Imagem de 10 fotos de animais que dominaram as cidades na quarentena no megacurioso

Veados, patos e até pumas, dominaram as cidades na quarentena do coronavírus

Com a determina&ccedil;&atilde;o da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113982-quarentena-mundial-mudou-a-maneira-como-a-terra-se-move.htm" target="_blank" title="Quarentena mundial mudou a maneira como a Terra se move">quarentena</a> em diversos pa&iacute;ses por conta do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114042-como-paises-que-achataram-a-curva-do-coronavirus-estao-regredindo.htm" target="_blank" title="Como pa&iacute;ses que achataram a curva do coronav&iacute;rus est&atilde;o regredindo?">coronav&iacute;rus</a>, as pessoas deixaram de circular pelas ruas e est&atilde;o permanecendo em suas casas. Com isso, outros seres vivos decidiram circular tranquilamente no habitat, inicialmente, considerado do ser humano.
Veados, javalis, patos e at&eacute; mesmo fam&iacute;lias de le&otilde;es-da-montanha sa&iacute;ram da natureza e est&atilde;o passeando pelo mundo civilizado. Clifford Sosis, professor de filosofia da Coastal Carolina University e administrador de um site de entrevistas com fil&oacute;sofos, testemunhou um jacar&eacute; em Myrtle Beach. "Quando vi o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110831-sabia-que-os-jacares-comem-pedras-para-poder-ficar-mais-tempo-sob-a-agua.htm" target="_blank" title="Sabia que os jacar&eacute;s comem pedras para poderem ficar mais tempo sob a &aacute;gua?">jacar&eacute;</a> pela primeira vez, n&atilde;o achei que fosse real. Pensei que algu&eacute;m estivesse brincando comigo", disse o professor Clifford.
N&atilde;o foi apenas o professor Clifford que testemunhou uma apari&ccedil;&atilde;o inusitada durante a quarentena. Diversas pessoas ao redor do mundo est&atilde;o relatando as mais diversificadas apari&ccedil;&otilde;es enquanto a covid-19 paralisa o mundo.&nbsp;
Confira algumas imagens de animais que foram vistos desbravando as cidades!
<h2 dir="ltr">Veados em Harold Hill, Ramford, Londres</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/07/07161312919263.jpg" alt="k" /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3153455638012392&amp;set=a.115273588497294&amp;type=3&amp;theater">&nbsp;Philippe Edmond&nbsp;</a></figure>
<h2>Veados do parque Nara, Jap&atilde;o</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/07/07162227587278.jpg" alt="k" /> <a class="fonte_imagem" href="https://twitter.com/okadennis/status/1234242542465536000">&nbsp;Twitter/Okadennis&nbsp;</a></figure>
<h2>Le&otilde;es-da-montanha perambulando por uma &aacute;rea residencial</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/07/07163530209293.jpg" alt="k" /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.reddit.com/r/aww/comments/fos9k0/mountain_lions_moving_back_into_boulder_during/">&nbsp;Reddit/Clicktosave&nbsp;</a></figure>
<h2>Coiote tomando um sol em S&atilde;o Francisco, Estados Unidos</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/07/07164139537302.jpg" alt="k" /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.facebook.com/groups/dogspotting/permalink/10158620417269467/">&nbsp;Facebook/ Becca Cook&nbsp;</a></figure>
<h2>Raposa dormindo tranquilamente em tronco nos Estados Unidos</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/07/07165107944315.jpg" alt="k" /> <a class="fonte_imagem" href="https://twitter.com/SaraReneeRyan/status/1240038311382704130/photo/1">&nbsp;Twitter/ Sara Ray&nbsp;</a></figure>
<h2>Patos nadando na fonte em Roma, It&aacute;lia</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/07/07170613647319.jpg" alt="k" /> <a class="fonte_imagem" href="https://twitter.com/PorLosAnimales_/status/1240016821882966016/photo/1">&nbsp;Twitter/PorLosAnimales_</a></figure>
<h2>Javalis caminham pelas ruas da It&aacute;lia</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/07/07170837991326.jpg" alt="k" /> <a class="fonte_imagem" href="https://twitter.com/PorLosAnimales_/status/1240015838918385667/photo/2">&nbsp;Twitter/PorLosAnimales_&nbsp;</a></figure>
<h2>Puma capturada em Santiago, Chile</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/07/07173613297352.jpg" alt="k" /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.afp.com/en">&nbsp;AFP&nbsp;</a></figure>
Com a redu&ccedil;&atilde;o de pessoas nas ruas, os animais puderam apreciar as cidades e muitos deles estavam em busca de alimentos. At&eacute; o fim da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113999-como-nao-levar-o-coronavirus-para-casa.htm" target="_blank" title="Como n&atilde;o levar o coronav&iacute;rus para casa">quarentena da covid-19</a>, pode ser muito comum o surgimento de diferentes esp&eacute;cies na civiliza&ccedil;&atilde;o paralisada.

