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Brincadeira maluca causou um imenso caos e muita dor de cabeça a uma pobre viúva de Londres

No s&eacute;culo 19, mais especificamente no ano de 1809, Theodore Hook resolveu propor uma aposta com um de seus amigos, o arquiteto e escritor Samuel Beazley. Sabe qual foi a brincadeira? Fazer com que uma casa qualquer em Londres, no prazo de uma semana, se tornasse o lugar mais falado da cidade.
Para a infelicidade da Sra. Tottenham, sua casa, localizada no n&uacute;mero 54 da rua Berners, foi a escolhida. At&eacute; hoje n&atilde;o se sabe exatamente o que levou Hook a optar pela resid&ecirc;ncia da vi&uacute;va, mas, definitivamente, a escolha foi perfeita.
<h2>Caos completo</h2>
No dia 27 de novembro, Hook e Beazley se posicionaram na casa da frente para observar o plano mirabolante virar realidade e, por volta das 5 da manh&atilde;, a divers&atilde;o come&ccedil;ou. Primeiro, um faxineiro chegou para limpar a chamin&eacute; da resid&ecirc;ncia da Sra. Tottenham &mdash; sem ter sido solicitado pela vi&uacute;va, claro!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/23/23174627201251.jpg" />N&atilde;o parava de chegar gente!
Dentro de alguns minutos, outros 12 faxineiros apareceram tamb&eacute;m e, como se n&atilde;o bastasse, em seguida, diversas carro&ccedil;as tentavam entregar enormes pedidos de carv&atilde;o e batatas para a pobre senhora. Parece demais? Pois, pouco tempo depois, confeiteiros com enormes bolos de casamento, chefs de cozinha com 2,5 mil tortas de framboesa, cervejeiros, fabricantes de sof&aacute;s e perucas bateram &agrave; porta da mulher para entregar seus produtos.
&Eacute; claro que o caos j&aacute; estava formado, mas o plano de Hook parecia n&atilde;o ter limite! Al&eacute;m dessas coisas todas, uma d&uacute;zia de pianos e at&eacute; mesmo um caix&atilde;o foram levados ao n&uacute;mero 54 da rua Berners. Sem falar nos v&aacute;rios m&eacute;dicos, advogados, jardineiros, dentistas, comerciantes, sacerdotes, no l&iacute;der do Banco da Inglaterra, no prefeito de Londres, no Arcebispo de Canterbury, no Juiz da cidade e nos diversos ministros que apareceram na casa da mulher &mdash; ap&oacute;s receber cartas, teoricamente assinadas pela Sra. Tottenham, solicitando sua presen&ccedil;a.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/23/23174830076255.jpg" />Foi um caos completo
Durante todo o dia, incont&aacute;veis prestadores de servi&ccedil;os e figuras importantes da Inglaterra tomaram a rua Berners. Em meados do dia, aquela &aacute;rea de Londres j&aacute; estava t&atilde;o lotada, que os quarteir&otilde;es em volta da resid&ecirc;ncia da Sra. Tottenham foram tomados por entregadores e curiosos. A aposta realmente deu certo, e a casa da pobre vi&uacute;va virou assunto em toda a Londres do s&eacute;culo 19. Mas como ser&aacute; que Theodore Hook conseguiu atrair tanta gente?
<h2>Aposta infame</h2>
O trabalho n&atilde;o foi pouco! Hook enviou cerca de 4 mil cartas para comerciantes e prestadores de servi&ccedil;os, encomendando itens dos mais diversos setores. Al&eacute;m disso, o espirituoso autor da brincadeira escreveu hist&oacute;rias mirabolantes para indiv&iacute;duos not&aacute;veis, como o prefeito e o juiz de Londres, para atra&iacute;-los &agrave; casa da Sra. Tottenham naquele dia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/23/23174711185252.jpg" />Theodore Hook, o brincalh&atilde;o infame
Ap&oacute;s a descoberta de que, na verdade, todo o caos tinha um culpado, oficiais foram chamados para colocar ordem nas ruas. Al&eacute;m da multid&atilde;o de observadores, havia um grande tumulto de centenas de comerciantes furiosos querendo receber o valor pelos seus servi&ccedil;os.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/23/23175305326258.jpg" width="640" height="455" />Pense na confus&atilde;o!
O caos s&oacute; chegou ao fim no final da noite, momento oportuno para Hook e Beazley voltarem para as suas casas. E sabe o pior? Pelo sucesso da aposta, Hook recebeu um guin&eacute;u &mdash; primeira moeda de ouro brit&acirc;nica produzida por m&aacute;quinas &mdash; de Beazley.
*Este texto foi escrito por Andressa Neves via N-Experts.
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Conheça a história da aposta mais insana do século 19

Imagem de Mokomokai: conheça a história das cabeças preservadas dos Maoris no megacurioso

Descubra o que esses curiosos artefatos representam, como eles eram produzidos e a razão de terem se espalhado pelo mundo

Imagine s&oacute; o choque de chegar &agrave; casa de algu&eacute;m para uma visitinha e se deparar com uma cole&ccedil;&atilde;o de cabe&ccedil;as humanas exibindo elaboradas tatuagens e em exposi&ccedil;&atilde;o em algum local de destaque! Pois esse costume foi um de tantos que chamaram a aten&ccedil;&atilde;o dos primeiros europeus que chegaram &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42261-proxima-parada-nova-zelandia-descubra-o-que-ha-nessas-ilhas-da-oceania.htm" target="_blank">Nova Zel&acirc;ndia</a> e travaram contato com o povo Maori, os nativos que ocupavam aquelas <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=nova+zel%C3%A2ndia" target="_blank">terras distantes</a>.
<h2>Cultura</h2>
A hist&oacute;ria das cabe&ccedil;as preservadas est&aacute; associada ao antigo costume das tribos maori de cobrir os rostos com tatuagens ritual&iacute;sticas conhecidas como Moko. Normalmente, eram os homens quem recebiam as tattoos, e tanto a quantidade quanto os desenhos serviam para simbolizar o status social desses indiv&iacute;duos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/23/23132748112142.jpg" />Um impressionante mokomokai
O mais comum era que os l&iacute;deres das tribos, grandes guerreiros e membros importantes da comunidade tivessem mais tatuagens, e as mulheres das classes mais elevadas tamb&eacute;m costumavam trazer desenhos nas faces, embora elas se limitassem a ser realizadas nos l&aacute;bios e na faixa de pele entre a boca e o queixo.
As tatuagens exibidas por cada membro da comunidade eram &uacute;nicas e iam ganhando novas linhas e tra&ccedil;os ao longo dos anos. Portanto, as tattoos n&atilde;o refletiam&nbsp;s&oacute; seu lugar na sociedade, mas tamb&eacute;m os acontecimentos importantes vividos por essas pessoas. Ent&atilde;o, quando elas faleciam, suas cabe&ccedil;as eram removidas do corpo e submetidas a um longo e complexo processo de prepara&ccedil;&atilde;o para que elas fossem perpetuadas.
<h2>Preservadas para a posteridade</h2>
O procedimento come&ccedil;ava com a decapita&ccedil;&atilde;o do morto e a retirada dos olhos e do c&eacute;rebro. Depois, os orif&iacute;cios eram preenchidos com fibra de linho e goma e selados. A cabe&ccedil;a era, ent&atilde;o, &ldquo;cozida&rdquo; &mdash; geralmente no vapor &mdash; e, posteriormente, defumada sobre uma fogueira. A pr&oacute;xima etapa consistia em deixar a cabe&ccedil;a secar ao sol durante v&aacute;rios dias e, por &uacute;ltimo, ela recebia uma bela camada de &oacute;leo de tubar&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/23/23132836002143.jpg" />Outro exemplo de mokomokai
Embora a gente tenha brincado no in&iacute;cio da mat&eacute;ria com a situa&ccedil;&atilde;o de chegar &agrave; casa de algu&eacute;m e dar de cara com uma por&ccedil;&atilde;o de cabe&ccedil;as preservadas, a verdade &eacute; que os mokomokais s&oacute; eram exibidos em cerim&ocirc;nias sagradas e ocasi&otilde;es muito especiais. Essas pe&ccedil;as serviam para que os membros da tribo pudessem honrar seus mortos e permaneciam guardadas em elaboradas caixas de madeira durante o resto do tempo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/23/23133104581145.jpg" />Os artefatos eram impressionantes
Outra curiosidade sobre os mokomokais &eacute; que, al&eacute;m de preservar as cabe&ccedil;as de l&iacute;deres e outros membros importantes da comunidade, os Maoris submetiam as cabe&ccedil;as de guerreiros de tribos inimigas ao mesmo processo de preserva&ccedil;&atilde;o e elas eram exibidas como trof&eacute;us de guerra nas casas comuns &mdash; onde se transformavam em objeto de chacota. No caso de que as comunidades voltassem a &ldquo;ficar de bem&rdquo;, ocorria o interc&acirc;mbio de mokomokais em sinal de boa vontade.
<h2>Com&eacute;rcio de cabe&ccedil;as</h2>
Durante o s&eacute;culo 18, quando os brit&acirc;nicos invadiram a Nova Zel&acirc;ndia, eles ficaram muito impressionados com as cabe&ccedil;as preservadas, e n&atilde;o demorou at&eacute; que alguns tentassem negociar com os Maoris para poder lev&aacute;-las para a Europa. No entanto, como os mokomokais eram considerados objetos sagrados &mdash; ou trof&eacute;us &mdash;, os nativos se negavam a se desfazer das pe&ccedil;as.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/23/23133129768147.jpg" />Infelizmente, muitas cabe&ccedil;as foram vendidas pelos nativos
Mas, ent&atilde;o, em 1807, as Guerras dos Mosquetes &mdash; uma s&eacute;rie de batalhas entre in&uacute;meras tribos Maoris que duraram at&eacute; 1845 &mdash; tiveram in&iacute;cio, e os mokomokais se transformaram em moeda de troca. Foi durante os conflitos que os nativos entraram em contato com os mosquetes pela primeira vez e come&ccedil;aram a trocar as cabe&ccedil;as preservadas de seus inimigos pelas armas.
O com&eacute;rcio de mokomokais floresceu, e muitas tribos inclusive come&ccedil;aram a roubar as cabe&ccedil;as umas das outras para vend&ecirc;-las aos ingleses. Al&eacute;m disso, os Maoris chegaram ao ponto de tatuar as cabe&ccedil;as de escravos e inimigos para criar mokomokais falsos &mdash; tudo para conseguir mais mosquetes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/23/23132545909140.jpg" />Os mokomokais fizeram o maior sucesso com os colecionadores europeus
Os principais compradores das cabe&ccedil;as eram colecionadores, naturalistas e antrop&oacute;logos brit&acirc;nicos fascinados pelos artefatos, e o seu com&eacute;rcio s&oacute; foi proibido em 1831, pelo governador de Nova Gales do Sul, General Sir Ralph Darling. Ali&aacute;s, &eacute; por essa raz&atilde;o que, hoje em dia, a maioria dos mokomokais se encontram expostos em museus pelo mundo ou em cole&ccedil;&otilde;es privadas, em vez de estarem na Nova Zel&acirc;ndia &mdash; onde deveriam.&nbsp;

