Imagem de Comer vegetais é saudável e ainda protege a natureza, afirma estudo no megacurioso

Suas dúvidas sobre a eficácia nutricional do vegetarianismo estão com os minutos contados. Saiba mais!

Ser exigente com a qualidade dos produtos que consumimos &eacute; extremamente importante, sobretudo quando o assunto &eacute; carne. Uma onda de sustentabilidade envolvendo a alimenta&ccedil;&atilde;o tem crescido h&aacute; alguns anos, o que fez com que muitas pessoas refletissem sobre seus h&aacute;bitos &agrave; mesa. Um estudo publicado recentemente na revista <a href="https://www.nature.com/articles/s41598-019-46590-1https:/www.nature.com/articles/s41598-019-46590-1" target="_blank" style="background-color: transparent;">Scientific Reports</a> aponta que dietas baseadas em vegetais podem fornecer a mesma quantidade de nutrientes que aquelas baseadas em carne, al&eacute;m de proteger o meio ambiente.
Sem d&uacute;vidas, o crescente consumo de carne e a pecu&aacute;ria <a href="http://www.fao.org/3/a-i3437e.pdf" target="_blank">passam longe do que chamamos de &ldquo;ecologicamente correto&rdquo;</a>. Para sustentar a produ&ccedil;&atilde;o, florestas s&atilde;o frequentemente derrubadas para a cria&ccedil;&atilde;o de pastos (&agrave; medida que a biodiversidade diminui e reservas naturais de carbono s&atilde;o extintas). Ademais, o gado &eacute; alimentado com milho, soja e outros gr&atilde;o que s&atilde;o cultivados &agrave; base de fertilizantes e pesticidas &mdash; nocivos &agrave; sa&uacute;de humana e &agrave; natureza. <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-018-0594-0" target="_blank">Uma pesquisa</a> constatou que a pecu&aacute;ria &eacute; respons&aacute;vel por at&eacute; 80% das emiss&otilde;es de gases do efeito estufa relacionados &agrave; produ&ccedil;&atilde;o aliment&iacute;cia.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/09/09224600444124.jpg" width="990" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o/Ana Maria Braga</figcaption></figure>
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Os especialistas concordam: o vegetarianismo e veganismo &mdash; seguidos corretamente &mdash; s&atilde;o, de fato, as op&ccedil;&otilde;es mais saud&aacute;veis. Apesar disso, uma grande parcela da popula&ccedil;&atilde;o ainda tem dificuldade de largar o osso, mesmo que queira.&nbsp;
Gidon Eshel, pesquisador ambiental do Bard College, sustenta que essa atitude &eacute; causada pelo frequente questionamento da capacidade nutricional de dietas livres de carne. Al&eacute;m disso, muito se fala sobre como os impactos ambientais poderiam ser reduzidos a partir desse tipo de regime alimentar. Para sanar tantas d&uacute;vidas populares, com a colabora&ccedil;&atilde;o de um grupo de cientistas, Eshel fez uma an&aacute;lise minuciosa.&nbsp;
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/09/09224458460123.jpeg" width="990" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o/Medium</figcaption></figure>
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Primeiramente, um algoritmo foi criado no computador para determinar uma dieta vegetariana capaz de substituir (nutricionalmente falando) dois tipos de dietas &ldquo;vermelhas&rdquo; que incluem: 1) frango, carnes bovinas e su&iacute;nas e 2) carne bovina somente. O resultado foi uma alimenta&ccedil;&atilde;o relativamente simples com predomin&acirc;ncia de soja, pimenta verde, ab&oacute;bora, trigo-sarraceno e aspargos.&nbsp;
Em geral, regimes alimentares &agrave; base de vegetais podem, inclusive, aumentar a expectativa de vida, afirma Marco Springmann, pesquisador em sustentabilidade ambiental e sa&uacute;de p&uacute;blica na Universidade de Oxford. Dietas que incluem carne, diz ele, est&atilde;o associadas &agrave; maior incid&ecirc;ncia de diabetes tipo 2, doen&ccedil;a card&iacute;aca coron&aacute;ria, obesidade, al&eacute;m de outras doen&ccedil;as &mdash; ao contr&aacute;rio das leguminosas.&nbsp;
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/09/09224334132122.jpg" width="990" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o/Isto&eacute; Dinheiro</figcaption></figure>
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E, para finalizar, os resultados da pesquisa est&atilde;o de acordo com <a href="https://www.ipcc.ch/report/srccl/" target="_blank">um relat&oacute;rio </a>do Painel Intergovernamental sobre Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas (IPCC) dos EUA que reitera os in&uacute;meros benef&iacute;cios nutricionais e ambientais que uma alimenta&ccedil;&atilde;o baseada em vegetais pode trazer.

