Imagem de Sensacional! Conheça o primeiro ‘hotel castelo de areia’ do mundo no megacurioso

A construção é temporária, mas não deixa de ser incrível; confira

&Eacute; hora de voltar aos seus tempos de crian&ccedil;a, mais precisamente &agrave;queles ver&otilde;es em que voc&ecirc;, junto de sua fam&iacute;lia, levava todos os seus &ldquo;equipamentos&rdquo; de praia: pazinha, rastelo, balde e regador. Sem essas ferramentas, a sua &ldquo;inf&acirc;ncia litor&acirc;nea&rdquo;, sem d&uacute;vida, n&atilde;o teria sido t&atilde;o divertida, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar quantos castelos de areia voc&ecirc; deixaria de construir? E a sua imagina&ccedil;&atilde;o, que flu&iacute;a nas mais variadas hist&oacute;rias cada vez que voc&ecirc; terminava uma maravilha da engenharia praiana? E se voc&ecirc; tivesse a oportunidade de reviver esses tempos e se inserir nas hist&oacute;rias incr&iacute;veis que envolviam os seus castelos de areia? Se voc&ecirc; pudesse entrar e passar algumas noites na sua constru&ccedil;&atilde;o de areia? Como voc&ecirc; se sentiria?
Infelizmente, &eacute; prov&aacute;vel que voc&ecirc; n&atilde;o consiga de fato saber, pessoalmente, como &eacute; um castelo de areia por dentro ainda neste ano, mas essa mat&eacute;ria pode te dar uma pequena no&ccedil;&atilde;o disso. Foi erguido o primeiro hotel &ldquo;castelo de areia&rdquo; na Holanda, para coincidir com o festival anual de esculturas de areia, neste ano, promovido nas cidades de Oss e Sneek.
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A constru&ccedil;&atilde;o inclui dois castelos de 8 metros de altura, com apenas um quarto cada, de paredes finas revestidas com uma camada refor&ccedil;ada de areia. Tudo isso trabalhado para n&atilde;o se dissolver com os ventos e as chuvas. Os dois castelos s&atilde;o duas grandes esculturas, sendo uma com a tem&aacute;tica do Ex&eacute;rcito de Terracota e a outra de um castelo da Era Medieval.
As constru&ccedil;&otilde;es foram inspiradas nos hot&eacute;is de gelo da Su&eacute;cia e da Finl&acirc;ndia e, assim como eles, que s&atilde;o tempor&aacute;rios, os &ldquo;hot&eacute;is castelo de areia&rdquo; ter&atilde;o um tempo-limite para ficar em p&eacute;. As duas esculturas v&atilde;o ser postas abaixo no come&ccedil;o de outubro, quando termina o festival.
Mesmo assim, a estrutura, al&eacute;m de bonita pelo acabamento em areia, &eacute; muito bem equipada e n&atilde;o parece tempor&aacute;ria. As su&iacute;tes contam com uma cama king size, carpete, banheiro com &aacute;gua corrente, eletricidade, janelas e WiFi. O pernoite dos hot&eacute;is custa US$ 235 (cerca de R$ 1.000) para o casal e incluem caf&eacute; da manh&atilde;, uma garrafa de espumante e um tour pelo festival de esculturas de areia.
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Ainda d&aacute; para tentar fazer uma reserva pelo site zandhotel.nl, caso voc&ecirc; tenha tempo e dinheiro dispon&iacute;veis. Se n&atilde;o for essa a sua realidade, mas mesmo assim voc&ecirc; tiver vontade de conhecer um castelo de areia por dentro, fique tranquilo: os organizadores planejam repetir a constru&ccedil;&atilde;o durante o festival do ano que vem.
Confira mais algumas fotos dos hot&eacute;is castelo de areia na galeria abaixo:
Galeria 1

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Sensacional! Conheça o primeiro “hotel castelo de areia” do mundo

Imagem de Esteira ergométrica: de máquina de tortura a equipamento fitness no megacurioso

Você sabia que as esteiras ergométricas atuais surgiram de antigos equipamentos de tortura?

