Imagem de Árvores artificiais mexicanas ajudam no combate à poluição no megacurioso

O desmatamento tem afetado o ar da atmosfera e, no México, uma empresa resolveu dar uma ajudinha enquanto as árvores naturais crescem

As estimativas de mortes causadas por exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; polui&ccedil;&atilde;o do ar s&atilde;o alarmantes. Os dados apontam que cerca de 7 milh&otilde;es de pessoas morrem anualmente em decorr&ecirc;ncia da polui&ccedil;&atilde;o. As maiores armas para combat&ecirc;-la e limpar o ar atmosf&eacute;rico, as &aacute;rvores, tem sofrido ano ap&oacute;s ano, com um ritmo acelerado de desmatamento &ndash; vide as recentes queimadas na Amaz&ocirc;nia. 

Naturais e eficientes, as &aacute;rvores precisam de tempo e espa&ccedil;o para crescer e ajudar no combate &agrave; polui&ccedil;&atilde;o e, para ajudar nesse processo, uma empresa mexicana desenvolveu uma &aacute;rvore artificial que absorve a polui&ccedil;&atilde;o do ar equivalente a 368 &aacute;rvores naturais.

A estrutura met&aacute;lica da &aacute;rvore artificial utiliza microalgas para limpar di&oacute;xido de carbono e outros poluentes do ar, devolvendo oxig&ecirc;nio puro ao meio ambiente. Cada &aacute;rvore, que tem 4,2 metros de altura, quase 3 metros de largura e pesa aproximadamente uma tonelada pode limpar tanto ar quanto um hectare de floresta, o que corresponde ao ar que 2.890 pessoas respiram por dia.

<img alt="" height="480" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/22/22191154429161.jpg" width="800" />

A &aacute;rvore artificial parece uma mistura entre uma &aacute;rvore natural e um grande edif&iacute;cio. Batizada de BioUrban, ela custa aproximadamente US$ 50 mil por unidade. Fabricada pela Biomitech, que foi lan&ccedil;ada em 2016, j&aacute; foram &ldquo;plantadas&rdquo; tr&ecirc;s &aacute;rvores: uma na cidade de Puebla, no centro do M&eacute;xico e sede da empresa, outra na Col&ocirc;mbia e a &uacute;ltima no Panam&aacute;. H&aacute; ainda contrato para mais duas na Turquia e projeto sendo desenvolvido para instal&aacute;-la na Cidade do M&eacute;xico e em Monterrey, ao Norte mexicano.

O objetivo da empresa com as &aacute;rvores artificiais &eacute; ajudar essas cidades a combater a polui&ccedil;&atilde;o, obtendo um ar mais limpo em &aacute;reas espec&iacute;ficas, como as utilizadas por pedestres, ciclistas ou idosos.

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Árvores artificiais mexicanas ajudam no combate à poluição

Imagem de Risco de depressão e transtorno bipolar aumenta com poluição, diz pesquisa no megacurioso

Além desses transtornos psicológicos, estudo associa demência e doenças cardiovasculares à má qualidade do ar