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Comer vegetais é saudável e ainda protege a natureza, afirma estudo

Imagem de Agropecuária é responsável por 13% das emissões globais de CO2, diz estudo no megacurioso

Comer menos carne e mudar a forma como usamos a terra são essenciais para frear aquecimento global, diz novo relatório

Atualmente, usamos mais de 70% da superf&iacute;cie livre de gelo da Terra. E essa ocupa&ccedil;&atilde;o est&aacute; gerando um grande impacto: um novo relat&oacute;rio emitido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudan&ccedil;a Clim&aacute;tica (IPCC) afirma que a agricultura, a silvicultura e outras pr&aacute;ticas de uso da terra s&atilde;o respons&aacute;veis ??por cerca de 23% das emiss&otilde;es de gases de efeito estufa causadas pelo homem. O relat&oacute;rio tamb&eacute;m acrescenta que n&atilde;o podemos parar a crise clim&aacute;tica sem mudar h&aacute;bitos e a forma como usamos a terra.
<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/09/09145849609010.jpg" width="990" />
Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/Pixabay.&nbsp;
<h2>A agropecu&aacute;ria e as emiss&otilde;es de carbono</h2>
As emiss&otilde;es relacionadas ao uso da terra respondem por 13% das emiss&otilde;es globais de CO2, sendo 44% das emiss&otilde;es de metano e 82% das emiss&otilde;es de &oacute;xido nitroso (N2O). O relat&oacute;rio do IPCC especifica que um n&uacute;mero crescente de ruminantes (em especial as vacas) e um aumento na produ&ccedil;&atilde;o de arroz s&atilde;o respons&aacute;veis ??pelos recentes aumentos no metano. Enquanto isso, o N2O - um g&aacute;s de efeito estufa 200 vezes mais poderoso que o CO2 - &eacute; derivado principalmente do uso de fertilizantes.
Quando os agricultores aplicam mais fertilizante de nitrog&ecirc;nio aos campos do que as plantas podem absorver, alguns micr&oacute;bios o usam na respira&ccedil;&atilde;o, e n&atilde;o oxig&ecirc;nio, liberando N2O durante o processo. Al&eacute;m disso, o estrume animal tamb&eacute;m cont&eacute;m altos n&iacute;veis de nitrog&ecirc;nio e o uso intensivo da terra tamb&eacute;m est&aacute; promovendo um processo conhecido como desertifica&ccedil;&atilde;o e aumentando a eros&atilde;o do solo. Nas terras cultivadas convencionais, o vento e a &aacute;gua corroem o solo 100 vezes mais r&aacute;pido do que o tempo que ele leva para se regenerar.
<h2>Problemas tropicais</h2>
Os pesquisadores tamb&eacute;m observam a relev&acirc;ncia do relat&oacute;rio para as florestas tropicais, onde crescem as preocupa&ccedil;&otilde;es sobre a acelera&ccedil;&atilde;o das taxas de desmatamento. As florestas tropicais da Amaz&ocirc;nia s&atilde;o extremamente importantes para esfriar a temperatura global, mas as taxas de desmatamento est&atilde;o aumentando, em parte devido &agrave;s pol&iacute;ticas e a&ccedil;&otilde;es do governo do presidente Jair Bolsonaro.
No ritmo atual, o desmatamento pode transformar grande parte das florestas amaz&ocirc;nicas remanescentes em um deserto degradado, liberando mais de 50 bilh&otilde;es de toneladas de carbono na atmosfera em 30 a 50 anos, estima Carlos Nobre, cientista da Universidade de S&atilde;o Paulo, no Brasil. "Isso &eacute; muito preocupante. Mas eu acho que as implica&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas do relat&oacute;rio ser&atilde;o positivas no sentido de pressionar todos os pa&iacute;ses tropicais a reduzir as taxas de desmatamento&rdquo;, disse Nobre em entrevista &agrave; Nature nesta semana.
<h2>Mudan&ccedil;a de h&aacute;bito</h2>
Para limitar o aquecimento a 1,5&ordm;C ou abaixo de 2&ordm;C, como &eacute; necess&aacute;rio para evitar os efeitos mais desastrosos da mudan&ccedil;a clim&aacute;tica, os autores do relat&oacute;rio observam que ser&aacute; preciso mudar a forma como usamos a terra. H&aacute; uma s&eacute;rie de op&ccedil;&otilde;es e caminhos a seguir, como plantar &aacute;rvores e conservar florestas existentes, por exemplo.&nbsp;
Al&eacute;m disso, o relat&oacute;rio descreve as dietas baseadas em vegetais como uma grande oportunidade de mitiga&ccedil;&atilde;o e adapta&ccedil;&atilde;o &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, incluindo uma recomenda&ccedil;&atilde;o para reduzir o consumo de carne. "N&atilde;o queremos dizer &agrave;s pessoas o que comer", diz Hans-Otto P&ouml;rtner, um ecologista que co-preside o grupo de trabalho do IPCC sobre impactos, adapta&ccedil;&atilde;o e vulnerabilidade. &ldquo;Mas, de fato, seria ben&eacute;fico, tanto para o clima quanto para a sa&uacute;de humana, se as pessoas em muitos pa&iacute;ses ricos consumissem menos carne, e se os representantes pol&iacute;ticos criassem incentivos apropriados para esse efeito&rdquo;.&nbsp;
At&eacute; 2050, as mudan&ccedil;as na dieta podem liberar milh&otilde;es de quil&ocirc;metros quadrados de terra e reduzir as emiss&otilde;es globais de CO2 em at&eacute; oito bilh&otilde;es de toneladas por ano, em rela&ccedil;&atilde;o ao n&iacute;vel atual, estimam os cientistas.

