Imagem de Furacão Dorian, que ameaça os EUA, foi fotografado da Estação Espacial no megacurioso

O astronauta Luca Parmitano foi o responsável pelas fotos e compartilhou no Twitter o resultado. Apesar de ter perdido força, a tempestade ainda oferece perigo para os norte-americanos. Saiba mais!

O furac&atilde;o Dorian consegue ser assustador at&eacute; mesmo quando observado do espa&ccedil;o. A partir da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS), o astronauta Luca Parmitano, que trabalha para a&nbsp;Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, capturou imagens da tempestade enquanto ela ainda estava na categoria 5.&nbsp;Desde ent&atilde;o, Dorian enfraqueceu para o n&iacute;vel 3, mas ainda oferece grandes perigos com seus &ldquo;ventos catastr&oacute;ficos&rdquo;, como informou o Centro Nacional de Furac&otilde;es dos Estados Unidos (NHC).
"Zoom na tempestade tropical Dorian", escreveu Parmitano no Twitter neste &uacute;ltimo domingo (01), na postagem em que compartilhou fotos direto da ISS, onde ele faz parte da equipe da Expedi&ccedil;&atilde;o 60.&nbsp;
<blockquote class="twitter-tweet">
Zoom dentro la tempesta Dorian. Zoom into tropical storm Dorian. <a href="https://twitter.com/hashtag/MissionBeyond?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#MissionBeyond</a> <a href="https://t.co/Wy5BhegmpS">pic.twitter.com/Wy5BhegmpS</a>
&mdash; Luca Parmitano (@astro_luca) <a href="https://twitter.com/astro_luca/status/1168214959303663617?ref_src=twsrc%5Etfw">September 1, 2019</a></blockquote>
Ontem, dia 2 de setembro &agrave;s 11h (segundo o hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), o furac&atilde;o Dorian atingiu o norte das Bahamas. De acordo com as an&aacute;lises da NHC, os mares da ilha teve ondas de 5,5 a 7 metros acima dos n&iacute;veis normais de mar&eacute; devido ao furac&atilde;o. Os estragos nas Bahamas n&atilde;o foram poucos. Os ventos que chegaram at&eacute; 320 km/h viraram carros pela rua, derrubaram o fornecimento de energia, causaram grandes inunda&ccedil;&otilde;es, deixando 5 mortos e pelo menos 20 pessoas feridas. O primeiro-ministro do pa&iacute;s, Hubert Minnis, definiu o epis&oacute;dio como uma &ldquo;trag&eacute;dia hist&oacute;rica&rdquo; em uma declara&ccedil;&atilde;o oficial.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/03/03124009924298.jpg" width="990" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gazeta do Povo</figcaption></figure>
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O temido Dorian que atualmente registra ventos m&aacute;ximos de 175 km/h, est&aacute; se locomovendo lentamente para o Noroeste, a 4 km/h, em dire&ccedil;&atilde;o ao litoral da Fl&oacute;rida. O NHC, operado pela Administra&ccedil;&atilde;o Nacional Oce&acirc;nica e Atmosf&eacute;rica (NOAA), prev&ecirc; que a tempestade alcan&ccedil;ar&aacute; toda a costa leste dos EUA.
As previs&otilde;es da NOAA s&atilde;o de que o furac&atilde;o permane&ccedil;a pr&oacute;ximo a costa da Fl&oacute;rida por toda a ter&ccedil;a e quarta. Depois disso, na quinta-feira, ele deve seguir para as costas da Ge&oacute;rgia, Carolina do Sul e Carolina do Norte.

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Furacão Dorian, que ameaça os EUA, foi fotografado da Estação Espacial

Imagem de Maior parte do oxigênio do mundo é produzido no oceano, afirma cientista no megacurioso

A Amazônia não é o 'pulmão do mundo', e sim o 'ar-condicionado'

