Imagem de Arqueólogos encontram cidade chinesa construída há 5.300 anos no megacurioso

Escavação em Shuanghuaishu revelou um assentamento de mais de 10 quilômetros quadrados

<head></head><body><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104795-como-drones-estao-ajudando-arqueologos-a-fazer-uma-revolucao-na-area.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Arqueólogos</a> encontraram um dos maiores aglomerados tribais dos estágios médio e final da cultura Yangshao na região de Zhengzhou, na China. O local ficava próximo ao Rio Amarelo durante o período neolítico.Wang Wei, presidente da Sociedade Chinesa de Arqueologia, acredita que o local tenha sido cuidadosamente escolhido e sua construção bem projetada. Ele ainda disse, em entrevista para o site All That's Interesting, que as descobertas no sítio de Shuanghuaishu preenchem uma lacuna na pesquisa das origens da civilização <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111901-empresa-chinesa-realiza-primeira-clonagem-de-gato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chinesa</a>.No local, foram encontradas algumas plataformas de sacrifício construídas nas áreas residenciais da cidade. Além disso, os arqueólogos também acharam artefatos menores, como uma estatueta de bicho-da-seda feita de dentes de javali.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fGDBDYxbZ8M" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Novas informações sobre a civilização chinesa</h2>Os achados recentes auxiliarão os pesquisadores a ter uma nova compreensão sobre o passado histórico da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112724-peste-negra-2-pessoas-foram-diagnosticadas-com-a-doenca-na-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China</a>, bem como o surgimento da sua civilização. Além disso, as escavações continuam em diferentes locais do país, aumentando as chances de novas descobertas serem reveladas."Todos sabemos que Zhongyuan é um núcleo da civilização chinesa antiga, mas como ela se tornou isso?", questiona Wang. "Não tínhamos pistas sólidas até agora. Na era de ouro, quando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106417-5-das-tribos-mais-isoladas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">civilização</a> começou na China, este local provavelmente teve um papel fundamental".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/25/25190109219025.jpg" alt="Vista aérea da região de Shuanghuaishu, na província de Henan, no centro da China. Fonte: All That Interesting / Divulgação">Vista aérea da região de Shuanghuaishu, na província de Henan, no centro da China. Fonte: All That Interesting / Divulgação</body>

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Arqueólogos encontram cidade chinesa construída há 5.300 anos

Imagem de Novas inscrições são descobertas nos Manuscritos do Mar Morto no megacurioso

Analisando a composição de fragmentos de couro das Cavernas de Qumran, uma historiadora fez uma descoberta surpreendente

<head></head><body>A DQCAAS, sigla em inglês para Rede para o Estudo de Artefatos e Fontes de Arquivo de Cavernas Dispersas de Qumran, organização que estuda os Manuscritos do Mar Morto, divulgou na semana passada um artigo revelando a descoberta de pedaços ocultos de texto em fragmentos que se pensava estarem em branco.Financiada pela fundação britânica Leverhulme Trust, uma pesquisa recente analisou os 51 manuscritos que o governo da Jordânia presenteou à Universidade de Leeds, no Reino Unido, para análise química, pois se supunha até então que não tinham nenhum tipo de conteúdo. No entanto, a nova investigação revelou a existência de novos trechos escritos.Alguns dos textos recém-descobertos encontram-se muito esmaecidos e estiveram "apagados" através dos séculos. A professora Joan Taylor explicou sua surpresa quando, olhando para um dos fragmentos com uma lupa, pensou ter visto uma letra pequena e desbotada — um lamed, a letra hebraica 'L'.O curioso é que a pesquisa inicialmente visava pesquisar o couro e, por esse motivo, os fragmentos foram cortados em pequenos pedaços. Ao verificar o vestígios de letras, a professora Taylor pensou que estivesse alucinando, mas logo se recuperou ao descobrir em outros pedaços de couro vestígios de outras letras.<h2>Montando o quebra-cabeças</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;DQCAAS&nbsp;" data-fonte-url="https://thumbs-prod.si-cdn.com/CjVj-qhEtBR86oHnar3WTy3B_0s=/fit-in/1072x0/filters:focal(493x575:494x576)/https://public-media.si-cdn.com/filer/72/12/72125752-ef88-4635-99d9-63b5d59b6ab7/2-prof-joan-taylor-in-rylands-library-c-joan-taylor-b.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20103810746276.jpg" alt="Fonte: DQCAAS/Reprodução">Fonte: DQCAAS/ReproduçãoO fragmento mais consistente apresenta restos de quatro linhas de texto com 15 a 16 letras precariamente preservadas. No entanto, a palavra "shabat" (sábado) pode ser lida claramente. De acordo com a pesquisa, essa passagem pode estar relacionada ao livro bíblico de Ezequiel.Os 51 fragmentos foram, então, digitalizados com técnicas de imagem multiespectral, o que revelou a existência de textos em hebraico-aramaico em pelo menos quatro deles, escritos com uma tinta à base de carbono.A historiadora bíblica alerta, no entanto, que ela e seus colegas estão apenas no início dos trabalhos de interpretação dos fragmentos e entende ser ainda muito cedo para se especular sobre seu completo significado.Segundo a professora Taylor, as novas técnicas atualmente disponíveis tornaram possível a revelação de textos antigos. Ela confessa: "Senti que precisávamos saber se essas letras poderiam ser expostas". E, embora a recuperação do conteúdo seja apenas parcial, ela diz que são como peças faltantes de um quebra-cabeça há muito perdidas.</body>

