Imagem de Lua parece estar associada com os grandes terremotos que chacoalham a Terra no megacurioso

Novas evidências relacionam o nosso satélite com os sismos mais poderosos registrados no planeta

A <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua">Lua</a>, como voc&ecirc; sabe, exerce uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/98179-o-que-aconteceria-se-explodissemos-a-lua.htm" target="_blank">enorme influ&ecirc;ncia</a> sobre o nosso planeta: al&eacute;m de estar diretamente relacionado com o ciclo de mar&eacute;s, o efeito mais evidente de sua presen&ccedil;a, o sat&eacute;lite afeta a nossa &oacute;rbita e a varia&ccedil;&atilde;o do nosso eixo de rota&ccedil;&atilde;o, o que, por consequ&ecirc;ncia, tem liga&ccedil;&atilde;o com as esta&ccedil;&otilde;es do ano. Isso sem falar em como <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/40260-os-11-segredos-mais-estranhos-da-lua.htm" target="_blank">a Lua interfere</a> no <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/37184-de-que-forma-a-lua-afeta-o-comportamento-dos-animais-.htm" target="_blank">comportamento das criaturas terrestres</a>&nbsp;e inclusive no <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/85755-sabia-que-a-lua-pode-fazer-voce-pesar-menos.htm" target="_blank">nosso peso</a>!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14122757143151.jpg" />A suspeita existia desde o s&eacute;culo 19, pelo menos
Al&eacute;m disso, h&aacute; s&eacute;culos os cientistas debatem a respeito da poss&iacute;vel influ&ecirc;ncia da Lua sobre a ocorr&ecirc;ncia de terremotos aqui na Terra. Agora, <a href="http://www.nature.com/ngeo/journal/vaop/ncurrent/full/ngeo2796.html" target="_blank">um estudo</a> realizado por pesquisadores da Universidade de T&oacute;quio parece apoiar essa velha suspeita, j&aacute; que o levantamento que eles fizeram revelou que os grandes sismos que chacoalham o nosso planeta s&atilde;o mais prov&aacute;veis de acontecer durante a lua cheia ou nova &mdash; fases nas quais a for&ccedil;a de mar&eacute; &eacute; mais intensa.
<h2>Lobisomens... e terremotos</h2>
Durante o levantamento, os cientistas analisaram tr&ecirc;s bases de dados sobre a atividade s&iacute;smica no planeta e focaram sua aten&ccedil;&atilde;o nos tremores com magnitude 5,5 ou superior registrados nos &uacute;ltimos 20 anos. Mais especificamente, os pesquisadores olharam para as leituras obtidas nos 15 dias anteriores aos abalos e, ent&atilde;o, fizeram uma reconstru&ccedil;&atilde;o da amplitude da for&ccedil;a de mar&eacute; para cada dia que antecedeu o terremoto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14122613192148.jpg" />Destrui&ccedil;&atilde;o provocada pelo terremoto que chacoalhou o Jap&atilde;o em 2011
A an&aacute;lise revelou que alguns dos abalos mais devastadores das &uacute;ltimas duas d&eacute;cadas &mdash; entre eles o de Sumatra, em 2004, o do Chile, em 2010, e o do Jap&atilde;o, em 2011, com magnitudes de 9,3, 8,8 e 9,0, respectivamente &mdash; aconteceram em dias pr&oacute;ximos &agrave;s duas fases lunares problem&aacute;ticas. Ademais, dos 12 sismos mais poderosos avaliados no estudo, com magnitude 8,2 ou superior, nove coincidiram com a lua cheia ou nova.
Segundo explicaram, durante essas duas fases do ciclo lunar, a Terra, a Lua e o Sol ficam alinhados e, com isso, a influ&ecirc;ncia gravitacional do sat&eacute;lite sobre o nosso planeta &eacute; mais intensa. Assim, &eacute; poss&iacute;vel que esse estresse extra, quando aplicado sobre as falhas geol&oacute;gicas, possa (hipoteticamente) desencadear grandes tremores de terra.
<h2>Efeito cascata</h2>
Os pesquisadores ainda est&atilde;o tentando entender como os grandes terremotos come&ccedil;am a se formar e evoluem, mas suspeitam que o processo envolve uma sucess&atilde;o de fatores, que se inicia com a forma&ccedil;&atilde;o de pequenas rupturas que acabam escalando at&eacute; ocorrer uma fratura maior. A an&aacute;lise dos cientistas japoneses sugere que essa sucess&atilde;o de eventos &eacute; mais prov&aacute;vel de ocorrer na lua cheia ou nova.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14122659582150.png" />O alinhamento pode exercer uma for&ccedil;a extra nas falhas geol&oacute;gicas
Com respeito aos abalos menores, o levantamento n&atilde;o apontou uma rela&ccedil;&atilde;o muito clara entre a sua ocorr&ecirc;ncia e a for&ccedil;a da mar&eacute; &mdash; embora os dados tenham apontando que a propor&ccedil;&atilde;o de grandes sismos (com respeito aos de menor intensidade) aumenta conforme o estresse provocado pelo alinhamento fica maior. Assim, &eacute; poss&iacute;vel que a a&ccedil;&atilde;o da Lua desencadeie terremotos de pequena intensidade que, &agrave;s vezes, escalam at&eacute; se tornarem devastadores.
Vale lembrar que existem muitos outros fatores envolvidos na ocorr&ecirc;ncia de terremotos, e o estudo apresentado pelos pesquisadores japoneses ainda ser&aacute; escrutinizado por ge&oacute;logos do mundo todo. Entretanto, caso os resultados sejam confirmados, eles n&atilde;o s&oacute; podem ajudar os cientistas a compreenderem melhor os abalos, como tamb&eacute;m podem auxiliar na previs&atilde;o grandes sismos e na preven&ccedil;&atilde;o de fatalidades.