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Agropecuária é responsável por 13% das emissões globais de CO2, diz estudo

Imagem de Julho em chamas: mês foi o mais quente de toda história no Norte do planeta no megacurioso

Altas temperaturas são resultado do aquecimento global, dizem cientistas


Segundo dados de um servi&ccedil;o europeu de meteorologia, julho de 2019 entrou para hist&oacute;ria como o m&ecirc;s mais quente j&aacute; registrado no planeta Terra. Anteriormente, o recorde era de julho de 2016, mas os valores registrados este ano ficaram 0,04 graus mais altos do que naquele ano.

As temperaturas na Europa e no &Aacute;rtico foram as principais respons&aacute;veis por essa eleva&ccedil;&atilde;o, inclusive isso tamb&eacute;m &eacute; apontado como o grande respons&aacute;vel pelo derretimento hist&oacute;rico da camada de gelo da Groenl&acirc;ndia. O Mega Curioso j&aacute; falou sobre isso em uma not&iacute;cia que mostrava o aumento de lagos oriundos de &aacute;gua de degelo na Groenl&acirc;ndia. Veja mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111481-degelo-da-groenlandia-revela-mais-de-50-lagos-subglaciais.htm" style="text-decoration:none">aqui</a>.

Mesmo com um aumento de temperatura consider&aacute;vel nos pa&iacute;ses da Europa e no &Aacute;rtico, os dados do Copernicus Climate Change Service tamb&eacute;m identificaram eleva&ccedil;&otilde;es nas temperaturas em diversas partes do mundo, principalmente nos Estados Unidos, &Aacute;frica, Austr&aacute;lia e partes da &Aacute;sia Central. At&eacute; mesmo, a Ant&aacute;rtica p&ocirc;de ser considerada &ldquo;menos fria&rdquo; em julho deste ano. Se esses resultados podem estar relacionados com o aquecimento global? Os cientistas n&atilde;o t&ecirc;m d&uacute;vida disso.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="393" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07174337533136.jpg" width="590" />
<figcaption>Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o Scientific American</figcaption>
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De acordo com um estudo publicado na &uacute;ltima semana por um grupo de pesquisa colaborativo (o World Weather Attribution), garante que a onda de calor acima da m&eacute;dia que atingiu a Europa Ocidental e a Escandin&aacute;via, foi super influenciada pelas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, que chegou a aumentar as temperaturas em at&eacute; 3&ordm;C mais do que o normal em algumas regi&otilde;es. O estudo tamb&eacute;m garante que se o clima continuar assim, as chances de outros meses de julho com temperaturas altas acontecerem s&atilde;o de 10 a 100 vezes dependendo da localiza&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Mesmo faltando pouco mais de quatro meses para o final de 2019, o ano tem tudo para acabar confirmando o triste recorde do mais quente do ano. The winter is coming? Parece que n&atilde;o mais na vida real.&nbsp;

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Julho em chamas: mês foi o mais quente de toda história no Norte do planeta

Imagem de Mais de 200 renas morreram de fome em decorrência do aquecimento global no megacurioso

