Imagem de 13 fotos históricas que ajudam a compreender como o mundo mudou no megacurioso

Já imaginou jogar vôlei sobre pernas de pau?

Desde a inven&ccedil;&atilde;o da fotografia, diversos eventos foram registrados e eternizados em papel. Por&eacute;m, muitas coisas curiosas j&aacute; foram clicadas e voc&ecirc; nem tem ideia de que elas j&aacute; existiram. Algumas das imagens abaixo mostram justamente isso: como o mundo consegue se reinventar em pouqu&iacute;ssimos anos! Confira:
<h2>1. No auge do inverno alem&atilde;o, em 1960, a modelo mostra que a l&acirc;mpada de calor realmente parece funcionar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/foto-historica-11160005318118.jpg" alt="foto hist&oacute;rica" />
<h2>2. Charrete que fazia a limpeza das ruas de Nova York, nos EUA, em 1906</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/foto-historica-11160005880170.jpg" alt="foto hist&oacute;rica" />
<h2>3. A constru&ccedil;&atilde;o da ponte Golden Gate, nos EUA, em 1937</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/foto-historica-11160006286172.jpg" alt="foto hist&oacute;rica" />
<h2>4. Uma limusine francesa de 1910</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/foto-historica-11160006099171.jpg" alt="foto hist&oacute;rica" />
<h2>5. Uma mulher ao lado de sua casa na prov&iacute;ncia de Arkhangelsk, na R&uacute;ssia, em 1910</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/foto-historica-11160006568173.jpg" alt="foto hist&oacute;rica" />
<h2>6. A constru&ccedil;&atilde;o de um personagem animatr&ocirc;nico, na Disney, em 1964</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/foto-historica-11160006583174.jpg" alt="foto hist&oacute;rica" />
<h2>7. Mulheres da brigada feminina de combate a inc&ecirc;ndios sobre uma motocicleta adaptada, em Londres, no ano de 1932</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/foto-historica-11160006177119.jpg" alt="foto hist&oacute;rica" />
<h2>8. Homem vendendo esponjas na &Aacute;ustria, em 1904</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/foto-historica-11160007068175.jpg" alt="foto hist&oacute;rica" />
<h2>9. Fam&iacute;lia de acrobatas em Berlim, na Alemanha, no ano de 1920</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/foto-historica-11160006802120.jpg" alt="foto hist&oacute;rica" />
<h2>10. Mulheres jogando v&ocirc;lei de praia sobre pernas de pau, na Calif&oacute;rnia (EUA), em 1942</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/foto-historica-11160007333176.jpg" alt="foto hist&oacute;rica" />
<h2>11. O arque&oacute;logo brit&acirc;nico Howard Carter abrindo as portas do sarc&oacute;fago de Tutanc&acirc;mon, em 1922</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/foto-historica-11160007552177.jpg" alt="foto hist&oacute;rica" />
<h2>12. Treinamento de cavaleiros brit&acirc;nicos, em 1935</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/foto-historica-11160007974178.jpg" alt="foto hist&oacute;rica" />
<h2>13. Lenhadores prestres a derrubar uma enorme &aacute;rvore, na Calif&oacute;rnia (EUA), em 1915&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/foto-historica-11160007568121.jpg" alt="foto hist&oacute;rica" />
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13 fotos históricas que ajudam a compreender como o mundo mudou

Imagem de 7 tecnologias dos povos antigos que você não sabia que existiam no site Mega Curioso

Pode ser difícil acreditar, mas civilizações de milênios atrás já possuíam computadores analógicos e vending machines de água-benta.