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Lua parece estar associada com os grandes terremotos que chacoalham a Terra

Imagem de 7 crateras espetaculares que foram formadas pelo impacto de meteoritos no megacurioso

Ao longo de bilhões de anos, o planeta Terra foi alvo de inúmeras rochas espaciais que colidem com nossa superfície e alteram as paisagens 

<h2>1. Cratera Kaali &ndash; Est&ocirc;nia</h2>
H&aacute; 7,5 mil anos, um grande meteorito atingiu a ilha de Saaremaa, na Est&ocirc;nia, resultando em nove crateras &ndash; vale ressaltar que &eacute; o &uacute;ltimo caso desse tipo de incidente em um local densamente povoado. A maior das crateras recebeu o nome de Kaali, o mesmo da vila que a abriga, e serviu para pr&aacute;ticas religiosas durante v&aacute;rios s&eacute;culos, inclusive com sacrif&iacute;cios animais na sua borda. Restos desse per&iacute;odo s&atilde;o encontrados at&eacute; hoje, e tem gente que acredita que muitos mist&eacute;rios se escondem no fundo do lago que se formou ap&oacute;s o impacto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164607501327.jpg" />No passado, local foi centro de cultos
<h2>2. Bacia do Ries &ndash; Alemanha</h2>
No meio da Baviera, uma grande cratera foi o resultado do impacto de um meteorito h&aacute; mais de 15 milh&otilde;es de anos. Dentro dela surgiu a cidade de N&ouml;rdlingen, que tem, pelo menos, 1,2 mil anos. &Agrave; &eacute;poca, foram aproveitados peda&ccedil;os da estrutura e do meteorito nas constru&ccedil;&otilde;es, como na catedral da cidade de 20 mil habitantes que permanece at&eacute; hoje incrustrada no que sobrou do impacto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164636391328.jpg" />Cidade alem&atilde; foi constru&iacute;da dentro da cratera
<h2>3. Cratera Pingualuit &ndash; Canad&aacute;</h2>
Conhecido mundialmente como o lago que tem as &aacute;guas mais puras da Terra, essa cratera &eacute; resultado de um impacto ocorrido h&aacute; 1,2 milh&atilde;o de anos, na pen&iacute;nsula Ungava, em Queb&eacute;c, no Canad&aacute;. O meteorito formou um buraco quase perfeitamente circular, preenchido com &aacute;gua apenas de precipita&ccedil;&otilde;es pluviais. Ele n&atilde;o tem conex&atilde;o com nenhuma outra fonte de &aacute;gua, por isso sua pureza &eacute; bastante exaltada.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164700032329.jpg" />Lago com as &aacute;guas mais puras do mundo foi formado pelo impacto de um meteorito
<h2>4. Cratera de Vredefort &ndash; &Aacute;frica do Sul</h2>
O impacto que resultou na extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros ocorreu no M&eacute;xico h&aacute; 65 milh&otilde;es de anos, mas quase nada dele &eacute; vis&iacute;vel nos dias de hoje&nbsp;&ndash;&nbsp;ao contr&aacute;rio da cratera Vredefort, que resultou de um meteorito que atingiu a Terra h&aacute; alguns bilhares de anos e &eacute; o maior evento desse tipo desde que o nosso planetinha surgiu no Cosmos. A eros&atilde;o achatou boa parte da cratera, mas do espa&ccedil;o ainda &eacute; poss&iacute;vel ver alguns de seus an&eacute;is. Acredita-se que o impacto original tenha se estendido por mais de 300 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164745251330.jpg" />Partes do que restou da cratera s&atilde;o mais bem vistas do espa&ccedil;o
<h2>5. Cratera Wolfe Creek &ndash; Austr&aacute;lia</h2>
Esta cratera bem preservada no interior da Austr&aacute;lia &eacute; resultado do impacto de um meteorito que atingiu a Terra h&aacute; 300 mil anos. O buraco tem quase 100 metros de di&acirc;metro e 60 de profundidade, e, com isso, os cientistas puderam calcular que a rocha espacial teria cerca de 50 mil toneladas ao entrar na atmosfera terrestre. Outros pequenos fragmentos desse meteorito teriam criado crateras menores na regi&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164831219333.jpg" />Impacto "recente" permitiu que a cratera n&atilde;o perdesse muito de seu formato original
<h2>6. Cratera de Barringer &ndash; Estados Unidos</h2>
Formada h&aacute; 50 mil anos, essa cratera foi descoberta no estado do Arizona, em 1903, pelo ge&oacute;logo Daniel Barringer. Entretanto, a teoria de que um impacto de meteorito originou o gigantesco buraco n&atilde;o foi muito bem aceita at&eacute; os anos 1960 &ndash; nessa &eacute;poca, Barringer j&aacute; havia falecido, mas seu nome foi dado &agrave; forma&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164937735335.jpg" />Cientistas demoraram a aceitar que este buraco tinha sido formado por um meteorito
<h2>7. Domo Upheaval &ndash; Estados Unidos</h2>
Essa forma&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica &eacute; bastante vis&iacute;vel do espa&ccedil;o, mas sua origem ainda &eacute; duvidosa: alguns acreditam ser o resultado do impacto de um meteorito, outros acham que &eacute; apenas mais um domo de sal, bastante comum no estado de Utah. Os especialistas n&atilde;o conseguiram defender nenhuma das duas teorias com mais intensidade, embora a primeira venha ganhando for&ccedil;a nos &uacute;ltimos anos. Acredita-se que o impacto tenha ocorrido h&aacute; 60 milh&otilde;es de anos e que o seu formato original era bem diferente dos dias de hoje.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12165006313336.jpg" />Impasse parece ter chegado ao fim: a descoberta de quartzo de impacto parece refor&ccedil;ar a tese de meteorito

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7 crateras espetaculares que foram formadas pelo impacto de meteoritos

Imagem de 5 lugares para caçar Pokémon nos cenários incríveis da Nova Zelândia  no megacurioso

Paisagens naturais do país fazem sucesso entre aspirantes a mestre Pokémon em busca de espécies raras

