Imagem de Clima da Sibéria será  ideal para se viver em 2080 no megacurioso

Aumento das temperaturas pode fazer a população na região crescer 500%

J&aacute; pensou em morar na Sib&eacute;ria? Mesmo que a ideia ainda n&atilde;o tenha passado pela sua cabe&ccedil;a, saiba que esse &eacute; o lugar que pode se tornar o mais habit&aacute;vel do planeta at&eacute; 2080. Pelo menos &eacute; o que aponta um estudo publicado na Environmental Reserarch Letters, que prev&ecirc; um aumento da popula&ccedil;&atilde;o na Sib&eacute;ria em at&eacute; 500% nas pr&oacute;ximas d&eacute;cadas.
Isso porque, as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas do local (Oymyakon, na mesma regi&atilde;o, registrou a menor temperatura do planeta: -67,7&ordm;C) s&atilde;o as mais favor&aacute;veis considerando as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas pelas quais o planeta est&aacute; passando. O aumento das temperaturas t&ecirc;m transformado lugares como Miami Beach e a &Aacute;frica Central inabit&aacute;veis.
J&aacute; a Sib&eacute;ria, localizada na parte asi&aacute;tica da R&uacute;ssia, que embora represente 77% do territ&oacute;rio do pa&iacute;s, concentra apenas 27% da popula&ccedil;&atilde;o, mesmo com o aumento das temperaturas mostra-se um local mais favor&aacute;vel para a adapta&ccedil;&atilde;o do homem na terra no futuro.
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Foto: Amos Chapple/Zumapress.com
Para chegar a esta conclus&atilde;o, o estudo do Centro de Pesquisa Federal Krasnoyarsk criou dois cen&aacute;rios: um com mudan&ccedil;as brandas no clima e outro prevendo mudan&ccedil;as extremas.
Considerando um aumento de temperatura global que poderia variar entre 3,4&ordm;C a 9,1&ordm;C, os cientistas conclu&iacute;ram que as condi&ccedil;&otilde;es de habitat na R&uacute;ssia Asi&aacute;tica aumentariam em 15%. Isso representaria um potencial cinco vezes maior do territ&oacute;rio em receber novas comunidade, j&aacute; que at&eacute; mesmo o solo conseguiria se adaptar &agrave;s novas temperaturas.
Mas muita calma na hora de arrumar as malas e partir para Sib&eacute;ria. O estudo indica que o local ainda n&atilde;o tem infraestrutura, al&eacute;m de sofrer com diversos problemas. Recentemente, um surto de antraz, bact&eacute;ria rara que infecta animais e seres humanos, assustou toda a regi&atilde;o, depois que bact&eacute;rias consideradas &ldquo;mortas&rdquo; voltaram a causar mortes. O epis&oacute;dio ficou conhecido como o <a href="https://super.abril.com.br/saude/apocalipse-zumbi-espalha-surto-de-superbacteria-pela-siberia/">Apocalipse Zumbi</a> da Sib&eacute;ria.

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Clima da Sibéria será  ideal para se viver em 2080

Imagem de Levantamento revela que extinção de plantas ocorre em ritmo assustador  no megacurioso