N&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que algumas civiliza&ccedil;&otilde;es antigas se destacaram no campo das ci&ecirc;ncias. Matem&aacute;tica, medicina e astronomia s&atilde;o apenas alguns dos exemplos que nos v&ecirc;m &agrave; mente em um primeiro momento. Mas houve tamb&eacute;m muita inova&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica realizada pelos povos de mil&ecirc;nios atr&aacute;s. Isso &eacute; o que garantem alguns arque&oacute;logos que, hoje, recorrem at&eacute; mesmo &agrave; computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica para tentar reconstruir alguns dos mecanismos daquela &eacute;poca.
Obviamente, n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil deduzir como funcionavam as &ldquo;tatarav&oacute;s&rdquo; de muitas das tecnologias que usamos hoje. Por mais que pesquisadores se dediquem &agrave; tarefa de decifrar essas m&aacute;quinas antigas, muitas permanecem em mist&eacute;rio ainda hoje, sem sabermos ao certo como elas funcionavam. Mesmo assim, h&aacute; casos muito curiosos de inven&ccedil;&otilde;es que surpreendem pela &eacute;poca em que foram criadas. Confira!
<h2>1. Garrafa de vinho com refil autom&aacute;tico</h2>
H&aacute; um nome que aparecer&aacute; com frequ&ecirc;ncia nesta lista: Heron de Alexandria. Esse matem&aacute;tico e mec&acirc;nico grego foi um dos homens mais s&aacute;bios do in&iacute;cio do s&eacute;culo I d.C. e foi o inventor de mecanismos muito impressionantes. Para come&ccedil;ar, h&aacute; registros arqueol&oacute;gicos de que Heron havia constru&iacute;do uma ta&ccedil;a cujo vinho nunca acabava, recompletando automaticamente o espa&ccedil;o vazio &agrave; medida que algu&eacute;m enchia a cara.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/6508796676115714.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/taca-de-vinho-01232458063044.jpg" alt="Ta&ccedil;a de vinho" />Que tal uma ta&ccedil;a cujo vinho nunca acaba? (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mick Stephenson/Wikipedia)
O c&aacute;lice era conectado a um reservat&oacute;rio por meio de um tubo. Quando algu&eacute;m bebia o vinho, o n&iacute;vel do reservat&oacute;rio diminu&iacute;a e liberava a sa&iacute;da de l&iacute;quido por um tamp&atilde;o. Assim que o n&iacute;vel era restabelecido, o tamp&atilde;o voltava a bloquear essa passagem. Ainda hoje, muitos estudantes de engenharia foram incapazes de recriar esse dispositivo e, aparentemente, os bo&ecirc;mios da &eacute;poca tinham que tomar vinho de &ldquo;canudinho&rdquo; para que tudo funcionasse corretamente.
<h2>2. Motor a vapor</h2>
A eol&iacute;pila &eacute; uma m&aacute;quina projetada por Heron de Alexandria e que, para muitos, &eacute; considerada como sendo o primeiro motor a vapor documentado da Hist&oacute;ria. O aparelho era composto por uma c&acirc;mara com tubos curvados, por onde o vapor da &aacute;gua aquecida seria expelido, fazendo com que a c&acirc;mara girasse.
<iframe width="480" height="360" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="http://www.youtube.com/embed/RDABtbUXzYs?version=3&amp;hl=en_US&amp;rel=0"></iframe>
A inven&ccedil;&atilde;o era mais uma prova de conceito do que uma ferramenta &uacute;til, mas n&atilde;o deixa de ser impressionante. Heron chegou a adaptar esse conceito em m&aacute;quinas mais &uacute;teis posteriormente, como uma forma de automatizar o levantar e baixar das cortinas de um teatro. No v&iacute;deo acima &eacute; poss&iacute;vel conferir uma eol&iacute;pila em a&ccedil;&atilde;o.
<h2>3. Vending machine de &aacute;gua-benta</h2>
Quem acompanha o <a href="http://www.megacurioso.com.br" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; sabe dessa inven&ccedil;&atilde;o de Heron de Alexandria. No artigo em que listamos <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes-malucas/35450-10-vending-machines-completamente-malucas.htm" target="_blank">10 vending machines completamente malucas</a>, contamos que Heron de Alexandria tamb&eacute;m foi o inventor da primeira m&aacute;quina de venda da Hist&oacute;ria, que entregava &aacute;gua-benta para os fi&eacute;is que depositavam uma moeda no mecanismo.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/6508796676115335.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/vending-machine-01234237951039.jpg" alt="Vending machine" />Herond e Alexandria e esquema t&eacute;cnico de seu invento (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9)
&Eacute; claro que, naquela &eacute;poca, a m&aacute;quina era mais rudimentar. A moeda depositada ca&iacute;a sobre uma alavanca e, &agrave; medida que a &aacute;gua-benta enchia um recipiente, a moeda se deslocava da alavanca, fazendo com que apenas a quantidade correta de &aacute;gua fosse vendida. Tudo isso para que os fi&eacute;is n&atilde;o pegassem mais do que precisavam.
<h2>4. Pist&atilde;o de a&ccedil;&atilde;o dupla</h2>
Tamb&eacute;m conhecido como o pai da pneum&aacute;tica, o matem&aacute;tico e engenheiro grego Ctes&iacute;bio ficou famoso historicamente pela utiliza&ccedil;&atilde;o de ar comprimido na realiza&ccedil;&atilde;o de seus trabalhos. Uma de suas inven&ccedil;&otilde;es de maior sucesso &eacute;, sem d&uacute;vida, o pist&atilde;o de a&ccedil;&atilde;o dupla. Enquanto um pist&atilde;o se levanta e deixa a &aacute;gua entrar, outro abaixa e empurra o l&iacute;quido para fora de uma c&acirc;mara, provocando um fluxo constante de &aacute;gua.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/650879667611510.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/bomba-romana-01233403641048.jpg" alt="Bomba romana" />Bomba romana de combate a inc&ecirc;ndios usa ideias de Ctes&iacute;bio (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/100 Falcons)
Com isso, Ctes&iacute;bio, que viveu entre 285 e 222 a.C., acabou proporcionando a base para a inven&ccedil;&atilde;o posterior do motor moderno e da bomba de inc&ecirc;ndio, que foi inclusive utilizada pelos romanos para combater o fogo.
<h2>5. Porta autom&aacute;tica</h2>
Quando voc&ecirc; passar por uma dessas portas que se abrem sozinhas, agrade&ccedil;a ao grande Heron de Alexandria. Apesar de o professor de Estudos Gregos e Romanos da Universidade de Calgary, John Humphrey, ter declarado &agrave; Smithsonian Magazine que dificilmente algu&eacute;m teria constru&iacute;do uma porta dessas naquela &eacute;poca, &eacute; do s&eacute;culo I d.C. o primeiro registro que temos da ideia.
<iframe width="560" height="315" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="http://www.youtube.com/embed/LE2qyZ7hUxU?version=3&amp;hl=en_US&amp;rel=0"></iframe>
Basta ler a s&iacute;ntese do funcionamento do mecanismo pensado por Heron para ter uma ideia da dificuldade de implement&aacute;-lo. Um sacerdote acenderia o fogo em uma parte espec&iacute;fica do altar do templo. Com isso, o ar se aqueceria e aumentaria de volume. Esse ar mais pesado faria com que um cont&ecirc;iner cheio de &aacute;gua derramasse o l&iacute;quido em um balde. &Agrave; medida que o balde enchesse, uma s&eacute;rie de polias e engrenagens ajudaria a levantar a porta do templo.
<h2>6. Computador anal&oacute;gico</h2>
Por mais incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, os gregos do s&eacute;culo I a.C. tamb&eacute;m possu&iacute;am computadores. Eles n&atilde;o podiam jogar fazendinha, mas a M&aacute;quina de Antic&iacute;tera era uma esp&eacute;cie de computador anal&oacute;gico capaz de calcular posi&ccedil;&otilde;es astron&ocirc;micas. As primeiras pe&ccedil;as desse mecanismo foram encontradas em 1900, quando mergulhadores exploravam o local de um naufr&aacute;gio que ocorreu mais de 2 mil anos atr&aacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/mecanismo-antigo-01233602016037.jpg" alt="Mecanismo antigo" /> Fragmento da M&aacute;quina de Antic&iacute;tera exposto em museu (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons)