Ap&oacute;s uma queda de 75% no desmatamento na Amaz&ocirc;nia depois de um pico em 2004, esses n&uacute;meros voltaram a crescer nesse m&ecirc;s de agosto. Com a promessa do rec&eacute;m-eleito presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, de reduzir a fiscaliza&ccedil;&atilde;o ambiental e fomentar o desenvolvimento agr&iacute;cola na regi&atilde;o, a situa&ccedil;&atilde;o tem se agravado ainda mais.
Al&eacute;m de abrigar milhares de esp&eacute;cies end&ecirc;micas - que s&atilde;o encontradas apenas nessa regi&atilde;o - de plantas e animais, a maior floresta tropical do mundo tamb&eacute;m &eacute; morada de povos tradicionais e ind&iacute;genas e cont&eacute;m grandes reservas de carbono, essencial para o controle das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. Algumas declara&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m sugerem que as queimadas tamb&eacute;m t&ecirc;m efeito sobre o oxig&ecirc;nio atmosf&eacute;rico. No dia 22 de agosto o presidente franc&ecirc;s Emmanuel Macron disse, em sua conta oficial no twitter, que "a floresta tropical da Amaz&ocirc;nia &mdash; os pulm&otilde;es que produzem 20% do oxig&ecirc;nio do nosso planeta - est&aacute; pegando fogo".&nbsp;
Mas a verdade &eacute; que quase todo o oxig&ecirc;nio respir&aacute;vel da Terra tem origem no oceano, e h&aacute; quantidade suficiente para milh&otilde;es de anos.&nbsp;"H&aacute; v&aacute;rias raz&otilde;es pelas quais voc&ecirc; gostaria de preservar a Amaz&ocirc;nia, mas o oxig&ecirc;nio n&atilde;o &eacute; um deles", observa Michael Coe, cientista dos sistemas da Terra, que dirige o programa da Amazon no Woods Hole Research Center, em Massachusetts.
<h2>Como funciona a produ&ccedil;&atilde;o e o consumo de oxig&ecirc;nio</h2>
Segundo o cientista e professor de ci&ecirc;ncia atmosf&eacute;rica da Universidade Estadual de Colorado, nos Estados Unidos, Scott Denning, quase todo o oxig&ecirc;nio livre no ar &eacute; produzido pelas plantas por meio do processo de fotoss&iacute;ntese. Cerca de um ter&ccedil;o da fotoss&iacute;ntese terrestre ocorre em florestas tropicais, como a floresta amaz&ocirc;nica. Por&eacute;m quase todo esse oxig&ecirc;nio &eacute; consumido por organismos vivos e inc&ecirc;ndios. As folhas mortas, galhos e ra&iacute;zes que caem das &aacute;rvores alimentam um rico ecossistema de organismos, principalmente insetos e micr&oacute;bios, que consomem oxig&ecirc;nio durante o processo.
Al&eacute;m disso, as &aacute;rvores n&atilde;o apenas liberam oxig&ecirc;nio, elas tamb&eacute;m o consomem em um processo conhecido como respira&ccedil;&atilde;o celular, em que convertem os a&ccedil;&uacute;cares que acumulam durante o dia em energia, usando oxig&ecirc;nio para alimentar o processo. Estima-se que pouco mais da metade do oxig&ecirc;nio que as &aacute;rvores produzem seja consumido dessa maneira. Como resultado, a produ&ccedil;&atilde;o l&iacute;quida de oxig&ecirc;nio pelas florestas - e de fato, todas as plantas terrestres - &eacute; muito pr&oacute;xima de zero.
J&aacute; o fitopl&acirc;ncton - conjunto de organismos aqu&aacute;ticos microsc&oacute;picos que t&ecirc;m capacidade de fazer fotoss&iacute;ntese - produz mais de 50% do oxig&ecirc;nio dispon&iacute;vel na Terra. "O oxig&ecirc;nio que respiramos &eacute; o legado do fitopl&acirc;ncton no oceano que h&aacute; bilh&otilde;es de anos acumulou oxig&ecirc;nio que tornou a atmosfera respir&aacute;vel", explica Denning.&nbsp;
Para que o oxig&ecirc;nio se acumule no ar, parte da mat&eacute;ria org&acirc;nica produzida pelas plantas atrav&eacute;s da fotoss&iacute;ntese deve ser removida da circula&ccedil;&atilde;o antes de ser consumida. Geralmente isso acontece quando &eacute; rapidamente enterrado em locais sem oxig&ecirc;nio - mais comumente no fundo do mar, sob &aacute;guas que j&aacute; est&atilde;o sem oxig&ecirc;nio.
Parte desse oxig&ecirc;nio retorna &agrave; superf&iacute;cie do planeta atrav&eacute;s de rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas com metais, enxofre e outros compostos na crosta terrestre. Por exemplo, quando o ferro &eacute; exposto ao ar na presen&ccedil;a de &aacute;gua, ele reage com o oxig&ecirc;nio no ar para formar &oacute;xido de ferro, um composto comumente conhecido como ferrugem. Esse processo, chamado de oxida&ccedil;&atilde;o, ajuda a regular os n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio na atmosfera.
<h2>Sim, a Amaz&ocirc;nia &eacute; importante</h2>
Embora a fotoss&iacute;ntese das plantas seja, em &uacute;ltima an&aacute;lise, respons&aacute;vel pelo oxig&ecirc;nio respir&aacute;vel, apenas uma fra&ccedil;&atilde;o muito pequena do crescimento da planta realmente contribui para a reserva de oxig&ecirc;nio no ar. Mesmo que toda a mat&eacute;ria org&acirc;nica na Terra fosse queimada de uma s&oacute; vez, menos de 1% do oxig&ecirc;nio do mundo seria consumido. H&aacute; oxig&ecirc;nio suficiente no ar para durar milh&otilde;es de anos, e a quantidade &eacute; definida pela geologia, e n&atilde;o pelo uso da terra. Ainda assim, a Amaz&ocirc;nia continua tendo um papel extremamente importante. Talvez a melhor associa&ccedil;&atilde;o para o papel da floresta tropical seja o ar-condicionado, j&aacute; que ela &eacute; respons&aacute;vel por "resfriar" a Terra.
&ldquo;Poucas pessoas falam sobre biodiversidade, mas a Amaz&ocirc;nia &eacute; o ecossistema mais biodiverso em terra, e as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e o desmatamento est&atilde;o colocando em risco essa riqueza&rdquo;, observa o cientista Carlos Nobre, do Instituto de Estudos Avan&ccedil;ados da Universidade de S&atilde;o Paulo, em entrevista &agrave; National Geographic.

