Imagem de Por que pequenos e micropaíses existem? no megacurioso

Considerados pequenos e fracos demais para serem autossuficientes, micropaíses apresentam boas taxas de desenvolvimento econômico

<p>O sonho de v&aacute;rios turistas seria poder conhecer um pa&iacute;s inteiro em um &uacute;nico dia. J&aacute; pensou nisso? Locomover-se para outra parte do planeta e conseguir desfrutar de todas as belezas de uma na&ccedil;&atilde;o em apenas 24 horas. Por mais loucura que isso possa soar, esse &eacute; um feito que pode ser alcan&ccedil;ado caso o seu destino seja um&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118230-os-4-menores-paises-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">micropa&iacute;s</a> ou uma cidade-estado.</p>
<p>E n&atilde;o pense que s&atilde;o poucas as op&ccedil;&otilde;es pelo planeta. A lista &eacute; extensa, incluindo nomes como Vaticano, M&ocirc;naco, Andorra, San Marino, Liechtenstein e muito mais. Mas qual &eacute; o sentido para espa&ccedil;os de terra t&atilde;o pequenos serem independentes, n&atilde;o pertencendo a outras na&ccedil;&otilde;es maiores? &Eacute; isso que abordaremos neste texto.</p>
<h2>Pequenas na&ccedil;&otilde;es</h2>
<p>Antes de nos aprofundarmos nos motivos pol&iacute;ticos que tornam poss&iacute;vel e vantajosa a exist&ecirc;ncia de pa&iacute;ses pequenos e micropa&iacute;ses nos tempos atuais, precisamos entender quais s&atilde;o as suas reais dimens&otilde;es geogr&aacute;ficas. Afinal, o qu&atilde;o pequenos eles s&atilde;o? Com o que podemos comparar no Brasil?</p>
<p>Alguns exemplos disso s&atilde;o:</p>
<h3>M&ocirc;naco</h3>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/photos/porta-monaco-luxo-mediterraneo-1030760/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/17/17113708975173.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<p>O Principado de M&ocirc;naco &eacute; uma cidade-estado soberana situada no sul da Fran&ccedil;a. Fundado em 1297 pela Casa de Grimaldi, que at&eacute; hoje comanda a regi&atilde;o, tem uma &aacute;rea de aproximadamente 2,02 km&sup2; &mdash; tornando-o o segundo menor Estado em todo o globo.</p>
<p>Com cerca de 38,4 mil habitantes, M&ocirc;naco tem a maior densidade populacional do mundo. Para m&eacute;todos de compara&ccedil;&atilde;o, a cidade de S&atilde;o Paulo tem 1.521 km&sup2;; ou seja, caberiam mais de 750 vers&otilde;es do micropa&iacute;s dentro da capital paulista.</p>
<h2>Vaticano</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/photos/roma-vaticano-italia-1945033/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/17/17113754616175.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<p>Considerado o menor pa&iacute;s do mundo, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107405-11-curiosidades-sobre-o-vaticano-o-menor-pais-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vaticano</a> &eacute; o verdadeiro s&iacute;mbolo da independ&ecirc;ncia da Igreja Cat&oacute;lica. Existente desde 1929, o micropa&iacute;s serve de lar para o Papa e recebe cerca de 8 milh&otilde;es de visitantes por ano. Sua extens&atilde;o territorial? Apenas 0,44 km&sup2;.</p>
<p>Isso significa que o Vaticano caberia 200 vezes dentro de Vit&oacute;ria, a menor das capitais brasileiras em &aacute;rea: 93,38 km&sup2;.</p>
<h2>Eslov&ecirc;nia</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/photos/blejski-otok-eslovenia-montanhas-305902/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/17/17113805787176.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<p>Apesar de ser somente o 45&ordm; menor pa&iacute;s no mundo, a Eslov&ecirc;nia &eacute; consideravelmente pequena em compara&ccedil;&atilde;o com o que j&aacute; foi um dia. Tendo conquistado sua independ&ecirc;ncia da antiga Iugosl&aacute;via em 1991, essa na&ccedil;&atilde;o abriga uma incr&iacute;vel beleza natural e castelos muito charmosos.</p>
<p>Ao todo, o pa&iacute;s tem 20 mil km&sup2;, n&uacute;mero quase 10 vezes menor do que a extens&atilde;o territorial do estado do Paran&aacute;, cuja &aacute;rea &eacute; de 199.315 km&sup2;.</p>
<h2>O sucesso dos pa&iacute;ses pequenos</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/photos/franks-suico-chf-moedas-dinheiro-2752824/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/17/17114241459181.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<p>Quando vemos na&ccedil;&otilde;es t&atilde;o pequenas, dificilmente conseguimos imaginar que elas ser&atilde;o bem-sucedidas. Durante as reuni&otilde;es econ&ocirc;micas internacionais, como G5, G7, G8 ou G20, esses pa&iacute;ses constantemente passam despercebidos. Mesmo assim, costumam apresentar bastante sucesso econ&ocirc;mico e tamb&eacute;m em termos sociais.</p>
<p>Em um primeiro momento, podemos pensar que os micropa&iacute;ses estar&atilde;o sempre em uma posi&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica delicada por n&atilde;o serem poderosos o suficiente para influenciar outros territ&oacute;rios e constantemente precisam aceitar os termos em tratados econ&ocirc;micos. Em outras palavras, a vis&atilde;o tende a ser a de que os grandes pa&iacute;ses recebem a maior parcela de tudo.</p>
<p>Entretanto, essas na&ccedil;&otilde;es costumam compensar essa desvantagem num&eacute;rica com um alto &iacute;ndice de flexibilidade e adaptabilidade. Cientes de suas desvantagens, essas na&ccedil;&otilde;es se mostram sempre mais dispostas a cooperar com seus parceiros de fronteira e estabelecer um alto grau de confian&ccedil;a entre as partes.</p>
<p>Um exemplo disso &eacute; a Su&iacute;&ccedil;a, que aprendeu a desenvolver suas parcerias econ&ocirc;micas na Europa e em outros continentes, em vez de criar conflitos desnecess&aacute;rios. Essa foi a receita de sucesso utilizada pelo pa&iacute;s de 44 mil km&sup2; no passado e que lhe rendeu um poderio financeiro enorme.</p>
<h2>A for&ccedil;a da fragmenta&ccedil;&atilde;o</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/photos/husavik-islandia-porta-barcos-3654390/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/17/17114306663185.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<p>A vantagem de ter um territ&oacute;rio relativamente pequeno &eacute; que esses pa&iacute;ses podem concentrar seus esfor&ccedil;os em um menor contingente populacional. Assim, est&atilde;o diante de menos &aacute;rea para desenvolver e mais organiza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica e financeira.</p>
<p>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119578-islandia-e-ilha-ou-continente-veja-o-que-dizem-os-pesquisadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Isl&acirc;ndia</a>, com seus 360 mil habitantes, tornou-se o menor pa&iacute;s participante da Organiza&ccedil;&atilde;o para a Coopera&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento Econ&ocirc;mico (OECD). Com seu pr&oacute;prio dialeto, moeda, banco central, embaixadores, linhas a&eacute;reas e riqueza liter&aacute;ria, o pa&iacute;s tem tudo para se tornar um s&iacute;mbolo da fragmenta&ccedil;&atilde;o no futuro.</p>
<p>E essa parece ser uma tend&ecirc;ncia mundial. Antes da Primeira Guerra Mundial, existiam somente 62 pa&iacute;ses independentes no planeta. Atualmente, s&atilde;o 193. Pa&iacute;ses grandes at&eacute; podem ter maior for&ccedil;a pol&iacute;tica no cen&aacute;rio internacional, mas comumente s&atilde;o menos pr&oacute;speros que os micropa&iacute;ses.</p>
<h2>Desvantagens de ser pequeno</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/photos/nacoes-unidas-un-viena-onu-cidade-3760656/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/17/17114330647188.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<p>Pa&iacute;ses pequenos podem conseguir uma cadeira no conselho da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), mas dificilmente ter&atilde;o direito a voz no Conselho de Seguran&ccedil;a. Em um mundo cada vez mais globalizado e de trocas econ&ocirc;micas, &eacute; poss&iacute;vel que essa constante amea&ccedil;a de conflito seja menor. Por&eacute;m, isso n&atilde;o quer dizer que os pa&iacute;ses maiores n&atilde;o tenham maior seguran&ccedil;a territorial.</p>
<p>Ali&aacute;s, essa n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica vantagem de uma na&ccedil;&atilde;o de maior dom&iacute;nio na compara&ccedil;&atilde;o com os pequenos e micropa&iacute;ses. Um exemplo disso &eacute; o equil&iacute;brio entre partes. Se um estado como S&atilde;o Paulo, que &eacute; gigante para a economia brasileira, passa por um momento de crise, o Brasil pode tentar equilibrar esse cen&aacute;rio com o sucesso econ&ocirc;mico de outras regi&otilde;es do pa&iacute;s.</p>
<p>Ao contr&aacute;rio disso, um pa&iacute;s como Andorra, com apenas 469 km&sup2; de extens&atilde;o territorial, n&atilde;o teria de onde tirar recursos caso seu principal ponto de com&eacute;rcio entrasse em recess&atilde;o. No geral, ser um pa&iacute;s de menor tamanho abre uma brecha para uma maior organiza&ccedil;&atilde;o financeira, mas tamb&eacute;m cria uma constante corda bamba.</p>

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Por que pequenos e micropaíses existem?

