Imagem de Mudança climática: degelo na Antártica e Groenlândia está 6x maior no megacurioso

Comparação com a década de 1990 mostra que o pior cenário previsto está se concretizando

O medo do degelo acelerado e aumento do n&iacute;vel dos mares ganhou mais um cap&iacute;tulo: segundo a <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, o processo est&aacute; 6 vezes mais r&aacute;pido do que nos anos 1990. As medi&ccedil;&otilde;es foram feitas por 12 sat&eacute;lites, que monitoraram as regi&otilde;es da Ant&aacute;rtica e da Groenl&acirc;ndia. Se continuar nesse ritmo, a pior previs&atilde;o do Painel Intergovernamental sobre Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas (IPCC) ir&aacute; se concretizar, com estimativa de aumento dos mares em 17 cm at&eacute; 2100.
A pesquisa foi tocada por 89 cientistas de 50 organiza&ccedil;&otilde;es internacionais diferentes. De acordo com as medi&ccedil;&otilde;es, Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia juntas perderam 475 bilh&otilde;es de toneladas de gelo por ano durante a d&eacute;cada de 2010 &ndash; um salto gigantesco em compara&ccedil;&atilde;o aos 81 bilh&otilde;es anuais dos anos 1990. Somado tudo o que j&aacute; perdeu, desde o come&ccedil;o das medi&ccedil;&otilde;es h&aacute; 3 d&eacute;cadas, ambas as regi&otilde;es diminu&iacute;ram em 6,4 trilh&otilde;es de toneladas de gelo, fazendo o n&iacute;vel do mar aumentar em 17,8 mm.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/23/23140650730218.jpg" alt="&Aacute;gua mais quente dos oceanos contribui para derretimento da camada de gelo" />&Aacute;gua mais quente dos oceanos contribui para derretimento da camada de gelo
&ldquo;Embora simula&ccedil;&otilde;es em computador nos permitam fazer proje&ccedil;&otilde;es a partir de cen&aacute;rios de mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, as medi&ccedil;&otilde;es por sat&eacute;lite fornecem evid&ecirc;ncias prima facie bastante irrefut&aacute;veis&rdquo;, explica Erik Ivins, do Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato da NASA, um dos l&iacute;deres das pesquisas.
Os principais motivos para o degelo foram o oceano mais quente em contato direto com as geleiras da Ant&aacute;rtica e a alta temperatura, que causa derretimento na superf&iacute;cie da camada de gelo. &ldquo;Cada cent&iacute;metro da eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel do mar leva a inunda&ccedil;&otilde;es costeiras e eros&atilde;o costeira, interrompendo a vida das pessoas em todo o planeta&rdquo;, disse Andrew Shepherd, da Universidade de Leeds, na Inglaterra, o outro autor do estudo.
O pior ano da &uacute;ltima d&eacute;cada foi 2010, quando 552 bilh&otilde;es de toneladas de gelo derreteram na duas regi&otilde;es. Por&eacute;m, as altas temperaturas registradas e os intensos degelos registrados na Groenl&acirc;ndia, no ano passado, podem fazer de 2019 o novo recordista, mas os estudos ainda precisam ser finalizados.
Veja tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113432-antartica-registra-sua-temperatura-mais-alta-da-historia.htm" target="_blank" title="Ant&aacute;rtica registra sua temperatura mais alta da hist&oacute;ria">Ant&aacute;rtida registra sua maior temperatura na Hist&oacute;ria</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151323-mudanca-climatica-degelo-antartica-groenlandia-6x-maior.htm">Mudança climática: degelo na Antártica e Groenlândia está 6x maior</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Mudança climática: degelo na Antártica e Groenlândia está 6x maior

Imagem de 'Turbinas eólicas sem pás' geram energia 30% mais barata no megacurioso

Vantagens desses equipamentos incluem facilidade de instalação e manutenção mínima.