Carcaças foram descobertas por cientistas em ilha na Noruega

N&atilde;o pense que s&atilde;o apenas os ursos-polares que est&atilde;o morrendo de fome e sofrendo com as consequ&ecirc;ncias do aquecimento global no &Aacute;rtico. Pesquisadores do Instituto Polar da Noruega revelaram a descoberta de mais de 200 carca&ccedil;as de renas na ilha de Svalbard que pereceram por conta da falta de alimentos &ndash; decorrente da eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Trag&eacute;dia</h2>

De acordo com os pesquisadores, a principal fonte de alimentos desses animais consiste na vegeta&ccedil;&atilde;o que normalmente fica sob a neve. Entretanto, as varia&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas v&ecirc;m tornando o acesso a essas plantas bastante mais dif&iacute;cil e, como resultado, as renas n&atilde;o est&atilde;o conseguindo chegar a elas e consumir os nutrientes de que precisam para sobreviver.

<figure class="image"><img alt="" height="481" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/31/31191935788391.jpg" width="640" />
<figcaption>(Fonte: National Post / Siri Uldal / AFP /Getty Images)</figcaption>
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Mais precisamente, o aquecimento global vem causando uma intensifica&ccedil;&atilde;o das chuvas na regi&atilde;o durante o inverno, e o problema &eacute; que a precipita&ccedil;&atilde;o sobre a neve faz com que se forme uma camada de gelo que, por sua vez, impede que as renas se alimentem. Uma op&ccedil;&atilde;o consiste na migra&ccedil;&atilde;o para outras regi&otilde;es e no consumo de alternativas &ndash; incluindo algas, como foi o caso das renas de Svalbard &ndash;, mas os animais mais jovens, idosos e fracos n&atilde;o conseguem sobreviver a grandes deslocamentos, sendo os primeiros em morrer, e as plantas marinhas, al&eacute;m de n&atilde;o serem muito nutritivas, podem ocasionar problemas digestivos nos animais. 

As renas, por sorte, ainda n&atilde;o s&atilde;o animais amea&ccedil;ados de extin&ccedil;&atilde;o, mas, por conta das varia&ccedil;&otilde;es decorrentes do aquecimento global, as migra&ccedil;&otilde;es est&atilde;o se tornando cada vez mais prevalentes e a tend&ecirc;ncia &eacute; a de que essas criaturas comecem a competir por comida.

<figure class="image"><img alt="" height="600" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/31/31192008101392.jpg" width="800" />
<figcaption>(Fonte: National Post / AFP / Elin Vinje Jenssen / Norwegian Polar Institute / Handout)</figcaption>
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Segundo os cientistas, eles observaram que os adultos que sobreviveram est&atilde;o mais magros e mostram aus&ecirc;ncia de gordura em determinadas partes do corpo, o que indica que eles est&atilde;o desnutridos, sem falar que o n&uacute;mero de f&ecirc;meas esperando filhotes caiu. Al&eacute;m disso, sobre os animais mortos, todas as carca&ccedil;as descobertas mostravam sinais de desnutri&ccedil;&atilde;o.

Uma taxa de mortalidade nessa propor&ccedil;&atilde;o s&oacute; havia sido observada em outra ocasi&atilde;o, ap&oacute;s o inverno de 2007-2008, mas, pensando que o &Aacute;rtico est&aacute; sofrendo uma eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas equivalentes a quase o dobro da m&eacute;dia global, pode que esses epis&oacute;dios comecem a se tornar mais frequentes. Infelizmente.

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Mais de 200 renas morreram de fome em decorrência do aquecimento global

Imagem de Islândia cria uma lápide em homenagem à primeira geleira extinta no país no megacurioso

Para chamar a atenção do mundo sobre a gravidade do aquecimento global e seus impactos, um memorial será posto onde uma vez esteve a geleira, simbolizando a sua “morte”