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Mokomokai: conheça a história das cabeças preservadas dos Maoris

Imagem de Já pensou como seria a sua vida se os sapatos não existissem? no site Mega Curioso

Talvez passem batidos hoje — surrados e sem que você preste grande atenção a eles. Mas essa invenção de cerca de 40 mil anos foi essencial para o desenvolvimento humano

Olhe para os seus p&eacute;s agora. O que h&aacute; ali? Digamos, entre a sola deles e o ch&atilde;o? A menos que voc&ecirc; seja algum naturista ou algo que o valha &mdash; ou esteja refestelado no sof&aacute; &mdash;, &eacute; prov&aacute;vel que exista ali um par de t&ecirc;nis, de chinelos, de pantufas... Em suma, um sapato.
Os cal&ccedil;ados figuram entre as mais antigas inven&ccedil;&otilde;es da humanidade. Na verdade, o fato de que muita gente n&atilde;o presta muita aten&ccedil;&atilde;o neles talvez j&aacute; mostre o quanto estamos acostumados a essa comodidade. Bem, mas onde exatamente come&ccedil;a a hist&oacute;ria dos sapatos?
<h2>Os primeiros passos: entre 40 mil e 26 mil anos atr&aacute;s</h2>
De acordo com os cientistas, a utiliza&ccedil;&atilde;o de sapatos pela ra&ccedil;a humana teve in&iacute;cio entre 40 mil e 26 mil anos atr&aacute;s. Nesse per&iacute;odo, &eacute; poss&iacute;vel perceber uma consider&aacute;vel altera&ccedil;&atilde;o anat&ocirc;mica nos ossos dos p&eacute;s. Basicamente, ao proteger suas solas naturais, os seres humanos tornaram artelhos flex&iacute;veis e fortes menos necess&aacute;rios.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/4066566553184442.jpg" alt="" />Sapatos de couro com 5.500 anos, encontrados na Arm&ecirc;nia Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Chalcolithic_leather_shoe_from_Areni-1_cave.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Entretanto, a primeira evid&ecirc;ncia concreta da utiliza&ccedil;&atilde;o de sapatos data de 15 mil anos atr&aacute;s. A imagem pintada em uma caverna na Espanha n&atilde;o deixa d&uacute;vidas: os povos da &eacute;poca realmente gostavam de manter os p&eacute;s protegidos.
<h2>Cada cultura com o seu sapato</h2>
Alguns dos primeiros sapatos confeccionados pelo homem eram feitos de couro curtido &mdash; fosse uma superf&iacute;cie ampla ou apenas um cord&atilde;o que revestia todo o p&eacute;. Al&eacute;m de couro de animais, h&aacute; relatos de ancestrais nossos que utilizavam sapatos fabricados com outros materiais, tais como folhas de plantas espec&iacute;ficas &mdash; talvez o &uacute;nico sapato na Hist&oacute;ria a durar menos do que alguns t&ecirc;nis chineses, portanto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/4066566553184631.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:A_classic_Black_pair_of_Converse_All_Stars_resting_on_the_Black_%26_White_Ed._Shoebox_(1998-2002).JPG" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Mas, em tempos relativamente mais recentes, &eacute; poss&iacute;vel perceber que diferentes povos e culturas passaram a ostentar suas pr&oacute;prias formas de proteger os p&eacute;s. Entre elas:
<ul>
<li>Gregos: consideravam os sapatos uma autoindulg&ecirc;ncia desnecess&aacute;ria.</li>
<li>Romanos: pode-se dizer que os romanos contribu&iacute;ram grandemente para o papel que os sapatos t&ecirc;m hoje. Para eles, toda a indument&aacute;ria funcionava como sinal inequ&iacute;voco de poder e status.</li>
<li>Nativos norte-americanos: os mocassins eram fabricados pelos nativos norte-americanos. Eram sapatos simples de couro &mdash; que, entretanto, deram origem aos modelos mais modernos que se podem encontrar hoje no shopping mais pr&oacute;ximo. Em alguns casos, alguns adornos poderiam ser inclu&iacute;dos.</li>
</ul>
<h2>O sapato que n&oacute;s conhecemos hoje</h2>
Do s&iacute;mbolo de poder para os romanos, os sapatos entraram para a Idade M&eacute;dia, onde passaram a ganhar, lentamente, o formato que conhecemos hoje. No s&eacute;culo XV, por exemplo, entrava em cena o primeiro par de sapatos de salto alto. Apenas para mulheres? N&atilde;o mesmo. Todo fidalgo, fosse do sexo que fosse, poderia ostentar seu salto de 7 ou 8 polegadas em lugares como Veneza. Ao povo menos abastado, &eacute; claro, restava andar descal&ccedil;o.
O hoje tradicional cadar&ccedil;o, entretanto, apareceria apenas em 1790 &mdash; incluindo j&aacute; os orif&iacute;cios trespass&aacute;veis no corpo do cal&ccedil;ado. J&aacute; no in&iacute;cio do s&eacute;culo XIX, algu&eacute;m percebeu que poderia ser uma boa ideia ter sapatos espec&iacute;ficos para o p&eacute; direito e o p&eacute; esquerdo (at&eacute; ent&atilde;o, ambos eram iguais, incluindo apenas algumas pequenas solu&ccedil;&otilde;es anat&ocirc;micas). A ideia seria finalmente abra&ccedil;ada pela ind&uacute;stria apenas em 1850.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/4066566553184851.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Shoe-parts-en.svg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Bem, mas e a produ&ccedil;&atilde;o industrial? Apesar daquela famosa revolu&ccedil;&atilde;o ocorrida ao final do s&eacute;culo XVIII, fato &eacute; que os sapatos confeccionados por m&aacute;quinas n&atilde;o seriam o padr&atilde;o antes de 1846 &mdash; e, mesmo assim, com grande resist&ecirc;ncia por parte dos consumidores.
A ideia s&oacute; vingaria mesmo pela necessidade: com boa parte dos sapateiros enviados para guerras, passaram a faltar cal&ccedil;ados, tanto para civis quanto para soldados. A&iacute; foi preciso apelar para as m&aacute;quinas. Foi tamb&eacute;m nessa &eacute;poca que surgiu o primeiro sapato diferenciado por g&ecirc;nero: a Rainha Vict&oacute;ria ganharia em 1840 botas especialmente confeccionadas.
<h2>Por que n&oacute;s usamos sapatos?</h2>
