Imagem de Cientistas exploram novas técnicas para encontrar vida em Marte no megacurioso

Utilizando espectroscopia e cromatografia, pesquisadores da Universidade de Kansas querem reforçar os métodos de diagnóstico utilizados para encontrar traços de estruturas carbônicas no planeta

Embora pouca gente ainda acredite na possibilidade de encontrar homenzinhos verdes (ou humanoides de qualquer cor que seja) em Marte, &eacute; fato que a ci&ecirc;ncia tem obtido cada vez mais evid&ecirc;ncia de que, em algum momento, algo vivo ocupou o territ&oacute;rio marciano &mdash; notadamente pela alta probabilidade de que o Planeta Vermelho tenha comportado &aacute;gua pot&aacute;vel em algum momento, mesmo que h&aacute; v&aacute;rios bilh&otilde;es de anos.
De fato, cientistas se mant&ecirc;m constantemente atr&aacute;s de novos m&eacute;todos de comprova&ccedil;&atilde;o de que estruturas baseadas em carbono tetravalente (seres vivos), tais como a nova proposta apresentada por uma dupla de pesquisadores da <a href="http://news.ku.edu/2015/05/04/researchers-hone-technique-finding-signs-life-red-planet" target="_blank">Universidade do Kansas</a>.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19182318829861.jpg" />Exist&ecirc;ncia de &aacute;gua pot&aacute;vel em solo marciano h&aacute; bilh&otilde;es de anos sugere que o planeta pode ter comportado formas de vida.
&ldquo;H&aacute; uma enorme quantidade de ind&iacute;cios empolgantes encontrados neste ano que sugerem que Marte uma vez conteve &aacute;gua corrente, de baixa saliniza&ccedil;&atilde;o e pH quase neutro &mdash; basicamente o tipo de &aacute;gua em que voc&ecirc; encontraria vida na Terra&rdquo;, disse Alison Olcott Marshall, uma das respons&aacute;veis pelo novo processo de rastreamento.
&ldquo;Isso tem feito as pessoas pensarem que &eacute; poss&iacute;vel que a vida tenha existido em Marte, embora grande parte dos pesquisadores concorde que isso &eacute; pouco prov&aacute;vel hoje &mdash; pelo menos na superf&iacute;cie &mdash;, j&aacute; que as condi&ccedil;&otilde;es na superf&iacute;cie de Marte s&atilde;o incrivelmente severas.&rdquo;
<h2>Em busca do &ldquo;carbono arom&aacute;tico condensado&rdquo;</h2>
Juntamente com seu marido, o professor de geologia associado da Universidade do Kansas Craig Marshall, tem trabalhado em melhorias poss&iacute;veis para a forma atualmente utilizada para buscar tra&ccedil;os de vida em marte. Em outras palavras, trata-se de otimizar a busca por ind&iacute;cios do chamado &ldquo;carbono arom&aacute;tico condensado&rdquo;, cadeia que se acredita ser a assinatura associada &agrave; astrobiologia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19181516736838.jpg" />Cadeia carb&ocirc;nica arom&aacute;tica de n&uacute;cleos condensados
A cientista refor&ccedil;a, entretanto, que n&atilde;o se trata de encontrar organismos vivos hoje. &ldquo;Se n&oacute;s conseguirmos identificar vida em Marte, isso provavelmente se apresentar&aacute; na forma de resqu&iacute;cios de subst&acirc;ncias qu&iacute;micas que uma vez foram sintetizadas por algo vivo, e n&oacute;s esperamos que isso ajude os pesquisadores a fortalecer a capacidade de analisar evid&ecirc;ncias coletadas em Marte.&rdquo;
<h3>Espectroscopia Raman</h3>
Conforme estudo publicado na Philosophical Transactions of the Royal Society A, a t&eacute;cnica desenvolvida pelo casal Marshall para buscar ind&iacute;cios de materiais carbon&iacute;feros consiste, primordialmente, na utiliza&ccedil;&atilde;o da chamada espectroscopia Raman. Entretanto, a t&eacute;cnica consegue apenas detectar materiais carbon&iacute;feros sem, contudo, conseguir determinar suas fontes &mdash; de maneira que uma t&eacute;cnica complementar &eacute; necess&aacute;ria.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19181544723839.jpg" width="538" height="389" />Diagrama energ&eacute;tico mostrando os estados envolvidos no sinal da espectroscopia de Raman
&ldquo;A espectroscopia Raman trabalha fazendo incidir um laser em uma amostra, de forma que as mol&eacute;culas dentro da amostra passam a vibrar em frequ&ecirc;ncias diagn&oacute;sticas&rdquo;, disse Craig. &ldquo;Medir essas frequ&ecirc;ncias permitir&aacute; a identifica&ccedil;&atilde;o de materiais org&acirc;nicos e inorg&acirc;nicos&rdquo;, ele acrescenta, lembrando que o m&eacute;todo &eacute; insuficiente porque &ldquo;seja l&aacute; como for que o material carbon&iacute;fero se formou, ele ter&aacute; a mesma estrutura qu&iacute;mica, ent&atilde;o a espectroscopia n&atilde;o pode determinar a sua origem&rdquo;.
<h3>Cromatografia gasosa</h3>
A fim de tornar a t&eacute;cnica mais confi&aacute;vel e as evid&ecirc;ncias de vida extraterrestre mais conclusivas, os Marshalls tamb&eacute;m utilizam a chamada cromatografia gasosa (tamb&eacute;m chamada de espectrografia em massa). Trata-se de um tipo relativamente comum de cromatografia utilizada na qu&iacute;mica org&acirc;nica para decomposi&ccedil;&atilde;o de compostos, com testes de pureza para subst&acirc;ncias em particular pela utiliza&ccedil;&atilde;o conjunta de gases n&atilde;o reativos (o h&eacute;lio, por exemplo).
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19181734470841.jpg" />Cromat&oacute;grafo gasoso
&ldquo;Assim como a busca por vida ancestral na Terra, apenas uma forma de verifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; e nem deveria ser conclusiva&rdquo;, apontou Alison. &ldquo;Trata-se de um vasto quebra-cabe&ccedil;as, e n&oacute;s queremos ter a certeza de que estamos examinando o maior n&uacute;mero de pe&ccedil;as que pudermos.&rdquo;
<h2>Em fase de testes na Terra</h2>
Atualmente, os pesquisadores conduzem testes com amostras encontradas na Terra cujas caracter&iacute;sticas ecoem aquelas encontradas em minerais marcianos. &ldquo;Se voc&ecirc; tomar uma t&iacute;pica pedra de Marte, ela ser&aacute; bastante diferente quimicamente de uma pedra t&iacute;pica da Terra, sem mencionar o fato de que ela estaria coberta por poeira de ferrugem&rdquo;, explicou a pesquisadora no referido estudo.
Alison lembra que outras pesquisas semelhantes conduzidas com a mesma t&eacute;cnica basearam-se em sal puro e em minerais, boa parte deles sintetizados em laborat&oacute;rio. &ldquo;N&oacute;s identificamos s&iacute;tios na fronteira entre os estados de Kansas e Oklahoma que possuem conte&uacute;dos qu&iacute;micos mais semelhantes &agrave;queles encontrados em Marte, incluindo a poeira de ferrugem, e estamos determinando como o espectrosc&oacute;pio Raman se sai nesses ambientes.&rdquo;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19182259204855.jpg" />
Enfim, uma nova t&eacute;cnica que pode nos deixar alguns passos mais pr&oacute;ximos da comprova&ccedil;&atilde;o da exist&ecirc;ncia (ou n&atilde;o) de algum tipo de vida, mesmo que ancestral, em solo marciano.