O aquecimento global não está de brincadeira: o mundo inteiro segue sofrendo as consequências deste fenômeno. A última tragédia causada pelas mudanças climáticas aconteceu na Islândia, que lida há alguns anos com o desaparecimento da geleira Okjökull (Geleira “OK” em islandês) — considerada extinta pelos cientistas recentemente.Esse evento é o primeiro do gênero na Islândia: até Okjökull, nenhuma geleira havia derretido. Para atrair os olhos da comunidade internacional e chamar a atenção para os efeitos do aquecimento global, uma lápide em memória de OK será colocada ao oeste do país.<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/23/23213802417150.jpg"><figcaption>Reprodução/Notícias UOL (Imagem ilustrativa)</figcaption></figure>A ideia partiu de especialistas da<a href="http://news.rice.edu/2019/07/18/lost-glacier-to-be-honored-with-memorial-monument/" target="_blank"> Rice University de Houston</a>, juntamente com o pesquisador Andri Snær Magnason e o geólogo Oddur Sigurðsson. O grupo científico irá se reunir com membros do Icelandian Hiking Society e a comunidade em 18 de agosto no antigo endereço da geleira, localizada no golfo Borgarfjörður, para inaugurar a placa em homenagem à OK.Rice Cymene Howe, antropólogo encarregado da missão de escrever o texto da lápide, falou sobre o significado desse ato simbólico: “Este será o primeiro monumento em homenagem a uma geleira perdida pela mudança climática em qualquer lugar do mundo. Marcando a passagem de OK, esperamos chamar a atenção para o que está sendo perdido enquanto as geleiras da Terra desaparecem. Essas montanhas de gelo compõem a maior reserva de água doce do planeta e guardam informações sobre a história da atmosfera terrestre.”, ele declarou.<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/23/23214246946151.jpg"><figcaption>Reprodução/Portal N10 (Imagem ilustrativa)</figcaption></figure>Na placa, estará escrito “415 ppm”, uma referência à quantidade de dióxido de carbono registrada na atmosfera em maio deste ano (2019) — quando a geleira foi declarada oficialmente extinta.&nbsp;Esta informação antecede o trecho: “OK é a primeira geleira islandesa que perde seu status. Nos próximos 200 anos, estima-se que todas as nossas geleiras devem seguir o mesmo caminho. Esta lápide serve para reconhecer que sabíamos o que estava acontecendo e sabíamos o que deveria ter sido feito...”.<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/23/23213006607145.jpg"><figcaption>Reprodução/Fayer Wayer</figcaption></figure>O antropólogo Howe finalizou com uma reflexão importante. “Um de nossos colegas islandeses se expressou muito sabiamente quando disse: “Os memoriais não são para os mortos; eles são para os vivos. Com esse memorial, queremos enfatizar que cabe a nós, os vivos, reagir coletivamente à rápida perda de geleiras e os impactos contínuos das mudanças climáticas. Para a geleira OK já é tarde demais, porque ela se tornou o que os cientistas chamam de gelo morto.”.

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Islândia cria uma lápide em homenagem à primeira geleira extinta no país

Imagem de Consumir pornô aumenta o efeito estufa? Saiba como isso impacta o planeta no megacurioso

Sim, aquele vídeo de sacanagem que você achava que era inocente contribui com o aquecimento global

Com tanta pressão para usar menos canudos de plástico, reduzir o consumo de sacolinhas de supermercado e diminuir a quantidade de lixo produzido nas casas e empresas, muita gente fica com a impressão de estar fazendo a sua parte para impactar menos o meio ambiente.&nbsp;Mas, você pode estar deixando uma herança negativa para o planeta de um jeito que jamais imaginaria: consumindo pornografia na internet. Isso mesmo! Para que não está ligando lé com cré, a gente explica: dados recentes divulgados por uma organização francesa chamada The Shift Project mostram que o streaming de vídeos responde por cerca de 60% de todo o fluxo de dados que circula online pelo mundo.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/17/17004254309353.gif"></figure>O impacto disso é a geração de mais de 300 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. O que a pornografia tem a ver com isso? Bem, quase um terço do conteúdo visualizado nesse formato é pornô.&nbsp;Em outras palavras, o pornozinho que você assiste no seu site favorito contribui para os cerca de 100 milhões de toneladas de dióxido de carbono que o pornô elimina anualmente na atmosfera - é mais do que a poluição gerada por um país inteiro do tamanho de Israel ou da Espanha.<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/17/17004301965354.gif"></figure><h3>Como o streaming polui?</h3>Para chegar a esses números, a equipe do projeto considerou o uso de energia necessário para manter em funcionamento a internet inteira e considerou os índices de emissão de gases de efeito estufa relacionados a eles.Ou seja, não é somente ao assistir pornô que você contribui com esse impacto. Enquanto assiste à sua série favorita na Netflix ou passa horas vendo vídeo no YouTube, você está colaborando com o aquecimento global.<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/17/17004321683355.gif"></figure>Mas, como fazer para diminuir esse impacto? A única saída é começarmos a pensar em alternativas menos poluentes - tanto na hora do consumo, quanto no desenvolvimento das tecnologias, que devem ser mais limpas no futuro.&nbsp;"Colocar esse impacto sob controle requer uma transição da intemperança para a sobriedade digital. Isso significa priorizar a alocação de recursos em função dos usos, afim de se adequar aos limites físicos do planeta, preservando as contribuições sociais mais valiosas das tecnologias digitais", diz o relatório.