Imagem de Mulheres comuns pertenceram à SS e torturaram outras na Segunda Guerra no megacurioso

Mulheres que faziam parte da SS tinham regalias no campo de concentração onde milhares de pessoas eram torturadas

<p>Mulheres trabalhadoras comuns foram alvos do regime nazista que condenou judeus &agrave; morte. Por meio de an&uacute;ncios, elas eram atra&iacute;das com a promessa de um trabalho com bom sal&aacute;rio, alimenta&ccedil;&atilde;o gratuita, acomoda&ccedil;&atilde;o e roupas. Mas o que deixavam de anunciar &eacute; que a acomoda&ccedil;&atilde;o era o <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/56655-aliados-do-nazismo-veja-quem-contribuiu-e-lucrou-com-os-horrores-da-guerra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campo de concentra&ccedil;&atilde;o</a> feminino de Ravensbr&uuml;ck, na Alemanha, e a roupa, o uniforme da SS (a pol&iacute;cia nazista).</p>
<p>Muitas instala&ccedil;&otilde;es <a href="https://www.megacurioso.com.br/aliados-do-nazismo/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nazistas</a> n&atilde;o existem mais, por&eacute;m se mant&ecirc;m de p&eacute; v&aacute;rias vilas com constru&ccedil;&otilde;es que remetem aos chal&eacute;s alem&atilde;es medievais. Neles residiam guardas mulheres, que, ao abrir as venezianas, podiam ver uma floresta, um lago e as chamin&eacute;s da c&acirc;mara de g&aacute;s onde outras mulheres &mdash; essas, judias &mdash; morriam.</p>
<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/17/17103027463147.jpeg" alt="Guardas mulheres em Ravensbr&uuml;ck, na Alemanha." /> (Fonte: <a class="fonte_imagem" href="https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2021/01/19/as-mulheres-comuns-que-viraram-torturadoras-da-ss-em-campo-de-concentracao-na-segunda-guerra.htm">Gedenkst&auml;tte Ravensbr&uuml;ck</a>/Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;</p>
<h2>Culpadas ou inocentes?</h2>
<p>Pouco se sabe sobre essas mo&ccedil;as, mas muitas eram de fam&iacute;lias pobres e abandonaram a escola cedo, portanto tinham poucas oportunidades de carreira. A promessa de sal&aacute;rio alto, acomoda&ccedil;&atilde;o confort&aacute;vel e alimenta&ccedil;&atilde;o atraia essas mulheres que viam uma oportunidade para sua independ&ecirc;ncia financeira.</p>
<p>V&aacute;rias mulheres foram doutrinadas e acreditavam na ideologia de Hitler. Mas alguns registros mostram que muitas delas desistiam do trabalho assim que percebiam o que ele de fato envolvia. Elas eram autorizadas a ir embora sem sofrer nenhuma consequ&ecirc;ncia negativa pela decis&atilde;o.</p>
<h2>Campo de concentra&ccedil;&atilde;o Ravensbr&uuml;ck</h2>
<p>Ravensbr&uuml;ck foi considerado o maior campo de concentra&ccedil;&atilde;o exclusivamente feminino da Alemanha nazista. Aproximadamente 120 mil <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118914-leszczynska-a-parteira-de-auschwitz-que-fez-mais-de-3-mil-partos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mulheres</a> foram presas nessa instala&ccedil;&atilde;o. Elas eram lutadoras da resist&ecirc;ncia ou oponentes pol&iacute;ticos. Tamb&eacute;m foram exiladas mulheres marcadas como &ldquo;inadequadas&rdquo; aos olhos dos nazistas: judias, l&eacute;sbicas, prostitutas ou mulheres sem-teto.&nbsp;</p>
<p>Ao menos 30 mil delas faleceram no campo de exterm&iacute;nio, muitas foram intoxicadas por g&aacute;s ou enforcadas, outras trabalharam at&eacute; a morte, morreram devido a doen&ccedil;as ou fome.</p>
<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/17/17103954651149.jpeg" alt="Ferf" />(Fonte: <a class="fonte_imagem" href="https://terrasdohomem.pt/2021/01/22/mulheres-comuns-pertenceram-a-ss-e-torturaram-outras-em-campo-de-concentracao/">Terra do Homem</a>/Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;</p>
<h2>P&oacute;s-era Hitler</h2>
<p>Cerca de 3,5 mil mulheres trabalharam como guardas de campos de concentra&ccedil;&atilde;o nazistas. Elas come&ccedil;avam em Ravensbr&uuml;ck, mas depois muitas eram transferidas para campos como Auschwitz-Birkenau ou Bergen-Belsen.</p>
<p>Ap&oacute;s a guerra, 77 mulheres que trabalhavam como guardas da SS foram levadas a julgamento, mas poucas de fato foram condenadas. Isso porque elas se retratavam como ajudantes ignorantes.</p>
<p>A maioria nunca falou sobre o passado e viveu uma vida comum. Essas mulheres mudaram seus nomes, se casaram e desapareceram na sociedade.</p>

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Mulheres comuns pertenceram à SS e torturaram outras na Segunda Guerra

Imagem de Thomas Jefferson e sua contraditória relação com a escravidão no megacurioso

O então presidente norte-americano tinha um discurso abolicionista, mas chegou a ter 600 escravos em vida

<p>&ldquo;Consideramos essas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens s&atilde;o criados iguais&rdquo;, disse <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119640-a-reliquia-historica-americana-encontrada-por-2-garotos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Thomas Jefferson</a> na Declara&ccedil;&atilde;o da Independ&ecirc;ncia dos Estados Unidos, escrita em 1776 durante o in&iacute;cio da Revolu&ccedil;&atilde;o Americana.</p>
<p>Muitos cidad&atilde;os interpretaram essa cita&ccedil;&atilde;o como se ela tratasse dos direitos individuais, quando, na verdade, ela se refere aos colonos americanos e o desejo de viver em uma na&ccedil;&atilde;o livre.</p>
<p>Contudo, isso n&atilde;o impediu que surgisse a d&uacute;vida: os negros escravizados pertenciam a esse contexto? Jefferson ficou conhecido por falar muito sobre combater a escravid&atilde;o, por&eacute;m seus esfor&ccedil;os nunca foram al&eacute;m disso.</p>
<h2>Comportamento controverso</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Top List&nbsp;" data-fonte-url="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ6H-aHiVgMpTxUoX7p1kXVU33r-aUEku7p8w&amp;usqp=CAU"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/18/18153416643000.jpg" alt="Thomas Jefferson. (Fonte: Top List/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Thomas Jefferson. (Fonte: Top List/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Publicamente, ao longo de sua vida, o ent&atilde;o presidente sempre classificou o sistema da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119943-cais-do-valongo-a-vitrine-da-escravidao-no-rio-de-janeiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escravid&atilde;o</a> como uma &ldquo;deprava&ccedil;&atilde;o moral&rdquo; e &ldquo;uma mancha hedionda na hist&oacute;ria americana&rdquo;, contr&aacute;ria &agrave;s leis da natureza que decretavam a liberdade individual igualit&aacute;ria, representando uma amea&ccedil;a &agrave; sobreviv&ecirc;ncia daquela nova na&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Jefferson refor&ccedil;ou esse pensamento em seu livro <em>Notes On the State of Virginia</em>, escrevendo que a escravid&atilde;o seria uma ru&iacute;na para ambos os lados, tanto para os negros quanto para os brancos.</p>
<p>No entanto, na mesma obra ele entra em contradi&ccedil;&atilde;o, provando seu pensamento racista e escravagista inerentes, ao dizer suspeitar que os negros de fato eram inferiores que os brancos, chegando a instalar um rel&oacute;gio sem o ponteiro dos minutos em sua fazenda porque acreditava que um rel&oacute;gio inteiro seria muito complexo para seus escravizados.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;BBC&nbsp;" data-fonte-url="https://ichef.bbci.co.uk/news/976/cpsprodpb/EFAF/production/_107395316_gettyimages-929047888.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/18/18153637112001.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Tamb&eacute;m havia o detalhe de que todo seu discurso abolicionista despencava quando alcan&ccedil;ava o fato que Jefferson tamb&eacute;m era dono de escravizados que, inclusive, foram respons&aacute;veis por deix&aacute;-lo ainda mais rico.</p>
<p>Em Monticello, sua fazenda e pal&aacute;cio na Virg&iacute;nia, o presidente chegou a ter cerca de 600 escravizados em vida, dos quais 175 foram herdados de seu pai. Ao todo, 130 trabalhavam diariamente em suas planta&ccedil;&otilde;es, e Jefferson garantia que eles dessem o melhor de si.</p>
<h2>A hipocrisia branca</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Hamilton Wiki&nbsp;" data-fonte-url="https://static.wikia.nocookie.net/hamiltonmusical/images/8/8c/Sally_Hemmings.jpg/revision/latest?cb=20200628141302"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/18/18153939674002.jpg" alt="Sally Hemings. (Fonte: Hamilton Wiki/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Sally Hemings. (Fonte: Hamilton Wiki/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>As mulheres escravizadas eram consideradas bens valiosos para Jefferson, por isso que ele violentou sexualmente v&aacute;rias delas, proibidas por lei de recusar os avan&ccedil;os sexuais de seus propriet&aacute;rios.</p>
<p>Entre tantos casos de viol&ecirc;ncia, o mais famoso foi o de Sally Hemings, filha do sogro de Jefferson com outra escravizada, enviada a Paris aos 14 anos para servir como bab&aacute; de suas filhas. Foi nesse per&iacute;odo que ela ficou gr&aacute;vida pela primeira vez. Hemings teve 6 filhos ao longo de sua vida, e um exame de DNA realizado em 1998, em um de seus descendentes, confirmou que Thomas Jefferson engravidou a jovem.</p>
<p>No final das contas, Jefferson sempre cumpriu seu papel de diplomata que dizia advogar para &ldquo;todos os homens do territ&oacute;rio americano&rdquo;, visando construir o pa&iacute;s &ldquo;mais livre do continente&rdquo;.&nbsp;</p>
<p>Em sua defesa, entre 1778 e 1784, ele at&eacute; elaborou legisla&ccedil;&otilde;es que esperava que resultassem na aboli&ccedil;&atilde;o da escravid&atilde;o. Por&eacute;m, ele sempre sustentou a decis&atilde;o de que a emancipa&ccedil;&atilde;o teria que ser um processo democr&aacute;tico decidido por todos, ou seja, pelos brancos escravocratas.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pinterest&nbsp;" data-fonte-url="https://i.pinimg.com/736x/e0/82/8a/e0828a1bdab3ae7721ada2126cb0ccb5.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/18/18154158549005.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Quanto mais Jefferson defendeu a aboli&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o fez nada para mudar seu estado, ela se tornou cada vez mais arraigada. Entre 1790 e 1830, a popula&ccedil;&atilde;o escravizada em Virg&iacute;nia foi de 292 mil para 469 mil.</p>
<p>O presidente at&eacute; tentou erodir a escravid&atilde;o entre os virginianos ao desencorajar o cultivo de safras que dependiam do trabalho escravo, como as do tabaco, introduzindo safras de trigo, a&ccedil;&uacute;car, arroz de gr&atilde;o curtos, oliveiras e uvas para vinhos; que, teoricamente, dependeriam de pouco ou nenhum trabalho escravo.</p>
<p>Em 1800, a &ldquo;mercadoria&rdquo; mais lucrativa do Estado j&aacute; n&atilde;o era mais as terras e colheitas, e sim os escravizados.</p>
<p>A cren&ccedil;a de Thomas Jefferson em acabar com a escravid&atilde;o nunca mudou, e seu plano gradual de emancipa&ccedil;&atilde;o, pensando em melhorar o sistema aos poucos at&eacute; que erradicasse o problema, foi usado como argumento para sua perpetua&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Ap&oacute;s sua morte, os defensores do sistema alegaram que, se a escravid&atilde;o pudesse ser melhorada, ent&atilde;o a aboli&ccedil;&atilde;o seria desnecess&aacute;ria.</p>