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Novas inscrições são descobertas nos Manuscritos do Mar Morto

Imagem de Tiranossauro Rex não conseguia correr, apesar das pernas longas no megacurioso

Não eram só os braços curtos que complicavam a vida do predador pré-histórico

A fic&ccedil;&atilde;o nos fez acreditar que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/39946-nova-especie-de-tiranossauro-e-descoberta-nos-estados-unidos.htm">Tiranossauro Rex&nbsp;</a>era um predador terr&iacute;vel, carniceiro e... veloz, mas a verdade &eacute; que as longas pernas desses dinossauros n&atilde;o eram feitas para grandes persegui&ccedil;&otilde;es, e sim para espreitar e perseguir &mdash; lentamente! &mdash; as v&iacute;timas.
Uma nova pesquisa concluiu que os membros inferiores desses animais geravam a efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica necess&aacute;ria para que eles pudessem perseguir as presas por horas e horas e venc&ecirc;-las pelo cansa&ccedil;o, literalmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20104723855288.gif" alt="" meus="" bracinhos="" n="" o="" alcan="" am="" />"Meus bracinhos n&atilde;o alcan&ccedil;am!"
Publicado no peri&oacute;dico cient&iacute;fico Plos One, o estudo liderado pelo professor Thomas Holz, do Departamento de Geologia da Universidade de Maryland, revelou que as longas pernas atuavam como "baterias" para os predadores, garantindo que eles mantivessem a energia necess&aacute;ria para continuar em p&eacute; mesmo quando os animais que estavam perseguindo come&ccedil;avam a dar sinais de exaust&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20104820746290.gif" alt="Certamente eles tamb&eacute;m n&atilde;o conseguiriam pular corda!" />Certamente eles n&atilde;o conseguiriam pular corda.
<h2>M&eacute;todos matem&aacute;ticos</h2>
Para chegar a essa conclus&atilde;o, os pesquisadores analisaram a m&eacute;trica de diversos aspectos dos ter&oacute;podes (carn&iacute;voros) com base em de 93 <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/">dinossauros</a> pertencentes a 71 esp&eacute;cies. Entre as caracter&iacute;sticas consideradas estavam propor&ccedil;&otilde;es dos membros, tamanho, massa corporal, postura e marcha, que ajudaram a calcular a velocidade m&aacute;xima dos animais, desde os menores, que pesavam menos de meio quilo, at&eacute; os mais gigantes, de 9 toneladas.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20104858012291.png" alt="Na compara&ccedil;&atilde;o entre os diferentes ter&oacute;podes, os menores s&atilde;o mais beneficiados pelas pernas longas" />Na compara&ccedil;&atilde;o entre os ter&oacute;podes, os menores eram mais beneficiados pelas pernas longas.
A grande surpresa foi que as pernas longas s&oacute; contribu&iacute;am para a velocidade em dinossauros menores, mas isso n&atilde;o se replicava entre os que pesavam mais de 1 tonelada. O peso ajudava a diminuir a velocidade da corrida, o que nem de longe significava, no entanto, que a corrida era menos eficiente.&nbsp;
Segundo o pesquisador que liderou o estudo, a descoberta ajuda a repensar toda a hist&oacute;ria do planeta, uma vez que a agilidade dos predadores foi, durante d&eacute;cadas, considerada uma das respons&aacute;veis pelo dom&iacute;nio dos dinossauros <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/">carn&iacute;voros</a> na Terra.

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Tiranossauro Rex não conseguia correr, apesar das pernas longas

Imagem de Matemática que decifrou código nazista morre aos 97 anos no megacurioso

Mitchell, que integrou a equipe de Alan Turing responsável por decodificar mensagens alemãs na Segunda Guerra Mundial, recentemente foi diagnosticada com covid-19