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Cientistas exploram novas técnicas para encontrar vida em Marte

Imagem de Rover Curiosity registra o pôr do Sol em Marte no megacurioso

Diferentemente do que nós vemos na Terra, o Planeta Vermelho assiste a um entardecer banhado por luz azul — fenômeno que se deve à poeira que ocupa a fina atmosfera marciana

Embora o rover Curiosity envie na maior parte das vezes imagens de forma&ccedil;&otilde;es rochosas de interesse primordialmente cient&iacute;fico, certamente h&aacute; alguns registros capazes de chamar a aten&ccedil;&atilde;o mesmo do p&uacute;blico leigo. Sen&atilde;o, d&ecirc; uma olhada na imagem acima &mdash; um belo p&ocirc;r do Sol marciano registrado no dia 15 de abril, marcando o entardecer de um dia com pouco mais de 12 horas.
Naturalmente, uma das primeiras diferen&ccedil;as que saltam &agrave; vista &eacute; a profus&atilde;o de tons azulados da imagem. Trata-se de um efeito direto dos raios solares ao atravessarem o material relativamente fino que ocupa a atmosfera de Marte. O registro foi efetuado durante o intervalo entre duas tempestades de poeira &mdash; de forma que ainda havia muitas part&iacute;culas no ar &mdash;, o que deu aos cientistas a chance de estudar a distribui&ccedil;&atilde;o vertical dos corp&uacute;sculos na superf&iacute;cie do planeta.
<h2>Tons azuis atravessam mais facilmente</h2>
Ainda em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s cores at&iacute;picas do p&ocirc;r do Sol marciano, trata-se da facilidade com que algumas frequ&ecirc;ncias luminosas conseguem atravessar a fina atmosfera. &ldquo;As cores se devem ao fato de que a poeira muito fina &eacute; do tamanho exato que para permitir a penetra&ccedil;&atilde;o um tanto mais eficiente da luz azul&rdquo;, afirmou Mark Lemmon, um dos cientistas respons&aacute;veis pelo Curiosity, em nota oficial da NASA.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/12/12125930465489.jpg" />Diferen&ccedil;as de tonalidade entre o p&ocirc;r do Sol na Terra e em Marte.
Ele continua: &ldquo;Quando a luz azul se dispersa pela poeira, ela se mant&eacute;m mais pr&oacute;xima da dire&ccedil;&atilde;o do Sol do que as luzes de outras cores.&rdquo; Como resultado, o resto do c&eacute;u marciano &eacute; estampado por tonalidades amareladas e alaranjadas, &ldquo;conforme o amarelo e o vermelho se distribuem por todo o c&eacute;u, em vez de serem absorvidos ou de se manterem pr&oacute;ximos do Sol&rdquo;. Trata-se, portanto, do &ldquo;inverso&rdquo; do que ocorre na Terra, em que o c&eacute;u &eacute; tomado por amarelo e vermelho enquanto o restante permanece azul.
<h2>Original em preto e branco</h2>
Vale ressaltar, entretanto, que o registro enviado pelo Curiosity trazia uma imagem em preto e branco de alta resolu&ccedil;&atilde;o. Todavia, quem olhar com cuidado para a fotografia provavelmente vai encontrar uma esp&eacute;cie de textura. Trata-se do padr&atilde;o com que a Mastcam (e tamb&eacute;m outras c&acirc;meras digitais) registra as cores presentes na imagem, por meio dos chamados filtros de Bayer. O resultado, tal como se v&ecirc;, foi decodificado pela entusiasta espacial <a href="http://www.db-prods.net/blog/2015/05/06/coucher-de-soleil-sur-mars/" target="_blank">Damia Bouic</a>.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/VIksHVxEH2c" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Embora a alta defini&ccedil;&atilde;o do registro do rover certamente encha os olhos, essa n&atilde;o foi a primeira vez em que a NASA registrou um p&ocirc;r do Sol em Marte. Afinal, h&aacute; quase cinco anos, o Jet Propulsion Laboratory liberou um v&iacute;deo com o entardecer marciano, conforme registrado pelo Opportunity entre os dias 4 e 4 de novembro de 2010 (confira o v&iacute;deo acima).

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Rover Curiosity registra o pôr do Sol em Marte

Imagem de Saiba fatos e curiosidades sobre Marte, o Planeta Vermelho no megacurioso

Conheça melhor as características desse que é um dos planetas que mais atraem a atenção dos astrônomos