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Thomas Jefferson e sua contraditória relação com a escravidão

Imagem de Arqueólogos descobrem sistema de esgoto de 2 mil anos na Turquia no megacurioso

Construído durante o domínio do Império Romano no século II, o sistema de esgoto tem dimensões que permitem uma pessoa entrar e caminhar nele

<p>Durante expedi&ccedil;&otilde;es nas margens do Rio Menderes (Turquia), arque&oacute;logos da Universidade de Pamukkale descobriram um complexo de sistemas de esgoto datado de 2 mil anos, quando o local estava sob o dom&iacute;nio do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119808-imperio-romano-so-1-a-cada-4-imperadores-morreram-de-causas-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Imp&eacute;rio Romano</a>. Segundo a pesquisa, os encanamentos tinham um quil&ocirc;metro de comprimento e mais de cinco metros de altura, permitindo que as pessoas entrem e caminhem nas depend&ecirc;ncias.</p>
<p>Localizada no distrito de Buldan, a antiga cidade de Tr&iacute;poli &mdash; tamb&eacute;m conhecida como Ne&aacute;polis, Apol&ocirc;nia e Antonin&oacute;polis &mdash; tornou-se um importante s&iacute;tio arqueol&oacute;gico no oeste da Turquia, e seus registros do s&eacute;culo II entregam cada vez mais informa&ccedil;&otilde;es sobre a ocupa&ccedil;&atilde;o romana e bizantina, incluindo hist&oacute;rias sobre teatros, casas de banho, muralhas e necr&oacute;poles. Agora, o achado remete &agrave; estrutura subterr&acirc;nea da regi&atilde;o e aponta para um enorme sistema de esgotos que chamou a aten&ccedil;&atilde;o pelo perfeito estado de preserva&ccedil;&atilde;o.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;KTB&nbsp;" data-fonte-url="https://www.ktb.gov.tr/?_dil=2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/22/22103050685080.jpeg" alt="(Fonte: KTB / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: KTB/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>&ldquo;Enquanto trabalh&aacute;vamos no santu&aacute;rio, que podemos chamar de cora&ccedil;&atilde;o da cidade, encontramos v&aacute;rios achados que remontam &agrave; era helen&iacute;stica&rdquo;, disse Bahadir Duman, professor associado do Departamento de Arqueologia da Universidade de Pamukkale. &ldquo;Um sistema de esgoto com um quil&ocirc;metro de comprimento foi detectado bem embaixo da rua Colonnaded, uma das principais vias da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119129-kabwe-a-cidade-da-africa-mais-toxica-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cidade</a>. Este ano, limpamos uma parte durante as escava&ccedil;&otilde;es.&rdquo;</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;KTB&nbsp;" data-fonte-url="https://www.ktb.gov.tr/?_dil=2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/22/22102923076079.jpeg" alt="(Fonte: KTB / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: KTB/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>&ldquo;A diferen&ccedil;a dos sistemas em Tr&iacute;poli para os outros &eacute; que ele ainda est&aacute; intacto&rdquo;, disse Duman. &ldquo;O principal sistema de esgoto &eacute; um dos raros exemplos, o que o torna importante. A cidade tem duas ruas de nove metros de largura que encontramos at&eacute; agora. Acreditamos que esse sistema foi feito para fornecer um ambiente limpo&rdquo;. O especialista completa informando que o local subterr&acirc;neo media mais de cinco metros de altura e dois metros de largura, o que possibilitava a entrada e tr&aacute;fego de pessoas.</p>
<h2>O abastecimento em Tr&iacute;poli</h2>
<p>Conhecida por ser uma das cidades mais influentes a partir do s&eacute;culo I, especialmente devido &agrave; sua localiza&ccedil;&atilde;o em rotas comerciais entre Fr&iacute;gia, L&iacute;dia e Caria e &agrave; sua posi&ccedil;&atilde;o no Menderes, que ligava o interior da Anat&oacute;lia com os mares Egeu e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119621-mudancas-climaticas-incendios-graves-no-mediterraneo-ligam-alerta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mediterr&acirc;neo</a>, Tr&iacute;poli prosperou significativamente no s&eacute;culo seguinte, quando foi ocupada pelos romanos. Rapidamente, sistemas de estradas, seguran&ccedil;a e abastecimento foram constru&iacute;dos, e a cidade se tornou refer&ecirc;ncia em infraestrutura.</p>
<p>At&eacute; a queda de Ne&aacute;polis em 494 d.C., causada por um terremoto que apavorou a popula&ccedil;&atilde;o, o sistema de esgoto recebia todas as &aacute;guas residuais da cidade e as transportava para um c&oacute;rrego pr&oacute;ximo, onde a natureza agia e levava o fluxo para o Mar Mediterr&acirc;neo.</p>

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Arqueólogos descobrem sistema de esgoto de 2 mil anos na Turquia

Imagem de Estudo da CIA mostra que ditadura brasileira foi pior que soviética no megacurioso

Segundo a Polity IV, o governo de 1964 era tão repressivo quanto o soviético, cubano e chinês da mesma década

