Imagem de Você sabe quanto custa para enviar um cartão de Natal a Marte? no megacurioso

Garoto inglês de 5 anos perguntou isso ao serviço britânico de correspondência. Frustrados por não saberem responder, representantes da instituição consultaram até a NASA para descobrir; veja

Voc&ecirc; possui parentes ou amigos em Marte? Est&aacute; planejando enviar um cart&atilde;o de Natal especial a eles? Bem, brincadeiras &agrave; parte, um garoto ingl&ecirc;s chamado Oliver Giddings, de 5 anos, resolveu perguntar ao servi&ccedil;o brit&acirc;nico de correspond&ecirc;ncia, o Royal Mail, quanto gastaria para enviar uma carta ao planeta vermelho. Giddings &eacute; aficionado pelo espa&ccedil;o e por outros planetas.
Logicamente, os funcion&aacute;rios da companhia n&atilde;o possu&iacute;am uma tabela de pre&ccedil;os pronta com essa informa&ccedil;&atilde;o e ficaram frustrados por n&atilde;o poder responder ao garoto. No entanto, com a vontade de descobrir isso e n&atilde;o se dando por vencidos, eles foram atr&aacute;s da resposta. E quem mais indicado para responder algo sobre o espa&ccedil;o do que a NASA?
Consultados pelo Royal Mail, cientistas do Centro Espacial da NASA, na Fl&oacute;rida, fizeram alguns c&aacute;lculos e chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que, para mandar uma postagem como um cart&atilde;o de Natal a Marte, Oliver gastaria &pound; 11.602,25 (R$ 68,7 mil). Esse valor foi obtido levando em considera&ccedil;&atilde;o a dist&acirc;ncia da Terra ao planeta vermelho, o peso da correspond&ecirc;ncia do menino, o custo do combust&iacute;vel e a taxa de postagem internacional, que seria necess&aacute;ria para enviar a carta &agrave; NASA.
Com o mesmo valor para realizar essa entrega interplanet&aacute;ria, o pequeno Oliver poderia comprar cerca de 18,4 mil selos de primeira ou 21,4 mil de segunda classe no Reino Unido. De qualquer forma, at&eacute; que o plano de enviar um cart&atilde;o postal ao planeta vizinho se torne vi&aacute;vel, o garotinho pode mudar de ideia. N&atilde;o h&aacute; qualquer previs&atilde;o de decolagem de nova miss&atilde;o a Marte para os pr&oacute;ximos anos.
Logo, para conseguir se comunicar por meio de cartas com os &ldquo;amigos ou parentes&rdquo; que possui no planeta vermelho, Oliver ter&aacute; que esperar alguns anos. Ou ent&atilde;o, ele pode conseguir uma nave particular e viajar os 400 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros para entregar por conta.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/16183418-se-voce-pudesse-enviar-uma-carta-a-marte-o-que.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Se voc&ecirc; pudesse enviar uma carta a Marte, o que escreveria?">Se voc&ecirc; pudesse enviar uma carta a Marte, o que escreveria?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Você sabe quanto custa para enviar um cartão de Natal a Marte?

Imagem de Sonda Curiosity registra imagens de dunas de areia em Marte [galeria] no megacurioso

É a primeira vez que os cientistas da NASA têm a oportunidade de estudar as dunas de areia no Planeta Vermelho

Galeria 1
A sonda Curiosity realizou mais um feito in&eacute;dito na hist&oacute;ria, ao se tornar a primeira ferramenta humana a explorar uma duna de areia em outro planeta, que nesse caso &eacute; o &ldquo;nosso vizinho&rdquo; Marte. O ve&iacute;culo est&aacute; atualmente registrando imagens e analisando amostras do solo de uma se&ccedil;&atilde;o das Dunas Bagnold, localizadas ao longo do flanco noroeste do Monte Sharp.
A primeira imagem da galeria acima mostra em detalhes a forma como a areia se molda conforme os ventos sopram sobre a superf&iacute;cie do planeta, levando as part&iacute;culas menores e deixando as outras. A segunda mostra as marcas de uma das rodas da m&aacute;quina e foi registrada no dia 27 de novembro de 2015. &Eacute; poss&iacute;vel observar o qu&atilde;o soltos uns dos outros&nbsp;os gr&atilde;os de areia s&atilde;o, o que indica que as dunas na regi&atilde;o se movem constantemente.
A terceira foto da sequ&ecirc;ncia &eacute; uma amplia&ccedil;&atilde;o de um trecho de apenas 3,3 x 2,5 cm do solo e mostra uma camada de areia que estava abaixo da superf&iacute;cie marciana, que s&oacute; foi revelada depois que a roda da Curiosity tocou a camada externa da duna. Por conta disso, os respons&aacute;veis pela miss&atilde;o aqui na Terra precisam ter muito cuidado para direcionar a sonda, uma vez que, se ela for soterrada por um deslizamento, os pain&eacute;is solares n&atilde;o poder&atilde;o captar energia suficiente para mant&ecirc;-la funcionando.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/12/12140147747041.jpg" />
A imagem acima mostra um panorama vertical com o terreno que o laborat&oacute;rio com rodas teria que encarar em sua jornada pela superf&iacute;cie de Marte. A foto pode n&atilde;o parecer t&atilde;o impressionante para algumas pessoas, mas &eacute; um registro real da superf&iacute;cie de outro planeta, algo que escritores de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica e literatura fant&aacute;stica apenas vinham imaginando h&aacute; d&eacute;cadas. Por conta disso, ela mereceu ganhar um destaque maior aqui. Frank Herbert, autor da s&eacute;rie de livros "Duna", certamente ficaria impressionado.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/1788940-que-tipo-de-formacao-geologica-voce-gostaria-que-existisse-na.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Que tipo de forma&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica voc&ecirc; gostaria que existisse na superf&iacute;cie de Marte?">Que tipo de forma&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica voc&ecirc; gostaria que existisse na superf&iacute;cie de Marte?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Sonda Curiosity registra imagens de dunas de areia em Marte [galeria]

Imagem de Marte poderá se tornar um planeta com anéis como Saturno no megacurioso

Estudo revela que satélite do Planeta Vermelho poderá se desintegrar e formar um sistema de anéis dentro de alguns milhões de anos