Em mais um artigo da s&eacute;rie dos planetas do Sistema Solar &mdash; em que voc&ecirc; j&aacute; p&ocirc;de conhecer mais sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/59813-fatos-e-curiosidades-sobre-jupiter-o-maior-planeta-do-sistema-solar.htm">J&uacute;piter</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/58798-fatos-e-curiosidades-sobre-saturno-o-senhor-dos-aneis-do-sistema-solar.htm">Saturno</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/55533-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-netuno.htm">Netuno</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/53451-confira-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-urano.htm">Urano</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/mercurio/49282-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-mercurio.htm">Merc&uacute;rio</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/61924-que-tal-conhecer-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-venus.htm">V&ecirc;nus</a> &mdash;, hoje vamos lhe apresentar mais informa&ccedil;&otilde;es e caracter&iacute;sticas sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte">Marte</a>, o famoso Planeta Vermelho, que &eacute; o quarto a partir do Sol. &nbsp;
Marte ganhou esse t&iacute;tulo, pois a sua cor avermelhada se deve ao &oacute;xido de ferro presente em seu solo: tanto na terra quanto nas rochas que cobrem toda a sua superf&iacute;cie. Devido tamb&eacute;m &agrave; sua cor &eacute; que Marte ganhou esse nome ap&oacute;s os romanos acharem seu tom &ldquo;sangrento&rdquo; e, por isso, o batizaram com o nome do seu deus da guerra.
<h2>Composi&ccedil;&atilde;o e estrutura</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/06/06175618221179.jpg" />
Para conhecer melhor sobre Marte, vamos descrever qual &eacute; a composi&ccedil;&atilde;o do planeta em todos os seus aspectos.
Segundo o <a href="http://www.space.com/47-mars-the-red-planet-fourth-planet-from-the-sun.html">Space.com</a>, no que diz respeito &agrave; atmosfera, ela &eacute; formada (em volume) por: 95,32% de di&oacute;xido de carbono, 2,7% de nitrog&ecirc;nio, 1,6%, arg&ocirc;nio 0,13% de oxig&ecirc;nio, 0,08% de mon&oacute;xido de carbono, pequenas quantidades de &aacute;gua, &oacute;xido de nitrog&ecirc;nio, neon, hidrog&ecirc;nio deut&eacute;rio e oxig&ecirc;nio, cript&ocirc;nio e xen&ocirc;nio.
Em se tratando de campo magn&eacute;tico, uma curiosidade: Marte n&atilde;o tem um total, mas h&aacute; certas &aacute;reas de sua crosta que podem ser, pelo menos, dez vezes mais fortemente magnetizadas que qualquer medida na Terra, sendo resqu&iacute;cios de um campo magn&eacute;tico global antigo.
Sobre a composi&ccedil;&atilde;o de sua estrutura s&oacute;lida, Marte provavelmente tem um n&uacute;cleo composto por ferro, n&iacute;quel e enxofre. J&aacute; o seu manto, os cientistas acreditam que seja similar ao da Terra em que &eacute; principalmente composto de peridotito, uma rocha que &eacute; composta principalmente por sil&iacute;cio, oxig&ecirc;nio, ferro e magn&eacute;sio. E, por fim, a crosta &eacute; composta em grande parte por basalto vulc&acirc;nico.
<h2>Geologia e clima</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/06/06175643338180.jpg" />
Por ter uma atmosfera mais &ldquo;fina&rdquo;, ou seja, bem menos densa do que dos outros planetas, &eacute; imposs&iacute;vel existir &aacute;gua na forma l&iacute;quida na superf&iacute;cie de Marte. Portanto, por l&aacute;, tudo &eacute; bastante seco como um deserto.
&Eacute; em Marte tamb&eacute;m que est&aacute; localizada a montanha mais alta do Sistema Solar, o Monte Olimpo, que tem aproximadamente 27 quil&ocirc;metros de altura e 600 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, sendo cerca de tr&ecirc;s vezes mais alta que o Monte Everest. O Monte Olimpo, na verdade, era um vulc&atilde;o, que foi criado por erup&ccedil;&otilde;es de lava que flu&iacute;ram para longas dist&acirc;ncias antes de se solidificar.
O Planeta Vermelho tamb&eacute;m abriga o sistema de c&acirc;nions mais longo e profundo do Sistema Solar: o Valles Marineris. A &aacute;rea ganhou esse nome depois que a sonda Mariner 9 a descobriu em 1971, situando-se no equador do planeta, a leste do planalto de Tharsis.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/crsqzZNUXsY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Com mais de quatro mil quil&ocirc;metros de extens&atilde;o, a regi&atilde;o do Valles Marineris alcan&ccedil;a ainda duzentos quil&ocirc;metros de largura e sete quil&ocirc;metros de profundidade, sendo o maior sistema de c&acirc;nions conhecido, superando ainda todos os c&acirc;nions da Terra &mdash; exceto em rela&ccedil;&atilde;o ao profundo vale submarino de 16 mil quil&ocirc;metros na regi&atilde;o meso-atl&acirc;ntica.
Al&eacute;m dessas forma&ccedil;&otilde;es geol&oacute;gicas, Marte tem ainda canais, vales e ravinas que sugerem que a &aacute;gua em estado l&iacute;quido pode ter corrido por toda a superf&iacute;cie do planeta em algum momento de sua exist&ecirc;ncia.
No que diz respeito &agrave; sua temperatura, Marte &eacute; muito mais fria do que a Terra devido em grande parte a sua maior dist&acirc;ncia do Sol. A temperatura m&eacute;dia por l&aacute; &eacute; de cerca de -60&deg;C negativos, podendo cair ainda mais perto dos polos durante o inverno, mas chegando a 20&deg;C nas suas regi&otilde;es equatoriais.
<h2>Atmosfera e &oacute;rbita</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/06/06175742478181.jpg" />
Conforme citamos acima, a atmosfera de Marte &eacute; considerada &ldquo;fina&rdquo;, pois o planeta perdeu sua magnetosfera h&aacute; quatro bilh&otilde;es de anos. Por essa raz&atilde;o, o vento solar diminuiu a densidade atmosf&eacute;rica, removendo &aacute;tomos da camada exterior. Para fins de compara&ccedil;&atilde;o, a atmosfera marciana &eacute; cem vezes menos densa do que a da Terra, mas ainda assim suporta mudan&ccedil;as do tempo, nuvens e ventos.
Outra curiosidade sobre o comportamento clim&aacute;tico do Planeta Vermelho &eacute; que ele possui as maiores tempestades de areia do Sistema Solar e podem durar meses. Grandes bols&otilde;es de ar quente fluem em dire&ccedil;&atilde;o a regi&otilde;es mais frias, gerando os ventos, que levantam mais poeira do ch&atilde;o, que por sua vez aquece a atmosfera, aumentando os ventos e levantando mais poeira em um ciclo quase que cont&iacute;nuo.
A &oacute;rbita de Marte em torno do Sol &eacute; oval e mais alongada do que o de qualquer dos outros planetas maiores.
<h2>Futuras miss&otilde;es</h2>
Al&eacute;m das explora&ccedil;&otilde;es com as sondas e os famosos rob&ocirc;s explorat&oacute;rios Opportunity e Curiosity, algumas miss&otilde;es para o Planeta Vermelho est&atilde;o sendo planejadas, sendo que o projeto <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/46974-colonizadores-de-marte-devem-morrer-no-68-dia-diz-estudo.htm">Mars One</a> &eacute; o mais famoso. Voc&ecirc; pode conferir v&aacute;rios aspectos sobre esse projeto de uma empresa holandesa em um dos v&aacute;rios artigos aqui do Mega Curioso.
<h2>Mais curiosidades</h2>
<ul>
<li>A gravidade na superf&iacute;cie de Marte &eacute; de cerca de 37% a gravidade encontrada na Terra. Isto significa que em Marte voc&ecirc; poderia, em teoria, saltar tr&ecirc;s vezes mais alto do que voc&ecirc; poderia na Terra;</li>
<li>Apenas 16 das 39 miss&otilde;es a Marte foram bem sucedidas. Em 2016, a Exobiology, projeto explorat&oacute;rio da Europa, ir&aacute; ao planeta em busca de sinais de vida e para estudar a superf&iacute;cie e o terreno do planeta, al&eacute;m de mapear potenciais riscos ambientais para futuras miss&otilde;es tripuladas a Marte;</li>
<li>Voc&ecirc; sabia que vest&iacute;gios de Marte foram encontrados na Terra? Acredita-se que quantidades vestigiais da atmosfera marciana estavam dentro de meteoritos que o planeta lan&ccedil;ou. Estes meteoritos teriam orbitado o Sistema Solar por milh&otilde;es de anos antes de finalmente entrar na atmosfera da Terra e atingir o nosso solo. O estudo deste material permitiu aos cientistas descobrir mais sobre Marte antes de lan&ccedil;ar miss&otilde;es espaciais;</li>
<li>Com exce&ccedil;&atilde;o da Terra, Marte &eacute; o planeta mais hospitaleiro para a vida. Como dissemos acima, uma s&eacute;rie de miss&otilde;es espaciais est&atilde;o sendo planejadas para a pr&oacute;xima d&eacute;cada a fim de aumentar ainda mais a nossa compreens&atilde;o sobre o planeta, al&eacute;m de saber qual o seu potencial para a vida extraterrestre e se pode ser um planeta vi&aacute;vel para uma col&ocirc;nia terr&aacute;quea.</li>
</ul>