N&atilde;o &eacute; segredo que as listas de animais amea&ccedil;ados de extin&ccedil;&atilde;o n&atilde;o param de ganhar atualiza&ccedil;&otilde;es &ndash; infelizmente, quase sempre para incluir novas esp&eacute;cies ou at&eacute; para notificar ao mundo sobre o desaparecimento de algum exemplar de ave, mam&iacute;fero ou anf&iacute;bio, que s&atilde;o os que mais v&ecirc;m sofrendo perdas nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Television Africa Network)
J&aacute; sobre as esp&eacute;cies vegetais, embora saibamos que o desmatamento rola solto pelo planeta, se fala bem menos. Isso, entretanto, n&atilde;o significa que a flora da Terra n&atilde;o esteja sofrendo. Ali&aacute;s, segundo revelou um exaustivo levantamento divulgado recentemente, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; verdadeiramente dram&aacute;tica, e mais esp&eacute;cies vegetais entraram em extin&ccedil;&atilde;o nos &uacute;ltimos 2 s&eacute;culos do que o n&uacute;mero de esp&eacute;cies de aves, anf&iacute;bios e mam&iacute;feros somadas &ndash; e multiplicadas por 2!
<h2>Situa&ccedil;&atilde;o dram&aacute;tica</h2>
De acordo com um estudo conduzido por pesquisadores dos Reais Jardins Bot&acirc;nicos de Kew, em Londres, desde o ano de 1900, pelo menos 3 esp&eacute;cies de plantas entraram em extin&ccedil;&atilde;o por ano. Al&eacute;m disso, desde que Carl Linnaeus, conhecido como &ldquo;pai da taxonomia moderna&rdquo; come&ccedil;ou a classificar esp&eacute;cies vegetais em 1753, 571 delas desapareceram do planeta. E sabe o pior? &Eacute; verdade que esp&eacute;cies podem entrar naturalmente em extin&ccedil;&atilde;o, mas o levantamento apontou que o ritmo em que isso vem acontecendo &eacute; pelo de 500 vezes mais r&aacute;pido do que se os humanos n&atilde;o estivessem na Terra interferindo com o meio ambiente.
Assustador, voc&ecirc; n&atilde;o concorda? Pois esse &eacute; o primeiro estudo detalhado a focar na extin&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies vegetais e os cientistas respons&aacute;veis pelo levantamento t&ecirc;m certeza de que subestimaram a magnitude da situa&ccedil;&atilde;o. Isso porque a an&aacute;lise foi realizada em &acirc;mbito global e levou em considera&ccedil;&atilde;o relat&oacute;rios de extin&ccedil;&otilde;es &ndash; e n&atilde;o estimativas &ndash;, e os pesquisadores descobriram que menos da metade dos exemplares que desapareceram foram devidamente reportados.
Para se ter ideia, a &ldquo;Lista Vermelha&rdquo; mantida pela Uni&atilde;o Internacional para Conserva&ccedil;&atilde;o da Natureza conta com 122 esp&eacute;cies classificadas como extintas e, dessas, 50 foram redescobertas na natureza pela equipe respons&aacute;vel pelo estudo. Bacana? A equipe tamb&eacute;m descobriu que UICN n&atilde;o contabilizou 491 extin&ccedil;&otilde;es em sua lista e, das plantas que foram novamente encontradas, 90% correm s&eacute;rios riscos de desaparecer &ndash; desta vez, de verdade.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / The Conversation)
Os pesquisadores tamb&eacute;m identificaram que as regi&otilde;es com maiores &iacute;ndices de extin&ccedil;&otilde;es s&atilde;o locais com grande biodiversidade espalhados pela regi&atilde;o do Mediterr&acirc;neo e dos tr&oacute;picos, com metade delas registradas em ilhas &ndash; sendo 18% delas s&oacute; no Pac&iacute;fico. Esse padr&atilde;o, na realidade, &eacute; semelhante ao observado entre os animais, mas, em vez de guardar rela&ccedil;&atilde;o com quest&otilde;es evolutivas, como &eacute; o caso de muitas popula&ccedil;&otilde;es da fauna, ele provavelmente reflete o fato de as ilhas abrigarem esp&eacute;cies end&ecirc;micas e muito vulner&aacute;veis a esp&eacute;cies invasoras.
Mas, voltando ao assunto de os autores do levantamento terem subestimado os &iacute;ndices de extin&ccedil;&atilde;o, eles est&atilde;o seguros de que, por conta da perda de habitat, da explora&ccedil;&atilde;o humana e das varia&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, muitas outras esp&eacute;cies de plantas v&atilde;o acabar desaparecendo. Sem falar que muitas s&atilde;o extintas antes mesmo de serem descritas cientificamente. Ademais, de 28 mil esp&eacute;cies analisadas, metade corre perigo de sumir da face da Terra.
Pode parecer clich&ecirc; dizer que algo deve ser feito para frear as extin&ccedil;&otilde;es, mas o fato &eacute; que todos dependem das plantas para obten&ccedil;&atilde;o de comida, prote&ccedil;&atilde;o e mat&eacute;rias primas. Al&eacute;m disso, indiretamente, a cobertura vegetal contribui para a libera&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio, absor&ccedil;&atilde;o de carbono e benef&iacute;cios infinitos. N&atilde;o &eacute; clich&ecirc;. &Eacute; quest&atilde;o de sobreviv&ecirc;ncia mesmo.