Se voc&ecirc; j&aacute; frequentou a academia e, para perder uns quilinhos, se submeteu a alguns (ou muitos) minutos na esteira, colocando o cora&ccedil;&atilde;o pela boca, e pensou: &ldquo;que tortura&hellip;&rdquo;, parab&eacute;ns! Voc&ecirc; acertou. O conceito da esteira ergom&eacute;trica &eacute; baseado em um mecanismo, criado no s&eacute;culo 19, para punir presidi&aacute;rios ingleses. E sim, hoje &eacute; utilizado de prop&oacute;sito, como uma &oacute;tima maneira de perder calorias.
Essa hist&oacute;ria est&aacute; contada de maneira muito interessante em uma anima&ccedil;&atilde;o produzida pelo canal TED-Ed, no YouTube, que voc&ecirc; pode assistir no final do texto. Como o v&iacute;deo s&oacute; est&aacute; dispon&iacute;vel em ingl&ecirc;s e sem legendas, o Mega Curioso conta para voc&ecirc;, no texto a seguir, como foram criadas as esteiras ergom&eacute;tricas.
<h2>O in&iacute;cio</h2>
Para entender os primeiros conceitos que deram origem &agrave; esteira, &eacute; importante saber o contexto da &eacute;poca em que foram criados. At&eacute; o in&iacute;cio do s&eacute;culo 19, as pris&otilde;es inglesas contavam com um sistema penal duro, que tinha as op&ccedil;&otilde;es de deporta&ccedil;&atilde;o ou execu&ccedil;&atilde;o, ou ainda, reclus&atilde;o em c&aacute;rcere, na qual os presos acabavam ficando horas em solid&atilde;o em pequenas celas sujas.
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A situa&ccedil;&atilde;o calamitosa despertou a campanha de movimentos sociais liderados por grupos religiosos, institui&ccedil;&otilde;es filantr&oacute;picas e algumas celebridades para que essas condi&ccedil;&otilde;es mudassem. A luta surtiu efeito, e as autoridades adotaram medidas para reformar todo o sistema prisional a fim de recuperar os detentos por novas maneiras. Um desses diferentes formatos de reabilita&ccedil;&atilde;o era a chamada &ldquo;treadmill&rdquo;, cujo nome fazia refer&ecirc;ncia a um piso rolante e moinho (veja a rela&ccedil;&atilde;o mais &agrave; frente).
<h2>O primeiro conceito</h2>
O primeiro conceito de esteira ergom&eacute;trica foi arquitetado pelo engenheiro ingl&ecirc;s Sir William Cubbit, em 1818. A ideia, na verdade, contemplava uma enorme roda com 24 raios estendidos em grandes p&aacute;s, nas quais os presos realizavam o movimento em degraus, como uma escada. O comprimento da m&aacute;quina era grande, de forma que v&aacute;rios presidi&aacute;rios podiam ser colocados ao mesmo tempo.
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Conforme a grande roda girava, os detentos eram for&ccedil;ados a continuar se movendo, sen&atilde;o acabavam caindo. O movimento era semelhante ao das atuais m&aacute;quinas de step, e a energia gerada era utilizada para bombear &aacute;gua, moer gr&atilde;os ou fazer moinhos (e da&iacute; a rela&ccedil;&atilde;o com o nome) funcionarem, fato que na &eacute;poca reergueu a economia inglesa, dizimada pelas guerras napole&ocirc;nicas. A for&ccedil;a realizada pelos prisioneiros era t&atilde;o grande que o equipamento passou a ser visto como uma excelente maneira de coloc&aacute;-los em forma. 
Seria um grande ganho para todos, n&atilde;o fosse a carga de 6 horas di&aacute;rias a que os presos eram submetidos aos &ldquo;exerc&iacute;cios&rdquo;. Nesse tempo, eles subiam tantos degraus que chegavam a atingir o equivalente a cerca de 4,2 mil metros, ou seja, metade da altura do monte Everest. Contando apenas os cinco &ldquo;dias &uacute;teis&rdquo;, eles subiam 2,5 &ldquo;Everests&rdquo; por semana, e a p&eacute;! N&atilde;o surpreendentemente, diversos acidentes aconteciam, e muitos presos acabavam machucados.
<h2>A evolu&ccedil;&atilde;o at&eacute; o conceito atual</h2>
O conceito da m&aacute;quina torturadora fez tanto sucesso que, em pouco mais de uma d&eacute;cada de sua cria&ccedil;&atilde;o, se espalhou por mais de 50 pris&otilde;es no imp&eacute;rio brit&acirc;nico e tamb&eacute;m pelos Estados Unidos, atingindo o mesmo n&uacute;mero de penitenci&aacute;rias no pa&iacute;s americano. Entretanto, uma hora se perceberia o qu&atilde;o cruel era o m&eacute;todo das &ldquo;treadmills&rdquo;, e em 1898 elas foram banidas da Inglaterra. N&atilde;o demorou e as m&aacute;quinas voltaram, sem despertar a aten&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico, agora mais pr&oacute;ximas das esteiras atuais, em um registro feito nos EUA, em 1911.
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O primeiro lan&ccedil;amento do formato atual s&oacute; aconteceu em 1952 e foi se popularizar com o movimento das corridas em 1970, quando o equipamento foi visto com bons olhos pelos praticantes. Surgiam assim as esteiras ergom&eacute;tricas, consideradas uma excelente alternativa para se realizar exerc&iacute;cios, manter a forma e emagrecer.
Confira anima&ccedil;&atilde;o feita pelo canal TED-Ed, lembrando que est&aacute; dispon&iacute;vel somente em ingl&ecirc;s:
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Esteira ergométrica: de máquina de tortura a equipamento fitness

Imagem de Companhias aéreas: entenda o que deixa as viagens tão ruins no megacurioso