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Saiba fatos e curiosidades sobre Marte, o Planeta Vermelho

Imagem de Veja quais são os 6 lugares da Terra que parecem ser de outro planeta no site Mega Curioso

Essas regiões já foram utilizadas por agências espaciais para testes de missões e para ver se os robôs conseguem se adaptar a esses ambientes

Apesar de vermos as imagens que as sondas espaciais registram do espa&ccedil;o, de distantes estrelas e gal&aacute;xias, de luas e do n&atilde;o t&atilde;o distante vizinho Marte, &eacute; comum nos esquecermos de que nosso pr&oacute;prio planeta Terra possui paisagens deslumbrantes e desoladas &ndash; que se olharmos bem de perto nem parecem ser daqui.
Antes de viajarmos milh&otilde;es de quil&ocirc;metros no vazio do espa&ccedil;o, &eacute; preciso conhecer esses locais t&atilde;o peculiares do nosso mundo, quem sabe para entender melhor o espa&ccedil;o. As ag&ecirc;ncias espaciais testam os seus ve&iacute;culos em terrenos estranhos antes de envi&aacute;-los a outros planetas, por isso determinadas loca&ccedil;&otilde;es da Terra s&atilde;o utilizadas para essas experi&ecirc;ncias &ndash; lugares relativamente parecidos com as paisagens da Lua ou Marte.
No &uacute;ltimo m&ecirc;s, a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia lan&ccedil;ou um guia desses lugares, incluindo regi&otilde;es com grandes crateras, &aacute;reas des&eacute;rticas, cen&aacute;rios vulc&acirc;nicos, vegeta&ccedil;&otilde;es de tundra e muitos outros. Veja abaixo algumas das loca&ccedil;&otilde;es da Terra que se assemelham de algum modo a terrenos que podemos encontrar fora do nosso planeta azul:
<h2>1 &ndash; Cataratas de Sangue na Ant&aacute;rtida</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134058088739.jpg" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134108618740.jpg" />
Localizado em frente do Glaciar Taylor, podemos ver essas cataratas congeladas e de colora&ccedil;&atilde;o vermelha &ndash; o que d&aacute; o nome de Blood Falls &agrave; localidade, como um rio rubro que sai de dentro do glaciar. Cientistas n&atilde;o conseguiram chegar a um consenso sobre os motivos desse fen&ocirc;meno peculiar, por&eacute;m micro-organismos vivos foram encontrados na regi&atilde;o (e a colora&ccedil;&atilde;o provavelmente se deve &agrave; atividade deles).
As Cataratas de Sangue est&atilde;o em um dos desertos mais &aacute;ridos do mundo e, apesar de todo o gelo que h&aacute; no lugar, jamais neva nessa regi&atilde;o da Ant&aacute;rtida. De acordo com o livro lan&ccedil;ado pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia esse &eacute; o s&iacute;tio mais parecido com Marte que podemos encontrar na Terra.
<h2>2 &ndash; Deserto do Atacama</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134142611742.jpg" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134156043744.jpg" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134209209745.jpg" />
O Deserto do Atacama no norte do Chile e no sul do Peru possui um dos ambientes mais in&oacute;spitos da Terra (quase desprovido de vida em determinadas regi&otilde;es), bastante parecido com o que os cientistas acreditam ser o terreno de Marte.
Devido ao ambiente arenoso, somente alguns tipos de bact&eacute;rias conseguem sobreviver &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es extremas do deserto, muito quente de dia (mais de 40°C em alguns meses) e bastante frio de noite (com temperaturas que v&atilde;o de 0°C para baixo).
<h2>3 &ndash; Cratera vulc&acirc;nica de Askja na Isl&acirc;ndia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134240191749.jpg" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134302515756.jpg" />
O Askja &eacute; a maior cratera vulc&acirc;nica da Isl&acirc;ndia e possui um visual deslumbrante e ao tempo um tanto alien&iacute;gena com as suas &aacute;guas de um azul et&eacute;reo e solo avermelhado. As erup&ccedil;&otilde;es do vulc&atilde;o pararam h&aacute; mais de 100 anos, o que confere um status mais seguro &agrave; regi&atilde;o. A Isl&acirc;ndia em geral &eacute; um pa&iacute;s bastante interessante para estudos cient&iacute;ficos sobre viagens espaciais, j&aacute; que a ilha possui &aacute;reas repletas de glaciares, vulc&otilde;es e terrenos &aacute;ridos. Por exemplo, o Askja foi utilizado para o treino das miss&otilde;es Apollo.
<h2>4 &ndash; Vulc&atilde;o Etna</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134506411763.jpg" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134539031765.jpg" />
Ao contr&aacute;rio do Askja (que n&atilde;o entra em erup&ccedil;&atilde;o h&aacute; d&eacute;cadas), o Etna est&aacute; bem ativo na It&aacute;lia. O terreno arenoso, aliado &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es extremas proporcionadas pelas erup&ccedil;&otilde;es, cria um ambiente verdadeiramente interessante para estudos cient&iacute;ficos e testes rob&oacute;ticos para miss&otilde;es &agrave; Lua ou &agrave; Marte. Apesar de as miss&otilde;es &agrave; V&ecirc;nus estarem muito distantes de se tornarem realidade, pesquisadores utilizam o Etna como analogia &agrave; atividade vulc&acirc;nica do planeta. &nbsp;
<h2>5 &ndash; Deserto da Nam&iacute;bia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134716032767.jpg" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134733536768.jpg" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134815703771.jpg" />
Esse deserto africano &eacute; caracterizado pelas alt&iacute;ssimas dunas que podem ultrapassar os 300 metros de altura e por se estender pela costa da Nam&iacute;bia e Angola. Dunas desses tamanhos (e muito mais altas) s&atilde;o encontradas em Marte, um aspecto em comum entre essas duas regi&otilde;es t&atilde;o distintas &ndash; e esse &eacute; o &uacute;nico deserto da Terra que pode ser comparado &agrave;s dunas de Marte.
<h2>6 &ndash; Lago Pavilion</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134857963777.jpg" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134918509779.jpg" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134933719780.jpg" />
O Lago Pavilion pode parecer normal se voc&ecirc; o ver assim pela superf&iacute;cie, sem grandes diferen&ccedil;as em rela&ccedil;&atilde;o aos outros lagos que encontramos na Terra. Contudo, &eacute; debaixo das &aacute;guas do Pavilion que reside algo que os especialistas em geologia extraterrestre se interessam. No solo do lago existem raras forma&ccedil;&otilde;es de estromat&oacute;litos, que s&atilde;o tipos de rochas e f&oacute;sseis formados por micro-organismos em ambientes aqu&aacute;ticos. Por possuir esses estromat&oacute;litos, o local atrai dezenas de cientistas.