Pesquisas que buscam tecnologias para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150835-painel-solar-pontos-quanticos-bate-recorde-eficiencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tornar a gera&ccedil;&atilde;o de energia limpa ainda mais vantajosa</a> n&atilde;o param de surgir &ndash; e um projeto prop&otilde;e, agora, a constru&ccedil;&atilde;o de turbinas e&oacute;licas sem p&aacute;s.&nbsp;
O conceito pode parecer estranho em um primeiro momento, mas traz grandes vantagens em rela&ccedil;&atilde;o ao modelo convencional. Batizada de Vortex Bladeless, a estrutura &eacute; composta por cilindros oscilantes. Seu segredo reside na flexibilidade: esses postes, em vez de &ldquo;coletarem&rdquo; vento, vibram quando expostos a ele.
<h2>Testes promissores</h2>
"Nossa m&aacute;quina n&atilde;o possui engrenagens, freios, rolamentos ou eixos. N&atilde;o precisa de lubrifica&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o possui pe&ccedil;as que possam ser desgastadas pelo atrito. Por ser muito leve e ter o centro de gravidade mais pr&oacute;ximo do solo, os requisitos de ancoragem ou funda&ccedil;&atilde;o foram reduzidos significativamente em compara&ccedil;&atilde;o com as turbinas comuns, facilitando a instala&ccedil;&atilde;o&rdquo;, conta o pesquisador.
Cerca de 100 prot&oacute;tipos pr&eacute;-comerciais, cada um com 85 cent&iacute;metros de altura, j&aacute; est&atilde;o em funcionamento &ndash; e os testes s&atilde;o promissores: tudo indica que eles s&atilde;o capazes de produzir eletricidade 30% mais barata do que as turbinas com cata-ventos. &ldquo;Para resumir, assumimos o desafio de desenvolver o dispositivo mais simples que se possa imaginar capaz de coletar energia do vento&rdquo;, finaliza.
<h2>Para cidades</h2>
Engenheiros espanh&oacute;is foram os respons&aacute;veis pelo desenvolvimento da novidade. David Y&aacute;&ntilde;ez, coordenador do projeto financiado pela Uni&atilde;o Europeia, est&aacute; otimista com as possibilidades de aplica&ccedil;&atilde;o no dia a dia de cidades comuns.&nbsp;
&ldquo;Esperamos oferecer &agrave;s pessoas a possibilidade de colher o vento que passa sobre seus telhados ou atrav&eacute;s de jardins e parques, com dispositivos mais baratos de instalar e mais f&aacute;ceis de manter do que as turbinas e&oacute;licas convencionais", afirma o pesquisador.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/20/20154643788122.jpg" alt="(Fonte: Vortex Bladeless Wind Power)" />(Fonte: Vortex Bladeless Wind Power)
<h2>Menos eficientes? N&atilde;o &eacute; bem por a&iacute;</h2>
Vortex Bladeless se beneficia de um desafio comum enfrentado por arquitetos e engenheiros, o derramamento de v&oacute;rtice. Quando o ar passa ao redor de estruturas, pode comprometer a estabilidade dessas constru&ccedil;&otilde;es, mas, no caso das turbinas, &eacute; a chave para a gera&ccedil;&atilde;o de energia. A oscila&ccedil;&atilde;o causada pelo vento &ndash; um movimento mec&acirc;nico &ndash; &eacute; convertida em eletricidade por um alternador localizado na base do poste.
Entre os materiais utilizados est&atilde;o uma haste el&aacute;stica, im&atilde;s e, claro, o pr&oacute;prio alternador. O cilindro em si &eacute; feito de fibra de vidro e de carbono. Por haver poucas partes m&oacute;veis, a manuten&ccedil;&atilde;o &eacute; m&iacute;nima. Al&eacute;m disso, h&aacute; outros benef&iacute;cios: instala&ccedil;&atilde;o em &aacute;reas tamb&eacute;m m&iacute;nimas, gera&ccedil;&atilde;o de pouco ou nenhum ru&iacute;do e facilidade de instala&ccedil;&atilde;o. Redu&ccedil;&atilde;o de impacto visual e menos efeitos sobre vida selvagem tamb&eacute;m est&atilde;o na lista.
Y&aacute;&ntilde;ez explica: "Embora, em teoria, as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147726-brasileiros-criam-metodo-baratear-producao-energia-eolica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">turbinas e&oacute;licas convencionais</a> tenham desempenho aerodin&acirc;mico superior, as turbinas sem p&aacute;s s&atilde;o capazes de se adaptar mais rapidamente &agrave;s mudan&ccedil;as na dire&ccedil;&atilde;o do vento. Esta &eacute; uma caracter&iacute;stica especialmente interessante em ambientes urbanos com condi&ccedil;&otilde;es de vento turbulentas". Confira o v&iacute;deo divulgado pelos respons&aacute;veis:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/VgDF8jzc7TU" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/151272-turbinas-eolicas-pas-geram-energia-30-barata.htm">'Turbinas eólicas sem pás' geram energia 30% mais barata</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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'Turbinas eólicas sem pás' geram energia 30% mais barata

Imagem de Poluição pode ter tido papel crucial na pandemia de coronavírus no megacurioso

Estudo feito pela Sociedade Italiana de Medicina Ambiental indica que a poluição atmosférica pode ter sido uma das principais responsáveis pelo espalhamento do Covid-19 no mundo