A busca de fatores que possam explicar o risco de uma pessoa desenvolver determinada doen&ccedil;a &eacute; incessante para a ci&ecirc;ncia, e um novo estudo mostra que a polui&ccedil;&atilde;o est&aacute; associada ao aumento do risco de dist&uacute;rbios neuropsiqui&aacute;tricos, incluindo transtorno bipolar e depress&atilde;o. Al&eacute;m disso, o estudo, que foi publicado na revista PLOS Biology, relaciona ainda doen&ccedil;as cardiovasculares, parto prematuro, infertilidade e dem&ecirc;ncia &agrave; polui&ccedil;&atilde;o do ar.
Os dados utilizados na an&aacute;lise foram coletados nos Estados Unidos e na Dinamarca, formando dois conjuntos com pontos fortes e fracos distintos de acordo com a realidade de cada pa&iacute;s e regi&atilde;o. &ldquo;Com isso, temos duas an&aacute;lises semelhantes, mas em diferentes conjuntos de dados e em pa&iacute;ses distintos, o que achamos que seria mais convincente do que uma &uacute;nica an&aacute;lise&rdquo;, diz Andrey Rzhetsky, professor do departamento de gen&eacute;tica humana e membro s&ecirc;nior do Instituto de Computa&ccedil;&atilde;o da Universidade de Chicago.
O estudo se baseia em pesquisas anteriores que mostram uma rela&ccedil;&atilde;o entre qualidade do ar e condi&ccedil;&otilde;es psiqui&aacute;tricas, como o aumento de prescri&ccedil;&otilde;es antipsic&oacute;ticas, hospitaliza&ccedil;&otilde;es, aumento do risco de depress&atilde;o e sintomas mais graves de ansiedade.
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Na Dinamarca, as pessoas mais expostas &agrave; polui&ccedil;&atilde;o apresentaram aumento de 150% nas taxas de esquizofrenia, 29% em transtorno bipolar, 162% em transtorno de personalidade e&nbsp;50% em depress&atilde;o. Nos Estados Unidos, o aumento foi de 27% em transtorno bipolar e 6% em depress&atilde;o. A disparidade entre os pa&iacute;ses pode ser fruto dos dados mais granulares dispon&iacute;veis na Dinamarca e tamb&eacute;m devido a diferen&ccedil;as gen&eacute;ticas, culturais, de gest&atilde;o ambiental e de cuidado com a sa&uacute;de, comenta Rzhetsky.
<h3>Mecanismos biol&oacute;gicos ligam polui&ccedil;&atilde;o a doen&ccedil;as</h3>
A polui&ccedil;&atilde;o &eacute; capaz de afetar diretamente o c&eacute;rebro, que recebe as part&iacute;culas ao percorrer a fina barreira que o separa da cavidade nasal ou, ainda, entrando nos pulm&otilde;es e na corrente sangu&iacute;nea. Esses poluentes podem causar inflama&ccedil;&atilde;o no c&eacute;rebro humano, afetando a fun&ccedil;&atilde;o dos neurotransmissores, que est&atilde;o diretamente associados aos dist&uacute;rbios psiqui&aacute;tricos.
A comprova&ccedil;&atilde;o dessa rela&ccedil;&atilde;o pode abrir um novo caminho para os tratamentos, salienta Rzhetsky. "Talvez os sintomas possam ser reduzidos com algumas medidas, como a redu&ccedil;&atilde;o da inflama&ccedil;&atilde;o relacionada &agrave; polui&ccedil;&atilde;o ou a movimenta&ccedil;&atilde;o de pessoas para &aacute;reas mais limpas."

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Risco de depressão e transtorno bipolar aumenta com poluição, diz pesquisa

Imagem de Amazônia queima e NASA captura imagens dos incêndios na floresta no megacurioso

O fogo está rasgando a floresta amazônica há semanas, desencadeando inclusive reflexos em centros que estão há quilômetros de distância. As imagens dos incêndios foram captadas do espaço

A escurid&atilde;o que fez o dia virar noite em S&atilde;o Paulo na segunda-feira (19) desencadeou in&uacute;meras manifesta&ccedil;&otilde;es de apoio &agrave; Amaz&ocirc;nia, que est&aacute; sendo consumida pelas chamas h&aacute; semanas. O epis&oacute;dio na maior metr&oacute;pole do pa&iacute;s chamou a aten&ccedil;&atilde;o para um problema que vem acontecendo h&aacute; d&eacute;cadas, mas que se tornou violento e arrasador nas &uacute;ltimas semanas. 

O resultado das chamas que est&atilde;o consumindo a Amaz&ocirc;nia <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111696-fumaca-de-queimadas-na-amazonia-escurecem-cidades-do-centro-oeste-e-sudeste.htm">foi sentido em outras cidades do Centro-Oeste e do Sudeste</a>. A fuma&ccedil;a foi trazida pelos fortes ventos provenientes dos inc&ecirc;ndios florestais que se alastram h&aacute; mais de 2 mil quil&ocirc;metros. De acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foram detectados mais de 72.800 inc&ecirc;ndios florestais devastando a floresta amaz&ocirc;nica.