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Veja quais são os 6 lugares da Terra que parecem ser de outro planeta

Imagem de E a melhor foto da semana é, sem dúvida, a do astronauta Buzz Aldrin no site Mega Curioso

Pioneiro na ideia de que Marte precisa ser colonizada, Aldrin posou em Stonehenge vestindo uma camiseta que dizia “Get your ass to Mars”

Astronautas s&atilde;o pessoas incr&iacute;veis, todo mundo sabe, e se voc&ecirc; ainda n&atilde;o percebeu isso, n&oacute;s recomendamos todo e qualquer ensinamento vindo de um cara chamado <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Chis+hadfield" target="_blank">Chris Hadfield</a>. Mas se por algum motivo voc&ecirc; achar que ainda n&atilde;o est&aacute; bom, que tal um pouco da genialidade de <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Buzz+Aldrin+" target="_blank">Buzz Aldrin</a> para animar o seu dia?
Se n&atilde;o est&aacute; reconhecendo o nome do cara, vamos &agrave;s apresenta&ccedil;&otilde;es: Buzz Aldrin &eacute; astronauta e basicamente o cara que come&ccedil;ou a falar sobre a necessidade de colonizarmos Marte &ndash; n&atilde;o s&oacute; isso pode acontecer como h&aacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/67272-brasileira-e-finalista-de-viagem-so-de-ida-para-colonizacao-de-marte.htm" target="_blank">uma brasileira entre os finalistas que podem vir a povoar o Planeta Vermelho</a>.
Aldrin defende a ideia de que Marte precisa ser colonizado h&aacute; algum tempo, e faz campanha sobre o assunto de forma divertida, inclusive. Por meio da ONG ShareSpace, ele vende artigos que promovem estudos em ci&ecirc;ncia e tecnologia. Um desses artigos &eacute; a camiseta com a estampa &ldquo;Get your ass to Mars&rdquo; &ndash; algo como &ldquo;Se mande para Marte&rdquo;, em uma tradu&ccedil;&atilde;o livre.
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
While at <a href="https://twitter.com/EH_Stonehenge">@EH_Stonehenge</a> yesterday I decided to send a message to the cosmos. <a href="https://twitter.com/hashtag/GYATM?src=hash">#GYATM</a> (Photo by James O.Davies) <a href="http://t.co/ra5Y2OsSPB">pic.twitter.com/ra5Y2OsSPB</a>
&mdash; Buzz Aldrin (@TheRealBuzz) <a href="https://twitter.com/TheRealBuzz/status/577486289286598656">March 16, 2015</a></blockquote>
</div>
Foi usando essa camiseta que Aldrin fez uma das fotos mais incr&iacute;veis dos &uacute;ltimos tempos, e logo em um dos lugares mais fascinantes do planeta: em Stonehenge, no sul da Inglaterra. A mensagem &eacute; clara: precisamos conseguir chegar at&eacute; o Planeta Vermelho e r&aacute;pido.
Ao divulgar a foto em sua conta no Twitter, o astronauta disse ter decidido mandar uma mensagem ao cosmos. Mensagem enviada, foto compartilhada milhares de vezes. N&atilde;o bastasse ser o segundo homem a pisar na Lua, Aldrin agora &eacute; uma esp&eacute;cie de astronauta hipster que s&oacute; se dedica a fazer coisas legais. Voc&ecirc; concorda?