Entenda por que, muitas vezes, o preço é alto e o serviço é ruim

Voc&ecirc; se prepara para uma viagem de f&eacute;rias, na qual a ideia &eacute; escolher um destino famoso, fora ou dentro do pa&iacute;s e relaxar. Para gastar menos ou em uma condi&ccedil;&atilde;o dentro da sua realidade, voc&ecirc; opta pela passagem a&eacute;rea de classe econ&ocirc;mica, mas, no dia da partida, o momento t&atilde;o esperado se torna um pesadelo ao entrar no avi&atilde;o.
Quem j&aacute; teve a oportunidade de viajar em voos internacionais, e alguns nacionais, pela classe econ&ocirc;mica, sabe o quanto &eacute; dif&iacute;cil o tempo passado dentro da aeronave. Os voos em nada se assemelham com os prov&aacute;veis destinos interessantes que aguardam os passageiros. S&atilde;o longas horas e, entre as reclama&ccedil;&otilde;es, o desconforto e a falta de espa&ccedil;o entre as poltronas s&atilde;o as principais. Mas por que tudo isso ocorre? Por que a qualidade dos servi&ccedil;os de linhas a&eacute;reas, principalmente em voos internacionais, parece ir na contram&atilde;o da evolu&ccedil;&atilde;o e s&oacute; declina?
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Para esclarecer e dar a opini&atilde;o sobre o que tem ocorrido com as companhias e suas aeronaves, o site Fast Company entrevistou um integrante desse mercado, com muitos anos de experi&ecirc;ncia trabalhando em uma das maiores empresas a&eacute;reas do mundo. Como pediu para n&atilde;o ser identificado, o site o chama de Sr. X, e assim n&oacute;s tamb&eacute;m o faremos por aqui.
<h2>Em defesa das companhias a&eacute;reas</h2>
Que as coisas dentro das aeronaves parecem estar caminhando, a cada dia, para uma realidade pior, j&aacute; se sabe, e o intuito da entrevista era revelar os podres dos bastidores da ind&uacute;stria a&eacute;rea internacional. Por&eacute;m, segundo a pr&oacute;pria publica&ccedil;&atilde;o sugere, o Sr. X acabou adotando uma postura pragm&aacute;tica e levou a conversa por um caminho diferente. Assim, as revela&ccedil;&otilde;es acabaram se mostrando apenas uma verdadeira explica&ccedil;&atilde;o do que realmente leva as empresas a agirem dessa forma.
O Fast Company afirma que houve uma alavanca na corrida pelos pre&ccedil;os a partir do advento da internet, e a ind&uacute;stria procurou se adequar ao caminho tra&ccedil;ado em vez de buscar se reinventar. Segundo o Sr. X, em algum momento houve um desencontro de informa&ccedil;&otilde;es de maneira que os passageiros m&eacute;dios deixaram de entender a economia no mercado de viagens a&eacute;reas.
<h2>Densidade necess&aacute;ria</h2>
Com a batalha de pre&ccedil;os de passagens pela internet e os valores caindo, algumas empresas a&eacute;reas do mundo acabaram tendo que recorrer a outras formas de compensar a baixa margem com a qual passaram a operar. Para tanto, elas necessitaram aumentar a densidade de clientes por voo, e isso se tornou a sa&iacute;da para conseguirem atingir os rendimentos m&iacute;nimos para continuar em funcionamento. O problema &eacute; que isso faz os passageiros ficarem no limite de aperto durante um voo desses.
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A publica&ccedil;&atilde;o aborda, em especial, a realidade desse segmento nos Estados Unidos, mas em uma situa&ccedil;&atilde;o que afeta muitas outras empresas no mundo. Entretanto, uma observa&ccedil;&atilde;o se faz necess&aacute;ria: h&aacute; algumas companhias asi&aacute;ticas, como a Air India, a Singapore Airlines e, em alguns casos, at&eacute; a Emirates, que recebem subs&iacute;dios de seus governos para garantir o movimento do turismo, mantendo a qualidade dos servi&ccedil;os. Como h&aacute; essa diferen&ccedil;a, as empresas que operam em baixa buscam, incessantemente, encontrar mais espa&ccedil;os dispon&iacute;veis na classe econ&ocirc;mica dentro de suas aeronaves.
Segundo o Sr. X, o aumento nos combust&iacute;veis, por exemplo, &eacute; algo que s&oacute; agravou mais a situa&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que, atualmente, os valores atingidos pelo produto representam 90% do custo operacional das companhias.
<h2>A quest&atilde;o do peso</h2>
Em contrapartida &agrave; necessidade de aumentar o n&uacute;mero de passageiros por aeronave e ao aumento do pre&ccedil;o do combust&iacute;vel, h&aacute; a quest&atilde;o do peso que cada avi&atilde;o transporta. Basicamente &eacute; assim: cada quilograma a menos que um voo leva representa uma economia de quase US$ 100 em combust&iacute;vel em um ano de opera&ccedil;&otilde;es. Logo, segundo a publica&ccedil;&atilde;o, &eacute; nessa vertente que se deve trabalhar para melhorar a quest&atilde;o para o p&uacute;blico.
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O Sr. X menciona que se as empresas est&atilde;o buscando um novo design para os assentos elas precisam atingir duas coisas. &ldquo;N&atilde;o &eacute; o bastante afirmar que est&atilde;o criando um assento 20% mais confort&aacute;vel. Tem de ser 20% mais confort&aacute;vel e 20% mais leve tamb&eacute;m. E essas quest&otilde;es, a prop&oacute;sito, acabam andando na contram&atilde;o&rdquo;, afirma.
Outro ponto ocasionado pelo peso &eacute; a diferen&ccedil;a de custo que uma pessoa representa em rela&ccedil;&atilde;o a outra. Se uma for mais pesada, vai custar mais para a empresa do que uma mais leve. Isso ocasionou uma forma de trabalho diferente por parte da companhia Samoa Air em 2013, quando passou a cobrar por peso. Segundo o CEO da empresa, Chris Langton, na &eacute;poca, essa &eacute; a forma mais justa de se viajar de avi&atilde;o. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; cobran&ccedil;a por excesso de bagagem, logo o valor &eacute; estipulado quilo por quilo&rdquo;, completou.
<h2>Outras situa&ccedil;&otilde;es que podem ser melhoradas</h2>
Algumas outras situa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o apontadas pelo Sr. X como as que mais irritam os passageiros e que s&atilde;o ajust&aacute;veis, baseando-se na falta de justi&ccedil;a encontrada em um voo. Uma delas &eacute; a diferen&ccedil;a de tratamento oferecida a algumas pessoas com mais milhagens. O entrevistado compara essa realidade a um sistema de castas e cita uma empresa que possui oito zonas que priorizam o embarque conforme a sua &ldquo;categoria&rdquo;. &ldquo;&Eacute; como se eles falassem que possuem mais sete n&iacute;veis de pessoas mais importantes do que voc&ecirc;&rdquo;, ressalta.
Ele ainda cita a cobran&ccedil;a de bagagem de m&atilde;o, na qual os clientes precisam pagar para levar itens no interior da aeronave. Enquanto isso, as pessoas com malas muito maiores, ao despach&aacute;-las, n&atilde;o arcam com nenhum valor.
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Dois pontos que o Sr. X tamb&eacute;m ressalta s&atilde;o o assento do meio e a m&aacute; conduta de algumas pessoas que embarcam primeiro. No caso das poltronas centrais, que sem d&uacute;vida s&atilde;o mais desconfort&aacute;veis que as dos cantos, elas geralmente s&atilde;o as &uacute;ltimas a serem ocupadas. Assim sendo, elas s&atilde;o destinadas &agrave;s pessoas que reservam a passagem mais em cima da hora e, estas, justamente por n&atilde;o anteciparem a compra, pagam um valor a mais. Ou seja, os clientes pagam mais caro por um assento com bem menos conforto.
J&aacute; sobre as pessoas que embarcam antes, a quest&atilde;o &eacute; quando elas se aproveitam e acomodam suas bagagens de m&atilde;o nos compartimentos maiores, sendo que os equivalentes ao seu assento s&atilde;o outros. O Sr. X condena esse tipo de atitude e diz que &ldquo;h&aacute; um lugar especial no inferno para essas pessoas&rdquo;.
<h2>H&aacute; exce&ccedil;&otilde;es, mas que est&atilde;o longe de ser uma regra</h2>
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O entrevistado cita o caso de algumas companhias que oferecem um servi&ccedil;o diferente e mais justo: com embarque numerado e n&atilde;o por categoria, com check-in de bagagens gratuito e servi&ccedil;os melhores ao longo do voo. Entretanto, ele diz que as empresas, de maneira geral, continuam agindo da mesma forma e n&atilde;o procuram melhorar o que n&atilde;o est&aacute; de acordo. &ldquo;Comparando com uma empresa de tecnologia, elas n&atilde;o analisam o que deu certo e o que n&atilde;o deu em um produto para melhorar em outro. Psicologicamente, acredito eu, isso parece deix&aacute;-las ainda menos predispostas a se aprimorarem&rdquo;, admitiu o Sr. X.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/16733414-ja-enfrentou-situacoes-complicadas-em-viagens-aereas.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="J&aacute; enfrentou situa&ccedil;&otilde;es complicadas em viagens a&eacute;reas?">J&aacute; enfrentou situa&ccedil;&otilde;es complicadas em viagens a&eacute;reas?</a> Relate a sua hist&oacute;ria no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Companhias aéreas: entenda o que deixa as viagens tão ruins

Existem alguns automóveis que atingem o status de ícone depois de muitos anos de seu lançamento, principalmente por serem raríssimos – e alguns deles, por sorte, ainda podem ser comprados

