.
Nascida em 1942, Patricia Bath foi respons&aacute;vel por sanar a vis&atilde;o emba&ccedil;ada de milh&otilde;es de pessoas ao desenvolver um dispositivo que cura a catarata. Al&eacute;m disso, ela criou o campo da oftalmologia comunit&aacute;ria, que incentiva diretrizes p&uacute;blicas para reduzir a perda de vis&atilde;o evit&aacute;vel, principalmente por pessoas de baixa renda.
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<h2>10. May-Britt Moser</h2>
Feito: descobriu como nosso c&eacute;rebro cria mapas mentais.
Nascida em 1963, May-Britt Moser ajudou a descobrir as c&eacute;lulas de grade, que s&atilde;o as respons&aacute;veis por criar mapas mentais de onde n&oacute;s passamos &ndash; esse estudo lhe deu o pr&ecirc;mio Nobel em 2014. May atua como psic&oacute;loga na Noruega e fez suas descobertas atrav&eacute;s da an&aacute;lise dos c&eacute;rebros de ratos logo ap&oacute;s eles completarem labirintos. A cientista tamb&eacute;m analisou como o c&eacute;rebro &eacute; capaz de filtrar informa&ccedil;&otilde;es desnecess&aacute;rias e se focar em quest&otilde;es espec&iacute;ficas.
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<h2>11. Fran&ccedil;oise Barr&eacute;-Sinoussi</h2>
Feito: ajudou a determinar a causa da AIDS.
Nascida em 1947, na Fran&ccedil;a, a cientista ajudou a descobrir o v&iacute;rus da HIV e a determinar que ele &eacute; o causador da AIDS. A virologista estudava v&aacute;rios tipos de retrov&iacute;rus quando foi convidada a participar de uma equipe que pretendia determinar se a s&iacute;ndrome que assustou o mundo nos anos 80 era causada por algum deles. Ele tamb&eacute;m estudou como o sistema imunol&oacute;gico reage ao HIV, em uma tentativa de encontrar a cura da AIDS &ndash; apesar de ter se aposentado antes de conseguir isso, ela ainda luta pelo fim do estigma dessa doen&ccedil;a.
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thumb-image-2024-02-29T14:02:19.397Z

A Ciência não seria a mesma sem a genialidade destas 11 mulheres

Imagem de Descobriram um continente que afundou sob o Índico há 200 milhões de anos no megacurioso

Minimassa continental foi encontrada por geólogos debaixo das Ilhas Maurício, no litoral africano

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar a respeito do supercontinente <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128676-columbia-rodinia-e-pangeia-a-historia-dos-supercontinentes-da-terra.htm" target="_blank">Gondwana</a>? Basicamente, ele consistia em uma imensa massa continental que, h&aacute; cerca de 200 milh&otilde;es de anos, come&ccedil;ou a se fragmentar dando origem &agrave; &Aacute;frica, &Iacute;ndia, <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45378-proxima-parada-australia-um-selvagem-e-fascinante-pais-cheio-de-belezas.htm" target="_blank">Austr&aacute;lia</a>, Am&eacute;rica do Sul e <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70239-proxima-parada-antartida-deslumbre-se-com-a-beleza-deste-paraiso-gelado.htm" target="_blank">Ant&aacute;rtida</a>. No entanto, de acordo com Jason Daley, do portal <a href="http://www.smithsonianmag.com/smart-news/ancient-minerals-suggests-lost-micro-contienent-indian-ocean-180962002/" target="_blank">Smithsonian.com</a>, parece que outro continente tamb&eacute;m foi formado durante essa dram&aacute;tica separa&ccedil;&atilde;o &mdash; mas acabou indo parar no fundo do &Iacute;ndico.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/03/03171725307345.gif" width="640" height="427" />Fragmenta&ccedil;&atilde;o do supercontinente Gondwana
Segundo Jason, a descoberta aconteceu enquanto ge&oacute;logos da Universidade de Witwatersrand, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/67249-proxima-parada-africa-do-sul-viaje-por-esse-lindo-pais-cheio-de-historia.htm" target="_blank">&Aacute;frica do Sul</a>, realizavam um estudo nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/63188-proxima-parada-mauricio-conheca-este-verdadeiro-pedacinho-do-paraiso.htm" target="_blank">Ilhas Maur&iacute;cio</a> &mdash; pa&iacute;s insular localizado no sul do oceano &Iacute;ndico, a leste de <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44649-proxima-parada-madagascar-encante-se-com-uma-das-maiores-ilhas-do-mundo.htm" target="_blank">Madagascar</a> &mdash; e &ldquo;trope&ccedil;aram&rdquo; com minerais de 3 bilh&otilde;es de anos na superf&iacute;cie da ilha. A idades dos minerais, chamados zirc&atilde;o, surpreendeu os cientistas, j&aacute; que Maur&iacute;cio mesmo n&atilde;o passa dos 9 milh&otilde;es de anos.
<h2>Continente perdido</h2>
Os ge&oacute;logos encontraram os minerais enquanto estudavam rochas depositadas na superf&iacute;cie da ilha durante um antigo per&iacute;odo de vulcanismo. Na verdade, os cientistas estavam mesmo de olho nos zirc&otilde;es, j&aacute; que eles s&atilde;o capazes de sobreviver &agrave; passagem do tempo por bilh&otilde;es e bilh&otilde;es de anos e, portanto, podem ajudar na data&ccedil;&atilde;o das rochas com precis&atilde;o. O que os pesquisadores n&atilde;o esperavam era encontrar minerais t&atilde;o antigos em uma ilha t&atilde;o jovem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/03/03171450605342.jpg" />Um dos zirc&otilde;es de 3 bilh&otilde;es de anos encontrados em Maur&iacute;cio
Conforme explicou Jason, os ge&oacute;logos acreditam que Maur&iacute;cio se formou sobre um antigo fragmento que fazia parte de Gondwana &mdash; um minicontinente conhecido como &ldquo;Mauritia&rdquo; que possivelmente tinha um quarto do tamanho de Madagascar. No entanto, quando a placa &iacute;ndica e o bloco de Madagascar come&ccedil;aram a se separar, Mauritia acabou de desintegrando e se espalhando pelo oceano &Iacute;ndico.
Ent&atilde;o, a atividade vulc&acirc;nica da regi&atilde;o acabou soterrando esses fragmentos do minicontinente sob uma espessa camada de lava, e os zirc&otilde;es que os ge&oacute;logos encontraram s&atilde;o remanescentes dessa antiga crosta que foram trazidos de volta at&eacute; a superf&iacute;cie da ilha pelo vulcanismo do local ao longo dos anos.
<h2>As buscas continuam</h2>
Na verdade, de acordo com Bryan Nelson, do portal <a href="http://www.mnn.com/earth-matters/wilderness-resources/stories/lost-continent-discovered-under-african-island-mauritius" target="_blank">Mother Nature Network</a>, em 2013, um estudo tamb&eacute;m identificou zirc&otilde;es nas praias de Maur&iacute;cio, mas a pesquisa acabou sendo desconsiderada porque, na ocasi&atilde;o, foi levantada a possibilidade de que os minerais tivessem sido levados at&eacute; l&aacute; pelo vento ou, ainda, por turistas visitando a ilha.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/03/03171532886343.jpg" />Um dos ge&oacute;logos do time
J&aacute; no estudo atual, os cientistas tomaram todos os cuidados para evitar a contamina&ccedil;&atilde;o com outros minerais e conclu&iacute;ram que os zirc&otilde;es s&oacute; poderiam ter se originado mesmo a partir de uma erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica.
O mais interessante &eacute; que esse pode n&atilde;o ser o &uacute;nico continente &ldquo;perdido&rdquo; que existe na Terra. Isso porque, em 2011, cientistas encontraram evid&ecirc;ncias de um microcontinente que existiu no litoral da <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45140-proxima-parada-escocia-conheca-melhor-o-pais-do-uisque.htm" target="_blank">Esc&oacute;cia</a> durante cerca de 1 milh&atilde;o de anos. Ademais, em 2015, pesquisadores da Universidade de Oslo, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42631-proxima-parada-noruega-veja-curiosidades-do-pais-de-origem-dos-vikings.htm" target="_blank">Noruega</a>, encontraram ind&iacute;cios que sugerem que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45056-proxima-parada-islandia-veja-as-paisagens-incriveis-dessa-ilha-nordica.htm" target="_blank">Isl&acirc;ndia</a> tamb&eacute;m pode ter se formado sobre um antigo fragmento que um dia fez parte da Groenl&acirc;ndia. &nbsp;