Conforme j&aacute; explicamos em mat&eacute;rias anteriores aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a>, embora <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/58798-fatos-e-curiosidades-sobre-saturno-o-senhor-dos-aneis-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Saturno</a> seja famoso por seu espetacular sistema de an&eacute;is, ele n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico planeta do Sistema Solar a contar com essa caracter&iacute;stica. <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/53451-confira-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-urano.htm" target="_blank">Urano</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/55533-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-netuno.htm" target="_blank">Netuno</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/59813-fatos-e-curiosidades-sobre-jupiter-o-maior-planeta-do-sistema-solar.htm" target="_blank">J&uacute;piter</a> tamb&eacute;m possuem os seus e, de acordo com Irene Klotz, do portal <a href="http://news.discovery.com/space/mars-moon-phobos-is-double-doomed-151110.htm" target="_blank">Discovery News</a>, outro de nossos vizinhos poder&aacute; entrar para o clubinho de astros com an&eacute;is: <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/69778-saiba-fatos-e-curiosidades-sobre-marte-o-planeta-vermelho.htm" target="_blank">Marte</a>!
Segundo Irene, n&atilde;o &eacute; nenhum segredo que Fobos, a maior das luas conhecidas de Marte, vem perdendo altitude devido &agrave; gravidade marciana e &ldquo;caindo&rdquo; em dire&ccedil;&atilde;o ao planeta a um ritmo de 2 metros a cada 100 anos, o que significa que um dia ela ser&aacute; destru&iacute;da. Al&eacute;m disso, um estudo realizado recentemente por cientistas da NASA revelou que o sat&eacute;lite &mdash; que possui um di&acirc;metro de 26 quil&ocirc;metros na altura do equador &mdash; j&aacute; apresenta sinais de problemas.
<h2>Atra&ccedil;&atilde;o fatal</h2>
Fobos se encontra a uma dist&acirc;ncia de pouco mais de 9 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia de Marte &mdash; para voc&ecirc; ter uma ideia, a Lua est&aacute; a aproximadamente <a href="http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/03/150311_lua_terra_lab" target="_blank">394 mil quil&ocirc;metros da Terra</a> atualmente &mdash; e mostra evid&ecirc;ncias de grande estresse em sua superf&iacute;cie &mdash; como a presen&ccedil;a de fissuras, fraturas e poros &mdash;, provocado pela for&ccedil;a gravitacional do planeta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/26/26113748873138.jpg" />
Al&eacute;m disso, de acordo com David Szondy, do portal <a href="http://www.gizmag.com/mars-phobos-ring-berkeley/40582/" target="_blank">Gizmag</a>, pesquisadores da <a href="http://news.berkeley.edu/2015/11/23/mars-to-lose-its-largest-moon-but-gain-a-ring/" target="_blank">Universidade da Calif&oacute;rnia em Berkeley</a> revelaram que o sat&eacute;lite sofreu um catastr&oacute;fico impacto no passado, que o deixou estruturalmente vulner&aacute;vel. Portanto, conforme a lua for sendo &ldquo;puxada&rdquo; por Marte, ela &mdash; que, conforme disseram os cientistas, mais se parece com uma bola de granola do que um astro s&oacute;lido &mdash; n&atilde;o resistir&aacute; &agrave; atra&ccedil;&atilde;o.
<h2>De lua a anel</h2>
O estudo realizado pelos pesquisadores de Berkeley tamb&eacute;m apontou que, em vez de Fobos simplesmente desaparecer por completo, dentro de um intervalo entre 20 e 40 milh&otilde;es de anos, a lua provavelmente se desintegrar&aacute; deixando uma nuvem composta por milh&otilde;es de fragmentos que formar&atilde;o um sistema de an&eacute;is ao redor de Marte.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/26/26113805253139.jpg" />
A pesquisa apontou ainda que, em um primeiro momento, os an&eacute;is &mdash; novinhos em folha &mdash; de Marte ser&atilde;o t&atilde;o densos quanto os de Saturno e devem permanecer ao redor do planeta por um per&iacute;odo entre 1 milh&atilde;o e 100 milh&otilde;es de anos. Depois disso, os cientistas explicaram que os fragmentos maiores dever&atilde;o colidir contra a superf&iacute;cie marciana, deixando crateras pelo caminho, enquanto os peda&ccedil;os menores cairiam na forma de chuvas de meteoros.
Voc&ecirc; ficou curioso em saber se o novo adere&ccedil;o de Marte ser&aacute; vis&iacute;vel aqui da Terra? Segundo os pesquisadores, os an&eacute;is de Saturno s&atilde;o muito vis&iacute;veis porque s&atilde;o compostos principalmente de gelo, que, por sua vez, &eacute; muito eficiente na hora de refletir a luz. Os que se formar&atilde;o ao redor do Planeta Vermelho, por outro lado, consistir&atilde;o em fragmentos de rocha e poeira, portanto n&atilde;o &eacute; certeza que eles sejam muito vis&iacute;veis daqui.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/26/26114147586145.jpg" />
Contudo, caso Marte tenha sido colonizado at&eacute; l&aacute;, o sistema de an&eacute;is formado pela destrui&ccedil;&atilde;o de Fobos oferecer&aacute; uma vista incr&iacute;vel para os terr&aacute;queos &mdash; ou quem quer que seja &mdash; que esteja de visita em terras marcianas.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/14446346-se-voce-pudesse-escolher-para-qual-planeta-do-sistema-solar.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Se voc&ecirc; pudesse escolher, para qual planeta do Sistema Solar voc&ecirc; gostaria de viajar?">Se voc&ecirc; pudesse escolher, para qual planeta do Sistema Solar voc&ecirc; gostaria de viajar?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Marte poderá se tornar um planeta com anéis, como Saturno

Imagem de O que você deveria fazer se estivesse Perdido em Marte? [infográfico] no megacurioso

Água, oxigênio, comida e abrigo são seus novos desafios. Siga nossas dicas e garanta sua sobrevivência no Planeta Vermelho!