A matem&aacute;tica Ann Mitchell morreu no &uacute;ltimo 11 de maio, aos 97 anos, em uma casa de repouso em Edimburgo (Esc&oacute;cia). Ela participou da equipe de Alan Turing respons&aacute;vel por <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/35289-como-os-aliados-decifraram-as-mensagens-alemas-na-segunda-guerra-mundial-.htm">quebrar o c&oacute;digo nazista</a> da m&aacute;quina Enigma durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm">Segunda Guerra Mundial</a>. Com a sa&uacute;de fr&aacute;gil pela idade, Mitchell foi diagnosticada com covid-19 recentemente.
A vida dela foi repleta de grandes feitos. Ann foi uma das &uacute;nicas 5 mulheres aceitas para estudar Matem&aacute;tica na Universidade de Oxford em 1940. Depois de sua gradua&ccedil;&atilde;o, em 1943, passou a decifrar mensagens secretas do regime alem&atilde;o em Bletchley Park.
Na d&eacute;cada de 1950, come&ccedil;ou a trabalhar como conselheira de orienta&ccedil;&atilde;o matrimonial no Conselho de Orienta&ccedil;&atilde;o Escocesa, onde ficou durante d&eacute;cadas. Nos anos 1970, voltou aos estudos e graduou-se em Pol&iacute;tica Social, com mestrado em Filosofia pela Universidade de Edimburgo. Mitchell foi respons&aacute;vel por uma pesquisa pioneira sobre os efeitos do div&oacute;rcio nos filhos, que influenciou mudan&ccedil;as na lei escocesa.
<h2>Decifradora de c&oacute;digo nazista</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/19/19185118983043.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Quando Mitchell foi convocada para o servi&ccedil;o de guerra no Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, n&atilde;o tinha no&ccedil;&atilde;o do trabalho que estava aceitando. Ela foi trabalhar na "cabana 6", onde foi iniciada no mundo secreto da decriptografia.
A cabana 6 desvendava c&oacute;digos de alta prioridade da <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/98800-5-operacoes-mirabolantes-que-ocorreram-durante-a-segunda-guerra-mundial.htm">Luftwaffe</a> (for&ccedil;a a&eacute;rea alem&atilde;) por meio de v&aacute;rias m&aacute;quinas decifradoras de fabrica&ccedil;&atilde;o brit&acirc;nica. A matem&aacute;tica jurou nunca divulgar informa&ccedil;&otilde;es sobre o seu trabalho e n&atilde;o revelou as suas atividades nem para o seu marido.
Na d&eacute;cada de 1970, ela ficou impressionada ao descobrir a publica&ccedil;&atilde;o de livros sobre a Enigma. Depois da revela&ccedil;&atilde;o do segredo, ficou encantada em poder falar de seu trabalho e passou a dar palestras por toda a Inglaterra.
<h2>Pessoa extraordin&aacute;ria</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/19/19185203952044.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A autora do livro The Bletchley Girls, Tessa Dunlop, disse: "Ann era uma ra&ccedil;a rara. Lembro-me da arquivista da faculdade da Universidade de Oxford que me enviou seu curr&iacute;culo &mdash; em uma &eacute;poca em que as mulheres geralmente n&atilde;o trabalhavam nisso."
"Conhecer e falar com Ann foi uma experi&ecirc;ncia esclarecedora e alegre&rdquo;, afirma a escritora. &ldquo;Esposa e m&atilde;e de quatro filhos, ela combinou uma empatia gentil (da&iacute; seu trabalho posterior na &aacute;rea de orienta&ccedil;&atilde;o em casamento) com uma extraordin&aacute;ria acuidade&rdquo;, Dunlop completa.

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Ann Mitchell, a matemática que decifrou código nazista, morre aos 97 anos

Imagem de Por que artistas de Paris protestaram contra a Torre Eiffel? no megacurioso

Antes de se tornar símbolo da França, parisienses eram contra a construção da Torre Eiffel