<p>Iniciado no final da d&eacute;cada de 1960 pelo professor em ci&ecirc;ncia pol&iacute;tica Ted Robert Gurr, da Universidade de Maryland, a Polity &eacute; uma s&eacute;rie de dados em pesquisa em ci&ecirc;ncia pol&iacute;tica desenvolvida para medir o grau de democracia, autocracia e anocracia (regimes de autoridade mistos ou incoerentes) nos pa&iacute;ses.</p>
<p>Idealizada com o intuito de entender o comportamento dos governos em um dos per&iacute;odos em que mais prosperaram regimes controversos, o estudo foi patrocinado pela For&ccedil;a-Tarefa de Instabilidade Pol&iacute;tica (PITF) &mdash; um projeto de pesquisa patrocinado pelo governo dos Estados Unidos &mdash;, e ambos financiados pela Ag&ecirc;ncia Central de Intelig&ecirc;ncia (CIA).</p>
<p>Atualmente, o Projeto Polity, em sua 4&ordf; edi&ccedil;&atilde;o e desenvolvido pela ONG Centro para a Paz Sist&ecirc;mica, se tornou uma rede de esfor&ccedil;o de coleta de dados que monitora constantemente as mudan&ccedil;as de regimes em 167 pa&iacute;ses, fornecendo avalia&ccedil;&otilde;es anuais das caracter&iacute;sticas da autoridade de cada um, mudan&ccedil;as e atualiza&ccedil;&otilde;es de dados.</p>
<h2>Como funciona</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Systemic Peace&nbsp;" data-fonte-url="https://www.systemicpeace.org/polity/BRA3.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/17/17110928037159.jpg" alt="(Fonte: Systemic Peace/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Systemic Peace/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>A maneira como o Polity Score funciona &eacute; bem objetiva. Em uma escala de 21 pontos, o esquema de notas variam de -10 (monarquia heredit&aacute;ria) a +10 (democracia consolidada). Entre -10 e -6, est&atilde;o as autocracias; e entre -5 a +5, as anocracias.</p>
<p>Esse esquema de medida registra as principais qualidades do recrutamento de executivos, restri&ccedil;&otilde;es &agrave; autoridade executiva e competi&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica; informa&ccedil;&otilde;es sobre as institui&ccedil;&otilde;es do governo central e sobre grupos pol&iacute;ticos que agem ou reagem no escopo dessa autoridade.&nbsp;</p>
<p>Os dados da Polity n&atilde;o incluem considera&ccedil;&otilde;es de grupos e territ&oacute;rios que s&atilde;o ativamente removidos dessa autoridade, como os separatistas, considerados pol&iacute;ticas &agrave; parte, e que n&atilde;o est&atilde;o efetivamente politizados em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pol&iacute;tica central de um Estado.</p>
<h2>Brasil de 1964: uma autocracia absoluta</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Portal Roma News&nbsp;" data-fonte-url="https://cdn.romanews.com.br/img/pc/780/53/dn_noticia/2019/03/golpe-1964.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/17/17111153912160.png" alt="(Fonte: Portal Roma News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Portal Roma News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Em sua &uacute;ltima edi&ccedil;&atilde;o, o governo brasileiro de 2013, comandado por Dilma Rousseff (PT), recebeu uma nota 8, considerando uma democracia. No entanto, para a &eacute;poca da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119824-milagre-economico-como-o-brasil-cresceu-na-ditadura-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ditadura Militar</a>, instaurada atrav&eacute;s do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119809-paul-aussaresses-o-torturador-convidado-pela-ditadura-militar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Golpe de 1964</a>, o Brasil recebeu a nota -9 (autocracia absoluta) &mdash; a mesma classifica&ccedil;&atilde;o que da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica no fim do governo stalinista, e da China durante a Revolu&ccedil;&atilde;o Cultural de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116128-a-grande-fome-de-mao-milhares-de-chineses-foram-canibalizados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mao Ts&eacute;-Tung</a>.</p>
<p>Os dados da CIA indicaram que n&atilde;o s&oacute; o Brasil era uma ditadura h&aacute; 57 anos, como tamb&eacute;m uma extremamente repressiva, mais do que a sovi&eacute;tica e cubana na mesma d&eacute;cada. &Eacute; interessante ressaltar que a Polity IV n&atilde;o contabiliza mortes, apenas a situa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica de um pa&iacute;s.</p>
<p>&ldquo;O estudo Polity n&atilde;o mede especificamente repress&atilde;o, mas ele nota a coer&ccedil;&atilde;o em determinar pol&iacute;tica p&uacute;blica ou limitar competi&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica. Em geral, ditaduras militares s&atilde;o semelhantes aos Estados hegem&ocirc;nicos de partido &uacute;nico&rdquo;, explicou Monty G. Marshall, diretor atual do Centro para Paz Sist&ecirc;mica, de acordo com uma mat&eacute;ria da <em>Folha de S&atilde;o Paulo</em>. &ldquo;Via de regra, elas t&ecirc;m um sistema de autossele&ccedil;&atilde;o para o Executivo ou autoridade designada para o Executivo&rdquo;.&nbsp;</p>
<p>A compara&ccedil;&atilde;o com a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica surgiu da diferen&ccedil;a entre uma ditadura ativa para uma que j&aacute; havia sido pacificada, em meados de 1954, um ano ap&oacute;s a morte de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/116973-a-perturbadora-verdade-por-tras-da-foto-de-stalin-com-uma-crianca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Josef Stalin</a>.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;El Pa&iacute;s&nbsp;" data-fonte-url="https://ep00.epimg.net/brasil/imagenes/2018/11/22/album/1542923865_871951_1542924346_album_normal.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/17/17111256068161.jpg" alt="(Fonte: El Pa&iacute;s/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: El Pa&iacute;s/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Sobre isso, Marshall continua: &ldquo;O grau de repress&atilde;o nas autocracias &eacute; uma fun&ccedil;&atilde;o da intensidade do dissenso entre ativistas de oposi&ccedil;&atilde;o, no lugar de uma forma espec&iacute;fica de autoridade executiva. Repress&atilde;o sempre &eacute; aplicada por for&ccedil;as de seguran&ccedil;a leais em resposta a provoca&ccedil;&otilde;es reais ou percebidas. Autocracias podem evitar repress&atilde;o aberta quando os elementos da sociedade civil se mant&eacute;m obedientes ou inativos.&rdquo;</p>
<p>Quanto ao fato de existir um sistema eleitoral ativo na ditadura, Marshall respondeu que &eacute; algo irrelevante, visto que a inten&ccedil;&atilde;o do sistema da Polity &eacute; garantir que pseudodemocracias recebam notas de acordo com suas &ldquo;pr&aacute;ticas&rdquo;, n&atilde;o suas &ldquo;fachadas&rdquo;. Ele deixa claro que muitos regimes tentam aumentar as percep&ccedil;&otilde;es de legitimidade atrav&eacute;s de procedimentos eleitorais controlados pelo pr&oacute;prio governo.</p>

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Estudo da CIA mostra que ditadura brasileira foi pior que soviética

Imagem de Giuseppe Greco: o serial killer mais brutal da máfia italiana no megacurioso

O mafioso foi um dos mais notórios nomes da década de 1970 e se destacou por matar brutalmente quase 300 pessoas

<p>No fim dos anos 1970, o cl&atilde; Corleonesi, uma fam&iacute;lia proveniente da famosa cidade siciliana de Corleone, liderado pelo tenente Salvatore Riina (1930-2017), foi respons&aacute;vel por um exterm&iacute;nio em massa de seus grupos rivais com alguns registros hist&oacute;ricos incluindo a contagem de mais de mil corpos espalhados pelos territ&oacute;rios da Sic&iacute;lia, de Lazio e da Lombardia.</p>
<p>Um dos maiores respons&aacute;veis por essa onda de assassinatos foi o agente Giuseppe Greco (1952-1985), considerado uma esp&eacute;cie de serial killer italiano que vitimou cerca de 300 pessoas em pouco menos de 5 anos.</p>
<p>Nascido em 1952 na pequena cidade de Ciaculli, Greco era filho de um mafioso apelidado de "Scarpa" ("sapato", em tradu&ccedil;&atilde;o do italiano para o portugu&ecirc;s), por isso logo passou a ser conhecido carinhosamente como "Scarpuzzedda", um termo que significa sapatinho. Pouco se sabe sobre a inf&acirc;ncia de Giuseppe Greco, mas fontes hist&oacute;ricas indicam que era um jovem habilidoso em latim e grego, sendo considerado por muitos uma crian&ccedil;a-prod&iacute;gio.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikipedia&nbsp;" data-fonte-url="https://allthatsinteresting.com/giuseppe-greco"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/16/16092219770022.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>O primeiro contato de Greco com a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119411-operacao-husky-o-controverso-acordo-dos-eua-com-a-mafia-italiana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&aacute;fia</a> ocorreu em 1979, quando foi convidado a se juntar a seu tio Michele na Comiss&atilde;o da M&aacute;fia Siciliana. O que era para ser um neg&oacute;cio de fam&iacute;lia tornou-se uma oportunidade para que Pino Greco &mdash; como Giuseppe era conhecido por colegas &mdash; adquirisse influ&ecirc;ncia e fizesse amizade com pol&iacute;ticos e g&acirc;ngsteres, mantendo um perfil discreto que destacou os Grecos e possibilitou a escalada dos membros na organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.</p>
<h2>A guerra das m&aacute;fias</h2>
<p>Entre 1981 e 1983, Salvatore "Toto" Riina, que passou a controlar o cl&atilde; Corleonesi ap&oacute;s ser declarado como fugitivo &mdash; por estar ligado ao assassinato de um procurador-geral da Sic&iacute;lia e ao&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119807-em-1710-os-franceses-sequestraram-o-rio-de-janeiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sequestro</a> de Antonino Caruso, filho do industrial Giacomo Caruso &mdash;, declarou guerra contra seus principais rivais da m&aacute;fia de Palermo: Stefano Bontade (1939-1981), Salvatore Inzerillo (1944-1981) e Tano Badalamenti (1923-2004).</p>
<p>Para isso, a Comiss&atilde;o da M&aacute;fia criou uma esp&eacute;cie de Esquadr&atilde;o da Morte liderado por ningu&eacute;m menos que Giuseppe Greco. Ao lado de seu AK-47 e dos aliados Giuseppe Lucchese (1959-), Mario Prestifilippo (1958-1987) e Giuseppe Marchese (1962-), o serial killer italiano assassinou cerca de 300 pessoas, com uma m&eacute;dia de 5 assassinatos por dia e o uso de m&eacute;todos de mutila&ccedil;&atilde;o e tortura.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Catawiki&nbsp;" data-fonte-url="https://www.catawiki.com/pt/l/32811277-ernesto-battaglia-mafia-arresto-di-luciano-liggio"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/16/16092314067023.jpg" alt="(Fonte: Catawiki / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Catawiki/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Entre as elimina&ccedil;&otilde;es mais not&oacute;rias realizadas por Greco, chama aten&ccedil;&atilde;o o assassinato de Inzerillo e de seu filho, que na &eacute;poca tinha apenas 15 anos. Rumores apontam que o l&iacute;der do Esquadr&atilde;o da Morte cortou o bra&ccedil;o do garoto logo antes de atirar em sua cabe&ccedil;a, dissolvendo os restos em &aacute;cido e desovando-os em um barril.</p>
<p>Al&eacute;m disso, seus assassinatos faziam refer&ecirc;ncia aos "pared&otilde;es de guerra", quando capturados eram colocados na frente de muros para receber uma saraivada intermin&aacute;vel de balas.</p>
<h2>O fim de Giuseppe Greco</h2>
<p>A paix&atilde;o pela morte acabou tornando-se elemento-chave no cl&atilde; Corleonesi, e tanto inimigos quanto aliados eram assassinados diariamente sob as ordens de Riina, como uma esp&eacute;cie de teste de fidelidade entre membros de baixo escal&atilde;o e os altos n&iacute;veis hier&aacute;rquicos. Assim, nomes como Filippo Marchese (1938-1983), Rosario Riccobono (1929-1982) e os irm&atilde;os de Vincent Puccio (1945-1989), todos ligados ao Esquadr&atilde;o da Morte, tamb&eacute;m se tornaram v&iacute;timas da obsess&atilde;o pela causa da m&aacute;fia.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reuters&nbsp;" data-fonte-url="https://www.reuters.com/article/italia-mafia-riina-morte-idBRKBN1DH19B-OBRTP"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/16/16093022568027.jpg" alt="Salvatori Riina, l&iacute;der do cl&atilde; Corleonesi. (Fonte: Reuters / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Salvatori Riina, l&iacute;der do cl&atilde; Corleonesi. (Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Outros integrantes foram entrando na lista de elimina&ccedil;&otilde;es de Riina, e logo chegou a vez de Greco, que se tornou descart&aacute;vel ap&oacute;s a morte de um investigador de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118786-steven-russell-o-vigarista-mais-temido-pela-policia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pol&iacute;cia</a> chamado Antonino Cassara (1947-1985). Em setembro de 1985, o Scarpuzzedda foi assassinado a tiros por seus dois companheiros e supostos amigos Vincenzo Puccio e Giuseppe Lucchese, em uma emboscada.</p>
<p>Mesmo morto, Greco recebeu uma senten&ccedil;a de pris&atilde;o perp&eacute;tua &agrave; revelia &mdash; quando o r&eacute;u n&atilde;o est&aacute; presente &mdash; e foi declarado culpado por 58 acusa&ccedil;&otilde;es de assassinato.</p>