Dados levantados pela&nbsp;Sociedade Italiana de Medicina Ambiental indicam que a polui&ccedil;&atilde;o ambiental pode ter tido um papel crucial na pandemia causada pelo coronav&iacute;rus. A pesquisa foi realizada nos &uacute;ltimos 20 dias considerando informa&ccedil;&otilde;es levantadas entre 10 e 29 de fevereiro pelos m&eacute;dicos e pesquisadores Leonardo Setti e Gianluigide Gennaro, respectivamente da Universidade de Bolonha e Universidade de Bari, ambas na It&aacute;lia.
A an&aacute;lise desses dados apontou uma correla&ccedil;&atilde;o entre o n&uacute;mero de casos de infec&ccedil;&atilde;o pelo coronav&iacute;rus com as supera&ccedil;&otilde;es dos limites legais das concentra&ccedil;&otilde;es de PM10 e PM2,5 &mdash; part&iacute;culas inal&aacute;veis em forma de aerosol, menores que 10&nbsp;&micro;m e 2,5&nbsp;&micro;m respectivamente, que podem estar suspensas no ar e s&atilde;o capazes de penetrar no aparelho respirat&oacute;rio causando doen&ccedil;as e at&eacute; na corrente sangu&iacute;nea, causando uma s&eacute;rie de doen&ccedil;as.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/18/a-18151937343114.jpg" alt="a" />Fonte: JuergenPM / Pixabay 
<h2>Uma carona para o corona</h2>
A pesquisa mostra que o excesso de part&iacute;culas dessa natureza pode ter impulsionado a propaga&ccedil;&atilde;o virulenta. "As altas concentra&ccedil;&otilde;es de poeira registradas no Vale do P&oacute; em fevereiro produziram uma acelera&ccedil;&atilde;o na propaga&ccedil;&atilde;o do Covid-19. O efeito &eacute; mais evidente nas prov&iacute;ncias onde ocorreram os primeiros surtos", afirmou Leonardo Setti.
N&atilde;o seria por acaso que Roma, portanto, mesmo distante da regi&atilde;o onde os primeiros casos foram registrados, manifestou rapidamente casos de Covid-19, antes do esperado: a capital italiana apresenta uma grande concentra&ccedil;&atilde;o de polui&ccedil;&atilde;o atmosf&eacute;rica. Da mesma forma, o epicentro da pandemia na It&aacute;lia &eacute; talvez sua regi&atilde;o mais polu&iacute;da, o Vale do P&oacute;, onde situam-se as cidades de Mil&atilde;o, Br&eacute;scia, B&eacute;rgamo etc. Essa quantidade exagerada de part&iacute;culas teria facilitado as infec&ccedil;&otilde;es.
<ul>
<li>LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113748-por-que-devemos-agir-agora-contra-o-coronavirus.htm" target="_blank" title="Por que devemos agir agora contra o novo coronav&iacute;rus?">Saiba como tomar todos os cuidados necess&aacute;rios contra o coronav&iacute;rus</a></li>
</ul>
N&atilde;o &eacute; novidade para a comunidade m&eacute;dica que a presen&ccedil;a de part&iacute;culas PM10 e PM2,5 causa o aumento de infec&ccedil;&otilde;es virulentas &mdash; isso j&aacute; aconteceu com outras doen&ccedil;as, como a pnaeumonia e o sarampo. Com o coronav&iacute;rus funcionaria da mesma forma: as part&iacute;culas serviriam como uma esp&eacute;cie de transportador do v&iacute;rus para dentro do sistema respirat&oacute;rio. "Quanto mais part&iacute;culas finas existem, mais caminhos s&atilde;o criados para as infec&ccedil;&otilde;es. As emiss&otilde;es de poluentes precisam ser minimizadas",&nbsp;&nbsp;disse Gianluigi de Gennaro.&nbsp;

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Poluição pode ter tido papel crucial na pandemia de coronavírus

Imagem de Veneza tem canais cristalinos com quarentena por Covid-19 no megacurioso

Pandemia de coronavírus se espalha pelo mundo e, na Itália, número de mortos já ultrapassa os 1,8 mil. Neste contexto e com moradores e turistas em quarentena, os canais de Veneza parecem mais limpos