N&atilde;o sabemos como isso aconteceu, mas voc&ecirc; est&aacute; perdido em Marte. O planeta &eacute; hostil, e os obst&aacute;culos s&atilde;o imensos, por&eacute;m, se voc&ecirc; decidir que quer sobreviver, &eacute; essencial ler as nossas dicas e estar preparado para a ocasi&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Salve-se quem puder</h2>
A primeira coisa que voc&ecirc; precisa saber &eacute; que n&atilde;o se deve perambular por Marte sem uma prote&ccedil;&atilde;o, pois o &ldquo;ar livre&rdquo; n&atilde;o &eacute; nada convidativo. A press&atilde;o atmosf&eacute;rica &eacute; baix&iacute;ssima: s&atilde;o 600 pascals, correspondentes a 0,59% da press&atilde;o atmosf&eacute;rica da Terra (cerca de 101 mil pascals). A composi&ccedil;&atilde;o do ar tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; amig&aacute;vel, com mais de 95% de di&oacute;xido de carbono e apenas 0,13% de oxig&ecirc;nio. Como se isso n&atilde;o fosse suficiente, voc&ecirc; ainda tem que lidar com a temperatura m&eacute;dia de -63 &ordm;C (que pode chegar aos -129 &ordm;C).
Permanecer desprotegido nessas condi&ccedil;&otilde;es certamente &eacute; um mau neg&oacute;cio. Depois de um ou dois minutos, bolhas de g&aacute;s podem surgir em seus fluidos corporais. Seu sangue n&atilde;o vai ferver, mas seu corpo vai inchar, voc&ecirc; vai sentir muita dor, sua circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea ser&aacute; prejudicada, e voc&ecirc; vai perder a consci&ecirc;ncia. Voc&ecirc; n&atilde;o vai explodir, mas seus pulm&otilde;es se romperiam em segundos. Caso voc&ecirc; sobreviva, ainda ter&aacute; que lidar com terr&iacute;veis queimaduras solares &ndash; e com algumas muta&ccedil;&otilde;es em seu DNA que podem originar um c&acirc;ncer futuramente.
Para evitar esse destino sombrio, voc&ecirc; precisa se abrigar em uma c&acirc;mara pressurizada, aquecida e resistente &agrave; radia&ccedil;&atilde;o. Uma dica: se o problema for s&oacute; a radia&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; pode cobrir sua casa marciana com areia e pedras. L&aacute; dentro, voc&ecirc; vai precisar de oxigenadores mec&acirc;nicos para reciclar o ar e torn&aacute;-lo respir&aacute;vel novamente. Para manter os equipamentos funcionando, voc&ecirc; pode utilizar seus pain&eacute;is solares para captar energia.
Dar uma voltinha fora do abrigo requer um traje especial que o proteja da radia&ccedil;&atilde;o e de temperaturas extremas, al&eacute;m de dispor de sistemas que permitam a respira&ccedil;&atilde;o e equilibrem a press&atilde;o atmosf&eacute;rica. O uniforme completo, com todos os acess&oacute;rios, pode pesar at&eacute; 45 kg (considerando a gravidade na Terra).
<h2 dir="ltr">Sem &aacute;gua, sem vida</h2>
Voc&ecirc; n&atilde;o vai sobreviver em Marte (e em nenhum outro lugar) sem &aacute;gua. Primeira coisa: voc&ecirc; n&atilde;o pode desperdi&ccedil;ar nenhuma gota, seja ela em forma de l&aacute;grima, suor e at&eacute; urina. Para isso, voc&ecirc; precisa de um sistema de utiliza&ccedil;&atilde;o que permita destilar e purificar o l&iacute;quido.&nbsp;E de onde obter mais &aacute;gua? Caso voc&ecirc; n&atilde;o tenha oxig&ecirc;nio e hidrog&ecirc;nio &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o para mistur&aacute;-los em uma cabine at&eacute; formar vapor, que poderia ser aquecido e condensado, a Ci&ecirc;ncia ainda pode ajud&aacute;-lo.
H&aacute; anos, os cientistas sabem que existe gelo no Planeta Vermelho. Depois de cavar um pouco, voc&ecirc; vai ter &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o cerca de 5 milh&otilde;es de metros c&uacute;bicos de gelo pr&oacute;ximos &agrave; superf&iacute;cie, os quais podem ser aquecidos at&eacute; se converterem em &aacute;gua.
Se escavar n&atilde;o &eacute; o seu forte, voc&ecirc; ainda tem a op&ccedil;&atilde;o de utilizar a &aacute;gua salgada dos c&oacute;rregos marcianos, que foram descobertos pela equipe da Nasa e revelados ao mundo recentemente. Depois de coletar a salmoura, voc&ecirc; vai precisar recorrer ao sistema de destila&ccedil;&atilde;o e purifica&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">T&aacute; na mesa, pessoal!</h2>
Mesmo que voc&ecirc; recorra &agrave; pizzaria mais r&aacute;pida da Terra, um motoboy espacial levaria pelo menos 9 meses para entregar seu pedido em Marte. O jeito, portanto, vai ser voc&ecirc; produzir seu pr&oacute;prio alimento.
Na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS), os astronautas j&aacute; foram bem-sucedidos ao cultivar alface. Para isso, eles precisaram de uma estufa pressurizada, sementes, argila, fertilizantes, LEDs vermelho, azul e verde na quantidade e intensidade mais adequadas para o vegetal e &aacute;gua. Depois de 33 dias, a alface estava pronta para ser consumida.
Outra op&ccedil;&atilde;o a se considerar &eacute; a batata, que fornece uma elevada taxa de calorias por &aacute;rea de cultivo. Caso voc&ecirc; tenha levado algumas batatas terrestres, basta dividi-las em peda&ccedil;os menores e enterr&aacute;-los em uma por&ccedil;&atilde;o de solo que esteja em ambiente pressurizado, moderadamente ensolarado e com temperatura controlada. Lembre-se: na falta de fertilizantes industrializados, voc&ecirc; mesmo pode produzir o seu &ndash; basta que seu intestino funcione corretamente.
<h2 dir="ltr">Quer andar de carro velho, amor?</h2>
Voc&ecirc; n&atilde;o vai querer explorar o Planeta Vermelho a p&eacute;, certo? Para facilitar sua sobreviv&ecirc;ncia, &eacute; preciso ter um ve&iacute;culo capaz de ajud&aacute;-lo a desbravar os limites marcianos. Como voc&ecirc; j&aacute; deve imaginar, &eacute; essencial que seu carro tenha uma cabine pressurizada, seja carregado por energia solar e ofere&ccedil;a prote&ccedil;&atilde;o contra part&iacute;culas solares.
Al&eacute;m disso, para garantir a estabilidade, &eacute; interessante que ele tenha seis rodas, todas com movimenta&ccedil;&atilde;o de 360 graus. Cabine inclin&aacute;vel para ampliar o &acirc;ngulo de vis&atilde;o, guinchos, cabos, escavadeira e guindaste tamb&eacute;m s&atilde;o bastante &uacute;teis. Se voc&ecirc; ainda puder escolher mais um recurso, invista em uma porta adaptada para reduzir a perda de ar respir&aacute;vel ao entrar e sair do ve&iacute;culo.
<h2 dir="ltr">Comunique-se!</h2>
Considerando que a Curiosity leva 20 horas para enviar 250 megabits &agrave; Terra &ndash; e ignorando o fato de que a transmiss&atilde;o &eacute; interrompida por limita&ccedil;&otilde;es energ&eacute;ticas &ndash;, voc&ecirc; at&eacute; conseguiria estabelecer contato rapidamente com a Nasa. Para mandar um &ldquo;SOS&rdquo;, por exemplo, seriam necess&aacute;rios menos de 7 segundos, enquanto um &ldquo;estou vivo&rdquo; levaria 23 segundos.
Por&eacute;m, se voc&ecirc; est&aacute; perdido e sozinho em Marte, desconfiamos que seus aparelhos de comunica&ccedil;&atilde;o estejam com problemas. Nesse caso, voc&ecirc; pode tentar chamar aten&ccedil;&atilde;o da sua equipe de formas mais &ldquo;rudimentares&rdquo;, seja movimentando seu ve&iacute;culo, criando padr&otilde;es com a posi&ccedil;&atilde;o dos pain&eacute;is solares ou explodindo alguma coisa bem grande.
<h2 dir="ltr">A esperan&ccedil;a &eacute; a &uacute;ltima que morre</h2>
Seus esfor&ccedil;os ser&atilde;o em v&atilde;o se voc&ecirc; perder o foco. Sem ningu&eacute;m para conversar e sem certezas sobre seu retorno &agrave; Terra, voc&ecirc; pode come&ccedil;ar a se sentir deprimido e perder a clareza de racioc&iacute;nio. Por isso, &eacute; essencial manter seu c&eacute;rebro ocupado, de prefer&ecirc;ncia relembrando os conhecimentos cient&iacute;ficos que podem ajud&aacute;-lo a sair dessa.
Al&eacute;m disso, voc&ecirc; deve se concentrar nos pensamentos positivos, confiando que seus amigos, familiares e colegas far&atilde;o de tudo para encontr&aacute;-lo.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/4854161-voce-toparia-ficar-um-ano-isolado-para-pesquisas-sobre-a.htm" target="_blank">Voc&ecirc; toparia ficar um ano isolado para pesquisas sobre a coloniza&ccedil;&atilde;o de Marte?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso
<h2 dir="ltr">Viva a experi&ecirc;ncia de se perder em Marte no cinema</h2>
O blockbuster &ldquo;Perdido em Marte&rdquo;, que estreou em 1&ordm; de outubro de 2015, leva para as telonas os desafios enfrentados pelo astronauta Mark Watney (Matt Damon) ao ficar absolutamente sozinho no Planeta Vermelho.
Ningu&eacute;m sabe que Watney est&aacute; vivo, mas ele decide que n&atilde;o vai morrer ali e usa todo o seu conhecimento cient&iacute;fico para enfrentar os perigos de um local hostil &ndash; e sem perder o bom humor. Uma homenagem &agrave; Ci&ecirc;ncia com divers&atilde;o e emo&ccedil;&atilde;o garantidas!
Este infogr&aacute;fico &eacute; um publieditorial patrocinado pela Fox Film.