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Maior parte do oxigênio do mundo é produzida no oceano, afirma cientista

Imagem de Cientistas desenvolvem extração de combustível limpo a partir do petróleo no megacurioso

O gás hidrogênio pode ser obtido a partir da injeção de oxigênio em fontes de betume e petróleo de forma econômica

Cientistas da Universidade de Calgary, no Canad&aacute;, desenvolveram um m&eacute;todo econ&ocirc;mico de extra&ccedil;&atilde;o em larga escala de g&aacute;s hidrog&ecirc;nio (H2) a partir de fontes de betume natural e de petr&oacute;leo. O g&aacute;s pode ser usado para alimentar ve&iacute;culos adaptados e gerar <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">eletricidade</a>, sendo&nbsp;considerado um combust&iacute;vel limpo.&nbsp;
A tecnologia foi desenvolvida pelos pesquisadores Jacky Wang e Ian Gates em parceria com a Proton Technologies Inc., que agora det&eacute;m a patente do m&eacute;todo. O trabalho foi apresentado na Confer&ecirc;ncia de Geoqu&iacute;mica Goldschmidt, que aconteceu durante a &uacute;ltima semana em Barcelona e forneceu um procedimento promissor que une uma metodologia economicamente vi&aacute;vel e sustent&aacute;vel.
Segundo os cientistas, a inje&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio nas fontes de petr&oacute;leo e betume eleva a temperatura e provoca a libera&ccedil;&atilde;o de H2, posteriormente separado por filtros. O processo &eacute; capaz de extrair hidrog&ecirc;nio de reservat&oacute;rios existentes, e mesmo os campos abandonados ainda cont&ecirc;m quantidades significativas do combust&iacute;vel f&oacute;ssil. Dr. Ian Gates lembra que "existem vastas reservas de areias petrol&iacute;feras em muitas regi&otilde;es do mundo, com enormes &aacute;reas no Canad&aacute;, na Venezuela e em v&aacute;rios outros pa&iacute;ses".
<h2>Benef&iacute;cios econ&ocirc;micos e ao meio ambiente</h2>
De acordo com o CEO da Proton Technologies, Grant Strem, a t&eacute;cnica pode gerar grandes volumes de hidrog&ecirc;nio, ao mesmo tempo que mant&eacute;m as fontes de carbono no solo. Ainda segundo Strem, o custo para a produ&ccedil;&atilde;o do g&aacute;s &eacute; inferior ao da gasolina, e cerca de 5% do H2 obtido &eacute; utilizado no sistema de produ&ccedil;&atilde;o do oxig&ecirc;nio aplicado na extra&ccedil;&atilde;o, de forma que o m&eacute;todo praticamente se mant&eacute;m. Al&eacute;m disso, o processo n&atilde;o envolve os enormes custos de purifica&ccedil;&atilde;o da refina&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo.
O m&eacute;todo &eacute; t&atilde;o econ&ocirc;mico quanto ben&eacute;fico ao meio ambiente, uma vez que o &uacute;nico produto do processo &eacute; o pr&oacute;prio hidrog&ecirc;nio, sendo a tecnologia efetivamente livre de emiss&otilde;es de subprodutos poluentes. Assim, o transporte proveniente do H2 &eacute; eficiente e semelhante &agrave;quele que utiliza diesel e gasolina, mas o g&aacute;s &eacute; um combust&iacute;vel limpo que n&atilde;o contribui com a agrega&ccedil;&atilde;o de carbono na atmosfera.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145317-cientistas-desenvolvem-extracao-combustivel-limpo-partir-petroleo.htm">Cientistas desenvolvem extração de combustível limpo a partir do petróleo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas desenvolvem extração de combustível limpo a partir do petróleo

Imagem de Afinal, como fica a Amazônia pós-queimadas? no megacurioso

Transformada em um cenário apocalíptico, Amazônia têm seus animais carbonizados e suas árvores destruídas. Mas o que especialistas têm a dizer?