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E a melhor foto da semana é, sem dúvida, a do astronauta Buzz Aldrin

Imagem de Brasileira é finalista de viagem só de ida para colonização de Marte no site Mega Curioso

Entre os 100 finalistas está Sandra Maria Feliciano Silva; dos 100 candidatos, 24 deles serão selecionados para que equipes de quatro tripulantes possam ser enviadas ao Planeta Vermelho

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Brasileira é finalista de viagem só de ida para colonização de Marte

Imagem de Pesquisadora acredita que existam fósseis de vida microbiana em Marte no site Mega Curioso

A geobióloga afirmou que imagens da Curiosity mostram marcas similares às deixadas por colônias de bactérias na Terra

Ser&aacute; que estamos pr&oacute;ximos de descobrir que realmente existe (ou existiu) vida em Marte? As declara&ccedil;&otilde;es de uma pesquisadora levantaram novamente a quest&atilde;o que, na verdade, nunca sai dos debates dos astr&ocirc;nomos e dos interessados na vida no espa&ccedil;o.
Nora Noffke, uma geobi&oacute;loga da Universidade Old Dominion, na Virg&iacute;nia, &eacute; a l&iacute;der de um estudo bastante criterioso das imagens feitas pela sonda Curiosity da NASA. Essa pesquisa minuciosa revelou semelhan&ccedil;as intrigantes entre antigas rochas sedimentares em Marte e estruturas microbianas na Terra.
Os resultados foram publicados no peri&oacute;dico cient&iacute;fico <a href="http://www.astrobio.net/news-exclusive/potential-signs-ancient-life-mars-rover-photos/">Astrobiology</a> e sugerem que a vida pode ter existido anteriormente no Planeta Vermelho. As imagens foram captadas na forma&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica batizada de Ba&iacute;a de Yellowknife, em um local que teria sido um leito de um lago (Lago Gillespie, hoje seco) que sofreu inunda&ccedil;&otilde;es sazonais h&aacute; bilh&otilde;es de anos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/06/06180358553104.jpg" />Imagem do local conhecido como Lago Gillespie, em Marte
Segundo os cientistas, naquela &eacute;poca remota, Marte era um planeta muito mais quente e &uacute;mido do que atualmente. Na Terra, as col&ocirc;nias que s&atilde;o como &ldquo;tapetes&rdquo; de micro-organismos reorganizam sedimentos em corpos de &aacute;gua rasos, como lagos e &aacute;reas costeiras, formando caracter&iacute;sticas distintas que fossilizam ao longo do tempo.
Estes f&oacute;sseis, conhecidos como estruturas sedimentares induzidas por micr&oacute;bios (e tem a sigla MISS, em ingl&ecirc;s: microbially-induced sedimentary structures), s&atilde;o encontrados em ambientes citados acima em todo o mundo e em rochas antigas, sendo fatores que podem revelar muito sobre a hist&oacute;ria da Terra.
<h2>Estudos</h2>
Nora Noffke &eacute; uma geobi&oacute;loga especialista nesse tipo de estruturas f&oacute;sseis. Tanto que passou os &uacute;ltimos 20 anos estudando-as e foi a principal autora da pesquisa que revelou a descoberta dos mais antigos tra&ccedil;os de vida de nosso planeta. De acordo com esse estudo, de 2013, esses sinais de vida foram encontrados na Forma&ccedil;&atilde;o Dresser, na Austr&aacute;lia, e t&ecirc;m 3,48 milh&otilde;es de anos de idade.
No artigo de Johnny Bontemps, da <a href="http://www.astrobio.net/news-exclusive/potential-signs-ancient-life-mars-rover-photos/">Astrobiology</a>, Noffke detalha as not&aacute;veis semelhan&ccedil;as morfol&oacute;gicas entre as estruturas sedimentares marcianas no Lago Gillespie (que tem, no m&aacute;ximo, 3,7 milh&otilde;es de anos de idade) e as estruturas microbianas da Terra.
No entanto, &eacute; preciso ressaltar que embora a pesquisadora tenha nas m&atilde;os poss&iacute;veis evid&ecirc;ncias de sinais de vida antiga em Marte, o seu relat&oacute;rio n&atilde;o &eacute; uma prova definitiva de que essas estruturas tenham sido formadas por organismos vivos. Poderiam, por exemplo, terem sido criados por processos abi&oacute;ticos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/06/06180524291105.jpg" />
O grande problema &eacute; que para obter essa confirma&ccedil;&atilde;o seria necess&aacute;rio o retorno da Curiosity ao mesmo local para colher amostras de rochas para a realiza&ccedil;&atilde;o de an&aacute;lises microsc&oacute;picas adicionais e compar&aacute;-las com as da Terra. E essa miss&atilde;o n&atilde;o tem previs&atilde;o de acontecer t&atilde;o cedo, pois as imagens estudadas foram feitas pela sonda em 2012 e, atualmente, o ve&iacute;culo j&aacute; est&aacute; bem longe daquele local.
Apesar de ainda n&atilde;o serem confirmadas, outros especialistas aprovam as descobertas. "O fato de que ela apontou sobre essas estas estruturas &eacute; uma grande contribui&ccedil;&atilde;o para o campo. Junto com os recentes relatos de metano em Marte, seus resultados adicionam uma pe&ccedil;a intrigante para o enigma de uma poss&iacute;vel hist&oacute;ria para a vida no planeta vizinho&rdquo;, disse Penelope Boston, uma geomicrobiologista do Instituto Novo M&eacute;xico de Minera&ccedil;&atilde;o e Tecnologia.
<h2>A an&aacute;lise das imagens</h2>
No artigo da Astrobiology, a pesquisadora Nora Noffke relatou como ela fez as an&aacute;lises e descobertas nas imagens:
"Em uma imagem, eu vi algo que parecia muito familiar. Ent&atilde;o, eu dei uma olhada mais de perto e passei v&aacute;rias semanas investigando certas imagens, cent&iacute;metro por cent&iacute;metro, esbo&ccedil;os de desenho, e comparando-os com dados das estruturas terrestres. E eu tenho trabalhado com isso por 20 anos, ent&atilde;o eu sabia o que procurar", disse ela.
Noffke comparou as imagens da sonda com outras captadas em diversos locais na Terra, incluindo superf&iacute;cies de sedimentos modernas em Mellum Island, na Alemanha; em Portsmouth Island, nos Estados Unidos e em Carbla Point, na Austr&aacute;lia Ocidental. Ela tamb&eacute;m as comparou com os f&oacute;sseis mais antigos de tapetes microbianos de Bahar Alouane, na Tun&iacute;sia; o Pongola Supergrupo, na &Aacute;frica e da Forma&ccedil;&atilde;o Dresser, na Austr&aacute;lia Ocidental.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/06/06180541529107.jpg" />
Com isso, ela constatou que as fotos mostravam impressionante semelhan&ccedil;a morfol&oacute;gica entre as estruturas sedimentares terrestres e marcianas. Os padr&otilde;es de distribui&ccedil;&atilde;o das estruturas microbianas na Terra variam dependendo de onde eles s&atilde;o encontrados.
Diferentes tipos de estruturas s&atilde;o encontrados juntos em diferentes tipos de ambientes. Por exemplo, tapetes microbianos que crescem em rios criam um conjunto diferente de associa&ccedil;&otilde;es do que aqueles que crescem em ambientes sazonalmente inundados. E os padr&otilde;es encontrados no lago marciano de Gillespie s&atilde;o consistentes com as estruturas microbianas encontradas em ambientes similares na Terra.
Ainda assim, ser&atilde;o necess&aacute;rios muito mais estudos para confirmar essas novas evid&ecirc;ncias e a pesquisadora Nora Noffke sabe disso. "Neste momento, tudo o que eu gostaria de fazer &eacute; apontar essas semelhan&ccedil;as, mas deve ser fornecida outra evid&ecirc;ncia para verificar essa hip&oacute;tese", disse ela.