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Descobriram um continente que afundou sob o Índico há 200 milhões de anos

Imagem de 20 lugares com imagens simplesmente inacreditáveis no site Mega Curioso

Conheça algumas das paisagens naturais mais espetaculares da Terra em imagens de fazer o queixo cair.

H&aacute; quem diga que a beleza depende muito do olhar. Pois nada melhor do que conhecer algumas das regi&otilde;es e paisagens mais belas do nosso planeta atrav&eacute;s de perspectivas e &acirc;ngulos privilegiados que certamente v&atilde;o fazer voc&ecirc; perder a respira&ccedil;&atilde;o.
A cole&ccedil;&atilde;o de 20 imagens de lugares inacredit&aacute;veis, pelo seu encanto e deslumbramento, revela tamb&eacute;m locais pouco conhecidos, mas que fascinam pelas imagens que produzem e pelas peculiaridades de suas composi&ccedil;&otilde;es.
<h2>1. Campos de tulipas, Holanda</h2>
A Holanda &eacute; famosa por seus campos de cultivo de tulipas que florescem todos os anos na primavera e produzem um espet&aacute;culo de cores. A melhor &eacute;poca para apreciar a beleza dessas flores &eacute; entre mar&ccedil;o e maio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/1556746769134613.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.zupi.com.br/fotos-aereas-dos-campos-de-tulipa-na-holanda/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: bruxelles5</a>O parque Keukenhof, localizado no sul da Holanda e conhecido como o maior jardim do mundo, abre somente nesse per&iacute;odo e &eacute; um excelente local para ver as cores das tulipas e de outras esp&eacute;cies de flores.
<h2>2. T&uacute;nel do Amor, Ucr&acirc;nia</h2>
Localizado a 350 quil&ocirc;metros de Kiev, capital da Ucr&acirc;nia, na pequena cidade de Klevan, o &ldquo;T&uacute;nel do Amor&rdquo; &eacute; um trecho de 3 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o de uma linha ferrovi&aacute;ria desativada que foi tomada pela vegeta&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/1556746769134713.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://500px.com/photo/1734221" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: Oleg Gordienko</a>O lugar &eacute; considerado muito rom&acirc;ntico por casais que o descrevem como um cen&aacute;rio t&iacute;pico de conto de fadas. Ironicamente, o trecho foi o local de um violento ataque de tropas alem&atilde;s contra um trem russo durante a Segunda Guerra Mundial.
<h2>3. Salar de Uyuni, Bol&iacute;via</h2>
O maior deserto de sal do mundo est&aacute; localizado no sudoeste da Bol&iacute;via. O Salar de Uyuni tem uma superf&iacute;cie de 12.000 km&sup2; e estima-se que contenha 10 bilh&otilde;es de toneladas de sal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/1556746769134756.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.dadi360.com/news/posts/list/197812.page" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: dadi360</a>
Al&eacute;m da atividade de extra&ccedil;&atilde;o de sal, o local &eacute; um dos principais destinos dos turistas na Bol&iacute;via. Anualmente, cerca de 60 mil turistas visitam o deserto e a ilha do Pescado, um monte elevado de terra cercado pela superf&iacute;cie de sal do Salar de Uyuni.
<h2>4. Hitachi Seaside Park, Jap&atilde;o</h2>
Localizado na cidade de Hitachinaka, na costa leste do Jap&atilde;o, o parque de flores Hitachi Seaside Park abriga v&aacute;rias esp&eacute;cies que produzem paisagens diferentes a cada esta&ccedil;&atilde;o do ano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/1556746769134839.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/nipomen2/6229295082/sizes/o/in/photostream/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: nipomen2</a>
As nemophilas azuis florescem na primavera e produzem belos tapetes de cor azulada em uma grande extens&atilde;o do parque. Ainda mais deslumbrante &eacute; a kochia, uma esp&eacute;cie de arbusto que muda de cor ao longo do ano e fica com um incr&iacute;vel tom de vermelho durante o outono.
<h2>5. Caverna de gelo em Mendenhall, Alasca (EUA)</h2>
Localizada no Vale de Mendenhall, a 19 km do centro de Juneau, na regi&atilde;o sudeste do Alasca, nos Estados Unidos, a geleira de Mendenhall abriga uma enorme caverna de gelo que recebe milhares de visitantes anualmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/1556746769134950.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://jp-lugaresfantasticos.blogspot.com.br/2012/11/caverna-de-gelo-do-glaciar-mendenhall.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Lugares Fant&aacute;sticos</a>As paredes feitas de gelo da caverna, ao receber a luz solar do exterior, produzem uma incr&iacute;vel e reluzente cor azul no seu interior. O local &eacute; bastante frequentando por turistas de embarca&ccedil;&otilde;es e cruzeiros. Cerca de 500 mil turistas passam pela geleira de Mendenhall a cada ano.
<h2>6. Floresta de Bambu, Jap&atilde;o</h2>
Uma pequena floresta feita de bambu perto da ciade de Kyoto, no Jap&atilde;o, oferece um passeio agrad&aacute;vel junto &agrave; natureza e em cen&aacute;rio de beleza tipicamente japon&ecirc;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/155674676913518.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://comunidademib.blogspot.com.br/2012/05/floresta-de-bambu-no-japao-sagano.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mentes Imundas e Belas</a>