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10 fotos de animais que dominaram as cidades na quarentena

Imagem de Geleira da Antártica está sendo engolida pelo cânion mais profundo do mundo no megacurioso

Nos últimos 22 anos, a geleira já recuou cerca de 5 metros

Por meio de um estudo publicado no &uacute;ltimo dia 23, na revista Geophysical Research Letters, pesquisadores afirmam que o flanco ocidental do glaciar Denman, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113833-mudanca-climatica-degelo-na-antartica-e-groenlandia-esta-6x-maior.htm" target="_blank" title="Mudan&ccedil;a clim&aacute;tica: degelo na Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia est&aacute; 6x maior">Ant&aacute;rtica</a>, recuou cerca de cinco metros entre os anos de 1998 e 2018.
Entretanto, um dos motivos apontados pelo estudo &eacute; que um c&acirc;nion localizado abaixo da geleira pode estar fazendo com que o seu processo de derretimento acelere.
Esse novo c&acirc;nion, conhecido at&eacute; ent&atilde;o como Vale Denman, est&aacute; isolado do mar por conta de todo o gelo presente em seu interior e no alto da ravina. Por conta dos seus quase 3,3 quil&ocirc;metros de profundidade, &eacute; considerado o maior c&acirc;nion do mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/06/06141304430250.jpg" alt="Vista a&eacute;rea do glaciar Denman" />Vista a&eacute;rea do glaciar Denman
<h2>Consequ&ecirc;ncias do aquecimento global</h2>
Tamb&eacute;m existe uma preocupa&ccedil;&atilde;o com rela&ccedil;&atilde;o ao derretimento dessa geleira. No mesmo estudo, aponta-se que o n&iacute;vel do mar pode subir at&eacute; 1,5 metro caso a geleira se descongele completamente.
Uma das primeiras consequ&ecirc;ncias do aumento do n&iacute;vel do mar &eacute; a inunda&ccedil;&atilde;o das &aacute;reas costeiras, afetando comunidades ribeiras e cidades que se localizam pr&oacute;ximas ao litoral.
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113996-antartica-foi-uma-floresta-verde-ha-90-milhoes-de-anos.htm" target="_blank" title="Ant&aacute;rtica foi uma floresta verde h&aacute; 90 milh&otilde;es de anos">Ant&aacute;rtica foi uma floresta verde h&aacute; 90 milh&otilde;es de anos</a></li>
</ul>
Os animais tamb&eacute;m precisar&atilde;o se adaptar &agrave;s mudan&ccedil;as no clima, sendo obrigados a migrar para outras regi&otilde;es. J&aacute; &eacute; comum lidar com a falta de certos peixes em alguns locais do mundo por conta da mudan&ccedil;a de temperatura da &aacute;gua.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/06/06141459613252.jpeg" alt="O aquecimento global traz consequ&ecirc;ncias para pessoas e animais" />O aquecimento global traz consequ&ecirc;ncias para pessoas e animais

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Geleira da Antártica está sendo engolida pelo cânion mais profundo do mundo

Imagem de Cachoeira mais alta do Equador desapareceu? Entenda no megacurioso

Cachoeira de 150 metros de altura teve seu fluxo de água reduzido consideravelmente

Em 2 de fevereiro de 2020, o Minist&eacute;rio do Turismo do Equador afirmou que a Cachoeira de San Rafael, com cerca de 150 metros de altura, teve seu fluxo de &aacute;gua praticamente extinto.
Esse problema surgiu ap&oacute;s aparecer um grande buraco no rio Coca, que alimentava a cachoeira. O desnivelamento mudou o curso da &aacute;gua, fazendo com que ela caia em tr&ecirc;s se&ccedil;&otilde;es separadas, e n&atilde;o em um grande&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/100656-este-fluxo-de-agua-e-tao-perfeito-que-merece-uma-explicacao-cientifica.htm" target="_blank" title="Este fluxo de &aacute;gua &eacute; t&atilde;o perfeito que merece uma explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica">fluxo de &aacute;gua</a> como os turistas costumavam ver.
A causa que levou ao surgimento do buraco ainda n&atilde;o &eacute; certa. Alguns pesquisadores defendem que essa mudan&ccedil;a no solo ocorreu naturalmente, j&aacute; outros estudiosos afirmam que a constru&ccedil;&atilde;o da Coca-Coco Sinclair, a maior&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109988-7-curiosidades-sobre-o-uso-da-energia-eletrica.htm" target="_blank" title="7 curiosidades sobre o uso da energia el&eacute;trica">hidrel&eacute;trica</a> do pa&iacute;s, pode ter modificado a geografia do rio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/06/06153715039311.jpg" alt="Imagem comparativa entre antes e depois do desaparecimento da cachoeira" />Imagem comparativa entre antes e depois do desaparecimento da cachoeira
<h2>A cachoeira de San Rafael</h2>
A cachoeira de San Rafael atraia milhares de turistas todos os anos por conta do seu grande fluxo de &aacute;gua, al&eacute;m de estar envolta de uma vegeta&ccedil;&atilde;o nativa e exuberante que abriga borboletas raras.
De acordo com o Minist&eacute;rio do Turismo do Equador, em comunicado, n&atilde;o est&aacute; nos planos reconstruir o leito do rio ou tomar alguma medida para devolver o grande fluxo de &aacute;gua para a cachoeira.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/06/06154037055313.jpg" alt="A cachoeira de San Rafael atraia milhares de turistas todos os anos" />A cachoeira de San Rafael atraia milhares de turistas todos os anos

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Cachoeira mais alta do Equador desapareceu? Entenda

Imagem de Buraco gigantesco na camada de ozônio é detectado no Polo Norte no megacurioso

Além do buraco na camada de ozônio observado no Polo Sul, outro se abre, dessa vez no outro lado do planeta