A constru&ccedil;&atilde;o de uma torre de ferro com altura de 300 metros no meio de Champs de Mars desagradou bastante v&aacute;rios artistas de Paris no final do s&eacute;culo XIX. Centenas de pintores, poetas e escritores liderados pelo arquiteto Charles Garnier assinaram uma peti&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica contra a Torre Eiffel, porque temiam que a estrutura fosse destoar do ar parisiense de romance e beleza.
Antes do in&iacute;cio da constru&ccedil;&atilde;o, protestos em massa liderados por cr&iacute;ticos tomaram as ruas parisienses contra&nbsp;o novo marco de Paris, que eles classificaram como "in&uacute;til e monstruoso". Ent&atilde;o, a "cidade Eterna" seria "contaminada" para sempre. Mesmo ap&oacute;s a inaugura&ccedil;&atilde;o, os artistas continuaram a atacar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/103460-voce-sabe-quanto-se-gasta-por-dia-com-a-iluminacao-da-torre-eiffel.htm">Torre Eiffel</a>.
Depois de ver a Eiffel pela primeira vez, o autor franc&ecirc;s Guy de Maupassant classificou-a como &ldquo;empreendimento diab&oacute;lico de uma caldeira com ilus&otilde;es de grandeza!&rdquo;. Outros artistas chamavam de "candeeiro de rua verdadeiramente tr&aacute;gico", "mastro de aparato de ferro para academia de gin&aacute;stica", ou ainda, "gl&oacute;ria ao arame e &agrave; laje", dentre outras express&otilde;es pouco elogiosas.
<h2>Peti&ccedil;&atilde;o contra Torre Eiffel</h2>
A peti&ccedil;&atilde;o foi publicada no Dia dos Namorados, no jornal local Le Temps, com cr&iacute;ticas contundentes &agrave; "gigantesca chamin&eacute; de f&aacute;brica negra". &ldquo;Viemos escritores, pintores, escultores, arquitetos e devotos apaixonados pela beleza, at&eacute; ent&atilde;o intocada, de Paris para protestar com toda a nossa for&ccedil;a e toda a nossa indigna&ccedil;&atilde;o, em nome do desprezado gosto franc&ecirc;s&rdquo;, escreveram os autores no documento.
O grupo criticava o arquiteto respons&aacute;vel pela constru&ccedil;&atilde;o, a quem chamavam de &ldquo;um construtor de m&aacute;quinas&rdquo; que seria capaz de tornar a cidade &ldquo;irreparavelmente feia, desonrando a si mesma&rdquo;, nas palavras deles.
<h2>Com a defesa, o arquiteto da constru&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13080848044038.jpg" alt="(Fonte: Allthatsinteresting/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Allthatsinteresting/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Gustave Eiffel acreditava que seu projeto, se fosse realizado com sucesso, seria um feito monumental para a sociedade. Segundo ele, se algu&eacute;m demolisse sua torre, poderia com a mesma facilidade dispensar as pir&acirc;mides antigas de Giz&eacute;, uma vez que eram "apenas montes artificiais de terra".
"N&atilde;o somos simplesmente o pa&iacute;s dos artistas", argumentou Eiffel, "mas tamb&eacute;m o de engenheiros e construtores do mundo todo, chamados para construir pontes, viadutos, esta&ccedil;&otilde;es e monumentos da ind&uacute;stria moderna. A Torre Eiffel merece ser tratada com considera&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
Eiffel trabalhou com o engenheiro de constru&ccedil;&atilde;o ferrovi&aacute;rio chamado Charles Nepveu, que mais tarde confiou ao arquiteto a execu&ccedil;&atilde;o da ponte de Bordeaux. Seu trabalho nela foi conclu&iacute;do e levou a realiza&ccedil;&atilde;o de muitos projetos semelhantes.
<h2>Por que a Torre Eiffel foi constru&iacute;da?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13080635857037.jpeg" alt="(Fonte: Bussiness Insider/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Bussiness Insider/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 1886, o governo franc&ecirc;s realizou um concurso de arquitetura para construir uma estrutura emblem&aacute;tica para a pr&oacute;xima Feira Mundial em Paris, em 1889, que tamb&eacute;m coincidia com a comemora&ccedil;&atilde;o do centen&aacute;rio da Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa. Esse projeto de refer&ecirc;ncia precisava ser conclu&iacute;do em 3 anos.
Confiante em suas habilidades como arquiteto, Gustave Eiffel decidiu enviar um projeto para a competi&ccedil;&atilde;o. Seu design para uma torre de treli&ccedil;a de a&ccedil;o superou as outras 700 inscri&ccedil;&otilde;es recebidas pelo Comit&ecirc; de Exposi&ccedil;&atilde;o do Centen&aacute;rio.
<h3>Projeto da Torre</h3>
O design de Gustave Eiffel era tremendamente ambicioso. Com quase 300 metros de altura, aquela torre superou em tamanho o Monumento a Washington, que, a 169 metros, era o marco mais alto do mundo na &eacute;poca.
Al&eacute;m de alto, o projeto tamb&eacute;m era muito complexo. Composto por 18 mil pe&ccedil;as de ferro mantidas juntas com 2,5 milh&otilde;es de rebites, com 4 pilares de ferro curvados conectados por 1 treli&ccedil;a de vigas. Ap&oacute;s c&aacute;lculos cuidadosos, as curvas da torre foram projetadas para oferecer a quantidade m&aacute;xima de resist&ecirc;ncia ao vento.
Eiffel descrevia seu projeto de uma forma po&eacute;tica. "Antes de se unirem no alto pin&aacute;culo, as colunas parecem explodir do ch&atilde;o e de uma maneira moldada pela a&ccedil;&atilde;o do vento", escreveu o arquiteto.
<h2>Da constru&ccedil;&atilde;o ao s&iacute;mbolo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13080133872036.jpg" alt="(Fonte: Pexels/Vendant Sharma)" />(Fonte: Pexels/Vendant Sharma)
Devido &agrave; altura sem precedentes da torre, os trabalhadores da constru&ccedil;&atilde;o civil tiveram que usar guindastes m&oacute;veis, andaimes piramidais e elevadores para mover 300 oper&aacute;rios, bem como os materiais, cada vez mais alto at&eacute; a torre ser conclu&iacute;da.
A constru&ccedil;&atilde;o da Torre Eiffel terminou em 31 de mar&ccedil;o de 1889, bem a tempo da Feira Mundial. Apesar dos protestos iniciais, o impressionante marco, que antes era criticado pela "monstruosidade", lentamente se tornou o maior emblema da eleg&acirc;ncia parisiense.
A Torre Eiffel acabou perdendo o t&iacute;tulo de estrutura mais alta do mundo depois que o Chrysler Building,&nbsp;com 282 metros, foi erguido na cidade de Nova York em maio de 1930. No entanto, mais de 1&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106564-antes-e-depois-veja-como-paris-mudou-nos-ultimos-100-anos.htm">s&eacute;culo&nbsp;</a>desde a sua conclus&atilde;o, o marco j&aacute; atraiu mais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/42751-saiba-tudo-a-respeito-do-ponto-turistico-mais-visitado-do-mundo.htm">200 milh&otilde;es de visitantes</a> e &eacute; uma das principais atra&ccedil;&otilde;es tur&iacute;sticas do mundo, sendo conhecido no mundo como s&iacute;mbolo da Fran&ccedil;a.

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Por que artistas de Paris protestaram contra a Torre Eiffel?

Imagem de 497 dias presos na Antártica: a incrível história de Ernest Shackleton no megacurioso

Depois de 16 meses presos no gelo, um explorador britânico e todos os membros de sua tripulação conseguiram sobreviver