Com o passar do tempo, o esfor&ccedil;o de muitos estudiosos e a ajuda da computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica, foi descoberto que as engrenagens coletadas no fundo mar faziam parte de um grande computador, uma esp&eacute;cie de rel&oacute;gio astron&ocirc;mico que s&oacute; viria a reaparecer na humanidade 15 s&eacute;culos mais tarde. Hoje, a M&aacute;quina de Antic&iacute;tera est&aacute; exposta no Museu Arqueol&oacute;gico Nacional de Atenas, junto com uma reconstru&ccedil;&atilde;o do computador.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/65087966761262.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/mecanismo-01233936054038.jpg" alt="Mecanismo" />R&eacute;plica em exposi&ccedil;&atilde;o da M&aacute;quina de Antic&iacute;tera (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wired)
<h2>7. Bateria de Bagd&aacute;</h2>
Como se n&atilde;o bastasse o computador anal&oacute;gico dos gregos, h&aacute; ind&iacute;cios arqueol&oacute;gicos de que baterias haviam sido constru&iacute;das no Oriente M&eacute;dio por volta do ano 200 a.C. Descobertas em 1938, pelo alem&atilde;o Wilhelm Konig, as Baterias de Bagd&aacute; s&atilde;o, na verdade, cinco vasos de argila com cerca de 13 cent&iacute;metros de altura, que cont&ecirc;m um cilindro de cobre que protege uma barra de ferro e uma tampa de betume.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/6508796676113813.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/baterias-de-bagdad-01234839493040.jpg" alt="Baterias de Bagdad" />Baterias de Bagd&aacute; poderiam ser usadas para galvanizar superf&iacute;cies (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Oddx)
Os vasos encontrados apresentavam sinais de corros&atilde;o, e testes revelaram a presen&ccedil;a de agentes &aacute;cidos, como vinagre ou vinho. Muitos arque&oacute;logos acreditam que esses objetos funcionavam mesmo como baterias, mas poucos t&ecirc;m certeza da aplica&ccedil;&atilde;o que os iranianos faziam na &eacute;poca da dinastia ars&aacute;cida. A hip&oacute;tese mais prov&aacute;vel &eacute; a de que essa inven&ccedil;&atilde;o era usada para galvanizar superf&iacute;cies, ou seja, recobrir algo com uma camada met&aacute;lica.
*Publicado originalmente em 06/02/2013.
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7 tecnologias dos povos antigos que você não sabia que existiam

Imagem de 5 das batalhas mais absurdas da História no site Mega Curioso

Saiba mais sobre alguns conflitos ridículos que foram travados no passado.

Ao longo da Hist&oacute;ria, a humanidade foi testemunha de um sem fim de guerras e enfrentamentos. Embora a maioria delas tenha algum tipo de justificativa &mdash; se &eacute; que podemos nos referir a lutas sangrentas com milhares de mortos como algo justific&aacute;vel! &mdash; para ter ocorrido, existem algumas batalhas que foram travadas por raz&otilde;es completamente absurdas.
Assim, al&eacute;m das guerras &eacute;picas que todo mundo conhece, tamb&eacute;m existiram aquelas que duraram apenas alguns minutos, contendas iniciadas por culpa de animais e at&eacute; invas&otilde;es ditadas por or&aacute;culos. O pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.quo.es/ser-humano/batallas-absurdas-historia" target="_blank">Quo</a> publicou um interessante artigo recheado de curiosas batalhas disparatadas, e voc&ecirc; pode conferir cinco delas a seguir:
<h2>1 &ndash; O or&aacute;culo mandou!</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/8263534522015159.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Solon_Creso.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia</a>
Tudo bem que algumas pessoas ainda se deixam influenciar pelo que os hor&oacute;scopos dizem, mas no passado isso era coisa s&eacute;ria, e os antigos inclusive consultavam or&aacute;culos e adivinhos antes de ir &agrave; guerra. Segundo a lenda &mdash; descrita por Her&oacute;doto &mdash;, Creso, o &uacute;ltimo rei da L&iacute;dia, s&oacute; decidiu invadir a P&eacute;rsia depois de consultar o Or&aacute;culo de Delfos, que determinou &ldquo;Ataque e destruir&aacute;s uma grande na&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
Contudo, a mensagem n&atilde;o foi corretamente interpretada, pois, Creso ordenou as invas&otilde;es e se deu mal. Os persas aniquilaram os l&iacute;dios, invadindo o reino do monarca crente logo depois, arrasando suas cidades.
<h2>2 &ndash; &Aacute;lcool e excesso de testosterona</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/377162015189.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://tejiendoelmundo.wordpress.com/2010/11/11/karansebes-la-batalla-mas-absurda-de-la-historia/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Tejiendo el mundo </a>
Durante a guerra russo-turca, mais precisamente em 1788, ocorreu uma das batalhas mais absurdas de que se tem not&iacute;cia. O ex&eacute;rcito austr&iacute;aco &mdash; aliado do czar &mdash; ocupava a plan&iacute;cie de Kar&aacute;nsebes para fazer frente aos otomanos quando alguns ciganos apareceram por ali vendendo rum. Alguns oficiais acabaram comprando a bebida, e as coisas se complicaram quando os &ldquo;ego&iacute;stas&rdquo; se recusaram a compartilhar o &aacute;lcool com os soldados de infantaria.
Isso deu in&iacute;cio a uma acalorada discuss&atilde;o, que evoluiu para uma incr&iacute;vel pancadaria. E como uma coisa leva &agrave; outra... alguns soldados sacaram seus sabres e outros a come&ccedil;ar a disparar. Resultado: quando os turcos finalmente chegaram para a luta, se depararam com os cad&aacute;veres de 9 mil homens, e essa briga rid&iacute;cula ficou conhecida como a Batalha de Kar&aacute;nsebes.
<h2>3 &ndash; Porquinho belicoso</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/8263534522015927.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
No s&eacute;culo 19, americanos e brit&acirc;nicos brigavam pelo comando das Ilhas San Juan, um pequeno arquip&eacute;lago no qual ambas as na&ccedil;&otilde;es tinham col&ocirc;nias instaladas. Mas, um belo dia, um porco invadiu as terras de um americano, que matou o animal. Por azar, o bichinho pertencia a um brit&acirc;nico, o que levou os ingleses a exigir o pagamento pela vida do su&iacute;no. Como o americano se negou, acabou sendo preso e mantido em seu est&aacute;bulo pelos brit&acirc;nicos.
Para n&atilde;o ficarem atr&aacute;s, os americanos decidiram cercar a propriedade do ingl&ecirc;s com 400 soldados, e como resposta, os ingleses enviaram uma pequena frota e 1.500 homens para acudir. Por fim, os dois bandos concordaram em que a Alemanha atuasse como &aacute;rbitro da contenda, que acabou resultando na decis&atilde;o de garantir a soberania do arquip&eacute;lago aos Estados Unidos.
<h2>4 &ndash; Cad&ecirc; o GPS?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/82635345220151013.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.sikharchives.com/?p=1664" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Sikh Archives</a>
Em 1848, durante a Batalha de Chillianwala, na &Iacute;ndia, o 14&deg; Regimento de Drag&otilde;es Brit&acirc;nicos, por algum motivo bizarro &mdash; provavelmente um oficial que n&atilde;o era muito familiarizado com mapas, vai saber! &mdash;, investiu na dire&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria ao inimigo, atacando suas pr&oacute;prias tropas e provocando a debandada aterrorizada de seu ex&eacute;rcito.
<h2>5 &ndash; &ldquo;Guerra Express&rdquo;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/82635345220151229.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:AngloZanzibarWar.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia</a>
Conhecida como um dos conflitos mais curtos da Hist&oacute;ria &mdash; se n&atilde;o o mais curto &mdash;, a Guerra Anglo-Zanzibari, travada em 1896 entre a Inglaterra e o sultanato de Zanzibar, durou apenas 38 minutos! Depois da morte do sult&atilde;o, seu primo, Khalid Bin Bargash, subiu ao poder e resolveu dificultar as rela&ccedil;&otilde;es comerciais com os ingleses e beneficiar os alem&atilde;es. Os brit&acirc;nicos n&atilde;o gostaram nada dessa hist&oacute;ria, e enviaram uma frota de cinco barcos ao local.
O pobre ex&eacute;rcito de Bargash, que contava com m&iacute;seros tr&ecirc;s mil soldados e apenas um barco, n&atilde;o tinha a menor chance contra a investida inglesa, e depois de menos de 40 minutos de bombardeios, a batalha estava terminada.
*Publicado em 20/08/2013
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5 das batalhas mais absurdas da História