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O que você deveria fazer se estivesse Perdido em Marte? [infográfico]

Imagem de NASA explica: como proteger os astronautas da radiação nas missões a Marte? no megacurioso

Agência espacial pondera sobre os desafios e as possíveis soluções para tornar as viagens ao Planeta Vermelho viáveis

Com o lan&ccedil;amento do aguardado filme &ldquo;Perdido em Marte&rdquo; &mdash; que gira em torno da dram&aacute;tica luta pela sobreviv&ecirc;ncia do astronauta Mark Watney que, ap&oacute;s uma terr&iacute;vel tempestade, &eacute; dado como morto pelos companheiros de miss&atilde;o e abandonado em solo marciano &mdash;, n&atilde;o &eacute; de se estranhar que as discuss&otilde;es sobre como ser&atilde;o as futuras miss&otilde;es at&eacute; o Planeta Vermelho voltem a entrar em pauta.
No longa, o personagem enfrenta incont&aacute;veis desafios, como ter que lidar com a escassez de suprimentos e encontrar uma forma de enviar um sinal at&eacute; a Terra para que todos saibam que ele ainda est&aacute; vivo. Al&eacute;m disso, um dos temas abordados no filme &eacute; a quest&atilde;o da radia&ccedil;&atilde;o espacial que pode p&ocirc;r em risco a vida dos astronautas durante a viagem e ap&oacute;s sua chegada a Marte, e essa &eacute; justamente uma das grandes preocupa&ccedil;&otilde;es da <a href="http://www.nasa.gov/feature/goddard/real-martians-how-to-protect-astronauts-from-space-radiation-on-mars" target="_blank">NASA</a>.
<h2>O que &eacute; a radia&ccedil;&atilde;o espacial?</h2>
De acordo com a <a href="http://www.nasa.gov/feature/goddard/real-martians-how-to-protect-astronauts-from-space-radiation-on-mars" target="_blank">ag&ecirc;ncia espacial</a>, basicamente, a radia&ccedil;&atilde;o espacial consiste em part&iacute;culas subat&ocirc;micas que s&atilde;o carregadas energeticamente e podem atravessar a pele e danificar c&eacute;lulas e afetar o DNA. O problema &eacute; que os danos provocados podem resultar em um maior risco de desenvolvimento de c&acirc;nceres ao longo da vida.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/01/01144445084208.jpg" />
Al&eacute;m disso, no caso de que a exposi&ccedil;&atilde;o durante a miss&atilde;o seja muito alta, os astronautas podem sofrer de intoxica&ccedil;&atilde;o aguda pela radia&ccedil;&atilde;o, resultando em sintomas como n&aacute;usea, dist&uacute;rbios gastrointestinais, tontura, dores de cabe&ccedil;a, perda de consci&ecirc;ncia, problemas neurol&oacute;gicos e at&eacute; a morte.
<h2>Atividade solar</h2>
Segundo a NASA, durante a viagem a Marte, ser&aacute; necess&aacute;rio proteger os astronautas de duas fontes de radia&ccedil;&atilde;o espacial, sendo uma delas o Sol. Como voc&ecirc; sabe, a nossa estrela libera um constante fluxo de part&iacute;culas ao espa&ccedil;o por meio de explos&otilde;es, eje&ccedil;&otilde;es de massa coronal e erup&ccedil;&otilde;es solares.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/01/01144459327209.jpg" />
Contudo, apesar de a maior parte do material lan&ccedil;ado consistir em pr&oacute;tons &mdash; que s&atilde;o part&iacute;culas de baixa energia e que quase sempre s&atilde;o bloqueadas pela pr&oacute;pria estrutura das espa&ccedil;onaves &mdash;, ele pode afetar a radia&ccedil;&atilde;o presente no espa&ccedil;o. Portanto, &eacute; muito importante que os cientistas compreendam a din&acirc;mica do comportamento solar para, assim, planejar melhor as miss&otilde;es.
<h2>Raios gal&aacute;cticos</h2>
A outra fonte de radia&ccedil;&atilde;o s&atilde;o os raios c&oacute;smicos &mdash; e esses sim apresentam mais desafios. Eles consistem em part&iacute;culas altamente energ&eacute;ticas provenientes de outras estrelas presentes na Via L&aacute;ctea e at&eacute; de outras gal&aacute;xias e que, al&eacute;m de viajarem pr&oacute;ximo &agrave; velocidade da luz, s&atilde;o extremamente penetrantes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/01/01144554786211.jpg" />
Os raios c&oacute;smicos podem afetar a estrutura das superf&iacute;cies que elas atingem, permitindo que um grande fluxo de part&iacute;culas at&ocirc;micas atravesse as paredes met&aacute;licas de espa&ccedil;onaves, ve&iacute;culos, ambientes, as roupas dos astronautas etc. E esse tipo de radia&ccedil;&atilde;o &mdash; conhecido como &ldquo;radia&ccedil;&atilde;o secund&aacute;ria&rdquo; &mdash; pode alcan&ccedil;ar n&iacute;veis bem perigosos.
<h2>Desprotegidos no espa&ccedil;o</h2>
N&oacute;s, terr&aacute;queos, somos muitos sortudos, pois o nosso planeta est&aacute; envolto pela magnetosfera &mdash; uma camada que atua como um escudo natural que impede que grande parte das part&iacute;culas altamente energ&eacute;ticas chegue &agrave; superf&iacute;cie. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m contamos com a atmosfera, que absorve a maioria das part&iacute;culas que consegue atravessar a magnetosfera.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/01/01144621197212.jpg" />Representa&ccedil;&atilde;o da magnetosfera
No entanto, uma vez os astronautas se distanciem da Terra, a prote&ccedil;&atilde;o acaba! Sem falar que Marte, coitado, n&atilde;o possui um escudo magn&eacute;tico como o nosso para bloquear a entrada de part&iacute;culas c&oacute;smicas. Al&eacute;m disso, sua atmosfera &eacute; muito menos densa do que a nossa, e isso significa que os astronautas n&atilde;o contar&atilde;o com muita prote&ccedil;&atilde;o natural uma vez cheguem ao Planeta Vermelho.
<h2>Desafios</h2>
De acordo com a NASA, uma das dificuldades &eacute; que, para conseguir bloquear a radia&ccedil;&atilde;o secund&aacute;ria, a ag&ecirc;ncia espacial teria que aumentar o volume dos materiais que recobrem as espa&ccedil;onaves &mdash; o que representaria em um dram&aacute;tico aumento do peso dos foguetes e, consequentemente, do uso de combust&iacute;veis e do custo das miss&otilde;es. Alternativamente, a NASA teria que quebrar a cabe&ccedil;a e desenvolver formas mais eficientes de frear os raios c&oacute;smicos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/01/01144706936213.jpg" />
Assim, a ag&ecirc;ncia espacial conta com v&aacute;rias equipes de cientistas trabalhando duro para encontrar alternativas eficazes para proteger os astronautas nas futuras miss&otilde;es a Marte. Entre as propostas est&aacute; o uso de elementos com dimens&otilde;es parecidas &agrave;s das part&iacute;culas at&ocirc;micas para bloquear sua passagem, como &eacute; o caso da &aacute;gua e do pl&aacute;stico.
Os engenheiros poderiam processar os dejetos produzidos pelos astronautas e armazen&aacute;-los em recipientes de pl&aacute;stico que seriam usados como escudo nas espa&ccedil;onaves. Al&eacute;m disso, a &aacute;gua necess&aacute;ria para a viagem poderia ser mantida em locais estrat&eacute;gicos, e a tripula&ccedil;&atilde;o poderia repor o l&iacute;quido consumido com a &aacute;gua reciclada utilizada pelos sistemas de refrigera&ccedil;&atilde;o das roupas espaciais.
<h2>Novas possibilidades</h2>
A NASA est&aacute; trabalhando no desenvolvimento de um material baseado em nanotubos de carbono, boro e nitrog&ecirc;nio. Essas estruturas contam com hidrog&ecirc;nio permeado nos espa&ccedil;os vazios presentes entre os min&uacute;sculos tubos, funcionando com um excelente escudo. Os cientistas inclusive conseguiram criar filamentos flex&iacute;veis com esse material, o que significa que ele tamb&eacute;m pode ser entremeado nos tecidos das roupas espaciais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/01/01144744876214.jpg" />
Ademais, a ag&ecirc;ncia espacial n&atilde;o descarta a possibilidade de desenvolver engenhocas que produzam campos magn&eacute;ticos &ldquo;port&aacute;teis&rdquo; capazes de criar uma camada de prote&ccedil;&atilde;o ao redor de espa&ccedil;onaves, ve&iacute;culos e at&eacute; m&oacute;dulos que servir&atilde;o de abrigo em Marte. Outra possibilidade &mdash; ainda que remota &mdash; seria a produ&ccedil;&atilde;o de medicamentos que revertam alguns dos efeitos produzidos pela exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; radia&ccedil;&atilde;o.
***
Como voc&ecirc; viu, os cientistas da NASA est&atilde;o empenhados em encontrar formas de tornar a viagem a Marte vi&aacute;vel. E, segundo apontou um dos pesquisadores da ag&ecirc;ncia, o mais prov&aacute;vel &eacute; que o problema da radia&ccedil;&atilde;o seja solucionado a partir de uma combina&ccedil;&atilde;o de tecnologias &mdash; as que j&aacute; est&atilde;o em uso, as que est&atilde;o sendo desenvolvidas e as que ainda nem sequer foram imaginadas.