A fama de Veneza n&atilde;o se fez &agrave; toa. Os belos canais que cortam a cidade italiana atraem, em m&eacute;dia, 25 milh&otilde;es de turistas a cada ano, fazendo girar a economia local. Mas receber tantas pessoas assim traz muitos problemas, entre eles, a polui&ccedil;&atilde;o da maior riqueza veneziana: seus canais.
Com a pandemia do coronav&iacute;rus que se multiplica, dia ap&oacute;s dia a It&aacute;lia vive momentos de ansiedade e medo. O n&uacute;mero de mortos no pa&iacute;s ultrapassa os 1,8 mile as medidas de preven&ccedil;&atilde;o ao coronav&iacute;rus esvaziaram as ruas de diversas cidades. Entre elas, claro, Veneza.
O clima &eacute; de tens&atilde;o, mas em meio &agrave;s incertezas, Veneza pode estar colhendo um &ldquo;benef&iacute;cio&rdquo; com o desaparecimento dos turistas. Segundo uma p&aacute;gina no Facebook e uma conta no Twitter chamadas &ldquo;Veneza Limpa&rdquo;, os canais e a Pra&ccedil;a de S&atilde;o Marcos est&atilde;o, aparentemente, mais limpos. Al&eacute;m disso, a vida selvagem parece estar retornando &agrave; Veneza.
Fotos de peixes nadando em &aacute;guas mais claras, aves migrat&oacute;rias, cisnes deslizando pelos canais, a &aacute;gua mais azul brilhante da lagoa pr&oacute;xima ao Arsenale se multiplicam nas redes sociais. &ldquo;Imagens incr&iacute;veis do Rio dei Freali, atr&aacute;s da Pra&ccedil;a de S&atilde;o Marcos, que geralmente &eacute; sombria. A natureza recupera seus espa&ccedil;os&rdquo;, diz a legenda de um v&iacute;deo.
<blockquote class="twitter-tweet">
La natura si riprende I suoi spazi <a href="https://twitter.com/hashtag/venice?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#venice</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/life?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#life</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/fish?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#fish</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/canal?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#canal</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/clearwater?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#clearwater</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/nature?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#nature</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/urbanwildlife?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#urbanwildlife</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/resilience?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#resilience</a> <a href="https://t.co/jsPDW3I7Lx">pic.twitter.com/jsPDW3I7Lx</a>
&mdash; Venezia Pulita / Clean Venice (@VeneziaPulita) <a href="https://twitter.com/VeneziaPulita/status/1237418759851257857?ref_src=twsrc%5Etfw">March 10, 2020</a></blockquote>
&ldquo;&Eacute; maravilhoso ver at&eacute; peixes&rdquo;, &ldquo;Que maravilha foi essa Veneza; esse v&iacute;rus trouxe algo... belo&rdquo;, escreveram os internautas.
Em entrevista &agrave; CNN, o gabinete do prefeito de Veneza disse que a mudan&ccedil;a ocorre pela diminui&ccedil;&atilde;o no tr&aacute;fego de barcos nos canais, o que permite que os sedimentos permane&ccedil;am no fundo. Al&eacute;m disso, um porta-voz garantiu que o ar est&aacute; menos polu&iacute;do devido ao tr&aacute;fego reduzido de vapores e barcos, e ao movimento restrito dos moradores.
A pandemia continua, os casos suspeitos, confirmados e as mortes continuam crescendo, mas em meio a isso, os canais de Veneza vivem um momento de &ldquo;tranquilidade&rdquo;.

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Veneza tem canais cristalinos com quarentena por Covid-19

Imagem de Efeito coronavírus: Itália registra redução de gases poluentes no megacurioso

Em apenas algumas semanas de quarentena, níveis de dióxido de nitrogênio caíram drasticamente no país

A It&aacute;lia registra pelo menos uma consequ&ecirc;ncia positiva da pandemia de <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>. Ap&oacute;s o governo decretar quarentena para diminuir a circula&ccedil;&atilde;o do Covid-19, a polui&ccedil;&atilde;o caiu drasticamente, incluindo os n&iacute;veis di&oacute;xido de nitrog&ecirc;nio.
Atrav&eacute;s das imagens do sat&eacute;lite Sentinel-5 da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA, na sigla em ingl&ecirc;s), &eacute; poss&iacute;vel acompanhar a diminui&ccedil;&atilde;o dos gases poluentes no norte da It&aacute;lia.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ARpxtAKsORw" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Santiago Gass&oacute;, pesquisador de ci&ecirc;ncias atmosf&eacute;ricas da NASA, tamb&eacute;m divulgou imagens que mostram como os n&iacute;veis de di&oacute;xido de nitrog&ecirc;nio diminu&iacute;ram no pa&iacute;s nas &uacute;ltimas semanas.
<blockquote class="twitter-tweet">
In one month, there is a clear decrease of NO2 levels (a pollution marker) in northern <a href="https://twitter.com/hashtag/Italy?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Italy</a> according to the satellite sensor <a href="https://twitter.com/tropomi?ref_src=twsrc%5Etfw">@tropomi</a> <a href="https://twitter.com/avoiland?ref_src=twsrc%5Etfw">@avoiland</a> <a href="https://twitter.com/elisa_ox?ref_src=twsrc%5Etfw">@elisa_ox</a> <a href="https://twitter.com/blefer?ref_src=twsrc%5Etfw">@blefer</a> <a href="https://twitter.com/rjswap?ref_src=twsrc%5Etfw">@rjswap</a> <a href="https://t.co/FnSz4AtT8q">pic.twitter.com/FnSz4AtT8q</a>
&mdash; Santiago Gass&oacute; (@SanGasso) <a href="https://twitter.com/SanGasso/status/1237775200852246529?ref_src=twsrc%5Etfw">March 11, 2020</a></blockquote>
"Em 1 m&ecirc;s, h&aacute; uma clara diminui&ccedil;&atilde;o dos n&iacute;veis de NO2 (um marcador de polui&ccedil;&atilde;o) no norte da It&aacute;lia, de acordo com o sensor de sat&eacute;lite Sentinel-5".
<h1>Tend&ecirc;ncia mundial</h1>
No in&iacute;cio do m&ecirc;s, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> divulgou imagens de sat&eacute;lite mostrando um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150699-coronavirus-causa-reducao-poluicao-impressionante-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeito semelhante do Covid-19 na China</a>, o epicentro da doen&ccedil;a. Conforme outros pa&iacute;ses come&ccedil;arem a decretar quarentena para impedir que o v&iacute;rus se espalhe, o mesmo fen&ocirc;meno dever&aacute; ser observado com frequ&ecirc;ncia.&nbsp;
"Nas &uacute;ltimas 48 horas, colegas t&ecirc;m postado tend&ecirc;ncias semelhantes de outros sensores, e nesta manh&atilde; a ESA divulgou um v&iacute;deo confirmando o que eu apontei. Ent&atilde;o, de fato, a tend&ecirc;ncia parece real", disse Gass&oacute; ao Gizmodo.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151120-coronavirus-causa-reducao-de&nbsp;gases-poluentes-norte-italia.htm">Efeito coronav&iacute;rus: It&aacute;lia registra redu&ccedil;&atilde;o de gases poluentes</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Efeito coronavírus: Itália registra redução de gases poluentes