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Levantamento revela que extinção de plantas ocorre em ritmo assustador 

Imagem de Estúdio cria embalagens sustentáveis sem plástico que são até comestíveis no megacurioso

Com a promessa de substituir o plástico, vilão ambiental, o SCOBY é feito a partir de restos da agricultura

Com n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o cada vez mais alarmantes no mundo, tem sido comum falar sobre alternativas de produ&ccedil;&atilde;o que sejam menos agressivas ao meio ambiente. Material considerado bastante prejudicial pela demora na sua decomposi&ccedil;&atilde;o &eacute; o pl&aacute;stico, por exemplo. Amplamente usado como embalagem e para a fabrica&ccedil;&atilde;o dos mais diversos produtos, o pl&aacute;stico demora em m&eacute;dia 400 anos para se decompor.
Pensando nisso, um est&uacute;dio da Pol&ocirc;nia voltado &agrave; fabrica&ccedil;&atilde;o de produtos mais sustent&aacute;veis tem desenvolvido embalagens feitas a partir de restos n&atilde;o utilizados da agricultura. Compost&aacute;veis, as embalagens n&atilde;o utilizam qualquer tipo de pl&aacute;stico e podem ser descartadas sem qualquer rea&ccedil;&atilde;o negativa ao meio ambiente, j&aacute; que ir&atilde;o se decompor sem dificuldades, praticamente como um vegetal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/10/10233310201330.jpg" alt="" width="633" height="422" />Reprodu&ccedil;&atilde;o/MakeGrowLab 
Batizado de SCOBY, o material &eacute; produzido pelo est&uacute;dio MakeGrowLab e tem o tempo de prateleira de 2 anos. A promessa &eacute; que o SCOBY funcione como uma barreira para oxig&ecirc;nio e micr&oacute;bios, sendo at&eacute; imperme&aacute;vel e insol&uacute;vel em &aacute;gua. Ah, e os criadores garantem at&eacute; que ele &eacute; comest&iacute;vel.
As embalagens s&atilde;o vendidas em diferentes formatos e tamanhos, a depender da necessidade do consumidor. &Eacute; poss&iacute;vel comprar sach&ecirc;s, saquinhos e at&eacute; em formato de filme para proteger alimentos armazenados em recipientes.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/10/10233333826331.jpg" alt="" />Reprodu&ccedil;&atilde;o/MakeGrowLab 
Segundo o MakeGrowLab, a ideia &eacute; que eventualmente o material se torne um competidor direto do pl&aacute;stico, grande vil&atilde;o ambiental atualmente. Para isso, o est&uacute;dio espera reduzir os custos de produ&ccedil;&atilde;o, at&eacute; conseguir produzir mais de uma tonelada de SCOBY em um tempo de duas semanas.

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Estúdio cria embalagens sustentáveis sem plástico que são até comestíveis

Imagem de Canadá deve banir uma série de itens descartáveis de plástico até 2021 no megacurioso

Entre os artigos estão sacolas, canudinhos e talheres

O Primeiro-Ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou nesta semana que pretende reduzir a quantidade de res&iacute;duos pl&aacute;sticos produzidos pelo pa&iacute;s e, para isso, deve banir o uso uma s&eacute;rie de utens&iacute;lios descart&aacute;veis, como sacolas, talheres e canudinhos, j&aacute; a partir de 2021. A medida, segundo Trudeau, tamb&eacute;m visa diminuir a quantidade de part&iacute;culas de pl&aacute;stico que v&atilde;o parar nos oceanos &ndash; e certamente foi motivada pelos problemas que o Canad&aacute; vem enfrentando com o lixo que produz.
Para voc&ecirc; ter ideia, de acordo com a <a href="https://www.reuters.com/article/us-environment-canada-plastics/plastic-straws-and-bags-no-more-canada-aims-to-clean-up-its-act-idUSKCN1TB1N3" target="_blank" rel="noopener">Reuters</a>, os canadenses reciclam menos de 10% do pl&aacute;stico usado no pa&iacute;s e, at&eacute; 2030, ter&atilde;o &ldquo;jogado fora&rdquo; o equivalente a US$ 8,3 bilh&otilde;es (cerca de R$ 32,3 bilh&otilde;es) ao ano em materiais. Al&eacute;m disso, recentemente, o Canad&aacute; se viu envolvido em confus&otilde;es com os governos da Mal&aacute;sia e Filipinas, que andaram se recusando em receber os navios carregados com milhares de toneladas de lixo que foram enviados para l&aacute;.
<h2>Mais responsabilidade</h2>
O Parlamento Europeu tamb&eacute;m aprovou medidas semelhantes neste ano &ndash; banindo uma variedade de produtos descart&aacute;veis de pl&aacute;stico. Mas, no Canad&aacute;, a entrada em vigor das novas normas devem ser graduais para que as autoridades possam definir quais, exatamente, ser&atilde;o os itens que dever&atilde;o ser alvo das proibi&ccedil;&otilde;es e para que os setores que dependem grandemente desses produtos tenham tempo de buscar alternativas e se adaptar.&nbsp;
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / CBC News)
Entre os neg&oacute;cios que mais devem sentir as medidas est&atilde;o os do setor aliment&iacute;cio, especialmente lanchonetes, restaurantes e cafeterias, uma vez que uso de utens&iacute;lios de pl&aacute;stico &eacute; enorme e o custo dos mesmos itens produzidos em papel&atilde;o e outros materiais recicl&aacute;veis ou biodegrad&aacute;veis &eacute; mais alto. Isso significa que os bolsos dos consumidores definitivamente sentir&atilde;o as mudan&ccedil;as.
A ind&uacute;stria tamb&eacute;m ter&aacute; que fazer adapta&ccedil;&otilde;es, visto que o governo canadense pode passar a exigir que parte da produ&ccedil;&atilde;o seja baseada em produtos reciclados e que haja uma maior responsabilidade com rela&ccedil;&atilde;o ao lixo produzido no pa&iacute;s &ndash; seguindo uma tend&ecirc;ncia que vem sendo observada em cada vez mais pa&iacute;ses do mundo.