Quem gosta de carros sabe que existem alguns modelos que s&atilde;o como bons vinhos: &agrave;s vezes &eacute; necess&aacute;rio que um tempo consider&aacute;vel passe para que atinjam sua melhor forma e sejam apreciados do jeito que merecem. J&aacute; falamos, inclusive, <a href="https://www.megacurioso.com.br/carros/75288-joias-sobre-rodas-historias-de-carros-abandonados-que-hoje-valem-milhoes.htm">sobre alguns casos em que cl&aacute;ssicos foram encontrados em situa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o t&atilde;o convencionais assim</a>.
Foi por isso que selecionamos alguns ve&iacute;culos que s&atilde;o considerados cl&aacute;ssicos no mundo e que, por sorte, est&atilde;o &agrave; venda &ndash; mesmo que o pre&ccedil;o n&atilde;o seja o mais baixo.
<h2>No mundo</h2>
Dois carros que podem ser encontrados &agrave; venda hoje &ndash; e s&atilde;o verdadeiros achados &ndash; n&atilde;o est&atilde;o no Brasil, mas, gra&ccedil;as &agrave; lei que permite a importa&ccedil;&atilde;o de autom&oacute;veis com mais de 30 anos para fins culturais e de cole&ccedil;&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel traz&ecirc;-los para o pa&iacute;s. O processo, &eacute; claro, n&atilde;o sai barato &ndash; mas n&atilde;o custa sonhar, certo?
O primeiro deles &eacute; uma Ferrari 512BB de 1978. O n&uacute;mero no nome faz refer&ecirc;ncia ao motor de 5 litros e 12 cilindros, enquanto o BB significa "Berlinetta Boxer", a s&eacute;rie especial de carros com motor central feita pela montadora italiana entre 1973 e 1983.
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O que faz essa Ferrari especial &eacute; o fato de que, originalmente, ela n&atilde;o era vendida na Am&eacute;rica. Este exemplar, portanto, &eacute; um dos pouqu&iacute;ssimos existentes do nosso lado do oceano e <a href="http://www.ebay.com/itm/161824182877?ru=http%3A%2F%2Fwww.ebay.com%2Fsch%2Fi.html%3F_from%3DR40%26_sacat%3D0%26_nkw%3D161824182877%26_rdc%3D1&amp;rmvSB=true">pode ser comprado pela "bagatela" de 250 mil d&oacute;lares</a> &ndash; cerca de 1 milh&atilde;o de reais em convers&atilde;o direta, sem contar impostos e custo de importa&ccedil;&atilde;o.
O segundo &iacute;cone sobre rodas que pode ser adquirido &eacute; nada menos que um DeLorean DMC-12 de 1981, o carro que ficou famoso por aparecer na s&eacute;rie "De Volta para o Futuro" em uma vers&atilde;o modificada por Doc Brown. O modelo tem a carroceria com acabamento em a&ccedil;o escovado.
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Ele est&aacute;&nbsp;<a href="http://www.ebay.com/itm/311444993725?ru=http%3A%2F%2Fwww.ebay.com%2Fsch%2Fi.html%3F_from%3DR40%26_sacat%3D0%26_nkw%3D311444993725%26_rdc%3D1&amp;rmvSB=true#viTabs_0">&agrave; venda na Gr&eacute;cia</a> e pode, inclusive, ser modificado para ficar igual ao que aparece nos filmes &ndash; mas n&atilde;o, voc&ecirc; infelizmente n&atilde;o poder&aacute; viajar no tempo com este. De qualquer forma, &eacute; um dos rar&iacute;ssimos exemplares que est&atilde;o em boas condi&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que foi totalmente restaurado.
O pre&ccedil;o? Como est&aacute; em formato de leil&atilde;o, o valor atual est&aacute; em 42 mil d&oacute;lares, quantia que n&atilde;o &eacute; suficiente para atingir o pre&ccedil;o m&iacute;nimo estipulado pelo vendedor. Ainda assim, &eacute; o maior valor j&aacute; alcan&ccedil;ado por um DMC-12 no eBay. Vai dizer que n&atilde;o d&aacute; para tirar uma onda com um desses na rua?
<h2>E no Brasil?</h2>
No Brasil, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; um pouco mais tranquila: a disponibilidade de carros cl&aacute;ssicos ainda &eacute; relativamente boa para a maior parte dos modelos, mas &eacute; dif&iacute;cil dizer se as coisas ficar&atilde;o assim por muito mais tempo. Isso acontece principalmente porque, apesar de n&atilde;o ser t&atilde;o complicado encontrar um ve&iacute;culo espec&iacute;fico, ach&aacute;-lo em boas condi&ccedil;&otilde;es pode ser particularmente desafiador.
Exemplos que ilustram bem esse cen&aacute;rio s&atilde;o o Volkswagen Karmann-Ghia e o SP2. A vers&atilde;o convers&iacute;vel do Karmann-Ghia, que teve 177 unidades fabricadas, tem status de raridade suprema entre os entusiastas, e um modelo bem conservado passa facilmente dos 100 mil reais. A vers&atilde;o cup&ecirc; do autom&oacute;vel sai "um pouquinho" mais barata: &eacute; poss&iacute;vel encontrar exemplares por um pre&ccedil;o m&eacute;dio de R$ 65 mil.
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O Volkswagen SP2, por sua vez, &eacute; ainda mais raro. O esportivo foi desenvolvido pela montadora alem&atilde; para o mercado brasileiro, sendo produzido entre 1972 e 1976 &ndash; e a sigla que d&aacute; nome ao ve&iacute;culo rendeu apelidos carinhosos, como "Sem Pot&ecirc;ncia". Mesmo sem esbanjar cavalaria em seu motor, o design do carro era bem inovador para a &eacute;poca.
Os pouqu&iacute;ssimos modelos encontrados &agrave; venda t&ecirc;m pre&ccedil;o de rel&iacute;quia: 95 mil reais. Ter um desses na garagem pode ser considerado quase um privil&eacute;gio. &Eacute; interessante citar que o SP2 foi projetado tamb&eacute;m para conter o crescimento da brasileira Puma, que tamb&eacute;m tem modelos cl&aacute;ssicos valorizados, como o GTB, que pode ser encontrado por pre&ccedil;os pr&oacute;ximos a R$ 60 mil.
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Dois carros que competiram durante muito tempo na categoria de esportivos nacionais da d&eacute;cada de 70 mant&ecirc;m a rivalidade em p&eacute; at&eacute; os dias de hoje: Chevrolet Opala e Ford Maverick. As vers&otilde;es top de linha mais antigas dos dois carros, quando em &oacute;timo estado de conserva&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m passam dos R$ 100 mil.
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No caso do Opala, que foi produzido por mais tempo, at&eacute; mesmo as vers&otilde;es mais atuais est&atilde;o come&ccedil;ando a ser valorizadas: a vers&atilde;o Diplomata j&aacute; pode ser encontrada por at&eacute; 60 mil reais.
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Outro cl&aacute;ssico &eacute; um carro da Ford que, apesar de subestimado, tem seu valor. Enquanto os norte-americanos tinham o Mustang, a Ford do Brasil resolveu ter um ve&iacute;culo com nome de cavalo para chamar de seu: o Corcel. A segunda gera&ccedil;&atilde;o dele tinha uma vers&atilde;o GT, dific&iacute;lima de ser encontrada em boas condi&ccedil;&otilde;es. Uma destas pe&ccedil;as raras, no entanto, pode ser adquirida por quase 50 mil reais.
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Retomando a rivalidade entre marcas e modelos brasileiros, dois dos carros mais populares do Brasil protagonizaram uma batalha intensa pelo topo das vendas no final da d&eacute;cada de 80 e in&iacute;cio dos anos 90: Volkswagen Gol e Fiat Uno. Embora as vers&otilde;es comuns dos dois n&atilde;o sejam assim t&atilde;o valorizadas, as edi&ccedil;&otilde;es esportivas est&atilde;o ficando cada vez mais dif&iacute;ceis de encontrar &ndash; e caras tamb&eacute;m.
A primeira leva do Gol GTi, produzida em 1988, trouxe o primeiro carro nacional com inje&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica. O feito, combinado com o car&aacute;ter mais exclusivo da linha GTi, fez com que os modelos bem preservados tivessem uma valoriza&ccedil;&atilde;o tremenda: n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil encontrar um Golzinho sendo vendido por mais de 40 mil reais por a&iacute;.
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A Fiat, por sua vez, fez com que o Uno n&atilde;o fosse t&atilde;o "quadrad&atilde;o" assim: em 1994 ela lan&ccedil;ou a vers&atilde;o Turbo i.e. do seu popular de rua e acabou o projetando para o status de &iacute;cone automotivo nacional. O pre&ccedil;o de um deles hoje est&aacute; pr&oacute;ximo ao de um Uno novo: os conservados beiram os 30 mil reais &ndash; e a tend&ecirc;ncia &eacute; que o valor s&oacute; aumente.
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Por fim, um dos (sen&atilde;o o) carros mais populares do mundo tamb&eacute;m pode ser celebridade: os Volkswagen Fusca da d&eacute;cada de 50 s&atilde;o tratados como joias no mundo automotivo. O pioneiro dos carros populares foi produzido durante muito tempo, e, apesar ser encontrado com certa facilidade em encontrar suas vers&otilde;es mais atuais, &eacute; um dos carros que prova que o tempo pode ser generoso em termos de valoriza&ccedil;&atilde;o.
Al&eacute;m de serem extremamente raros, os modelos com a janela traseira oval foram um dos primeiros a desembarcar por estas terras. Achar um para vender &eacute; uma tarefa &aacute;rdua &ndash; e quando voc&ecirc; encontra, &eacute; bom ter uma &oacute;tima reserva em dinheiro: alguns modelos chegam a R$ 80 mil.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/18/18202923395746.jpg" />
Existem, claro, outros modelos que podem ser inclu&iacute;dos nesta lista &ndash; e outros que certamente surgir&atilde;o com o passar do tempo. &Eacute; uma quest&atilde;o de deix&aacute;-los maturar.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/9849162-qual-outros-carros-classicos-voce-conhece-ou-tem.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Qual outros carros cl&aacute;ssicos voc&ecirc; conhece (ou tem)?">Quais outros carros cl&aacute;ssicos voc&ecirc; conhece (ou tem)?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Só clássicos: os carros icônicos que você (ainda) pode comprar

