Imagem de Ruínas de Pompeia têm evidências de reciclagem de lixo no megacurioso

Escavações na antiga cidade sugerem que pilhas de lixo eram conservadas para reutilização

Resultados de escava&ccedil;&otilde;es realizadas nas ru&iacute;nas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114008-7-experiencias-culturais-que-voce-pode-ter-sem-sair-de-casa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antiga cidade de Pompeia</a>, soterrada em 79 d.C. pelas cinzas derivadas da erup&ccedil;&atilde;o do Monte Ves&uacute;vio, indicam que a extinta popula&ccedil;&atilde;o possu&iacute;a conhecimentos al&eacute;m de quest&otilde;es de infraestrutura e comercial, sendo considerada uma importante prov&iacute;ncia de movimenta&ccedil;&atilde;o entre mercadores que vinham de seus diversos portos. Dessa vez, as descobertas sugerem que os habitantes inventaram um avan&ccedil;ado&nbsp;sistema de reciclagem, onde pilhas de lixo eram separadas para serem, posteriormente, reutilizadas.
Segundo informado pela professora Allison Emmerson, da Universidade de Cincinnati, uma das orientadoras que est&aacute; &agrave; frente do projeto de escava&ccedil;&atilde;o das ru&iacute;nas, muros de lixo foram formados pela antiga popula&ccedil;&atilde;o local, dentre fragmentos de materiais de artesanato, como gesso, e diversos res&iacute;duos de outras atividades locais, que passaram a ser utilizados como &ldquo;bases de ciclos de uso e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114203-cientistas-criam-enzima-sintetica-capaz-de-decompor-plastico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reutiliza&ccedil;&atilde;o</a>&rdquo;.
As pilhas de materiais funcionavam como aterros modernos, onde o lixo circulava entre as imedia&ccedil;&otilde;es da cidade, sendo reutilizado diversas vezes em constru&ccedil;&otilde;es e como estruturas de base ou suporte para edifica&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Descobrimos que parte da cidade foi constru&iacute;da a partir do lixo&rdquo;, disse Alison, em entrevista ao The Guardian. &ldquo;As pilhas fora das paredes n&atilde;o eram material que tenha sido jogado fora para se livrar dele. Elas estavam fora dos limites da cidade sendo coletadas e classificadas para serem revendidas dentro dos muros&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/30/30163742806441.jpg" alt="(Fonte: Roc&iacute;o Espin/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Roc&iacute;o Espin/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Dessa forma, como a cidade preocupava-se bastante com a imagem e o desenvolvimento de seus projetos de urbaniza&ccedil;&atilde;o, parte dos muros de res&iacute;duos eram cobertos com finas camadas de gesso, a fim de esconder o material e renovar a vis&atilde;o da prov&iacute;ncia.&nbsp;
A an&aacute;lise do solo foi realizada atrav&eacute;s da observa&ccedil;&atilde;o de restos org&acirc;nicos, deixados pelo ac&uacute;mulo de lixo em esta&ccedil;&otilde;es subterr&acirc;neas. &ldquo;A diferen&ccedil;a no solo nos permite ver se o lixo foi gerado no local onde foi encontrado, ou coletado de outro lugar para ser reutilizado e reciclado&rdquo;, esclareceu a professora, lembrando que, ap&oacute;s a erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica que soterrou o local, um grupo de exploradores, em 1748, voltou a realizar escava&ccedil;&otilde;es no local, encontrando um terreno altamente rico, preservado e, at&eacute; mesmo, com restos de alimentos identific&aacute;veis.
Para os pesquisadores, o m&eacute;todo de reciclagem desenvolvido pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114102-arqueologos-encontram-sinais-de-cirurgia-cerebral-na-grecia-antiga.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">romanos</a> &eacute; de extrema import&acirc;ncia para os pa&iacute;ses modernos, refletindo a relev&acirc;ncia de reutilizar os res&iacute;duos e de transform&aacute;-los ao inv&eacute;s de descarta-los.

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Ruínas de Pompeia têm evidências de reciclagem de lixo

Imagem de Há 75 anos, Hitler se matava em um bunker na Alemanha no megacurioso

Compreendendo a derrota definitiva da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, o Führer refugiou-se num bunker em Berlim

<head></head><body>No dia 30 de abril de 1945, uma quinta-feira, Adolf Hitler entrou em seu estúdio subterrâneo com sua esposa Eva Braun, despediu-se dos seus criados, matou o cachorro e fechou a porta. Dez minutos se passaram e, sem que nenhum barulho fosse ouvido, ambos estavam mortos, ele com um tiro de pistola na têmpora direita, ela por envenenamento.Segundo o valet (assistente pessoal), oficial da SS Heinz Linge, que encontrou os corpos sem vida, Hitler usava uma jaqueta nazista e calça preta, e Eva, um vestido azul com enfeites brancos. Estavam sentados um ao lado do outro em um pequeno sofá. Haviam se casado oficialmente há pouco mais de 36 horas. Ele tinha 56 anos. Ela tinha 33.O casal, com alguns servidores e amigos próximos, já utilizava o refúgio subterrâneo, chamado de Führerbunker, desde o dia 16 de janeiro de 1945. A instalação, localizada no centro de Berlim, era vizinha do histórico Portão de Brandenburgo, na Pariser Platz, hoje famoso por ser o símbolo da reunificação das Alemanhas.<h2>Uma morte anunciada</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/30/30115327627233.jpg" alt="Fonte: Meio Norte/Reprodução">Fonte: Meio Norte/ReproduçãoNaquele local, Hitler recebeu muitas notícias sobre os avanços das tropas aliadas e, principalmente, da ofensiva soviética sobre Berlim. No dia 20 de abril, o Exército Vermelho chegou na periferia da cidade e dois dias depois, Hitler reconheceu a derrota alemã pela primeira vez.&nbsp;Depois desse ato, já anunciou a sua intenção de tirar a vida, pesquisando com seu médico pessoal a forma mais eficiente de fazê-lo, o que ocorreu somente no dia 30 de abril.&nbsp;O fiel criado Linge e outras pessoas presentes no bunker enrolaram os dois corpos, e os levaram ao jardim onde um barril de gasolina, já preparado para esse fim, foi usado para encharcar os corpos, que foram incendiados. A pira queimou durante quase três horas.No mesmo local, no dia seguinte, o todo-poderoso Ministro da Propaganda nazista Joseph Goebels também matou a si e sua família (mulher e seis filhos) utilizando o cianeto, mesmo veneno que matara Eva Braun.</body>

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Há 75 anos, Hitler se matava em um bunker na Alemanha