A <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/96883-deslumbre-se-com-a-beleza-das-cavernas-cintilantes-da-nova-zelandia-video.htm" target="_blank" title="Deslumbre-se com a beleza das cavernas cintilantes da Nova Zel&acirc;ndia [v&iacute;deo]">Nova Zel&acirc;ndia</a>&nbsp;foi um dos primeiros pa&iacute;ses a liberar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/desenhos-animados/99942-ilustrador-recria-pokemons-e-inventa-outros.htm" target="_blank" title="Ilustrador d&aacute; um olhar mais realista aos Pok&eacute;mons">Pok&eacute;mon GO</a>. Desde ent&atilde;o, os monstrinhos come&ccedil;aram a aparecer em lugares misteriosos, revelando os ref&uacute;gios naturais da Nova Zel&acirc;ndia como cen&aacute;rios ideais para capturar as esp&eacute;cies raras do jogo e se tornar um mestre.
Confira cinco locais emblem&aacute;ticos da Nova Zel&acirc;ndia onde os monstrinhos podem se esconder. 
<h2>1. Hobbiton, em Matamata&nbsp;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/15/15111955769136.jpg" />
N&atilde;o &eacute; todo dia que podemos capturar Pok&eacute;mon na Terra M&eacute;dia. Al&eacute;m de ser uma &oacute;tima oportunidade para fazer uma excurs&atilde;o da Hobbiton Movie Set, &eacute; poss&iacute;vel comemorar a captura de um Pok&eacute;mon com uma bebida no pub Green Dragon Inn. Pelo menos um j&aacute; foi descoberto no interior da casa de Bilbo Baggins.
<h2>2. Catedral Cove, na Pen&iacute;nsula de Coromandel</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/15/15112112816139.jpg" />
A Cathedral Cove &eacute; acess&iacute;vel por barco ou a p&eacute; e fica a apenas 2 horas e meia de carro de Auckland. &Eacute; uma das paisagens costeiras mais bonitas da Nova Zel&acirc;ndia em meio &agrave; reserva marinha Te Whanganui-A-Hei, sendo um lugar excelente para capturar monstrinhos dif&iacute;ceis de alcan&ccedil;ar.
<h2>3. Parque Nacional Abel Tasman</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/15/15112159050140.jpg" />
O melhor lugar para come&ccedil;ar a capturar Pok&eacute;mon na Ilha sul da Nova Zel&acirc;ndia &eacute; pelo topo, no Parque Nacional Abel Tasman. Este &eacute; um local excelente para capturar os Pidgeys que voam pela floresta com p&aacute;ssaros locais, ou Goldeens entre as focas que nadam por ali.
<h2>4. Aoraki Mt Cook</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/15/15112243066141.jpg" />
Um voo pela Air Safaris perto do Lago Tekapo &eacute; um bom ponto de partida para chegar quase ao topo do Mt Cook, o pico mais alto da Nova Zel&acirc;ndia coberto de neve.
<h2>5. Nugget Point, a Costa Catlins</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/15/15112357111143.jpg" />
Nugget Point fica em Otago, na costa sul da Nova Zel&acirc;ndia. Com um penhasco, um farol e ilhas rochosas (Nuggets), &eacute; o lugar perfeito para terminar a aventura.
Via assessoria

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5 lugares para caçar Pokémon nos cenários incríveis da Nova Zelândia 

Imagem de Caverna gigantesca abriga comunidade chinesa e tem até quadra de basquete no megacurioso

Lugar possui cerca de 100 moradores e tinha escola até 2011, quando o governo a fechou sob a alegação de que os chineses “não são homens das cavernas”

<h2>Dentro de uma caverna, na prov&iacute;ncia de Guizhou, na China, est&aacute; localizada a aldeia Zhongdong</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/10/10181932199699.jpg" />Cerca de 100 pessoas moram no local
<h2>As autoridades chinesas acreditam que essa &eacute; a &uacute;ltima comunidade a viver dentro de uma caverna</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/10/10181949527700.jpg" />Mas isso n&atilde;o est&aacute; agradando a todo mundo
<h2>A caverna tamb&eacute;m abriga animais, como cachorros, vacas e galinhas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/10/10182024589703.jpg" />Ela s&oacute; &eacute; acess&iacute;vel depois de uma caminhada de aproximadamente 1 hora
<h2>At&eacute; 2011, uma escola p&uacute;blica funcionava l&aacute; dentro</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/10/10182039308705.jpg" />Mas o governo chin&ecirc;s resolveu fech&aacute;-la alegando que &ldquo;a China n&atilde;o &eacute; uma sociedade de homens das cavernas&rdquo;
<h2>Semanalmente, os habitantes saem da caverna para comprar itens b&aacute;sicos no mercado mais pr&oacute;ximo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/10/10182102886706.jpg" />Eles precisam caminhar 15 quil&ocirc;metros para isso
<h2>O lugar &eacute; t&atilde;o grande que comporta at&eacute; uma quadra de basquete improvisada</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/10/10182126871708.jpg" />Ela &eacute; a divers&atilde;o da garotada

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Caverna gigantesca abriga comunidade chinesa e tem até quadra de basquete

Imagem de Mu: o continente que nunca existiu, mas poderia ser a origem de tudo no megacurioso

Relatado pela primeira vez no final do século 19, Mu seria um enorme continente que teria afundado no oceano Pacífico depois de uma explosão vulcânica gigantesca