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NASA explica: como proteger os astronautas da radiação nas missões a Marte?

Imagem de Big Brother marciano: NASA confina seis pessoas em redoma no Havaí no megacurioso

Experimento faz parte do projeto da agência espacial norte-americana de enviar uma equipe para o Planeta Vermelho

A coloniza&ccedil;&atilde;o do planeta Marte &eacute; um sonho antigo, mas diversos empecilhos est&atilde;o no caminho da humanidade para que isso se torne realidade. Enquanto uma miss&atilde;o tripulada a Marte n&atilde;o deve acontecer antes de 2030, a NASA resolveu testar mais uma vez o isolamento de pessoas em uma redoma no Hava&iacute;.
Seis corajosos toparam o desafio e desde sexta-feira (28) est&atilde;o confinados em uma c&uacute;pula de 11 metros de di&acirc;metro e 6 metros de altura. O espa&ccedil;o pode at&eacute; parecer pequeno para tanta gente, mas faz parte dos testes da NASA trancar um n&uacute;mero grande de pessoas para saber como elas se comportam durante o isolamento &ndash; elas v&atilde;o ficar um ano nesse experimento.
A ag&ecirc;ncia espacial n&atilde;o escolher um lugar qualquer para realizar a a&ccedil;&atilde;o: a redoma est&aacute; na base de um vulc&atilde;o inativo no Hava&iacute;. Uma paisagem linda, mas que os aventureiros s&oacute; poder&atilde;o aproveitar de dentro da redoma ou com trajes especiais de caminhada em &ldquo;solo marciano&rdquo;. Os &ldquo;tripulantes&rdquo; dessa Miss&atilde;o Marte s&atilde;o Sophie Milam, Joceyln Dunn, Zak Wilson, Allen Mirkadyrov, Martha Lenio e Neil Scheibelhut.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/01/01181448534006.jpg" />Brian Shiro (esq.) d&aacute; suporte aos aventureiros Sophie Milam, Joceyln Dunn, Zak Wilson, Allen Mirkadyrov, Martha Lenio e Neil Scheibelhut que ficar&atilde;o um ano confinados em redoma instalada na base de um vulc&atilde;o inativo no Hava&iacute;
Suas profiss&otilde;es s&atilde;o as mais variadas: astrobiologista, f&iacute;sico, piloto, arquiteto, jornalista e cientista de solos. Eles ser&atilde;o monitorados e ter&atilde;o que viver &agrave; base de ra&ccedil;&otilde;es, p&oacute; de queijo, atum e outras comidas em conserva. Cada um ter&aacute; sua pr&oacute;pria cama e escrivaninha, mas a intimidade ser&aacute; praticamente toda compartilhada.
Essa &eacute; a terceira experi&ecirc;ncia da NASA que envolve confinamento. As anteriores, por&eacute;m, foram mais curtas, com dura&ccedil;&atilde;o de quatro e de oito meses. Outra proposta mais ousada, a Mars 500, foi conduzida pela R&uacute;ssia, pela China e pela ag&ecirc;ncia espacial europeia, confinando seis pessoas durante 18 meses.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/4854161-voce-toparia-ficar-um-ano-isolado-para-pesquisas-sobre-a.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; toparia ficar um ano isolado para pesquisas sobre a coloniza&ccedil;&atilde;o de Marte?">Voc&ecirc; toparia ficar um ano isolado para realizar pesquisas sobre a coloniza&ccedil;&atilde;o de Marte?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Big Brother marciano: NASA confina seis pessoas em redoma no Havaí

Imagem de Astronautas da ISS comem pela primeira vez vegetais cultivados no espaço no megacurioso

Os integrantes da expedição 44 foram os primeiros a experimentar folhas de alface romana na última segunda-feira (10), cultivadas com auxílio do sistema Veggie

O homem sempre sonhou em viajar para fora da Terra e singrar os confins do universo, mas dificilmente seria capaz de ir muito longe sem comida. Por isso, os astronautas da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS, na sigla em ingl&ecirc;s) v&ecirc;m cultivando desde o ano passado alguns vegetais no espa&ccedil;o.
Utilizando um equipamento batizado de Veggie, eles s&atilde;o capazes de germinar as plantas em &ldquo;travesseiros&rdquo; de cultivo, em que nutrem as mudas com um sistema controlado de irriga&ccedil;&atilde;o e que utiliza l&acirc;mpadas de LED para simular a incid&ecirc;ncia de luz solar sobre elas. Os primeiros alimentos cultivados por esse sistema foram plantados em maio de 2014, cultivado por 33 dias e ent&atilde;o colhidos, congelados e mandados de volta para a Terra para serem estudados.
Em julho do ano passado uma nova leva de vegetais passou pelo mesmo processo, sendo que as sementes permaneceram por 15 meses na ISS antes de serem germinadas. A colheita atual, de alface romana vermelha, foi dividida em duas partes, sendo que metade vai ser novamente mandada de volta para o planeta, para que seja analisada minuciosamente, e a outra metade est&aacute; no card&aacute;pio dos tripulantes atuais da esta&ccedil;&atilde;o orbital desde segunda-feira (10).
Para minimizar os riscos de contamina&ccedil;&atilde;o, as folhas que foram cultivadas no espa&ccedil;o primeiro s&atilde;o limpas com len&ccedil;os de higieniza&ccedil;&atilde;o cobertos com &aacute;cido c&iacute;trico, que s&atilde;o seguros para alimenta&ccedil;&atilde;o. O feito tamb&eacute;m serve como prepara&ccedil;&atilde;o para a miss&atilde;o que pretende enviar seres humanos a Marte em 2030. Abaixo voc&ecirc; confere a primeira degusta&ccedil;&atilde;o espacial de alface da hist&oacute;ria. Vamos torcer para que at&eacute; l&aacute; j&aacute; tenham descoberto como &ldquo;cultivar&rdquo; carne no espa&ccedil;o.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/D_723qwjULM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/2498619-quais-alimentos-voce-gostaria-de-ver-sendo-cultivados-no-espaco.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Quais alimentos voc&ecirc; gostaria de ver sendo cultivados no espa&ccedil;o?">Quais alimentos cultivados no espa&ccedil;o voc&ecirc; gostaria de experimentar?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Astronautas da ISS comem pela primeira vez vegetais cultivados no espaço

Imagem de Novos céus: ‘drone bumerangue’ pode ser o primeiro a voar em Marte no megacurioso

Protótipo foi construído pelo Armstrong Flight Research Center da NASA. Caso funcione corretamente, aeronave pode voar no Planeta Vermelho na próxima década