Imagem de Cientistas recriam rara tinta azul do período medieval no megacurioso

A tinta era bastante usada na época e sua fórmula havia se perdido na história

<head></head><body>Cientistas portugueses podem ter resolvido um grande mistério que já durava mil anos: eles conseguiram descobrir a "receita" de uma misteriosa tonalidade de tinta azul-púrpura, muito utilizada na época medieval para tingir peças de roupas e para adornar manuscritos. De todas as tintas usadas na Idade Média, esta era a única que ainda tinha sua receita perdida na história.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/29/29145135753563.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)<h2>O pigmento azul perdido</h2>A misteriosa tonalidade possuía um pigmento chamado folium e era muito utilizada para iluminar manuscritos. A iluminura é uma técnica de pintura decorativa usada nestes manuscritos da época. No entanto, a técnica acabou caindo em desuso após Gutenberg inventar a primeira máquina de impressão. Já o folium, obtido através de plantas, foi substituído por outros elementos de origens minerais para a produção de tintas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/29/29145448956565.jpg" alt="A letra P, iluminada em uma Bíblia antiga. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">A letra P, iluminada em uma Bíblia antiga. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Um grupo de pesquisadores, liderado por Maria Melo, cientista da Universidade Nova de Lisboa em Caparica, Portugal, começou, então, uma pesquisa para tentar descobrir a origem da cor. A equipe iniciou uma jornada através de textos medievais, onde buscava informações sobre a planta desconhecida que continha o pigmento azul utilizado para a fabricação da tinta. Os cientistas acabaram encontrando um livro com um título bem direto: O livro sobre como fazer todas as tintas coloridas para livros iluminados.No entanto, a equipe encontrou dificuldades em conseguir as informações necessárias, visto que o livro estava escrito em português, mas com fonética hebraica. Mesmo sem conseguir traduzir todas as páginas, no final, o grupo conseguiu informações suficientes que levaram à misteriosa planta.<h2>De valorizada à erva-daninha</h2>Com a ajuda de um botânico, a equipe chegou até à Chrozophora tinctoria, a planta que possuía o pigmento perdido. Ela foi encontrada em uma vila no sul de Portugal e um fato curioso é que a outrora tão valorizada planta hoje é considerada uma erva-daninha, que cresce nos campos após a colheita de outras plantações.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/29/29150131503571.jpg" alt="(Fonte: Paula Nabais/Nova Univ./Reprodução)">(Fonte: Paula Nabais/Nova Univ./Reprodução)Após encontrarem a planta, os pesquisadores voltaram ao laboratório para seguir os passos contidos no livro e extrair o pigmento.Para finalizar, o grupo realizou alguns testes para analisar a estrutura molecular das tintas — tanto a original, quando a fabricada por eles — &nbsp;e chegaram à conclusão que são as mesmas. Mistério resolvido!</body>

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Cientistas recriam rara tinta azul do período medieval

Imagem de Sacrifício chinês: esqueleto é encontrado decapitado e ajoelhado no megacurioso

Arqueólogos estimam que a pessoa, encontrada em um poço, tenha sido sacrificada na época da dinastia Shang

<head></head><body>Sacrifícios foram considerados comuns por séculos e séculos e, agora, pesquisadores encontraram um esqueleto que pode ter sido parte de um ritual desse tipo na China. O esqueleto foi encontrado decapitado, ajoelhado e no fundo de um poço na província de Henan, no centro do país. Além disso, estava alinhado com o Norte e com as mãos cruzadas e presas na frente do corpo.A estimativa é de que o sacrifício tenha sido realizado na época da dinastia Shang, entre os anos 1600 a.C. e 1406 a.C., segundo a agência de notícias chinesa Xinhua Net. Os arqueólogos começaram a escavar o local em 2019 e, até o momento, encontraram restos de fogos de artifício, cerâmicas e ossos, artefatos esculpidos em conchas de mexilhão e grandes estruturas, como estradas, poços e casas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/27/27214719866362.jpg" alt="Esqueleto foi encontrado no fundo de um poço e estimativa é de que sacrifício tenha acontecido na dinastia Shang">Esqueleto foi encontrado no fundo de um poço e estimativa é de que sacrifício tenha acontecido na dinastia ShangDescobertas arqueológicas anteriores à do esqueleto encontrado recentemente já sugeriam que os rituais de sacrifícios eram comuns durante a dinastia Shang. A estimativa é de que em um período de 200 anos, mais de 13 mil pessoas foram sacrificadas e, em alguns casos, isso ocorria com centenas de pessoas de uma só vez. Uma escavação encontrou, em um único poço, 339 corpos.Os sacrifícios humanos realizados durante este período eram registrados em esculturas ou artefatos e uma das relíquias de Chaizhuang descrevia o método de colocar humanos e animais em uma cova, com a postura ereta, como preparação ao sacrifício. A descrição pode fazer referência ao esqueleto encontrado recentemente, disse a China News.Apesar disso, a maioria dos esqueletos encontrados e ligados aos antigos sacrifícios chineses foram encontrados deitados em valas.</body>

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Sacrifício chinês: esqueleto é encontrado decapitado e ajoelhado

Imagem de Misterioso crânio dentro de cabeça de argila é revelado por cientistas no megacurioso

O mistério de uma máscara mortuária em forma de crânio descoberta em 1968 intrigava cientistas até ser examinada com fluoroscopia

A descoberta de uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/40486-entenda-a-historia-por-tras-da-mascara-mortuaria-de-napoleao-bonaparte.htm" target="_blank" title="Entenda a hist&oacute;ria por tr&aacute;s da m&aacute;scara mortu&aacute;ria de Napole&atilde;o Bonaparte">m&aacute;scara mortu&aacute;ria</a> de argila com impressionante semelhan&ccedil;a com o cr&acirc;nio de um jovem tem sido um mist&eacute;rio, desde 1968, para os arque&oacute;logos russos. Encontrada em um antigo t&uacute;mulo na cidade de Shestakovsky, na Sib&eacute;ria Oriental, a magn&iacute;fica pe&ccedil;a se destacava entre 15 conjuntos de restos mortais humanos cremados no local.
A cabe&ccedil;a de argila foi localizada por uma equipe coordenada pelo professor sovi&eacute;tico Anatoly Martynov numa regi&atilde;o conhecida como Minusinsk Hollow. A pe&ccedil;a de 2.100 anos foi atribu&iacute;da &agrave; cultura Tagarsk, que viveu na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113619-paleontologos-descobrem-na-siberia-passarinho-de-46-mil-anos.htm" target="_blank" title="Paleont&oacute;logos descobrem na Sib&eacute;ria passarinho de 46 mil anos">Sib&eacute;ria</a> durante a Idade do Bronze. A tecnologia de raios X dispon&iacute;vel &agrave; &eacute;poca mostrava algo incomum nos ossos detectados no interior da cabe&ccedil;a, mas nada conclusivo.
Sem poder tirar conclus&otilde;es adicionais, o professor Martynov declarou, de forma prof&eacute;tica: "Existem ossos de cr&acirc;nio e um pequeno espa&ccedil;o oco que, sem d&uacute;vida, n&atilde;o corresponde ao tamanho normal de um cr&acirc;nio humano, por&eacute;m &eacute; bem mais reduzido". Nenhum investiga&ccedil;&atilde;o p&ocirc;de ser feita para n&atilde;o destruir a antiga rel&iacute;quia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/29/a-29134657089499.jpg" alt="a" />Raio X da cabe&ccedil;a de argila. (Fonte: Ye. A. Babichev e V. V. Porosev / Budker Institute of Nuclear Physics SB RAS, Novosibirsk)
<h2>Desvendando o segredo da m&aacute;scara</h2>
Finalmente, utilizando t&eacute;cnicas modernas de fluoroscopia de imagens, uma equipe de pesquisadores russos conseguiu revelar o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/100296-rosto-de-mumia-com-2-mil-anos-e-reconstruido-gracas-a-impressao-3d.htm" target="_blank" title="Rosto de m&uacute;mia com 2 mil anos &eacute; reconstru&iacute;do gra&ccedil;as &agrave; impress&atilde;o 3D">mist&eacute;rio do cr&acirc;nio</a> dentro da m&aacute;scara funer&aacute;ria que at&eacute; hoje continuava um mist&eacute;rio.
No &uacute;ltimo dia 17 de abril, o portal Archaelogy revelou que uma equipe de pesquisadores liderada por Natalia Polomak, do Instituto Russo de Arqueologia e Etnografia, e Konstantin Kuper, do Instituto de F&iacute;sica Nuclear, chegou &agrave; conclus&atilde;o que o cr&acirc;nio existente dentro da escultura pertencia a um carneiro.
Natalia formulou a hip&oacute;tese de que a cultura Tagarsk tenha criado um corpo para enterrar como substituto simb&oacute;lico do jovem guerreiro possivelmente por n&atilde;o ter conseguido recuperar os restos mortais do morto.
Outra teoria formulada pela pesquisadora, Elga Vadetskaya, defende que a cabe&ccedil;a de carneiro possa ter sido colocada nos lugares dos restos do mortais do homem pelo fato de terem sido completamente decompostos antes que o complexo ritual de enterro se conclu&iacute;sse.