A Sagano Bamboo Forest tem uma &aacute;rea de aproximadamente 16 km&sup2; e produz sons e imagens incr&iacute;veis pela movimenta&ccedil;&atilde;o dos bambus ao vento e com o contraste de luz e sombras pelas entradas da floresta.
<h2>7. T&uacute;nel Cherry Blossom, Alemanha</h2>
Localizado na cidade de Bonn, na Alemanha, a rua das flores produz um inigual&aacute;vel t&uacute;nel de cerejeiras em flor durante a primavera.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/155674676913520.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://500px.com/madewithbeefstock" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: Marcel Bednarz</a>
A rua est&aacute; em uma regi&atilde;o tranquila e pouco movimentada da cidade e por tr&ecirc;s semanas no ano fica completamente colorida com as cerejeiras floridas.
<h2>8. Praia Vermelha, China</h2>
Devido a um processo natural das algas marinhas costeiras na prov&iacute;ncia chinesa de Liaoning, no nordeste do pa&iacute;s, o fen&ocirc;meno conhecido como Praia Vermelha produz uma colora&ccedil;&atilde;o avermelhada nas &aacute;guas do Mar Amarelo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/1556746769135240.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/mijia/2015001065/sizes/l/in/photostream/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: MJiA</a>Essa esp&eacute;cie de alga come&ccedil;a a crescer na primavera e se mant&eacute;m verde durante todo o ver&atilde;o. Quando chega o outono, essas algas come&ccedil;am a morrer e transformam toda a paisagem. Considerada &aacute;rea de preserva&ccedil;&atilde;o, a maior parte da praia vermelha &eacute; fechada ao p&uacute;blico, que pode apreciar apenas uma pequena &aacute;rea aberta &agrave; visita&ccedil;&atilde;o.
<h2>9. T&uacute;nel de glic&iacute;nias no jardim de Kawachi Fuji, Jap&atilde;o</h2>
Localizado na cidade de Kitakyushu, no Jap&atilde;o, o jardim de Kawachi Fuji abriga cerca de 150 p&eacute;s de glic&iacute;nias chinesas (Wisteria sp.), tamb&eacute;m conhecida como flor-da-ternura, em 20 diferentes esp&eacute;cies.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/1556746769135318.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://mindphoto.blog.fc2.com/blog-entry-31.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: mindphoto.blog.fc2.com</a>O jardim apresenta um t&uacute;nel com glic&iacute;nias suspensas atrav&eacute;s do qual os visitantes podem caminhar em um passeio de incr&iacute;vel colora&ccedil;&atilde;o e perfume.
<h2>10. Floresta Negra, Alemanha</h2>
Localizada em uma cordilheira arborizada, no estado de Baden-W&uuml;rttemberg ao longo do rio Reno, no Sudoeste da Alemanha, a Floresta Negra ocupa uma &aacute;rea de 200 km de norte a sul e 80 km de leste a oeste.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/1556746769135359.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.lecturas.org/fondo-de-pantalla-wallpaper/52406.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/lecturas.org</a>Local de inspira&ccedil;&atilde;o de muitos contos dos irm&atilde;os Grimm, a Floresta Negra &eacute; t&atilde;o densa que a luz do sol raramente passa entre as copas das &aacute;rvores, criando um cen&aacute;rio ideal para f&aacute;bulas de personagens como lobisomens, bruxas e gnomos.
<h2>11. Caverna Son Doong, Vietn&atilde;</h2>
Considerada a maior caverna do mundo, a Son Doong est&aacute; localizada no Vietn&atilde; perto da fronteira do Laos. O conjunto natural n&atilde;o foi explorado completamente at&eacute; hoje e os desbravadores continuam procurando o seu fim.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/1556746769135455.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.baixaki.com.br/Reprodu&ccedil;&atilde;o/AutoPlanet" target="_blank"> Reprodu&ccedil;&atilde;o/AutoPlanet</a>
Duas enormes cavidades da caverna fazem parte do Parque Nacional de Phong Nha-K&#7867; B&agrave;ng, declarado patrim&ocirc;nio da humanidade pela Unesco em 2003. Uma delas tem 200 metros de altura e 150 metros de largura, e a outra possui 150 metros de altura e 130 metros de largura.
<h2>12. Monte Tianzi, China</h2>
Localizado a oeste na prov&iacute;ncia de Hunan, na China, o Monte Tianzi fica 1.262 metros acima do n&iacute;vel do mar. Visitantes podem utilizar o telef&eacute;rico para ver o conjunto de picos a at&eacute; 2 mil metros de altura.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/1556746769135556.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/ubik_pacific/6798186133/sizes/o/in/set-72157607824844586/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: Richard Janecki</a>
As montanhas do Zhangjiajie National Forest Park lembram muito as imagens das ilhas flutuantes vistas no filme &ldquo;Avatar&rdquo;, tanto que um dos pilares do parque em Hunan foi rebatizado para &ldquo;Avatar Hallelujah Mountain&rdquo;.
<h2>13. Antelope Canyon, EUA</h2>
Localizado nas terras da na&ccedil;&atilde;o navaja do norte do estado do Arizona, nos Estados Unidos, o Antelope &eacute; o c&acirc;nion estreito mais visitado do sudoeste americano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/1556746769135638.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.twip.org/image-north-america-usa-arizona-page-antelope-canyon-sun-beam-en-18846-27132" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: CSMphotography</a>