<img alt="" height="467" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/21/21165519660185.jpg" width="700" />

Os dados dos sat&eacute;lites do INPE apontam um aumento de 83% no n&uacute;mero de inc&ecirc;ndios em compara&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2018, mostrando que, neste ano, a floresta amaz&ocirc;nica bateu o recorde de inc&ecirc;ndios. O aumento deste ano &eacute; associado ao presidente Jair Bolsonaro, no mais alto cargo do pa&iacute;s desde janeiro. Nestes menos de oito meses, Jair Bolsonaro prometeu desenvolver a regi&atilde;o amaz&ocirc;nica para agricultura e minera&ccedil;&atilde;o e, para isso ignorou o aumento do desmatamento e facilitou a explora&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea.

O aumento dos inc&ecirc;ndios na Amaz&ocirc;nia foi notado at&eacute; pela NASA, que divulgou fotos tiradas do espa&ccedil;o mostrando fuma&ccedil;a em torno da floresta amaz&ocirc;nica. A Amaz&ocirc;nia tenta resistir ao fogo com sua umidade natural, mas o aumento dos inc&ecirc;ndios florestais na &uacute;ltima d&eacute;cada e, principalmente no &uacute;ltimo ano, pode ser atribu&iacute;da a uma combina&ccedil;&atilde;o de seca pelo desequil&iacute;brio ecol&oacute;gico e &agrave;s atividades humanas de explora&ccedil;&atilde;o.

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<img alt="" height="467" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/21/21165647815188.jpg" width="700" />

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Amazônia queima e NASA captura imagens dos incêndios na floresta

Imagem de Vilão silencioso: bolinhas de plástico estão dominando o mundo no megacurioso

Produção em forma de bolinhas é a grande aposta da indústria do petróleo, mas as consequências podem ser gravíssimas

Os canudos pl&aacute;sticos s&atilde;o os vil&otilde;es da vez &mdash; cada vez mais estabelecimentos est&atilde;o se livrando do objeto e fazendo disso uma jogada de marketing que tem dado resultado. Alguns anos atr&aacute;s, o combate foi com o uso de sacolas pl&aacute;sticas. Alguns pa&iacute;ses j&aacute; baniram as sacolinhas e no Brasil, mesmo que a passos lentos, isso tamb&eacute;m come&ccedil;a acontecer.
Essas s&atilde;o, sem sombra de d&uacute;vidas, atitudes sustent&aacute;veis, j&aacute; que um dos pilares da prote&ccedil;&atilde;o ao meio ambiente come&ccedil;a, justamente, com o reduzir o consumo. No entanto, neste mesmo momento em que evitamos ao m&aacute;ximo usar canudinhos pl&aacute;sticos, a ind&uacute;stria do pl&aacute;stico, silenciosamente, est&aacute; encontrando maneiras de continuar sua expans&atilde;o.&nbsp;
Recentemente, a gigante do petr&oacute;leo Royal Dutch Shell anunciou a abertura de uma enorme f&aacute;brica na Pensilv&acirc;nia, nos Estados Unidos, para a produ&ccedil;&atilde;o de pl&aacute;stico virgem. A nova f&aacute;brica contou com a celebra&ccedil;&atilde;o do presidente americano Donald Trump, mas esconde uma verdade preocupante: a Shell quer aumentar a produ&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;rias-primas pl&aacute;sticas em 33% at&eacute; 2025.
<h2>Bolotas de pl&aacute;stico</h2>
Hoje, produzir pl&aacute;stico virgem &eacute; mais barato do que usar material reciclado. E com o intuito de facilitar o transporte do novo pl&aacute;stico, a ind&uacute;stria produz ele em forma de bolinhas de pl&aacute;stico, conhecidas como nurdles. A preocupa&ccedil;&atilde;o dos ambientalistas e estudiosos &eacute; que muitos desses pedacinhos ir&atilde;o se perder no meio ambiente antes que a mat&eacute;ria-prima seja processada para ser transformar em outros produtos.
Como compara&ccedil;&atilde;o, pense nas perdas que acontecem quando um caminh&atilde;o transporta soja, por exemplo. Voc&ecirc; j&aacute; deve ter reparado em alguma viagem que, quase sempre, uma parte do produto &ldquo;vaza&rdquo; para fora da carreta. Aparentemente, sem problemas, certo? Mas imagine isso multiplicado por um ano? Ou por uma d&eacute;cada?
Em um mundo onde tanto se combate o pl&aacute;stico, onde vemos tantos animais morrendo em decorr&ecirc;ncia de vest&iacute;gios de embalagens nos oceanos, h&aacute; de se compreender que esse aumento na produ&ccedil;&atilde;o de pl&aacute;stico virgem &eacute; realmente uma amea&ccedil;a ao meio ambiente, n&atilde;o &eacute; mesmo?
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="826" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/20/20091628092011.jpg" width="1240" /> <figcaption>Crian&ccedil;as recolhendo bolotas que chegaram &agrave; margem de uma praia depois de um acidente com navios. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o Quartz</figcaption></figure>
</div>
Exagero?
Para quem duvida do problema real,um estudo recente descobriu que algumas empresas de pl&aacute;stico no Reino Unido perdem entre 5 bilh&otilde;es e 35 bilh&otilde;es de pelotas de pl&aacute;stico por ano. Em 2017, dois navios de transporte colidiram, derramando 49 toneladas m&eacute;tricas de pelotas no mar e revestindo 2 mil quil&ocirc;metros da costa da &Aacute;frica do Sul.