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Giuseppe Greco: o serial killer mais brutal da máfia italiana

Imagem de Massacre dos Porongos: a emboscada que matou centenas de soldados negros no megacurioso

Evento da Revolução Farroupilha, ocorrido na primeira metade do século XIX, indica uma das maiores traições do período regencial no Brasil

<p>Na madrugada de 14 de novembro de 1844, grupos de soldados negros, recrutados por tropas republicanas para fazer n&uacute;mero na Guerra dos Farrapos (1835-1845), tornaram-se v&iacute;timas de uma das maiores trai&ccedil;&otilde;es da &eacute;poca, quando foram emboscados e assassinados violentamente pelo ex&eacute;rcito imperial no atual munic&iacute;pio de Pinheiro Machado, Rio Grande do Sul.&nbsp;Hoje, esses lanceiros est&atilde;o apagados dos livros de hist&oacute;ria, mas tiveram seus legados respeitados por estudiosos ap&oacute;s quase 200 anos do exterm&iacute;nio.</p>
<p>A Revolu&ccedil;&atilde;o Farroupilha, al&eacute;m de ser a rebeli&atilde;o mais longa do per&iacute;odo regencial no Brasil, ganhou destaque por seu car&aacute;ter extremamente violento, sendo causada pela revolta da elite ga&uacute;cha com os altos impostos cobrados pelo governo.</p>
<p>Para fazer frente ao Imp&eacute;rio, homens da prov&iacute;ncia de S&atilde;o Pedro do Rio Grande do Sul passaram a recrutar for&ccedil;adamente <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119943-cais-do-valongo-a-vitrine-da-escravidao-no-rio-de-janeiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escravizados</a>, visto que sem eles n&atilde;o havia n&uacute;meros suficientes para fazer frente aos rivais. Foi ent&atilde;o que come&ccedil;ou uma ca&ccedil;a de escravizados foragidos ou pertencentes aos advers&aacute;rios, com uma falsa promessa de alforria cedida ao fim da guerra.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;TVE&nbsp;" data-fonte-url="http://www.tve.com.br/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/21/21085537820022.jpg" alt="(Fonte: TVE / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: TVE / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>O recrutamento de soldados inspirados por desejo de liberdade conseguiu alcan&ccedil;ar a marca aproximada de 10 mil escravos, algo em torno de praticamente metade do ex&eacute;rcito imperial. Os lanceiros negros, como passaram a ser conhecidos, tamb&eacute;m sofreram amea&ccedil;as de 200 a mil chibatadas caso fossem capturados pelo Imp&eacute;rio, mas isso n&atilde;o os desmotivou a lutar por seus ideais, mesmo que n&atilde;o tivessem afinidade alguma com os republicanos.</p>
<h2>A trai&ccedil;&atilde;o no Cerro dos Porongos</h2>
<p>No alto da campanha ga&uacute;cha conhecida como Cerro dos Porongos, um dos eventos mais violentos da guerra envolveu grupos de escravos que lutavam pelos republicanos e teve como causa a sugest&atilde;o de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119907-a-grande-guerra-dos-ovos-causou-quase-uma-extincao-na-california.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra</a> imposs&iacute;vel de ser vencida. Em novembro de 1844, pouco mais de 100 lanceiros foram assassinados e capturados pelo Imp&eacute;rio, supostamente tra&iacute;dos pelo general David Canabarro, um dos l&iacute;deres dos farrapos.</p>
<p>Segundo evid&ecirc;ncias hist&oacute;ricas, Canabarro havia negociado uma anistia com imperiais, pois a proposta inicialmente oferecida pelo governo de Dom Pedro II n&atilde;o agradava boa parte dos l&iacute;deres rebeldes, que viam a desist&ecirc;ncia como um fracasso vergonhoso. Assim, o general teria ofertado escravos para a Coroa, desarmando-os na v&eacute;spera do ataque e concentrando grupos em um local de f&aacute;cil emboscada.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;TVE&nbsp;" data-fonte-url="http://www.tve.com.br/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/21/21085326928021.jpg" alt="(Fonte: TVE / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: TVE / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>O tratado de paz foi anunciado em 28 de fevereiro de 1845, 4 meses ap&oacute;s o massacre dos Porongos.&nbsp;</p>
<h2>Um legado apagado da hist&oacute;ria</h2>
<p>Mesmo em meio &agrave;s atividades festivas da tradicional Semana Farroupilha, que celebra os ideais republicanos exaltados no conflito, a hist&oacute;ria dos lanceiros passa despercebida. De acordo com o historiador Jorge Euz&eacute;bio Assump&ccedil;&atilde;o, isso ocorre porque "falar da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117347-local-de-banho-e-descoberto-em-regiao-onde-judas-traiu-jesus-cristo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trai&ccedil;&atilde;o</a> contra os negros &eacute; desmitificar o gauchismo", gerando um desrespeito em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; heran&ccedil;a deixada por verdadeiros ideais de liberdade abolicionista.</p>
<p>Atualmente, pesquisadores e estudiosos de documentos hist&oacute;ricos buscam incluir a hist&oacute;ria dos lanceiros ao lado das grandes conquistas dos movimentos negros, enquanto movimentos dos artistas Deivison Lima e Patrick Vitos, por exemplo, exaltam na forma de pintura o legado deixado pelos escravos emboscados, como no caso da parede exibida na Casa do Estudante Universit&aacute;rio (CEU II) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).</p>

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Massacre dos Porongos: a emboscada que matou centenas de soldados negros

Imagem de 6 túmulos de figuras famosas que nunca foram encontrados no megacurioso

Conheça mais sobre a história de algumas das personalidades marcantes na humanidade que ainda não tiveram seus restos mortais descobertos