Os recorrentes inc&ecirc;ndios na Amaz&ocirc;nia j&aacute; s&atilde;o um fato conhecido, mas &eacute; preciso admitir que as &uacute;ltimas queimadas foram sem precedentes e deixaram uma marca eterna na flora e fauna brasileira. &ldquo;&Eacute; verdade que a floresta amaz&ocirc;nica sofre inc&ecirc;ndios regularmente, mas de maneira nenhuma isto significa que seja normal.&rdquo;, adverte a bi&oacute;loga brasileira Manoela Machado. &ldquo;A Amaz&ocirc;nia queima durante as secas, mas n&atilde;o por causa secas. &Eacute; queimada porque h&aacute; uma demanda por pastos e terras de cultivo.&rdquo;, alerta Machado, pesquisadora da Universidade de Sheffield (Reino Unido).
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/28/28102110203316.jpg" width="990" /> <figcaption>Imagem de uma &aacute;rea desmatada na selva amaz&ocirc;nica pr&oacute;xima aos inc&ecirc;ndios, a cerca de 65 km de Porto Velho, no dia 24 de agosto. (Reprodu&ccedil;&atilde;o Carl de Souza &mdash; El Pa&iacute;s/AFP)</figcaption></figure>
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O ec&oacute;logo David Edwards, tamb&eacute;m da Universidade de Sheffield, aponta que a gravidade dos inc&ecirc;ndios na selva amaz&ocirc;nica &eacute; maior quando o El Ni&ntilde;o ocorre &mdash; fen&ocirc;meno meteorol&oacute;gico c&iacute;clico que acontece naturalmente no Oceano Pac&iacute;fico. Em 2016, foram registrados 70.625 focos de inc&ecirc;ndios e, &agrave; &eacute;poca, estes coincidiram com o El Ni&ntilde;o. Esse ano, controversamente, mais inc&ecirc;ndios foram detectados, apesar da baixa intensidade do fen&ocirc;meno.
De acordo com c&aacute;lculos da Universidade do Estado de Oregon (EUA), a Amaz&ocirc;nia abriga 10% de todas as esp&eacute;cies de animais e plantas que conhecemos, al&eacute;m de armazenar 100 bilh&otilde;es de toneladas de carbono &mdash; quantidade dez vezes maior &agrave; emitida anualmente pelo uso de combust&iacute;veis f&oacute;sseis.&nbsp;
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/28/28102514171321.jpg" width="990" /> <figcaption>Cortina de fuma&ccedil;a produzida pelas chamas em regi&atilde;o pr&oacute;xima a Humaita (AM). As queimadas alcan&ccedil;aram inclusive em &aacute;reas de prote&ccedil;&atilde;o ambiental, como territ&oacute;rios ind&iacute;genas e zonas de conserva&ccedil;&atilde;o. (Ueslei Marcelino &mdash; El Pa&iacute;s/Reuters)</figcaption></figure>
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As queimadas ir&atilde;o causar diversas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, assim como impactos na nossa biodiversidade. A situa&ccedil;&atilde;o, todavia, vai al&eacute;m disso: o evento significa que a floresta amaz&ocirc;nica est&aacute; mais propensa a novos inc&ecirc;ndios como esse. E n&atilde;o &eacute; absurdo dizer que a nossa floresta tropical pode, de fato, transformar-se em uma grande savana. Em um estudo publicado na revista PNAS, uma equipe de cientistas liderada pelo climatologista Carlos Nobre comprova essa afirma&ccedil;&atilde;o. Os pesquisadores identificaram evid&ecirc;ncias que apontam a progressiva transforma&ccedil;&atilde;o da floresta em cerrado. At&eacute; ent&atilde;o, 20% da Amaz&ocirc;nia foi perdida para o desmatamento. Segundo as conclus&otilde;es da pesquisa, se chegarmos a 40%, teremos alcan&ccedil;ado um ponto sem volta.&nbsp;
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/28/28103117965323.jpg" width="990" /> <figcaption>Imagens das chamas destruindo parte da vegeta&ccedil;&atilde;o amaz&ocirc;nica pr&oacute;xima a Porto Velho. (Ueslei Marcelino &mdash; El Pa&iacute;s/Reuters)</figcaption></figure>
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O bi&oacute;logo Izar Aximoff, doutor em Bot&acirc;nica pelo Instituto de Pesquisas do Jardim Bot&acirc;nico do Rio de Janeiro, abordou as expectativas p&oacute;s-inc&ecirc;ndio. Segundo ele, o trabalho de reflorestamento vai ser intenso. Izar Aximoff ainda afirma que alguns danos provocados pelo fogo s&atilde;o irrevers&iacute;veis. E, como se n&atilde;o bastasse, apesar de termos os melhores especialistas no assunto, a demanda &eacute; muito grande e os recursos s&atilde;o insuficientes. Segundo ele, investimentos na preven&ccedil;&atilde;o s&atilde;o muito mais baratos do que no reflorestamento, mas falta planejamento.