Sua forma&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica &eacute; resultado da passagem de correntes de &aacute;gua ao longo de milhares de anos. Por ter riscos de inunda&ccedil;&otilde;es instant&acirc;neas, as visita&ccedil;&otilde;es s&oacute; podem ser feitas com o acompanhamento de um guia.
<h2>14. Campos rosados de Takinoue, Jap&atilde;o</h2>
Na cidade de Takinoue, no Jap&atilde;o, o festival Shibazakura celebra os campos e colinas rosados pelas flores da esp&eacute;cie Phlox subulata.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/1556746769135724.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.baixaki.com.br/kimi-tourguide.blogspot.com.es/2011/05/shibazakura-moss-pink-flowers-in-full.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: kimi-tourguide.blogspot.com</a>
O parque da cidade fica coberto de flores e encanta os visitantes, que podem passear pelas trilhas entre as plantas. As flores abrem ao mesmo tempo, no m&ecirc;s de maio, produzindo uma paisagem de incr&iacute;vel tonalidade.
<h2>15. Lago Hillier, Austr&aacute;lia</h2>
O Lago Hillier est&aacute; localizado em Middle Island, a maior ilha do arquip&eacute;lago de Recherche, na Austr&aacute;lia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/1556746769135846.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://500px.com/photo/21004963" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons:Ockert Le Roux</a>
A peculiaridade do lago &eacute; que sua &aacute;gua &eacute; permanentemente cor-de-rosa, mesmo se voc&ecirc; retirar um pouco da &aacute;gua em um recipiente. O Hillier tem cerca de 600 metros de comprimento, e uma pequena faixa de areia e vegeta&ccedil;&atilde;o separa o lago do Oceano Atl&acirc;ntico.
<h2>16. Campos de lavanda, Fran&ccedil;a e Reino Unido</h2>
Os campos de lavanda localizados na Fran&ccedil;a e no Reino Unido produzem uma das mais belas paisagens naturais do mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/155674676914041.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://1x.com/photo/41494/portfolio/83051" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: Antony Spencer </a>Na Fran&ccedil;a, os roteiros de Proven&ccedil;a, ao sul do pa&iacute;s, incluem passeios pelas planta&ccedil;&otilde;es de lavanda. Al&eacute;m da beleza, a planta produz um perfume fresco e agrad&aacute;vel. A &eacute;poca recomendada para visitar os campos nesses pa&iacute;ses &eacute; entre junho e julho, quando as plantas florescem.
<h2>17. Monte Roraima, Am&eacute;rica do Sul</h2>
Localizado na tr&iacute;plice fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana, o Monte Roraima &eacute; a montanha mais alta da Serra de Pacara&iacute;ma, a 2.810 metros de altitude.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/155674676914117.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/natgeo-/6124449390/in/photostream" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: Uwe George</a>O monte se apresenta como um plat&ocirc; (em formato de mesa), forma&ccedil;&atilde;o caracter&iacute;stica do Planalto das Guianas. O Parque Nacional do Monte Roraima foi criado por Jos&eacute; Sarney em 1989. Do lado venezuelano, o Parque Nacional Canaima, com aproximadamente 4 milh&otilde;es de hectares, &eacute; considerado o maior Parque Nacional da Am&eacute;rica Latina.
<h2>18. Flora&ccedil;&atilde;o da colza, China</h2>
Todos os anos, em meados do m&ecirc;s de mar&ccedil;o, a cidade de Huangshan, no leste da China, apresenta um espet&aacute;culo visual pela flora&ccedil;&atilde;o da colza.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/155674676914145.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/rachelyin/5757671299/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: + Lanzi</a>
A colza ou couve-nabi&ccedil;a (Brassica napus) &eacute; uma planta de cujas sementes se extrai o azeite de colza, utilizado tamb&eacute;m na produ&ccedil;&atilde;o de biodiesel, al&eacute;m de ser utilizado tamb&eacute;m como forragem para o gado.
<h2>19. Parque Geol&oacute;gico de Zhangye Danxia, China</h2>
As montanhas naturalmente coloridas da prov&iacute;ncia de Gansu, no norte da China, produzem um inacredit&aacute;vel cen&aacute;rio, resultado de milh&otilde;es de anos de composi&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/155674676914532.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://unbelievableinfo.blogspot.it/2013/01/zhangye-danxia-land-formation.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: unbelievableinfo.blogspot.it</a>
O processo natural consiste no dep&oacute;sito sucessivo de diferentes materiais de sedimentos e minerais durante a forma&ccedil;&atilde;o das rochas. O local est&aacute; atraindo cada vez mais turistas que querem ver de perto esta deslumbrante paisagem.
<h2>20. Lago Retba, Senegal</h2>
O Lago Retba, situado a nordeste do Senegal, &eacute; popularmente conhecido como Lago Rosa devido &agrave; colora&ccedil;&atilde;o produzida por algas que vivem em suas &aacute;guas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/155674676914237.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.quo.es/edicion/gallery/BuzzFeed" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Creative Commons: BuzzFeed</a>
O lago apresenta uma alta concentra&ccedil;&atilde;o de sal, o que facilita flutuar nele, assim como no Mar Morto. Al&eacute;m disso, essa caracter&iacute;stica salina &eacute; o que d&aacute; tamb&eacute;m condi&ccedil;&otilde;es de vida para a microalga que produz a pigmenta&ccedil;&atilde;o rosada na &aacute;gua.