Imagem de Após ação de caçadores, apenas uma girafa branca resta com vida no megacurioso

Duas das últimas três raras espécimes de girafas no mundo foram exterminadas por caçadores no Quênia

Em mat&eacute;ria publicada no <a href="https://www.thedailystar.net/world/news/rare-white-giraffes-killed-poachers-kenya-1879720">Daily Star</a>, foi confirmado que guardas florestais da&nbsp;reserva ambiental de Ishaqbini Hirola, em Ijara, no leste do Qu&ecirc;nia, encontraram dois corpos abatidos de raras esp&eacute;cimes de girafas brancas. Dessa maneira, apenas um animal dessa varia&ccedil;&atilde;o ainda existe de acordo com estudiosos, decretando a porta da extin&ccedil;&atilde;o &agrave; popula&ccedil;&atilde;o do mam&iacute;fero.&nbsp;
Segundo a not&iacute;cia, um dos animais mortos era a &uacute;nica <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/49184-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-as-girafas.htm">girafa</a> branca f&ecirc;mea que ambientalistas sabiam existir. Ela foi encontrada perto do cad&aacute;ver de seu filhote (com cerca de 7 anos de idade), aparentemente mortos h&aacute; 4 dias. "&Eacute; um dia muito triste para a comunidade de Ijara e para todo o Qu&ecirc;nia", disse Mohammed Ahmednoor, gerente de Conserva&ccedil;&atilde;o da reserva, em entrevista ao Daily Star. "A sua morte &eacute; um golpe nas medidas tomadas pela comunidade para conservar esp&eacute;cies raras e &uacute;nicas e um alerta para o apoio cont&iacute;nuo aos esfor&ccedil;os de conserva&ccedil;&atilde;o", ele acrescentou.
Por enquanto, a&nbsp;Kenya Wildlife Society &mdash; um dos principais &oacute;rg&atilde;os de preserva&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies animais e de defesa contra amea&ccedil;as ilegais do leste africano &mdash; est&aacute; investigando os assassinatos, ainda sem conseguir identificar os respons&aacute;veis e o motivo para tamanha barb&aacute;rie. A extin&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie resulta um forte golpe sofrido pelo meio ambiente da regi&atilde;o, al&eacute;m de causar severas consequ&ecirc;ncias &agrave;s atividades tur&iacute;sticas locais.
<h2>Sobre as girafas brancas</h2>
Conhecidas pelos grandes &oacute;rg&atilde;os ambientalistas e entusiastas de vida animal em 2016, quando foi divulgado um registro em imagem da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103947-duas-girafas-brancas-e-rarissimas-foram-filmadas-em-reserva-no-quenia.htm">presen&ccedil;a das girafas brancas em territ&oacute;rio africano</a>.&nbsp;Acredita-se que a rara colora&ccedil;&atilde;o da pele &eacute; resultado de um tipo especial de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113121-homem-tem-dna-substituido-apos-transplante.htm">leucemia</a>, condi&ccedil;&atilde;o que inibe a pigmenta&ccedil;&atilde;o dos tecidos e fornece colora&ccedil;&atilde;o branca a animais que apresentam cores diferentes. Apesar dos sintomas semelhantes, a leucemia difere do <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/69687-30-animais-albinos-tao-lindos-quanto-os-coloridos.htm">albinismo</a> no aspecto da vis&atilde;o, j&aacute; que as cores dos olhos n&atilde;o perdem a pigmenta&ccedil;&atilde;o e, em grande parte, n&atilde;o s&atilde;o fotossens&iacute;veis.&nbsp;
<figure class="image"><img alt="" height="399" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/11/11224554861422.png" width="750" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Hirola Conservation Program/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo informa&ccedil;&otilde;es da&nbsp;Africa Wildlife Foundation, a ca&ccedil;a &agrave;s girafas continua intensa, especialmente envolvendo o com&eacute;rcio de peles e adornos. Nos &uacute;ltimos 30 anos, a esp&eacute;cie perdeu mais de 40% de sua popula&ccedil;&atilde;o.