Imagem de Reflexo da loucura: a tristeza impregnada no apartamento de Oleg Mitasov no megacurioso

O retrato melancólico da vida de um tcheco que teve um colapso mental ao perder sua tese de doutorado

Hoje em dia, qualquer estudante sabe que um trabalho importante deve possuir c&oacute;pias no computador, no pendrive, no e-mail, na nuvem e em todas as op&ccedil;&otilde;es de armazenamento virtual &ndash; principalmente se for uma monografia de mestrado ou uma tese de doutorado. E se voc&ecirc; perde qualquer uma dessas vers&otilde;es, j&aacute; &eacute; motivo para um leve ataque card&iacute;aco, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Nos anos 80, por&eacute;m, a realidade era um pouco mais cruel. A maioria dos trabalhos era datilografado, e fazer c&oacute;pias levava muito mais tempo e dedica&ccedil;&atilde;o. Por isso, a perda era muito mais impactante, podendo, inclusive, levar o pesquisador &agrave; loucura. Foi mais ou menos isso que aconteceu com o tchecoslovaco Oleg Mitasov.
<h2>&ldquo;O cachorro comeu o meu trabalho&rdquo;</h2>
Prestes a receber o t&iacute;tulo de doutor em economia pela Universidade de Kharkov, na Ucr&acirc;nia, Oleg Mitasov cometeu um erro gigantesco: no caminho para a defesa de seu trabalho, ele esqueceu a disserta&ccedil;&atilde;o dentro do bonde que ele tomou para ir &agrave; institui&ccedil;&atilde;o.
Diz a lenda que foi nesse momento que Mitasov teve um colapso mental. Tamb&eacute;m pudera, o trabalho de anos estava completamente perdido e ele nem poderia culpar o cachorro como muitos engra&ccedil;adinhos fazem nos dias de hoje. O ucraniano nunca iria se tornar um doutor.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/17/17160048570546.jpg" />Retrato rabiscado de Oleg Mitasov
<h2>O novo Van Gogh</h2>
Morando sozinho em um enorme apartamento de sete c&ocirc;modos, Mitasov passou a rabiscar um caderno com diferentes anota&ccedil;&otilde;es. Quando ele terminou de preencher cada uma das linhas, passou a escrever nas paredes da sala. Com o c&ocirc;modo repleto, passou para a cozinha (tendo escrito, inclusive, em sua geladeira de a&ccedil;o) e depois para o quarto.
Por fim, terminou fazendo escritas no muro de seu pr&eacute;dio, nas escadarias e em paredes de tijolos das casas de seus vizinhos. Sua veia art&iacute;stica incomum, aliada ao seu colapso mental, o fez ser comparado ao g&ecirc;nio Van Gogh.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/9429229-conheca-o-apartamento-mais-triste-do-mundo.htm?utm_source=Artigo&utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Conhe&ccedil;a o apartamento mais triste do mundo.">Conhe&ccedil;a o apartamento mais triste do mundo.</a> E depois comente no F&oacute;rum do Mega Curioso
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/17/17160150736553.jpg" />Antiga garagem do apartamento, hoje fechada, mant&eacute;m os escritos de Oleg Mitasov
<h2>Mas quem era Oleg Mitasov?</h2>
Apesar de tanta informa&ccedil;&atilde;o, pouca coisa se sabe de concreto sobre a vida de Oleg Mitasov. Ele nasceu em 1953, na antiga Tchecoslov&aacute;quia, filho de um engenheiro de minas e de uma m&eacute;dica da embaixada sovi&eacute;tica. Ao voltar para Kharkov, sua fam&iacute;lia foi acusada de ter formado alian&ccedil;as com agentes de pa&iacute;ses capitalistas &ndash; era o auge da Guerra Fria.
De acordo com sua irm&atilde;, Olga, o evento foi bastante traum&aacute;tico para toda a fam&iacute;lia, em especial para Oleg, que chegou a travar luta corporal com os policiais da antiga Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. Ele morreu em 1999, aos 46 anos, v&iacute;tima de tuberculose. Mitasov estava internado em um hospital psiqui&aacute;trico, desde que foi diagnosticado com esquizofrenia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/17/17155712758539.jpg" />Retrato familiar: Oleg Mitasov com seus pais e sua irm&atilde;
<h2>Significado de suas escritas</h2>
Na imagem que abre esta mat&eacute;ria, est&aacute; escrito: &ldquo;Eu sou repelido pelas mulheres, o principal objetivo na Terra &eacute; trabalhar, nos meus estudos, no meu trabalho tudo &eacute; perfeito na Terra, papai e mam&atilde;e em seus estudos em seus trabalhos s&atilde;o perfeitos na Terra, apenas avance, nunca volte &agrave; Terra&rdquo;.
As palavras realmente n&atilde;o fazem muito sentido. Em outra parede (imagem 1 da galeria abaixo) est&aacute; escrito sobre a porta: &ldquo;Mitasov &ndash; na &ndash; Terra&rdquo;. J&aacute; &agrave; esquerda disso, est&aacute; anotada a palavra &ldquo;Desconexo&rdquo;. J&aacute; na segunda imagem, aparece a frase: &ldquo;Pessoas, e ent&atilde;o imediatamente L&ecirc;nin VAK imediatamente estreitamento da mente na Terra&rdquo;. Surreal, hein?
Na terceira imagem, podemos ler seu nome diversas vezes: &ldquo;Mitasov Mitasov Mitasov VAK&rdquo;. Na imagem 4, das escadas, aparece repetidamente nos degraus: &ldquo;VAK &ndash; n&atilde;o &ndash; trabalhar&rdquo;. N&atilde;o conseguimos o significado de &ldquo;VAK&rdquo;, que aparece em diversas passagens. Se algu&eacute;m souber, n&atilde;o se acanhe de comentar a&iacute; embaixo.
Galeria 1
<h2>O que aconteceu com seu apartamento?</h2>
Atualmente, a antiga resid&ecirc;ncia de Oleg Mitasov foi transformada em um escrit&oacute;rio, e quase tudo que ele produziu em seu interior foi perdido para sempre. A fam&iacute;lia guardou apenas sua geladeira e seu piano.
Alguns grafites nos muros ainda permanecem, mas o tempo est&aacute; agindo para apagar definitivamente a mem&oacute;ria desse g&ecirc;nio incompreendido. A jornalista Elena Grigoreva definiu a mente de Mitasov: &ldquo;Isso n&atilde;o &eacute; arte, &eacute; o retrato da vida real&rdquo;. Ela tenta decifrar o que o Mitasov produziu, mas o trabalho n&atilde;o &eacute; nada f&aacute;cil.
J&aacute; para outro jornalista, Tim Holborn, os escritos de Oleg Mitasov representam a &ldquo;hist&oacute;ria triste de um homem obstinadamente patrulhado pelo olho opressivo do Estado, que pode t&ecirc;-lo pressionado ao ponto de um colapso psicol&oacute;gico&rdquo;. Pesado, hein?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/17/17155503433522.jpg" />O piano foi uma das pouqu&iacute;ssimas coisas que restou do apartamento de Oleg Mitasov
***
O que voc&ecirc; acha, caro leitor? A obra de Oleg &eacute; o retrato de uma mente pressionada pelo Estado ou o reflexo de uma doen&ccedil;a degenerativa cerebral? Comente a&iacute; embaixo!