Imagem de Japão confirma primeira morte causada pela radiação de Fukushima no megacurioso

Homem era funcionário da usina nuclear destruída por terremoto e tsunami em 2011

O Jap&atilde;o confirmou ontem (5) a primeira morte por exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; radia&ccedil;&atilde;o originada pelo acidente na usina nuclear de Fukushima, em 2011. Em mar&ccedil;o daquele ano, o pa&iacute;s asi&aacute;tico foi atingido por um terremoto de magnitude 9,0, o que resultou, tamb&eacute;m, em um tsunami que deixou 18 mil mortos e causou a destrui&ccedil;&atilde;o do sistema de resfriamento dos reatores nucleares da Central Nuclear de Fukushima I.
A primeira morte como resultado da exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; radia&ccedil;&atilde;o foi confirmada na &uacute;ltima sexta (31), segundo informa a <a href="https://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKCN1LL1V9-OBRWD" target="_blank">Reuters</a>, ap&oacute;s o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Trabalho e Bem-estar liberar o pagamento de uma indeniza&ccedil;&atilde;o a uma v&iacute;tima de c&acirc;ncer no pulm&atilde;o. O homem, j&aacute; com mais de 50 anos, teria trabalhado ao menos duas vezes na usina Fukushima Daiichi ap&oacute;s o desastre de mar&ccedil;o de 2011.
Outros quatro funcion&aacute;rios que prestaram servi&ccedil;os na usina ap&oacute;s 2011 ficaram doentes, mas os casos n&atilde;o foram relacionados pelas autoridades ao trabalho no local. Assim, est&aacute; &eacute; a primeira vez que o Estado japon&ecirc;s confirma uma morte em decorr&ecirc;ncia da atua&ccedil;&atilde;o na usina destru&iacute;da h&aacute; sete anos.
Apesar disso, a Tokyo Electric, empresa respons&aacute;vel pela usina, enfrenta diversas a&ccedil;&otilde;es judiciais pedindo indeniza&ccedil;&atilde;o em decorr&ecirc;ncia do maior desastre nuclear desde Chernobyl, na antiga Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/06/fukushima-06134123440405.jpg" alt="fukushima" />Resfriamento dos reatores da usina de Fukushima, em 2011
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thumb-image-2024-02-29T14:03:40.018Z

Japão confirma primeira morte causada pela radiação de Fukushima

Imagem de Encontrada no Egito vila de 7 mil anos bem anterior às pirâmides e faraós no megacurioso

Nova descoberta pode oferecer mais pistas de como viveram as comunidades egípcias anteriores às dinastias

Quando falamos no Egito as imagens que nos v&ecirc;m &agrave; mente s&atilde;o as dos fara&oacute;s e as pir&acirc;mides. Mas muito antes das dinastias do Rei Men&eacute;s (ou o fara&oacute; Narmer), por volta de 3.100 a.C., j&aacute; havia intensa movimenta&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o. Gra&ccedil;as a escassez de evid&ecirc;ncias arqueol&oacute;gicas, muitas coisas sobre esse per&iacute;odo continuam envoltas em mist&eacute;rio. Agora, uma nova descoberta oferece mais luz a esse per&iacute;odo.
O <a href="https://www.facebook.com/moantiquities/photos/a.172235502822108/1935382743174033/?type=3&amp;theater" style="background-color: transparent;">Ministro Eg&iacute;pcio de Antiguidades</a> anunciou a exist&ecirc;ncia de uma vila neol&iacute;tica na regi&atilde;o de Tell el-Samara, a cerca de 140 quil&ocirc;metros ao norte do Cairo, que teria existido por volta de 5.000 a.C &mdash; 2.500 anos antes do surgimento das famosas pir&acirc;mides de Giz&eacute;.&nbsp;&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/05/egito-05175922875196.jpg" alt="egito" />
Uma equipe conjunta de escava&ccedil;&atilde;o franco-eg&iacute;pcia, liderada pelo arque&oacute;logo-chefe Frederick Geo, explicou em um comunicado que &eacute; uma das mais antigas aldeias conhecidas no Delta do Nilo. De acordo com uma pr&eacute;-an&aacute;lise, os vest&iacute;gios encontrados poder&atilde;o esclarecer como os eg&iacute;pcios pr&eacute;-din&aacute;sticos viviam &mdash; o que eles podem ter adorado, que tipo de cultura eles desenvolveram e como eles mudaram de seus h&aacute;bitos de ca&ccedil;a, no norte da &Aacute;frica, para as pr&aacute;ticas agr&iacute;colas sustent&aacute;veis.
<h2>Local vem sendo observado desde 2015</h2>
Analisado cuidadosamente desde 2015, a vila cont&eacute;m ferramentas de pedra, cer&acirc;mica e v&aacute;rios silos de armazenamento com ossos de animais e res&iacute;duos de plantas. Isso confirma que existiam comunidades est&aacute;veis e de tamanho consider&aacute;vel nas zonas &uacute;midas do Delta do Nilo, h&aacute; 7.000 anos.
Nadia Khedr, autoridade ministerial respons&aacute;vel por antiguidades eg&iacute;pcias, gregas e romanas na costa do Mediterr&acirc;neo, disse a jornalistas que as planta&ccedil;&otilde;es baseadas na chuva na &eacute;poca podem ter proporcionado aos eg&iacute;pcios pr&eacute;-din&aacute;sticos a capacidade de iniciar a agricultura de irriga&ccedil;&atilde;o em larga escala.
 "Analisando o material biol&oacute;gico que foi descoberto nos apresentar&aacute; uma vis&atilde;o mais clara das primeiras comunidades que se estabeleceram no Delta e as origens da agricultura e agricultura no Egito", disse.
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Encontrada no Egito vila de 7 mil anos bem anterior às pirâmides e faraós