O brit&acirc;nico <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/98772-7-aventureiros-que-perderam-a-vida-explorando-o-polo-norte-ou-o-polo-sul.htm">Ernest Shackleton</a> estava obstinado a ser um dos grandes exploradores da Ant&aacute;rtica. Depois de participar de duas expedi&ccedil;&otilde;es sem alcan&ccedil;ar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/44415-misterio-gelado-conheca-a-teoria-sobre-as-estranhas-entradas-da-antartida.htm">Polo Sul</a>, ele decidiu atravessar o continente gelado a p&eacute;. No entanto, seu barco ficou preso no gelo, e sua tripula&ccedil;&atilde;o lutou durante 16 meses para sobreviver a temperaturas negativas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13053434201020.jpg" alt="(Fonte: Allthatsinteresting/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Allthatsinteresting/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Sua progress&atilde;o no mar foi r&aacute;pida, mostrando a sua voca&ccedil;&atilde;o. Em 1890, Shackleton iniciou sua carreira mar&iacute;tima, aos 16 anos, como aprendiz no veleiro Hoghton Tower, tendo percorrido o mundo durante 4 anos. Ao retornar da viagem, passou no exame para segundo-oficial e come&ccedil;ou a trabalhar em um navio a vapor. Em 1898, foi certificado como Master Mariner, o que o qualificava para comandar qualquer navio brit&acirc;nico no mundo.
<h2>Expedi&ccedil;&atilde;o Nacional Ant&aacute;rtica</h2>
Depois de passar por diversas empresas de transporte mar&iacute;timo, Shackleton trabalhou durante a Guerra dos B&ocirc;eres, em 1899, onde conheceu o filho do principal patrocinador financeiro da Expedi&ccedil;&atilde;o Nacional Ant&aacute;rtica.
O explorador conseguiu um encontro com o financiador da expedi&ccedil;&atilde;o, que lhe garantiu um lugar no navio Discovery, o qual partiu em 1901. Shackleton ficou respons&aacute;vel por realizar alguns experimentos cient&iacute;ficos e ganhou confian&ccedil;a tanto da tripula&ccedil;&atilde;o quanto do comando da expedi&ccedil;&atilde;o.
<h3>Novo recorde</h3>
O explorador foi um dos escolhidos para acompanhar o comandante da expedi&ccedil;&atilde;o, o capit&atilde;o Robert Scott, em uma caminhada sobre o gelo para alcan&ccedil;ar o ponto mais pr&oacute;ximo do Polo Sul. A marcha estabeleceu um novo recorde de aproxima&ccedil;&atilde;o, mas&nbsp;22 c&atilde;es morreram, 3 homens sofreram de cegueira da neve, queimaduras por conta do gelo e escorbuto. Um deles era Shackleton, que foi mandado para casa mais cedo porque estava doente.
<h2>Expedi&ccedil;&atilde;o Nimrod</h2>
Depois de um per&iacute;odo de recupera&ccedil;&atilde;o, o explorador retornou &agrave; Inglaterra, onde foi muito requisitado por miss&otilde;es que buscavam resgatar expedi&ccedil;&otilde;es ao Polo Sul, inclusive o pr&oacute;prio navio Discovery.
O explorador tentou um cargo na Marinha Real Brit&acirc;nica, mas, sem sucesso, passou a oscilar em v&aacute;rios trabalhos, de jornalista a acionista de empresas. At&eacute; que, em 1907, Shackleton apresentou um novo plano de explora&ccedil;&atilde;o no continente ant&aacute;rtico: a expedi&ccedil;&atilde;o Nimrod. O objetivo dele era conquistar tanto o Polo Sul geogr&aacute;fico quanto o magn&eacute;tico, feito in&eacute;dito na &eacute;poca.
Shackleton e sua tripula&ccedil;&atilde;o foram as primeiras a viajar e ver o Planalto Polar Sul. Em 1909, mesmo sem alcan&ccedil;ar o principal objetivo da viagem, o explorador chegou a 180 km do Polo Sul, um novo recorde de aproxima&ccedil;&atilde;o. Ao regressar &agrave; Inglaterra, tornou-se um her&oacute;i popular e recebeu o t&iacute;tulo de "Comandante da Real Ordem Vitoriana do rei Eduardo VII".
<h2>Expedi&ccedil;&atilde;o Transant&aacute;rtica Imperial</h2>
Em 1914, ap&oacute;s 5 anos colhendo as gl&oacute;rias e tamb&eacute;m os lucros de seus feitos, Shackleton preparou mais uma expedi&ccedil;&atilde;o. O objetivo, por&eacute;m, n&atilde;o era mais alcan&ccedil;ar o Polo Sul, pois o noruegu&ecirc;s Roald Amundsen realizou tal feito em 1911. Agora o brit&acirc;nico queria ser o primeiro homem a atravessar o continente gelado de ponta a ponta (um caminho de 2,9 mil km).
Mesmo com a eclos&atilde;o da Primeira Guerra Mundial, a expedi&ccedil;&atilde;o recebeu a ordem de partida de Winston Churchill, o ent&atilde;o Primeiro Lorde do Almirantado. Em 8 de agosto de 1914, o navio Endurance viu, pela &uacute;ltima vez, as &aacute;guas do mar da Inglaterra e partiu em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/99000-10-coisas-sobre-a-antartida-que-provavelmente-voce-nao-sabia.htm">Ant&aacute;rtica</a>.
<h3>Afundamento do navio Endurance</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13053533560021.jpg" alt="(Fonte: Allthatsinteresting/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Allthatsinteresting/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 5 de dezembro de 1914, quando o Endurance partiu da Ge&oacute;rgia do Sul &mdash; pr&oacute;ximo da Argentina&nbsp;&mdash; em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; ba&iacute;a de Vahsel, ficou preso em um banco de gelo. O navio ficou a deriva por 9 meses, esperando a chegada da primavera para poder seguir viagem.
No entanto, em setembro de 1915, quando o gelo come&ccedil;ou a quebrar, uma forte press&atilde;o atingiu o casco da embarca&ccedil;&atilde;o. Shackleton esperava que o Endurance se soltasse do gelo, mas percebeu que o navio estava afundando e ordenou o abandono da embarca&ccedil;&atilde;o. Em 21 de novembro de 1915, o barco sucumbiu nas &aacute;guas geladas e a tripula&ccedil;&atilde;o passou a ficar acampada no gelo.
<h3>Resgate</h3>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Allthatsinteresting/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://allthatsinteresting.com/wordpress/wp-content/uploads/2020/05/endurance-crew-pulling-caird.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13053641967023.jpg" alt="(Fonte: Allthatsinteresting/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Allthatsinteresting/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 24 de abril de 1916, para salvar a tripula&ccedil;&atilde;o da morte, Shackleton partiu (em meio a uma tempestade no mar) para uma viagem de 1,30 mil km em um barco salva-vidas de 6 metros na dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Ge&oacute;rgia do Sul.
De l&aacute;, enviou um barco para resgatar o restante de seus homens, ainda presos no continente ant&aacute;rtico. Depois de 4 meses e meio, os 22 homens que ficaram totalmente isolados foram encontrados vivos e retornaram para casa.
Mesmo sem ter alcan&ccedil;ado os seus objetivos iniciais, Shackleton cravou seu nome na hist&oacute;ria do Polo Sul por seus grandes feitos e sua paix&atilde;o pelo continente gelado. Em 5 de janeiro de 1922, o explorador brit&acirc;nico faleceu de uma ataque card&iacute;aco na Ge&oacute;rgia do Sul, quando tentava retornar mais uma vez para a Ant&aacute;rtica.