Embora, originalmente, a ideia de colocar algo sob os p&eacute;s deva ter rela&ccedil;&atilde;o direta com uma forma de prote&ccedil;&atilde;o &mdash; como os sapatos utilizados por bedu&iacute;nos para evitar ter os p&eacute;s queimados pela areia escaldante &mdash;, hoje n&atilde;o &eacute; preciso ir muito longe para perceber que a utiliza&ccedil;&atilde;o de sapatos (e afins) vai muito al&eacute;m daquele funcionalismo b&aacute;sico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/4066566553185022.jpg" alt="" />N&atilde;o, ningu&eacute;m usaria um sapato assim s&oacute; para proteger os p&eacute;s. Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:The_Shoe_for_%2796.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Embora usar ou n&atilde;o sapatos n&atilde;o represente mais um diferencial &mdash; ao contr&aacute;rio dos portadores ilustres de tamancos na Veneza do s&eacute;culo XV, portanto &mdash;, certamente quest&otilde;es como &ldquo;Onde voc&ecirc; comprou?&rdquo;, &ldquo;De que material &eacute; feito?&rdquo; e, sobretudo, &ldquo;Quanto pagou?&rdquo; continuam mantendo os cal&ccedil;ados como s&iacute;mbolos quase inequ&iacute;vocos de status (ou, v&aacute; l&aacute;, de poder aquisitivo).
<h2>Alguns fatos curiosos sobre os cal&ccedil;ados</h2>
Ok, agora voc&ecirc; poder&aacute; voltar a simplesmente usar os seus sapatos &mdash; afinal, essa &eacute; a ideia &mdash;, destinando a aten&ccedil;&atilde;o para qualquer outra coisa. Mas, antes disso, que tal conferir algumas curiosidades sobre esse adere&ccedil;o vital para o desenvolvimento humano?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/4066566553185251.jpg" alt="" />Os sapatos usados pela atriz Judy Garland, em "O M&aacute;gico de Oz", s&atilde;o os mais caros do mundo. Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Ruby_slippers.JPG" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
<ul>
<li>S&atilde;o necess&aacute;rias mais de 100 opera&ccedil;&otilde;es diferentes para a confec&ccedil;&atilde;o de um &uacute;nico par de sapatos;</li>
<li>Em &eacute;pocas b&iacute;blicas, uma sand&aacute;lia era dada como sinal de um juramento;</li>
<li>Na Idade M&eacute;dia, o pai da noiva passava ao noivo um sapato em uma cerim&ocirc;nia especial. Durante o casamento, a noiva ent&atilde;o cal&ccedil;ava os sapatos, como um sinal de que o referencial de subservi&ecirc;ncia havia mudado (ela agora n&atilde;o pertencia mais ao pai, mas sim ao marido). Em algumas partes do mundo, costuma-se amarrar sapatos no carro dos noivos &mdash; trata-se de uma refer&ecirc;ncia ao ritual;</li>
<li>H&aacute; interpreta&ccedil;&otilde;es tradicionais para sonhos com sapatos. Dessa forma, caso voc&ecirc; sonhe com sapatos apertados, isso pode significar uma viagem particularmente &aacute;rdua em frente. Sapatos confort&aacute;veis, por outro lado, indicariam que voc&ecirc; est&aacute; em boa posi&ccedil;&atilde;o e que o sucesso n&atilde;o deve tardar. Comprar sapatos indica que ainda h&aacute; uma boa dist&acirc;ncia at&eacute; os objetivos e, por fim, sonhos com sapatos sujos sugerem uma revis&atilde;o espiritual;</li>
<li>De acordo com determinada supersti&ccedil;&atilde;o, sonhar que um sapato foi perdido &eacute; uma predi&ccedil;&atilde;o para doen&ccedil;as. Acredita-se que isso se originou de uma cren&ccedil;a rural difundida no Reino Unido, segundo a qual sapatos malcheirosos ou sujos deveriam ser queimados, a fim de evitar infec&ccedil;&otilde;es nos moradores da casa;</li>
<li>Durante o reinado de Ricardo II, na Inglaterra, os saltos utilizados pela realeza e pelas pessoas ricas em geral eram t&atilde;o altos que era necess&aacute;rio ajuda de servos para cal&ccedil;&aacute;-los &mdash; al&eacute;m de correntes para manter os trambolhos sob os p&eacute;s. O parlamento ingl&ecirc;s tomou conhecimento da situa&ccedil;&atilde;o e votou pela proibi&ccedil;&atilde;o da fabrica&ccedil;&atilde;o e da utiliza&ccedil;&atilde;o de cal&ccedil;ados com saltos de mais de 2 polegadas (cerca de 5 cent&iacute;metros);</li>
<li>Conforme as etiquetas do Isl&atilde;, ao colocar os sapatos, voc&ecirc; deve sempre come&ccedil;ar pelo p&eacute; direito. Ao remov&ecirc;-los, entretanto, &eacute; o contr&aacute;rio: o esquerdo &eacute; retirado primeiro. Al&eacute;m disso, jamais ande por a&iacute; com apenas um p&eacute; &mdash; voc&ecirc; pode ficar com sapatos ou descal&ccedil;o, sem meio-termo;</li>
<li>A cantora Madonna &eacute; uma verdadeira &ldquo;sapat&oacute;fila&rdquo;. A cole&ccedil;&atilde;o da pop star inclui centenas e centenas de pares. De fato, alguns deles, os mais fr&aacute;geis, ela jamais chega a cal&ccedil;ar &mdash; limitando-se a retir&aacute;-los do arm&aacute;rio apenas para observ&aacute;-los por algum tempo, antes de voltar a guardar. De qualquer forma, Madonna n&atilde;o v&ecirc; problema nenhum em utilizar cal&ccedil;ados menos sofisticados (principalmente t&ecirc;nis);</li>
<li>Acredita-se que os sapatos de salto alto para mulheres foram utilizados pela primeira vez por Catarina de M&eacute;dici, durante o s&eacute;culo XVI. Ocorre que a nobre italiana tinha estatura baixa, mas, n&atilde;o obstante, queria causar impress&atilde;o de grandeza em sua chegada &agrave; Fran&ccedil;a, a fim de se casar com o futuro rei Henry;</li>
<li>Os sapatos mais caros do mundo custam US$ 3 milh&otilde;es. Trata-se do modelo Ruby Slippers, utilizado pela atriz Judy Garland para o filme &ldquo;O M&aacute;gico de Oz&rdquo; e projetados por Ronald Winston, da House of Harry Winston. O modelo inclui 4,6 mil rubis de 1.350 quilates;</li>
<li>O maior sapato do mundo foi confeccionado em Marikina City &mdash; conhecida como a &ldquo;Capital do Sapato das Filipinas&rdquo;. O modelo tem 5,5 metros de comprimento, 2,25 metros de largura e 1,83 metros de altura. J&aacute; o seu salto tem 41 cent&iacute;metros. O sapato pode ser cal&ccedil;ado por um gigante, naturalmente, ou simultaneamente por 30 pessoas com p&eacute;s relativamente normais.</li>
</ul>
*Publicado originalmente em 31/7/2013.

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Já pensou como seria a sua vida se os sapatos não existissem?