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Vilão silencioso: bolinhas de plástico estão dominando o mundo

Imagem de Fumaça de queimadas na Amazônia escurece cidades do Centro-oeste e Sudeste no megacurioso

O fenômeno foi observado pelo Copernicus, o programa de observação terrestre por meio de satélites mantido pela União Europeia, e por diversos habitantes das cidades afetadas

Segundo informou a empresa de meteorologia MetSul, a fuma&ccedil;a proveniente de queimadas na regi&atilde;o amaz&ocirc;nica est&aacute; sendo carregada pelo vento desde a manh&atilde; de hoje (19) na dire&ccedil;&atilde;o da regi&atilde;o Sudeste do pa&iacute;s. Diversas cidades na faixa que vai do sul da floresta at&eacute; o litoral do Paran&aacute; e de S&atilde;o Paulo relataram um escurecimento anormal do c&eacute;u e um tom amarelado bastante incomum.
Conforme relataram diversos seguidores da MetSul nas redes sociais, cidades como Londrina e Maring&aacute;, no Paran&aacute;, e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul foram cobertas por uma camada de fuma&ccedil;a que escureceu os c&eacute;us juntamente com a nebulosidade causada pela frente fria que estacionou na regi&atilde;o. O aeroporto da capital sul-mato-grossense relatou visibilidade de apenas 6 mil km.
<blockquote class="twitter-tweet">
???? A proje&ccedil;&atilde;o &eacute; que a pluma de fuma&ccedil;a atue hoje no fim do dia e durante a ter&ccedil;a-feira com mais for&ccedil;a no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e estado de S&atilde;o Paulo. <a href="https://t.co/zo4AHOsRku">pic.twitter.com/zo4AHOsRku</a>
&mdash; MetSul.com (@metsul) <a href="https://twitter.com/metsul/status/1163430477128183808?ref_src=twsrc%5Etfw">August 19, 2019</a></blockquote>
O avan&ccedil;o da fuma&ccedil;a das queimadas na regi&atilde;o amaz&ocirc;nica foi flagrado pelo Copernicus, o programa de observa&ccedil;&atilde;o terrestre por meio de sat&eacute;lites mantido pela Uni&atilde;o Europeia. A cidade de S&atilde;o Paulo tamb&eacute;m observou um escurecimento precoce do c&eacute;u no meio da tarde e a colora&ccedil;&atilde;o amarelada foi relatada em diversos pontos da capital paulista.
Muito dessa colora&ccedil;&atilde;o &eacute; causada pelo tempo seco causado pelo chamado ver&atilde;o amaz&ocirc;nico, que facilita o aumento dos focos de inc&ecirc;ndio na regi&atilde;o da floresta e aumenta a quantidade de poeira espalhada pela atmosfera. A uni&atilde;o desse fen&ocirc;meno com a frente fria presente no sudeste causou o escurecimento do c&eacute;u no meio da tarde.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/19/a-19160006897227.jpg" alt="a" />C&eacute;u escurecido de Campo Grande, MS (Fonte: Twitter/@mugsant)