Imagem de “Troca de gentilezas” entre políticos boca-suja já acontecia na Roma Antiga no megacurioso

Estudo explica melhor de onde veio esse prazer que temos em xingar o outro e como isso evoluiu — ou não — ao longo do tempo

A essa altura voc&ecirc; deve ter notado que j&aacute; entramos no famigerado per&iacute;odo de propaganda eleitoral gratuita no r&aacute;dio e na TV. Nos &uacute;ltimos anos at&eacute; temos visto menos baixaria e com&iacute;cios com toda sorte de palavr&otilde;es entre os candidatos, mas, infelizmente, xingar os rivais &eacute; algo comum nessa &eacute;poca que antecede o pleito. E voc&ecirc; sabia que essa &ldquo;troca de gentilezas&rdquo; n&atilde;o &eacute; algo recente? Sim, um novo estudo indica que os boca-sujas j&aacute; atuavam centenas de anos l&aacute; atr&aacute;s, na Roma Antiga.
De acordo com o levantamento, l&iacute;deres romanos freq&uuml;entemente trocavam ataques verbais e promoviam acusa&ccedil;&otilde;es escandalosas contra seus oponentes. E os governantes tamb&eacute;m eram insultados pelas pr&oacute;prias comunidades que comandavam. O autor da pesquisa &eacute; Martin Jehne, professor de Hist&oacute;ria Antiga na Technische Universit&auml;t Dresden, na Alemanha.
Seu trabalho, intitulado &ldquo;Sociedades Divididas&rdquo;, aborda discursos abusivos e as barreiras existentes entre os grupos sociais, desde os tempos antigos at&eacute; o presente. O texto aponta que os senadores romanos usavam de t&aacute;ticas para baixar o moral do oponente e fortalecer sua posi&ccedil;&atilde;o entre seus apoiadores &mdash; uma estrat&eacute;gia que ecoa nas arenas pol&iacute;ticas atuais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/05/roma-antiga-05141720646386.jpg" alt="roma antiga" />
Os insultos eram usados como um misto de entretenimento e agress&atilde;o, com o objetivo de chamar a aten&ccedil;&atilde;o e gerar indica&ccedil;&atilde;o &mdash; algo que n&atilde;o mudou muito at&eacute; os dias de hoje, n&atilde;o &eacute; mesmo? &ldquo;Isso &eacute; similar aos insultos, amea&ccedil;as e discursos de &oacute;dio que vemos na Internet atualmente&rdquo;, comenta Jehne. 
Mas tal estrat&eacute;gia pode causar efeitos inesperados, caso haja uma grande ades&atilde;o popular ao lado mais insultado. &ldquo;Insultar em contexto p&uacute;blico sempre significa lutar pela aprova&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico. E voc&ecirc; nunca tem a certeza de como as pessoas reagir&atilde;o&rdquo;, alerta Jehne.
<h2>A evolu&ccedil;&atilde;o dos improp&eacute;rios</h2>
Os pol&iacute;ticos romanos &agrave;s vezes agiam de modo selvagem em seus momentos col&eacute;ricos. A pesquisa afirma que Marcus Tullius Cicero, famoso orador que viveu durante o primeiro s&eacute;culo d.C., acusou uma vez seu rival Clodius de incesto com seus pr&oacute;prios irm&atilde;os e irm&atilde;s.&nbsp;Em resposta, Cloudius &ldquo;xingou&rdquo; Marcus dizendo que ele &ldquo;agia como um rei&rdquo;. Mas como assim, um xinga e o outro elogia? Bem, &eacute; que na &eacute;poca, a frase usa por Clodius soou como um discreto ataque &agrave; Rep&uacute;blica Romana, que evitava as pretens&otilde;es &agrave; realeza. Ou seja, foi um revide sofisticado.
Por mais que os senadores romanos desprezassem os ares reais, eles vinham de fam&iacute;lias privilegiadas e aprenderam com os mais velhos a navegar no campo minado de insultos pol&iacute;ticos de forma, digamos, mais inteligente. "Eles aprenderam como fazer o trabalho por observa&ccedil;&atilde;o e imita&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, se eles testemunhassem uma dura discuss&atilde;o com insultos entre os senadores, tamb&eacute;m aprenderiam como fazer e suporta isso."
Insultar na Roma Antiga era uma t&aacute;tica para minar os oponentes e influenciar os seguidores, a partir de "xingamentos" baseados em observa&ccedil;&atilde;o e imita&ccedil;&atilde;o
Ao longo do tempo, parece que desaprendemos um pouco isso tudo. Atualmente, Democratas e Republicanos gostam de ser referir uns aos outros como an&otilde;es da Branca de Neve &mdash; &ldquo;mentiroso&rdquo;, &ldquo;folgado&rdquo;, &ldquo;pregui&ccedil;oso&rdquo;, &ldquo;traidor&rdquo;, entre outros apelidos carinhosos. O presidente Donald Trump &eacute; campe&atilde;o no baixo cal&atilde;o: j&aacute; chamou o l&iacute;der norte-coreano Kim Jon-un de &ldquo;Pequeno Homem do Foguete&rdquo; (uma alus&atilde;o &agrave; can&ccedil;&atilde;o do Elton John) e j&aacute; ridicularizou a senadora Elizabeth Warren, chamando-a de &ldquo;Pocahontas&rdquo; e &ldquo;Pateta&rdquo;.
E nem vamos entrar aqui no cen&aacute;rio nacional, j&aacute; que a ideia n&atilde;o &eacute; trazer &agrave; tona xingamentos de quinta categoria.
<h2>Xingar faz parte de nossa natureza</h2>
Mas n&atilde;o eram somente os pol&iacute;ticos que gostavam que gastar o verbo com improp&eacute;rios. O pr&oacute;prio povo gostava de tirar uma onda sobre seus governantes &nbsp;&mdash; o que, diga-se de passagem, tamb&eacute;m n&atilde;o mudou muito. O estudo exemplifica isso com o registro de uma pe&ccedil;a teatral que aconteceu em 59 a.C., quando o pol&iacute;tico e general Gnaeus Pompeius Magnos, tamb&eacute;m conhecido como Pompeu, compareceu a uma encena&ccedil;&atilde;o em homenagem ao deus Apollo.
Quando um ator disse em um de seus di&aacute;logos &ldquo;pela nossa mis&eacute;ria, voc&ecirc; &eacute; &oacute;timo&rdquo;, todos da plat&eacute;ia ca&iacute;ram na gargalhada olhando para Pompeu, enquanto insistiam para que a frase fosse repetida novamente pelo elenco. O historiador Cicero disse que o rapaz teve que reprisar a cena nada menos do que 1 mil vezes.
&ldquo;Isso &eacute; um exagero, &eacute; claro. Mas Pompeu teve que se sentar l&aacute; em meio a todos e sofrer enquanto as pessoas riam dele. O evento todo foi bastante ofensivo &agrave; sua figura e ele n&atilde;o p&ocirc;de fazer nada contra isso&rdquo;, destaca o pesquisador. &ldquo;Nosso grupo de pesquisa em Dresden concluiu que usamos a inventividade como um termo artificial complexo para insultar, abusar, difamar, discriminar e assim por diante; e que isso &eacute; uma caracter&iacute;stica universal nas sociedades humanas.&rdquo;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/05/pompeu-05141918865387.jpg" alt="pompeu" />
Ou seja, xingar faz parte da gente faz muito tempo. Mas, ainda que isso seja algo que n&atilde;o possamos escapar, sempre temos a chance de estabelecer, como indiv&iacute;duos e comunidade, alguns limites. &ldquo;Podemos at&eacute; n&atilde;o sermos capazes de fugir do impulso de insultar, por&eacute;m, os humanos ainda s&atilde;o capazes de criar e estabelecer limites, confrontando e evocando comportamentos inaceit&aacute;veis, n&atilde;o importa o qu&atilde;o alta seja sua posi&ccedil;&atilde;o&rdquo;, sugere Jehne.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:39.762Z

“Troca de gentilezas” entre políticos boca-suja já acontecia na Roma Antiga

Imagem de 4 mitos sobre o Velho Oeste que muita gente ainda acredita no megacurioso

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4 mitos sobre o Velho Oeste em que muita gente ainda acredita

Imagem de Você sabe a diferença entre astecas, maias, incas e olmecas? no site Mega Curioso

Conheça melhor essas civilizações antigas, que muitas vezes são confundidas pelas pessoas