Imagem de Depressão de Afar: conheça uma das paisagens mais surreais do planeta no site Mega Curioso

Localizada no leste da África, região foi esculpida por tumultuada atividade geológica

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar sobre a Depress&atilde;o de Afar? Tamb&eacute;m conhecida como Tri&acirc;ngulo de Afar, trata-se de uma regi&atilde;o no leste da &Aacute;frica localizada entre a Eti&oacute;pia, Eritreia e a Rep&uacute;blica do Djibouti, na qual ocorre o encontro de tr&ecirc;s placas tect&ocirc;nicas, as quais est&atilde;o se separando a um ritmo entre 1 e 2 cent&iacute;metros por ano.
Essa intensa atividade geol&oacute;gica acaba provocando um enorme estresse na crosta terrestre, resultando no surgimento de fissuras, vulc&otilde;es, escarpas, falhas, fumarolas e fontes termais. A imagem de sat&eacute;lite abaixo &mdash; capturada pela <a title="Clique aqui para acessar" href="http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=5819" target="_blank">NASA</a> &mdash; mostra uma &aacute;rea que parece estar congelada. No entanto, sob a superf&iacute;cie o magma &ldquo;corre solto&rdquo; e mant&eacute;m nada menos do que 12 vulc&otilde;es ativos, sem contar que os tremores de terra s&atilde;o sentidos constantemente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/64402915623165133.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=5819" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA </a>
Nessa regi&atilde;o tamb&eacute;m est&aacute; localizado o Lago Assal, que marca o ponto mais baixo de todo o continente africano, a 155 metros abaixo do n&iacute;vel do mar. Devido &agrave; baixa eleva&ccedil;&atilde;o, o Mar Vermelho acabou inundando a Depress&atilde;o com frequ&ecirc;ncia no passado, deixando para tr&aacute;s dep&oacute;sitos de sal que hoje s&atilde;o explorados por mercadores. Surpreendentemente, tamb&eacute;m existem in&uacute;meras tribos pastoris que, de alguma maneira, conseguem sobreviver na regi&atilde;o.
<h2>F&oacute;sseis ilustres</h2>
Al&eacute;m da geologia incomum, a Depress&atilde;o de Afar tamb&eacute;m &eacute; conhecida por ter sido o lar de alguns <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/36177-paleontologos-reconstroem-rostos-de-homens-primata-.htm" target="_blank">f&oacute;sseis famosos</a>, entre eles o Australopithecus afarensis (carinhosamente chamado de Lucy), o Ardipithecus ramidus, Ardipithecus kadabba e o Australopithecus garhi. Al&eacute;m disso, as ferramentas de pedra mais antigas de que se tem not&iacute;cia tamb&eacute;m foram encontradas na Depress&atilde;o.
O fot&oacute;grafo George Steinmetz da <a title="Clique aqui para acessar" href="http://ngm.nationalgeographic.com/2012/01/afar-depression/steinmetz-photography#/01-lake-asele-caravans-ethiopia-670.jpg" target="_blank">National Geographic</a> capturou incr&iacute;veis imagens da regi&atilde;o, e voc&ecirc; pode conferir uma das paisagens mais surreais do planeta a seguir:
<h2>1 &ndash; Caravanas nas minas de sal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/64402915623165234.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://ngm.nationalgeographic.com/2012/01/afar-depression/steinmetz-photography" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/George Steinmetz </a>
Durante s&eacute;culos, os blocos de sal foram utilizados na regi&atilde;o da Eti&oacute;pia como moeda de troca, e a imagem acima mostra caravanas chegando &agrave;s minas do Lago Assal.
<h2>2 &ndash; Mont&iacute;culos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/64402915623165345.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://ngm.nationalgeographic.com/2012/01/afar-depression/steinmetz-photography" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/George Steinmetz </a>
A fotografia acima retrata trabalhadores processando o sal no Lago Afrera &mdash; mais um da regi&atilde;o &mdash;, cuja mina ficou temporariamente desativada depois que a erup&ccedil;&atilde;o de um vulc&atilde;o na Eritreia cobriu a &aacute;rea com uma camada de cinzas.
<h2>3 &ndash; V&eacute;rtebras</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/64402915623165436.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://ngm.nationalgeographic.com/2012/01/afar-depression/steinmetz-photography" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/George Steinmetz </a>
Embora pare&ccedil;a um monte de v&eacute;rtebras depositadas no solo, as estruturas acima consistem em antigos rios de lava que flu&iacute;am pela regi&atilde;o.
<h2>4 &ndash; Fervendo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6440291562316553.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://ngm.nationalgeographic.com/2012/01/afar-depression/steinmetz-photography" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/George Steinmetz </a>
Forma&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;iseres traz &aacute;gua extremamente quente e vapor para a superf&iacute;cie.
<h2>5 &ndash; Lago de lava</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/64402915623165530.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://ngm.nationalgeographic.com/2012/01/afar-depression/steinmetz-photography" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/George Steinmetz </a>
O lago de lava borbulhante da imagem acima pertence ao vulc&atilde;o Erta Ale, o mais ativo da regi&atilde;o.
<h2>6 &ndash; Dunas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6440291562316561.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://ngm.nationalgeographic.com/2012/01/afar-depression/steinmetz-photography" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/George Steinmetz </a>
Com cerca de 1,8 metro de altura e entre 6 e 9 metros de base, as dunas acima s&atilde;o esculpidas pela constante a&ccedil;&atilde;o do vento que sopra de leste a oeste.
<h2>7 &ndash; C&acirc;nion</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6440291562316579.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://ngm.nationalgeographic.com/2012/01/afar-depression/steinmetz-photography" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/George Steinmetz </a>
Rochedos e c&acirc;nions de quase 25 metros de altura localizados nas laterais da Montanha Dallol.
<h2>8 &ndash; Chamin&eacute;s</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/64402915623165740.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://ngm.nationalgeographic.com/2012/01/afar-depression/steinmetz-photography" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/George Steinmetz </a>
As estruturas acima s&atilde;o formadas a partir de vapor rico em minerais proveniente de c&acirc;maras de magma localizadas no subsolo, que, conforme vai evaporando, deposita part&iacute;culas ao longo das passagens de ar.
<h2>9 &ndash; Lago Assal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/64402915623165817.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://ngm.nationalgeographic.com/2012/01/afar-depression/steinmetz-photography" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/George Steinmetz </a>
Considerado um dos lagos mais salgados do mundo, o calor intenso da regi&atilde;o aliado aos fortes ventos provoca a r&aacute;pida evapora&ccedil;&atilde;o das &aacute;guas, deixando para tr&aacute;s uma variedade de minerais que se acumulam ao longo da margem, al&eacute;m de muito sal, claro.
<h2>10 &ndash; Sal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6440291562316597.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://ngm.nationalgeographic.com/2012/01/afar-depression/steinmetz-photography" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/George Steinmetz </a>
Mais uma imagem do Lago Assal, a fotografia mostra grandes dep&oacute;sitos de sal.
*Publicado originalmente em 23/07/2013.

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Depressão de Afar: conheça uma das paisagens mais surreais do planeta

Imagem de Conheça 8 curiosidades sobre cabos de rede submarinos no megacurioso

Os cabos que passam em alto-mar têm muito mais histórias para contar do que os livros dizem