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Após ação de caçadores, apenas uma girafa branca resta com vida

Imagem de Tartarugas sentem cheiro de comida em plástico, dizem cientistas no megacurioso

Estudo americano explica por que elas ingerem os lixos plásticos que flutuam nos oceanos

Um estudo desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte (UNC) revelou porque as tartarugas ingerem os pl&aacute;sticos nos oceanos. Publicado no Current Biology, o artigo explica que os materiais possuem o mesmo cheiro dos alimentos consumidos por animais marinhos.
De acordo com os pesquisadores, o lixo pl&aacute;stico concentra rapidamente microrganismos e algas ap&oacute;s ser jogado no mar. Desta forma, em uma semana, ele produz odores semelhantes aos alimentos que s&atilde;o buscados por tartarugas e outras esp&eacute;cies.
&ldquo;Elas s&atilde;o atra&iacute;das pelos cheiros porque esta &eacute; uma adapta&ccedil;&atilde;o evolutiva para encontrar comida&rdquo;, explica o Dr. Joseph Pfaller, autor do estudo. &ldquo;Entretanto, se tornou um problema porque agora elas s&atilde;o atra&iacute;das pelo cheiro dos pl&aacute;sticos&rdquo;.
<figure class="image"><img alt="" height="1083" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/11/11135539303175.jpg" width="1920" /> <figcaption>Tartarugas usam o olfato para encontrar alimentos. (Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O estudo da UNC revela que, por exemplo, h&aacute; enormes &aacute;reas cobertas por pl&aacute;sticos flutuantes no Oceano Pac&iacute;fico. Ent&atilde;o, isso torna-se um grande perigo para as tartarugas e outras esp&eacute;cies que acreditam que esses &ldquo;blocos&rdquo; s&atilde;o fontes abundantes de alimentos.&nbsp;
Al&eacute;m disso, itens como sacolas pl&aacute;sticas possuem uma apar&ecirc;ncia muito pr&oacute;xima das &aacute;guas-vivas, seres invertebrados que fazem parte da alimenta&ccedil;&atilde;o das tartarugas. Por conta disso, ocorrem diversos casos de animais marinhos com o sistema digestivo totalmente ou parcialmente bloqueado com lixos pl&aacute;sticos.
&ldquo;Quando esses pl&aacute;sticos est&atilde;o no oceano, n&atilde;o temos uma maneira simples de remov&ecirc;-los ou impedir que eles cheirem aos alimentos&rdquo;, comenta o bi&oacute;logo americano Kenneth J. Lohmann. &ldquo;A melhor coisa que podemos fazer &eacute; impedir que eles cheguem aos oceanos&rdquo;.&nbsp;
<figure class="image"><img alt="" height="1344" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/11/11135623350178.jpg" width="1920" /> <figcaption>A baixa vis&atilde;o faz com que animais marinhos confundam os lixos pl&aacute;sticos com alimentos. (Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Como evitar os pl&aacute;sticos nos oceanos</h2>
Os cientistas que participaram do estudo sugerem algumas boas pr&aacute;ticas para evitar que os lixos pl&aacute;sticos acabem nos oceanos. Um bom exemplo &eacute; utilizar sacolas de papel ou reutiliz&aacute;veis quando for realizar compras em mercados e outros locais.
Outra dica &eacute; adquirir bebidas que venham em recipientes maiores ao inv&eacute;s de diversos produtos em embalagens menores. Assim como &eacute; aconselh&aacute;vel sempre buscar maneiras de reciclar os materiais e outras formas adequadas de fazer o descarte.
Por fim, na praia ou em passeios de barcos, &eacute; necess&aacute;rio ter um imenso cuidado com o lixo produzido e nunca os deixar cair no mar. Desta maneira, a pessoa vai contribuir para que as tartarugas marinhas n&atilde;o sofram com a grande quantidade de pl&aacute;sticos nos oceanos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151009-tartarugas-sentem-cheiro-comida-plastico-dizem-cientistas.htm">Tartarugas sentem cheiro de comida em plástico, dizem cientistas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Tartarugas sentem cheiro de comida em plástico, dizem cientistas

Imagem de Canibalismo entre ursos-polares aumenta no Polo Norte no megacurioso

Especialistas percebem que a interferência humana pode aumentar casos de canibalismo entre ursos-polares

Aparentemente, casos de ursos-polares matando e comendo uns aos outros s&atilde;o cada vez maiores conforme a interfer&ecirc;ncia humana aumenta em seu habitat natural. Segundo o especialista Ilya Mordvintsev, os casos costumavam ser bastante raros, mas agora s&atilde;o mais frequentes.

O problema est&aacute; muito relacionado &agrave; escassez de comida. Os ursos-polares estavam acostumados a ca&ccedil;ar em uma &aacute;rea conhecida como Golfo de Ob. Atualmente, a &aacute;rea se tornou uma rota para navios que transportam uma subst&acirc;ncia chamada GNL (g&aacute;s natural liquefeito).

Al&eacute;m disso, os estudos realizados no local onde eles habitam faz com que os ursos se sintam incomodados com a presen&ccedil;a humana. Essa mudan&ccedil;a pode causar agressividade entre os animais.