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Fumaça de queimadas na Amazônia escurece cidades do Centro-oeste e Sudeste

Imagem de Quando o gelo do Ártico vai desaparecer? no megacurioso

A preocupação com o aquecimento global não é recente, mas o aumento da emissão de gases tem feito o gelo no ártico diminuir a ponto de projeções apontarem meses inteiros sem gelo

O aquecimento global gera, cada vez mais, in&uacute;meros questionamentos e aumenta a preocupa&ccedil;&atilde;o com o futuro do planeta. Frequentemente pesquisadores v&ecirc;m a p&uacute;blico para falar das condi&ccedil;&otilde;es das geleiras do planeta e a not&iacute;cia dada recentemente n&atilde;o foi nada boa. Diversos relat&oacute;rios detalharam que a perda da cobertura de gelo do ver&atilde;o no &Aacute;rtico est&aacute; muito mais acelerada do que se previa. Al&eacute;m disso, simula&ccedil;&otilde;es discordam entre si ao prever a perda de gelo para o m&ecirc;s de setembro. Algumas apontam que isso acontecer&aacute; j&aacute; em 2020, outras apenas em 2100.

A perda de gelo, apontam especialistas, &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o da variabilidade clim&aacute;tica natural e do aquecimento antropog&ecirc;nico causado pelo aumento das concentra&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas de CO2. Embora historicamente o Oceano &Aacute;rtico estivesse coberto de gelo o ano todo, o monitoramento no m&ecirc;s de setembro se d&aacute; porque essa &eacute; a &eacute;poca do ano com a menor quantidade de gelo marinho e, hoje, essa &aacute;rea &eacute; cerca de metade do que costumava ser.

<img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/15/15211231809234.jpg" width="960" />

Estudos realizados nos &uacute;ltimos tr&ecirc;s anos apontam o aquecimento global como principal fator para a queda, a longo prazo, da camada de gelo no ver&atilde;o. Um desses levantamentos apontou que para cada tonelada m&eacute;trica de CO2 lan&ccedil;ada, tr&ecirc;s metros quadrados de gelo marinho de setembro desaparecem. Levando em conta as atuais taxas globais de emiss&atilde;o de 35 a 40 bilh&otilde;es de toneladas m&eacute;tricas de CO2 por ano, nos pr&oacute;ximos 20 a 25 anos, teremos setembro sem gelo. O estudo mostra ainda que, com outros 1.800 bilh&otilde;es de toneladas m&eacute;tricas de CO2, o &Aacute;rtico provavelmente n&atilde;o ter&aacute; gelo de julho a outubro. 

A rela&ccedil;&atilde;o entre o decl&iacute;nio do gelo e o aquecimento global &eacute; maior do que se supunha. Perdemos pouco mais de quatro milh&otilde;es de quil&ocirc;metros quadrados de gelo marinho a cada grau de aquecimento global.&nbsp;O resultado d&aacute; certeza de condi&ccedil;&otilde;es livres de gelo a cada ver&atilde;o com um aquecimento global de 2 graus.

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Quando o gelo do Ártico vai desaparecer?