Os maias, incas, astecas e olmecas foram algumas das maiores civiliza&ccedil;&otilde;es antigas da Hist&oacute;ria. Por&eacute;m, muitas pessoas confundem a origem desses povos que dominaram por muito tempo algumas regi&otilde;es da Am&eacute;rica do Norte, Central e do Sul.
Os olmecas, por exemplo, s&atilde;o frequentemente esquecidos, e as outras civiliza&ccedil;&otilde;es s&atilde;o muitas vezes agrupadas de forma confusa&nbsp;como se fossem do mesmo local e &eacute;poca, mas todas elas s&atilde;o completamente diferentes entre si.
Em suma, os maias vieram antes, estabelecendo-se onde hoje fica o M&eacute;xico com influ&ecirc;ncias ainda em outros pa&iacute;ses vizinhos. Essa civiliza&ccedil;&atilde;o foi uma cultura mesoamericana pr&eacute;-colombiana not&aacute;vel por sua l&iacute;ngua escrita, artes, arquitetura, matem&aacute;tica e sistemas astron&ocirc;micos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/6179673512174553.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Em seguida, vieram os olmecas, que tamb&eacute;m viveram nesse mesmo territ&oacute;rio e por um per&iacute;odo similar. Os cientistas acreditam que os maias e olmecas se influenciaram mutuamente.
Os olmecas n&atilde;o constru&iacute;ram nenhuma das grandes cidades, mas foram organizados e pr&oacute;speros. J&aacute; o imp&eacute;rio inca desenvolveu-se na regi&atilde;o da Cordilheira dos Andes, com maior predomin&acirc;ncia no Peru, mas se estendendo &agrave; Bol&iacute;via, Chile e Equador at&eacute; 1.533.
Finalmente, a civiliza&ccedil;&atilde;o que durou menos tempo foi a asteca, que dominou de 1.325 at&eacute; 1.521 em alguns territ&oacute;rios mexicanos. Conhe&ccedil;a agora mais detalhes de cada uma delas abaixo.
<h2>Maias</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/6179673512174634.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Os maias formaram uma das primeiras civiliza&ccedil;&otilde;es mesoamericanas da Hist&oacute;ria (dividindo esse t&iacute;tulo com os olmecas), come&ccedil;ando por volta de 2.600 antes de Cristo. Eles foram extremamente importantes por desenvolver um sistema de escrita eficiente com excel&ecirc;ncia.
Geralmente chamada de hierogl&iacute;fica, por uma vaga semelhan&ccedil;a com a escrita do antigo Egito, a escrita maia era uma combina&ccedil;&atilde;o de s&iacute;mbolos fon&eacute;ticos e ideogramas. Al&eacute;m disso, a arquitetura maia tamb&eacute;m se destacava.
Eles constru&iacute;ram a maior parte de suas grandes cidades entre os anos de 250 e 900 depois de Cristo, quando atingiram o seu mais elevado estado de desenvolvimento. As famosas cidades de Tikal, Palenque, Cop&aacute;n e Calakmul foram constru&iacute;das por eles, ganhando ainda mais destaque pelos seus monumentos cheios de detalhes.
Os mais not&aacute;veis s&atilde;o as pir&acirc;mides feitas em seus centros religiosos, junto aos pal&aacute;cios de seus governantes. Outros restos arqueol&oacute;gicos muito importantes s&atilde;o as chamadas estelas (ou &ldquo;tetun&rdquo;), que s&atilde;o mon&oacute;litos de propor&ccedil;&otilde;es consider&aacute;veis que descrevem os governantes da &eacute;poca e eventos, que foram gravados em caracteres hierogl&iacute;ficos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/617967351217502.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Em se tratando de territ&oacute;rio, a civiliza&ccedil;&atilde;o maia abrangeu a regi&atilde;o central do M&eacute;xico, al&eacute;m de &aacute;reas da Guatemala, El Salvador, Belize e Honduras. Apesar de serem considerados como a primeira civiliza&ccedil;&atilde;o, os maias realmente s&oacute; ascenderam ao poder nos &uacute;ltimos anos ap&oacute;s a ado&ccedil;&atilde;o de grande parte de sua cultura pela civiliza&ccedil;&atilde;o olmeca mais jovem.
A civiliza&ccedil;&atilde;o maia sobreviveu por s&eacute;culos, sendo governada por reis e sacerdotes, e n&atilde;o foi exterminada como algumas das outras culturas &mdash; nem na &eacute;poca do decl&iacute;nio no per&iacute;odo cl&aacute;ssico, nem com a chegada dos conquistadores espanh&oacute;is &mdash;, mas aos poucos se dissipou.
<h2>Olmecas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/6179673512175036.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Olmecas" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a>
Os olmecas surgiram pouco tempo depois dos maias &mdash;&nbsp;civiliza&ccedil;&atilde;o que, apesar de mais antiga, foi influenciada por eles. Os olmecas estabeleceram-se por volta de 1.400 antes de Cristo e perduraram por cerca de mil anos, ocupando um territ&oacute;rio razoavelmente grande do M&eacute;xico, pr&oacute;ximo de onde hoje est&atilde;o localizados os estados de Veracruz e Tabasco.
N&atilde;o se sabe exatamente o que provocou a eventual extin&ccedil;&atilde;o da cultura olmeca. Sabe-se que entre 400 e 350 antes de Cristo, a popula&ccedil;&atilde;o decresceu fortemente, talvez devido a fatores ambientais. No entanto, eles deixaram muito conhecimento para as culturas futuras.
Assim como os maias, eles eram bons agricultores, artistas, matem&aacute;ticos e astr&ocirc;nomos. Eles tamb&eacute;m escreviam em hier&oacute;glifos, como fez a maioria das culturas que os sucederam. Mesmo sendo uma civiliza&ccedil;&atilde;o grande que existiu por bastante tempo, os olmecas nunca constru&iacute;ram quaisquer grandes cidades, apenas alguns monumentos que desapareceram com o tempo.
Seu mais famoso legado &eacute; o mist&eacute;rio das cabe&ccedil;as olmecas &mdash; conhecidas tamb&eacute;m como cabe&ccedil;as colossais &mdash;, que s&atilde;o imensas e feitas de pedra, tendo cerca de tr&ecirc;s metros de altura e se assemelhando com guerreiros africanos. Essas cabe&ccedil;as impressionantes t&ecirc;m sido temas de muita especula&ccedil;&atilde;o e at&eacute; hoje j&aacute; foram encontradas 17 delas.
<h2>Incas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/6179673512175259.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Os incas viveram aproximadamente de 3.000 antes de Cristo a 1.533 depois de Cristo, com mais abrang&ecirc;ncia no Peru, al&eacute;m de influenciar territ&oacute;rios do norte do Chile, Bol&iacute;via e Equador, nas regi&otilde;es dominadas pela Cordilheira dos Andes.
Apesar de ser antiga, a sociedade inca desenvolveu-se com mais for&ccedil;a a partir do s&eacute;culo XII, englobando uma s&eacute;rie de povos no decorrer de um longo processo. No s&eacute;culo XIV, em seu auge, encontravam-se sob o poder inca cerca de 20 milh&otilde;es de pessoas nos territ&oacute;rios citados acima. Este poder era centralizado na figura de um soberano, denominado inca ("o filho do sol"), que era considerado quase um deus.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/6179673512175326.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Falando em religi&atilde;o, os incas eram polite&iacute;stas, ou seja, acreditavam em v&aacute;rios deuses como o trov&atilde;o, a chuva, a Lua e o Sol. Al&eacute;m disso, eles sacrificavam animais e humanos em honra aos deuses que cultuavam e para grandes ocasi&otilde;es, como nas sucess&otilde;es imperiais. A capital do imp&eacute;rio inca fica onde est&aacute; a atual cidade de Cusco, onde havia o maior templo de culto ao deus Sol, o principal dessa civiliza&ccedil;&atilde;o.
&Eacute; do imp&eacute;rio inca um dos mais buscados destinos da Am&eacute;rica do Sul: Machu Picchu, no Peru, que foi constru&iacute;da no s&eacute;culo XV sob as ordens de Pachacuti. O local &eacute;, provavelmente, o s&iacute;mbolo mais t&iacute;pico do imp&eacute;rio inca. Por&eacute;m, vale ressaltar que apenas cerca de 30% da cidade &eacute; de constru&ccedil;&atilde;o original, o restante foi reconstru&iacute;do.
<h2>Astecas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/6179673512175749.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Esta &eacute; a mais &ldquo;jovem&rdquo; das civiliza&ccedil;&otilde;es descritas neste artigo e sua hist&oacute;ria durou um per&iacute;odo bem mais curto. Tudo come&ccedil;ou quando o controle pol&iacute;tico do populoso e f&eacute;rtil vale do M&eacute;xico ficou confuso ap&oacute;s 1.100 depois de Cristo. Gradualmente, os astecas, que eram uma tribo do norte, assumiram o poder depois de 1.200.
Eles eram um povo ind&iacute;gena pertencente ao grupo nahua e tamb&eacute;m eram chamados de mexicas (da&iacute; M&eacute;xico). Os astecas fundaram sua maior cidade, Tenochtitlan, no ano de 1.325, sendo que ela foi constru&iacute;da em uma ilha em um lago mexicano chamado Texcoco. Eles gradualmente conquistaram o restante da &aacute;rea, at&eacute; que em 1521 o territ&oacute;rio foi tomado por invasores espanh&oacute;is.
Os astecas atingiram um alto grau de desenvolvimento tecnol&oacute;gico e cultural, organizando-se em diversas classes sociais, tais como nobres, sacerdotes, guerreiros, comerciantes e escravos. Eles possu&iacute;am uma escrita pictogr&aacute;fica e dois calend&aacute;rios (astron&ocirc;mico e lit&uacute;rgico). No entanto, embora eles n&atilde;o fossem t&atilde;o avan&ccedil;ados como os incas, eles tinham um calend&aacute;rio de 365 dias e tamb&eacute;m usavam hier&oacute;glifos.
* * *
A hist&oacute;ria dessas civiliza&ccedil;&otilde;es ainda vai muito al&eacute;m com riqu&iacute;ssimos detalhes sobre as tradi&ccedil;&otilde;es, costumes, cidades, monumentos e muitos outros fatores. Por&eacute;m, seria imposs&iacute;vel cont&aacute;-los todos em um s&oacute; artigo.
De qualquer forma, n&oacute;s do Mega Curioso quisemos esclarecer um pouquinho das trajet&oacute;rias dessas culturas que contribu&iacute;ram para o desenvolvimento das Am&eacute;ricas. E, conte para n&oacute;s, voc&ecirc; gostaria de ter vivido em alguma delas?
*Publicado originalmente em 12/03/2014.
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Você sabe a diferença entre astecas, maias, incas e olmecas?