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Misterioso crânio dentro de cabeça de argila é revelado por cientistas

Imagem de Mais de mil artefatos vikings são descobertos na Noruega no megacurioso

Os arqueólogos conseguiram encontrar diversos objetos devido ao derretimento do gelo em Lendbreen

<head></head><body>Durante diversos verões na última década, após o derretimento do gelo em Lendbreen, na Noruega, pesquisadores encontraram diversos artefatos materiais e orgânicos que remontam à passagem de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/98894-6-presentes-para-a-humanidade-deixados-pelos-vikings.htm">vikings</a> pela região. Os estudos, que levaram anos para levantar sugestões e possibilidades, foram recentemente publicados pela revista Antiquity. Ao todo, são mais de 1 mil artefatos históricos identificados.No verão do ano de 2011, por exemplo, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/">arqueólogos</a> conseguiram encontrar esterco de cavalo que, de acordo com os estudos, teria sido deixado lá séculos atrás. Outros artefatos históricos também foram descobertos, como uma túnica de cerca de 1.700 anos. Alguns dos itens coletados foram recuperados entre 2011 e 2015 e datam da Idade do Bronze entre (1750 a.C. e 300 d.C.).&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20195643361435.jpg" alt="(Fonte: Antiquity Journal)">(Fonte: Antiquity Journal)Os objetos mais antigos estão relacionados com a atividade de caça, como flechas provavelmente usadas para matar animais. O restante varia entre roupas de lã, sapatos de couro a fragmentos do que seria um trenó.<h2 dir="ltr">O passado dos Vikings</h2>O trecho coberto de gelo, próximo das montanhas de Jotunheim, é um lugar extremamente difícil de se chegar. Algumas pessoas conseguem, mas apenas se fizerem um passeio de helicóptero. Porém, durante a chamada Era Viking (entre os anos de 793 e 1066), a região era muito bem movimentada. E segundo as informações divulgadas pelo site Smithsonian, este ponto histórico fica a 320 quilômetros da capital Oslo.O codiretor do Glacier Archaeology Program, no Condado de Innlandet, Noruega, Lars Holger Pilø, que liderou a nova pesquisa, conseguiu datar cerca de 60 dos mais de mil itens encontrados. Por meio das pesquisas, foi descoberto que o trecho de gelo em questão era diferente da maioria dos outros usados para caçar e por isso funcionava como um centro para viagens e comércio.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20200257752442.jpg" alt="(Espen Finstad/Reprodução)">(Espen Finstad/Reprodução)A cordilheira era atravessada por comerciantes, pastores e fazendeiros para chegar a pastagens de verão e postos comerciais. De acordo com Espen Finstad, coautor da pesquisa, a preservação dos objetos no gelo é impressionante. "É como se estivessem perdidos há pouco tempo, não há séculos ou milênios”, afirmou.Dessa forma, é possível afirmar que essa foi uma das rotas comerciais mais frequentadas durante a Era Viking. Pilø explicou que a rota de Lendbreen continha até as ruínas de um abrigo e que a escassez de achados em outras passagens sugere que essa era provavelmente a mais trafegada de todas.“A preservação de materiais orgânicos fez esse se destacar em comparação com passagens de montanha normais sem gelo, onde apenas alguns objetos de metal permanecem no trânsito", acrescentou o arqueólogo.Infelizmente, por conta da pandemia da covid-19, a exploração da geleira teve de ser interrompida. Pilø e sua equipe percorreram uma área que mede aproximadamente 35 campos de futebol e esse já pode ser considerado o maior levantamento arqueológico de uma geleira na história da humanidade. Esperamos que essas pesquisas possam continuar em breve.</body>

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Mais de mil artefatos vikings são descobertos na Noruega

Imagem de 30 anos de Photoshop: uma viagem pelo mundo da edição de fotos no megacurioso

Da próxima vez em que você se perguntar como baixar o Photoshop, lembre-se que teve um tempo em que tudo era no disquete