Voc&ecirc; j&aacute; reparou em como os maias e os eg&iacute;pcios constru&iacute;ram pir&acirc;mides semelhantes h&aacute; v&aacute;rios s&eacute;culos mesmo sem contato algum entre si? Nas culturas antigas, diversos s&atilde;o os exemplos de similaridades entre os povos que n&atilde;o se conheceram, seja atrav&eacute;s da religi&atilde;o, da arquitetura ou dos costumes.
Se voc&ecirc; acha que estamos indo para uma linha &agrave; la &ldquo;Alien&iacute;genas do Passado&rdquo;, voc&ecirc; est&aacute; correto: para justificar tantos povos distinto com v&aacute;rias similaridades, algumas pessoas sugeriram a exist&ecirc;ncia de um continente perdido. N&atilde;o, n&atilde;o falamos de Atl&acirc;ntida, mas, sim, de Mu!
Os hindus, os sum&eacute;rios, os gregos e os hebreus possu&iacute;am seus mitos relacionados a um grande dil&uacute;vio. Os eg&iacute;pcios e os habitantes da Ilha de P&aacute;scoa tinham nomes quase id&ecirc;nticos para o Sol: Ra e Ra&rsquo;a. Coisas assim levaram as pessoas a inventar teorias mirabolantes para explicar tal fen&ocirc;meno. E, em 1896, o arque&oacute;logo Augustus Le Plongeon veio com a ideia do continente Mu, de onde teriam originado os todos os seres humanos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/09/09171830864733.jpg" />Localiza&ccedil;&atilde;o de continente explicaria semelhan&ccedil;as entre cren&ccedil;as de diferentes povos ao redor do planeta
<h2>O continente que nunca existiu</h2>
Como voc&ecirc; deve imaginar, se voc&ecirc; estudou hist&oacute;ria, Mu nunca existiu. Desde o come&ccedil;o, os pesquisadores n&atilde;o concordaram com sua suposta exist&ecirc;ncia, mesmo com Plongeon jurando que Mu havia afundado no oceano Atl&acirc;ntico h&aacute; milhares de anos. Tanto que o nome Mu significaria &ldquo;terra submersa ap&oacute;s cat&aacute;strofe&rdquo;.
Alguns te&oacute;ricos dos antigos astronautas acreditam que Mu seria habitado por uma civiliza&ccedil;&atilde;o altamente desenvolvida, que conseguiu prever a cat&aacute;strofe e se espalhar pelo planeta. Mut, a deusa dos deuses na mitologia eg&iacute;pcia, teria sido uma dessas emigrantes, que incluiriam os povos que habitaram a Am&eacute;rica Central e, posteriormente, todo o planeta.
Quando Plongeon morreu, em 1908, o escritor James Churchward assumiu o seu posto para revelar ao mundo o continente perdido. Ele concentrou sua pesquisa na &Iacute;ndia, onde teria encontrado t&aacute;buas com escritas muito antigas e que pouqu&iacute;ssimas pessoas no mundo conseguiriam ler &ndash; ele seria uma delas, &eacute; claro. As escrituras fariam refer&ecirc;ncia ao lugar em que o ser humano havia surgido.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/09/09171611442726.jpg" />Para escritor, entretanto, Mu ficaria no oceano Pac&iacute;fico
<h2>Mito ou realidade?</h2>
J&aacute; o pesquisador William Niven teria encontrado 2,5 mil fragmentos de t&aacute;buas textuais no M&eacute;xico e que comprovariam as teorias de Churchward. Essa civiliza&ccedil;&atilde;o perdida teria prosperada entre 12 mil e 50 mil anos atr&aacute;s, mas, ao contr&aacute;rio do que foi dito por Plongeon, Churchward acredita que Mu ficaria no oceano Pac&iacute;fico.
Isso explicaria melhor, por exemplo, como remanescentes dessa civiliza&ccedil;&atilde;o teriam chegado ao Hava&iacute; ou &agrave; Ilha de P&aacute;scoa, por exemplo, j&aacute; que praticamente englobaria essas duas famosas ilhas. Em seu auge, mais de 64 milh&otilde;es de pessoas teriam vivido em Mu! Por&eacute;m, uma gigantesca explos&atilde;o vulc&acirc;nica teria afundado o continente.
A ideia de um continente perdido, como Mu, ainda encontra for&ccedil;a em pessoas que sonham com uma civiliza&ccedil;&atilde;o que deu origem a tudo no planeta. Entretanto, v&aacute;rios cientistas explicam que as semelhan&ccedil;as entre culturas distintas possuem explica&ccedil;&otilde;es l&oacute;gicas e que a ideia de um continente inteiro estar afundado &eacute; muito fantasiosa. Ser&aacute;?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/09/09172654785740.jpg" />O mito de Atl&acirc;ntida &eacute; outro que permeia a mente dos que querem acreditar em uma civiliza&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ada em um passado muito long&iacute;nquo

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Mu: o continente que nunca existiu, mas poderia ser a origem de tudo

Imagem de 9 criações da natureza que você provavelmente não conhecia no megacurioso

Parecem de mentira, mas estes lugares realmente existem!

<h2>1.&nbsp;Grande Fonte Prism&aacute;tica, nos Estados Unidos</h2>
Com cerca de 110 metros de di&acirc;metro e 37 metros de profundidade, esta &eacute; a maior fonte de &aacute;gua quente do Parque Nacional de Yellowstone, no noroeste dos Estados Unidos, e a terceira maior do planeta. Em seu centro, a temperatura pode atingir 87 &deg;C, o que acaba dificultando a sobreviv&ecirc;ncia de microrganismos nessa parte. S&oacute; que, embora pare&ccedil;a hostil &agrave; vida, algumas bact&eacute;rias conseguem ali se proliferar, e isso explica a tonalidade v&iacute;vida de sua &aacute;gua.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25195510467669.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Yellowstone Park)
<h2>2. Pamukkale, na Turquia</h2>
Rica em sais calc&aacute;rios, a &aacute;gua formou ao longo de mil&ecirc;nios uma impressionante paisagem de estalactites gigantes na encosta das montanhas turcas de Phrygia. Esse conjunto de cascatas petrificadas &eacute; conhecido pelo sugestivo nome de &ldquo;Castelo de Algod&atilde;o&rdquo; e &eacute; procurado h&aacute; anos por pessoas que acreditam no poder curativo das suas &aacute;guas no combate a problemas de circula&ccedil;&atilde;o, de pele e de reumatismo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25195634483672.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/MNN)
<h2>3. Cabe&ccedil;a da Rainha, em Taiwan</h2>
A semelhan&ccedil;a com o rosto da rainha brit&acirc;nica Elizabeth I transformou esta forma&ccedil;&atilde;o de 8 metros, moldada pela a&ccedil;&atilde;o dos ventos e da &aacute;gua do mar, em um dos pontos mais visitados por turistas em Taiwan. S&oacute; que, depois de 4 mil anos exposto aos elementos naturais que o originaram, o suposto busto de arenito da monarca corre o s&eacute;rio risco de n&atilde;o suportar tanto peso e tombar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25195729203675.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/MNN)
<h2>4. Pedra do C&atilde;o Sentado, em Nova Friburgo (RJ)</h2>
Medindo 111 metros de altura, este monumento natural &eacute; considerado um dos principais cart&otilde;es-postais de Nova Friburgo, cidade localizada a cerca de 150 quil&ocirc;metros da capital fluminense. Sua forma&ccedil;&atilde;o &eacute; decorrente de eventos erosivos que desgastaram a rocha e esculpiram nela a fei&ccedil;&atilde;o que se assemelha &agrave; de um c&atilde;o de guarda.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25195758109676.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Desviantes)
<h2>5.&nbsp;Esfinge de Balochistan, no Paquist&atilde;o</h2>
Na Antiguidade, monumentos grandiosos e constru&ccedil;&otilde;es fara&ocirc;nicas revolucionaram a engenharia no Oriente M&eacute;dio, mas este peda&ccedil;o do mundo tamb&eacute;m abriga forma&ccedil;&otilde;es naturais que parecem esculpidas pela m&atilde;o do homem. Uma delas &eacute; esta esfinge localizada no Paquist&atilde;o, que, diferente da encontrada no Egito, foi moldada pela a&ccedil;&atilde;o dos ventos e da chuva durante muito tempo.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25195829562677.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Webecoist)
<h2>6.&nbsp;Skull Rock, nos Estados Unidos</h2>
Esta forma&ccedil;&atilde;o de granito parecida com um cr&acirc;nio humano &eacute; uma das principais atra&ccedil;&otilde;es do Parque Nacional Joshua Tree, localizado no sul do estado da Calif&oacute;rnia. Sua apar&ecirc;ncia cadav&eacute;rica se deve a um processo de eros&atilde;o iniciado h&aacute; milhares de anos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25195910344678.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/MNN)
<h2>7. Cal&ccedil;ada dos Gigantes, na Irlanda do Norte</h2>
Reza a lenda que esta curiosa forma&ccedil;&atilde;o &eacute; a parte que restou de uma estrada de pedra constru&iacute;da pelo gigante Finn McCool, que pretendia ir at&eacute; a Esc&oacute;cia e derrotar o seu grande rival, Benandonner. A vers&atilde;o dos pesquisadores &eacute; outra: ela teria se originado a partir do endurecimento de por&ccedil;&otilde;es de lava que deixaram o interior da Terra h&aacute; 60 milh&otilde;es de anos sobre o terreno de pedra calc&aacute;ria.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25195928282679.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Webecoist)
<h2>8.&nbsp;Wave Rock, na Austr&aacute;lia</h2>
Localizada em Hyden, no oeste da Austr&aacute;lia, esta forma&ccedil;&atilde;o de granito que lembra muito uma onda gigante tem 14 metros de altura, 110 metros de extens&atilde;o e data de 2,7 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Especialistas afirmam que a sua forma decorre da eros&atilde;o que a rocha sofreu ao longo do tempo, al&eacute;m do intemperismo qu&iacute;mico provocado pela &aacute;gua subterr&acirc;nea da regi&atilde;o.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25200002376680.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Webecoist)