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Consumir pornô aumenta o efeito estufa? Saiba como isso impacta o planeta

Imagem de Cientistas descobrem como usar qualquer plástico para produzir eletricidade no megacurioso

A tecnologia permite que até os não recicláveis sejam utilizados

Como você deve saber, não são absolutamente todos os tipos de plástico que podem ser reciclados, o que significa que, mesmo que uma parte possa ser processada e reutilizada, existe uma parcela que não – e que tem ainda mais chances de não ter um descarte adequado e parar na natureza. Evidentemente, há tempos os cientistas tentavam encontrar soluções para esse problema e, recentemente, uma equipe da Universidade de Chester, na Inglaterra, anunciou ter desenvolvido uma alternativa.<h2>Saída interessante</h2>De acordo com Alfredo Carpineti, do site <a href="https://www.iflscience.com/technology/new-approach-uses-wasted-plastic-to-create-electricity/" target="_blank">IFLScience!</a>, os pesquisadores encontraram uma forma de usar todo tipo de plástico – reciclável ou não – para produzir eletricidade, técnica esta que, além de reduzir o volume de resíduos, pode potencialmente levar a uma menor exploração de recursos naturais. E não é só isso!Segundo Afredo, o processo – batizado de “W2T”, sigla de Waste2Tricity – envolve uma baixa criação de resíduos sólidos ou líquidos e não gera liberação de gases na atmosfera e, sendo assim, comparado às tecnologias tradicionais de incineração, o novo sistema produz muito menos emissões. Como funciona o método?<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/16/16170823176180.jpg"><figcaption>(Fonte: PBC Today / Reprodução)</figcaption></figure>O W2T consiste em usar uma câmara de conversão térmica para vaporizar o plástico. Com isso, é possível obter hidrogênio a partir de um gás que os cientistas chamaram se Syngas e que seria como o gás natural, só que sintético. Esse material, por sua vez, pode ser usado para a produção de eletricidade e ser usado como combustível, e todo o sistema vem sendo testado e aprimorado na universidade para que, em breve, seja criada uma planta de processamento de plástico em larga escala.O primeiro desses estabelecimentos deve ser construído na Inglaterra, mas, se tudo correr bem e o método provar ser eficiente mesmo, o objetivo é o de criar plantas em todo o mundo. A estimativa é a de que cada tonelada de resíduos plásticos possa valer cerca de US$ 50 – pouco menos de R$ 190 –, o que pode servir de incentivo (financeiro) para que a indústria e a população não descartem esse material nos oceanos ou de forma inadequada.

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Cientistas descobrem como usar qualquer plástico para produzir eletricidade

Imagem de Vida marinha em risco: Pesquisa destaca o impacto do plástico  nos oceanos no megacurioso

A saúde da vida marinha está ameaçada e, cada vez mais animais estão morrendo devido ao lixo nos oceanos. Saiba mais sobre este assunto!

Um artigo publicado na revista<a href="https://www.int-res.com/prepress/n00964.html" target="_blank" rel="noopener"> Endangered Species Research </a>aponta que mais de 1.000 tubar&otilde;es e arraias se sufocam com o lixo que &eacute; descartado no mar. Para identificar como peixes cartilaginosos s&atilde;o mais suscet&iacute;veis a sofrerem este tipo de situa&ccedil;&atilde;o, pesquisadores analisaram dados e estudos anteriores, al&eacute;m de tamb&eacute;m consideram casos reportados no Twitter por pessoas que se depararam com esses animais envoltos em lixo.&nbsp;
Apesar dos resultados serem preocupantes, pesquisadores afirmam que os n&uacute;meros devem ser muito maiores, uma vez que poucos estudos focam em sufocamento por pl&aacute;sticos de tubar&otilde;es e arraias.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/06/06223511945023.jpg" alt="" />
Reprodu&ccedil;&atilde;o/ Atualidade - Parlamento Europeu
&ldquo;Um exemplo analisado no estudo foi de um tubar&atilde;o-mako com uma rede de pesca enrolada em seu corpo.&rdquo;, declarou Kristian Parton, autor do artigo. &ldquo;O tubar&atilde;o claramente continuou crescendo depois de ter ficado preso ao objeto, ent&atilde;o a rede &mdash; que estava coberta com cracas &mdash; rasgou sua pele e danificou sua espinha.&rdquo;
Por meio de 47 eventos publicados em mais de 20 artigos cient&iacute;ficos, os pesquisadores descobriram que 16 fam&iacute;lias diferentes &mdash; abrangendo 34 esp&eacute;cies presentes nas tr&ecirc;s maiores bacias oce&acirc;nicas &mdash; s&atilde;o fortemente afetadas por objetos de descarte humano. Quase tr&ecirc;s quartos desses casos envolveram &ldquo;equipamento de pesca descartado, perdido ou abandonado no ambiente marinho&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/06/06223716755024.jpg" alt="" />
Reprodu&ccedil;&atilde;o/ ONU News
Redes, armadilhas, vasos e outros utens&iacute;lios pesca perdidos ocupam habitats inteiros, colocando seus moradores em iminente perigo. Ademais, ainda podemos citar os detritos de pl&aacute;stico, os pneus de borracha e as temidas sacolas de mercado que, unidos, formam um grupo letal.
Em uma perspectiva geral, no Oceano Pac&iacute;fico foram identificadas 49% das ocorr&ecirc;ncias e no Oceano Atl&acirc;ntico, 46%. Ademais, os relatos do Twitter demonstraram 74 casos de sufocamento em 14 fam&iacute;lias e 26 esp&eacute;cies. E, mais uma vez, os equipamentos de pesca foram os maiores vil&otilde;es, estando presentes em quase 95% dos relatos.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/06/06223941611025.jpg" alt="" />
Reprodu&ccedil;&atilde;o/ The UniPlanet
Entendendo a necessidade de coletar mais informa&ccedil;&otilde;es acerca do assunto e reunir mais relatos, os pesquisadores se uniram ao Shark Trust Record para criar um formul&aacute;rio online no qual qualquer pessoa pode informar casos de sufocamento por pl&aacute;stico desses animais. Caso tenha interesse em colaborar, acesse <a href="https://recording.sharktrust.org/entanglement/record" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>.