Hoje em dia, as informa&ccedil;&otilde;es podem atravessar o mundo para chegar em sua casa, e tudo isso &eacute; feito atrav&eacute;s de cabos submarinos enormes que conectam continentes e pa&iacute;ses. Sobre cada um deles existem curiosidades e hist&oacute;rias interessantes que voc&ecirc; possivelmente n&atilde;o sabia!
<h2>Confira agora oito curiosidades incr&iacute;veis sobre redes submarinas.</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/22/22172652781295.jpg" width="700" height="466" />
<h3>1) Cria&ccedil;&atilde;o</h3>
As linhas de redes submarinas nasceram em 1854, com o primeiro cabo telegr&aacute;fico cruzando o Atl&acirc;ntico e ligando a ilha de Terra Nova, no Canad&aacute;, &agrave; Irlanda. O navio que lan&ccedil;ou a fia&ccedil;&atilde;o foi o HMS Agamemnon.&nbsp; Por&eacute;m, a primeira transmiss&atilde;o de dados foi feita apenas quatro anos depois.
<h3>2) Positivo e operante</h3>
N&atilde;o, os tubar&otilde;es n&atilde;o est&atilde;o comendo a internet, pelo menos segundo o Comit&ecirc; Internacional de Prote&ccedil;&atilde;o dos Cabos (International Cable Protection Committee). Sim, existe um comit&ecirc; exclusivamente para cuidar desses objetos t&atilde;o fr&aacute;geis. Durante o per&iacute;odo de 2007 a 2014, nenhuma falha relacionada a esses animais foi registrada.&nbsp;Por&eacute;m, atividades de pesca e ancoragem feitas por humanos foram respons&aacute;veis por 75% de todas as falhas dos cabos submarinos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/22/22135324239171.jpg" />
<h3>3) Dura&ccedil;&atilde;o t&atilde;o grande quanto o tamanho</h3>
Essa fia&ccedil;&atilde;o submarina tem uma vida &uacute;til longa! O tempo de exist&ecirc;ncia que podem alcan&ccedil;ar &eacute; de 25 anos. No entanto, alguns podem durar mais ainda caso haja poucos danos em sua estrutura.
<h3>4) Viajando para a lua</h3>
Imenso! Esta &eacute; a palavra que define o comprimento do cabo mais longo. A rede submarina chamada SEA-ME-WE-3 mede cerca de 39 mil km, conectando 33 pa&iacute;ses em quatro continentes. Com todo esse tamanho, ela equivale a cerca de 10% da dist&acirc;ncia entre a Lua e a Terra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/22/22135832622177.jpg" />
<h3>5) Tr&aacute;fego intenso</h3>
Segundo o relat&oacute;rio sobre a Confiabilidade da Infraestrutura Global de Comunica&ccedil;&otilde;es por Cabos Submarinos de 2010, quase 100% de todo o tr&aacute;fego global entre continentes proveniente de comunica&ccedil;&otilde;es eletr&ocirc;nicas s&atilde;o feitos por meio da infraestrutura desses fios.
<h3>6) Pinguins desconectados</h3>
Sim, ainda hoje a Ant&aacute;rtida &eacute; o &uacute;nico continente que n&atilde;o est&aacute; conectado por cabos submarinos. Isso &eacute; devido ao movimento das placas de gelo, que chegam a at&eacute; 10 metros de deslocamento por ano, e tamb&eacute;m ao fato de a popula&ccedil;&atilde;o do local ser espalhada geograficamente.&nbsp;Ent&atilde;o, por ser um ambiente desafiador para a fia&ccedil;&atilde;o, melhor deixar pra l&aacute;, ao menos por enquanto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/22/22135734404175.jpg" />
<h3>7)&nbsp;Poderoso,&nbsp;por&eacute;m fr&aacute;gil</h3>
Deslizamentos submarinos, fortes correntes e maremotos podem causar danos &agrave; fia&ccedil;&atilde;o debaixo do mar. Casos como esses aconteceram em 2006 na costa de Taiwan e em 2011 na costa do Jap&atilde;o.
<h3>8) Teia digital</h3>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/88583-mapa-veja-cabos-rede-submarinos-mundo.htm" target="_blank">Embaixo dos nossos mares existem 358 fios de redes subaqu&aacute;ticas</a> que conectam os pa&iacute;ses e continentes do mundo todo, segundo a base de dados online de cabos submarinos TeleGeography. Apesar de o n&uacute;mero ser menor que os 2,2 mil sat&eacute;lites que est&atilde;o em &oacute;rbita, a fia&ccedil;&atilde;o debaixo da &aacute;gua &eacute; t&atilde;o importante quanto os nossos transmissores espaciais.
...
Quase desconhecida, essa estrutura completa que atravessa oceanos tem grande trabalho ao levar informa&ccedil;&otilde;es importantes para os computadores de todo o mundo. Mesmo tendo grandes desafios em seu caminho, os cabos cumprem suas responsabilidades para nos manter conectados.
Via <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/115193-conheca-principais-curiosidades-cabos-rede-submarinos.htm?lka" target="_blank">TecMundo</a>.

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Conheça 8 curiosidades sobre cabos de rede submarinos

Imagem de 9 coisas do seu cotidiano que foram inventadas durante períodos de guerra no megacurioso

Os relógios de pulso se tornaram populares durante a Primeira Guerra Mundial porque melhoraram as estratégias dos oficiais nos campos de batalha

<h2>1. Molho de pimenta Tabasco</h2>
Em 1850, Edmund McIlhenny era banqueiro em Nova Orleans, nos EUA, e recebeu algumas pimentas mexicanas de um amigo que era soldado. McIlhenny iniciou uma planta&ccedil;&atilde;o em casa depois de ter adorado a iguaria. S&oacute; que todas as suas mudas foram destru&iacute;das quando o Ex&eacute;rcito da Uni&atilde;o invadiu a cidade, durante a Guerra Civil, passando a residir na casa do banqueiro, que fugiu com a fam&iacute;lia para o Texas.&nbsp;Mesmo assim, McIlhenny desenvolveu um molho picante &agrave; base das pimentas que restaram, e a novidade fez um enorme sucesso &ndash; tanto que ele foi inclu&iacute;do no kit dos soldados que lutaram durante a Primeira Guerra Mundial.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18175852454766.jpg" />Molho Tabasco
<h2>2. Saquinhos de ch&aacute;</h2>
Em 1908, o importador de ch&aacute;s Thomas Sullivan, de Nova York, nos EUA, passou a enviar amostras gr&aacute;tis de seus produtos em bolsinhas de seda para doses individuais da bebida. A pr&aacute;tica se tornou popular, tanto que os soldados da Primeira Guerra Mundial levaram saquinhos de ch&aacute; para os fronts, facilitando o preparo da iguaria sem causar nenhum desperd&iacute;cio. Depois da guerra, os saquinhos de ch&aacute; se tornaram muito mais populares.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18175907673767.jpg" />Ch&aacute; em saquinhos individuais
<h2>3. Absorventes</h2>
Durante a Primeira Guerra Mundial, as enfermeiras usavam a polpa da cana-de-a&ccedil;&uacute;car em curativos de soldados quando as bandagens estavam em falta. O material era barato e eficiente para estancar hemorragias. Com isso, elas pr&oacute;prias passaram a usar o produto quando estavam menstruadas. A ideia pegou, e o desenvolvimento dos absorventes &iacute;ntimos femininos come&ccedil;ou a partir da&iacute;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18175931173769.jpg" />Absorventes &iacute;ntimos
<h2>4. Alimentos em conserva</h2>
Em 1795, o jovem chef Nicolas Appert desenvolveu um m&eacute;todo de aquecimento de comidas, que depois eram seladas em potes de vidro hermeticamente fechados. Ele fez isso depois que Napole&atilde;o Bonaparte ofereceu uma recompensa para quem inventasse uma maneira de armazenar alimentos por mais tempo sem que eles estragassem. A tecnologia de Appert funcionou, abrindo as portas para os enlatados no mundo todo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18175945282770.jpg" />Enlatados
<h2>5. Rel&oacute;gio de pulso</h2>
Os rel&oacute;gios de pulso foram inventados antes da Primeira Guerra Mundial, mas foi durante esse conflito que eles se mostraram mais eficientes e se tornaram populares. T&aacute;ticas de guerrilha puderam ser mais bem cronometradas durante o conflito, sem a necessidade de contato visual ou sonoro entre os oficiais. Dos fronts de batalha para a moda mundial foi um pulo!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18175958219771.jpg" />Rel&oacute;gio de pulso
<h2>6. Hemocentros</h2>
Transfus&otilde;es de sangue s&atilde;o rotinas nos hospitais de todo o mundo, mas isso s&oacute; acontece desde a Primeira Guerra Mundial. Durante esse conflito, n&atilde;o era mais poss&iacute;vel que pessoas necessitadas aguardassem uma transfus&atilde;o direta de doador a receptor, j&aacute; que as hemorragias eram constantes. In&uacute;meros avan&ccedil;os na determina&ccedil;&atilde;o do tipo sangu&iacute;neo e no seu armazenamento possibilitaram que a transfus&atilde;o fosse feita at&eacute; alguns dias ap&oacute;s o sangue ser retirado do doador, viabilizando que os ex&eacute;rcitos tivessem estoques do l&iacute;quido vital.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18180222187777.jpg" />Transfus&otilde;es necessitavam ser feitas imediatamente
<h2>7. Silver tape</h2>
Quando Vesta Stoudt soube que as fitas adesivas usadas na Segunda Guerra Mundial estavam dificultando a vida dos soldados na hora de acessar rapidamente suas muni&ccedil;&otilde;es, ele ficou preocupado: seus dois filhos estavam no campo de batalha, e Stoudt queria que eles tivessem seguran&ccedil;a. Por isso, ele desenvolveu uma fita adesiva mais f&aacute;cil de abrir e de fechar caixas durante os confrontos, dando origem &agrave; silver tape.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18180252562778.jpg" />Silver tape facilitou a vida dos soldados
<h2>8. Antibi&oacute;ticos, principalmente a penicilina</h2>
A penicilina foi inventada em 1928, mas foi na Segunda Guerra Mundial que esse antibi&oacute;tico se mostrou extremamente eficaz no combate a infec&ccedil;&otilde;es. Tanto que no auge do confronto, em 1945, eram produzidas 650 bilh&otilde;es de doses por m&ecirc;s do medicamento, que ajudou a salvar in&uacute;meras vidas e se popularizou mundialmente depois da guerra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18180307281779.jpg" />Os antibi&oacute;ticos ajudaram a salvar in&uacute;meras vidas
<h2>9. Caf&eacute; sol&uacute;vel</h2>
Vendido inicialmente como &ldquo;ess&ecirc;ncia de caf&eacute;&rdquo;, o caf&eacute; sol&uacute;vel se tornou realidade durante a Guerra Civil dos EUA. Os soldados cansados recebiam doses individuais do produto em seu kit di&aacute;rio de comida para recuperar suas energias. O sucesso foi igual ao caf&eacute;: instant&acirc;neo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18180324077780.jpg" />J&aacute; d&aacute; &aacute;gua na boca s&oacute; de pensar em caf&eacute;
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*Publicado em 18/05/2016