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8 criações da natureza que você provavelmente não conhecia

Imagem de Olho do Saara encanta astronautas e intriga os cientistas no megacurioso

Estrutura é mais visível do espaço e gera teorias sobre sua formação e composição – tem até gente que acha que se trata da cidade perdida de Atlântida!

Em 1965, a miss&atilde;o espacial Gemini IV ficou 4 dias na &oacute;rbita da Terra e tinha como objetivo fotografar a superf&iacute;cie do nosso planeta em busca de padr&otilde;es circulares que pudessem representar impactos de objetos vindos do espa&ccedil;o. Foi assim que os cientistas descobriram o <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/36350--olho-da-africa-o-fenomeno-natural-que-parece-um-ataque-alienigena.htm" target="_blank" title="Olho da &Aacute;frica: o fen&ocirc;meno natural que parece um ataque alien&iacute;gena">Olho do Saara</a>&nbsp;&ndash; uma estrutura circular com 40 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro no oeste do deserto, mais precisamente na Maurit&acirc;nia.
Mais de 50 anos se passaram, e a forma&ccedil;&atilde;o ainda segue um enigma para os pesquisadores. Chamado tamb&eacute;m de estrutura Richat, o Olho do Saara pode ter sido formado h&aacute; mais de 100 milh&otilde;es de anos, de acordo com dois ge&oacute;logos canadenses. Quando o megacontinente Pangeia come&ccedil;ou a ser separado por conta dos movimentos das placas tect&ocirc;nicas, rochas derretidas foram empurradas para cima, em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; superf&iacute;cie.
Entretanto, nem todas essas rochas teriam chegado de fato &agrave; superf&iacute;cie, criando v&aacute;rias camadas, como uma grande bolha. Esse movimento tamb&eacute;m deu origem a falhas que circundam e atravessam o Olho do Saara. J&aacute; no centro da forma&ccedil;&atilde;o, as rochas derretidas tamb&eacute;m dissolveram o calc&aacute;rio, que entrou em colapso e criou rochas sedimentares.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25192531340651.jpg" />Estrutura &eacute; mais bem vista do espa&ccedil;o
<h2>Seria a cidade perdida de Atl&acirc;ntida?</h2>
Cerca de 100 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, o Olho do Saara teria surgido violentamente; isto &eacute;, a tal bolha de rochas desabou parcialmente, e a eros&atilde;o transformou a estrutura que vemos hoje em dia. Os an&eacute;is do Olho s&atilde;o feitos de rochas de diferentes tipos, corro&iacute;das em velocidades diferentes. J&aacute; o c&iacute;rculo mais claro perto do centro &eacute; feito de rocha vulc&acirc;nica, que surgiu no momento da explos&atilde;o do Olho.
O Olho do Saara se tornou um lugar adorado pelos astronautas &ndash; o Saara, segundo eles, &eacute; um mar ininterrupto de areia, bastante mon&oacute;tono. Como o Olho &eacute; muito mais vis&iacute;vel do espa&ccedil;o, quem tem o privil&eacute;gio de v&ecirc;-lo n&atilde;o se esquece com facilidade. Claro que tantos mist&eacute;rios em torno da sua forma&ccedil;&atilde;o fazem surgir diversas teorias: tem gente que acha que a estrutura seria os restos da cidade perdida de Atl&acirc;ntida, que Plat&atilde;o descreve como tendo an&eacute;is conc&ecirc;ntricos de &aacute;gua e terra. Ser&aacute;?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25192817110653.jpg" />Cidade perdida de Atl&acirc;ntida estaria no Saara?

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Olho do Saara encanta astronautas e intriga os cientistas

Imagem de Nature Communications publica estudo brasileiro sobre fósforo negro no megacurioso

Estudo demonstra que as bordas deste material apresentam características inesperadas e pode contribuir para a otimização de futuros dispositivos tecnológicos