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Canadá deve banir uma série de itens descartáveis de plástico até 2021

Imagem de Disputa ambiental: Filipinas envia 1.500 toneladas de lixo para o Canadá no megacurioso

O lixo que havia sido deixado pelo Canadá no país localizado no sudeste asiático desde 2013, finalmente retornou para sua terra natal. Entenda mais sobre esse conflito internacional!


A &uacute;ltima sexta (24/05) foi um divisor de &aacute;guas para as Filipinas. Nesta data, o pa&iacute;s devolveu para o Canad&aacute; 1.500 toneladas de lixo que havia sido deixado em seu territ&oacute;rio. Essa atitude internacional foi motivada pela recente rebeli&atilde;o de alguns pa&iacute;ses asi&aacute;ticos diante do descaso ocidental. Afinal, o ditado &ldquo;D&ecirc; a C&eacute;sar o que &eacute; de C&eacute;sar.&rdquo; precisa ser usado.
No Ocidente, diversas na&ccedil;&otilde;es possuem a cultura de tratar pa&iacute;ses da &Aacute;sia como um dep&oacute;sito de lixo &mdash; padr&atilde;o que tem se reproduzido por mais de 25 anos. A China, por exemplo, era uma das maiores v&iacute;timas at&eacute; o ano passado, quando baniu definitivamente a importa&ccedil;&atilde;o de pl&aacute;stico.
A decis&atilde;o fez com que todo o foco se virasse para pa&iacute;ses como Mal&aacute;sia, Vietn&atilde; e Filipinas &mdash; que se tornaram os novos lix&otilde;es internacionais na vis&atilde;o ocidental. O trio possui regulamentos ambientais mais flex&iacute;veis (e fracos), permitindo que o lixo seja, por exemplo, simplesmente queimado ou despejado em locais espec&iacute;ficos por um custo consideravelmente reduzido.
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Manifestantes filipinos protestam contra a atitude do Canad&aacute; (Imagem reproduzida por Aaron Favila)
Essa rela&ccedil;&atilde;o, no entanto, tem gerado muitas problem&aacute;ticas ao longo dos anos. Os funcion&aacute;rios que lidam diretamente com a recep&ccedil;&atilde;o desse lixo estrangeiro reclamam com frequ&ecirc;ncia da rotulagem incorreta dos res&iacute;duos &mdash; um grande impeditivo para o descarte adequado. E, evidentemente, o preju&iacute;zo cai na conta dos pa&iacute;ses destinat&aacute;rios.
O caso das Filipinas envolvendo o Canad&aacute; deu ainda mais visibilidade &agrave; rebeli&atilde;o. Esse territ&oacute;rio j&aacute; guardava res&iacute;duos canadenses desde 2013, segundo o jornal The Guardian. Mas, as tens&otilde;es s&oacute; aumentaram de fato quando o governo filipino descobriu por meio de funcion&aacute;rios que o lixo havia sido rotulado erroneamente, fazendo com que toneladas de detritos dom&eacute;sticos fossem mandados no lugar da carga original.
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Embarca&ccedil;&atilde;o enviada pelo Canad&aacute; para transportar os containers com lixo (Imagem Reproduzida por Noel Celis)
O Canad&aacute;, ent&atilde;o, desde que recebeu a notifica&ccedil;&atilde;o, assumiu a responsabilidade de recolher o lixo at&eacute; o dia 15 de maio. Todavia, o acordo n&atilde;o foi cumprido. Diante disso, em um ato de protesto, as Filipinas retiraram seu embaixador das terras canadenses. Os dois pa&iacute;ses estabeleceram, posteriormente, o dia 30 deste m&ecirc;s como prazo final.
De acordo com Wilma Eisma, administradora portu&aacute;ria filipina, a carga embarcou com sucesso em uma jornada de 20 dias em dire&ccedil;&atilde;o ao porto de Vancouver. A BBC informou, inclusive, que todos os custos da viagem foram pagos pelo dinheiro canadense.
Ativistas, para comemorar a conquista, fizeram um ato pr&oacute;ximo ao porto de Subic Bay, localizado na ilha Luzon. Eles carregavam uma faixa que dizia &ldquo;Filipinas: n&atilde;o um dep&oacute;sito de lixo&rdquo;. Al&eacute;m disso, o secret&aacute;rio filipino de Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais, Teodoro Locsin, tamb&eacute;m deixou p&uacute;blica sua satisfa&ccedil;&atilde;o no Twitter &mdash; com um leve toque de humor sarc&aacute;stico.
https://twitter.com/teddyboylocsin/status/1134252576063381505
Aproveitando o momento, a Mal&aacute;sia declarou que tamb&eacute;m se recusa a servir de lix&atilde;o para o Ocidente e ir&aacute; devolver cerca de 3.300 toneladas de res&iacute;duos para os pa&iacute;ses de origem.
"Esta &eacute; uma demonstra&ccedil;&atilde;o de que vamos cumprir nossas obriga&ccedil;&otilde;es internacionais de lidar com os res&iacute;duos origin&aacute;rios do Canad&aacute;.", disse o Sean Fraser, secret&aacute;rio parlamentar do Minist&eacute;rio do Meio Ambiente do Canad&aacute;, em declara&ccedil;&atilde;o &agrave; BBC.
Qual a sua opini&atilde;o sobre o assunto? Compartilhe conosco nos coment&aacute;rios!