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Afinal, como fica a Amazônia pós-queimadas?

Imagem de Satélite da NASA mapeia emissões de CO2 dos incêndios na Amazônia no megacurioso

Vídeo em time lapse da NASA mostra evolução das emissões de monóxido de carbono nos incêndios da Amazônia

Novas imagens do sat&eacute;lite Aqua, da Nasa, mostram nuvens gigantescas de mon&oacute;xido de carbono flutuando acima da floresta amaz&ocirc;nica brasileira e de &aacute;reas vizinhas. O novo v&iacute;deo em timelapse foi produzido pela ferramenta Atmospheric Infrared Sounder (AIRS) entre os dias 8 e 22 de agosto na Am&eacute;rica do Sul.
O AIRS, em conjunto com a Advanced Microondas Sounding Unit (AMSU), detecta radia&ccedil;&atilde;o infravermelha e de microondas da Terra. Isso permite que os cientistas criem mapas tridimensionais da atmosfera terrestre, incluindo elementos como temperatura, umidade, cobertura de nuvens, concentra&ccedil;&otilde;es de gases de efeito estufa, entre outras coisas.
<blockquote class="twitter-tweet">
NASA maps carbon monoxide from <a href="https://twitter.com/hashtag/AmazonRainforest?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AmazonRainforest</a> fires from orbit: <a href="https://t.co/xFvWUfDfVm">https://t.co/xFvWUfDfVm</a> <a href="https://t.co/eRrp34QvGm">pic.twitter.com/eRrp34QvGm</a>
&mdash; NASA JPL (@NASAJPL) <a href="https://twitter.com/NASAJPL/status/1165007897119485954?ref_src=twsrc%5Etfw">August 23, 2019</a></blockquote>
As concentra&ccedil;&otilde;es do g&aacute;s s&atilde;o provenientes dos milhares de inc&ecirc;ndios florestais intencionalmente provocados atualmente na floresta amaz&ocirc;nica - inc&ecirc;ndios que foram ligados aos esfor&ccedil;os do presidente Jair Bolsonaro para enfraquecer as leis ambientais brasileiras e as opera&ccedil;&otilde;es subseq&uuml;entes de desmatamento ilegal. Os dados do AIRS mostram o mon&oacute;xido de carbono por bilh&atilde;o em volume (ppbv) em altitudes que chegam a 5.500 metros (18.000 p&eacute;s).&nbsp;
No v&iacute;deo &eacute; poss&iacute;vel perceber que as plumas aparecem pela primeira vez na regi&atilde;o noroeste da Amaz&ocirc;nia, deslocando-se para o sul e para o leste - incluindo uma nuvem concentrada que viaja para S&atilde;o Paulo. A cidade viu o c&eacute;u escurecer no meio da tarde da semana passada devido, em parte, a fuma&ccedil;a das chamas.
Para criar cada quadro no v&iacute;deo, a NASA calculou a m&eacute;dia do volume de mon&oacute;xido de carbono em grupos de tr&ecirc;s dias. Manchas vermelhas mostram mon&oacute;xido de carbono em volumes que chegam a 160 partes por bilh&atilde;o (ppb), enquanto o amarelo mostra 120 ppb e verde 100 ppb. Os n&iacute;veis locais s&atilde;o provavelmente "significativamente maiores", segundo a NASA.
<h2>Veneno no ar</h2>
Estudos indicam que o g&aacute;s permanece na atmosfera por aproximadamente um m&ecirc;s. Quando ele se aproxima da superf&iacute;cie, causa impacto na qualidade do ar e afeta a sa&uacute;de humana. Segundo informa&ccedil;&otilde;es do Departamento de Sa&uacute;de do Estado de Nova York, ao inalar o mon&oacute;xido de carbono, o suprimento de oxig&ecirc;nio do corpo cai, causando dores de cabe&ccedil;a, reduzindo o estado de alerta e agravando a angina, caracterizada como uma dor no peito tempor&aacute;ria.
Part&iacute;culas finas chegam ao trato respirat&oacute;rio e atingem os pulm&otilde;es. A inala&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas finas pode causar uma variedade de efeitos &agrave; sa&uacute;de, incluindo irrita&ccedil;&atilde;o respirat&oacute;ria e falta de ar, e pode piorar condi&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas, como asma e doen&ccedil;as card&iacute;acas. Al&eacute;m disso, o mon&oacute;xido de carbono tamb&eacute;m &eacute; respons&aacute;vel por intensificar os efeitos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, contribuindo para a forma&ccedil;&atilde;o de polui&ccedil;&atilde;o urbana e do ar insalubre.&nbsp;