<p>A descoberta dos restos mortais do Rei Ricardo III debaixo de um estacionamento em Leicester (Inglaterra) em 2013 &eacute; uma prova de que algumas das tumbas de figuras hist&oacute;ricas famosas podem estar escondidas em locais extremamente inusitados. Por isso, muitas pessoas dedicam anos da vida a essa busca persistente.</p>
<p>Enquanto &eacute; prov&aacute;vel que alguns desses t&uacute;mulos tenham se perdido para sempre, as descobertas na &uacute;ltima d&eacute;cada reacenderam a chama da esperan&ccedil;a. Quais outras figuras marcantes ainda n&atilde;o foram encontradas? Pensando nisso, fizemos uma lista com seis delas para voc&ecirc; conhecer um pouco mais da hist&oacute;ria! </p>
<h2>1. Genghis Khan</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Monuments_to_Genghis_Khan"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/15/15152854907306.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" /><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p>
<p>O fato de o corpo de Genghis Khan nunca ter sido achado &eacute; um sinal de que o seu &uacute;ltimo pedido foi atendido. De acordo com as fontes hist&oacute;ricas, o conquistador teria morrido em 1227 durante uma batalha na China, e seu filho teria enviado o cad&aacute;ver de volta &agrave; Mong&oacute;lia.</p>
<p>Khan pediu para seus soldados manterem o local do t&uacute;mulo em segredo. Ao que tudo indica, a sepultura foi pisoteada por 10 mil cavalos para que o solo ficasse plano, e um rio foi desviado sobre ela para evitar que fosse roubada.</p>
<h2>2. Cle&oacute;patra e Marco Ant&ocirc;nio</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Death_of_Cleopatra_-_Alessandro_Turchi_-_Louvre_INV_703#/media/File:Alessandro_Turchi_-_The_death_of_Cleopatra.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/15/15152803314305.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" /><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p>
<p>O casal Marco Ant&ocirc;nio e Cle&oacute;patra cometeu suic&iacute;dio duplo ap&oacute;s ser perseguido por Otaviano &mdash; posteriormente conhecido como Imperador Augusto &mdash; at&eacute; Alexandria, no Egito. A lenda diz que o romano teria se esfaqueado na barriga enquanto ela teria tomado um veneno mortal.</p>
<p>O enterro dos dois foi feito de maneira sorrateira sem que quase ningu&eacute;m soubesse. Evid&ecirc;ncias mostram ser poss&iacute;vel que <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/102074-5-fatos-sobre-a-vida-de-cleopatra-a-rainha-mais-famosa-da-antiguidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cle&oacute;patra</a> tenha constru&iacute;do um t&uacute;mulo para si antes de morrer, enquanto outros historiadores alegam que ambos estariam enterrados debaixo do mar.</p>
<h2>3. &Aacute;tila, o Huno</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/atila#/media/Ficheiro:MorThanFeastofAttila.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/15/15152502454304.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" /><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p>
<p>Conhecido por ser um dos maiores inimigos do Imp&eacute;rio Romano, &Aacute;tila, o Huno, teria morrido na noite do seu casamento, em 453, enquanto sangue jorrava de sua boca e de seu nariz. No funeral, os soldados teriam cortado seu cabelo e parte de suas bochechas para lamentar a morte com o pr&oacute;prio sangue.</p>
<p>Relatos indicam que, assim como Genghis Khan, um rio teria sido desviado para impedir o acesso a seu t&uacute;mulo. Al&eacute;m disso, todas as pessoas que ajudaram na cria&ccedil;&atilde;o da sepultura foram mortas para evitar que a informa&ccedil;&atilde;o se espalhasse.</p>
<h2>4. Leonardo Da Vinci</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Busts_of_Leonardo_da_Vinci#/media/File:Leonardo_da_Vinci_portrait_roundel,_National_Gallery.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/15/15152412860303.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" /><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p>
<p>Falecido em 1519, aos 67 anos,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104197-16-curiosidades-incriveis-sobre-leonardo-da-vinci.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leonardo Da Vinci</a> deixou um enorme legado art&iacute;stico. Originalmente, seu t&uacute;mulo teria sido constru&iacute;do em uma igreja que foi destru&iacute;da durante a Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa. Em 1863, uma escava&ccedil;&atilde;o encontrou os resqu&iacute;cios dessa tumba e alguns fragmentos de ossos que seriam supostamente do pintor.</p>
<p>Apesar de o seu santu&aacute;rio oficial ser o Castelo de Amboise, na Fran&ccedil;a, ainda &eacute; incerto onde est&aacute; o restante dos restos mortais de Da Vinci.</p>
<h2>5. Mozart</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Wolfgang_Amadeus_Mozart#/media/File:Wolfgang-amadeus-mozart_1.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/15/15152252220301.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" /><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p>
<p>Tudo envolvendo a morte do compositor alem&atilde;o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/54529-talento-nao-e-tudo-mozart-nao-nasceu-como-um-genio-musical.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Wolfgang Mozart</a> aos 31 anos &eacute; um verdadeiro mist&eacute;rio. Morto em 1791 em virtude de uma doen&ccedil;a desconhecida, ele foi enterrado no cemit&eacute;rio de St. Mark, em Viena, e seu corpo foi colocado em um caix&atilde;o de madeira em um t&uacute;mulo comum.</p>
<p>De acordo com a lei local, as sepulturas podiam ser desenterradas e reutilizadas ap&oacute;s 10 anos, ent&atilde;o presume-se que foi o que aconteceu com Mozart. Em 1801, um coveiro disse ter conseguido recuperar o cr&acirc;nio do artista, mas testes feitos em 2006 foram inconclusivos a respeito da originalidade da pe&ccedil;a.</p>
<h2>6. Nefertiti</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Nefertiti_Bust"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/15/15152149688300.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" /><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p>
<p>Pouco se sabe a respeito de Nefertiti, uma das rainhas mais famosas na hist&oacute;ria do Egito. Por isso, arque&oacute;logos acreditam que seus restos mortais poderiam fornecer muitos dados sobre o passado.</p>
<p>Em 1880, pesquisadores encontraram uma tumba multic&acirc;mara que supostamente pertencia a Aquen&aacute;ton, marido de Nefertiti, e sua filha Mequetatom. Alguns estudiosos acreditam que a terceira c&acirc;mara n&atilde;o conclu&iacute;da no local foi feita para abrigar o corpo da rainha, mas nada encontrado naquele espa&ccedil;o confirmou essas expectativas.</p>

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6 túmulos de figuras famosas que nunca foram encontrados

Imagem de Qual é a história por trás do hino de cada estado no Brasil? no megacurioso

O país é composto por 26 unidades federativas e Distrito Federal, e a história de cada região pode ser contada por meio dessas importantes canções