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Disputa ambiental: Filipinas envia 1.500 toneladas de lixo para o Canadá

Imagem de Pesquisadores descobrem amostra de água que data da Era do Gelo no megacurioso

Água salgada de 20 mil anos é encontrada próximo às Ilhas Maldivas 

Pesquisadores estadunidenses coletaram uma amostra de &aacute;gua do mar hist&oacute;rica. A amostra data da &uacute;ltima Era do Gelo, h&aacute; cerca de 20 mil anos, quando os blocos de gelo atingiram seu &aacute;pice antes de come&ccedil;arem a descongelar, espalhando toda a &aacute;gua doce no oceano salgado. Esta &eacute; a amostra de &aacute;gua mais antiga j&aacute; descoberta. O estudo faz parte de uma ci&ecirc;ncia chamada paleoceanografia, respons&aacute;vel por investigar como os oceanos eram compostos no passado.
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Cr&eacute;ditos: Pixabay
Em pesquisa publicada na revista cient&iacute;fica Geochimica et Cosmochimica Acta, os estudiosos relatam que extra&iacute;ram a amostra de uma rocha sedimentar no fundo do oceano perto das Ilhas Maldivas. A rocha foi ent&atilde;o submetida &agrave; uma prensa hidr&aacute;ulica e, com uma press&atilde;o extremamente alta, a &aacute;gua que estava presa em seus poros foi liberada.&nbsp;&nbsp;
A explica&ccedil;&atilde;o para tanto tempo de armazenamento dessa '&aacute;gua milenar' &eacute; que ela foi coberta por sedimentos, o que permitiu que ficasse intacta at&eacute; que a rocha fosse perfurada pelos cientistas. As amostras foram extra&iacute;das usando o JOIDES Resolution, um navio que capaz de coletar n&uacute;cleos de rocha de quase 2 quil&ocirc;metros de comprimento e at&eacute; 5 quil&ocirc;metros de profundidade. A equipe estava estudando sedimentos para entender como eles se formaram, mas a &aacute;gua que eles extra&iacute;ram se revelou mais salgada do que o esperado.&nbsp;
"Essa foi a primeira indica&ccedil;&atilde;o de a amostra era incomum", explica em nota a professora assistente de ci&ecirc;ncias geof&iacute;sicas da Universidade de Chicago, Clara Bl&auml;ttler. Os oceanos eram significativamente mais salgados, mas devido ao derretimento das geleiras, isso mudou.&nbsp;
As novas amostras fornecem a primeira vis&atilde;o direta de como o oceano reagiu &agrave;s oscila&ccedil;&otilde;es geof&iacute;sicas da &uacute;ltima era glacial. A conclus&atilde;o pode ajudar a desenvolver melhores modelos clim&aacute;ticos para ajudar a entender as mudan&ccedil;as do nosso mundo atual.&nbsp;