O peri&oacute;dico cient&iacute;fico internacional Nature Communications, do importante grupo editorial Nature Publishing Group, publicou no &uacute;ltimo dia 14 de julho um artigo que re&uacute;ne diversos grupos brasileiros e que relata novas pesquisas sobre o f&oacute;sforo negro &ndash; um nanomaterial que consiste no empilhamento de folhas bidimensionais de f&oacute;sforo.
Com a participa&ccedil;&atilde;o do Prof. Dr. Christiano J. S. de Matos, pesquisador do MackGraphe &ndash; Centro de Pesquisas Avan&ccedil;adas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e de mais oito especialistas no assunto pertencentes ao pr&oacute;prio MackGraphe e &agrave;s universidades Unesp, Unicamp, UFMG e Universidade Nacional de Singapura, o estudo desvenda uma propriedade antes desconhecida do f&oacute;sforo negro e poder&aacute; contribuir para o desenvolvimento de nanodispositivos de alto desempenho.
Desde o isolamento do grafeno, em 2004, e da demonstra&ccedil;&atilde;o de seu potencial para aplica&ccedil;&otilde;es eletr&ocirc;nicas e optoeletr&ocirc;nicas, muitos pesquisadores se concentraram em descobrir outros nanomateriais com espessuras de poucos &aacute;tomos, com propriedades semelhantes ou complementares. O &uacute;ltimo a aderir a este clube seleto de alta tecnologia &eacute; o f&oacute;sforo negro.
Descoberto em 1914, o material n&atilde;o &eacute; encontrado na natureza e foi pouco estudado ao longo do primeiro s&eacute;culo p&oacute;s-descoberta. O interesse nele, no entanto, explodiu em 2014, quando foi demonstrado que o m&eacute;todo da exfolia&ccedil;&atilde;o mec&acirc;nica com uma fita adesiva (o mesmo utilizado para se isolar o grafeno pela primeira vez) podia ser utilizado para se obter fosforo negro com espessuras de poucos &aacute;tomos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/18/18103906030069.jpg" />
A imagem acima mostra, em dourado, o fino cristal de f&oacute;sforo negro estudado. Sobre o cristal &eacute; mostrada, na forma de uma escala de cores, a intensidade de vibra&ccedil;&otilde;es at&ocirc;micas com caracter&iacute;sticas n&atilde;o esperadas (o azul escuro representa menor intensidade, e o vermelho maior intensidade). Observa-se que essas vibra&ccedil;&otilde;es n&atilde;o usuais se concentram nas bordas do cristal, dando-as caracter&iacute;sticas peculiares.
Diferente do grafeno, uma &uacute;nica folha de f&oacute;sforo negro, conhecida como fosforeno, apresenta uma estrutura &ldquo;sanfonada&rdquo; (ver quadro abaixo). Tamb&eacute;m diferente do grafeno (que &eacute; um excelente condutor), o fosforeno &eacute; um semicondutor, um tipo de material com importantes aplica&ccedil;&otilde;es eletr&ocirc;nicas. Al&eacute;m disso, as caracter&iacute;sticas eletr&ocirc;nicas do f&oacute;sforo negro dependem fortemente do n&uacute;mero de camadas deste material.
De acordo com o professor Christiano de Matos, essas caracter&iacute;sticas fazem do f&oacute;sforo negro um material extremamente promissor para futuras aplica&ccedil;&otilde;es eletr&ocirc;nicas e optoeletr&ocirc;nicas, por exemplo em transistores, desempenhando as fun&ccedil;&otilde;es l&oacute;gicas necess&aacute;rias em sistemas digitais; em detectores de luz, transformando energia luminosa em corrente el&eacute;trica em sistemas de comunica&ccedil;&otilde;es &oacute;pticas (fibra &oacute;ptica) ou em c&eacute;lulas fotovoltaicas; e em novos emissores de luz para as comunica&ccedil;&otilde;es &oacute;pticas. Desta forma grafeno e f&oacute;sforo negro s&atilde;o complementares, e n&atilde;o concorrentes, em termos de uso e aplica&ccedil;&atilde;o, podendo inclusive ser utilizados em conjunto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/18/18105641274077.jpg" />
O estudo rec&eacute;m-publicado &eacute; pioneiro por ser o primeiro a identificar, atrav&eacute;s de t&eacute;cnicas computacionais e de laborat&oacute;rio, que as vibra&ccedil;&otilde;es at&ocirc;micas deste material apresentam um comportamento n&atilde;o esperado e diferente daquelas observadas longe das bordas. O estudo mostra, ainda, que este comportamento, n&atilde;o observado em grafeno, &eacute; consequ&ecirc;ncia da distor&ccedil;&atilde;o da rede cristalina pr&oacute;ximo &agrave;s bordas. Como as vibra&ccedil;&otilde;es at&ocirc;micas de um material est&atilde;o relacionadas &agrave; gera&ccedil;&atilde;o e dissipa&ccedil;&atilde;o de calor, o estudo contribuir&aacute; para um melhor entendimento de como o calor &eacute; dissipado neste novo material, o que ser&aacute; de grande import&acirc;ncia para a otimiza&ccedil;&atilde;o de nanodispositivos eletr&ocirc;nicos e optoeletr&ocirc;nicos baseados em f&oacute;sforo negro.
A parte experimental da pesquisa foi realizada no MackGraphe utilizando-se a t&eacute;cnica de espectroscopia Raman, capaz de analisar com precis&atilde;o as propriedades at&ocirc;micas e moleculares dos materiais. O MackGraphe possui um dos espectr&ocirc;metros Raman mais modernos do pa&iacute;s. Adquirido com recursos da FAPESP, o equipamento apresenta alt&iacute;ssima sensibilidade e a capacidade de realizar an&aacute;lises extensas em alta velocidade.
As folhas de papel, com o desenho de &aacute;tomos organizados em uma estrutura semelhante &agrave; de favos de mel, ilustra as diferen&ccedil;as geom&eacute;tricas entre grafeno e o fosforeno (uma &uacute;nica camada de f&oacute;sforo negro). No grafeno (esquerda) os &aacute;tomos de carbono est&atilde;o todos no mesmo plano, formando uma folha esticada. No fosforeno (direita) a folha de &aacute;tomos de f&oacute;sforo tem uma estrutura sanfonada, como se tivesse sido dobrada como um origami, dando caracter&iacute;sticas anisotr&oacute;picas ao material.
Via assessoria

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Nature Communications publica estudo brasileiro sobre fósforo negro

Imagem de Terremoto catastrófico pode dizimar um dos países mais povoados do planeta no megacurioso

Daca, a capital de Bangladesh, possui 13 milhões de habitantes, contando com a região metropolitana, e poderia se tornar uma cidade abandonada, no pior cenário previsto pelos geólogos