Imagem de Antes das chamas: a história por trás do Museu Nacional do Rio de Janeiro no megacurioso

Qual é a importância para além de acervos e obras do Palácio de São Cristóvão, onde estava instalado o Museu Nacional da UFRJ que sucumbiu em um incêndio no dia 2 de setembro de 2018?

O dia 2 de setembro de 2018 vai ficar marcado na hist&oacute;ria do Brasil como a data em que o Museu Nacional do Rio de Janeiro foi completamente destru&iacute;do por um inc&ecirc;ndio de grandes propor&ccedil;&otilde;es. As chamas destru&iacute;ram praticamente tudo dos nada menos que 20 milh&otilde;es de itens armazenados no museu, dos quais mais de 3 mil estavam expostos para o p&uacute;blico.
Fundado em 1818, o Museu Real ainda n&atilde;o ficava no local onde esteve at&eacute; seu fim e na maior parte de sua exist&ecirc;ncia
O Museu Nacional era a institui&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica mais antiga do Brasil, tendo completado 200 anos h&aacute; pouco, em 2018 mesmo. Inicialmente chamado de Museu Real, foi fundado pelo rei Dom Jo&atilde;o VI em 1818 e tinha aquele jeit&atilde;o cl&aacute;ssico dos primeiros museus de Ci&ecirc;ncias Naturais, reunindo de tudo um pouco. Nele era poss&iacute;vel encontrar materiais de bot&acirc;nica, zoologia, animais empalhados, cole&ccedil;&otilde;es de moedas, artefatos hist&oacute;ricos e obras de arte das mais diversas.
Por&eacute;m, o Museu Real ainda n&atilde;o ficava no local onde esteve at&eacute; seu fim e na maior parte de sua exist&ecirc;ncia. Ele esteve instalado no Campo de Santana, Rio de Janeiro, tamb&eacute;m conhecido hoje como Pra&ccedil;a da Rep&uacute;blica e local onde o Marechal Deodoro da Fonseca realizou a Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica, em 15 de novembro de 1889.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03203658458233.jpg" alt="a" />Museu Real quando ainda se encontrava no Campo de Santana, em gravura de Bertichem
<h2>De col&ocirc;nia a capital</h2>
O Museu Nacional se beneficiou muito da presen&ccedil;a da fam&iacute;lia real portuguesa no Rio de Janeiro. Tendo fugido de Lisboa em 1808 temendo a invas&atilde;o do ex&eacute;rcito napole&ocirc;nico, a corte portuguesa veio toda para o Brasil, o que tirou o nosso pa&iacute;s da categoria de col&ocirc;nia e fez dele Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves em 1815, para que a fam&iacute;lia real continuasse governando o pa&iacute;s europeu a partir do pr&oacute;prio Rio de Janeiro.
Foi l&aacute; [no Pal&aacute;cio de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o] onde se instalou o ent&atilde;o pr&iacute;ncipe-regente Dom Jo&atilde;o assim que chegou ao Brasil, em 1808
A ida dos nobres portugueses para a Cidade Maravilhosa permitiu que se reunissem nela muitos naturalistas e pesquisadores europeus, como Karl Friedrich von Martius, Johann Baptist von Spix, Auguste de Saint-Hilaire e Georg Heinrich von Langsdorff, que contribu&iacute;ram demais com materiais para o acervo do Museu Nacional, que se tornou um dos maiores de todas as Am&eacute;ricas.
Enquanto isso, a menos de 5 quil&ocirc;metros do Museu Nacional no Campo de Santana, o Pal&aacute;cio de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, localizado na Quinta da Boa Vista, abrigava a fam&iacute;lia imperial brasileira. Foi l&aacute; onde se instalou o ent&atilde;o pr&iacute;ncipe-regente Dom Jo&atilde;o assim que chegou ao Brasil, em 1808, tendo ganhado o terreno e a resid&ecirc;ncia do comerciante portugu&ecirc;s Elias Ant&ocirc;nio Lopes, que se gabava por possuir a &ldquo;melhor casa do Rio de Janeiro&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03204108912236.jpg" alt="a" />Quinta da Boa Vista em torno de 1853 a 1840, com o Pal&aacute;cio de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, em gravura de Karl Robert Barton von Planitz
<h2>De casa nova</h2>
A fam&iacute;lia real portuguesa assentou-se l&aacute; de muito bom grado e s&oacute; saiu com o fim da monarquia no Brasil, quando aconteceu a Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica em 1889. Por&eacute;m, nesses 81 anos de ocupa&ccedil;&atilde;o real e imperial, o Pal&aacute;cio (ou Pa&ccedil;o) de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o foi palco de eventos hist&oacute;ricos de muita import&acirc;ncia, como a assinatura do documento que libertava oficialmente o Brasil de Portugal em 1822, o nascimento de Dona Maria II, futura rainha de Portugal, de Dom Pedro II, futuro imperador do Brasil e, posteriormente, da Princesa Isabel.
Essa cerim&ocirc;nia era bastante peculiar e levava as pessoas para fazer reclama&ccedil;&otilde;es ou agradecimentos ao monarca e, em seguida, beijar-lhe a m&atilde;o em sinal de respeito
Era l&aacute; tamb&eacute;m que ficava um dos tronos reais e onde acontecia a famigerada cerim&ocirc;nia do beija-m&atilde;os, iniciada quando Dom Jo&atilde;o VI tornou-se rei. O costume portugu&ecirc;s que acabou chegando ao Brasil era apreciado pelo monarca, que todas as noites &ndash; menos em domingos e dias santos &ndash; dispunha-se na sala do trono do Pal&aacute;cio e recebia em m&eacute;dia 150 pessoas (nobres e cidad&atilde;os comuns).
Essa cerim&ocirc;nia &ndash; que acontecia no Pa&ccedil;o Imperial, hoje Pra&ccedil;a XV, tamb&eacute;m no Rio &ndash; era bastante peculiar e levava as pessoas para fazer reclama&ccedil;&otilde;es ou agradecimentos ao monarca e, em seguida, beijar-lhe a m&atilde;o em sinal de respeito. O ritual foi mantido por Dom Pedro I e Dom Pedro II, mas ningu&eacute;m o praticou com tanto gosto quanto Dom Jo&atilde;o VI, que &ndash; segundo testemunhas oculares diziam &ndash; ouvia a todos com grande aten&ccedil;&atilde;o, inclusive lembrando fei&ccedil;&otilde;es, nomes e hist&oacute;rias pessoais de quem participava do acontecimento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03204510453003.jpg" alt="a" />Cerim&ocirc;nia do beija-m&atilde;o na corte de Dom Jo&atilde;o VI, em gravura de Jean-Baptiste Debret
<h2>Ber&ccedil;o da Constitui&ccedil;&atilde;o Republicana</h2>
Quando a monarquia foi abolida para dar espa&ccedil;o &agrave;s ideias mais modernas de rep&uacute;blica, o Pal&aacute;cio de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o foi a sede onde trabalhou a Assembleia Nacional Constituinte respons&aacute;vel pela formula&ccedil;&atilde;o da Constitui&ccedil;&atilde;o Brasileira de 1891, a segunda a vigorar no nosso pa&iacute;s. Ap&oacute;s esse acontecimento, o casar&atilde;o ficou desocupado e sem fun&ccedil;&atilde;o. Por ser um dos s&iacute;mbolos mon&aacute;rquicos que a Rep&uacute;blica gostaria de evitar nessa nova era, ele n&atilde;o foi utilizado em nenhuma fun&ccedil;&atilde;o administrativa do governo.
Assim, Ladislau Neto, ent&atilde;o diretor do Museu Nacional que ainda ficava no Campo de Santana, conseguiu que fosse aprovada a transfer&ecirc;ncia da institui&ccedil;&atilde;o para o Pal&aacute;cio de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, muito mais espa&ccedil;oso e com estrutura melhor. E l&aacute; o Museu Nacional ficou at&eacute; aproximadamente as 19h30 do dia 2 de setembro de 2018, 200 anos ap&oacute;s a sua cria&ccedil;&atilde;o, quando foi completamente destru&iacute;do por um inc&ecirc;ndio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03204842185237.jpg" alt="a" />Antiga foto do Museu Nacional j&aacute; no Pal&aacute;cio de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o
Ap&oacute;s a virada do s&eacute;culo, em 1909, os jardins da Quinta da Boa Vista receberam uma reforma completa ordenada pelo ent&atilde;o presidente Nilo Pe&ccedil;anha. Em 1946, o Museu Nacional passou a ser administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que na &eacute;poca ainda se chamava Universidade do Brasil. De l&aacute; em diante, suas instala&ccedil;&otilde;es e pe&ccedil;as auxiliaram muito os estudantes de diversas &aacute;reas.
<h2>Triste fim</h2>
Apesar de algumas pe&ccedil;as importantes do acervo terem sido recuperadas &mdash; como o cr&acirc;nio de Luzia, o mais antigo j&aacute; encontrado nas Am&eacute;ricas &mdash;, muitas coisas de import&acirc;ncia inestim&aacute;vel foram perdidas no fogo. O Mega Curioso fez <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108937-conheca-algumas-das-pecas-unicas-destruidas-no-incendio-do-museu-nacional.htm" target="_blank">uma lista com as pe&ccedil;as mais relevantes</a> que foram destru&iacute;das no inc&ecirc;ndio do Museu Nacional.
Os problemas estruturais das instala&ccedil;&otilde;es do Museu Nacional eram antigos
O descaso com o museu n&atilde;o &eacute; novidade para ningu&eacute;m que tivesse um m&iacute;nimo de conhecimento sobre como o governo mantinha as instala&ccedil;&otilde;es. Luiz Fernando Dias Duarte, vice-diretor do Museu Nacional, denunciou o esquecimento da institui&ccedil;&atilde;o por parte do Estado e contou como os cortes no or&ccedil;amento fizeram com que a verba do museu diminu&iacute;sse cada vez mais nos &uacute;ltimos anos: em 2018, at&eacute; junho, apenas R$ 71 mil haviam sido transferidos para a institui&ccedil;&atilde;o.
Os problemas estruturais das instala&ccedil;&otilde;es do Museu Nacional eram antigos, e &eacute; impressionante ver uma <a href="http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2004-11-03/museu-nacional-do-rio-pode-sofrer-incendio-diz-secretario" target="_blank">not&iacute;cia veiculada pela Ag&ecirc;ncia Brasil</a>, do dia 3 de novembro de 2004 relatando como Wagner Victer, ent&atilde;o secret&aacute;rio estadual de energia, ind&uacute;stria naval e petr&oacute;leo, constatou uma s&eacute;rie de irregularidades que colocariam o museu em alt&iacute;ssimo risco de um inc&ecirc;ndio, exatamente como aconteceu em 2 de setembro de 2018, quase 14 anos depois.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03205224293239.jpg" alt="a" />Bombeiros tentam conter o inc&ecirc;ndio no Museu Nacional
<h2>Um dia para nunca esquecer</h2>
Se vale como simbologia, nesse mesmo dia 2 de setembro, por&eacute;m de 1822, Dona Maria Leopoldina &ndash; esposa de Dom Pedro I e, na ocasi&atilde;o, nomeada chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil pelo marido&nbsp;&ndash; assinou o decreto de Independ&ecirc;ncia que declarava o Brasil separado de Portugal.
Cinco dias depois, no dia 7, Dom Pedro I&nbsp;&ndash; que apaziguava uma crise pol&iacute;tica em S&atilde;o Paulo&nbsp;&ndash; recebeu de Leopoldina uma carta relatando o feito e pedindo a ele para declarar oficialmente a independ&ecirc;ncia, o que aconteceu &agrave;s margens do Rio Ipiranga, como bem sabemos.
Ironicamente, nesse mesmo dia, 196 anos depois, ru&iacute;a nas chamas do descaso governamental o casar&atilde;o que abrigou os portugueses que fizeram do Brasil um pa&iacute;s independente e que, posteriormente, acolheu uma grande parte extremamente importante de toda a cultura e a Hist&oacute;ria da nossa sociedade.