Imagem de Cientistas criam sistema que pode ajudar a prever terremotos no megacurioso

Estudo que reúne informações sobre o comportamento de pequenos terremotos pode ser a chave para aprimorar sistemas de alerta de novos eventos

Em estudo divulgado pelo Laborat&oacute;rio Nacional Los Alamos, do Departamento de Energia situado no Novo M&eacute;xico, os especialistas apresentaram a an&aacute;lise de dados da Rede S&iacute;smica do Sul da Calif&oacute;rnia que detectou, durante um certo per&iacute;odo, diversos terremotos menores. Com esse banco de dados&nbsp;os estudiosos esperam compreender o comportamento de eventos at&eacute; hoje tidos como dif&iacute;ceis de prever e conseguir criar&nbsp;sistemas mais eficientes de alerta&nbsp;para regi&otilde;es impactadas por estes desastres naturais.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2016/09/12/21/58/earthquake-1665885_960_720.jpg" />
<figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption>
</figure>
</div>

Segundo Daniel Trugman, p&oacute;s-doutorando e membro da equipe do Laborat&oacute;rio, &eacute; muito dif&iacute;cil entender o que desencadeia um terremoto&nbsp;de grande&nbsp;propor&ccedil;&atilde;o&nbsp;porque ele &eacute;&nbsp;pouco frequente, mas reunir o maior n&uacute;mero poss&iacute;vel de informa&ccedil;&otilde;es pode auxiliar na corre&ccedil;&atilde;o dos sistemas de alerta atuais. O mapa criado pela equipe ficou conhecido como Quake Template Matching (QTM).

Novas informa&ccedil;&otilde;es sobre os mecanismos de acionamento de terremotos publicados em artigo da revista Science&nbsp;e um estudo da Geophyiscal Research Letters apresentam ainda mais subs&iacute;dios para esta pesquisa.

A an&aacute;lise completa conseguiu reunir estudos do comportamento de 1,81 milh&atilde;o de terremotos, um n&uacute;mero 10 vezes maior do que o identificado em m&eacute;todos convencionais. A equipe de Trugman entende que ainda existe uma grande lacuna para que o sistema possa ajudar na previs&atilde;o de um terremoto, mas entende que, assim como a sua equipe e um grupo de cientistas japoneses que t&ecirc;m dedicado suas vidas para esse tipo de estudo, essa an&aacute;lise aprofundada pode representar um novo patamar em rela&ccedil;&atilde;o ao atual estudo s&iacute;smico e &agrave;s possibilidades de mudan&ccedil;as dentro do campo magn&eacute;tico da Terra.

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Cientistas criam sistema que pode ajudar a prever terremotos

Imagem de Suecos criam bicicleta a partir de cápsulas de Nespresso no megacurioso

Tomar cafezinho nunca pôde te levar tão longe, hein?

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. A m&aacute;xima de de Antoine Lavoisier pode ser facilmente utilizada hoje em dia para destacar boas pr&aacute;ticas que visam diminuir o impacto dos seres humanos no meio ambiente. E um bom exemplo disso, vem da startup sueca Vel&oacute;sophy, que acaba de lan&ccedil;ar uma bicicleta (lind&iacute;ssima, queremos!) feita inteiramente a partir de c&aacute;psulas descartadas de Nespresso.
A startup contou com o apoio da empresa de c&aacute;psulas e a edi&ccedil;&atilde;o da bike &eacute; limitada. O valor &eacute; alto, mas a ideia &eacute; sensacional: cada bicicleta custa US$ 1.446, aproximadamente R$ 5.858 e &eacute; feita com 300 c&aacute;psulas. Esse tipo de embalagem sempre foi alvo de cr&iacute;ticas de ambientalistas e ativistas por ser um grande passivo ambiental, j&aacute; que s&oacute; pode ser usada uma &uacute;nica vez.
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="760" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/14/14183907326192.png" width="1140" /> <figcaption>300 c&aacute;psulas de Nespresso foram utilizadas. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o Quartz</figcaption></figure>
</div>
O projeto da RE: CYCLE, nome dado a bicicleta da Nespresso, surgiu do ex-gerente de comunica&ccedil;&otilde;es da IKEA, Jimmy &Ouml;stholm, depois que ele percebeu que os investimentos da empresa da Nestl&eacute; em campanhas que buscavam afirmar seu compromisso com o meio ambiente.
A ideia de Jimmy, foi aproveitar parte do alum&iacute;nio presente em cada c&aacute;psula da Nespresso e utilizar o material para a produ&ccedil;&atilde;o de bicicletas que, al&eacute;m de lindas e modernas, s&atilde;o seguras e seguem todas as normas de seguran&ccedil;a para a fabrica&ccedil;&atilde;o deste tipo de ve&iacute;culo.
&Eacute; incontest&aacute;vel que a ideia melhora - e muito - a imagem da Nespresso, j&aacute; que cada c&aacute;psula de caf&eacute; pode demorar at&eacute; 150 anos para se decompor. Segundo comunicado da empresa, com a bicicleta, eles querem que os consumidores tamb&eacute;m se conscientizem sobre a import&acirc;ncia da reciclagem e passem a contar com o engajamento do p&uacute;blico para garantir essa agenda de sustentabilidade.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="600" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/14/14184013544195.png" width="900" /> <figcaption>Detalhe da buzina em forma de c&aacute;psula. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o Quartz</figcaption></figure>
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Em todo o mundo, a Nespresso tem mais de 122 mil pontos de coletas de suas c&aacute;psulas usadas com o intuito de garantir o descarte e/ou reaproveitamento correto do material.

