
Ciência
03/09/2019 às 12:00•1 min de leitura
O furacão Dorian consegue ser assustador até mesmo quando observado do espaço. A partir da Estação Espacial Internacional (ISS), o astronauta Luca Parmitano, que trabalha para a Agência Espacial Europeia, capturou imagens da tempestade enquanto ela ainda estava na categoria 5. Desde então, Dorian enfraqueceu para o nível 3, mas ainda oferece grandes perigos com seus “ventos catastróficos”, como informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).
"Zoom na tempestade tropical Dorian", escreveu Parmitano no Twitter neste último domingo (01), na postagem em que compartilhou fotos direto da ISS, onde ele faz parte da equipe da Expedição 60.
Zoom dentro la tempesta Dorian.
— Luca Parmitano (@astro_luca) September 1, 2019
Zoom into tropical storm Dorian. #MissionBeyond pic.twitter.com/Wy5BhegmpS
Ontem, dia 2 de setembro às 11h (segundo o horário de Brasília), o furacão Dorian atingiu o norte das Bahamas. De acordo com as análises da NHC, os mares da ilha teve ondas de 5,5 a 7 metros acima dos níveis normais de maré devido ao furacão. Os estragos nas Bahamas não foram poucos. Os ventos que chegaram até 320 km/h viraram carros pela rua, derrubaram o fornecimento de energia, causaram grandes inundações, deixando 5 mortos e pelo menos 20 pessoas feridas. O primeiro-ministro do país, Hubert Minnis, definiu o episódio como uma “tragédia histórica” em uma declaração oficial.
O temido Dorian que atualmente registra ventos máximos de 175 km/h, está se locomovendo lentamente para o Noroeste, a 4 km/h, em direção ao litoral da Flórida. O NHC, operado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), prevê que a tempestade alcançará toda a costa leste dos EUA.
As previsões da NOAA são de que o furacão permaneça próximo a costa da Flórida por toda a terça e quarta. Depois disso, na quinta-feira, ele deve seguir para as costas da Geórgia, Carolina do Sul e Carolina do Norte.