No ano passado, um forte terremoto atingiu o Nepal e causou quase 9 mil mortes, deixando o mundo inteiro entristecido. Agora, os cientistas divulgaram que outro pa&iacute;s asi&aacute;tico est&aacute; sob a amea&ccedil;a de um sismo ainda mais potente: Bangladesh, a na&ccedil;&atilde;o mais densamente povoada do mundo, com 157 milh&otilde;es de habitantes.
Ge&oacute;logos encontraram evid&ecirc;ncia de que um enorme terremoto est&aacute; se formando bem abaixo do pa&iacute;s e pode atingir magnitudes que v&atilde;o de 8,2 a 9 graus na escala Richter, afetando diretamente mais de 140 milh&otilde;es de pessoas. &ldquo;N&atilde;o sabemos quanto tempo vai demorar para acontecer, j&aacute; que n&atilde;o sabemos quanto tempo se passou desde o &uacute;ltimo grande terremoto na regi&atilde;o&rdquo;, explicou o pesquisador Michael Steckler, da Universidade de Columbia, de Nova York.
Segundo Steckler, a cat&aacute;strofe pode ser iminente ou demorar at&eacute; 500 anos, mas est&aacute; sendo &ldquo;arquitetada&rdquo; pelas placas tect&ocirc;nicas Indiana e Sonda. Como existem poucos registros geol&oacute;gicos hist&oacute;ricos na regi&atilde;o, os cientistas acreditavam que apenas tremores menores poderiam acontecer, frutos do deslizamento horizontal dessas placas. Por&eacute;m, um estudo que durou 13 anos mostrou que o cen&aacute;rio &eacute; bem mais amea&ccedil;ador.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/13/13133354413314.jpg" />Bangladesh &eacute; um dos pa&iacute;ses mais densamente povoados do mundo, com 156 milh&otilde;es de pessoas (cerca de 75% da popula&ccedil;&atilde;o do Brasil) distribu&iacute;das em uma &aacute;rea equivalente ao estado do Amap&aacute;
<h2>Primeira zona de subduc&ccedil;&atilde;o continental</h2>
Bangladesh est&aacute; sobre uma zona subduc&ccedil;&atilde;o, o que significa que a placa Indiana est&aacute; empurrando a Sonda para baixo a uma taxa de 17 mil&iacute;metros por ano. Os piores terremotos do mundo aconteceram justamente nessas zonas, como o que vitimou 230 mil pessoas em 2004 e o que causou o tsunami no Jap&atilde;o em 2011.
Normalmente, essas zonas de subduc&ccedil;&atilde;o se encontram nos oceanos, o que torna o estudo ainda mais preocupante: a de Bangladesh &eacute; a primeira continental e, quando o tremor acontecer, pode lan&ccedil;ar peda&ccedil;os de terra entre 5 e 30 metros de altura, no pior cen&aacute;rio imaginado pelos ge&oacute;logos.
Para complicar ainda mais, essa zona inst&aacute;vel est&aacute; sob o delta dos rios Ganges e Brahmaputra, o que pode transformar toda a regi&atilde;o em areia movedi&ccedil;a caso o terremoto aconte&ccedil;a com sua for&ccedil;a m&aacute;xima. Apesar de todo esse alarde, os cientistas ainda dizem que &eacute; cedo para criar p&acirc;nico: apesar de os dados serem confi&aacute;veis, eles foram coletados por apenas 13 anos, que geologicamente &eacute; um per&iacute;odo muito curto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/13/13134701970330.jpg" />Figura mostra zona de subduc&ccedil;&atilde;o no encontro das placas Nazca e Sul-Americana &ndash; algo semelhante acontece abaixo de Bangladesh
<h2>Alerta e novos estudos</h2>
Mesmo assim, a pesquisa serve como um alerta para Bangladesh, que &eacute; superpovoado em todas as suas regi&otilde;es. Usinas de energia el&eacute;trica, campos de g&aacute;s natural e ind&uacute;strias pesadas ficam bem no caminho de onde o terremoto poderia ser mais intenso, o que pode causar ainda mais estrago ao pa&iacute;s.
Cientistas acreditam que Daca, a capital de Bangladesh, com quase 13 milh&otilde;es de habitantes, poderia ser varrida do mapa e virar uma cidade abandonada. O ge&oacute;logo bengal&ecirc;s Syed Humayun Akhter ressalta que seu pa&iacute;s n&atilde;o est&aacute; nem um pouco preparado para uma cat&aacute;strofe dessa magnitude. Por&eacute;m, ela pode ser menor do que se espera, caso apenas uma parte dos 250 km de extens&atilde;o da zona de subduc&ccedil;&atilde;o entre em colapso.
A pr&oacute;xima etapa da pesquisa &eacute; a instala&ccedil;&atilde;o de 70 sism&oacute;grafos em Mianmar, pa&iacute;s vizinho a Bangladesh. A ideia &eacute; colher dados mais precisos sobre o que est&aacute; ocorrendo abaixo da superf&iacute;cie de uma das regi&otilde;es mais povoadas do planeta para, com isso, tentar criar estrat&eacute;gias que minimizem os estragos quando a cat&aacute;strofe acontecer.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/13/13134952579334.jpg" />Daca pode ser intensamente afetada, a ponto de ser totalmente abandonada ap&oacute;s a cat&aacute;strofe

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Terremoto catastrófico pode dizimar um dos países mais povoados do planeta

Imagem de 9 ilhas que surgiram recentemente no mundo no megacurioso

As erupções vulcânicas submarinas criam inúmeras ilhas, moldando a superfície terrestre dia a dia – porém, não são apenas as erupções que fazem surgir terras em lugares onde não existiam anteriormente

