Veja quais são os 6 lugares da Terra que parecem ser de outro planeta

27/03/2015 às 07:493 min de leitura

Apesar de vermos as imagens que as sondas espaciais registram do espaço, de distantes estrelas e galáxias, de luas e do não tão distante vizinho Marte, é comum nos esquecermos de que nosso próprio planeta Terra possui paisagens deslumbrantes e desoladas – que se olharmos bem de perto nem parecem ser daqui.

Antes de viajarmos milhões de quilômetros no vazio do espaço, é preciso conhecer esses locais tão peculiares do nosso mundo, quem sabe para entender melhor o espaço. As agências espaciais testam os seus veículos em terrenos estranhos antes de enviá-los a outros planetas, por isso determinadas locações da Terra são utilizadas para essas experiências – lugares relativamente parecidos com as paisagens da Lua ou Marte.

No último mês, a Agência Espacial Europeia lançou um guia desses lugares, incluindo regiões com grandes crateras, áreas desérticas, cenários vulcânicos, vegetações de tundra e muitos outros. Veja abaixo algumas das locações da Terra que se assemelham de algum modo a terrenos que podemos encontrar fora do nosso planeta azul:

1 – Cataratas de Sangue na Antártida

Localizado em frente do Glaciar Taylor, podemos ver essas cataratas congeladas e de coloração vermelha – o que dá o nome de Blood Falls à localidade, como um rio rubro que sai de dentro do glaciar. Cientistas não conseguiram chegar a um consenso sobre os motivos desse fenômeno peculiar, porém micro-organismos vivos foram encontrados na região (e a coloração provavelmente se deve à atividade deles).

As Cataratas de Sangue estão em um dos desertos mais áridos do mundo e, apesar de todo o gelo que há no lugar, jamais neva nessa região da Antártida. De acordo com o livro lançado pela Agência Espacial Europeia esse é o sítio mais parecido com Marte que podemos encontrar na Terra.

2 – Deserto do Atacama

O Deserto do Atacama no norte do Chile e no sul do Peru possui um dos ambientes mais inóspitos da Terra (quase desprovido de vida em determinadas regiões), bastante parecido com o que os cientistas acreditam ser o terreno de Marte.

Devido ao ambiente arenoso, somente alguns tipos de bactérias conseguem sobreviver às condições extremas do deserto, muito quente de dia (mais de 40°C em alguns meses) e bastante frio de noite (com temperaturas que vão de 0°C para baixo).

3 – Cratera vulcânica de Askja na Islândia

O Askja é a maior cratera vulcânica da Islândia e possui um visual deslumbrante e ao tempo um tanto alienígena com as suas águas de um azul etéreo e solo avermelhado. As erupções do vulcão pararam há mais de 100 anos, o que confere um status mais seguro à região. A Islândia em geral é um país bastante interessante para estudos científicos sobre viagens espaciais, já que a ilha possui áreas repletas de glaciares, vulcões e terrenos áridos. Por exemplo, o Askja foi utilizado para o treino das missões Apollo.

4 – Vulcão Etna

Ao contrário do Askja (que não entra em erupção há décadas), o Etna está bem ativo na Itália. O terreno arenoso, aliado às condições extremas proporcionadas pelas erupções, cria um ambiente verdadeiramente interessante para estudos científicos e testes robóticos para missões à Lua ou à Marte. Apesar de as missões à Vênus estarem muito distantes de se tornarem realidade, pesquisadores utilizam o Etna como analogia à atividade vulcânica do planeta.  

5 – Deserto da Namíbia

Esse deserto africano é caracterizado pelas altíssimas dunas que podem ultrapassar os 300 metros de altura e por se estender pela costa da Namíbia e Angola. Dunas desses tamanhos (e muito mais altas) são encontradas em Marte, um aspecto em comum entre essas duas regiões tão distintas – e esse é o único deserto da Terra que pode ser comparado às dunas de Marte.

6 – Lago Pavilion

O Lago Pavilion pode parecer normal se você o ver assim pela superfície, sem grandes diferenças em relação aos outros lagos que encontramos na Terra. Contudo, é debaixo das águas do Pavilion que reside algo que os especialistas em geologia extraterrestre se interessam. No solo do lago existem raras formações de estromatólitos, que são tipos de rochas e fósseis formados por micro-organismos em ambientes aquáticos. Por possuir esses estromatólitos, o local atrai dezenas de cientistas.

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