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Reflexo da loucura: a tristeza impregnada no apartamento de Oleg Mitasov

Imagem de Dança cósmica: a Terra está ajudando a Lua a diminuir no megacurioso

Ação gravitacional é a explicação para um fenômeno ainda pouco conhecido pelos pesquisadores

Muito se fala sobre os efeitos que a gravidade da Lua exerce sobre a Terra &ndash; principalmente em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s mar&eacute;s. Mas voc&ecirc; sabia que o nosso planeta tamb&eacute;m influencia a constitui&ccedil;&atilde;o de nosso sat&eacute;lite?
E como l&aacute; n&atilde;o existe &aacute;gua, o que a Terra faz &eacute; alterar as pr&oacute;prias plan&iacute;cies lunares, fazendo com que o astro diminua pouco a pouco. Mas calma que ele n&atilde;o vai sumir algum dia. O que acontece &eacute; que o n&uacute;cleo da Lua vem sofrendo um arrefecimento gradual nos &uacute;ltimos milhares de anos. Conforme o nosso sat&eacute;lite vai &ldquo;esfriando&rdquo;, a sua crosta vai se tornando um pouco mais linear, algo parecido com o que aconteceu em Merc&uacute;rio, em que escarpas se estendem por mais de 10 quil&ocirc;metros de comprimento e alguns poucos metros de altura.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/16/16164031920452.jpg" />Superf&iacute;cie lunar ainda est&aacute; em forma&ccedil;&atilde;o, sofrendo influ&ecirc;ncia da Terra
<h2>E a Terra com isso?</h2>
O alinhamento dessas escarpas n&atilde;o deveria possuir um &ldquo;padr&atilde;o&rdquo;, por ser o resultado de um movimento que se origina no interior da Lua. Entretanto, &eacute; exatamente isso o que vem acontecendo: os pesquisadores encontraram uma regularidade na forma&ccedil;&atilde;o dessas estruturas de fal&eacute;sias. Isso os levou a concluir que algo externo ao sat&eacute;lite estaria influenciando a dire&ccedil;&atilde;o em que essas acomoda&ccedil;&otilde;es lunares ocorrem.
O l&iacute;der dessa pesquisa, o cientista Thomas Watters, do <a href="https://airandspace.si.edu/" target="_blank">Museu do Ar e do Espa&ccedil;o</a>, de Washington (EUA), concluiu que a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional da Terra &eacute; o que est&aacute; fazendo com que as fal&eacute;sias lunares tenham uma dire&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica. Ou seja: assim como a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional da Lua influencia nossas mar&eacute;s, a da Terra interfere no relevo lunar.
Os cientistas acreditam que terremotos lunares formam essas escarpas, principalmente quando o sat&eacute;lite est&aacute; mais afastado do nosso planeta. Nesse momento, a for&ccedil;a gravitacional est&aacute; com maior intensidade, podendo interferir no relevo do sat&eacute;lite. Por&eacute;m, mais estudos ainda precisam ser feitos para chegar a alguma conclus&atilde;o sobre esses supostos terremotos.
E se voc&ecirc; gosta da Lua, fique atento: no pr&oacute;ximo dia 27, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/75566-projeto-astronomico-brasileiro-vai-transmitir-eclipse-lunar-ao-vivo.htm" target="_blank">&uacute;nico eclipse lunar do ano</a> ser&aacute; visto no Brasil e voc&ecirc; poder&aacute; acompanhar tudinho aqui no Mega Curioso.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/7920620-voce-ja-tinha-imaginado-que-a-lua-esta-encolhendo.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; j&aacute; tinha imaginado que a Lua est&aacute; " encolhendo=" style="background-color: transparent;">Voc&ecirc; j&aacute; tinha imaginado que a Lua est&aacute; "encolhendo"?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Dança cósmica: a Terra está ajudando a Lua a diminuir