N&atilde;o importa se voc&ecirc; &eacute; amador ou profissional no mundo da fotografia, j&aacute; deve ter ouvido falar de pelo menos um programa de edi&ccedil;&atilde;o de fotos. Um dos mais famosos &eacute; o Photoshop, que, neste ano, completou 30 primaveras recheadas de inova&ccedil;&otilde;es &ndash; sempre acompanhando as tend&ecirc;ncias da internet.
L&aacute; em fevereiro de 1990, foi lan&ccedil;ado o Photoshop 1.0, ferramenta que que moldou gera&ccedil;&otilde;es e revolucionou o mercado mundial de edi&ccedil;&atilde;o de fotos e cria&ccedil;&atilde;o de layouts para diversas finalidades. O que voc&ecirc; talvez n&atilde;o saiba &eacute; que ele foi criado por dois irm&atilde;os &ndash; Thomas Knoll e John Knoll &ndash; com a ajuda de Glen Knoll, o pai da fam&iacute;lia. Eles conquistaram os executivos da <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/130046-historia-adobe-gigante-da-criacao-edicao-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Adobe</a>, empresa respons&aacute;vel pelo software ap&oacute;s v&aacute;rias recusas de outras companhias.
Obviamente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/141334-7-fatos-curiosos-photoshop-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ele n&atilde;o era nada parecido com o que temos hoje em dia</a>. Suas funcionalidades eram t&atilde;o limitadas quanto os equipamentos da &eacute;poca &ndash; mas eram o come&ccedil;o de algo gigantesco na ind&uacute;stria e, claro, uma novidade tremenda na &aacute;rea da computa&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20235023603466.png" alt="Adobe Photoshop 1.0 para Mac. O come&ccedil;o de tudo!" />Adobe Photoshop 1.0 para Mac. O come&ccedil;o de tudo!
Duas vers&otilde;es anteriores foram desenvolvidas, a 0.63, nunca comercializada, e a 0.87, edi&ccedil;&atilde;o limitada a 200 c&oacute;pias que acompanhavam scanners da Barneyscan em 1989. O Photoshop 1.0 foi o primeiro dispon&iacute;vel para o grande p&uacute;blico, com funcionalidades b&aacute;sicas, como sele&ccedil;&atilde;o de cores, edi&ccedil;&atilde;o de brilho, contraste e afins e ajuste de satura&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de alguns pinc&eacute;is.&nbsp;
Com o sucesso, em 1991, chegou o 2.0, trazendo novos recursos, entre eles os demarcadores e suporte a CMYK e rasteriza&ccedil;&atilde;o de vetores. Ainda acha que a vida &eacute; dif&iacute;cil hoje em dia com tantas possibilidades?&nbsp;
<h2>A chegada ao Windows</h2>
Em novembro de 1993, o Photohop 2.5, finalmente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/windows-10/112590-microsoft-mostra-windows-10-photoshop-rodando-processador-snapdragon.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chegou ao Windows</a>, o que exigiu uma grande dedica&ccedil;&atilde;o da equipe para desenvolver um c&oacute;digo dedicado &agrave; plataforma, que, claro, n&atilde;o ficou livre de bugs &ndash; exigindo, assim, o primeiro patch de corre&ccedil;&atilde;o, o Photoshop 2.5.1. A grande novidade da vez &eacute; que ele tamb&eacute;m foi o primeiro software 16 bits e teve uma edi&ccedil;&atilde;o de luxo em CD-ROM. Sim, antes disso, era tudo no disquete.&nbsp;
N&atilde;o amaldi&ccedil;oe (muito) a nuvem na pr&oacute;xima atualiza&ccedil;&atilde;o mais lenta. No come&ccedil;o era tudo mato. Ah, filtros ganharam um menu s&oacute; deles. Olha s&oacute; que que incr&iacute;vel!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/21/21001601377482.png" alt="O primeiro Photoshop para Windows" />O primeiro Photoshop para Windows
J&aacute; em setembro e novembro de 1994, o Adobe Photoshop 3.0 chegou para ambas as plataformas e trouxe um dos recursos mais importantes da ferramenta: os layers &ndash; ou as camadas, como voc&ecirc; preferir. N&atilde;o era mais preciso salvar in&uacute;meras imagens diversas vezes para desenvolver um &uacute;nico projeto. Al&eacute;m disso, a estabilidade do programa melhorou &ndash; e muito &ndash; tamb&eacute;m para o Windows.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/21/21002858267483.png" alt="Habemus layers!" />Habemus layers!
Chegamos, ent&atilde;o, a novembro de 1996, com o Photoshop 4.0. Para editar imagens, agora era poss&iacute;vel executar a&ccedil;&otilde;es e modifica&ccedil;&otilde;es simult&acirc;neas por meio das camadas de ajuste, poupando ainda mais tempo dos usu&aacute;rios. Essas funcionalidades tamb&eacute;m est&atilde;o presentes at&eacute; hoje, o que prova que j&aacute; eram boas na &eacute;poca.&nbsp;
E mais: a interface foi alinhada com a de outros produtos da Adobe, <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/120557-chega-duvidas-adobe-lanca-canal-youtube-tutoriais-photoshop.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">facilitando a curva de aprendizado dos programas</a>. Nesta vers&atilde;o, o lan&ccedil;amento para Windows e Mac aconteceu ao mesmo tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/21/21003556437484.gif" alt="Photoshop 4.0: a&ccedil;&otilde;es simult&acirc;neas para poupar tempo do usu&aacute;rio" />Photoshop 4.0: a&ccedil;&otilde;es simult&acirc;neas para poupar tempo do usu&aacute;rio
Em maio de 1998, o Photoshop 5.0 <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/146682-photoshop-aprenda-fazer-texto-preenchido-imagem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tornou mais simples editar textos</a>, que agora n&atilde;o eram mais rasterizados nem perdiam qualidade na imagem. Gerenciar cores e desfazer quantas a&ccedil;&otilde;es fosse necess&aacute;rio tamb&eacute;m foram novas funcionalidades implementadas, assim como o Magnetic Lasso, possibilitando a sele&ccedil;&atilde;o de partes do arquivo de maneira intuitiva e otimizada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/21/21005221031485.jpg" alt="Gerenciamento de cores era uma novidade e tanto." />Gerenciamento de cores era uma novidade e tanto.
Finalizando a d&eacute;cada de 90, em fevereiro de 1999, a vers&atilde;o 5.5 come&ccedil;ava a mostrar a que veio: com ela, era poss&iacute;vel salvar documentos para a web, al&eacute;m de <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/135247-veja-10-truques-faceis-fazer-photoshop.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extrair objetos de fundo</a>. Ah, o bug do mil&ecirc;nio n&atilde;o aconteceu!
<h2>Uma odisseia no espa&ccedil;o (da edi&ccedil;&atilde;o de fotos)</h2>
As coisas come&ccedil;aram a mudar vertiginosamente a partir desse momento (e n&atilde;o apenas com o Photoshop, mas com o mundo tecnol&oacute;gico como um todo). As vers&otilde;es 6.0 e 7.0 (de 2000 e 2002) apresentaram paletas, pinc&eacute;is e possibilidades de customiza&ccedil;&atilde;o variadas.&nbsp;
Em 2001, o Adobe Photoshop Elements foi uma alternativa para usu&aacute;rios mais leigos que focava em <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/135247-veja-10-truques-faceis-fazer-photoshop.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">possibilidades de edi&ccedil;&atilde;o mais simples</a> para manter o p&uacute;blico preocupado apenas em se divertir com as pr&oacute;prias fotos, sem interesse em ferramentas complexas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/21/21010442532486.jpg" alt="Photohop Elements, para quem queria apenas se divertir." />Photohop Elements, para quem queria apenas se divertir.
O <a href="https://www.tecmundo.com.br/2989-photoshop-creative-suite-ou-online-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lan&ccedil;amento da fam&iacute;lia CS</a>, queridinha de muita gente at&eacute; hoje, aconteceu em outubro de 2003, permitindo aos usu&aacute;rios editar imagens cada vez maiores. Sua primeira edi&ccedil;&atilde;o suportava mais de 2 GB de arquivos &ndash; acompanhando a evolu&ccedil;&atilde;o das c&acirc;meras digitais, que come&ccedil;avam a fazer muito sucesso na &eacute;poca.&nbsp;
S&oacute; para voc&ecirc; ter uma ideia, o Photoshop CS2 (2005) inseriu um recurso que fez a cabe&ccedil;a da galera: removedor de olhos vermelhos. As fotos da balada ficaram bem melhores, n&atilde;o &eacute; mesmo? Entretanto, as altera&ccedil;&otilde;es da interface n&atilde;o agradaram muita gente n&atilde;o. Mais confundiram que ajudaram!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/21/21011302844487.jpg" alt="A fam&iacute;lia CS." />A fam&iacute;lia CS.
Em 2007, o foco do CS3 era o aprimoramento de recursos j&aacute; existentes, o que n&atilde;o impediu que novidades chegassem, como a otimiza&ccedil;&atilde;o de imagens para dispositivos m&oacute;veis. Se isso teve a ver com o lan&ccedil;amento do primeiro iPhone e ascens&atilde;o dos smartphones? Claro que n&atilde;o. Mera coincid&ecirc;ncia. Brincadeiras &agrave; parte, isso mostra que a Adobe sempre se preparou para acompanhar o mercado tecnol&oacute;gico.
A inova&ccedil;&atilde;o do CS4 em 2008 foi o zoom instant&acirc;neo, assim como as m&aacute;scaras e outros recursos de edi&ccedil;&atilde;o autom&aacute;ticos. O suporte a 64 bits foi mais um diferencial. Os &uacute;ltimos Photoshop CS foram o 5 e o 6, de 2010 e 2012, implementando cada vez mais recursos para um p&uacute;blico estabelecido e cada vez mais exigente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/21/21012532026490.jpg" alt="Cada vez mais avan&ccedil;ado." />Cada vez mais avan&ccedil;ado.
<h2>A era do Photoshop online</h2>
Sabe aquela quest&atilde;o de n&atilde;o saber exatamente como baixar o Photoshop ou mesmo se preocupar com onde comprar? Acabou com a Creative Cloud em 2013, era da edi&ccedil;&atilde;o de fotos em programas que poderiam ser adquiridos online sem preocupa&ccedil;&otilde;es. Se antes voc&ecirc; precisava gastar com cada vers&atilde;o nova, agora poderia pagar uma assinatura mensal e desfrutar de todas as atualiza&ccedil;&otilde;es. &Eacute; assim at&eacute; hoje! Com tantos aprimoramentos constantes, a alternativa facilita a vida de todo mundo.
Muita, muita coisa mudou desde ent&atilde;o, mas n&atilde;o a capacidade de se reinventar da empresa. Caso voc&ecirc; queira <a href="https://bit.ly/3aOZVIF" rel="noopener noreferrer" target="_blank">experimentar o Photoshop</a> gr&aacute;tis, pode testar a ferramenta por sete dias sem custo algum. Al&eacute;m disso, <a href="https://bit.ly/34CmIFr" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no Plano de Fotografia</a>, voc&ecirc; paga a assinatura mensal de apenas R$ 43.
Agora, se quiser aproveitar <a href="https://bit.ly/2V86vVc" rel="noopener noreferrer" target="_blank">todas as funcionalidades do Creative Cloud</a>, que inclui acesso irrestrito a programas como InDesign, Premiere Pro, Illustrator, Adobe XD e Acrobat DC, al&eacute;m de outros, existem planos mensais e anuais. Depois, &eacute; s&oacute; se jogar na mundo da edi&ccedil;&atilde;o de imagens e comemorar as tr&ecirc;s d&eacute;cadas de vida de um software que, desde o in&iacute;cio, mostrou que <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa/87209-nasa-usa-photoshop-criar-imagens-espaciais-tao-bonitas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma imagem</a> pode dizer muito mais que mil palavras.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/152346-30-anos-photoshop-viagem-mundo-edicao-fotos.htm">30 anos de Photoshop: uma viagem pelo mundo da edi&ccedil;&atilde;o de fotos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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30 anos de Photoshop: uma viagem pelo mundo da edição de fotos