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Pesquisadores descobrem amostra de água que data da Era do Gelo

Imagem de NASA revisa medições de temperaturas globais e valida tendência de elevação no megacurioso

A NASA est&aacute; entre as institui&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas que se dedicam a monitorar as temperaturas do planeta &ndash; e vira e mexe divulga levantamentos assustadores sobre o quanto elas aumentaram nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas. Mais especificamente, as medi&ccedil;&otilde;es s&atilde;o conduzidas pelo Instituto Goddard de Estudos Espaciais da ag&ecirc;ncia espacial, mas os levantamentos traziam &ldquo;incertezas estat&iacute;sticas&rdquo;. Entretanto, os dados acabam de passar por revis&otilde;es e, al&eacute;m de tornarem as s&eacute;ries extremamente precisas e muito mais confi&aacute;veis, eles confirmaram a tend&ecirc;ncia de eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas globais.
<h2>Revis&atilde;o necess&aacute;ria</h2>
As temperaturas do planeta come&ccedil;aram a ser registradas em 1880, isto &eacute;, h&aacute; quase 140 anos, e de algumas d&eacute;cadas para c&aacute;, o pessoal da NASA, em parceria com a NOAA &ndash; Administra&ccedil;&atilde;o Oce&acirc;nica e Atmosf&eacute;rica Nacional, ag&ecirc;ncia norte-americana para assuntos relacionados com a meteorologia, os oceanos, a atmosfera e o clima &ndash;, come&ccedil;ou realizar medi&ccedil;&otilde;es anuais.
Esse trabalho &eacute; realizado a partir de dados coletados por 6,3 mil esta&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas, de pesquisa, embarca&ccedil;&otilde;es e boias que se encontram espalhados por toda a Terra, mas os cientistas respons&aacute;veis pelas estimativas sabiam que poderia haver uma pequena margem de erro nas medi&ccedil;&otilde;es &ndash; a chamada &ldquo;incerteza estat&iacute;stica&rdquo;. Mas, agora, ap&oacute;s as informa&ccedil;&otilde;es passarem por revis&otilde;es, as flutua&ccedil;&otilde;es foram reduzidas para apenas 0,05 &deg;C para as informa&ccedil;&otilde;es coletadas nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, e para 0,15 &deg;C para dados obtidos h&aacute; 140 anos.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Universe Today / NASA)
E mais: o estudo conduzido agora apontou que, de 1880 at&eacute; hoje, as temperaturas do planeta sofreram uma eleva&ccedil;&atilde;o de 1,1 &deg;C. Al&eacute;m disso, a an&aacute;lise das informa&ccedil;&otilde;es permitiu que os cientistas conclu&iacute;ssem que os 10 anos mais quentes desde que os registros come&ccedil;aram a ser realizados se deram nas &uacute;ltimas 2 d&eacute;cadas, com 2016 batendo a temperatura mais alta dos &uacute;ltimos (quase) 140 anos &ndash; seguido pelos anos de 2017, 2015 e 2018.
S&oacute; que, al&eacute;m desse levantamento &ndash; realizado por meio dos milhares de equipamentos espalhados pelo mundo &ndash;, a NASA tamb&eacute;m coleta dados e faz o monitoramento das temperaturas globais atrav&eacute;s de outros meios. Um deles &eacute; o sat&eacute;lite Aqua, cuja miss&atilde;o principal &eacute; a de estudar o ciclo da &aacute;gua e &eacute; equipado com um dispositivo que mede a temperatura e umidade atmosf&eacute;ricas, assim como a temperatura do planeta e da superf&iacute;cie dos oceanos, e suas leituras coincidem com o resultado das revis&otilde;es.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Universe Today / NASA)
Ademais, a NASA e a NOAA n&atilde;o s&atilde;o as &uacute;nicas institui&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas de olho nos term&ocirc;metros e a mesma tend&ecirc;ncia de aquecimento global j&aacute; foi apresentada uma e outra vez. Para piorar, as previs&otilde;es sobre as consequ&ecirc;ncias da eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas &ndash; entre elas, per&iacute;odos mais longos de estiagem, maior incid&ecirc;ncia de inc&ecirc;ndios florestais, derretimento das regi&otilde;es polares etc. &ndash; tamb&eacute;m est&atilde;o se confirmando.