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Vida marinha em risco: Pesquisa destaca o impacto do plástico  nos oceanos

Imagem de Maior proliferação de algas já descoberta bateu mais de 8,8 mil quilômetros no megacurioso

Plantas se estenderam do Golfo do México à África em 2018, mas floração pode aumentar!

De acordo com um estudo publicado recentemente por pesquisadores da Universidade da Fl&oacute;rida do Sul, a equipe identificou &ndash; atrav&eacute;s da an&aacute;lise de imagens capturadas por sat&eacute;lites da NASA e expedi&ccedil;&otilde;es a campo &ndash; a maior prolifera&ccedil;&atilde;o de algas j&aacute; descoberta no planeta. Conhecida como &ldquo;Cintur&atilde;o do Sargassum Atl&acirc;ntico&rdquo;, j&aacute; que se forma anualmente desde 2011, em 2018 a flora&ccedil;&atilde;o se estendeu por extraordin&aacute;rios 8.850 quil&ocirc;metros no Oceano Atl&acirc;ntico tropical, indo do Golfo do M&eacute;xico at&eacute; a costa oeste da &Aacute;frica.
<h2>Gigantesca</h2>
Esse mundo de algas, segundo o estudo, tem peso superior a 20 milh&otilde;es de toneladas, se forma em consequ&ecirc;ncia da din&acirc;mica das correntes oce&acirc;nicas e &ndash; possivelmente &ndash; &eacute; alimentado por nutrientes transportados ao mar principalmente pelo Rio Amazonas. Conforme explicaram os pesquisadores, &eacute; normal que na primavera e no ver&atilde;o o rio &ldquo;despeje&rdquo; nutrientes no oceano, mas, com o aumento do uso de fertilizantes e do desmatamento aqui no Brasil na &uacute;ltima d&eacute;cada, o aporte de nutrientes se tornou maior, e isso pode estar contribuindo para que a prolifera&ccedil;&atilde;o de algas seja mais intensa. Uma parte menor do aporte vem da &Aacute;frica.
Os cientistas precisam realizar mais levantamentos e analisar mais dados para confirmar que isso &eacute; o que est&aacute; causando essas monstruosas prolifera&ccedil;&otilde;es, mas eles j&aacute; identificaram que os picos ocorrem entre abril e julho. Ademais, depois que as flora&ccedil;&otilde;es se dissipam, algumas sementes persistem durante o inverno e acabam contribuindo para a prolifera&ccedil;&atilde;o seguinte. Sem falar que tudo indica que o equil&iacute;brio qu&iacute;mico do oceano vem sendo alterado gradualmente, o que consiste em mais um fator para as explos&otilde;es de algas anuais.
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(Fonte: IFLScience! / USF College of Marine Science)
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s consequ&ecirc;ncias que essas prolifera&ccedil;&otilde;es massivas podem trazer aos oceanos, os pesquisadores alertaram que, embora a presen&ccedil;a dessas plantas ofere&ccedil;a vantagens, o excesso delas pode criar problemas. Isso porque, por um lado, as algas podem servir de habitat para uma variedade de animais, como peixes, aves, crust&aacute;ceos e tartarugas, por exemplo, al&eacute;m de produzirem oxig&ecirc;nio para a vida marinha por meio da fotoss&iacute;ntese.
Contudo, sabe-se que, em excesso, as algas podem dificultar a respira&ccedil;&atilde;o e mobilidade de animais, em especial quando as prolifera&ccedil;&otilde;es se concentram mais pr&oacute;ximo do litoral, e ao morrer, as plantas acabam se depositando no fundo do mar ou sobre corais, podendo matar essas delicadas estruturas e outros organismos marinhos.
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(Fonte: Cayman Compass / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Al&eacute;m disso, no caso de que as algas morram perto da costa, elas podem ser levadas pelo mar &agrave;s praias, onde apodrecem e liberam sulfeto de hidrog&ecirc;nio, um composto que, ademais de cheirar bastante mal &ndash; e potencialmente espantar banhistas e turistas da &aacute;rea, prejudicando a economia local &ndash;, pode trazer consequ&ecirc;ncias negativas &agrave; sa&uacute;de, especialmente para pessoas com problemas respirat&oacute;rios. Entretanto, a expectativa &eacute; a de que as prolifera&ccedil;&otilde;es continuem aumentando, ent&atilde;o as complica&ccedil;&otilde;es tender&atilde;o a superar as vantagens nos pr&oacute;ximos anos.