Um gigantesco buraco na camada de oz&ocirc;nio, talvez o maior j&aacute; registrado no norte do planeta, acaba de se formar sobre o &Aacute;rtico. Em recente artigo para a revista Nature, a jornalista cient&iacute;fica Alexandra Witze afirma que a fenda pode ser comparada com o conhecido buraco que se forma anualmente no hemisf&eacute;rio sul sobre a Ant&aacute;rtida.
Segundo a autora, atualmente n&iacute;veis reduzidos de oz&ocirc;nio est&atilde;o presentes em v&aacute;rias regi&otilde;es centrais do hemisferio norte, cobrindo uma &aacute;rea total de cerca de tr&ecirc;s vezes o tamanho da Groenl&acirc;ndia. Apesar das dimens&otilde;es, o buraco n&atilde;o traz nenhum risco &agrave; sa&uacute;de das pessoas, e deve se desfazer nas pr&oacute;ximas semanas.&nbsp;
O papel do g&aacute;s oz&ocirc;nio &eacute; formar uma camada protetiva na estratosfera, entre 10 a 50 quil&ocirc;metros acima do solo, uma esp&eacute;cie de escudo contra as nocivas radia&ccedil;&otilde;es solares ultravioleta.&nbsp;
Na Ant&aacute;rtida, no entanto, a cada ano um fen&ocirc;meno tem ocorrido: as temperaturas extremamente frias faz com que densas nuvens se formem sobre o Polo Sul. Alguns res&iacute;duos de atividades industriais humanas reagem na superf&iacute;cie dessas nuvens e terminam por "devorar" a camada de oz&ocirc;nio.&nbsp;
<h2>O buraco do Norte</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/a-03180659714145.gif" alt="" />
O motivo pelo qual o buraco na camada de oz&ocirc;nio se forma apenas na Regi&atilde;o Ant&aacute;rtica &eacute; que nesse local as temperaturas s&atilde;o historicamente muito frias, com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113432-antartica-registra-sua-temperatura-mais-alta-da-historia.htm">rar&iacute;ssimas exce&ccedil;&otilde;es</a>. Por outro lado, no &Aacute;rtico essas varia&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas, entre frio e quente, s&atilde;o comuns, o que acaba por proteger a camada de oz&ocirc;nio, segundo Jens-Uwe Groo&szlig;, cientista do Juelich Research Centre na Alemanha.
O artigo da Nature explica que um fen&ocirc;meno ocorrido neste ano alterou esse equil&iacute;brio: um v&oacute;rtice polar, esp&eacute;cie de ciclone, prendeu o ar frio sobre o &Aacute;rtico em n&iacute;veis mais elevados do que em qualquer n&iacute;vel j&aacute; registrado (desde 1979). Isso permitiu a forma&ccedil;&atilde;o de grossas nuvens que levaram &agrave;s rea&ccedil;&otilde;es caracter&iacute;pizza hut pansticas da destrui&ccedil;&atilde;o do oz&ocirc;nio.
O cientista Paul Newman, do Centro de Voos Espaciais da NASA nos Estados Unidos, afirma que a situa&ccedil;&atilde;o da camada de oz&ocirc;nio teria sido muito pior se as na&ccedil;&otilde;es n&atilde;o tivessem se unido em 1987 para a celebra&ccedil;&atilde;o do Protocolo de Montreal, tratado em que os pa&iacute;ses se comprometeram a banir subst&acirc;ncias que empobrecem a camada de oz&ocirc;nio.&nbsp;

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Buraco gigantesco na camada de ozônio é detectado no Polo Norte

Imagem de Antártica foi uma floresta verde há 90 milhões de anos no megacurioso

Fósseis do que antes era uma floresta verde ajudam-nos a entender como era nosso planeta a milhões de anos atrás

J&aacute; imaginou existir uma floresta &uacute;mida inteira no oeste da Ant&aacute;rtica? Foi isso que aconteceu h&aacute; mais ou menos 90 milh&otilde;es de anos, segundo f&oacute;sseis de ra&iacute;zes de plantas, p&oacute;len e esporos recentemente descobertos por uma equipe de cientistas que explorava a regi&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/03162521644066.jpg" alt="Professora Tina Van de Flierdt e Dr. Johann Klages analisando a amostra de sedimento // Cr&eacute;ditos: T. Ronge, Instituto Alfred Wegener" />Professora Tina Van de Flierdt e Dr. Johann Klages analisando a amostra de sedimento // Cr&eacute;ditos: T. Ronge, Instituto Alfred Wegener
A descoberta se deu ap&oacute;s os pesquisadores encontrarem um peda&ccedil;o de sedimento muito incomum: uma camada de solo formada h&aacute; 90 milh&otilde;es de anos que possu&iacute;a uma cor bem diferente das demais e acabou chamando aten&ccedil;&atilde;o. "Era claramente diferente das camadas acima dela", diz o l&iacute;der do estudo Johann Klages, geologista do Instituto Alfred Wegener - Centro Helmholtz de Pesquisa Polar e Marinha, na Alemanha.&nbsp;
<h2>Floresta fossilificada</h2>
No Per&iacute;odo Cret&aacute;ceo (145 milh&otilde;es &agrave; 65 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s) o mundo era muito diferente do que &eacute; hoje e tinha uma temperatura m&eacute;dia de 35 graus nos tr&oacute;picos a n&iacute;vel do mar &mdash; que, diga-se de passagem, era 170 metros mais alto do que hoje. Por conta disso, segundo resultados da pesquisa, &aacute;reas como a Ant&aacute;rtica tinham o ambiente perfeito para uma floresta &uacute;mida muito semelhante &agrave; que temos na Nova Zel&acirc;ndia hoje em dia, com temperaturas na m&eacute;dia de 12 graus!&nbsp;
O estudo foi publicado ontem (01) no peri&oacute;dico&nbsp;Nature.