<p>Durante Copa do Mundo, as Olimp&iacute;adas ou at&eacute; mesmo antes da aula no col&eacute;gio, &eacute; bem prov&aacute;vel que voc&ecirc; tenha aprendido a cantar o hino nacional em algum momento da sua vida. Entretanto, voc&ecirc; sabia que cada um dos 26 estados do Brasil, al&eacute;m do Distrito Federal, tamb&eacute;m t&ecirc;m um hino pr&oacute;prio?</p>
<p>E se essa informa&ccedil;&atilde;o j&aacute; era clara, voc&ecirc; sabe como cantar o hino do seu estado? A verdade &eacute; que essas can&ccedil;&otilde;es carregam um alto valor hist&oacute;rico, e hoje n&oacute;s vamos nos aprofundar um pouco mais em cada uma delas. Veja s&oacute;!</p>
<h2>Hino do Acre</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/3ny6nL4U8Zs" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Composto pelo m&eacute;dico e poeta Dr. Francisco Mangabeira (1879-1904) em 1903 e eternizado pelo m&uacute;sico Mozart Donizetti, o hino do Acre ressalta a beleza natural do estado e tamb&eacute;m as conquistas de guerra dos soldados da regi&atilde;o. A can&ccedil;&atilde;o foi desenvolvida pela primeira vez enquanto Mangabeira esteve no ex&eacute;rcito em Capatar&aacute;.</p>
<h2>Hino de Alagoas</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/773bh8p1B0c" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Escrita em fevereiro de 1894 pelo poeta e jornalista Luiz Mesquita (1861-1918), a letra do hino oficial de Alagoas foi feita a pedido do ent&atilde;o governador Gabino Besouro (1851-1930). A can&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m ressalta a beleza local e celebra a liberdade de seu povo.</p>
<h2>Hino do Amap&aacute;</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/mmTrMrx-V2w" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>O hino oficial do Amap&aacute;, tamb&eacute;m chamado de Can&ccedil;&atilde;o do Amap&aacute;, s&oacute; foi oficializado pelo Decreto n. 008, de 1984. A letra &eacute; derivada do poema hom&ocirc;nimo de Joaquim Gomes Diniz, que destaca a lealdade de seu povo ao&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/52401-20-dos-locais-mais-assombrados-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Brasil</a> e a vontade de lutar por um futuro melhor.&nbsp;</p>
<h2>Hino do Amazonas</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Q3xWMc4kWlY" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Institu&iacute;do em setembro de 1980, o hino oficial do Amazonas surgiu em meio &agrave; exist&ecirc;ncia informal de v&aacute;rios outros. Sua elei&ccedil;&atilde;o foi resultado de concurso p&uacute;blico, e a letra &eacute; do poeta Jorge Tufic Ala&uacute;zo (1930-2018). A can&ccedil;&atilde;o fala sobre a beleza da liberdade e o orgulho de um povo que se doa pela vida e pelos sonhos.</p>
<h2>Hino da Bahia</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/yX6qUXgp7sY" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Tamb&eacute;m chamado de Hino ao Dois de Julho, o hino oficial da Bahia &eacute; uma alus&atilde;o ao dia 2 de julho de 1823, data em que o estado se libertou do comando portugu&ecirc;s. Por isso, a letra de Ladislau dos Santos Titara (1801-1861) rejeita o comando dos d&eacute;spotas e celebra o fim do tiranismo.</p>
<h2>Hino do Cear&aacute;</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/iNamifMdGD8" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Adotado em 1903, o hino do Cear&aacute; foi criado por intelectuais cearenses para comemorar os 300 anos de funda&ccedil;&atilde;o do estado, contados a partir da vinda dos primeiros portugueses &agrave; regi&atilde;o, em 31 de julho de 1603. Esse dia &eacute; considerado o marco cronol&oacute;gico mais antigo da hist&oacute;ria cearense.</p>
<h2>Hino do Esp&iacute;rito Santo</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/O5tLXurhSA4" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Criado em 1894 pelo advogado, jornalista e poeta brasileiro Pe&ccedil;anha P&oacute;voa (1836-1904), o hino do Esp&iacute;rito Santo celebra as gl&oacute;rias do passado em meio ao nascer de um novo dia. Entre todas as caracter&iacute;sticas, a can&ccedil;&atilde;o ressalta que os capixabas s&atilde;o um povo com f&eacute; e cren&ccedil;a farta.</p>
<h2>Hino de Goi&aacute;s</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/YLBBTOYD9Oc" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Introduzido em 1919, o hino oficial de Goi&aacute;s foi substitu&iacute;do em 2001. Sendo assim, a letra criada por Jos&eacute; Mendon&ccedil;a Teles (1936-2018) tornou-se a vers&atilde;o reproduzida por todas as partes. A mudan&ccedil;a se deu para que novas informa&ccedil;&otilde;es valiosas para a identidade do povo goiano fossem trazidas por meio dos versos.</p>
<h2>Hino do Maranh&atilde;o</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/9aNtnGvW1vE" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Adotado oficialmente em 1911, o hino oficial do Maranh&atilde;o &eacute; de autoria do professor Ant&ocirc;nio Batista Barbosa de God&oacute;is (1860-1923). A can&ccedil;&atilde;o celebra os her&oacute;is nascidos no estado, a vit&oacute;ria para expulsar os holandeses do territ&oacute;rio e a conquista da liberdade em rela&ccedil;&atilde;o aos portugueses.</p>
<h2>Hino do Mato Grosso</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/H0LQMNoX548" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Criado em 1983, o hino do Mato Grosso foi iniciativa do governador J&uacute;lio Jos&eacute; de Campos (1946-), que oficializou a letra do poema "Can&ccedil;&atilde;o Mato-grossense", de Dom Francisco de Aquino Corr&ecirc;a (1885-1956). A letra da m&uacute;sica foi entoada pela primeira vez em 1919, durante a comemora&ccedil;&atilde;o do bicenten&aacute;rio da funda&ccedil;&atilde;o de Cuiab&aacute;.</p>
<h2>Hino do Mato Grosso do Sul</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/nSM1-BBQA8U" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>O hino oficial do Mato Grosso do Sul foi escolhido em concurso e instaurado em 1979. A letra de Jorge Ant&ocirc;nio Siufi (1932-2011) e Ot&aacute;vio Gon&ccedil;alves Gomes (1916-1992) ressalta as belezas naturais do estado e cita alguns personagens hist&oacute;ricos, como Vespasiano Martins e os Guaicurus.</p>
<h2>Hino de Minas Gerais</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Q4IERQyQSh8" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Minas Gerais n&atilde;o tem um hino oficial. Embora a can&ccedil;&atilde;o "Oh! Minas Gerais" seja vista como tal, n&atilde;o h&aacute; qualquer decreto no estado que confirme esse dado.</p>
<h2>Hino do Par&aacute;</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/75XlfMcsQdk" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Com letra de Artur Te&oacute;dulo Santos Porto (1886-1938), o hino do Par&aacute; tornou-se oficial em outubro de 1969. A can&ccedil;&atilde;o &eacute; um poema de exalta&ccedil;&atilde;o ao estado, abordando sua beleza natural e a exuber&acirc;ncia de suas matas, suas flores e seus rios, tal qual o hero&iacute;smo de seu povo.</p>
<h2>Hino da Para&iacute;ba</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/iUwgVudyZ7I" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Apesar de ter sido apresentado pela primeira vez em 1905, o hino da Para&iacute;ba s&oacute; foi oficializado em 1979. Escrita por Francisco Aur&eacute;lio de Figueiredo e Melo (1856-1916), a can&ccedil;&atilde;o &eacute; mais um dos hinos brasileiros que ressaltam o hero&iacute;smo de seu povo, sobretudo "repelindo o assalto do estrangeiro".</p>
<h2>Hino do Paran&aacute;</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/pd48UrInqIc" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Considerado um dos s&iacute;mbolos estaduais, o hino oficial do Paran&aacute; foi estabelecido em 1947, mas criado em 1903. Com letra de Domingos Nascimento (1863-1915), a can&ccedil;&atilde;o ressalta a beleza do estado, que vibra em festa e almeja a prosperidade no futuro.</p>
<h2>Hino de Pernambuco</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/haeNL6B1h7Q" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>A elabora&ccedil;&atilde;o do hino de Pernambuco contou com artistas consagrados, como Alceu Valen&ccedil;a, Dominguinhos e Cannibal. Composto em 1908 pelo poeta Oscar Brand&atilde;o da Rocha (1882-1956), o hino foi regravado nos mais variados estilos em 2002 para expandir sua popularidade. </p>
<h2>Hino do Piau&iacute;</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/cT8IvZsHFHQ" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>De composi&ccedil;&atilde;o do poeta Ant&ocirc;nio Francisco da Costa e Silva (1885-1950), o hino do Piau&iacute; foi instaurado em 1923. Sua letra foi criada para celebrar o centen&aacute;rio da ades&atilde;o do estado &agrave;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119626-a-independencia-do-brasil-foi-mesmo-pacifica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Independ&ecirc;ncia do Brasil</a>, a qual ocorreu em 13 de mar&ccedil;o de 1823.</p>
<h2>Hino do Rio de Janeiro</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/6FssWfb6P5w" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Intitulado Hino 15 de Novembro, o hino oficial do Rio de Janeiro foi composto em 1889 pelo maestro da For&ccedil;a Militar do Estado Jo&atilde;o Elias da Cunha, com letra de Ant&ocirc;nio Jos&eacute; Soares de Souza J&uacute;nior (1851-1893). Em 15 de novembro de 1889, cada prov&iacute;ncia da Rep&uacute;blica foi declarada uma unidade federativa.</p>
<h2>Hino do Rio Grande do Norte</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/aZnaJFutHgk" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Escrito pelo senador Jos&eacute; Augusto Meira Dantas (1873-1964), o hino oficial do Rio Grande do Norte foi adotado em 1957 e celebra os valores potiguares. O estado chegou a ter outro hino no passado, mas esse nunca foi oficializado.</p>
<h2>Hino do Rio Grande do Sul</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/gZuePb8380c" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>O Hino Rio-Grandense, como tamb&eacute;m &eacute; chamado, tem letra de Francisco Pinto da Fontoura e foi adotado oficialmente em 1966. Ao longo da hist&oacute;ria, existiram tr&ecirc;s vers&otilde;es para a can&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m a primeira estrofe foi removida pelos dispositivos legais. A can&ccedil;&atilde;o celebra a Revolu&ccedil;&atilde;o Farroupilha.</p>
<h2>Hino de Rond&ocirc;nia</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/cAup-rfC_WQ" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>O hino de Rond&ocirc;nia chama-se "C&eacute;us de Rond&ocirc;nia", um poema de Joaquim Ara&uacute;jo Lima. Foi institu&iacute;do como hino oficial em 1981, no ano de cria&ccedil;&atilde;o do estado. A can&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m ressalta a beleza natural e o orgulho de ser brasileiro.</p>
<h2>Hino de Roraima</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/S4ALZ9ka-V0" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Escrito pelo poeta roraimense Dorval Magalh&atilde;es (1914-2006), o hino oficial de Roraima foi escolhido por concurso p&uacute;blico em 1996. A letra fala sobre o amor de seu povo pelo estado, que &eacute; a uni&atilde;o federativa mais nova do Brasil.</p>
<h2>Hino de Santa Catarina</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/jEfpmukRmcs" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Sancionado por lei pelo governador Herc&iacute;lio Luz (1860-1924) em 1805, o hino oficial de Santa Catarina tem letra do romancista Hor&aacute;cio Nunes Pires (1855-1919). Por ter um aspecto forte abolicionista em sua melodia, a can&ccedil;&atilde;o por vezes &eacute; considerada pouco representativa da hist&oacute;ria do estado.</p>
<h2>Hino de S&atilde;o Paulo</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/GLpBfJz_cYo" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>O Hino dos Bandeirantes, como tamb&eacute;m &eacute; chamado o hino oficial de S&atilde;o Paulo, foi institu&iacute;do em 1974. A can&ccedil;&atilde;o &eacute; proveniente de um poema hom&ocirc;nimo do poeta Guilherme de Almeida (1890-1969). Sua letra tem como inspira&ccedil;&atilde;o a Independ&ecirc;ncia do Brasil e a conquista da liberdade em rela&ccedil;&atilde;o aos portugueses.</p>
<h2>Hino de Sergipe</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/vuZfm9iYsQc" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Oficializado por meio de uma Assembleia Provincial em 1836, o hino do Sergipe &eacute; o mais antigo s&iacute;mbolo do estado. A letra &eacute; do poeta e professor Manoel Joaquim de Oliveira Campos e fala sobre a emancipa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica da regi&atilde;o em 1820, visto que antes pertencia &agrave; Bahia.</p>
<h2>Hino do Tocantins</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/saceR0F2lHc" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>O hino oficial do Tocantins foi institu&iacute;do em 1998. Com letra de Liberato Costa P&oacute;voa (1944-2019), a can&ccedil;&atilde;o cita a luta do povo rebelde contra as oligarquias e ressalta a firmeza de seu povo contra a tirania, al&eacute;m de bradar por um futuro melhor.</p>
<h2>Hino do Distrito Federal</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/BMp0xz6epIo" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>O hino do Distrito Federal, ou Hino a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119461-brasilia-nao-tem-prefeito-entenda-a-politica-da-capital-do-nosso-pais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bras&iacute;lia</a>, tem letra de Geir Nuffer Campos (1924-1999) e foi oficializado em 1961. A primeira apresenta&ccedil;&atilde;o ocorreu diante do ent&atilde;o presidente Juscelino Kubistchek (1902-1976) em 16 de maio de 1960. A m&uacute;sica precisou passar pelo crivo do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o e da Cultura. </p>

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Qual é a história por trás do hino de cada estado no Brasil?