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497 dias presos na Antártica: a incrível história de Ernest Shackleton

Imagem de Como quase tivemos um calendário 'racional' com 13 meses no megacurioso

Kodak chegou a adotar a novidade para organizar seu setor financeiro

Quem nunca ficou de olho no calend&aacute;rio do pr&oacute;ximo ano para conferir como ficam os feriados e a data do anivers&aacute;rio? Saber se vai dar para emendar alguns dias de descanso, ou chamar todos os amigos para comemorar no s&aacute;bado sempre &eacute; uma boa surpresa. Mas essas varia&ccedil;&otilde;es de ano em ano acontecem por que seguimos o calend&aacute;rio gregoriano.&nbsp;
Criado em 1582, pelo Papa Greg&oacute;rio, o atual calend&aacute;rio (que destronou o calend&aacute;rio juliano e o romano) teve um oponente &agrave; altura: o calend&aacute;rio com 13 meses. A proposta foi criada em 1902, por Moses B. Cotsworth, funcion&aacute;rio da ferrovia brit&acirc;nica. Ele procurava uma maneira de organizar mais facilmente os livros de registro da empresa, o que era complicado com meses quebrados e dias variantes.&nbsp;
Seu projeto trazia semanas exatamente iguais, distribu&iacute;das em 13 meses, com 28 dias cada. A maior novidade seria o novo m&ecirc;s, chamado de Sol, encaixado entre junho e julho, al&eacute;m de um dia &ldquo;solto&rdquo; a cada quatro anos, que seria um feriado universal chamado &ldquo;Dia do Ano&rdquo;. Todos os outros feriados seriam movidos para uma segunda-feira, o que traria uma s&eacute;rie de finais de semana de tr&ecirc;s dias para a humanidade.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14094918964354.png" alt="O modelo do calend&aacute;rio de 13 meses" />O modelo do calend&aacute;rio de 13 meses
Dessa forma, os dias do m&ecirc;s cairiam sempre no mesmo dia da semana. Quem nascesse em uma segunda-feira, nunca teria a chance de fazer a festa em um s&aacute;bado por exemplo. O primeiro dia do ano seria sempre no domingo e o Natal sempre seria na quarta-feira. Todos os meses teriam sextas-feiras 13, provando que racionalidade n&atilde;o d&aacute; lugar a supersti&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
A nova divis&atilde;o anual ganhou popularidade entre empres&aacute;rios de log&iacute;stica e transportes. O maior apoiador foi, sem d&uacute;vidas, o fundador da <a href="http://www.tecmundo.com.br/kodak/" target="_blank" title="Kodak">Kodak</a>&nbsp;e pioneiro da fotografia, George Eastman, que aplicou a proposta na empresa entre 1924 e 1989. Durante esse per&iacute;odo, os funcion&aacute;rios se dividiam entre o calend&aacute;rio gregoriano na vida pessoal e a proposta de Cotsworth no trabalho.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14100314871359.jpg" alt="O calend&aacute;rio usado na Kodak por v&aacute;rios anos" />O calend&aacute;rio usado na Kodak por v&aacute;rios anos
Apesar de n&atilde;o adotar os novos feriados e divis&otilde;es mensais, a equipe da Kodak transformou o novo calend&aacute;rio em uma ferramenta organizacional para basear o planejamento de finan&ccedil;as e programa&ccedil;&atilde;o de produ&ccedil;&atilde;o. O ano foi dividido em 13 per&iacute;odos, nomeados de per&iacute;odo 1 a 13.&nbsp;
Eastman se juntou a Cotsworth para divulgar a proposta de 13 meses pelos Estados Unidos e criou a sede da liga do calend&aacute;rio em Rochester, no escrit&oacute;rio da Kodak. A iniciativa incluia imprimir folhetos explicativos com a nova divis&atilde;o para distribuir para os futuros adeptos.&nbsp;
Eles chegaram a apresentar a proposta no Congresso norte-americano, o que fez o assunto chegar at&eacute; a Liga das Na&ccedil;&otilde;es, precursora da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU). A Liga estava analisando 185 diferentes projetos de calend&aacute;rio, e a proposta de 13 meses era uma das poucas finalistas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14095121542355.jpg" alt="Em 1929 a proposta avan&ccedil;ava como uma solu&ccedil;&atilde;o para a modernidade" />Em 1929 a proposta avan&ccedil;ava como uma solu&ccedil;&atilde;o para a modernidade
Em 1932 Moses B. Cotsworth faleceu e ainda n&atilde;o havia um consenso sobre o novo calend&aacute;rio. Entre muitas discuss&otilde;es e an&aacute;lises da Liga das Na&ccedil;&otilde;es, o assunto se tornou menos urgente com a eleva&ccedil;&atilde;o das tens&otilde;es que originaram a Segunda Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945. Desde ent&atilde;o, h&aacute; discuss&otilde;es entre o sistema m&eacute;trico e o imperial, mas as datas foram deixadas de lado, para o bem dos feriados religiosos.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/153191-tivemos-calendario-racional-13-meses.htm">Como quase tivemos um calendário 'racional' com 13 meses</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Como quase tivemos um calendário 'racional' com 13 meses