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Pesquisadora acredita que existam fósseis de vida microbiana em Marte

Imagem de Sonda espacial ajuda cientistas a descobrir como Marte se tornou tão árido no site Mega Curioso

Equipamento da NASA permite que pesquisadores entendam como o Planeta Vermelho perdeu sua atmosfera

&Eacute; muito prov&aacute;vel que no passado tenha existido <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=marte%2B%C3%A1gua" target="_blank">muita &aacute;gua</a> correndo sobre Marte, e j&aacute; foram encontradas diversas evid&ecirc;ncias que apoiam essa possibilidade. E, enquanto o explorador espacial Curiosity continua com a miss&atilde;o de vasculhar a superf&iacute;cie do Planeta Vermelho busca de informa&ccedil;&otilde;es sobre sua evolu&ccedil;&atilde;o, outro equipamento da NASA &mdash; a sonda MAVEN&mdash; vem se ocupando de tentar descobrir o que pode ter acontecido com a atmosfera do nosso vizinho.
Algumas descobertas realizadas pela Curiosity parecem apoiar a teoria de que h&aacute; bilh&otilde;es de anos existiu um vasto e profundo lago no local onde hoje se encontra a cratera Gale. Contudo, para que tanta &aacute;gua pudesse ter existido no Planeta Vermelho, Marte precisaria contar com uma atmosfera densa o suficiente para que o ciclo da &aacute;gua ocorresse &mdash; e para evitar que essa &aacute;gua toda evaporasse.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/26/26172538403615.jpg" />Cratera Gale
No entanto, basta olhar para os milhares de imagens que temos de Marte para comprovar que aquela &aacute;gua toda que provavelmente existiu por l&aacute; desapareceu de alguma forma. Uma das teorias &eacute; a de que isso ocorreu por que a atmosfera do planeta come&ccedil;ou a desaparecer tamb&eacute;m, at&eacute; chegar ao ponto no qual j&aacute; n&atilde;o era densa o suficiente para evitar que a &aacute;gua sumisse.
<h2>Vento solar</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/26/26172410777612.jpg" />
De acordo com Nicole Gugliucci do site <a href="http://arstechnica.com/science/2014/12/nasas-maven-charts-a-disappearing-martian-atmosphere/" target="_blank">ars technica</a>, a sonda espacial MAVEN (de Mars Atmosphere and Volatile Evolution), que faz parte de um projeto da NASA voltado em analisar a fina atmosfera de Marte, revelou algumas informa&ccedil;&otilde;es bem interessantes &mdash; permitindo que os cientistas possam especular sobre como Marte se tornou um planeta t&atilde;o &aacute;rido.
Ap&oacute;s atravessar a ionosfera &mdash; que geralmente atua como primeira linha de defesa contra os ventos solares &mdash; do Planeta Vermelho em busca de pistas, dados coletados pela sonda revelaram que part&iacute;culas carregadas oriundas do Sol atravessam n&atilde;o s&oacute; essa camada da atmosfera marciana, mas camadas mais internas tamb&eacute;m.
E uma vez na atmosfera, essas part&iacute;culas reagem com as mol&eacute;culas presentes ali, ajudando-as a se libertar da a&ccedil;&atilde;o gravitacional de Marte. Para que voc&ecirc; entenda melhor o que pode ter ocorrido no Planet Vermelho, &eacute; mais f&aacute;cil comparar com o que ocorre aqui na Terra. Nosso planeta tamb&eacute;m conta com uma ionosfera que ajuda a proteger a superf&iacute;cie da a&ccedil;&atilde;o dos ventos solares, al&eacute;m de contar com um <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=campo+magn%C3%A9tico" target="_blank">campo magn&eacute;tico</a> para complementar a defesa.
<h2>Terra x Marte</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/26/26172433990613.jpg" />
O campo magn&eacute;tico terrestre &mdash; produzido pela movimenta&ccedil;&atilde;o de metais fundidos presentes sob a crosta do planeta &mdash; ajuda a transportar part&iacute;culas carregadas provenientes dos ventos solares at&eacute; os polos da Terra, e essa a&ccedil;&atilde;o se manifesta na forma de auroras boreais e austrais. Contudo, n&atilde;o bastasse o fato de essas part&iacute;culas serem capazes de penetrar a ionosfera de Marte, ao contr&aacute;rio da Terra, o Planeta Vermelho n&atilde;o conta mais com um campo magn&eacute;tico.
Marte j&aacute; n&atilde;o possui um n&uacute;cleo superquente como o da Terra e, portanto, o Planeta Vermelho n&atilde;o conta mais com um campo magn&eacute;tico para auxili&aacute;-lo a se defender das part&iacute;culas carregadas vindas do Sol. Al&eacute;m disso, ao ser menor do que o nosso planeta, Marte produz uma gravidade menos poderosa, o que tamb&eacute;m n&atilde;o ajudou a &ldquo;segurar&rdquo; a atmosfera do nosso vizinho no lugar.
&Eacute; claro que todas essas teorias n&atilde;o passam de especula&ccedil;&atilde;o, e a os cientistas da NASA ainda ter&atilde;o que avaliar muitos dados coletados pelas diversas sondas e exploradores espaciais perambulando por &mdash; e pr&oacute;ximo a &mdash; Marte para desvendar como ocorreu o processo de evolu&ccedil;&atilde;o do planeta. Portanto, teremos que aguardar por mais novidades no futuro.