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Satélite da NASA mapeia emissões de CO2 dos incêndios na Amazônia

Imagem de Amazônia recebe ajuda de só US$ 22 milhões dos países mais ricos do mundo no megacurioso

Governo brasileiro ainda rejeitou oferta do G7 apresentada pelo presidente da França Emmanuel Macron 

No &uacute;tlimo dia do encontro do G7 (Alemanha, Canad&aacute;, Estados Unidos, Fran&ccedil;a, It&aacute;lia, Jap&atilde;o e Reino Unido),&nbsp;o presidente franc&ecirc;s&nbsp;Emmanuel Macron anunciou uma oferta de US$ 22 milh&otilde;es (que corresponde a pouco mais de R$ 83 milh&otilde;es) para ajudar na situa&ccedil;&atilde;o da Amaz&ocirc;nia, que tem sofrido com dezenas de milhares de inc&ecirc;ncios nas &uacute;ltimas semanas.&nbsp;

Menos de 24 horas depois que a Notre-Dame de Paris pegou fogo em abril, 850 milh&otilde;es de euros (945 milh&otilde;es de d&oacute;lares) j&aacute; haviam sido prometidos para a restaura&ccedil;&atilde;o da catedral. Agora, uma quantia infinitamente menor foi oferecida para ajudar no reflorestamento da regi&atilde;o conhecida como os &quot;pulm&otilde;es do mundo&quot;.&nbsp;

A Amaz&ocirc;nia &eacute; a maior floresta tropical do mundo e seu territ&oacute;rio tem sido destru&iacute;do para dar espa&ccedil;o &agrave; pecu&aacute;ria - uma das principais fontes agr&iacute;colas de emiss&otilde;es de metano.&nbsp;

<h2>Resposta do governo brasileiro</h2>

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="400" src="https://pbs.twimg.com/media/Dr_K8UDX0AAhkcc.jpg" width="600" />
<figcaption>(Fonte: Twitter)</figcaption>
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Como resposta, o Pal&aacute;cio do Planalto divulgou na noite da &uacute;ltima segunda-feira (26) que o governo Jair Bolsonaro vai rejeitar a oferta de US$ 22 milh&otilde;es das sete maiores economias do mundo.&nbsp;

&quot;O Brasil n&atilde;o aceitar&aacute; nenhuma iniciativa que implique relativizar a soberania sobre o seu territ&oacute;rio, qualquer que seja o pretexto e qualquer que seja a roupagem&quot;, escreveu o chanceler Ernesto Ara&uacute;jo, que participou da reuni&atilde;o no Minist&eacute;rio da Defesa entre Bolsonaro e alguns de seus ministros para conversar sobre o tema.

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Amazônia recebe ajuda de só US$ 22 milhões dos países mais ricos do mundo

Imagem de Nos últimos 100 anos, diversos animais foram extintos; conheça 5 deles no megacurioso

A intervenção humana de forma desenfreada já causou a extinção de espécies belíssimas que talvez você nem tenha conhecido

Nos &uacute;ltimos 100 anos a interven&ccedil;&atilde;o humana desenfreou&nbsp;erros irrepar&aacute;veis em nossa fauna com a extin&ccedil;&atilde;o de diversas esp&eacute;cies. Mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, degrada&ccedil;&atilde;o ambiental e a continuidade do tr&aacute;fico ilegal de&nbsp;animais mant&eacute;m esse problema persistente e a cada dia ainda mais grave. Diversas a&ccedil;&otilde;es j&aacute; vem sendo tomadas pelo mundo para tentar estancar esse problema. Por enquanto, nos mantemos na torcida pela descoberta de animais sobreviventes por todo o mundo.
Conhe&ccedil;a alguns dos nomes na recente lista de extin&ccedil;&atilde;o:
<h2 style="text-align: justify;">Lobo-da-Tasm&acirc;nia</h2>
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" src="https://hips.hearstapps.com/hmg-prod.s3.amazonaws.com/images/thylacine-or-tasmanian-wolf-or-tasmanian-tiger-in-captivity-news-photo-83208787-1566504541.jpg?crop=0.745xw:1.00xh;0.204xw,0&amp;resize=640:*" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o: Popular Mechanics</figcaption></figure>
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<h2>Borboleta da Madeira</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/26/a-26195255359310.jpg" alt="a" />Reprodu&ccedil;&atilde;o:&nbsp;Di&aacute;rio de Not&iacute;cias
<h2>Rinoceronte-Branco-do-Norte</h2>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" src="https://hips.hearstapps.com/hmg-prod.s3.amazonaws.com/images/northern-white-rhinoceros-returned-to-the-high-res-stock-photography-139813199-1566505023.jpg?crop=1xw:0.99788xh;center,top&amp;resize=480:*" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o: Popular Mechanics</figcaption></figure>
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<h2>Sapo Dourado</h2>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" src="https://hips.hearstapps.com/hmg-prod.s3.amazonaws.com/images/may-05-2009-behinfd-the-scenes-at-the-rom-for-the-upcoming-news-photo-165460952-1566505783.jpg?crop=0.444xw:1.00xh;0.252xw,0&amp;resize=480:*" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o: Popular Mechanics</figcaption></figure>
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<h2>Leopardo de Zanzibar</h2>
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="330" src="https://www.mundoecologia.com.br/wp-content/uploads/2018/11/O-Extinto-Leopardo-de-Zanzibar-660x330.jpg" width="660" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o:&nbsp;Mundo Ecologia</figcaption></figure>
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thumb-image-2024-02-29T14:04:11.057Z