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20 lugares com imagens simplesmente inacreditáveis

Imagem de 6 erupções vulcânicas que mudaram o mundo no megacurioso

Explosões mais fortes que bombas atômicas, toneladas de material vulcânico e o poder de mudar substancialmente a topografia da Terra – esses são os resultados das erupções mais fortes da História

Os vulc&otilde;es est&atilde;o entre os elementos da natureza com o maior poder destrutivo j&aacute; visto pelo ser humano. Algumas explos&otilde;es vulc&acirc;nicas na Hist&oacute;ria foram mais fortes que qualquer bomba criada pelo ser humano, sendo respons&aacute;veis por mudan&ccedil;as topogr&aacute;ficas consider&aacute;veis, <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/74198-quentinho-11-fatos-curiosos-sobre-vulcoes.htm">altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas profundas</a> e tamb&eacute;m <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/45333-conheca-5-dos-vulcoes-mais-mortais-do-planeta.htm">pela morte de muita gente</a>.
Para voc&ecirc; entender a magnitude desses tit&atilde;s cuspidores de lava, separamos cinco erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas que foram t&atilde;o poderosas que causaram mudan&ccedil;as substanciais no mundo; confira:
<h2>5 &ndash; Thera (1645 - 1500 a.C.)</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/20/20203239817131.jpg" />
Se esse vulc&atilde;o, localizado na ilha grega de Santorini, n&atilde;o tivesse entrado em erup&ccedil;&atilde;o h&aacute; 3,5 mil anos, &eacute; poss&iacute;vel que toda a regi&atilde;o do Mediterr&acirc;neo fosse bem diferente. Por ter acontecido h&aacute; tanto tempo, n&atilde;o h&aacute; qualquer registro escrito, mas estudos feitos por ge&oacute;logos sugerem que foi a explos&atilde;o mais poderosa da hist&oacute;ria do planeta.
Essa conclus&atilde;o foi poss&iacute;vel atrav&eacute;s da an&aacute;lise do fluxo das cinzas no fundo do oceano. Arque&oacute;logos acreditam que tsunamis de mais de 45 metros resultaram da explos&atilde;o do Thera e dizimaram tudo que havia na ilha de Creta. A erup&ccedil;&atilde;o varreu a civiliza&ccedil;&atilde;o minoica da Terra &ndash; o que marcou o evento como "a erup&ccedil;&atilde;o minoica" &ndash; e, possivelmente, originou a lenda de Atl&acirc;ntida, a cidade perdida.
<h2>4 &ndash; Monte Ves&uacute;vio (79 D.C.)</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/20/20203300099132.jpg" />
A erup&ccedil;&atilde;o do Ves&uacute;vio &eacute; amplamente conhecida por ter acabado completamente com a cidade de Pompeia. Uma imensa nuvem de pedras e cinzas se ergueu a mais de 30 quil&ocirc;metros de altura e a explos&atilde;o liberou 100 mil vezes a energia t&eacute;rmica registrada pela bomba de Hiroshima.
O calor foi t&atilde;o forte que a &aacute;gua do golfo pr&oacute;ximo ao vulc&atilde;o simplesmente evaporou &ndash; um fen&ocirc;meno conhecido como fluxos pirocl&aacute;sticos hidrot&eacute;rmicos &ndash;, o que causou diretamente a morte de mais de 16 mil pessoas. O mais impressionante &eacute; que o vulc&atilde;o j&aacute; teve outras erup&ccedil;&otilde;es, a mais recente em 1944, mas ainda existem aproximadamente 3 milh&otilde;es de pessoas morando nas proximidades do Ves&uacute;vio.
<h2>3 &ndash; Monte Tambora (1815)</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/20/20203440599135.jpg" />
A erup&ccedil;&atilde;o do Tambora foi t&atilde;o poderosa que o clima no mundo todo foi alterado, culminando em um per&iacute;odo chamado de "o ano sem ver&atilde;o". Apesar de ter acontecido na Indon&eacute;sia, os impactos foram sentidos ao redor do globo e colheitas inteiras foram afetadas. A explos&atilde;o em si n&atilde;o foi a causa, j&aacute; que a queda nas temperaturas era algo que vinha acontecendo h&aacute; s&eacute;culos, mas, sem d&uacute;vidas, o Tambora ajudou a acelerar um pouco as coisas.
<h2>2 &ndash; Krakatoa (1883)</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/20/20203645849136.jpg" />
&Eacute; bem dif&iacute;cil fazer uma lista sobre erup&ccedil;&otilde;es catastr&oacute;ficas e n&atilde;o falar do Krakatoa. Ela foi respons&aacute;vel pela morte de mais de 36 mil pessoas e &eacute; figurinha carimbada nos registros das explos&otilde;es vulc&acirc;nicas mais mortais da Hist&oacute;ria.
A explos&atilde;o, que aconteceu na Indon&eacute;sia, lan&ccedil;ou enormes rochas a quase 25 quil&ocirc;metros de altura e foi ouvida na Austr&aacute;lia &ndash; que fica a meros 4,5 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia. A c&acirc;mara de magma rompeu e permitiu que a &aacute;gua do mar entrasse em contato com a lava, criando uma nuvem de vapor escaldante que se moveu a impressionantes 100 km/h e fez as primeiras v&iacute;timas da erup&ccedil;&atilde;o.
A nuvem de cinzas era t&atilde;o densa que deixou a regi&atilde;o na escurid&atilde;o por tr&ecirc;s dias e os efeitos da erup&ccedil;&atilde;o no clima foram sentidos pelos cinco anos que sucederam o epis&oacute;dio.
<h2>1 &ndash; Monte Pinatubo (1991)</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/20/20203711021137.jpg" />
O evento mais recente da lista, que aconteceu h&aacute; "apenas" 25 anos, gerou consequ&ecirc;ncias que duram at&eacute; hoje. Tudo come&ccedil;ou com um pouquinho de magma escorrendo, mas, quando a coisa toda explodiu, foi pra valer: toneladas de rochas e detritos foram lan&ccedil;ados a 35 quil&ocirc;metros de altura, atingindo a estratosfera.
Uma mistura de areia, cinzas e pedras vulc&acirc;nicas percorreu boa parte do planeta. A erup&ccedil;&atilde;o causou danos &agrave; camada de oz&ocirc;nio como nunca havia sido visto at&eacute; ent&atilde;o. Os dep&oacute;sitos de lava e detritos ao redor do Pinatubo ainda ret&ecirc;m muito calor, com temperaturas atingindo quase 500 graus Celsius.