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9 coisas do seu cotidiano que foram inventadas durante períodos de guerra

Imagem de 13 campi universitários lindões ao redor do mundo no megacurioso

Conheça algumas das instituições de ensino superior mais bonitas que existem

<h2>1. Universidade de Notre Dame &ndash; Estados Unidos</h2>
Uma das mais conceituadas de todo os EUA, esta universidade &eacute; bastante reconhecida por suas pesquisas cient&iacute;ficas e tamb&eacute;m pelo domo dourado no alto da constru&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21165220463236.jpg" />
<h2>2. Universidade de Santo Tom&aacute;s &ndash; Filipinas</h2>
A mais antiga universidade da &Aacute;sia est&aacute; localizada em Manila e foi fundada em 1611! Aproximadamente 33 mil alunos estudam anualmente nesse local.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21165229620237.jpg" />
<h2>3. Universidade de Otago &ndash; Nova Zel&acirc;ndia</h2>
Fundada em 1869, esta universidade apresenta um estilo neog&oacute;tico e conta com jardins bel&iacute;ssimos e at&eacute; um rio! Ela recebe alunos de todo o mundo, que fazem cursos de gradua&ccedil;&atilde;o, mestrado e doutorado nas mais diferentes &aacute;reas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21165252260239.jpg" />
<h2>4. Universidade de Bolonha &ndash; It&aacute;lia</h2>
A mais antiga universidade do mundo ainda em atividade fica em Bolonha, na It&aacute;lia, e foi inaugurada no ano de 1088! S&atilde;o quase mil anos de hist&oacute;ria, tendo ensinado diversos papas e cardeais, al&eacute;m de pessoas como Nicolau Cop&eacute;rnico, Giorgi Armani, Michelangelo Antonioni, Pier Paolo Pasolini, Enzo Ferrari, Erasmo de Roterd&atilde; e muitos outros.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21165312385240.jpg" />
<h2>5. Universidade da Rainha de Belfast &ndash; Irlanda do Norte</h2>
Ela foi fundada em 1849, mas ganhou o status de universidade apenas em 1908. &Eacute; constitu&iacute;da de mais de 300 pr&eacute;dios e conta com mais de 20 mil alunos matriculados. Por l&aacute; j&aacute; passaram tr&ecirc;s vencedores do pr&ecirc;mio Nobel.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21165325525242.jpg" />
<h2>6. Universidade Estatal de Moscou &ndash; R&uacute;ssia</h2>
O pr&eacute;dio principal possui 36 andares, e a universidade ainda abriga piscina, sala de concertos, museu e teatro. S&atilde;o quase 40 mil alunos que se inspiram em vencedores do Nobel que passaram por l&aacute; para completar sua forma&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21165343322243.jpg" />
<h2>7. Universidade de Glasgow &ndash; Esc&oacute;cia</h2>
Fundada em 1451, ela &eacute; uma das mais antigas do mundo ainda em atividade. Apresenta um estilo g&oacute;tico, por onde j&aacute; passaram figuras como Thomas Reid, Lord Kelvin, Joseph Black e James Watt.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21165356915244.jpg" />
<h2>8. Universidade Royal Roads &ndash; Canad&aacute;</h2>
Originalmente uma universidade militar fundada em 1940, ela retirou a alcunha Military do seu nome apenas em 1995. Por&eacute;m, muito de sua hist&oacute;ria tem a ver com as for&ccedil;as armadas canadenses, por isso mant&eacute;m um museu da hist&oacute;ria armamentista do pa&iacute;s.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21165407633245.jpg" />
<h2>9. Universidade Americana do Cairo &ndash; Egito</h2>
Foi fundada por norte-americanos em 1919, mantendo uma tradi&ccedil;&atilde;o de ensino ingl&ecirc;s at&eacute; os dias de hoje. Por&eacute;m, alunos de mais de 100 pa&iacute;ses est&atilde;o matriculados atualmente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21165418039246.jpg" />
<h2>10. Universidade de Chulalongkorn &ndash; Tail&acirc;ndia</h2>
A melhor universidade do pa&iacute;s &eacute; tamb&eacute;m a que organiza o festival Loy Krathong, aberto ao p&uacute;blico. Nele, milhares de pessoas soltam lanternas acesas ao c&eacute;u, em um espet&aacute;culo &uacute;nico.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21165435461249.jpg" />
<h2>11. Universidade da Cidade do Cabo &ndash; &Aacute;frica do Sul</h2>
Fundada em 1929, esta universidade fica aos p&eacute;s da cordilheira que abriga a Montanha da Mesa, uma das mais incr&iacute;veis de todo o mundo. Deve ser maravilhoso estudar com uma paisagem dessas ao fundo, hein?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21165449398250.jpg" />
<h2>12. Universidade de Sydney &ndash; Austr&aacute;lia</h2>
A primeira universidade do pa&iacute;s foi fundada em 1850 e j&aacute; ensinou seis primeiros-ministros australianos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21165500741252.jpg" />
<h2>13. Universidade Royal Holloway &ndash; Inglaterra</h2>
Fundada como um col&eacute;gio, em 1849, esta universidade tamb&eacute;m faz muito sucesso no mundo do entretenimento: filmes como &ldquo;Os Vingadores: A Era de Ultron&rdquo; e s&eacute;ries como &ldquo;Downton Abbey&rdquo; tiveram cenas gravadas em suas propriedades.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21165528068253.jpg" />

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13 campi universitários lindões ao redor do mundo

Imagem de 5 viagens de férias para quem tem muito — muito — dinheiro sobrando no megacurioso