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Antártica foi uma floresta verde há 90 milhões de anos

Imagem de Hipopótamos de Pablo Escobar estão reconstruindo a natureza local no megacurioso

Adquiridos em 1981 pelo narcotraficante, os 'Hipopótamos da Cocaína', que se iniciaram como apenas quatro indivíduos, já integram um bando de mais de 80 animais em apenas poucas décadas

Identificados como problem&aacute;ticos na regi&atilde;o do rio Magdalena, o principal rio da Col&ocirc;mbia, os ic&ocirc;nicos hipop&oacute;tamos de Pablo Escobar podem estar agindo de uma maneira totalmente inesperada pelos pesquisadores, configurando uma reconstru&ccedil;&atilde;o ecossist&ecirc;mica e uma esp&eacute;cie de regresso ao per&iacute;odo Pleistoceno, onde o planeta, teoricamente, era dominado por herb&iacute;voros gigantes.
No in&iacute;cio de fevereiro, um <a href="https://www.scientificamerican.com/podcast/episode/pablo-escobars-hippos-could-endanger-colombian-ecology/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo</a>, iniciado em 2018 pelos pesquisadores colombianos e da Universidade da Calif&oacute;rnia, em San Diego, foi respons&aacute;vel por apresentar dados evidenciando que, com o aumento populacional dos animais e com o elevado n&iacute;vel alimentar, suas fezes poderiam estar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113332-hipopotamos-de-pablo-escobar-estao-acabando-com-os-lagos-da-colombia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">drenando a &aacute;gua dos rios</a> e causando o surgimento de algas hostis.
Por&eacute;m, a pesquisa ter sido o pontap&eacute; inicial para a descoberta de boas not&iacute;cias, revelando que os animais tamb&eacute;m est&atilde;o relacionados com uma manuten&ccedil;&atilde;o natural local, trazendo importantes benef&iacute;cios para o ecossistema.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/31/31103750628053.jpg" alt="(Fonte: National Geograpic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: National Geograpic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Cientistas publicaram, na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, um <a href="https://www.pnas.org/content/early/2020/03/17/1915769117" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artigo</a> sugerindo que o bando de hipop&oacute;tamos pode estar reconstruindo uma paisagem perdida h&aacute; milhares de anos pela ocupa&ccedil;&atilde;o humana, datada do per&iacute;odo Pleistoceno, que ocorreu durante o Quatern&aacute;rio da era <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112253-projecao-3d-mostra-estrutura-de-montanhas-espalhadas-pelo-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cenozoica</a>, na &uacute;ltima idade do gelo, onde o Homo sapiens surgiu e evoluiu.
O projeto teve como base a an&aacute;lise do nicho ecol&oacute;gico e morfologia de 427 herb&iacute;voros com mais de 10kg de massa, abrangendo os &uacute;ltimos 130 mil anos de hist&oacute;ria cronol&oacute;gica. &ldquo;Enquanto descobrimos que alguns herb&iacute;voros introduzidos s&atilde;o combina&ccedil;&otilde;es ecol&oacute;gicas perfeitas para os extintos, noutros casos as esp&eacute;cies introduzidas representam uma mistura de caracter&iacute;sticas observadas em esp&eacute;cies extintas&rdquo;, explicou John Rowan, co-autor do projeto, em entrevista para a <a href="https://www.newsweek.com/pablo-escobar-hippos-colombia-place-animals-humans-thousands-years-ago-1493794" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Newsweek</a>.
Rowan cita que, antes do surgimento dos grandes hipop&oacute;tamos, o animal registrado mais pr&oacute;ximo fisionomicamente ao mam&iacute;fero eram as extintas lhamas de pesco&ccedil;o largo, assim como a criatura intitulada de Trigonodops lopesi compartilhava os h&aacute;bitos semi-aqu&aacute;ticos dos enormes herb&iacute;voros. "Embora os hipop&oacute;tamos n&atilde;o substituam perfeitamente uma esp&eacute;cie extinta, restauram partes importantes da ecologia de v&aacute;rias esp&eacute;cies", conclui o pesquisador.
Eric Lundgren, da Universidade Tecnol&oacute;gica de Sydney, outro autor do estudo, afirma que os animais &ldquo;n&atilde;o est&atilde;o necessariamente relacionados entre si, mas s&atilde;o semelhantes em termos de como afetam os ecossistemas."
Apesar disso, o <a href="https://www.scientificamerican.com/podcast/episode/pablo-escobars-hippos-could-endanger-colombian-ecology/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">impacto real</a> da presen&ccedil;a dos animais ainda &eacute; desconhecido.

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Hipopótamos de Pablo Escobar estão reconstruindo a natureza local

Imagem de Lixo plástico: cientistas descobrem bactérias que decompõem poliuretano no megacurioso

Estudos a respeito do poder de micróbios revelam organismos capazes de se “alimentar” de determinados tipos de plástico