J&aacute; faz algum tempo que se ouve falar nos esfor&ccedil;os em descobrir mais daquilo que existe em Marte. Na continuidade da busca por respostas, foi anunciado nesta semana que o Armstrong Flight Research Center da NASA est&aacute; trabalhando em um prot&oacute;tipo de drone em formato de bumerangue para sobrevoar a superf&iacute;cie do planeta.&nbsp;
Conhecido como Prandtl-m (sigla para Preliminary Research Aerodynamic Design to Land on Mars), o ve&iacute;culo, que &eacute; constru&iacute;do com fibras de vidro, tem cerca de 60 cent&iacute;metros de envergadura e pesa pouco mais de 1 quilo (valor que ser&aacute; diferente em Marte, onde seu peso n&atilde;o vai ultrapassar 453 gramas). Por n&atilde;o ser tripulado, ele conseguir&aacute; ter um alcance de 32 quil&ocirc;metros ap&oacute;s ser lan&ccedil;ado a cerca de 609 mil metros da superf&iacute;cie, bem como voar por aproximadamente 10 minutos.&nbsp;
Galeria 1
<h2>Per&iacute;odo de testes</h2>
O ve&iacute;culo ser&aacute; enviado ao Planeta Vermelho apenas no in&iacute;cio da pr&oacute;xima d&eacute;cada (em algum momento entre 2022 e 2024), mas isso n&atilde;o quer dizer que ele vai ficar encostado at&eacute; l&aacute;. De acordo com a NASA, um voo de teste est&aacute; previsto para o final deste ano, e na ocasi&atilde;o ele decolar&aacute; de um bal&atilde;o a mais de 30 mil metros de altitude para simular um voo pela superf&iacute;cie do planeta.&nbsp;
Tamb&eacute;m est&aacute; nos planos realizar mais dois testes. Um deles ser&aacute; em 2016 e ter&aacute; como prop&oacute;sito colocar o drone para voar por cinco horas at&eacute; aterrissar na Terra partindo de uma altitude parecida &agrave; vista no teste anterior, enquanto o outro simularia o lan&ccedil;amento final do ve&iacute;culo partindo de uma altura de mais de 130 mil metros com o apoio de um sat&eacute;lite miniaturizado conhecido como CubeSat, que lan&ccedil;ar&aacute; a aeronave no planeta vizinho.
Por fim, foi dito ainda que durante os testes o time que trabalha no&nbsp;Prandtl-m vai usar um GPS para navega&ccedil;&atilde;o, mas o grupo vai ter que pensar em algo difrente para usar em Marte, uma vez que o sistema que utilizamos aqui n&atilde;o funciona por l&aacute;.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/drones/82418-novos-ceus-drone-bumerangue-primeiro-voar-marte.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Novos céus: ‘drone bumerangue’ pode ser o primeiro a voar em Marte

Imagem de Conheça a base na Antártida onde as pessoas se preparam para ir a Marte no megacurioso

Descubra como é o local usado pelos cientistas para que eles possam contemplar como seria a vida em outro planeta

J&aacute; faz alguns anos que <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/44524-nasa-precisa-reformular-projeto-de-missao-tripulada-a-marte-diz-relatorio.htm" target="_blank">ag&ecirc;ncias espaciais</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/67272-brasileira-e-finalista-de-viagem-so-de-ida-para-colonizacao-de-marte.htm" target="_blank">companhias privadas</a> v&ecirc;m considerando a possibilidade de enviar miss&otilde;es tripuladas a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank">Marte</a>. Entretanto, apesar de j&aacute; estarmos desenvolvendo os recursos necess&aacute;rios para mandar seres humanos at&eacute; o <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/69778-saiba-fatos-e-curiosidades-sobre-marte-o-planeta-vermelho.htm" target="_blank">Planeta Vermelho</a>, a viagem apresentar&aacute; uma enorme quantidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/70384-morrendo-em-marte-saiba-todos-os-detalhes-antes-dessa-viagem-sem-volta.htm">desafios e perigos</a> &agrave; tripula&ccedil;&atilde;o. Portanto, nada mais normal do que tentar preparar os futuros colonizadores da melhor maneira poss&iacute;vel. Mas como fazer isso?
De acordo com John Schellhase do site All That is Interesting, uma forma de preparar as pessoas para a viagem a Marte &eacute; mand&aacute;-las para passar uma temporada na Base Concordia, localizada na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70239-proxima-parada-antartida-deslumbre-se-com-a-beleza-deste-paraiso-gelado.htm" target="_blank">Ant&aacute;rtida</a>. A base &eacute; administrada pela It&aacute;lia e pela Fran&ccedil;a, fica no topo de uma montanha de mais de 3 mil metros de altura localizada no meio do continente, e normalmente abriga uma d&uacute;zia de cientistas durante o inverno.
<h2>An&aacute;logo marciano</h2>
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Como voc&ecirc; sabe, <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/69778-saiba-fatos-e-curiosidades-sobre-marte-o-planeta-vermelho.htm" target="_blank">Marte</a> n&atilde;o &eacute; um planeta especialmente acolhedor para os seres humanos. O ambiente por l&aacute; &eacute; completamente diferente ao da Terra, e as temperaturas do planeta rondam os &ndash; 27&deg; C na altura do equador marciano &mdash; caindo para &ndash; 140&deg; C nos polos. Al&eacute;m disso, sua atmosfera &eacute; muito menos densa do que a nossa, o que significa que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel encontrar &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida na superf&iacute;cie.
Por sua vez, conforme explicamos em uma mat&eacute;ria sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70239-proxima-parada-antartida-deslumbre-se-com-a-beleza-deste-paraiso-gelado.htm" target="_blank">Ant&aacute;rtida</a> aqui no Mega Curioso, o continente &eacute; considerado o maior deserto da Terra &mdash; com uma precipita&ccedil;&atilde;o de apenas 10 cent&iacute;metros por ano &mdash;, e em alguns pontos do territ&oacute;rio n&atilde;o foi registrado qualquer tipo de precipita&ccedil;&atilde;o na forma de neve ou chuva nos &uacute;ltimos 2 milh&otilde;es de anos.
Al&eacute;m disso, outros fatores que fazem da Ant&aacute;rtida um local ideal para que os terr&aacute;queos contemplem como poderia ser a vida em outros planetas s&atilde;o os c&eacute;us frequentemente desprovidos de nuvens, seu isolamento, suas condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas extremas e os per&iacute;odos durante os quais o continente fica no escuro &mdash; j&aacute; que o Sol desaparece durante tr&ecirc;s meses do ano!
<h2>Base Concordia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/30/30163024489167.jpg" />
Segundo John, para chegar at&eacute; a base, os viajantes devem voar da Tasm&acirc;nia ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42261-proxima-parada-nova-zelandia-descubra-o-que-ha-nessas-ilhas-da-oceania.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Nova Zel&acirc;ndia - descubra o que h&aacute; nessas ilhas da Oceania">Nova Zel&acirc;ndia</a>&nbsp;at&eacute; um dos portos que ficam na costa da Ant&aacute;rtida. De l&aacute;, &eacute; poss&iacute;vel pegar um bimotor &mdash; especialmente projetado para o clima g&eacute;lido e ar rarefeito &mdash; para cobrir os mais de 1,1 mil quil&ocirc;metros at&eacute; a Base Concordia. Alternativamente, quem preferir pode encarar uma expedi&ccedil;&atilde;o de 10 a 12 dias atrav&eacute;s das plan&iacute;cies congeladas.
Al&eacute;m disso, &eacute; importante ter em mente que &eacute; imposs&iacute;vel viajar pelo interior da Ant&aacute;rtida entre os meses de fevereiro e novembro, o que significa que, durante esse per&iacute;odo a Base Concordia fica isolada. Para n&atilde;o dizer que n&atilde;o h&aacute; ningu&eacute;m por perto, a base mais pr&oacute;xima &eacute; a Vostok, dos russos, a mais de 600 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia. Portanto, n&atilde;o &eacute; a toa que os cientistas brincam que a Base Espacial Internacional recebe mais visitantes do que a Concordia!
<h2>Experimentos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/30/30163056080169.jpg" />Aurora boreal sobre a Base Concordia
De acordo com John, a maioria dos cientistas que se encontram na base est&aacute; conduzindo experimentos voltados para futuras miss&otilde;es a Marte. Um deles, por exemplo, &eacute; um sistema de reciclagem de &aacute;gua que um dia poder&aacute; ser instalado em uma das col&ocirc;nias no Planeta Vermelho, mas boa parte dos estudos est&aacute; focada em avaliar o que acontece com as pessoas que vivem isoladas em condi&ccedil;&otilde;es extremas.
Assim, os cientistas que passam o inverno na Base Concordia realizam pesquisas para descobrir como seus corpos reagem ap&oacute;s tantos meses de priva&ccedil;&atilde;o &agrave; luz solar, e para determinar como suas mentes lidam com tamanho isolamento. Eles ainda fazem testes para medir como os exerc&iacute;cios f&iacute;sicos e a exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; luz artificial afetam seus estados de humor, e gravam v&iacute;deos relatando suas experi&ecirc;ncias que s&atilde;o avaliados por psic&oacute;logos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/30/30163122694170.jpg" />
Pois, conforme mencionamos anteriormente, na Ant&aacute;rtida, o Sol desaparece do c&eacute;u durante tr&ecirc;s meses do ano. Essa caracter&iacute;stica oferece a oportunidade perfeita para que os cientistas possam estudar como os humanos reagem com respeito a ambientes estranhos, tanto individualmente como em grupo. Afinal, as pessoas &ldquo;presas&rdquo; na Base n&atilde;o t&ecirc;m outra op&ccedil;&atilde;o al&eacute;m de aprender a conviver &mdash; e aguentar &mdash; a companhia de estranhos.
E sabe quais s&atilde;o as principais reclama&ccedil;&otilde;es dos cientistas? O t&eacute;dio e a ins&ocirc;nia. Segundo John, muitos dos cientistas sofrem com os dois problemas, al&eacute;m de confessar que a monotonia sensorial &mdash; provocada pela priva&ccedil;&atilde;o de sons, sensa&ccedil;&otilde;es e escassez de elementos visuais &mdash; n&atilde;o &eacute; nada f&aacute;cil de contornar.