Imagem de 13 fatos sobre a vida de Pedro Álvares Cabral e a “descoberta” do Brasil  no megacurioso

1. Pedro &Aacute;lvares Cabral nasceu no vilarejo de Belmonte, a 380 km de Lisboa, em 1467 ou 1468 (o ano &eacute; incerto). Assim, ele teria entre 32 e 33 anos quando &ldquo;descobriu&rdquo; o Brasil, em 1500
2. A lenda conta que a fam&iacute;lia Cabral &eacute; descendente de Carano, o primeiro rei da Maced&ocirc;nia, que governou a regi&atilde;o por volta do ano 1100 a.C. Carano, por sua vez, seria descendente de ningu&eacute;m menos que o semideus H&eacute;rcules!
3. Apesar da linhagem nobre que possu&iacute;a, Cabral recebeu o t&iacute;tulo de Mo&ccedil;o Fidalgo do rei D. Jo&atilde;o II, quando tinha apenas 17 anos
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/16/cabral-16163936939062.jpg" alt="cabral" />
4. Segundo consta, Cabral era inteligente, generoso, humilde e bastante educado, mesmo com inimigos. Por&eacute;m, ele tamb&eacute;m &eacute; descrito como extremamente vaidoso e com uma gana sem limites para provar seu t&iacute;tulo de nobreza
5. Como navegador, ele trouxe muitas riquezas a Portugal, virando capit&atilde;o-mor em 1500, pouco antes do &ldquo;<a href="https://querobolsa.com.br/enem/historia-brasil/descobrimento-do-brasil" target="_blank">descobrimento do Brasil</a>"
6. Al&eacute;m das conquistas comerciais, as inten&ccedil;&otilde;es da coroa portuguesa e de Cabral eram de expandir as cren&ccedil;as cat&oacute;licas e impedir que os mouros conseguissem implementar suas cren&ccedil;as mu&ccedil;ulmanas
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/16/cabral-16163914598060.jpg" alt="cabral" />
7. Em 9 de mar&ccedil;o de 1500, por volta do meio-dia, Cabral zarpou de Lisboa supostamente com destino &agrave; &Iacute;ndia, contornando a &Aacute;frica &ndash; Vasco da Gama, outro c&eacute;lebre navegador, ajudou Cabral com dicas valiosas
8. Em 23 de mar&ccedil;o, uma das naus da frota de Cabral afundou na costa da &Aacute;frica, vitimando mais de 150 marinheiros
9. Cabral desembarcou na nova terra em 22 de abril de 1500. O primeiro local avistado recebeu o nome de Monte Pascoal, j&aacute; que eles estavam no per&iacute;odo da P&aacute;scoa. Esse monte tem 536 metros de altura e fica pr&oacute;ximo &agrave; cidade de Itamaraju (BA)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/16/descoberta-do-brasil-16163844868059.gif" alt="descoberta do brasil" />
10. Cabral nomeou a terra de Ilha de Vera Cruz, achando, a princ&iacute;pio se tratar de uma por&ccedil;&atilde;o de terra menor do que o imaginado &ndash; por&eacute;m, antes de partir rumo &agrave; &Iacute;ndia, em 2 de maio, ele j&aacute; estaria convencido de ter &ldquo;achado&rdquo; um continente inteiro
11. Pedro &Aacute;lvares Cabral n&atilde;o teve reconhecimento imediato de suas descobertas: passou mais de tr&ecirc;s s&eacute;culos, at&eacute; D. Pedro II investigar a hist&oacute;ria do Brasil, para ele saber a import&acirc;ncia de Cabral para o nosso pa&iacute;s
12. O pr&oacute;prio D. Pedro II levantou a hip&oacute;tese de a &ldquo;descoberta&rdquo; do Brasil n&atilde;o ter sido acidental, com Cabral sabendo que poderia existir alguma terra inexplorada a oeste da &Aacute;frica
13. A causa da morte de Cabral n&atilde;o &eacute; muito certa, mas acredita-se que tenha sido de mal&aacute;ria, em 1520 &ndash; ele estaria com pouco mais de 50 anos
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/16/tumulo-de-cabral-16164108457065.jpg" alt="t&uacute;mulo de cabral" />T&uacute;mulo de Cabral em Santar&eacute;m (Portugal)
<h3>Mais hist&oacute;rias da nossa Hist&oacute;ria:</h3>
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</ul>