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NASA revisa medições de temperaturas globais e valida tendência de elevação

Imagem de Nova ilha se formou no Mediterrâneo – e ela é feita de toneladas de lixo no megacurioso

O Mediterr&acirc;neo se comunica com o Atl&acirc;ntico pelo Estreito de Gibraltar e banha incont&aacute;veis praias pitorescas do norte da &Aacute;frica, da Europa e da &Aacute;sia, cobrindo uma &aacute;rea de aproximadamente 2,5 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros quadrados.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Worldatlas)
Ele tamb&eacute;m banha um grande n&uacute;mero de ilhas &ndash; perto de 160 &ndash;, entre as quais est&atilde;o Creta, Chipre, Sic&iacute;lia, Ibiza, Mallorca, Malta, Santorini, Capri e Montecristo. Infelizmente, um time de cientistas descobriu uma nova ilha na regi&atilde;o, uma que, em vez de oferecer paisagens id&iacute;licas, &eacute; feita de toneladas e mais toneladas de lixo.
<h2>Lix&atilde;o flutuante</h2>
De acordo com Tom Hale, do site <a href="https://www.iflscience.com/environment/the-mediterranean-sea-is-now-home-to-a-giant-plastic-garbage-island/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, a ilha se formou entre a C&oacute;rsega e Elba &ndash; que fazem parte do territ&oacute;rio da Fran&ccedil;a e da It&aacute;lia, respectivamente &ndash; e &eacute; composta principalmente por fragmentos de pl&aacute;stico que foram parar no Mediterr&acirc;neo. A (mais ou menos) boa not&iacute;cia &eacute; que a ilha parece ser um fen&ocirc;meno tempor&aacute;rio resultante de uma combina&ccedil;&atilde;o de fatores e deve desaparecer eventualmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/23/23204236094317.jpg" alt="" />
Plage d'Arone, na C&oacute;rsega (Reprodu&ccedil;&atilde;o / Magazine Belles Demeures / DR)
Segundo Tom, os pesquisadores explicaram que a ilha se formou devido &agrave; din&acirc;mica das correntes mar&iacute;timas na regi&atilde;o &ndash; que, a noroeste do Mediterr&acirc;neo, se movimentam no sentido ascendente no litoral italiano at&eacute; a ilha de Elba, onde s&atilde;o desviadas em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; C&oacute;rsega &ndash; afetadas por eventos clim&aacute;ticos extremos decorrentes do aquecimento global. O problema &eacute; que a concentra&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas e peda&ccedil;os de pl&aacute;stico no Mediterr&acirc;neo sofreu um dram&aacute;tico aumento nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, e a intensifica&ccedil;&atilde;o das correntes s&oacute; evidenciou a situa&ccedil;&atilde;o.
Levantamentos recentes conduzidos pelo World Wildlife Fund &ndash; WWF &ndash; revelaram que a concentra&ccedil;&atilde;o de fragmentos de pl&aacute;stico no Mediterr&acirc;neo &eacute; de quase 1,3 milh&otilde;es de part&iacute;culas por quil&ocirc;metro quadrado. Isso significa que, embora esse mar contenha apenas 1% das &aacute;guas existentes no mundo, ele abriga 7% de todos os fragmentos de pl&aacute;stico do planeta, situa&ccedil;&atilde;o que representa um grande risco para o ecossistema da regi&atilde;o.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Ocean Sentry)
Assustador, voc&ecirc; n&atilde;o concorda? Pois a coisa se torna ainda mais preocupante se considerarmos que, se algo n&atilde;o for feito no sentido de restringir o uso do pl&aacute;stico e frear seu descarte inadequado, o Mediterr&acirc;neo pode se transformar em um mar de lixo e acabar com o desaparecimento de um sem fim de esp&eacute;cies.
Sem falar que a regi&atilde;o n&atilde;o s&oacute; serve de lar para cerca de 150 milh&otilde;es de pessoas, como recebe milh&otilde;es de turistas todos os anos &ndash; e muitas economias europeias se veriam seriamente afetadas se os visitantes parassem de prestigiar as praias e a gastronomia local. Ademais, n&atilde;o pense que o problema &eacute; apenas dos europeus que vivem no Mediterr&acirc;neo, uma vez que os impactos ambientais, sociais e econ&ocirc;micos decorrentes da polui&ccedil;&atilde;o gerada pelo pl&aacute;stico podem se refletir no mundo todo.