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Antes das chamas: a história por trás do Museu Nacional do Rio de Janeiro

Imagem de Conheça algumas das peças únicas destruídas no incêndio do Museu Nacional no megacurioso

Diversos itens de extrema importância histórica e cultural foram destruídos pelo fogo que tomou o Museu Nacional do Rio de Janeiro. Saiba mais sobre o que foi perdido nessa tragédia

No fim da tarde do domingo, dia 2 de setembro de 2018, o Museu Nacional do Rio de Janeiro, que &eacute; vinculado &agrave; Universidade Federal do Rio de Janeiro, pegou fogo ap&oacute;s o final do expediente de visitas. O inc&ecirc;ndio se espalhou pelos tr&ecirc;s andares do casar&atilde;o hist&oacute;rico chamado Pal&aacute;cio de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, que abrigou a fam&iacute;lia real portuguesa &ndash; e posteriormente a fam&iacute;lia imperial brasileira &ndash; de 1808 at&eacute; 1892, quando passou a sediar o Museu Nacional, fundado h&aacute; exatamente 200 anos.
A institui&ccedil;&atilde;o abrigava um acervo impressionante com 20 milh&otilde;es de pe&ccedil;as &ndash; divididas entre as &aacute;reas de antropologia, bot&acirc;nica, entomologia, geologia e paleontologia, e das quais cerca de 3 mil estavam expostas ao p&uacute;blico &ndash;, uma biblioteca com mais de 474 mil volumes, entre livros, peri&oacute;dicos e outras publica&ccedil;&otilde;es sobre ci&ecirc;ncias naturais, e em torno de 2,4 mil obras raras.
Confira as pe&ccedil;as mais importantes que estavam guardadas no Museu Nacional do Rio de Janeiro:
<h2>Dinossauros</h2>
O Museu Nacional do Rio de Janeiro abrigava em seu acervo os f&oacute;sseis do Maxakalisaurus topai, o primeiro dinossauro de grande porte encontrado e montado no Brasil. Tratava-se de um animal herb&iacute;voro com cerca de 13 metros de comprimento e 9 toneladas. Os f&oacute;sseis que permitiram a descoberta desse dinossauro foram encontrados no estado de Minas Gerais, na Serra da Boa Vista, perto da cidade de Prata, que rendeu a ele o nome popular de &ldquo;dinoprata&rdquo;,
Al&eacute;m do museu abrigar os f&oacute;sseis originais do Maxakalisaurus topai, ele exibia ao p&uacute;blico uma r&eacute;plica perfeita do esqueleto do animal, al&eacute;m de outros f&oacute;sseis de outras esp&eacute;cies j&aacute; conhecidas da paleontologia, todos descobertos em s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos brasileiros e importantes para retratar quais desses animais caminhavam pelo solo que hoje constitui o Brasil.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03144743583111.jpg" alt="a" />R&eacute;plica do esqueleto completo do Maxakalisaurus topai que estava em exposi&ccedil;&atilde;o no Museu Nacional
<h2>Sala do trono de Dom Pedro II</h2>
Na sala tamb&eacute;m se encontravam m&oacute;veis similares aos da &eacute;poca que foram emprestados ao museu
O Pal&aacute;cio de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, que sediava o Museu Nacional, serviu anteriormente como resid&ecirc;ncia da fam&iacute;lia imperial brasileira. L&aacute; nasceu o imperador Dom Pedro II, que governou o Brasil de 1831 at&eacute; a Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica em 1889, e nesse mesmo local ficava a famosa sala do trono, onde acontecia a famosa cerim&ocirc;nia de beija-m&atilde;o do monarca.
O museu mantinha na sala um dos tronos de Dom Pedro II e dava destaque para a pintura inigual&aacute;vel das paredes do c&ocirc;modo: ela criava uma ilus&atilde;o especial de alto relevo criada pelo pintor italiano Mario Bragaldi. Na sala tamb&eacute;m se encontravam m&oacute;veis similares aos da &eacute;poca que foram emprestados ao museu para imitar o mobili&aacute;rio original da &eacute;poca.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145209175114.jpg" alt="a" />Parte da Sala do Trono de Dom Pedro II 
<h2>Acervo eg&iacute;pcio</h2>
Dom Pedro II era um grande admirador das Ci&ecirc;ncias Naturais e da Hist&oacute;ria e um grande colecionador de artefatos que remetiam ao Egito Antigo. Entre os que se encontravam no Museu nacional estava o esquife de Sha-amun-em-su, uma cantora/sacerdotisa que teria vivido em torno de 750 a.C. no Egito e morrido com seus 50 anos de idade. O imperador brasileiro ganhou o caix&atilde;o do quediva Ismail &ndash; uma esp&eacute;cie de soberano local na &eacute;poca do Imp&eacute;rio Otomano &ndash; em uma visita ao pa&iacute;s africano. Deu a ele em troca um livro sobre o Brasil.
Tamb&eacute;m se encontravam no Museu Nacional cerca de 700 pe&ccedil;as de arqueologia eg&iacute;pcia, a maior e mais importante cole&ccedil;&atilde;o dessa &aacute;rea na Am&eacute;rica Latina
O esquife foi mantido no gabinete do imperador at&eacute; sua derrubada com a Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica em 1889 e passou a fazer parte do acervo do museu desde ent&atilde;o. Dizem que Dom Pedro II estimava tanto essa pe&ccedil;a que chegava at&eacute; a trocar algumas palavrinhas com ela quando sozinho em seu escrit&oacute;rio. A pe&ccedil;a havia passado por an&aacute;lises de todos os tipos para o melhor entendimento da sociedade dos antigos eg&iacute;pcios.
Tamb&eacute;m se encontravam no Museu Nacional antes de seu inc&ecirc;ndio uma m&aacute;scara dourada datada de 304 a.C., per&iacute;odo conhecido como ptolemaico; a Estela de Raia, de 1.300 a 1.200 a.C.; a m&uacute;mia da princesa Kherima, de rar&iacute;ssimo m&eacute;todo de mumifica&ccedil;&atilde;o com apenas outros oito exemplos no mundo e mais cerca de 700 pe&ccedil;as de arqueologia eg&iacute;pcia, a maior e mais importante cole&ccedil;&atilde;o dessa &aacute;rea na Am&eacute;rica Latina, que foi iniciada por Dom Pedro I e ampliada por seu filho e herdeiro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145336362098.jpg" alt="a" />Esquife da sacerdotisa Sha-amun-em-su
<h2>Trono do Daom&eacute;</h2>
Muitos outros objetos ajudavam a contar a hist&oacute;ria dos povos africanos, principalmente aqueles que foram trazidos &agrave; for&ccedil;a pelo regime de escravid&atilde;o
Tamb&eacute;m com cerca de 700 itens, a cole&ccedil;&atilde;o de etnologia africana e afro-brasileira era um dos destaques do Museu Nacional. Dentre as pe&ccedil;as com maior destaque est&aacute; o Trono do Daom&eacute;, presente do rei Adandozan, do antigo reino do Daom&eacute; &ndash; onde hoje &eacute; o Benim, na &Aacute;frica &ndash; para o ent&atilde;o Rei de Portugal e do Brasil Dom Jo&atilde;o VI. Trata-se de uma r&eacute;plica do trono do av&ocirc; de Adandozan, o rei Kpengla. A pe&ccedil;a datava do fim do s&eacute;culo XVIII.
Al&eacute;m do trono, o museu tamb&eacute;m exibia objetos de uso di&aacute;rio de reinos africanos, m&aacute;scaras ritual&iacute;sticas, instrumentos musicais, armas de ca&ccedil;a e de luta e uma bandeira de guerra do Daom&eacute;. Muitos outros objetos ajudavam a contar a hist&oacute;ria dos povos africanos, principalmente aqueles que foram trazidos &agrave; for&ccedil;a pelo regime de escravid&atilde;o que durou at&eacute; 1888 no Brasil e fazem parte importante e insepar&aacute;vel da cultura do nosso pa&iacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145443956099.jpg" alt="a" />O Trono do Daom&eacute;
<h2>Luzia&nbsp;</h2>
Talvez o item mais singular e importante presente no Museu Nacional fosse o f&oacute;ssil de Luzia, um dos esqueletos humanos mais antigos j&aacute; encontrados nas Am&eacute;ricas e certamente o mais antigo do Brasil, com cerca de 11.500 anos. Luzia foi encontrada em Lagoa Santa, perto de Belo Horizonte, em Minas Gerais, no ano de 1975 por um grupo de arque&oacute;logos brasileiros e franceses. Ganhou esse nome do arque&oacute;logo Walter Neves em homenagem &agrave; Lucy, o f&oacute;ssil de australopiteco (esse com 3,5 milh&otilde;es de anos) encontrado na Eti&oacute;pia um ano antes. Seria a nossa vers&atilde;o brasileira do mais antigo habitante humano do nosso territ&oacute;rio.
A descoberta de Luzia &eacute; sem sombra de d&uacute;vida um dos marcos mais importantes para a compreens&atilde;o da ocupa&ccedil;&atilde;o humana das Am&eacute;ricas
A descoberta de Luzia fez muitos estudiosos reverem suas teorias de ocupa&ccedil;&atilde;o humana das Am&eacute;ricas, pois suas fei&ccedil;&otilde;es, de acordo com an&aacute;lises de diversos tipos, mostram que o esqueleto encontrado pertencia a uma jovem de etnia mais similar aos negros africanos ou abor&iacute;genes australianos, diferente dos povos mongoloides que teriam chegado &agrave; Am&eacute;rica do Norte inicialmente vindo da Sib&eacute;ria por meio do estreito de Bering.
A descoberta de Luzia &eacute; sem sombra de d&uacute;vida um dos marcos mais importantes para a compreens&atilde;o da ocupa&ccedil;&atilde;o humana das Am&eacute;ricas e, portanto, para a antropologia do mundo como um todo. A perda dos f&oacute;sseis que compunham seu esqueleto &eacute; gigantesca para o mundo das ci&ecirc;ncias naturais e, claro, da cultura como um todo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145604690101.jpg" alt="a" />Cr&acirc;nio de Luzia
<h2>Meteorito do Bendeg&oacute;</h2>
A &uacute;nica pe&ccedil;a de destaque do museu que, at&eacute; agora, sabe-se que sobreviveu ao inc&ecirc;ndio &eacute; o meteorito do Bendeg&oacute;, ou pedra do Bendeg&oacute;, o maior meteorito j&aacute; encontrado em solo brasileiro. Ele foi achado em 1784 por um garoto, Domingos da Motta Botelho, em uma fazenda perto de onde &eacute; hoje a cidade de Monte Santo, no sert&atilde;o da Bahia.
Sua sobreviv&ecirc;ncia ao inc&ecirc;ndio do museu, por&eacute;m, n&atilde;o &eacute; de se espantar, visto que o meteorito suportou temperaturas alt&iacute;ssimas em sua entrada na atmosfera
A pe&ccedil;a &eacute; considerada o 16&ordm; maior meteorito j&aacute; encontrado no mundo e pesa pouco mais de 5 toneladas. Ele &eacute; composto principalmente de ferro e n&iacute;quel e mede 2,2 metros por 1,45 metros por 58 cent&iacute;metros. Foi Dom Pedro II que tomou conhecimento do objeto em 1886 e enviou uma comiss&atilde;o de engenheiros para transportar a pedra para a capital.
Sua sobreviv&ecirc;ncia ao inc&ecirc;ndio do museu, por&eacute;m, n&atilde;o &eacute; de se espantar, visto que o meteorito suportou temperaturas alt&iacute;ssimas em sua entrada na atmosfera terrestre e muitas outras prova&ccedil;&otilde;es por parte de quem o estudou na tentativa de remover peda&ccedil;os para an&aacute;lises mais detalhadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145650408102.jpg" alt="a" />Meteorito do Bendeg&oacute;
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Sem nenhuma d&uacute;vida, &eacute; imposs&iacute;vel calcular o tamanho da perda causada pelo inc&ecirc;ndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro. S&atilde;o 200 anos de Hist&oacute;ria queimados pelo descaso das autoridades respons&aacute;veis pela produ&ccedil;&atilde;o de cultura no Brasil e, como diz a sabedoria popular, um pa&iacute;s sem hist&oacute;ria &eacute;, infelizmente, um pa&iacute;s sem futuro.

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