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13 fatos sobre a vida de Pedro Álvares Cabral e a “descoberta” do Brasil 

Imagem de A insana expedição de Percy Fawcett à Cidade Perdida de Z no megacurioso

O famoso militar europeu fascinado pela Amazônia acreditava que havia algo escondido nos confins do Mato Grosso

Antes de ser reconhecido como viajante e explorador, Percy Harrison Fawcett foi militar de forma&ccedil;&atilde;o, tendo servido na &Aacute;sia, &Aacute;frica, Europa e na Am&eacute;rica do Sul. Muito embora o seu destino tenha sido igual ao de muitos dos viajantes que se aventuraram pelo mundo buscando as cidades de Atl&acirc;ntida, Eldorado e Paititi, o homem se tornou um s&iacute;mbolo hist&oacute;rico.
Fawcett nasceu no dia 18 de agosto de 1867 em Torquay, na Inglaterra, e recebeu os primeiros anos de estudos no Newton Abbot Proprietary College. Seu esp&iacute;rito aventureiro era algo de fam&iacute;lia: o av&ocirc; paterno foi membro da Royal Geographic Society (RGS), j&aacute; o irm&atilde;o mais velho era alpinista e autor de populares romances de aventura e filosofia.
Durante um bom tempo de sua vida, Percy frequentou a Academia Militar Real como cadete e, em 1886, foi contratado para ser tenente da Artilharia Real. Nomeado &agrave; patente de capit&atilde;o em 1897, ele serviu em miss&otilde;es em Malta, Hong Kong, Trincomalee e Ceil&atilde;o (onde conheceu a esposa, Nina Paterson, com quem se casou e teve filhos: Jack, Brian e Joan).
Seguindo os passos do av&ocirc;, Fawcett ingressou no RGS em meados de 1901 para estudar mapeamento e topografia. Ap&oacute;s servir na &Aacute;frica Meridional durante 3 anos, aprendendo t&eacute;cnicas de sobreviv&ecirc;ncia na selva, ele foi promovido a major em 1905. Foi mais ou menos nessa &eacute;poca que ele conheceu Sir Arthur Conan Doyle, que mais tarde usaria seus arquivos e notas acerca do territ&oacute;rio da Amaz&ocirc;nia como inspira&ccedil;&atilde;o para o seu prestigiado romance O Mundo Perdido.
<h2>A obsess&atilde;o pela floresta</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Toronto Star&nbsp;" data-fonte-url="https://images.thestar.com/-jZzeEU-6XP5tRCFtPaw7TnfXjI=/1086x1636/smart/filters:cb(2700061000)/https://www.thestar.com/content/dam/thestar/entertainment/books/2009/04/19/a_son_of_the_empire_and_his_fabled_obsession/fawcett.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/18/18185619844093.jpeg" alt="Percy Fawcett. (Fonte: Toronto Star / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Percy Fawcett. (Fonte: Toronto Star / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 2 de maio de 1906, aos 39 anos, Fawcett foi enviado pela Royal Geographic Society para ajudar o Brasil e a Bol&iacute;via no mapeamento da fronteira da Floresta Amaz&ocirc;nica. Esse per&iacute;odo marcou o in&iacute;cio da total devo&ccedil;&atilde;o do homem pelo local, onde liderou 7 expedi&ccedil;&otilde;es entre os anos de 1906 e 1924. Ele explorou milhares de quil&ocirc;metros da Amaz&ocirc;nia e ajudou as equipes de pesquisa a redesenhar o mapa da Am&eacute;rica do Sul.
A maior parte do territ&oacute;rio era inexplorado naquele tempo, com mata muito cerrada e de dif&iacute;cil acesso. Al&eacute;m dessas dificuldades, eles ainda se depararam com tribos ind&iacute;genas que n&atilde;o falavam em portugu&ecirc;s ou espanhol e viviam de maneira natural. Em seus di&aacute;rios de bordo, Fawcett relatou que alguns deles eram amig&aacute;veis e presenteavam-no com artefatos da cultura local, enquanto outros eram mais hostis e enxergavam-no como um invasor de suas terras.
Ainda em junho do primeiro ano, ap&oacute;s atravessar a selva e alcan&ccedil;ar La Paz, capital da Bol&iacute;via, ele descreveu uma gama enorme de animais ex&oacute;ticos e desconhecidos no campo da Zoologia, como uma aranha mortal que ele chamou de apazauca.
Com cerca de 6 mil quil&ocirc;metros de extens&atilde;o e sendo o ber&ccedil;o de mais de 10% das esp&eacute;cies de flora e fauna do mundo inteiro, a riqueza e o habitual mist&eacute;rio da Amaz&ocirc;nia se tornaram o ouro nunca encontrado de Eldorado, principalmente por ser uma fonte inesgot&aacute;vel de conhecimento. Al&eacute;m de tudo o que viu (ou afirmou ter visto) em suas viagens pelos confins do Mato Grosso, do trabalho de mapeamento do rio Heath, que percorre o Peru, Fawcett tamb&eacute;m se deparou com o lado obscuro da Amaz&ocirc;nia. Este era a explora&ccedil;&atilde;o do trabalho dos seringueiros, a extra&ccedil;&atilde;o da borracha, a comercializa&ccedil;&atilde;o de escravos ind&iacute;genas para trabalhar em seringais e minas, bem como a execu&ccedil;&atilde;o deles.
Entre as por&ccedil;&otilde;es de luz e sombra, no cerne da maior floresta tropical do mundo, acredita-se que o fasc&iacute;nio pelo desconhecido tenha se expandido ainda mais na mente de Fawcett com a not&iacute;cia da descoberta da cidade inca Machu Picchu, em 1911.
<h2>Z, a cidade perdida</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/18/18185822328094.jpg" alt="Fawcett e Raleigh. (Fonte: Pinterest / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Fawcett e Raleigh. (Fonte: Pinterest / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Com a mem&oacute;ria repleta de hist&oacute;rias de habitantes locais, pesquisas, objetos e fortemente influenciado pelo levantar hist&oacute;rico de Machu Picchu, Fawcett come&ccedil;ou a alimentar a teoria de que existia uma cidade pr&eacute;-colombiana nos confins do Mato Grosso. Rapidamente, ele a batizou como"a cidade perdida de Z", que para Fawcett significava o ber&ccedil;o de toda a civiliza&ccedil;&atilde;o e at&eacute; mesmo a origem da famosa civiliza&ccedil;&atilde;o perdida de Atl&acirc;ntida, o suprassumo dos exploradores. Para ele, com uma vis&atilde;o carregada do racismo cient&iacute;fico da &eacute;poca, o povo de Z seria formado talvez por cartagineses, fen&iacute;cios ou povos gregos, que teriam navegado at&eacute; a Am&eacute;rica do Sul e se infiltrado pelo interior do continente, fundando a cidade em alguma parte perdida do atual Mato Grosso.
No ano de 1914, quando ia dar in&iacute;cio &agrave; sua expedi&ccedil;&atilde;o, ele foi convocado para servir o ex&eacute;rcito brit&acirc;nico como oficial de reserva da artilharia real na Primeira Guerra Mundial. Durante esses anos, Percy registrou que se sentia atolado em um pa&iacute;s que n&atilde;o o pertencia mais, e "preso" foi a palavra que permeou a maioria de suas confiss&otilde;es. Era como se ele n&atilde;o conseguisse mais recuperar sua raiz europeia, uma vez que esteve na presen&ccedil;a de algo que de fato lhe parecia libertador.