Confira algumas opções de viagem espetaculares para pessoas muito endinheiradas

Se voc&ecirc; &eacute; como a maioria dos mortais, isso significa que voc&ecirc; provavelmente precisa se organizar &mdash; e muito! &mdash; toda vez que decide sair de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/proxima-parada" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada">viagem de f&eacute;rias</a>. Assim, voc&ecirc; deve passar um bom tempo guardando dinheiro, ca&ccedil;ando as melhores pechinchas em estadia, de prontid&atilde;o para n&atilde;o perder nenhuma oferta de passagens e de olho para ver se aparece algum pacote interessante com o destino dos seus sonhos.
Os super-ricos, no entanto, n&atilde;o t&ecirc;m esse tipo de preocupa&ccedil;&atilde;o. Eles podem se dar ao luxo de gastar milhares de reais para viajar em primeira classe &mdash; quando n&atilde;o alugam jatinhos particulares para lev&aacute;-los para l&aacute; e para c&aacute; &mdash;, de se hospedar em hot&eacute;is de sonho e de visitar os lugares mais paradis&iacute;acos da Terra.
Agora... Os megarricos, aqueles com muito &mdash; muito &mdash; dinheiro sobrando e que j&aacute; se cansaram de fazer essas viagenzinhas que todos os endinheirados fazem, est&atilde;o em outro n&iacute;vel. Eles podem se lan&ccedil;ar em aventuras com as quais n&oacute;s, pobres mortais, muitas vezes nem sonhamos que s&atilde;o poss&iacute;veis. O pessoal do portal <a href="http://www.mirror.co.uk/lifestyle/travel/most-ridiculously-expensive-holidays-planet-10049570" target="_blank">Mirror</a> reuniu alguns exemplos e voc&ecirc; pode conferir cinco deles a seguir:
<h2>1 &ndash; Ver o Titanic de perto</h2>
O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/por-que-nao-foram-encontrados-restos-humanos-no-titanic" target="_blank">Titanic</a>, como voc&ecirc; sabe, afundou no Atl&acirc;ntico Norte em abril de 1912, e resultou na morte de mais de 1,5 mil passageiros. Pois, segundo o Mirror, a partir do ano que vem, quem tiver &pound; 85 mil sobrando &mdash; ou o equivalente a cerca de m&iacute;seros R$ 323 mil &mdash; poder&aacute; ver o navio com os pr&oacute;prios olhos no fundo do mar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21130520342109.jpg" />Voc&ecirc; se atreveria?
Isso porque a operadora <a href="http://www.bluemarbleprivate.com/insight/dive-the-titanic" target="_blank">Blue Marble Private</a> come&ccedil;ar&aacute; a levar turistas at&eacute; onde o ic&ocirc;nico navio afundou &mdash; ele se encontra a 4 mil metros de profundidade! &mdash; em um submarino de tit&acirc;nio e fibra de carbono especialmente projetado para a aventura. O tour inclui visitas ao deck do Titanic e tamb&eacute;m &agrave; grandiosa escadaria da embarca&ccedil;&atilde;o &mdash; e certamente n&atilde;o &eacute; para o bolso de qualquer um.
<h2>2 &ndash; De um Polo a outro</h2>
Para aqueles que curtem um &ldquo;friozinho&rdquo; b&aacute;sico e t&ecirc;m &pound; 70 mil &mdash; por volta de R$ 266 mil &mdash; para gastar, de acordo com o Mirror, existe uma companhia de viagens que leva turistas em jatinhos particulares do Polo Norte at&eacute; o Polo Sul.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21130557092110.jpg" />Kite skiing
A viagem tem dura&ccedil;&atilde;o de 11 dias e inclui paradas em Lapland, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/58724-proxima-parada-finlandia-conheca-o-pais-que-abriga-a-terra-do-papai-noel.htm" target="_blank">Finl&acirc;ndia</a>, onde os aventureiros podem se hospedar em iglus, pescar em aberturas feitas no gelo e passear em tren&oacute;s puxados por c&atilde;es. Al&eacute;m disso, depois de chegar &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70239-proxima-parada-antartida-deslumbre-se-com-a-beleza-deste-paraiso-gelado.htm" target="_blank">Ant&aacute;rtida</a>, os turistas podem se divertir visitando col&ocirc;nias de pinguins, praticando kite skiing e percorrendo lagos gelados.
<h2>3 &ndash; Passeio com consci&ecirc;ncia</h2>
Para quem, al&eacute;m de ter dinheiro de sobra, tamb&eacute;m tem bastante tempo livre, existe uma viagem com dura&ccedil;&atilde;o de 111 dias na qual os turistas s&atilde;o levados a 12 pa&iacute;ses diferentes para ver 18 animais amea&ccedil;ados de extin&ccedil;&atilde;o. O roteiro inclui visitar rinocerontes-brancos no Qu&ecirc;nia, tigres-de-bengala na &Iacute;ndia, tartarugas gigantes nas Ilhas Gal&aacute;pagos e on&ccedil;as-pintadas aqui no Brasil.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21130627185111.jpg" />O roteiro inclui o Brasil
O foco desses safaris ecol&oacute;gicos n&atilde;o &eacute; apenas aproximar os rica&ccedil;os aos animais que correm s&eacute;rios riscos de desaparecer do planeta, mas tamb&eacute;m contar com seu dinheirinho para ajudar a financiar projetos ambientais e de prote&ccedil;&atilde;o da fauna. Ah, n&oacute;s n&atilde;o falamos quanto a viagem custa, n&eacute;? Segundo o Mirror, &pound; 600 mil &mdash; ou perto de R$ 2,3 milh&otilde;es &mdash;, apenas!
<h2>4 &ndash; Tudo-em-um</h2>
Imagine ter acesso a todos os locais que existem pelo mundo que s&atilde;o considerados como <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Patrim%C3%B4nio+Humanidade" target="_blank">Patrim&ocirc;nio da Humanidade</a>! Sabia que tem uma companhia de turismo que leva quem tiver extraordin&aacute;rios &pound; 990 mil &mdash; ou pouco mais de R$ 3,7 milh&otilde;es &mdash; a todos esses lugares?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21130707435112.jpg" />Dois anos para visitar tudo
De acordo com o Mirror, a viagem &mdash; que tem dura&ccedil;&atilde;o de aproximadamente dois anos &mdash; inclui paradas no Taj Mahal, na &Iacute;ndia, nas ruinas da cidade hist&oacute;rica de Petra, na Jord&acirc;nia, nos templos de Angkor Wat, no Camboja, e no s&iacute;tio arqueol&oacute;gico de Monte Alb&aacute;n, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44450-proxima-parada-mexico-arriba-viaje-pelo-pais-dos-maias-e-da-tequila.htm" target="_blank">M&eacute;xico</a>, al&eacute;m de outras centenas de locais de import&acirc;ncia cultural e hist&oacute;rica.
<h2>5 &ndash; De outro mundo</h2>
J&aacute; para aqueles rica&ccedil;os que acham que j&aacute; viram tudo neste mundo e desejam ampliar seus horizontes, existem algumas companhias pensando em como vencer os mais de 384 mil quil&ocirc;metros que separam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>&nbsp;da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a>&nbsp;e enviar turistas em expedi&ccedil;&otilde;es privadas ao nosso sat&eacute;lite.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21130750013113.jpg" />J&aacute; pensou!
Os viajantes, no entanto, devem se preparar para desembolsar quantias astron&ocirc;micas (literalmente) para embarcar nessa aventura! Segundo o Mirror, uma das empresas focadas nessa iniciativa &eacute; a <a href="http://www.spaceadventures.com/" target="_blank">Space Adventures</a>, e parece que duas pessoas j&aacute; reservaram seus lugares para dar uma voltinha ao redor da Lua &mdash; e toparam desembolsar &pound; 70 milh&otilde;es cada (mais ou menos R$ 266 milh&otilde;es) para fazer o passeio.
E a&iacute;, caro leitor, em qual das viagenzinhas de f&eacute;rias acima voc&ecirc; embarcaria?

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5 viagens de férias para quem tem muito — muito — dinheiro sobrando

Imagem de Confira 5 elmos curiosos que já foram usados ao longo da História no megacurioso

Veja uma seleção de “capacetes” peculiares que parecem mais fantásticos que práticos