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5 erupções vulcânicas que mudaram o mundo

Imagem de Supervulcão associado com extinção dos Neandertais mostra sinais de vida no megacurioso

Caldeira situada em uma das regiões mais densamente populosas da Europa mostra indícios de que vai entrar em erupção

Quando pensamos em vulc&otilde;es superdestruidores que marcaram a Hist&oacute;ria, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel n&atilde;o pensar no Monte Ves&uacute;vio &mdash; que provocou a ru&iacute;na de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/o-que-ainda-nao-sabemos-sobre-o-desastre-de-pompeia">Pompeia</a> h&aacute; quase dois mil&ecirc;nios. Ningu&eacute;m sabe ao certo quantas pessoas pereceram em decorr&ecirc;ncia da famosa erup&ccedil;&atilde;o do ano 79, mas entre 1,5 mil e 2 mil corpos foram encontrados entre Pompeia e Herculaneum, cidade vizinha tamb&eacute;m afetada pelo incidente.
<h2>Potencialmente letal</h2>
Pois a It&aacute;lia abriga outra dessas estruturas destruidoras &mdash; s&oacute; que muito maior e muito mais poderosa: um supervulc&atilde;o! Na verdade, em vez de ser um vulc&atilde;o propriamente dito, na forma de uma montanha que cospe fuma&ccedil;a, cinzas e lava, um supervulc&atilde;o se caracteriza por ser uma caldeira, isto &eacute;, uma extensa &aacute;rea de grande atividade vulc&acirc;nica que se forma depois que um vulc&atilde;o entra em erup&ccedil;&atilde;o e ejeta tanta lava e material que ele acaba entrando em colapso.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/26/26124204024061.jpg" />Campi Flegrei &agrave; esquerda, n&atilde;o muito distante do famoso Monte Ves&uacute;vio
No caso da caldeira italiana, ela se chama Campi Flegrei &mdash; ou Campos Fl&eacute;greos &mdash; e se formou a partir de uma das maiores erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas ocorridas na Europa nos &uacute;ltimos 200 mil anos. Ocupando uma &aacute;rea de 13 quil&ocirc;metros, essa estrutura imensa &eacute; composta por 24 crateras, g&ecirc;iseres, fontes termais e edifica&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas, e se encontra situada sob a cidade de N&aacute;poles, no sul do pa&iacute;s, n&atilde;o muito distante do Ves&uacute;vio.
Desde a sua forma&ccedil;&atilde;o, o supervulc&atilde;o Campi Flegrei foi palco de apenas duas erup&ccedil;&otilde;es de grande porte, uma h&aacute; cerca de 40 mil anos e a outra por volta de 12 mil anos atr&aacute;s. Tamb&eacute;m ocorreu uma erup&ccedil;&atilde;o menor &mdash; em compara&ccedil;&atilde;o &agrave;s duas anteriores &mdash; no ano de 1538, durante a qual a caldeira cuspiu lava por oito dias seguidos e teve como resultado a forma&ccedil;&atilde;o de uma nova montanha na regi&atilde;o!
Ali&aacute;s, voltando &agrave; erup&ccedil;&atilde;o que aconteceu h&aacute; 40 mil anos, ela foi uma das maiores de todos os tempos, e alguns estudos sugerem que o evento pode ter desencadeado a extin&ccedil;&atilde;o dos Neandertais na Europa. Agora, um grupo de especialistas que v&ecirc;m monitorando a atividade na &aacute;rea de Campi Flegrei lan&ccedil;ou um preocupante alerta. Segundo os cientistas, o supervulc&atilde;o parece estar querendo entrar em erup&ccedil;&atilde;o.
<h2>Sinais de perigo</h2>
De acordo com o grupo de especialistas, levantamentos apontaram que o Campi Flegrei est&aacute; se aproximando de um perigoso ponto de press&atilde;o cr&iacute;tica que poderia desencadear uma grande erup&ccedil;&atilde;o. Segundo explicaram, desde 2005, foram detectadas deforma&ccedil;&otilde;es no solo na &aacute;rea do supervulc&atilde;o &mdash; mais precisamente, foram identificadas eleva&ccedil;&otilde;es com perto de 40 cent&iacute;metros &mdash; que indicam que o magma est&aacute; liberando gases superaquecidos sob a superf&iacute;cie.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/26/26124252587062.jpg" />Levantamentos realizados por especialistas indicam que as coisas est&atilde;o "fervendo" na caldeira
Essa atividade pode, por sua vez, levar ao superaquecimento de rochas e fluidos hidrotermais da &aacute;rea e fazer com que as rochas percam sua resist&ecirc;ncia mec&acirc;nica &mdash; piorando ainda mais a situa&ccedil;&atilde;o e acelerando a evolu&ccedil;&atilde;o da coisa toda no sentido de uma inevit&aacute;vel erup&ccedil;&atilde;o. E qual &eacute; o risco real no momento?
Atualmente ainda &eacute; bastante dif&iacute;cil prever se a atividade registrada em Campi Flegrei vai mesmo culminar em uma grande erup&ccedil;&atilde;o, mas as autoridades italianas elevaram o risco de alerta de verde para amarelo. Afinal, embora todo mundo esteja torcendo para que o supervulc&atilde;o simplesmente (solte uns gases e) volte a dormir, a situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o deixa de ser bem preocupante.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/26/26124341196063.jpg" />Imagem a&eacute;rea da regi&atilde;o de N&aacute;poles, uma das mais perigosas do mundo com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; atividade vulc&acirc;nica
Isso porque dois vulc&otilde;es ativos &mdash; o Sierra Negra, em Gal&aacute;pagos, e o Rabaul, em Papua Nova Guin&eacute; &mdash; apresentaram um comportamento semelhante ao de Campi Flegrei antes de entrar em erup&ccedil;&atilde;o, o que n&atilde;o &eacute; um bom sinal. Al&eacute;m disso, conforme mencionamos anteriormente, a caldeira italiana se encontra na regi&atilde;o de N&aacute;poles, uma das &aacute;reas mais densamente populosas da Europa.
Existem cerca de 3 milh&otilde;es de pessoas vivendo por l&aacute; e, se o Campi Flegrei resolver despertar mesmo, &eacute; estimado que cerca de 500 mil delas sejam diretamente afetadas. Portanto, o alerta serve para que as autoridades comecem a pensar seriamente em como v&atilde;o lidar com a situa&ccedil;&atilde;o caso o supervulc&atilde;o resolva come&ccedil;ar a cuspir lava.