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Nova ilha se formou no Mediterrâneo – e ela é feita de toneladas de lixo

Imagem de Novo tipo de plástico pode revolucionar a forma como o material é reciclado no megacurioso

Os plásticos produzidos atualmente, que são encaminhados para usinas de reciclagem, nem sempre têm o destino que imaginamos

O uso de objetos e recipientes pl&aacute;sticos pode ser muito conveniente, mas quando descartados de forma incorreta geram grandes problemas para a natureza. Atualmente, existem diversas campanhas de conscientiza&ccedil;&atilde;o para que o uso desse tipo de material seja reduzido, minimizando os efeitos posteriores no meio ambiente.
As principais pol&iacute;ticas p&uacute;blicas para o assunto s&atilde;o a regulamenta&ccedil;&atilde;o no uso de sacolas pl&aacute;sticas e canudos, mas esses itens s&atilde;o apenas uma pequena fra&ccedil;&atilde;o de tudo que &eacute; consumido diariamente.
<h2 dir="ltr">Reciclagem parcial</h2>
Em todo o Brasil, pouco mais de mil cidades <a href="https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2016/06/85-dos-brasileiros-nao-tem-acesso-coleta-seletiva-mostra-estudo.html">possuem</a> coleta seletiva. Mesmo assim, nos locais onde o material &eacute; encaminhado para centrais de reciclagem, o pl&aacute;stico nem sempre consegue ser reutilizado de forma eficiente.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr/cogdogblog
Esse material, atualmente, n&atilde;o &eacute; produzido de forma a facilitar sua reutiliza&ccedil;&atilde;o. Os compostos qu&iacute;micos adicionados para modificar a cor ou resist&ecirc;ncia dos objetos nem sempre consegue ser separados durante o processo de reciclagem, tornando o resultado final sempre imprevis&iacute;vel. Por isso, em muitos casos &eacute; mais vantajoso financeiramente jogar alguns tipos de pl&aacute;stico no aterro sanit&aacute;rio, ao inv&eacute;s de recicl&aacute;-lo.
Considerando essa realidade, cientistas do Laborat&oacute;rio Nacional Lawrence Berkeley, na Calif&oacute;rnia, desenvolveram um novo tipo de pl&aacute;stico que pode ser reciclado in&uacute;meras vezes, sem perder a qualidade do material final.
<h2 dir="ltr">Revolu&ccedil;&atilde;o pl&aacute;stica</h2>
Levando em considera&ccedil;&atilde;o aspectos moleculares do material, a equipe liderada por Brett Helms desenvolveu um novo tipo de pl&aacute;stico que pode ser dissolvido atrav&eacute;s de um &aacute;cido pr&oacute;prio para esse fim. Para isso, foi utilizado um novo material, conhecido como polydiketoenamine ou PDK, os resultados foram satisfat&oacute;rios e a solu&ccedil;&atilde;o se mostrou eficaz.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/City of York Council UK
Com isso, torna-se vi&aacute;vel a separa&ccedil;&atilde;o da estrutura b&aacute;sica do pol&iacute;mero de todos os aditivos utilizados durante a fabrica&ccedil;&atilde;o do produto inicial, possibilitando uma reciclagem virtualmente infinita.
Para Helms, &ldquo;foi demonstrado como esses blocos de constru&ccedil;&atilde;o podem ser separados dos aditivos adicionados frequentemente aos pl&aacute;sticos, para fins est&eacute;ticos ou de desempenho. Uma vez que nossos blocos de constru&ccedil;&atilde;o fossem separados desses aditivos, poder&iacute;amos refazer o mesmo pl&aacute;stico, fechando o ciclo de reutiliza&ccedil;&atilde;o do material".
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr/ralpe
O sucesso na utiliza&ccedil;&atilde;o desse novo material ainda depende de v&aacute;rios fatores, como viabilidade financeira e a adapta&ccedil;&atilde;o de usinas de reciclagem. Outra quest&atilde;o que tamb&eacute;m &eacute; essencial para a mudan&ccedil;a de padr&atilde;o, na opini&atilde;o de Helms, &eacute; a prefer&ecirc;ncia dos consumidores por produtos utilizando o novo material.
Dessa forma o ciclo de consumo e reciclagem eficaz pode ter um in&iacute;cio, mas assim as portas se abrem para uma nova realidade no descarte de materiais pl&aacute;sticos. Enquanto a nova solu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o est&aacute; dispon&iacute;vel, precisamos refletir e tentar consumir sempre da forma mais consciente poss&iacute;vel.

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