Enquanto isso, Fawcett usou de seu tempo para estudar mais sobre a hist&oacute;ria brasileira. Quando finalmente retornou ao Brasil, em 1920, p&ocirc;de se dedicar &agrave; arqueologia local e a todos os registros que estavam dispon&iacute;veis em arquivos e bibliotecas do Rio de Janeiro. A sua mais nova empreitada era encontrar provas que embasassem a sua teoria sobre Z e confirmassem que ele n&atilde;o estava imaginando coisas.
O <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/39231-manuscrito-512-um-dos-maiores-misterios-da-cultura-brasileira.htm" target="_blank" title="Manuscrito 512: um dos maiores mist&eacute;rios da cultura brasileira">Manuscrito 512, um arquivo de autoria desconhecida</a>, que data da &eacute;poca do Brasil colonial, consiste em um relato de grupo sobre uma suposta expedi&ccedil;&atilde;o de bandeirantes &agrave;s ru&iacute;nas de uma cidade desconhecida e perdida no interior da Bahia. Com o subt&iacute;tulo "A rela&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica de uma oculta e grande povoa&ccedil;&atilde;o antiqu&iacute;ssima sem moradores",&nbsp;esse considerado uma f&aacute;bula arqueol&oacute;gica, que passou anos esquecida na Biblioteca Nacional antes de se tornar um tesouro hist&oacute;rico, foi o subs&iacute;dio essencial para as convic&ccedil;&otilde;es do explorador sobre Z.
<h2>A &uacute;ltima expedi&ccedil;&atilde;o</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Adventure Journal&nbsp;" data-fonte-url="https://adventure-journal.com/wp-content/uploads/2016/08/percy-fawcett-segundo-por-la-izquierda-en-algc3ban-punto-entre-brasil-y-bolivia.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/18/18190357251095.jpg" alt="Fawcett e os pe&otilde;es da fazenda de Galv&atilde;o. (Fonte: Adventure Journal / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Fawcett e os pe&otilde;es da fazenda de Galv&atilde;o. (Fonte: Adventure Journal / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em meados de maio de 1920, Fawcett entrou em acordo com o ent&atilde;o presidente, Epit&aacute;cio Pessoa, para fechar uma miss&atilde;o explorat&oacute;ria de teor diplom&aacute;tico no interior do Mato Grosso. Com o apoio financeiro do governo federal, a fim de encontrar a cidade Z, essa primeira miss&atilde;o fracassou logo no come&ccedil;o devido &agrave;s tempestades do Centro-oeste.
Em abril de 1925, Fawcett, Jack (j&aacute; com 17 anos) e Raleigh Rimmel, um amigo de fam&iacute;lia, voltaram ao Brasil equipados e financiados pelos jornais para darem in&iacute;cio &agrave; expedi&ccedil;&atilde;o. Aos seus 57 anos, Percy j&aacute; se declarava cansado, frustrado com a pr&oacute;pria vida e a falta de descobertas. N&atilde;o era o peso da mochila que incomodava as costas do homem, mas sim a obriga&ccedil;&atilde;o de encontrar algo daquela vez, caso contr&aacute;rio, seria um homem endividado com seus patrocinadores e uma vergonha internacional.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Seguindo Passos Hist&oacute;ria&nbsp;" data-fonte-url="https://3.bp.blogspot.com/-t8iohk2bIQk/XIJ1fbN9cII/AAAAAAAATrM/GSyPdcvrXrI1gGQfKhlIeJ2x-eF1cfj4QCLcBGAs/s640/mapa-regiao-e1366906582529.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/18/18190649001096.jpg" alt="O mapa do local onde o trio teria se perdido. (Fonte: Seguindo Passos Hist&oacute;ria / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />O mapa do local onde o trio teria se perdido. (Fonte: Seguindo Passos Hist&oacute;ria / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar de toda a press&atilde;o, Fawcett estava empolgado, segundo as pessoas que encontrou ao longo do caminho, e otimista em rela&ccedil;&atilde;o a sua descoberta. Por onde passava, ele documentava tudo e enviava ao jornal. O &uacute;ltimo relato existente &eacute; do dia 29 de maio de 1925 e &eacute; uma c&oacute;pia. Esta foi entregue aos pe&otilde;es da fazenda do coronel Hermenegildo Galv&atilde;o, onde Percy ficou hospedado antes de seguir para o Norte, em dire&ccedil;&atilde;o ao territ&oacute;rio dos &iacute;ndios Xingu. Nessa parte do di&aacute;rio, constava que eles tinham atingido o Acampamento Cavalo Morto, um local que ele j&aacute; havia visitado em 1920. Aparentemente, nada ali lhe era desconhecido.
Ent&atilde;o, o trio desapareceu e nunca mais se ouviu falar dele. A causa da morte dos homens &eacute; desconhecida, pois seus corpos jamais foram encontrados. Alguns sup&otilde;em que foram feridos, atacados por animais, mortos por tribos locais ou ca&ccedil;adores. Outros preferem acreditar que eles morreram de exaust&atilde;o ou inani&ccedil;&atilde;o. Levando em considera&ccedil;&atilde;o que o territ&oacute;rio onde estavam j&aacute; era explorado, quais eram as chances de Fawcett ter se perdido pelo caminho?
De acordo com ele, sua cidade perdida ficava na regi&atilde;o da Serra do Roncador, que &eacute; um local onde h&aacute; vest&iacute;gios de arte rupestre e uma forte teoria de tesouros ind&iacute;genas enterrados desde antes da &eacute;poca colonial.
<h2>O &uacute;ltimo dos melhores</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/18/18190923798097.jpg" alt="Fawcett tamb&eacute;m teria servido como inspira&ccedil;&atilde;o para Indiana Jones. (Fonte: Cosmic Polymath / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Fawcett tamb&eacute;m pode ter sido fonte de inspira&ccedil;&atilde;o para Indiana Jones. (Fonte: Cosmic Polymath / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Com um hiato de not&iacute;cias fora do normal, no mesmo ano foram realizadas buscas, a princ&iacute;pio organizadas pelo Brasil. S&oacute; em 1928 que o Newspaper Alliance, que patrocinava a expedi&ccedil;&atilde;o de Fawcett, enviou o militar Dyott para procurar pelos tr&ecirc;s. Muitas miss&otilde;es acabaram mal, com militares e jornalistas tamb&eacute;m desaparecidos. A essa altura, Fawcett j&aacute; era assunto no mundo todo sob manchetes sensacionalistas que evidenciavam o ocultismo c&eacute;lebre da Amaz&ocirc;nia e de inexplorados recantos brasileiros.
Por 15 anos, livros foram escritos e mat&eacute;rias feitas a respeito de Fawcett e sua viagem sem volta. Chamado de o &uacute;ltimo dos melhores exploradores, Fawcett se imortalizou como aquele que teve a possibilidade de ir al&eacute;m, mas que foi tra&iacute;do pela mesma fantasia de tantos outros.