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Supervulcão associado com extinção dos Neandertais mostra sinais de vida

Imagem de Pangeia moderna: os continentes conseguiriam juntar novamente suas bordas? no site Mega Curioso

Na realidade, o efeito da movimentação tectônica que foi acontecendo no decorrer dos séculos já desfigurou os encaixes. Mesmo assim, a projeção de um único supercontinente é muito curiosa!

No ano de 1912, um cientista que estudava a forma&ccedil;&atilde;o da Terra como conhecemos hoje publicou um artigo apresentando a teoria da &ldquo;Deriva dos Continentes&rdquo;. Em tal estudo, Alfred Lothar Wegener argumenta que, h&aacute; cerca de 200 milh&otilde;es de anos, o planeta exibia uma configura&ccedil;&atilde;o continental diferente do que existe atualmente. Em vez de as terras serem separadas, havia um &uacute;nico supercontinente onde estavam concentradas todas as por&ccedil;&otilde;es do territ&oacute;rio.
A esse grande aglomerado continental atribui-se o nome de &ldquo;pangeia&rdquo;, que, no idioma grego, significa &ldquo;toda a terra&rdquo;. Depois disso, devido &agrave; movimenta&ccedil;&atilde;o de placas tect&ocirc;nicas, que geram atividades s&iacute;smicas e vulc&acirc;nicas, os peda&ccedil;os de terra foram se dividindo e acabaram se afastando com o passar dos anos. Ainda hoje, os continentes se separam e as forma&ccedil;&otilde;es geol&oacute;gicas mais recentes (como a Cordilheira dos Andes) ainda crescem em altura devido a essa mesma raz&atilde;o.
Assim, de acordo com essa teoria da movimenta&ccedil;&atilde;o do assoalho terrestre, ser&aacute; que os continentes ainda poderiam ser perfeitamente encaixados? A resposta voc&ecirc; pode conferir na imagem acima, na qual uma esp&eacute;cie de &ldquo;pangeia moderna&rdquo; &eacute; retratada. Podemos ver que as bordas continentais j&aacute; n&atilde;o s&atilde;o mais muito complementares.
De acordo com a legenda da imagem no site em que ela foi publicada, a placa tect&ocirc;nica sob o Oceano &Iacute;ndico est&aacute; se movimentando no sentido da &Aacute;sia meridional, chegando a avan&ccedil;ar quase cinco cent&iacute;metros por ano. Assim, &eacute; poss&iacute;vel que em breve todo o continente &ldquo;estreite rela&ccedil;&otilde;es&rdquo; com o Himalaia.
Vale a pena dar uma olhada mais de perto na montagem acima. Ser&aacute; que, nos dias de hoje, conseguir&iacute;amos viver em um &uacute;nico grande continente? Pessoalmente, eu prefiro ter mais praias...

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Pangeia moderna: os continentes conseguiriam juntar novamente suas bordas?

Imagem de O Monte Vesúvio, que destruiu Pompeia, pode acordar de novo, sabia? no megacurioso

Por precaução, o governo italiano deverá divulgar, em breve, seu plano completo de evacuação, feito para realocar 700 mil pessoas