Imagem de Cais do Valongo: a vitrine da escravidão no Rio de Janeiro no megacurioso

Estima-se que mais de 1 milhão de escravos desembarcaram no local para serem comercializados

<p>Em 2011, foi redescoberto o Cais do Valongo durante escava&ccedil;&otilde;es feitas para a reforma urbana da zona portu&aacute;ria do Rio de Janeiro. Soterrado h&aacute; 168 anos, o local foi palco de um dos piores epis&oacute;dios da hist&oacute;ria da humanidade: a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119138-gordon-a-chocante-fotografia-que-expos-a-escravidao-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escravid&atilde;o</a>, da qual o Brasil fez parte por <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118715-lei-aurea-entenda-como-foi-a-abolicao-da-escravatura-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">300 anos</a>.</p>
<p>"O Cais do Valongo &eacute; um lugar simb&oacute;lico, porque ali est&aacute; o passado da popula&ccedil;&atilde;o afrodescendente do pa&iacute;s", disse a arque&oacute;loga T&acirc;nia Andrade Lima, em entrevista ao <em>Di&aacute;rio do Rio</em>.</p>
<p>O governo da cidade nunca fez quest&atilde;o de evidenciar o passado doentio do local, muito pelo contr&aacute;rio. At&eacute; que fosse escavado, havia apenas um totem informando que ali existira o Cais da Imperatriz, erguido pela corte portuguesa para o casamento de Teresa Cristina (1822-1889) com&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119760-golpe-da-maioridade-a-manobra-que-coroou-d-pedro-ii.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dom Pedro II</a> (1825-1891).</p>
<h2>Vitrine para brancos</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Di&aacute;rio do Rio&nbsp;" data-fonte-url="https://diariodorio.com/wp-content/uploads/2019/11/Cais-do-Valongo-1-1280x720.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/14/14162432962248.jpg" alt="(Fonte: Di&aacute;rio do Rio/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Di&aacute;rio do Rio/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Por muitos anos, os escravos que desembarcavam no Brasil entravam pela Praia do Peixe (atual Pra&ccedil;a XV) e eram negociados na Rua Direita (atual Rua Primeiro de Mar&ccedil;o), bem no centro do Rio, &agrave; vista de todos.</p>
<p>Isso mudou em 1779, quando o Marqu&ecirc;s do Lavradio (1699-1760), vice-rei do Brasil, estabeleceu uma nova legisla&ccedil;&atilde;o que movia o com&eacute;rcio negreiro do Rio para o Cais do Valongo. Dessa forma, ele visava evitar que a elite tivesse contato com os problemas causados pelo tr&aacute;fico, como doen&ccedil;as trazidas pelos negros e a decad&ecirc;ncia de v&ecirc;-los nus, bem como preservar a imagem "europeia" da cidade perante os turistas.</p>
<p>Entretanto, o Valongo se tornou mais do que o local aonde as pessoas iam para comprar escravos depois que a corte real chegou no pa&iacute;s; era tamb&eacute;m onde os escravos passavam por uma longa recupera&ccedil;&atilde;o da viagem nos navios abarrotados, antes de serem vendidos em "perfeito estado" como m&atilde;o de obra.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Gest&atilde;o Educacional&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gestaoeducacional.com.br/wp-content/uploads/2018/11/escravidao.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/14/14162528462252.jpg" alt="(Fonte: Gest&atilde;o Educacional/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Gest&atilde;o Educacional/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>O lugar se tornou um complexo, que inclu&iacute;a o Cais de Desembarque, por onde os africanos chegavam; as Casas de Engorda, onde eram alimentados para engordarem e parecerem saud&aacute;veis para seus propriet&aacute;rios; os Armaz&eacute;ns de Venda, "vitrines" onde eram expostos para os senhorios; e tamb&eacute;m os Cemit&eacute;rios dos Pretos Novos, valas sem marca&ccedil;&atilde;o onde eram jogados aqueles que n&atilde;o sobreviviam ao traslado mar&iacute;timo massacrante.</p>
<p>Al&eacute;m disso, Valongo era um espa&ccedil;o de quarentena para aprendizado da l&iacute;ngua, de pr&aacute;ticas do trabalho e aulas de processo de socializa&ccedil;&atilde;o para a "nova vida" que os negros teriam.</p>
<h2>Local de desespero</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Geledes&nbsp;" data-fonte-url="https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2018/09/20180906-debret_aquarela_sobre_papel__agenda_bafafa_20072016_031840.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/14/14162632119254.jpg" alt="(Fonte: Geledes/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Geledes/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>O cais viveu seu auge de sucesso ap&oacute;s 1808, quando o tr&aacute;fico de africanos dobrou de 15 mil para 30 mil escravizados desembarcando no local. Entre 1811 e 1831, metade do Produto Interno Bruto (PIB) do pa&iacute;s vinha do tr&aacute;fico negreiro, que acumulou nesse per&iacute;odo mais de 1 milh&atilde;o de africanos dos 4 milh&otilde;es que entraram no Brasil pelo ancoradouro at&eacute; 1850. Essa economia movida a vender gente foi o que levou o pa&iacute;s a ser o &uacute;ltimo do Ocidente a abolir a escravatura.</p>
<p>Naquela &eacute;poca, cada escravo tinha um pre&ccedil;o. Um jovem, saud&aacute;vel e com alguma habilidade especial, como a carpintaria, poderia ser vendido pelo equivalente a R$ 215. No fim do s&eacute;culo XIX, quando o Brasil estava no ponto mais alto de compra e venda de escravos, a renda da tributa&ccedil;&atilde;o do mercado negreiro era alt&iacute;ssima, por&eacute;m o Rio era um polo distribuidor muito forte.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Escola Educa&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://escolaeducacao.com.br/wp-content/uploads/2019/10/mascara-flandres.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/14/14162731916255.jpg" alt="(Fonte: Escola Educa&ccedil;&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Escola Educa&ccedil;&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Vindos da Angola, da &Aacute;frica Oriental, de Guin&eacute; e da &Aacute;frica Ocidental, ainda que os navios aportassem aqui no Brasil nos entrepostos do Maranh&atilde;o e da Bahia, a maioria tinha que passar pelo Cais do Valongo para que os traficantes pagassem seus impostos. S&oacute; ent&atilde;o seus &ldquo;produtos&rdquo; sa&iacute;am da capital direto para planta&ccedil;&otilde;es ou outras regi&otilde;es do pa&iacute;s.</p>
<p>E apesar dos esfor&ccedil;os das autoridades em "blindar" a elite dos horrores que aconteciam &agrave; luz do dia, a inglesa Maria Graham (1785-1842) escreveu em seu di&aacute;rio de viagem, entre 1821 e 1823: &ldquo;Todo o tr&aacute;fico de escravos surge com todos os seus horrores perante nossos olhos&rdquo;.</p>
<h2>Na hist&oacute;ria</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Prefeitura do Rio&nbsp;" data-fonte-url="https://prefeitura.rio/wp-content/uploads/2019/07/VALONGO.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/09/14/reproducao-14162859994258.jpg" alt="(Fonte: Prefeitura do Rio/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Prefeitura do Rio/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Foi s&oacute; em 1831 que o Cais do Valongo foi fechado definitivamente, quando o Brasil cedeu &agrave; press&atilde;o da Inglaterra para a proibi&ccedil;&atilde;o do tr&aacute;fico transatl&acirc;ntico. Ainda assim, os traficantes continuaram usando portos clandestinos para trazer sua "mercadoria" para o pa&iacute;s.</p>
<p>Em 1911, ap&oacute;s a pr&oacute;pria corte portuguesa apagar o levante hist&oacute;rico que causou, o prefeito Pereira Passos aterrou de vez esse marco da cidade com suas reformas urban&iacute;sticas que deram lugar &agrave; Pra&ccedil;a do Com&eacute;rcio.</p>
<p>Em 2017, o Cais do Valongo recebeu o t&iacute;tulo de Patrim&ocirc;nio Mundial pela Unesco, considerado o maior s&iacute;tio de mem&oacute;ria da Di&aacute;spora Africana fora da &Aacute;frica, al&eacute;m de refletir o papel da viol&ecirc;ncia da qual o Brasil foi o &uacute;ltimo a abrir m&atilde;o.</p>

História e Geografia

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