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Sonda espacial ajuda cientistas a descobrir como Marte se tornou tão árido

Imagem de Matemáticos descobrem jeito mais eficiente de viajar até Marte no site Mega Curioso

A nova rota diminui a quantidade de combustível necessária para a viagem e pode ser uma boa solução para o caso de uma colonização do Planeta Vermelho

O Planeta Vermelho &eacute; t&atilde;o cheio de encantos que n&oacute;s aqui do Mega Curioso temos um espa&ccedil;o especial dedicado <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank">somente a not&iacute;cias sobre Marte</a>. Quando o assunto &eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/45293-colonizacao-de-marte-reproducao-interplanetaria-preocupa-cientistas.htm" target="_blank">colonizar o planeta vizinho</a>, uma das maiores preocupa&ccedil;&otilde;es &eacute;, sem d&uacute;vidas, a viagem at&eacute; l&aacute;, afinal n&atilde;o deve ser muito simples mandar pessoas at&eacute; outro planeta, n&atilde;o &eacute; mesmo?
A boa not&iacute;cia, nesse sentido, &eacute; que alguns pesquisadores parecem ter descoberto um novo jeito de ir para Marte &ndash; e gastando menos dinheiro ainda! Um dos problemas maiores de enviar pessoas ao planeta ao lado &eacute; o tanto de combust&iacute;vel que uma viagem desse porte iria exigir. Al&eacute;m disso, Terra e Marte est&atilde;o em constante movimento e em desalinho, ent&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil calcular com precis&atilde;o um percurso eficiente. Os dois planetas ficam perfeitamente alinhados a cada 26 meses, apenas.
<h2>Matematicamente falando</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/26/26155749450531.jpg" />
E, se voc&ecirc; &eacute; do tipo que diz que matem&aacute;tica &eacute; uma coisa in&uacute;til, est&aacute; na hora de rever seus conceitos, pois &eacute; gra&ccedil;as a um grupo de matem&aacute;ticos que uma nova estrat&eacute;gia de rota est&aacute; sendo desenvolvida.
Mapear uma viagem da Terra at&eacute; Marte &eacute; uma tarefa de extrema complexidade, afinal a dist&acirc;ncia entre os dois planetas est&aacute; constantemente diminuindo ou crescendo, dependendo de como suas &oacute;rbitas est&atilde;o ao redor do Sol. Al&eacute;m disso, &eacute; preciso levar em conta quest&otilde;es de gravidade na Terra, em Marte e no espa&ccedil;o entre um planeta e outro. Deu para entender a dificuldade da coisa?
Foi com esse problema em m&atilde;os que os matem&aacute;ticos Francesco Topputo e Edward Belbruno resolveram calcular o caminho at&eacute; Marte de um jeito diferente, de modo que os movimentos do Planeta Vermelho fossem favor&aacute;veis a essa nova possibilidade de rota. Para isso, os caras usaram um conceito chamado &ldquo;captura bal&iacute;stica&rdquo;, que &eacute; o oposto de qualquer outra l&oacute;gica j&aacute; utilizada at&eacute; agora para criar uma rota de viagem.
<h2>Como funciona</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/26/26155806797533.jpg" />
A ideia &eacute; direcionar a aeronave para a &oacute;rbita de Marte e n&atilde;o para Marte em si, usando uma l&oacute;gica j&aacute; conhecida que lan&ccedil;a aeronaves &agrave; &oacute;rbita da Lua. O novo plano de viagem pretende colocar as naves na &oacute;rbita do Planeta Vermelho a uma velocidade inferior &agrave; de Marte. Isso faria com que a gravidade do planeta desacelerasse a nave, a colocasse em &oacute;rbita e a fizesse pousar.
Esse novo m&eacute;todo, s&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, consegue economizar 25% do combust&iacute;vel necess&aacute;rio para a viagem, o que &eacute; uma vantagem gigantesca em rela&ccedil;&atilde;o aos outros m&eacute;todos de c&aacute;lculo de rota. A diminui&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;vel deixa a nave mais leve e permite que a viagem tenha mais carga, o que seria primordial para o caso de uma futura miss&atilde;o humana. Dessa forma, seria poss&iacute;vel tamb&eacute;m que uma aeronave levasse mantimentos aos tripulantes que se arriscassem a ficar no Planeta Vermelho.
Como a aeronave seria enviada em uma velocidade mais lenta, a viagem em si se tornaria mais lenta e poderia levar alguns meses a mais do que as outras rotas existentes, que estimam seis meses de viagem. Ainda assim, haveria a economia de combust&iacute;vel, que &eacute; a principal preocupa&ccedil;&atilde;o do momento. Al&eacute;m disso, esse esquema dispensa a espera do alinhamento ideal entre a Terra e Marte, o que s&oacute; acontece a cada 26 meses. E a&iacute;, se fosse poss&iacute;vel, voc&ecirc; se arriscaria em uma viagem espacial de quase um ano?

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Matemáticos descobrem jeito mais eficiente de viajar até Marte

Imagem de Bombas nucleares exterminaram a vida em Marte, segundo autor no site Mega Curioso

Autor defende que duas bombas nucleares proveniente de uma outra civilização aniquilaram toda a vida inteligente em Marte, e que a Terra é a próxima.

H&aacute; muito tempo procuramos evid&ecirc;ncias de vida na superf&iacute;cie de Marte, mas nunca tivemos nenhuma prova de seres extraterrestres vivendo por l&aacute;. Entretanto, John Brandenburg acredita que n&atilde;o encontramos nada por conta de explos&otilde;es pr&oacute;ximas que destru&iacute;ram qualquer rastro de vida.
De acordo com o autor, o Planeta Vermelho j&aacute; teve sim civiliza&ccedil;&otilde;es de humanoides, e elas s&oacute; n&atilde;o est&atilde;o mais l&aacute; porque foram aniquiladas por duas bombas nucleares de outra civiliza&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena. E n&atilde;o para por a&iacute;, j&aacute; que ele tamb&eacute;m disse que a Terra provavelmente &eacute; a pr&oacute;xima da lista, pois essa civiliza&ccedil;&atilde;o extermina todas as outras antes de terem a tecnologia para realizar contato.
Brandenburg defende que h&aacute; evid&ecirc;ncias da destrui&ccedil;&atilde;o deste par de bombas. &ldquo;Por que esses dois desastres ocorreram em uma &aacute;rea t&atilde;o pequena de Marte?&rdquo;, questiona. Mais detalhes estar&atilde;o em seu livro &ldquo;Morte em Marte: A Descoberta de um Massacre Nuclear Planet&aacute;rio&rdquo;, que ser&aacute; lan&ccedil;ado em fevereiro de 2015. E a&iacute;, acha que podemos estar perto de sermos atacados?

Marte

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