Imagem de 7 fotos históricas que vão te surpreender no megacurioso

De gaiola para bebês a Elvis Presley no exército: confira a história por trás de alguns registro famosos

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7 fotos históricas que vão te surpreender

Imagem de 17 coisas que, acredite se quiser, são ilegais pelo mundo no megacurioso

No final das contas, ser preso ou multado, por mais dentro da linha que você seja, não é algo difícil de acontecer

Sabemos que roubar, matar, comercializar drogas ou difamar algu&eacute;m s&atilde;o a&ccedil;&otilde;es que infringem a lei e, pelo menos em teoria, colocam em maus len&ccedil;&oacute;is aqueles que andam fora da linha. Al&eacute;m dessas contraven&ccedil;&otilde;es &oacute;bvias, h&aacute; algumas proibi&ccedil;&otilde;es mundo afora que, de t&atilde;o improv&aacute;veis, podem colocar algumas pessoas em apuros sem dar pistas. O <a href="http://www.cracked.com/photoplasty_1652_28-things-you-wont-believe-are-illegal-in-modern-world/" target="_blank">Cracked</a> reuniu algumas leis completamente diferentes e ex&oacute;ticas, digamos assim. Confira:
1 &ndash; Na Carolina do Norte, nos EUA, casais s&oacute; podem reservar quartos em hot&eacute;is se forem casados. Namorados, por exemplo, devem se hospedar em acomoda&ccedil;&otilde;es diferentes.
2 &ndash; Na Tail&acirc;ndia, se uma mulher postar foto no estilo <a href="https://instagram.com/under_boob/" target="_blank">underboob</a>, que &eacute; aquele que deixa &agrave; mostra a parte de baixo dos seios, ela pode ser condenada a pegar cinco anos de pris&atilde;o.
3 &ndash; Se estiver de passagem pelo Canad&aacute;, melhor n&atilde;o quebrar o seu porquinho. L&aacute;, as pessoas n&atilde;o podem pagar por uma compra com uma quantidade muito grande de moedas.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14110904280101.jpg" />
4 &ndash; Em Massachusetts, nos EUA, voc&ecirc; n&atilde;o pode consumir bebida alco&oacute;lica em um restaurante, a n&atilde;o ser que esteja comendo tamb&eacute;m.
5 &ndash; Em algumas cidades dos estados norte-americanos de Louisiana, Alabama e Illinois os homens n&atilde;o podem sair &agrave;s ruas com partes da cueca ou da pele da regi&atilde;o do bumbum &agrave; mostra.
6 &ndash; Pessoas com menos de 18 anos n&atilde;o podem comprar algemas em Nova Jersey.
7 &ndash; Na Inglaterra, vender &aacute;lcool para pessoas b&ecirc;badas &eacute; proibido.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14110914950102.jpg" />
8 &ndash; &Eacute; ilegal cortar cactos no Arizona.
9 &ndash; No Canad&aacute;, quem finge que faz bruxaria e magia est&aacute; contrariando as leis do pa&iacute;s, sabia?
10 &ndash; Em Wisconsin &eacute; <a href="https://www.youtube.com/watch?v=-xkxIpeGVMc" target="_blank">proibido proibir</a> o uso de descargas sanit&aacute;rias manuais.
11 &ndash; Em 2011, o governo chin&ecirc;s baniu dos canais de televis&atilde;o do pa&iacute;s a exibi&ccedil;&atilde;o de programas com viagem no tempo como tem&aacute;tica principal. A justificativa? O governo n&atilde;o acha que esse tipo de atra&ccedil;&atilde;o tenha algum significado positivo.
12 &ndash; No Colorado, &eacute; proibido fazer guerrinhas de bola de neve.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14110929131103.jpg" />
13 &ndash; Quando enviamos produtos a outros pa&iacute;ses, precisamos nos atentar &agrave;s regras. Agora, se a ideia for mandar alguma coisa para a It&aacute;lia, saiba que &eacute; o proibido o envio de: &aacute;lbuns de fotos, frutas e flores de pl&aacute;stico, instrumentos musicais, rel&oacute;gios e peda&ccedil;os de rel&oacute;gios, sapatos, bon&eacute;s e chap&eacute;us, qualquer brinquedo que n&atilde;o seja feito de madeira, baralho e, claro, itens feitos de couro.
14 &ndash; No Tennessee voc&ecirc; s&oacute; pode compartilhar sua senha da Netflix se for com seu marido ou sua esposa. Para quem n&atilde;o respeita a regra, a multa &eacute; salgada: US$ 2.500.
15 &ndash; No Alabama, &eacute; ilegal comprar brinquedinhos sexuais.
16 &ndash; P&eacute;ssima not&iacute;cia para os apaixonados por gatos: em Los Angeles cada casa pode ter, no m&aacute;ximo, tr&ecirc;s bichanos.
17 &ndash; Se chover enquanto voc&ecirc; estiver no Colorado, guarde os baldes. &Eacute; proibido coletar &aacute;gua de chuva por l&aacute;.

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17 coisas que, acredite se quiser, são ilegais pelo mundo

Imagem de Drone captura imagem de bebê orca nadando com a mãe nos Estados Unidos  no megacurioso

O equipamento, pilotado por cientistas, voava a mais de 330 metros de altura quando fez o registro; as orcas estão na lista de animais em perigo de extinção desde 2005