<h2>1 &ndash; Cabe&ccedil;a de Le&atilde;o</h2>
Ningu&eacute;m sabe dizer de quem era a pe&ccedil;a que voc&ecirc; vai ver a seguir, nem quem foi o artista respons&aacute;vel pela sua fabrica&ccedil;&atilde;o. Mas, aparentemente, a inspira&ccedil;&atilde;o para a cria&ccedil;&atilde;o do elmo foi o &ldquo;Le&atilde;o da Nemeia&rdquo; &mdash; uma criatura que, segundo a mitologia grega, aterrorizava a regi&atilde;o de Nemeia at&eacute; que H&eacute;rcules apareceu por l&aacute;, a matou e passou a usar sua pele como manto e a cabe&ccedil;a como capacete. Confira:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/20/20185414829317.jpg" />
H&eacute;rcules era retratado com frequ&ecirc;ncia durante a Renascen&ccedil;a, e sua imagem era usada como s&iacute;mbolo de coragem, perseveran&ccedil;a e for&ccedil;a indom&aacute;vel. No caso do item acima, os historiadores acreditam que ela seja de origem italiana, e o interessante &eacute; que a cabe&ccedil;a de le&atilde;o &mdash; feita em ouro e cobre &mdash; fica montada sobre um elmo convencional.
<h2>2 &ndash; Face emblem&aacute;tica</h2>
Como &eacute; que o cara que usava o elmo a seguir conseguia enxergar o campo de batalha com precis&atilde;o com essa coisa diante de seu rosto &eacute; um mist&eacute;rio! A pe&ccedil;a pertenceu ao Rei Jaime II da Inglaterra e traz o Real Bras&atilde;o de Armas do Reino Unido &mdash; composto por um le&atilde;o e um unic&oacute;rnio segurando um escudo adornado com a coroa imperial. Veja:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/20/20185500844318.jpg" />
O elmo fazia parte de uma armadura produzida por Richard Holden para Jaime II no final de 1686. O conjunto era composto por uma placa peitoral &agrave; prova de tiro de carabina e uma placa posterior resistente aos disparos de pistola, e as &uacute;nicas aberturas vis&iacute;veis eram as &aacute;reas vazadas na pe&ccedil;a que protegia o rosto do monarca.
<h2>3 &ndash; Boca de sapo</h2>
O elmo esquisit&atilde;o abaixo &mdash; que parece adornado com uma enorme boca de sapo &mdash; pertenceu a Maximiliano I, um cara que, entre os s&eacute;culos 15 e 16, foi Arquiduque da &Aacute;ustria, Rei da Germ&acirc;nia e esteve &agrave; frente do Sacro Imp&eacute;rio Romano-Germ&acirc;nico. Fabricada em 1494, a pe&ccedil;a foi produzida em a&ccedil;o, lat&atilde;o e couro e contava apenas com essa estreita abertura frontal que voc&ecirc; viu na imagem, o que limitava quase completamente a vis&atilde;o perif&eacute;rica.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/20/20185535999319.jpg" />
Al&eacute;m disso, o elmo ficava preso ao resto da armadura, o que significa que era imposs&iacute;vel que a pessoa que o estivesse usando movesse a cabe&ccedil;a &mdash; sem falar que a pe&ccedil;a, juntamente com a parte frontal e a traseira, pesava quase 20 quilos! &Eacute; claro que usar um trambolho desses no campo de batalha equivalia a assinar a pr&oacute;pria senten&ccedil;a de morte. Mas essa n&atilde;o era a fun&ccedil;&atilde;o do sorriso de sapo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/20/20185911401320.gif" width="640" height="207" />=)
A armadura completa foi projetada para ser usada naquelas competi&ccedil;&otilde;es em que os cavaleiros se enfrentavam empunhando lan&ccedil;as e montados a cavalo &mdash; situa&ccedil;&atilde;o para a qual o elmo era perfeito. Mais especificamente, a pe&ccedil;a foi usada por Maximiliano durante um combate organizado para celebrar suas bodas. A noiva deve ter adorado a ideia...
<h2>4 &ndash; Barba e cabelo</h2>
Essa coisa de usar elmos curiosos devia ser de fam&iacute;lia, pois Carlos V, neto de Maximiliano I, tamb&eacute;m tinha uma pe&ccedil;a bastante peculiar em seu acervo de armaduras: uma que vinha enfeitada com uma farta barba dourada e uma invej&aacute;vel cabeleira composta por delicados cachinhos. Olha s&oacute;:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/20/20190022682321.jpg" />
Na verdade, o elmo acima est&aacute; incompleto, j&aacute; que ainda existia uma placa de metal que era encaixada na parte frontal e cobria totalmente o rosto de Carlos V. A pe&ccedil;a foi criada pelo italiano Filippo Negroli, um dos fabricantes de armaduras mais importantes da Renascen&ccedil;a e, como voc&ecirc; j&aacute; deve ter deduzido, n&atilde;o era para ser usada em combate, mas durante apari&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas do monarca.
<h2>5 &ndash; Cornos enormes</h2>
E n&atilde;o pense que os elmos pitorescos associados a Maximiliano I se limitam aos dois exemplos acima! A pe&ccedil;a a seguir, feita de ferro, dotada com um impressionante par de chifres e com uma apar&ecirc;ncia ligeiramente perturbadora, fazia parte de uma armadura que foi dada de presente pelo Imperador a Henrique VIII, Rei da Inglaterra, em 1514. Veja:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/20/20190047041323.jpg" />
Infelizmente, apenas o elmo sobreviveu &agrave; passagem dos s&eacute;culos &mdash; j&aacute; imaginou como seria a armadura completa? &mdash;, e existe um debate entre os historiadores sobre a finalidade do conjunto. Na verdade, como as fei&ccedil;&otilde;es da m&aacute;scara se assemelham bastante &agrave; figura de um buf&atilde;o, uma das suspeitas &eacute; de que ela fosse originalmente usada pelo bobo da corte de Henrique.

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Confira 5 elmos curiosos que já foram usados ao longo da História

Imagem de Sem querer, o Cam de ‘Modern Family’ quase salvou a vida de Bin Laden no megacurioso

Durante jantar na Casa Branca, o ator descobriu que a visita que faria ao local no dia seguinte havia sido cancelada por “problemas no encanamento”, mas a verdade era muito maior

No dia 1&ordm; de maio de 2011, uma enorme opera&ccedil;&atilde;o militar estava preparada para uma invas&atilde;o na cidade de Abbottabad, no Paquist&atilde;o, a ser realizada no dia seguinte. O alvo era claro: capturar, vivo ou morto, o maior terrorista dos &uacute;ltimos anos, Osama Bin Laden. Esse era um segredo que pouqu&iacute;ssimas pessoas sabiam.
E no dia 1&ordm; de maio de 2011, tamb&eacute;m acontecia o Jantar dos Correspondentes, na Casa Branca, em Washington (EUA). Barack Obama recebeu os convidados &agrave;s v&eacute;speras de uma das maiores opera&ccedil;&otilde;es militares do pa&iacute;s, mas disfar&ccedil;ou ao m&aacute;ximo saber o que aconteceria nas pr&oacute;ximas horas. Apenas ele e mais uma meia d&uacute;zia de pessoas no local sabia da movimenta&ccedil;&atilde;o em curso no Paquist&atilde;o.
O Jantar dos Correspondentes &eacute; um evento important&iacute;ssimo no calend&aacute;rio pol&iacute;tico norte-americano. Os maiores segredos correm riscos de serem vazados justamente pelo status que isso pode render tanto a quem vaza quanto a quem consegue a informa&ccedil;&atilde;o. Por isso, os jornalistas ficam em polvorosa tentando arrancar algum segredo bomb&aacute;stico dos presentes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/20/20172946963275.jpg" />Barack e Michelle Obama durante o Jantar dos Correspondentes de 2011
<h2>"Problema de encanamento"</h2>
Para demostrar alguma informalidade ao evento, como se n&atilde;o quisessem arrancar informa&ccedil;&otilde;es, a maioria dos jornalistas chama personalidades para o jantar. Eric Stonestreet, o Cam de &ldquo;Modern Family&rdquo;, era um dos convidados da rede ABC News. O ator tinha uma visita guiada pela Casa Branca no dia seguinte, justamente quando iria acontecer a opera&ccedil;&atilde;o contra Bin Laden.
Por&eacute;m, Stonestreet recebeu a informa&ccedil;&atilde;o de que a visita estava cancelada. Ele perguntou a William Daley, chefe de gabinete da Casa Branca na &eacute;poca, se algo estaria acontecendo para cancelarem o tour. George Stephanopoulous, que era porta-voz da Casa Branca durante a era Clinton, ouviu a conversa e sacou que algo estava estranho. Ele deu uma pressionada em Daley, que desconversou falando que era apenas um problema no encanamento.
O pr&oacute;prio Daley garantiu que levaria Stonestreet para um passeio guiado na semana seguinte, e a hist&oacute;ria morreu por a&iacute;. O ator aceitou prontamente e n&atilde;o especulou mais, mas a hist&oacute;ria poderia ter sido completamente diferente se algum outro jornalista estivesse por perto e especulasse melhor a hist&oacute;ria. O destino de Bin Laden poderia ser bem diferente caso uma bomba dessas vazasse durante o jantar que acontecera na v&eacute;spera de sua morte.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/20/20173456760276.jpg" />Eric Stonestreet estava acompanhado de Katherine Tokarz, sua namorada na &eacute;poca, no Jantar dos Correspondentes de 2011

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