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A insana expedição de Percy Fawcett à 'cidade perdida de Z'

Imagem de Quem foi Tiradentes e por que ele tem um feriado? no megacurioso

Confira um resumão sobre quem foi esse herói nacional, que nem sequer era formado em odontologia, mas entrou para a história com um nome bastante peculiar e uma aparência mística

Voc&ecirc; j&aacute; deve estar comemorando mais um feriado, mas talvez nem se lembre exatamente o motivo para isso, n&atilde;o &eacute; mesmo? &ldquo;Claro que n&atilde;o, Mega! Eu sei que &eacute; por causa de Tiradentes!&rdquo;, deve estar bradando algum leitor mais euf&oacute;rico, mas voc&ecirc; sabe quem foi ele? Se voc&ecirc; disse que &eacute; aquele barbudo e cabeludo a quem todo mundo faz sinal da cruz na est&aacute;tua da pra&ccedil;a, voc&ecirc; est&aacute; certo, mas essa hist&oacute;ria &eacute; um pouco mais complexa.
Vamos por partes: Joaquim Jos&eacute; da Silva Xavier nasceu em 12 de novembro de 1746, na Fazenda do Pombal, onde hoje se localiza a cidade de Rit&aacute;polis, em Minas Gerais. Nessa &eacute;poca, quem governava o Brasil era a corte portuguesa, mas, at&eacute; ent&atilde;o, Joaquim n&atilde;o ligava muito para pol&iacute;tica &ndash; at&eacute; pelo fato de que seus pais eram portugueses.
Quis a vida que, j&aacute; aos 15 anos de idade, ele fosse &oacute;rf&atilde;o de pai e m&atilde;e. O rapazinho acabou ficando sob a tutela de um tio, que era cirurgi&atilde;o dentista e com quem ele aprendeu algumas coisas da profiss&atilde;o, apesar de, oficialmente, ter se tornado tropeiro, militar e minerador.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/20/20153845566023.jpg" />Oficialmente, Tiradentes nunca foi dentista
<h2>Inconfid&ecirc;ncia Mineira</h2>
Foi como minerador que Joaquim Jos&eacute; descobriu que a corte portuguesa n&atilde;o era t&atilde;o legal assim com os brasileiros: os impostos cobrados eram muito caros e aumentaram ainda mais quando os min&eacute;rios ficaram escassos. Revoltado com isso, ele liderou um grupo para lutar contra essa cobran&ccedil;a.
S&oacute; que, &eacute; claro, havia um dedo-duro no bando que denunciou a revolta para os governantes. Por isso, um dia antes, muitos que faziam parte da chamada Inconfid&ecirc;ncia Mineira foram presos e esperaram at&eacute; 3 anos pela senten&ccedil;a. Joaquim Jos&eacute; assumiu a lideran&ccedil;a e conseguiu libertar os outros inconfidentes, sendo o &uacute;nico condenado &agrave; morte.
Aos 45 anos, no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, Joaquim Jos&eacute; percorreu as ruas do Rio de Janeiro da cadeia at&eacute; o local de sua execu&ccedil;&atilde;o. A galera foi em peso acompanhar sua morte, que teve discurso e at&eacute; fanfarra &ndash; tudo, &eacute; claro, para dar um alerta &agrave;queles que se revoltassem contra a corte. O l&iacute;der foi enforcado e esquartejado, com partes de seu corpo sendo expostas em vias p&uacute;blicas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/20/20153741565021.jpg" />Quadro retratando a pris&atilde;o de Tiradentes
<h2>Feriado e apar&ecirc;ncia de m&aacute;rtir</h2>
O que era para ser um processo de intimida&ccedil;&atilde;o acabou sendo um incentivo para novas revoltas, tanto que a mem&oacute;ria de Tiradentes foi exaltada pela popula&ccedil;&atilde;o. Ele era chamado dessa forma por conta de suas pr&aacute;ticas na extra&ccedil;&atilde;o de dentes, aprendidas com o tio. Oficialmente, ele nunca se formou dentista.
O feriado em sua homenagem s&oacute; foi promulgado em 9 de dezembro de 1965, durante a primeira fase do Regime Militar. Desde ent&atilde;o, a data de sua morte virou folga em todo o territ&oacute;rio nacional. Claro que esse &eacute; apenas um resumo da hist&oacute;ria de Tiradentes, que teve sua imagem de m&aacute;rtir constru&iacute;da ao longo dos s&eacute;culos.
Falando em imagem, uma das curiosidades sobre a sua vida &eacute; que n&atilde;o existem muitos relatos sobre sua apar&ecirc;ncia f&iacute;sica. Em 1890, o pintor D&eacute;cio Villares criou uma figura hipot&eacute;tica do her&oacute;i, usando s&iacute;mbolos j&aacute; conhecidos de outro m&aacute;rtir: Jesus Cristo. Ao retrat&aacute;-lo com barba e cabelos longos, Villares mitificou o homem, retirando a idolatria meramente pol&iacute;tica para dar uma aura mais m&iacute;stica a Tiradentes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/20/20153215500017.jpg" />Imagem mitol&oacute;gica X imagem mais realista
Oficialmente, Tiradentes foi enforcado com cabelo e barba raspados, sendo que, por ter servido o ex&eacute;rcito, &eacute; muito mais prov&aacute;vel que ele usasse cabelos curtos e, no m&aacute;ximo, um bigodinho em seu dia a dia. Agora, confessa para a gente: voc&ecirc; j&aacute; fez o sinal da cruz achando que ele era Jesus Cristo? Eu j&aacute;!
*Publicado em 20/04/2017

História e Geografia

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