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Maior proliferação de algas já descoberta bateu mais de 8,8 mil quilômetros

Imagem de Degelo da Groenlândia revela mais de 50 lagos subglaciais no megacurioso

Este é um efeito que mostra como as mudanças climáticas podem alterar para sempre as paisagens

Um estudo in&eacute;dito da Universidade de Lancaster, na Inglaterra, conseguiu identificar 56 lagos abaixo de um grande manto de gelo da Groenl&acirc;ndia. As imagens que mostram os lagos subglaciais foram obtidos atrav&eacute;s de registros a&eacute;reos e s&atilde;o um alerta importante com rela&ccedil;&atilde;o aos impactos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas nas paisagens ao redor do globo.&nbsp;
Os lagos subglaciais s&atilde;o reservat&oacute;rios que se formam abaixo das massas de gelo e est&atilde;o ligados diretamente ao aumento do n&iacute;vel do mar (de maneira global), uma vez que colaboram para o aquecimento e derretimento do gelo que fica acima deles. Na Groenl&acirc;ndia, a massa de gelo do territ&oacute;rio mede cerca de sete vezes o tamanho do Reino Unido e est&aacute; presente em cerca de 80% da ilha. Para a realiza&ccedil;&atilde;o do estudo, os pesquisadores analisaram mais de 500 mil quil&ocirc;metros da &aacute;rea.
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Foto: Superf&iacute;cie de Gelo na Groel&acirc;ndia. Winnie Chu/Universidade de Stanford
Antes desta an&aacute;lise, acreditava-se que haviam apenas apenas quatro lagos subglaciais na Groenl&acirc;ndia, mas o estudo mostrou que o n&uacute;mero &eacute;, na verdade, 1300% maior. Al&eacute;m da Groenl&acirc;ndia, outro sinal de alerta relacionado ao n&uacute;mero de lagos subglaciais vem da Ant&aacute;rtida. No local, acredita-se que existam mais de 400 lagos formados a partir do degelo das massas polares.
De acordo com o pesquisador Jade Bowling, um dos respons&aacute;veis pelo estudo na Groenl&acirc;ndia, diferente do que j&aacute; acontece com os lagos encontrados na Ant&aacute;rtida, onde se tem mais compreens&atilde;o de como funcionam, at&eacute; agora n&atilde;o havia muitas informa&ccedil;&otilde;es sobre os reservat&oacute;rios da Groenl&acirc;ndia. A pesquisa tamb&eacute;m mostrou que dos 60 lagos identificados, cerca de 7% podem ser considerados ativos (com corrente fluindo). Mesmo com o &iacute;ndice relativamente baixo, os cientistas acreditam que o n&uacute;mero possa aumentar se o clima for mais quente.&nbsp;
Por fim, a pesquisa mostra a presen&ccedil;a de lagos em partes mais internas e elevadas da ilha, onde, na teoria, seria mais frio. Isso pode indicar que o manto de gelo que cobre a Groenl&acirc;ndia est&aacute; mais suscet&iacute;vel aos impactos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas do que anteriormente se imaginava.

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