Bact&eacute;rias, como se sabe, guardam diversos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150438-virus-bacterias-ajudar-desvendar-misterios-origem-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">segredos que ainda desconhecemos</a>. Afinal, s&atilde;o criaturas muito, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/85628-gif-absurdo-fazer-voce-entender-real-tamanho-bacteria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">muito pequenas</a>. A dieta desses organismos tamb&eacute;m varia muito &ndash; havendo, inclusive, aqueles que se <a href="https://www.tecmundo.com.br/biologia/59364-bacterias-alimentam-exclusivamente-eletricidade-reais.htm">alimentam de eletricidade</a>. Agora, cientistas realizaram uma descoberta e tanto. Pesquisadores alem&atilde;es identificaram bact&eacute;rias extrem&oacute;filas capazes de decompor materiais pl&aacute;sticos &agrave; base de poliuretano.
Segundo Dr. Hermann J. Heipieper, cientista s&ecirc;nior do Centro Helmholtz de Pesquisa Ambiental e um dos autores do estudo, este achado representa um passo importante para a reutiliza&ccedil;&atilde;o de materiais dif&iacute;ceis de reciclar. E n&atilde;o &eacute; para menos: em 2015, 3,5 milh&otilde;es de toneladas de pl&aacute;stico com essa composi&ccedil;&atilde;o foram produzidas na Europa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/29/29204756282004.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Por serem leves, flex&iacute;veis e isolantes, eles s&atilde;o encontrados em diversas aplica&ccedil;&otilde;es, como constru&ccedil;&otilde;es, refrigeradores, m&oacute;veis e at&eacute; cal&ccedil;ados. Entretanto, mesmo que possam ser reutilizados, n&atilde;o derretem ao serem aquecidos devido a propriedades termoendurec&iacute;veis, o que demanda muita energia para reciclar ou destruir. Ou seja, acabam descartados no <a href="http://www.tecmundo.com.br/meio-ambiente/" target="_blank" title="Meio ambiente">meio ambiente</a>, liberando subst&acirc;ncias t&oacute;xicas, inclusive cancer&iacute;genas.
Essas bact&eacute;rias, por outro lado, encontram um belo banquete nos pl&aacute;sticos &agrave; base de poliuretano, j&aacute; que, neles, encontram fonte de carbono, nitrog&ecirc;nio e energia.
<h2>O estudo</h2>
Pesquisas sobre as possibilidades de uso de bact&eacute;rias e fungos para decompor pl&aacute;sticos &agrave; base de petr&oacute;leo s&atilde;o frequentemente realizadas &ndash; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/102211-cientistas-descobrem-nova-especie-bacteria-capaz-comer-plastico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e n&oacute;s contamos sobre uma delas aqui no TecMundo</a>. Entretanto, poucos estudos focaram em a&ccedil;&otilde;es que inclu&iacute;ssem o poliuretano.
Organismos extrem&oacute;filos s&atilde;o aqueles que vivem, como o nome sugere, nos ambientes mais extremos, normalmente desfavor&aacute;veis &agrave; vida, podendo ser encontrados em diversas temperaturas e condi&ccedil;&otilde;es in&oacute;spitas. A amostra utilizada nos estudos &eacute; a de bact&eacute;rias Pseudomonas, sendo que algumas varia&ccedil;&otilde;es podem causar infec&ccedil;&otilde;es diversas no corpo humano. Mais do que atrapalhar, desta vez, elas podem ajudar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/29/29204908813005.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
A equipe alem&atilde; conseguiu isolar um grupo desses organismos em um local com grande quantidade de lixo pl&aacute;stico e percebeu o potencial de quebra de liga&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas de composi&ccedil;&otilde;es com poliuretano. A resist&ecirc;ncia dos &ldquo;bichinhos&rdquo; &agrave;s subst&acirc;ncias t&oacute;xicas foi o que mais chamou a aten&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Essa caracter&iacute;stica &eacute; tamb&eacute;m chamada de toler&acirc;ncia a solventes, inerente a certos microrganismos extrem&oacute;filos&rdquo;, explica Dr. Christian Eberlein, coordenador dos estudos.
Depois disso, os pesquisadores se dedicaram a uma an&aacute;lise gen&ocirc;mica para identificar padr&otilde;es de degrada&ccedil;&atilde;o. An&aacute;lises e experimentos, ent&atilde;o, foram realizados para que as capacidades das bact&eacute;rias pudessem ser esclarecidas. Foi a&iacute; que descobertas preliminares de propriedades metab&oacute;licas vieram &agrave; tona.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/29/29205222157006.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/132011-pesquisadores-criam-paineis-energia-solar-funcionam-bacterias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pesquisadores criam pain&eacute;is de energia solar que funcionam com bact&eacute;rias</a></li>
</ul>
<h2>Um passo de cada vez</h2>
Apesar da dimens&atilde;o dos resultados, Hermann &eacute; cauteloso com as promessas. Segundo ele, &eacute; necess&aacute;rio um aprofundamento ainda maior sobre essas bact&eacute;rias para qualquer aplica&ccedil;&atilde;o comercial ou tecnol&oacute;gica. Portanto, n&atilde;o h&aacute; plano algum em andamento para a produ&ccedil;&atilde;o de biopl&aacute;stico.
Ainda assim, n&atilde;o se descarta a expectativa de convers&atilde;o gen&eacute;tica de Pseudomonas em minif&aacute;bricas capazes transformar compostos qu&iacute;micos &agrave; base de petr&oacute;leo em produtos biodegrad&aacute;veis. Para isso, ser&aacute; preciso, primeiramente, identificar os genes que codificam as enzimas extracelulares capazes de decompor poliuretanos &agrave; base de poli&eacute;ster.
Quem sabe nossas garrafinhas pl&aacute;sticas logo n&atilde;o se tornem menos nocivas ao meio ambiente?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151583-lixo-plastico-cientistas-descobrem-bacterias-decompoem-poliuretano.htm">Lixo plástico: cientistas descobrem bactérias que decompõem poliuretano</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Lixo plástico: cientistas descobrem bactérias que decompõem poliuretano