Imagem de Primeira casa funerária do Egito foi descoberta em Saggara no megacurioso

Local foi ignorado por arqueologistas e pesquisadores durante muito tempo

Sabemos que as pessoas importantes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114062-tours-virtuais-permitem-passear-por-monumentos-do-egito-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito</a>, quando morriam, eram mumificadas e enterradas em grandes sarc&oacute;fagos cobertos por gigantes pir&acirc;mides. Mas o que aconteceu com o corpo dos plebeus falecidos?
Em julho de 2018, arque&oacute;logos descobriram uma casa funer&aacute;ria antiga em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108206-local-onde-mumificacoes-eram-feitas-e-descoberto-em-necropole-no-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Saqqara</a>, no Egito. De acordo com os pesquisadores, os clientes poderiam escolher uma s&eacute;rie de adornos para enfeitar os mortos, como m&aacute;scaras, frascos de argila, dentre outros produtos que poderiam ser adquiridos.
O local foi descoberto ap&oacute;s Hussein e sua equipe terem encontrado um po&ccedil;o esculpido em uma rocha. Apesar de estar cheio de detritos e areia, o pesquisador resolveu olhar mais a fundo o local e acabou encontrando uma "oficina de mumifica&ccedil;&atilde;o" para as pessoas comuns daquela &eacute;poca.
De acordo com Ramadan Hussein, egipt&oacute;logo da Universidade de T&uuml;bingen, na Alemanha: "as evid&ecirc;ncias que descobrimos mostram que os embalsamadores tinham um senso comercial muito bom".
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Smithsonian Magazine / Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.smithsonianmag.com/smart-news/ancient-egyptian-funeral-home-reveals-embalmers-had-knack-business-180974823/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/09/09162319149007.jpg" alt="Casa funer&aacute;ria antiga contava com diversos itens para " enfeitar="" os="" mortos="" fonte:="" smithsonian="" magazine="" divulga="" o="" />Casa funer&aacute;ria antiga contava com diversos itens para "enfeitar" os mortos. (Fonte: Smithsonian Magazine / Divulga&ccedil;&atilde;o)
<h2>Como funcionava a mumifica&ccedil;&atilde;o?</h2>
Ap&oacute;s "partir dessa para uma melhor", os &oacute;rg&atilde;os do falecido eram colocados em frascos, e o restante do corpo era posto para secar com sais. Ap&oacute;s um tempo secando, recebia um banho de &oacute;leos e era envolto em linho, acompanhado de alguns amuletos para proteg&ecirc;-lo na sua passagem para o outro mundo.
O <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108880-10-coisas-que-talvez-voce-ainda-nao-sabia-sobre-mumias-egipcias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corpo mumificado</a> era ent&atilde;o colocado em um t&uacute;mulo com os seus pertences pessoais ou ent&atilde;o em vasos can&oacute;picos. Os eg&iacute;pcios acreditavam que, posteriormente, o esp&iacute;rito voltaria para o corpo e por isso eles precisavam estar bem conservados.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/KD7sBPSDC9o" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Primeira casa funerária do Egito foi descoberta em Saggara

Imagem de Múmia de adolescente com mais de 3 mil anos é encontrada no Egito no megacurioso