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Conheça a base na Antártida onde as pessoas se preparam para ir a Marte

Imagem de Morrendo em Marte: saiba todos os detalhes antes dessa viagem sem volta no megacurioso

Veja quais seriam algumas das principais dificuldades enfrentadas pelos seres humanos em uma possível viagem até Marte 

Diversas not&iacute;cias t&ecirc;m sido publicadas recentemente sobre a viagem a Marte que ser&aacute; realizada entre 2022 e 2024 &ndash; inclusive, uma das principais candidatas &agrave; jornada &eacute; uma brasileira (como noticiamos <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/67272-brasileira-e-finalista-de-viagem-so-de-ida-para-colonizacao-de-marte.htm" target="_blank">aqui</a>). O projeto Mars One pretende enviar pessoas de diferentes nacionalidades ao Planeta Vermelho para iniciar um poss&iacute;vel processo de coloniza&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de trazer o conceito de reality show.
Apesar de muitas pessoas permanecerem c&eacute;ticas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; exist&ecirc;ncia real de tal projeto, o fato &eacute; que milhares de pessoas se candidataram &agrave;s vagas de poss&iacute;veis astronautas (mesmo que o ticket de retorno do Planeta Vermelho n&atilde;o seja garantido). Contudo, estudos de muitos cientistas j&aacute; dizem que os volunt&aacute;rios podem morrer antes mesmo de chegar ao destino, como inclusive j&aacute; falamos <a href="http://m.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/64431-colonizadores-marte-devem-morrer-68-dia-diz-estudo.htm" target="_blank">aqui</a> tamb&eacute;m.
S&oacute; que existem muitos outros desafios para as pessoas que pretendem viajar ao in&oacute;spito local. O ambiente marciano &eacute; extremamente diferente do que encontramos na Terra, e estabelecer um habitat em que os seres humanos sejam capazes de sobreviver exigir&aacute; enormes quantidades de dinheiro e de recursos tecnol&oacute;gicos. Vamos ver quais s&atilde;o os principais obst&aacute;culos que devem ser superados para o sucesso da miss&atilde;o:
<h2>A tecnologia para manter os astronautas vivos em Marte n&atilde;o existe hoje</h2>
Apesar de estarmos pr&oacute;ximos de desenvolver ve&iacute;culos capazes de levar pessoas a Marte, hoje, pelo menos por enquanto, n&atilde;o h&aacute; tecnologia para mant&ecirc;-las vivas por l&aacute;. E do que adiantaria enviar astronautas ao distante planeta se eles morreriam logo? O problema &eacute; que as tecnologias que possibilitam a vida humana em ambientes t&atilde;o extremos est&atilde;o longe de serem desenvolvidas por completo, s&atilde;o somente simula&ccedil;&otilde;es de prov&aacute;veis cen&aacute;rios.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/01/01135218127587.jpg" />
<h2>Aterrissagem nada simples</h2>
Depois de passar meses viajando, finalmente os astronautas chegam &agrave; &oacute;rbita de Marte. O primeiro grande desafio &eacute; aterrissar no planeta estranho. O ar em Marte &eacute; muito mais fino do que na Terra (aproximadamente 100 vezes menos denso), e, com a atmosfera t&atilde;o pequena, &eacute; muito mais dif&iacute;cil pousar um objeto extremamente pesado sem danos.
Al&eacute;m disso, as naves pesadas adquirem muito mais velocidade durante a aterrissagem &ndash; agravando esse empecilho. De acordo com Bret Drake, gerente de miss&otilde;es de explora&ccedil;&atilde;o da NASA, as t&eacute;cnicas de pouso atuais s&oacute; permitem que uma tonelada chegue &agrave; Marte (n&uacute;mero insuficiente para todos os suprimentos que devem ser levados para sustentar a col&ocirc;nia). Testes para naves que consigam levar mais peso j&aacute; est&atilde;o sendo realizados.
<h2>Enfrentando o frio extremo</h2>
Assumindo que tudo foi bem na viagem e a nave aterrissou com sucesso, existe outro problema que deve ser resolvido: o frio. As temperaturas de Marte perto do equador giram em torno de -27 &deg;C. Ao se afastar em dire&ccedil;&atilde;o aos polos esse n&uacute;mero cai para -140 &deg;C. Portanto, os astronautas precisar&atilde;o estar equipados com roupas t&eacute;rmicas extremamente resistentes para enfrentar esse tempo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/01/01135254507588.jpg" />
&Eacute; fato que a NASA j&aacute; aprendeu bastante sobre regulagem de temperaturas vari&aacute;veis e intensas com a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. Quando exposta ao sol, a ISS &eacute; capaz de suportar temperaturas que passam dos 100 &deg;C. Contudo, esse tipo de tecnologia s&oacute; se aplica bem ao v&aacute;cuo, ambiente em que a ISS est&aacute;.
Para que esses mesmos controles funcionem em Marte, outros m&eacute;todos devem ser desenvolvidos. O traje espacial tamb&eacute;m deve ser totalmente reformulado, capaz de aguentar as mudan&ccedil;as t&eacute;rmicas dr&aacute;sticas que ocorrem na atmosfera do planeta. Resumindo: lidar com as varia&ccedil;&otilde;es t&eacute;rmicas de l&aacute; &eacute; muito mais complicado do que o puro v&aacute;cuo do espa&ccedil;o.
<h2>Passando fome?</h2>
A vida em Marte ser&aacute; um tanto similar &agrave; dos cientistas que vivem nas esta&ccedil;&otilde;es de estudo da Ant&aacute;rtida. Todo o alimento desses pesquisadore &eacute; enviado por outros pa&iacute;ses, j&aacute; que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel cultivar nenhum tipo de alimento. Como Marte est&aacute; muito mais distante do que o continente congelado, as cargas com recarregamento de alimentos n&atilde;o chegariam com tanta facilidade.
Se col&ocirc;nias querem sobreviver em Marte, &eacute; preciso fazer algo b&aacute;sico: criar um tipo de sustentabilidade no que tange &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o. O projeto Mars One pretende cultivar alimentos utilizando estufas e luz artificial com planta&ccedil;&otilde;es hidrop&ocirc;nicas (a suspeita &eacute; de que h&aacute; &aacute;gua no planeta, podendo ser utilizada para regar as plantas), al&eacute;m do di&oacute;xido de carbono produzido pela tripula&ccedil;&atilde;o.
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Mas, de acordo com o MIT, o di&oacute;xido de carbono produzido s&oacute; ser&aacute; suficiente para alimentar metade da tripula&ccedil;&atilde;o. Quando voc&ecirc; est&aacute; cultivando alimentos necess&aacute;rios para alimentar quatro pessoas por tempo indeterminado, o di&oacute;xido de carbono produzido pela tripula&ccedil;&atilde;o simplesmente n&atilde;o &eacute; o suficiente para manter as plantas vivas &ndash; garante Sydney Do, um engenheiro espacial.