Imagem de Grande Barreira de Corais está morrendo, e isso não é nada bom no megacurioso

Este é o terceiro evento de branqueamento em massa em cinco anos, e a morte de pólipos pode causar um desequilíbrio ambiental difícil de reverter

Lar de uma grande variedade de esp&eacute;cies marinhas, os recifes de corais s&atilde;o classificados como os habitats mais diversificados dos oceanos. Entretanto, eles est&atilde;o correndo um grande perigo. A Grande Barreira de Corais, localizada na Austr&aacute;lia e com cerca de 2.300 km de extens&atilde;o, est&aacute; enfrentando seu terceiro evento de branqueamento em massa em apenas cinco anos, segundo autoridades do Parque Marinho de Grande Barreira de Corais.
No ano passado, j&aacute; havia sido constatado que a qualidade do ecossistema havia ca&iacute;do para a classifica&ccedil;&atilde;o &ldquo;muito pobre&rdquo;. Com base no estado dos corais, das algas marinhas e da &aacute;gua, os resultados dessas an&aacute;lises s&atilde;o publicados em um relat&oacute;rio a cada cinco anos desde 2009 pela entidade respons&aacute;vel pela preserva&ccedil;&atilde;o do local.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/29/29142816873039.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
O primeiro documento dizia que a Barreira estava &ldquo;em uma encruzilhada entre um futuro bem estruturado e positivo e outro incerto&rdquo;. J&aacute; o segundo, de 2014, a caracterizou como &ldquo;um &iacute;cone sob press&atilde;o&rdquo;, recomendando a&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para combater as amea&ccedil;as. Agora, a situa&ccedil;&atilde;o piorou ainda mais, j&aacute; que, em 2016 e 2017, dois ter&ccedil;os dessa verdadeira floresta foram danificados, extinguindo o habitat de uma s&eacute;rie de esp&eacute;cies
O fator humano, claro, &eacute; o principal culpado, j&aacute; que a explora&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica e o aquecimento global s&atilde;o respons&aacute;veis diretos pela morte dos p&oacute;lipos. &ldquo;Mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas est&atilde;o tornando eventos destrutivos mais severos e mais frequentes, ent&atilde;o os danos s&atilde;o ainda piores&rdquo;, afirma o cientista-chefe do parque, David Wachenfeld, em entrevista &agrave; BBC.
A temperatura mais alta do mar, particularmente em fevereiro, pode ter sido o que causou o evento mais recente.
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<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104686-veja-como-o-clima-do-mundo-esta-mudando-em-video-da-nasa.htm" target="_blank" title="Veja como o clima do mundo est&aacute; mudando em v&iacute;deo da NASA">Veja como o clima do mundo est&aacute; mudando em v&iacute;deo da NASA</a></li>
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<h2>Uma &ldquo;floresta&rdquo; em perigo</h2>
Conhecidos por suas cores exuberantes e pela presen&ccedil;a de esp&eacute;cies &uacute;nicas, apesar de cientistas terem encontrado pontos saud&aacute;veis, trechos extensos altamente comprometidos da Barreira foram identificados. Os problemas relacionados ao habitat descobertos e divulgados recentemente foram ainda maiores que os anteriores.&nbsp;
&ldquo;Devemos encarar isso como um chamado global para agir ainda mais contra mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas&rdquo;, refor&ccedil;a David. Tudo isso porque cerca de 1.500 km foram afetados, causando uma queda de 89% no surgimento de novos corais. Segundo as Na&ccedil;&otilde;es Unidas, a temperatura do planeta subiu ao menos 1 &deg;C desde os tempos pr&eacute;-industriais. Caso chegue a 1,5 &deg;C, 90% dos corais ser&atilde;o extintos.
&ldquo;A&ccedil;&otilde;es para reverter o quadro nunca foram t&atilde;o necess&aacute;rias&rdquo;, afirmam especialistas respons&aacute;veis pelos relat&oacute;rios. A Unesco, inclusive, considera adicionar o bioma &agrave; lista de esp&eacute;cies em perigo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/29/29143137889040.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
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<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113833-mudanca-climatica-degelo-na-antartica-e-groenlandia-esta-6x-maior.htm" target="_blank" title="Mudan&ccedil;a clim&aacute;tica: degelo na Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia est&aacute; 6x maior">Mudan&ccedil;a clim&aacute;tica: degelo na Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia est&aacute; 6x maior</a></li>
</ul>
<h2>Ainda h&aacute; salva&ccedil;&atilde;o</h2>
Tais relat&oacute;rios s&atilde;o importantes para o desenvolvimento de estrat&eacute;gias que buscam preservar os locais. Apesar das m&aacute;s not&iacute;cias, Imogen Zethoven, diretor de estrat&eacute;gia da Sociedade Australiana de Conserva&ccedil;&atilde;o Marinha, se mant&eacute;m esperan&ccedil;oso. &ldquo;Podemos reverter esse quadro, desde que o governo se preocupe o bastante para salvar a Grande Barreira de Corais. Isso quer dizer que os l&iacute;deres precisam se dedicar &agrave; redu&ccedil;&atilde;o de emiss&atilde;o de gases&rdquo;.
&ldquo;Este &eacute; o terceiro relat&oacute;rio. Tivemos 10 anos de avisos, 10 anos de aumento de emiss&atilde;o de gases respons&aacute;veis pelo efeito estufa e 10 anos assistindo aos corais seguindo para uma cat&aacute;strofe. Ainda assim, podemos mudar o cen&aacute;rio&rdquo;, finaliza.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151582-grande-barreira-corais-morrendo-nao-nada-bom.htm">Grande Barreira de Corais está morrendo, e isso não é nada bom</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Grande Barreira de Corais está morrendo, e isso não é nada bom