A bela imagem que voc&ecirc; confere acima mostra uma orca rec&eacute;m-nascida nadando ao lado de sua m&atilde;e nas &aacute;guas da cidade de Sooke, no estado canadense da Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica, que faz fronteira com o estado americano de Washington. O beb&ecirc; golfinho nasceu nas &aacute;guas do estu&aacute;rio Puget, na costa noroeste dos Estados Unidos.
A imagem foi registrada por um drone que voava a mais de 330 metros de altura acima da dupla de cet&aacute;ceos. Quem pilotava o ve&iacute;culo a&eacute;reo n&atilde;o tripulado eram cientistas do Centro de Ci&ecirc;ncia de Pesca do Sudoeste &ndash; &oacute;rg&atilde;o vinculado &agrave; Administra&ccedil;&atilde;o Oce&acirc;nica e Atmosf&eacute;rica Nacional dos EUA &ndash; e do Aqu&aacute;rio de Vancouver.
Eles usaram um hexac&oacute;ptero para acompanhar a atividade dos animais. O beb&ecirc;, identificado como L122, &eacute; o quinto a nascer na regi&atilde;o desde dezembro, o que &eacute; um al&iacute;vio para a esp&eacute;cie, que est&aacute; na lista de animais em risco de extin&ccedil;&atilde;o desde 2005. Os maiores motivos para isso s&atilde;o a polui&ccedil;&atilde;o das &aacute;guas em que costumam viver e a escassez de comida devido &agrave; atividade pesqueira.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/9938215-voce-ja-viu-algum-animal-em-extincao-de-perto-qual.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; j&aacute; viu algum animal em extin&ccedil;&atilde;o de perto? Qual?">Voc&ecirc; j&aacute; viu algum animal em extin&ccedil;&atilde;o de perto? Qual?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Drone captura imagem de bebê orca nadando com a mãe no Canadá 

Em 1923, os paranaenses Ricardo Wagner e Afonso Lange resolveram partir em uma aventura que, até onde se tem registro, era inédita no Brasil: uma viagem de moto

Uma nota no jornal Di&aacute;rio dos Campos, datado de 23 de agosto de 1923, diz o seguinte: "Hoje, &agrave;s seis horas da manh&atilde;, partiram desta cidade, em motocicleta, com destino a Antonina, os jovens Ricardo Wagner e Afonso Lange". Poucos imaginavam que este era o registro de um feito in&eacute;dito no Brasil.
Utilizando uma Harley-Davidson 16-F e uma Indian Scout, os dois jovens aventureiros, naturais de Ponta Grossa, no Paran&aacute;, embarcaram em uma viagem de mais de 200 quil&ocirc;metros, saindo da cidade natal, passando por Curitiba e terminando em Antonia &ndash; para depois refazer todo o trecho na volta.
Galeria 1
O que hoje n&atilde;o parece ser nada t&atilde;o amea&ccedil;ador na d&eacute;cada de 20 era uma verdadeira odisseia: a falta de estradas asfaltadas e de estrutura rodovi&aacute;ria faziam com que tudo fosse extremamente dif&iacute;cil. As baixas velocidades tamb&eacute;m contribu&iacute;ram para que a viagem durasse quatro dias: dois de ida, dois de volta.
<h2>Estradas de terra e o "rio de pedra"</h2>
Afonso Lange deu um relato ao Rotary Club de Ponta Grossa na d&eacute;cada de 80 em que d&aacute; mais detalhes de como foi toda a aventura. Ele disse que, com a inaugura&ccedil;&atilde;o da estrada de ferro do Paran&aacute;, as vias que ligavam os munic&iacute;pios paranaenses estavam "abandonadas", com manuten&ccedil;&atilde;o inexistente.
Al&eacute;m disso, os "carro&ccedil;&otilde;es" eram presen&ccedil;a frequente nas estradas da &eacute;poca. Com cargas que chegavam a 1,5 tonelada e sendo puxados por at&eacute; 10 animais, eles deixavam o ch&atilde;o todo irregular &ndash; um convite para tombos.
De qualquer forma, na manh&atilde; de 23 de agosto de 1923, os Afonso e Ricardo partiram em suas motocicletas em dire&ccedil;&atilde;o a Curitiba. Os dois combinaram de manter uma certa dist&acirc;ncia um do outro para evitar a poeira que era levantada pelos extensos "arei&otilde;es". Foi em um desses, inclusive, que Ricardo tomou um tombo, mas nada grave.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/11/11200208181084.jpg" />Afonso e Ricardo em suas respectivas motocicletas, prontos para a viagem
Depois do vilarejo de Palmeira, eles chegaram ao pior trecho da aventura: o "rio de pedras", uma estrada feita de pedras soltas que impedia um ritmo mais r&aacute;pido da viagem devido ao terreno extremamente acidentado e inst&aacute;vel.
<h2>O tombo na &aacute;gua e a chegada em Curitiba</h2>
Se n&atilde;o bastasse, ao chegar ao rio Papagaios, Ricardo acabou caindo com a sua moto dentro da &aacute;gua com o motor ligado. Afonso pulou para ajudar o amigo e tamb&eacute;m tirar a motocicleta de l&aacute;. Segundo Lange, foi o maior acidente de toda a excurs&atilde;o e colocou a aventura toda em risco, mas eles foram persistentes, consertaram a moto e seguiram viagem.
Com tudo de volta nos conformes, os dois paranaenses continuaram em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; capital, que j&aacute; contava com estradas bem melhores em seus arredores. Afonso e Ricardo passaram a noite em um hotel e, &agrave;s seis da manh&atilde; do dia seguinte, botaram as motocicletas na estrada de novo, rumando para a ic&ocirc;nica Estrada da Graciosa, famoso trecho tropeiro que ligava Curitiba ao litoral paranaense.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/11/11200337054087.jpg" />
Lange desceu a serra com tranquilidade, parando para esperar Ricardo enquanto saboreava algumas bananas. O problema &eacute; que seu companheiro n&atilde;o chegava, e ent&atilde;o ele resolveu verificar o que havia acontecido &ndash; para isso, precisou subir boa parte do trecho novamente, descobrindo que Ricardo havia ficado sem gasolina.
Precavido, Afonso carregava consigo um gal&atilde;o de combust&iacute;vel e salvou a viagem, mais uma vez.
<h2>Finalmente: Antonina &ndash; mas n&atilde;o livre de problemas</h2>
Toda a aventura resultou em um saboroso almo&ccedil;o na cidade de Antonina. A estadia, no entanto, foi breve, pois os dois decidiram voltar para Curitiba durante a tarde do mesmo dia. A volta foi sem grandes emo&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que a dupla chegou &agrave; capital durante a noite, retornando para Ponta Grossa no dia seguinte.
Ao acordar, por&eacute;m, uma tempestade ca&iacute;a sobre a cidade. O jeito foi colocar as motos em uma carro&ccedil;a e lev&aacute;-las at&eacute; a ferrovi&aacute;ria curitibana para voltar de trem. Se voc&ecirc; acha que a aventura acabou por a&iacute;, Afonso explica que o azar n&atilde;o havia terminado: a locomotiva que levava tanto Lange quanto Wagner descarrilou.
Mesmo assim, havia esperan&ccedil;a: como a esposa do presidente do estado estava presente no mesmo trem, n&atilde;o demorou muito para que o tr&aacute;fego fosse restabelecido. Os amigos ainda tiveram a oportunidade de sair da esta&ccedil;&atilde;o ferrovi&aacute;ria em Ponta Grossa e retornar para casa em cima das motocas, dando fim &agrave; primeira grande viagem de motocicletas de que se tem registro no Brasil.

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