A garota de 16 anos foi mumificada com joias preciosas e caras para a época

<head></head><body>Arqueólogos espanhóis e egípcios encontraram a múmia de uma adolescente acompanhada de diversas joias antigas na necrópole Draa Abul Naga, no Egito. Junto com ela, diversas joias, incluindo brincos, colares e anéis, enfeitavam seu corpo.A garota tinha entre 15 e 16 anos quando foi mumificada durante a 17ª Dinastia (entre 1580 e 1550 a.C.). A equipe realizava a escavação perto da tumba do general Djehuty, que serviu ao rei Tutemés III, quando fez a descoberta. Recentemente, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113318-16-tumulos-de-sacerdotes-do-egito-antigo-sao-encontrados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">16 túmulos de Sacerdotes egípcios também foram descobertos no país</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/30/30163704306438.jpg" alt="As joias da múmia, incluindo colares, brincos e anéis. (Fonte: Egyptian Ministry of Tourism and Antiquities / Reprodução)">As joias da múmia, incluindo colares, brincos e anéis. (Fonte: Egyptian Ministry of Tourism and Antiquities / Reprodução)Medindo 1,60 m de altura, a jovem usava dois brincos na orelha esquerda, dois anéis e quatro colares. Parte dessas joias foi fabricada com materiais de alto valor para a época, enquanto outras são bijuterias de ossos e vidro. Sandálias de couro também foram encontradas junto à garota.Apesar da preciosidade das pedras, como ametista e cornalina, o sarcófago em si era relativamente modesto, o que surpreendeu os pesquisadores ao encontrar as joias. "As sandálias estão em um bom estado de conservação, apesar de terem 3.600 anos", disse José Manuel Galán, o diretor da missão.</body>

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Múmia de adolescente com mais de 3 mil anos é encontrada no Egito

Imagem de Crânios deformados revelam cotidiano no fim do Império Romano no megacurioso

Crânios parecidos com os de 'alienígenas' mostram o impacto do colapso do Império Romano nas comunidades periféricas

<head></head><body>Durante o século V, uma prática bastante incomum para os dias atuais era realizada pelas pessoas na Europa central: o alongamento artificial de suas cabeças através de cordas amarradas nesta parte do corpo durante a infância.O que prova isso são as dezenas de <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114315-misterioso-cranio-dentro-de-cabeca-de-argila-e-revelado-por-cientistas.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjPibT_jZPpAhX5IrkGHXYHDkoQFjAAegQIARAC&amp;usg=AOvVaw03j9y-TQgp0jr8Kq5ZV-8k">crânios</a> "alienígenas" com mais de 1,5 mil anos que foram encontrados ao longo de décadas em um cemitério da Hungria. Os crânios não eram de alienígenas, claro, mas seus formatos são bem parecidos com aqueles que vemos hoje nos filmes de ficção científica.Esses crânios estão realizando um papel muito importante atualmente: o de revelar o impacto do colapso do Império Romano na sociedade da época.<h2 dir="ltr">As descobertas</h2>O cemitério escavado que continha a maior <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111797-cranio-minusculo-ajuda-a-desvendar-misterios-sobre-a-evolucao-cerebral.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjPibT_jZPpAhX5IrkGHXYHDkoQFjAEegQIBhAC&amp;usg=AOvVaw0BVmmWG0wY-VDD_F6DbM6-">coleção desses crânios</a> fica em Mözs-Icsei dülo, na Hungria. A primeira escavação ocorreu no ano de 1961.&nbsp;Para o novo estudo da autora Corina Knipper e os coautores István Koncz, Zsófia Rács e Vida Tivadar, foram examinados 51 crânios alongados encontrados no cemitério de Mözs. Os túmulos, 96 no total, apresentavam três gerações que datavam do ano 430 até 470.As três gerações possuíam características diferenciadas umas das outras. Isso se torna perceptível através dos estilos sepulturas. O estudo aborda o primeiro grupo sendo o fundador do cemitério, cujos restos mortais foram enterrados em sepulturas de estilo romano. O segundo grupo possui características que parecem ser de outra região. Por fim, o último grupo continha práticas funerárias tanto baseadas nas tradições romanas quanto em outras.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/01/01132449396071.jpg" alt="Imagem do Museu Wosinsky Mór, Szekszárd, na Hungria, mostra crânio do túmulo 43 durante a escavação. (Fonte: LiveScience / Museu Wosinsky Mór)">Imagem do Museu Wosinsky Mór, Szekszárd, na Hungria, mostra crânio do túmulo 43 durante a escavação. (Fonte: LiveScience / Museu Wosinsky Mór)Em ambos os grupos foram encontrados crânios artificialmente esticados. No primeiro grupo cerca de 32% possuiam essa alteração; no segundo, 65%; e 70% no último. Os estudos mostraram que variações na localização e na direção dos sulcos encontrados nos crânios apresentavam técnicas diferenciadas de amarração nas cabeças entre os grupos.<h2 dir="ltr">O que as descobertas sugerem sobre a época?</h2>Os estudos de análise de isótopos ou versões diferenciadas de átomos nos ossos encontrados forneceram grandes pistas sobre os indivíduos enterrados posteriormente. Tudo indica que parte deles teve sua origem nos arredores de Mözs, enquanto outros se firmaram lá após alguma ação de deslocamento.&nbsp;A descoberta de grupos de origens diferentes convivendo em uma mesma região sugere que todas essas pessoas estavam vivendo de forma unificada. Os hábitos e costumes que antes eram regionais, começavam a ser compartilhados, aparentemente, nos últimos dias de guerra do Império Romano do Ocidente.<a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110277-equipe-de-arqueologos-acredita-ter-descoberto-um-anel-de-poncio-pilatos.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjJjoK2jpPpAhVpDrkGHY-5AxMQFjAEegQIBBAC&amp;usg=AOvVaw1Iube2feQ_Oz3jhmS59YSB">Arqueólogos</a> haviam anteriormente levantado hipóteses de que os recém-chegados a Panônia Valéria, atual cidade conhecida como Mözs, tiveram seu estabelecimento na região através de pessoas que já moravam lá. O novo estudo confirma isso através de artefatos encontrados nas sepulturas.</body>

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