Imagem de Camada de ozônio está se recuperando e restaurando circulação de ventos no megacurioso

Em meio &agrave; enxurrada de m&aacute;s not&iacute;cias dos &uacute;ltimos dias, eis que temos boas novas para compartilhar! Um levantamento apontou que a camada de oz&ocirc;nio est&aacute; se recuperando e regenerando a circula&ccedil;&atilde;o de ventos por todo o planeta, em especial no Hemisf&eacute;rio Sul, e a restaura&ccedil;&atilde;o parece estar associada &agrave;s medidas acordadas e postas em a&ccedil;&atilde;o a partir da assinatura do Protocolo de Montreal, em 1987.
<h2>Regenera&ccedil;&atilde;o</h2>
O Protocolo de Montreal estabeleceu as diretrizes para frear a fabrica&ccedil;&atilde;o e uso de agentes associados com a destrui&ccedil;&atilde;o da camada de oz&ocirc;nio que envolve o planeta, entre eles os clorofluorocarbonetos &ndash; subst&acirc;ncias conhecidas popularmente como CFCs. J&aacute; no in&iacute;cio dos anos 2000, se registrou uma queda significativa nas concentra&ccedil;&otilde;es desses materiais na atmosfera, assim como o in&iacute;cio da recupera&ccedil;&atilde;o da camada de oz&ocirc;nio em escala global e da redu&ccedil;&atilde;o do colossal &ldquo;buraco&rdquo; que existia nela sobre a Ant&aacute;rtida.
Agora, o levantamento apresentado apontou que, na mesma &eacute;poca, o impacto na circula&ccedil;&atilde;o dos ventos registrado em decorr&ecirc;ncia das altera&ccedil;&otilde;es na atmosfera provocadas pelo uso de subst&acirc;ncias envolvidas na rarefa&ccedil;&atilde;o da camada de oz&ocirc;nio come&ccedil;ou a se normalizar. Mais precisamente, se notou uma pausa na migra&ccedil;&atilde;o de correntes de ar em dire&ccedil;&atilde;o aos polos terrestres e inclusive uma revers&atilde;o em algumas das anomalias nos padr&otilde;es de ventos que vinham sedo registradas at&eacute; ent&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/27/27142226054145.jpg" alt="Sinais de regenera&ccedil;&atilde;o" />Sinais de regenera&ccedil;&atilde;o
S&oacute; para voc&ecirc; entender melhor a import&acirc;ncia desse resultado, voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar de correntes de ar conhecidas como &ldquo;correntes de jato&rdquo;, certo? Elas circulam a grandes altitudes e velocidade entre a troposfera e a estratosfera e fluem em dire&ccedil;&atilde;o aos polos. Pois, por conta da rarefa&ccedil;&atilde;o da camada de oz&ocirc;nio, essas correntes haviam come&ccedil;ado a circular mais ao sul do que o normal no nosso hemisf&eacute;rio, afetando, com isso, os padr&otilde;es de chuva &ndash; e possivelmente at&eacute; os de correntes oce&acirc;nicas, interferindo, por sua vez, no clima.
O que o levantamento mostrou foi que, pouco mais de 1 d&eacute;cada depois de o Protocolo de Montreal entrar em vigor, o deslocamento das correntes de jato parou &ndash; e inclusive sofreu revers&atilde;o em alguns pontos &ndash;, mostrando que o esfor&ccedil;o conjunto e o compromisso global de parar com a fabrica&ccedil;&atilde;o e emiss&atilde;o de subst&acirc;ncias prejudiciais para a camada de oz&ocirc;nio rendeu excelentes frutos.
Mas, apesar de o resultado do estudo merecer ser celebrado, &eacute; importante mencionar que as emiss&otilde;es de gases de efeito estufa continuam sendo um s&eacute;rio problema. Ademais, nos &uacute;ltimos anos, foi detectado um aumento na emiss&atilde;o de outros materiais associados com a rarefa&ccedil;&atilde;o da camada de oz&ocirc;nio, especialmente na China, algo que pode afetar a revers&atilde;o das correntes aos padr&otilde;es normais e, na pior das hip&oacute;teses, voltar a empurr&aacute;-las em dire&ccedil;&atilde;o aos polos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151508-camada-ozonio-recuperando-restaurando-circulacao-ventos.htm">Camada de ozônio está se recuperando e restaurando circulação de ventos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Camada de ozônio está se recuperando e restaurando circulação de ventos

Imagem de Classes mais ricas são as responsáveis pela atual crise climática no megacurioso

Levantamento confirma o que todo mundo já sabia...