Nos últimos 100 anos, diversos animais foram extintos; conheça 5 deles

Imagem de Pesquisadores explicam fenômeno que escureceu os céus de São Paulo no megacurioso

No início do mês de agosto, São Paulo foi palco de uma nuvem de fumaça que escureceu os céus da cidade

Em nota divulgada pela FAPESP, Funda&ccedil;&atilde;o de Amparo &agrave; Pesquisa do Estado de S&atilde;o Paulo, pesquisadores ajudaram a explicar o fen&ocirc;meno visto nos c&eacute;us da cidade de S&atilde;o Paulo no dia 19 de agosto deste ano. Segundo especialistas, embora os meses de agosto e setembro, por conta das secas, seja mais prop&iacute;cio para queimadas, o que se v&ecirc;, por exemplo, na regi&atilde;o da Amaz&ocirc;nia contribui&nbsp;para esse tipo de evento.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" src="https://media.metrolatam.com/2019/08/19/ecw5nj1xoaahv2r-6030bcd41d0419e78fe3ff3a2a324573-1200x600.jpg" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o: Metro Jornal</figcaption></figure>
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Nas imagens obtidas atrav&eacute;s do sistema de monitoramento CATT-BRAMS (Coupled Aerosol and Tracer Transport model to the Brazilian developments on the Regional Atmospheric Modelling System), &eacute; poss&iacute;vel observar o que tem sido chamado de &ldquo;rio de fuma&ccedil;a&rdquo; avan&ccedil;ando sentido sul, passando pela Argentina e parte do Brasil, mais sentido no Rio Grande do Sul e em S&atilde;o Paulo. Embora o fen&ocirc;meno tenha sido facilmente visto nestes locais, o leste do Amazonas, Acre, Venezuela, Col&ocirc;mbia e Paraguai tamb&eacute;m sofreram com os efeitos das queimadas acumuladas nos c&eacute;us.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" src="http://agencia.fapesp.br/agencia-novo/imagens/noticia/31280.jpg" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o: Ag&ecirc;ncia FAPESP</figcaption></figure>
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O material&nbsp;colhido pela bi&oacute;loga Marta Marcondes, professora da Universidade Municipal de S&atilde;o Caetano (USCS), constatou um n&uacute;mero que varia de 7 a 10 vezes mais de poluentes do que em amostras de chuva convencionais na cidade. Embora o fen&ocirc;meno tenha sido formado pelo excesso de poluentes, os especialistas afirmam que n&atilde;o houve grande comprometimento na qualidade do ar, mas alertam:
&ldquo;As cidades mais pr&oacute;ximas da regi&atilde;o onde ocorrem as queimadas, como Cuiab&aacute;, Manaus e Porto Velho, s&atilde;o as que mais sofrem com a degrada&ccedil;&atilde;o da qualidade do ar&rdquo;, disse Freitas, do INPE &ndash; Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

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Pesquisadores explicam fenômeno que escureceu os céus de São Paulo

Imagem de Macacos não mordam! Produção americana de banana está ameaçada por fungo no megacurioso

O fungo é transmitido de uma planta para outra pelo solo ou água e coloca em risco os maiores produtores da fruta