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Suecos criam bicicleta a partir de cápsulas de Nespresso

Imagem de Boas-novas: última alcateia de lobos-cinzentos da Califórnia teve filhotes! no megacurioso

Embora os lobos-cinzentos (Canis lupus) n&atilde;o se encontrem em risco imediato de entrar em extin&ccedil;&atilde;o, &eacute; ineg&aacute;vel que eles perderam boa parte de seu habitat em virtude da expans&atilde;o da ocupa&ccedil;&atilde;o humana pelos territ&oacute;rios que esses animais costumavam ocupar. Na Calif&oacute;rnia mesmo, segundo Neringa Utaraite, do site <a href="https://www.boredpanda.com/wolf-pack-new-pups-california/" style="color: #0563c1; text-decoration: underline;" target="_blank">Bored Panda</a>, os lobos desapareceram de l&aacute; por volta da d&eacute;cada de 20, depois que agricultores e rancheiros declararam guerra contra as criaturas.
<figure class="image"><img alt=" height="400" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/14/14113657348036.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / California Department of Fish and Wildlife / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Incompreendidos</h2>
Os lobos-cinzentos foram praticamente extintos da costa oeste norte-americana por medo de que eles atacassem os rebanhos de ovelhas e gado ou ca&ccedil;assem os cervos e alces que vivem no territ&oacute;rio at&eacute; o seu completo desaparecimento. Entretanto, a presen&ccedil;a dos lobos &eacute; important&iacute;ssima para o equil&iacute;brio do ecossistema local.
<figure class="image"><img alt=" height="400" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/14/14113753207037.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / California Department of Fish and Wildlife / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Isso porque, apesar do temor dos humanos, os lobos ajudam a manter as popula&ccedil;&otilde;es de cervos e alces sob controle o que, consequentemente, tem impacto na preserva&ccedil;&atilde;o da vegeta&ccedil;&atilde;o. Afinal, herb&iacute;voros demais consumindo a vegeta&ccedil;&atilde;o impactaria n&atilde;o s&oacute; a disponibilidade de alimentos, como a oferta de cobertura vegetal que serve de habitat para in&uacute;meras esp&eacute;cies de animais.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Lenta recupera&ccedil;&atilde;o</h2>
Na realidade, as popula&ccedil;&otilde;es de lobos-cinzentos sofreram forte decl&iacute;nio em todos os EUA ao longo dos anos, at&eacute; que, em meados dos anos 90, foram iniciados trabalhos de reintrodu&ccedil;&atilde;o desses animais em parques e &aacute;reas florestais e os n&uacute;meros de indiv&iacute;duos voltaram a se recuperar. No entanto, essas criaturas demoraram para retornar &agrave; Calif&oacute;rnia &ndash; e as autoridades respons&aacute;veis pelo monitoramento da fauna e flora locais s&oacute; foram descobrir que havia uma pequena alcateia de lobos-cinzentos no estado h&aacute; pouco menos de 1 d&eacute;cada.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/XhBOTp1IyI0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ent&atilde;o, em abril deste ano, c&acirc;meras de monitoramento instaladas em uma &aacute;rea remota do condado de Lassen capturaram imagens mostrando que a alcateia, composta por cerca de 7 animais &ndash; at&eacute; onde se sabia &ndash;, havia crescido. Segundo as autoridades, um casal teve 3 filhotes, aumentando a popula&ccedil;&atilde;o de lobos-cinzentos na Calif&oacute;rnia para 10 indiv&iacute;duos, e os bichinhos passam bem, pois voltaram a ser observados no final de junho. Tomara que a iniciativa de reintrodu&ccedil;&atilde;o continue tendo sucesso e mais lobinhos continuem a nascer!