<figure class="image"><img alt="(Fonte: AWeith/WikiMedia/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05144529124117.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: AWeith/WikiMedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>Outras causas para o canibalismo entre ursos polares</h2>

Al&eacute;m da escassez de comida, o especialista Vladimir Sokolov aponta as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas como outro motivo para o aumento nos casos de canibalismo. A temperatura no Polo Norte est&aacute; cada vez mais alta, o que altera as condi&ccedil;&otilde;es naturais de sobreviv&ecirc;ncia desses animais.

Al&eacute;m de provocar a migra&ccedil;&atilde;o dos ursos-polares para outras regi&otilde;es mais geladas, o constante derretimento das geleiras tamb&eacute;m afeta o humor dos animais e faz com que eles se sintam inseguros em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s necessidades b&aacute;sicas de sobreviv&ecirc;ncia.

O que podemos ter certeza no momento &eacute; que a atividade humana, seja diretamente no Polo Norte ou at&eacute; mesmo dos h&aacute;bitos que provocam as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, est&aacute; desafiando a forma como os animais vivem e aumentando cada vez mais os casos de canibalismo entre eles. At&eacute; o momento, n&atilde;o existem estat&iacute;sticas assertivas sobre a porcentagem de casos registrados.

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Canibalismo entre ursos-polares aumenta no Polo Norte

Imagem de Espécie de crustáceo ingeriu plástico antes de ser descoberta no megacurioso

Batizada de Eurythenes plasticus, o animal foi encontrado a 6.900 metros de profundidade na Fossa das Marianas

Descoberta a 6.900 metros de profuncidade na Fossa das Marianas, localizada no Pac&iacute;fico, entre o Jap&atilde;o e as Filipinas, uma nova esp&eacute;cie de crust&aacute;cio batizada de&nbsp;Eurythenes plasticus vem alertando a comunidade cient&iacute;fica, chamando a aten&ccedil;&atilde;o para a real dimens&atilde;o da polui&ccedil;&atilde;o do mar por restos pl&aacute;sticos e o preju&iacute;zo que sua atual escala vem trazendo para as esp&eacute;cies marinhas.
O animal ganhou tal denomina&ccedil;&atilde;o por conter, em seu organismo, grandes quantidades de&nbsp;polietileno tereftalato (PET), subst&acirc;ncia bastante utilizada para a fabrica&ccedil;&atilde;o de utens&iacute;lios dom&eacute;sticos e garrafas <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113642-jovem-descobre-que-regava-planta-de-plastico-ha-2-anos.htm">pl&aacute;sticas</a>, objetos intimamente relacionados &agrave;s grandes trag&eacute;dias envolvendo contamina&ccedil;&atilde;o do ecossistema mar&iacute;timo. O estudo foi divulgado nesta quinta-feira, dia 5, no portal <a href="https://www.francetvinfo.fr/sante/environnement-et-sante/eurythenes-plasticus-un-petit-crustace-des-abysses-contamine-par-le-plastique-avant-meme-d-etre-decouvert_3853103.html">Franceinfo</a>, em artigo publicado pela Associa&ccedil;&atilde;o Natureza Portugal (ANP), associada da <a href="https://www.worldwildlife.org/">World Wide Fund for Nature</a> (WWF).
"Os investigadores nomearam oficialmente a esp&eacute;cie Eurythenes plasticus, referindo-se ao pl&aacute;stico que ingeriu. No seu corpo encontraram 'tereftalato de polietileno' (PET), uma subst&acirc;ncia encontrada numa grande variedade de itens dom&eacute;sticos de uso comum, como garrafas de &aacute;gua e roupas de gin&aacute;stica", diz a ANP em nota.&nbsp;
<blockquote class="twitter-tweet">
Eurythenes Plasticus : un petit crustac&eacute; des abysses contamin&eacute; par le plastique avant m&ecirc;me d'&ecirc;tre d&eacute;couvert<a href="https://t.co/rVmh4Uwe7a">https://t.co/rVmh4Uwe7a</a> <a href="https://t.co/aaSZ0xm8bj">pic.twitter.com/aaSZ0xm8bj</a>
&mdash; franceinfo (@franceinfo) <a href="https://twitter.com/franceinfo/status/1235483688944582656?ref_src=twsrc%5Etfw">March 5, 2020</a></blockquote>
<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
"Eurythenes Plasticus: um pequeno crust&aacute;ceo do abismo contaminado por pl&aacute;stico antes de ser descoberto."
A nomea&ccedil;&atilde;o do pequeno anf&iacute;pode encontrado na Fossa das Marianas serve, segundo&nbsp;Catarina Grilo,&nbsp;diretora de Conserva&ccedil;&atilde;o e Pol&iacute;ticas da ANP/WWF, como t&iacute;tulo de conscientiza&ccedil;&atilde;o para os reais e potentes efeitos da contamina&ccedil;&atilde;o de mares, lagos e oceanos por pl&aacute;sticos, ligando o alerta emergencial para aumentar os cuidados com o meio ambiente e evitar que sua m&aacute; conserva&ccedil;&atilde;o reflita, diretamente, no funcionamento da cadeia biol&oacute;gica terrestre.&nbsp;
"Existem esp&eacute;cies que vivem nos lugares mais profundos e remotos da Terra que j&aacute; ingeriram pl&aacute;stico antes mesmo de serem conhecidas pela humanidade. Os pl&aacute;sticos est&atilde;o no ar que respiramos, na &aacute;gua que bebemos e agora tamb&eacute;m nos animais que vivem longe da civiliza&ccedil;&atilde;o humana", disse&nbsp;Heike Vesper, diretor da WWF Alemanha.&nbsp;"Uma vez na &aacute;gua, a polui&ccedil;&atilde;o por pl&aacute;stico decomp&otilde;e-se em micropl&aacute;sticos e nanopl&aacute;sticos, espalhando-se pelos oceanos, onde &eacute; ingerido por animais marinhos como o 'E. Plasticus."
Felizmente, os cientistas informaram que nem todas as esp&eacute;cies do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112092-pesquisadores-encontram-rara-agua-viva-fantasma.htm">crust&aacute;ceo</a> levadas para an&aacute;lise est&atilde;o contaminadas, apesar de n&atilde;o gerar falsas esperan&ccedil;as para os membros da equipe.&nbsp;"Existem muitas novas esp&eacute;cies que encontraremos e descreveremos, nos oceanos, que estar&atilde;o contaminadas, infelizmente", conclu&iacute;ram em nota.
<div id="gtx-trans" style="position: absolute; left: 83px; top: 541px;">
<div class="gtx-trans-icon"></div>
</div>