Segundo um estudo envolvendo 86 pa&iacute;ses realizado pela Universidade de Leeds, no Reino Unido, as classes &ndash; e na&ccedil;&otilde;es &ndash; mais ricas poluem muito mais do que as mais pobres e seriam as culpadas pela crise ambiental que estamos vivendo no mundo atualmente. O levantamento levou em considera&ccedil;&atilde;o aspectos como o consumo de energia e combust&iacute;veis e, em alguns casos, apontou verdadeiros abismos entre os mais e menos afortunados.
<h2>Desigualdades</h2>
O levantamento foi realizado a partir de dados fornecidos pelo Banco Mundial e pela Uni&atilde;o Europeia, e os resultados foram obtidos atrav&eacute;s do c&aacute;lculo de como diferentes classes sociais gastam sua renda. Para se ter ideia, de acordo com Roger Harrabin, da <a href="https://www.bbc.com/news/business-51906530" rel="noopener noreferrer" target="_blank">BBC</a>, o estudo revelou que quanto mais rica &eacute; uma pessoa, maior &eacute; o seu consumo de eletricidade &ndash; tanto que a parcela que corresponde aos 10% mais ricos da popula&ccedil;&atilde;o pode chegar a usar 20 vezes mais energia do que a dos 10% mais pobres.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/24/24210722186246.jpg" alt="Enquanto uns poucos t&ecirc;m muito..." />Enquanto uns poucos t&ecirc;m muito...
E quando o assunto s&atilde;o os combust&iacute;veis f&oacute;sseis usados nos mais variados meios de transporte, os 10% mais ricos chegam a &ldquo;queimar&rdquo; at&eacute; 187 vezes mais que os 10% mais pobres. Segundo Roger, o estudo apontou que os &uacute;nicos quesitos em que a diferen&ccedil;a no consumo dos mais ricos e dos mais pobres foi menor foram o de aquecimento e recursos utilizados para o preparo de alimentos. Ainda assim, o top 10% das classes mais abastadas usaram cerca de 1/3 a mais de recursos do que as menos.
A t&iacute;tulo de compara&ccedil;&atilde;o, cerca de 1/5 da popula&ccedil;&atilde;o do Reino Unido est&aacute; entre os 5% maiores consumidores de energia do mundo, juntamente com 40% da popula&ccedil;&atilde;o da Alemanha e 100% da de Luxemburgo. Por outro lado, apenas 2% da popula&ccedil;&atilde;o da China est&aacute; entre o top 5% global, e s&oacute; 0,02% da popula&ccedil;&atilde;o da &Iacute;ndia se encontra no mesmo patamar. Ali&aacute;s, considerando esse panorama, os pesquisadores por tr&aacute;s do estudo chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que a crise ambiental que estamos vivendo no mundo atualmente &eacute; muito mais uma consequ&ecirc;ncia do comportamento dos ricos do que dos pobres.
Obviamente, no caso dos combust&iacute;veis, o abismo colossal se d&aacute; por conta de os mais pobres raramente poderem arcar com os custos de ter um carro pr&oacute;prio ou mesmo de dirigir um <a href="http://www.tecmundo.com.br/veiculos/" target="_blank" title="Ve&iacute;culos">ve&iacute;culo</a>, enquanto a situa&ccedil;&atilde;o da diferen&ccedil;a no consumo de <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a>&nbsp;pode ser explicada atrav&eacute;s da disparidade entre posses de eletroeletr&ocirc;nicos e tamanho das resid&ecirc;ncias, por exemplo.
<h2>Alternativas</h2>
O triste &eacute; que as desigualdades no consumo foram observadas em maior ou menor grau em todos os pa&iacute;ses examinados na pesquisa &ndash; sem exce&ccedil;&atilde;o &ndash; e, mesmo que ocorra uma melhora nos n&iacute;veis de efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica, a tend&ecirc;ncia &eacute; que o consumo em 2050 seja o dobro do registrado em 2011, enquanto que o de combust&iacute;veis poder&aacute; sofrer uma alta de 31% no mesmo per&iacute;odo se nada for feito, o que poderia ser desastroso para o <a href="http://www.tecmundo.com.br/meio-ambiente/" target="_blank" title="Meio ambiente">meio ambiente</a>.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Institute for New Economic Thinking / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.ineteconomics.org/perspectives/blog/the-inconvenient-truth-about-climate-change-and-the-economy"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/24/24210113686245.jpg" alt="Precisamos rever nossos modelos" />Precisamos rever nossos modelos
Mas nem tudo s&atilde;o m&aacute;s not&iacute;cias, pois os autores do levantamento aproveitaram para sugerir algumas solu&ccedil;&otilde;es para diminuir a desigualdade na distribui&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica e de combust&iacute;veis &ndash; e, de quebra, trazer impactos positivos ao meio ambiente. Entre as alternativas sugeridas, os pesquisadores propuseram a melhoria e amplia&ccedil;&atilde;o do transporte p&uacute;blico e, para reduzir a circula&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos em geral, a imposi&ccedil;&atilde;o de impostos mais elevados para autom&oacute;veis maiores e a cobran&ccedil;a de taxas extra para pessoas que voam a lazer com mais frequ&ecirc;ncia.
Ademais, outras op&ccedil;&otilde;es seriam adequar as resid&ecirc;ncias para reduzir o consumo energ&eacute;tico e acelerar a convers&atilde;o de ve&iacute;culos movidos a combust&iacute;veis f&oacute;sseis a <a href="http://www.tecmundo.com.br/eletricos/" target="_blank" title="El&eacute;tricos">el&eacute;tricos</a>, mas inclusive essa alternativa deve ser considerada com cautela, uma vez que, se o n&uacute;mero de carros em circula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o for reduzido, a produ&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o de energia tamb&eacute;m causar&atilde;o impacto ambiental.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/151323-mudanca-climatica-degelo-antartica-groenlandia-6x-maior.htm" target="_blank" title="Mudan&ccedil;a clim&aacute;tica: degelo na Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia est&aacute; 6x maior">Mudan&ccedil;a clim&aacute;tica: degelo na Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia est&aacute; 6x maior</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151366-classes-ricas-responsaveis-atual-crise-climatica.htm">Classes mais ricas são as responsáveis pela atual crise climática</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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