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Boas-novas: última alcateia de lobos-cinzentos da Califórnia teve filhotes!

Imagem de Pranchas de surfe são feitas com redes de pesca para tirar plástico do mar no megacurioso

Empresa do sul da Índia recolhe redes de pesca abandonadas que fariam mal à vida marinha

Um projeto de uma aldeia ind&iacute;gena no sul da &Iacute;ndia tem chamado aten&ccedil;&atilde;o da imprensa internacional pela inova&ccedil;&atilde;o e sustentabilidade. Os pescadores da regi&atilde;o est&atilde;o trabalhando para dar um descarte correto para as redes de pesca de pl&aacute;stico que s&atilde;o imensamente prejudiciais &agrave; vida no oceano, transformando-as em pranchas de surfe.
A iniciativa &eacute; resultado de uma parceria entre a DSM, focada em nutri&ccedil;&atilde;o e vida saud&aacute;vel, e a empresa tailandesa de esportes aqu&aacute;ticos Starboard. O diretor de opera&ccedil;&otilde;es da DSM Uday Shetty explica que eles retiram do oceano as redes de pesca que j&aacute; est&atilde;o fora de uso, limpam-as e granulam-as.
'"Esses gr&acirc;nulos chegam aqui em nosso local, onde fazemos todas as verifica&ccedil;&otilde;es rigorosas de qualidade, produzimos um hardware de alta qualidade com par&acirc;metros de processo rigorosos e o transformamos em um produto adequado para aplica&ccedil;&atilde;o. Como, por exemplo, pranchas de surfe ecologicamente corretas", explica Shetty.
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When the sun rises over the horizon in the Indian village of Kuthenkuly, Jesuraja and his fellow fishermen prepare for a new day at sea. But they are not looking for fish - they are searching for abandoned fishing nets floating in the Indian Ocean to recycle into surfboards <a href="https://t.co/hZfNOcWyq0">pic.twitter.com/hZfNOcWyq0</a>
&mdash; Reuters Top News (@Reuters) <a href="https://twitter.com/Reuters/status/1158530625541775360?ref_src=twsrc%5Etfw">August 6, 2019</a></blockquote>
Conhecidas como "redes fantasmas", as redes pl&aacute;sticas de nylon se degradam em micropl&aacute;sticos que s&atilde;o comidos pelos peixes e entram na cadeia alimentar, prejudicando todo o meio ambiente.
"N&oacute;s olhamos para al&eacute;m do modelo atual da sociedade de pegar-fazer-descartar e tentamos imitar a natureza e o ciclo da vida", disse Matt Gray, diretor comercial da DSM Engineering Plastics, no comunicado de imprensa. Ao transformar as redes em nadadeiras, caixas de nadadeiras, bombas SUP e outras partes de pranchas de surfe, as redes podem retornar ao oceano de uma maneira muito mais consciente do ponto de vista ambiental.
Os benef&iacute;cios da iniciativa n&atilde;o ficam restritos ao oceano, j&aacute; que os habitantes dos vilarejos da regi&atilde;o agora tem mais oportunidades de emprego.&nbsp;

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