H&aacute; alguns dias, n&oacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/100662-de-uma-olhada-em-pompeia-antes-da-destruicao-pelo-vesuvio.htm" target="_blank">falamos sobre o Monte Ves&uacute;vio</a>, respons&aacute;vel pela completa destrui&ccedil;&atilde;o da cidade de Pompeia h&aacute; quase 2 mil anos &ndash; s&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, a erup&ccedil;&atilde;o do Ves&uacute;vio <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/98977-6-erupcoes-vulcanicas-que-mudaram-o-mundo.htm" target="_blank">liberou 100 mil vezes mais energia t&eacute;rmica</a> do que a explos&atilde;o da bomba de Hiroshima.
Agora, autoridades italianas temem que o mesmo Ves&uacute;vio possa causar ainda mais estragos. Com o risco detectado de uma nova erup&ccedil;&atilde;o, os governantes est&atilde;o finalizando um plano de emerg&ecirc;ncia para que 700 mil pessoas consigam evacuar as regi&otilde;es pr&oacute;ximas a ele.
As suspeitas de que o vulc&atilde;o pudesse entrar em atividade novamente foram divulgadas no in&iacute;cio deste ano, e dez meses depois, o Departamento de Prote&ccedil;&atilde;o Civil da regi&atilde;o da Camp&acirc;nia, ao sul da It&aacute;lia, est&aacute; prestes a divulgar o plano completo de evacua&ccedil;&atilde;o.
<h2>Estrat&eacute;gias</h2>
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Ao todo, 25 munic&iacute;pios correm risco e fazem parte da chamada &ldquo;zona vermelha&rdquo;. De acordo com Vicenzo De Luca, presidente regional do Departamento de Prote&ccedil;&atilde;o Civil, o Monte Ves&uacute;vio &ldquo;&eacute; um problema de propor&ccedil;&otilde;es gigantescas&rdquo; &ndash; ainda segundo ele, &eacute; in&uacute;til alarmar a popula&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que n&atilde;o h&aacute; uma previs&atilde;o espec&iacute;fica que realmente mere&ccedil;a preocupa&ccedil;&atilde;o.
De Luca explicou que o plano da Prote&ccedil;&atilde;o Civil consiste em aproveitar que o vulc&atilde;o est&aacute; em estado dormente para pensar em estrat&eacute;gias em caso de poss&iacute;veis emerg&ecirc;ncias. A ideia &eacute; basicamente conseguir fazer com que 700 mil pessoas tenham condi&ccedil;&otilde;es de deixar as regi&otilde;es de perigo em menos de 72 horas, se necess&aacute;rio &ndash; dessas horas, 12 s&atilde;o dedicadas a organizar a popula&ccedil;&atilde;o, 48 para remover todos os habitantes e mais 12 horas de margem de seguran&ccedil;a.
Para que a desocupa&ccedil;&atilde;o seja necess&aacute;ria, o Ves&uacute;vio precisa indicar o n&iacute;vel mais alto da escala de erup&ccedil;&atilde;o &ndash; o plano de evacua&ccedil;&atilde;o deve contar com 500 &ocirc;nibus e 220 trens destinados a realocar os moradores.
<h2>Risco iminente</h2>
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Se De Luca pede calma, o presidente do Conselho Nacional de Geologia da It&aacute;lia, Francesco Peduto, acredita que o governo ainda est&aacute; desprevenido. Ele explica que o plano existente contempla apenas o cen&aacute;rio mais prov&aacute;vel de risco, mas que &eacute; poss&iacute;vel que a zona vermelha seja ainda maior e a&iacute;, em caso de erup&ccedil;&atilde;o, alguns munic&iacute;pios podem estar totalmente despreparados.
Para tentar resolver essa quest&atilde;o, o governo italiano liberou verba para que os representantes de cada munic&iacute;pio possam divulgar meios de evacua&ccedil;&atilde;o para os moradores. H&aacute; tamb&eacute;m munic&iacute;pios que fazem parte da zona amarela, cujo risco secund&aacute;rio diz respeito aos problemas que podem ser causados pelas cinzas vulc&acirc;nicas. Dessa segunda zona fazem parte 63 cidades.

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O Monte Vesúvio, que destruiu Pompeia, pode acordar de novo, sabia?

Imagem de Qual é a temperatura do Inferno? no megacurioso

Sim, é bem mais quente que um dia de verão

Os detalhes espec&iacute;ficos podem mudar, assim como sua cren&ccedil;a ou n&atilde;o na exist&ecirc;ncia dele, mas existe um fato indiscut&iacute;vel quando o assunto &eacute; a mitologia do Inferno: o lugar &eacute; bem quente.
Mas qual seria a temperatura exata? Bem, levando em considera&ccedil;&atilde;o o que diz a maioria das pessoas que creem na exist&ecirc;ncia de um reino onde queimam as almas dos pecadores, o Inferno deve ficar no subsolo, bem pr&oacute;ximo ao centro do nosso planeta.
At&eacute; hoje n&atilde;o foi poss&iacute;vel medir com precis&atilde;o a temperatura nessa parte da Terra, mas pesquisadores franceses j&aacute; conseguiram fazer uma estimativa, atrav&eacute;s de experimentos com o ponto de fus&atilde;o do ferro. Segundo esse estudo, podemos esperar algo em torno de 5000 a 6000 &ordm;C no local.
De fato, a temperatura &eacute; t&atilde;o alta que conseguiria derreter com facilidade praticamente tudo o que pode ser encontrado no planeta. Isso s&oacute; n&atilde;o acontece porque a press&atilde;o nessa regi&atilde;o &eacute; t&atilde;o alta que mant&eacute;m a maior parte do n&uacute;cleo em estado s&oacute;lido.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/14/14154547353044.jpg" />
Continuando o exerc&iacute;cio de imagina&ccedil;&atilde;o, outro local que poderia abrigar o Inferno e fazer jus &agrave;s hist&oacute;rias de fogo eterno &eacute; o manto. Essa camada da Terra fica logo abaixo da crosta, onde vivemos, e se estende por cerca de 3000 quil&ocirc;metros. Ali, a temperatura fica um pouco mais &ldquo;agrad&aacute;vel&rdquo;, chegando aos 500 &ordm;C na regi&atilde;o mais fria.
Mesmo assim, o lugar &eacute; quente o suficiente para que a gente nem consiga se aproximar. At&eacute; hoje, o buraco mais profundo j&aacute; cavado tem 12 quil&ocirc;metros e foi feito na Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica em 1989. As altas temperaturas s&atilde;o exatamente o que dificulta esse tipo de pesquisa. De qualquer jeito, uma coisa ficou clara: as profundezas do planeta fazem os 40 &ordm;C do ver&atilde;o parecerem um para&iacute;so.

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