<h2>1. Hunga Tonga</h2>
Ao sul de Tonga, o vulc&atilde;o submarino Hunga Tonga-Hunga Ha&rsquo;apai entrou em erup&ccedil;&atilde;o no final de 2014 &ndash; pela segunda vez em menos de 5 anos. O que come&ccedil;ou com uma nuvem de fuma&ccedil;a saindo do oceano Pac&iacute;fico logo se transformou em uma ilha rochosa com quase 2 quil&ocirc;metros de comprimento e 90 metros de altura. Cerca de um m&ecirc;s depois do in&iacute;cio da erup&ccedil;&atilde;o, a ilha acabou se juntando a outra da regi&atilde;o. Com 2 meses, ainda permanecia aquecida e j&aacute; atra&iacute;a aves, que come&ccedil;aram a fazer seus ninhos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/11/11165857195406.jpg" />Ilha j&aacute; come&ccedil;a a atrair animais
<h2>2. Sholan e Jadid</h2>
O arquip&eacute;lago Zubair fica no Mar Vermelho e pertence oficialmente ao I&ecirc;men. Em 2011, a pequena ilha Sholan apareceu depois de 25 dias de erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica submarina. J&aacute; em 2013, foi a vez de Jadid surgir no mapa, depois de 54 dias de erup&ccedil;&atilde;o. As duas j&aacute; diminu&iacute;ram um pouco de tamanho, devido &agrave; eros&atilde;o causada pelas ondas e pelo vento.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/11/11170036335410.jpg" />Arquip&eacute;lago Zubair com as duas ilhas mais recentes em sua forma&ccedil;&atilde;o
<h2>3. Nishino-shima</h2>
Uma erup&ccedil;&atilde;o, em novembro de 2013, criou a pequena ilha de Niijima, que fica a 1 mil quil&ocirc;metros ao sul de T&oacute;quio, no Jap&atilde;o. At&eacute; o final desse ano, ela acabou se fundindo &agrave; ilha Nishino-shima, que teve origem com a erup&ccedil;&atilde;o do mesmo vulc&atilde;o em 1970. Essa ilha original acabou triplicando de tamanho; a expans&atilde;o da lava foi registrada at&eacute; outubro de 2015.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/11/11170317804419.jpg" />Ilha Niijima se fundiu &agrave; sua "irm&atilde;" mais velha e passou a fazer parte dela
<h2>4. Zalzala Koh</h2>
Em setembro de 2013, a prov&iacute;ncia de Baluchistan, no Paquist&atilde;o, sofreu um terremoto de 7,7 graus na escala Richter que deixou um rastro de destrui&ccedil;&atilde;o e mortes. Por&eacute;m, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/39209-terremoto-no-paquistao-faz-surgir-uma-ilha-misteriosa-perto-da-costa.htm" target="_blank" title="Terremoto no Paquist&atilde;o faz surgir uma ilha misteriosa perto da costa">pequena ilha de lama surgiu perto da cidade portu&aacute;ria de Gwadar</a>, causada pela emiss&atilde;o de g&aacute;s metano que empurrou para cima parte do fundo rochoso e lamacento do mar. Chamada localmente de Zalzala Koh, ou &ldquo;Montanha do Terremoto&rdquo;, a ilha deve desaparecer em breve, principalmente depois do esfriamento do g&aacute;s que a originou.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/11/11170547867428.jpg" />Ilha deve desaparecer dentro de poucos anos
<h2>5. Home Reef</h2>
A Home Reef &eacute; uma ilha tempor&aacute;ria: ao longo dos &uacute;ltimos anos, ela surgiu e desapareceu in&uacute;meras vezes. Ela &eacute; causada por erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas perto de Tonga e emergiu pela &uacute;ltima vez em 2006, tendo sumido completamente cerca de 2 anos depois. A mais recente erup&ccedil;&atilde;o, em 2015, poderia ter dado uma nova vida &agrave; Home Reef, mas n&atilde;o foi dessa vez.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/11/11170757133435.jpg" />Ilha tempor&aacute;ria de Home Reef est&aacute; "sumida" desde 2008
<h2>6. Norderoogsand</h2>
Um banco de areia come&ccedil;ou a despontar no Mar do Norte, na costa alem&atilde;, em 2003. Uma d&eacute;cada depois, ele j&aacute; ocupava o espa&ccedil;o de 30 acres, abrigando mais de 50 esp&eacute;cies diferentes de plantas e p&aacute;ssaros. A parte curiosa &eacute; que esse tipo de ilha, surgido de bancos de areia, costuma sumir depois de tempestades mais severas &ndash; algo que ainda n&atilde;o aconteceu com a Norderoogsand.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/11/11170943976440.jpg" />Grande tempestade pode varrer o banco de areia que forma a ilha
<h2>7. Tugtuligssup Sarqardlerssuua</h2>
A geleira Steenstrup, na Groenl&acirc;ndia, recuou cerca de 10 quil&ocirc;metros nos &uacute;ltimos 60 anos devido &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. Isso revelou ilhas que estavam escondidas na camada de gelo, entre elas a Tugtuligssup Sarqardlerssuua, que estava servindo como uma esp&eacute;cie de &acirc;ncora para a geleira. Agora, sem esse cal&ccedil;o, a geleira pode recuar ainda mais rapidamente, revelando outras poss&iacute;veis ilhas que devem estar escondidas na Groenl&acirc;ndia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/11/11171213711444.jpg" />Fotos de sat&eacute;lite mostram que a ilha, que est&aacute; sob o risco nas imagens, se "desprendeu" da geleira
<h2>8. Kavachi</h2>
Kavachi &eacute; um dos vulc&otilde;es submarinos mais ativos do oceano Pac&iacute;fico e deu origem &agrave; ilha de mesmo nome pelo menos nove vezes desde 1939. A &uacute;ltima ilha conhecida emergiu em 2002, mas foi erodida por ondas em menos de um ano. Desde ent&atilde;o, as erup&ccedil;&otilde;es de 2004, 2007 e 2014 n&atilde;o foram capazes de recri&aacute;-la, por&eacute;m isso &eacute; uma quest&atilde;o de tempo. Os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/72951-pesquisadores-filmam-tubaroes-vivendo-dentro-de-um-vulcao.htm" target="_blank" title="Pesquisadores filmam tubar&otilde;es vivendo dentro de um vulc&atilde;o">restos das antigas ilhas servem como lar para in&uacute;meras esp&eacute;cies</a>, inclusive de tubar&otilde;es e arraias, que enfrentam as &aacute;guas quentes e &aacute;cidas em torno do vulc&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/11/11171354758447.jpg" />A Kavachi &eacute; mais um exemplo de ilha tempor&aacute;ria e leva o mesmo nome do vulc&atilde;o que a origina
<h2>9. Roomba</h2>
O lago Pinto, na Calif&oacute;rnia (EUA), viu um estranho fen&ocirc;meno depois das tempestades causadas pelo El Ni&ntilde;o, no come&ccedil;o de 2016: um peda&ccedil;o de meio acre de &aacute;rea &uacute;mida coberta de &aacute;rvores se desprendeu de um dos lados do lago e ficou &ldquo;boiando&rdquo; em suas &aacute;guas. Pessoas da regi&atilde;o apelidaram a ilha flutuante de Roomba, que se acomodou em um banco de terra e deve permanecer por l&aacute; ou at&eacute; mesmo se desintegrar, caso n&atilde;o consiga criar ra&iacute;zes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/11/11171728242450.jpg" />Ilha flutuante atrai turistas ao lago Pinto

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