Ao adicionar mais pessoas &agrave; viagem, tamb&eacute;m n&atilde;o encontrar&iacute;amos a solu&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que precisar&iacute;amos de maiores quantidades de alimento. Menos plantas poderiam ser cultivadas, por&eacute;m os tripulantes sofreriam com a car&ecirc;ncia de importantes recursos naturais. A poss&iacute;vel solu&ccedil;&atilde;o &eacute; o desenvolvimento de tecnologias que introduzam quantidades extras de g&aacute;s carb&ocirc;nico, provindos da pr&oacute;pria atmosfera de Marte. Mas infelizmente esse tipo de inova&ccedil;&atilde;o est&aacute; nos primeiros passos de desenvolvimento e deve demorar muito a se concretizar.
<h2>Voc&ecirc; pode sufocar ou at&eacute; explodir</h2>
As plantas criadas em Marte n&atilde;o serviriam somente para alimentar os astronautas, mas tamb&eacute;m para renovar o oxig&ecirc;nio da col&ocirc;nia &ndash; uma alternativa muito mais inteligente do que mandar tanques de oxig&ecirc;nio daqui da Terra. Supostamente, plantas podem crescer em terreno marciano, mas n&atilde;o sabemos como elas se comportar&atilde;o com a gravidade do planeta. Testes mais precisos precisam ser feitos para descobrir se a vegeta&ccedil;&atilde;o sobrevir&aacute; de fato.
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O excesso de oxig&ecirc;nio n&atilde;o &eacute; algo positivo, j&aacute; que em ambientes fechados ele pode gerar problemas s&eacute;rios, como explos&otilde;es involunt&aacute;rias e at&eacute; mesmo intoxica&ccedil;&atilde;o por parte da tripula&ccedil;&atilde;o. Por isso, determinadas quantidades de O&sup2; precisar&atilde;o ser expelidas do habitat artificial. Para fazer isso, os astronautas precisar&atilde;o dispor de m&aacute;quinas que sejam capazes de separar o oxig&ecirc;nio dos outros gases. Isso j&aacute; existe, por&eacute;m jamais testamos o comportamento de tais mec&acirc;nicas em um ambiente marciano.
Recentemente, a NASA prop&ocirc;s a Ecopoiesis em Marte. Esse termo traduz o processo de cria&ccedil;&atilde;o artificial de um ecossistema capaz de sustentar vida. Por exemplo, determinadas cianobact&eacute;rias poderiam ser levadas da Terra a Marte, podendo se alimentar do terreno rochoso marciano para produzir oxig&ecirc;nio. Contudo, existem muitos pontos que precisam ser analisados em tal projeto, j&aacute; que n&atilde;o sabemos as quantidades de di&oacute;xido de carbono que esses organismos precisariam para se reproduzir e sobreviver. &nbsp;
<h2>A gente pode nem chegar at&eacute; l&aacute;</h2>
Todos esses cen&aacute;rios listados s&oacute; se tornam poss&iacute;veis se n&oacute;s realmente chegarmos ao distante Planeta Vermelho. A quest&atilde;o &eacute; que talvez os astronautas nem sobrevivam at&eacute; chegar l&aacute;. Supondo que a nave funcione sem apresentar nenhum tipo de problema t&eacute;cnico que ponha os tripulantes em risco, h&aacute; um quesito que simplesmente n&atilde;o pode ser evitado na imensid&atilde;o do espa&ccedil;o: a radia&ccedil;&atilde;o.
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Para al&eacute;m da &oacute;rbita da Terra que n&oacute;s conhecemos, o espa&ccedil;o est&aacute; repleto de raios radioativos que percorrem dist&acirc;ncias impressionantes e que s&atilde;o altamente energizados. Essas radia&ccedil;&otilde;es ultrapassam as paredes da nave sem dificuldade e podem acarretar s&eacute;rios problemas de sa&uacute;de aos tripulantes. Por exemplo, estudos feitos com ratos que foram expostos a radia&ccedil;&otilde;es mostram mudan&ccedil;as significativas no c&eacute;rebro, eliminado diversas sinapses importantes que acarretavam em menos curiosidade e mais confus&atilde;o com os sentidos.
Al&eacute;m disso, &eacute; claro, h&aacute; a maior possibilidade de se desenvolver c&acirc;ncer (e muito mais rapidamente). Por exemplo, todos os astronautas da ISS s&atilde;o monitorados pela NASA durante a carreira. Eles n&atilde;o devem passar de 3% do risco de desenvolver risco de c&acirc;ncer devido &agrave; radia&ccedil;&atilde;o espacial. Mas, como esses astronautas est&atilde;o pr&oacute;ximos do vasto campo magn&eacute;tico da Terra, os efeitos da radia&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o dr&aacute;sticos. Contudo, no meio do espa&ccedil;o n&atilde;o h&aacute; nada para bloquear ou minimizar as radia&ccedil;&otilde;es que chegam at&eacute; voc&ecirc;. Resultado: provavelmente todos chegariam a Marte j&aacute; com certo grau de c&acirc;ncer.
<h2>Realmente &eacute; poss&iacute;vel?</h2>
Agora que voc&ecirc; j&aacute; sabe todas as dificuldades tecnol&oacute;gicas, f&iacute;sicas e sustent&aacute;veis que devem ser enfrentadas para uma viagem interplanet&aacute;ria ser um sucesso, &eacute; um tanto dif&iacute;cil acreditar que tal miss&atilde;o possa um dia dar certo. A NASA sabe disso tamb&eacute;m e est&aacute; estudando meios de tornar esse sonho plaus&iacute;vel. Por exemplo, recentemente um novo concurso foi aberto pela ag&ecirc;ncia espacial para receber ideias de apoio do p&uacute;blico em geral (o Journey to Mars Challenge).
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Nesse concurso, os participantes devem sugerir op&ccedil;&otilde;es de abrigo inteligente, de alimenta&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel, de comunica&ccedil;&atilde;o, de exerc&iacute;cios em ambientes fechados, de intera&ccedil;&otilde;es sociais, entre outros quesitos que tragam conceitos inovadores e que possam ser utilizados pela NASA. O que sabemos &eacute; que existem dezenas de obst&aacute;culos que devem ser enfrentados e problemas resolvidos para que viagens desse porte sejam consideradas.
Se o Projeto Mars One realmente vai ocorrer, n&oacute;s n&atilde;o sabemos dizer. Ele &eacute; ambicioso e extremamente arriscado. Contudo, &eacute; certo que, com os recursos tecnol&oacute;gicos de hoje, viajar a Marte com sucesso &eacute; algo quase imposs&iacute;vel. Sem falar nos gastos, que envolvem bilh&otilde;es e o apoio m&uacute;tuo de diferentes pa&iacute;ses. Seja como for, h&aacute; de chegar o dia em que os seres humanos pisem pela primeira vez em solo marciano e ent&atilde;o comecem mais um processo de coloniza&ccedil;&atilde;o. S&oacute; esperamos que esses afortunados cuidem melhor do Planeta Vermelho do que n&oacute;s mesmos cuidamos da Terra. &nbsp;

Marte

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