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Espécie de crustáceo ingeriu plástico antes de ser descoberta

Imagem de Incêndios na Austrália: qual foi o impacto do aquecimento global? no megacurioso

Cientistas analisam como as ações humanas contribuíram para a pior temporada de incêndios já registrada no país

O mundo ficou alarmado com os intensos inc&ecirc;ndios que assolaram a Austr&aacute;lia entre o final de 2019 e o come&ccedil;o de 2020. Agora, um relat&oacute;rio da World Weather Attribution (WWA) analisou os impactos do aquecimento global nesse fen&ocirc;meno e mostrou que, apesar de recorrentes, os inc&ecirc;ndios deste ano tiveram contribui&ccedil;&atilde;o das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas &ndash; muitas delas aceleradas pela a&ccedil;&atilde;o humana.
Inc&ecirc;ndios na Austr&aacute;lia s&atilde;o frequentes e ajudaram a moldar a paisagem do pa&iacute;s ao longo dos s&eacute;culos. Por&eacute;m, os deste ano foram sem precedentes e iniciaram antes do normal. Segundo a WWA, que re&uacute;ne pesquisadores de universidades da Austr&aacute;lia, da Europa e dos EUA, a alta emiss&atilde;o de carbono contribui para a cat&aacute;strofe, que deixou ao menos 34 mortes e destruiu 46 milh&otilde;es de hectares de terra. Estima-se que mais de 1 bilh&atilde;o de animais sucumbiram &agrave;s chamas, com ao menos 100 esp&eacute;cies se aproximando da extin&ccedil;&atilde;o.
<figure class="image"><img alt="" height="613" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05173832146252.jpg" width="800" /> <figcaption>Imagens do sat&eacute;lite Sentinel-2, de 31 de dezembro de 2019, mostram a propor&ccedil;&atilde;o dos inc&ecirc;ndios. (Fonte: Copernicus Sentinel / ESA / Fotos P&uacute;blicas)</figcaption></figure>
Foram analisados 11 modelos clim&aacute;ticos, com dados que remetem desde o ano 1850. A emiss&atilde;o de carbono contribuiu para a seca extrema e para o excesso de calor, que culminou em gigantescos inc&ecirc;ndios no sudeste do pa&iacute;s. O calor extremo foi duas vezes maior, resultado das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. Isso fez o risco de inc&ecirc;ndio aumentar em 30% nesta temporada, que se tornou a mais infernal j&aacute; registrada.
Tamb&eacute;m foi previsto o que aconteceria se o calor do mundo aumentasse em 2 graus Celsius. O resultado seria de inc&ecirc;ndios 4 vezes maiores do que os deste ano, em uma cat&aacute;strofe dif&iacute;cil de ser imaginada devido &agrave; sua magnitude.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/150703-infestacao-gafanhotos-africa-resultado-mudancas-climaticas.htm" target="_blank" title="Infesta&ccedil;&atilde;o de gafanhotos na &Aacute;frica: resultado de mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas?">Infesta&ccedil;&atilde;o de gafanhotos na &Aacute;frica: resultado de mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas?</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150856-incendios-australia-impacto-aquecimento-global.htm">Incêndios na Austrália: qual foi o impacto do aquecimento global?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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