Um fungo que mata a banana e que vem devastando planta&ccedil;&otilde;es na &Aacute;sia e na Austr&aacute;lia h&aacute; d&eacute;cadas foi encontrado nas Am&eacute;ricas, que &eacute; de onde saem o maior volume de exporta&ccedil;&atilde;o de bananas no mundo.&nbsp;
O assunto &eacute; t&atilde;o s&eacute;rio que a Col&ocirc;mbia declarou emerg&ecirc;ncia nacional no in&iacute;cio de agosto, depois que os resultados de laborat&oacute;rio confirmaram a presen&ccedil;a do fungo Fusarium wilt tropical race 4 (TR4) dentro de suas fronteiras. Isso marca a primeira confirma&ccedil;&atilde;o do TR4 nas Am&eacute;ricas. O Instituto Agr&iacute;cola da Col&ocirc;mbia (ICA), uma ag&ecirc;ncia federal encarregada de supervisionar a sa&uacute;de agr&iacute;cola no pa&iacute;s, diz que cerca de 175 hectares foram afetados at&eacute; o momento.
Depois do estado de emerg&ecirc;ncia, quatro fazendas na pen&iacute;nsula de Guajira, tamb&eacute;m ficaram sob quarentena. O medo agora &eacute; que o fungo se espalhe al&eacute;m da zona de conten&ccedil;&atilde;o e possa amea&ccedil;ar a produ&ccedil;&atilde;o de bananas nas Am&eacute;ricas nas pr&oacute;ximas d&eacute;cadas.&nbsp;
O fungo TR4 come&ccedil;ou a destruir as colheitas de bananas nos anos 90, depois se espalhou pela Austr&aacute;lia e a &Aacute;frica. Ele age pela ra&iacute;z da bananeira, se espalhando pelo sistema vascular da planta fazendo com que os nutrientes n&atilde;o chegam para o desenvolvimento da bananeira. O fungo pode ser transmitido de uma planta para outra, atrav&eacute;s da &aacute;gua e do solo.
De acordo com as autoridades colombianas, todas as medidas para evitar a prolifera&ccedil;&atilde;o do fungo foram adotadas.

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Macacos não mordam! Produção americana de banana está ameaçada por fungo

Imagem de Mais de 500 milhões de abelhas morreram no Brasil em apenas três meses no megacurioso

Registro, liberação e suspensão de restrições ao uso de pesticidas são causas das mortes em massa no país

Embora desempenhem um papel fundamental na cadeia alimentar, sendo respons&aacute;vel pela poliniza&ccedil;&atilde;o e consequente desenvolvimento de cerca de um ter&ccedil;o dos alimentos que consumimos &ndash; incluindo frutas e legumes &ndash;, as abelhas est&atilde;o sendo destru&iacute;das em ritmo acelerado. S&oacute; em tr&ecirc;s meses, mais de 500 milh&otilde;es de abelhas morreram no Brasil, 400 milh&otilde;es s&oacute; no Rio Grande do Sul, al&eacute;m de relatos de apicultores apontando mortes em massa em pelo menos quatro outros estados.

<img alt="" height="351" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/23/23165241230473.jpg" width="624" />

O uso de pesticidas que tem em sua composi&ccedil;&atilde;o inseticidas como neonicotin&oacute;ides e fipronil, proibidos na Europa, mas liberados no Brasil, tem sido a principal causa de morte para as abelhas. A Uni&atilde;o Europeia imp&ocirc;s, em abril do ano passado, uma proibi&ccedil;&atilde;o quase que total dos neonicotin&oacute;ides devido ao grave dano que ele pode causar &agrave;s abelhas. Em contrapartida, no mesmo ano, o Brasil suspendeu as restri&ccedil;&otilde;es aos pesticidas apesar da oposi&ccedil;&atilde;o e manifesta&ccedil;&atilde;o de in&uacute;meros ambientalistas que o chamam de &ldquo;pacote de veneno&rdquo;.

Segundo o Greenpeace, o uso de pesticidas aumentou significativamente no Brasil nos &uacute;ltimos tr&ecirc;s anos, chegando a ter 193 produtos com qu&iacute;micos proibidos na Uni&atilde;o Europeia sendo registrados e liberados no pa&iacute;s.

<h3 style="margin-bottom: 11px;">Abelhas est&atilde;o morrendo em todo o mundo</h3>

Apesar de as mortes de abelhas no Brasil apresentarem n&uacute;meros assustadores, outros pa&iacute;ses v&ecirc;m sofrendo com a mortandade dos animais. Nos Estados Unidos, apicultores perderam 4 de cada 10 col&ocirc;nias no ano passado, sendo o pior inverno j&aacute; registrado. Na R&uacute;ssia, 20 regi&otilde;es registraram mortes em massa. Em novembro de 2018, pelo menos um milh&atilde;o de abelhas morreram na &Aacute;frica do Sul, tendo como respons&aacute;vel o fipronil. Canad&aacute;, M&eacute;xico, Argentina e Turquia tamb&eacute;m relataram mortes em massa nos &uacute;ltimos 18 meses.

<img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/23/23165211762472.jpg" width="960" />

A World Wildlife Foundation diz que &eacute; necess&aacute;rio desenvolver espa&ccedil;os verdes para proteger as abelhas. Al&eacute;m disso, chama a aten&ccedil;&atilde;o para pequenas a&ccedil;&otilde;es que todos podem fazer como cultivar jardins e disponibilizar &aacute;gua para as abelhas nos espa&ccedil;os abertos. Greenpeace e Friends of the Earth alertam para a necessidade urgente de&nbsp;proibi&ccedil;&atilde;o de pesticidas nocivos.

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