Imagem de Profundezas da Terra poderão ser mapeadas com ajuda de IA no megacurioso

A inteligência artificial a serviço da ciência

Cientistas do&nbsp;Massachusetts Institute of Technology&nbsp;(MIT), nos Estados Unidos, desenvolveram um algoritmo de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/machine-learning/" target="_blank" title="Machine Learning">machine learning</a>&nbsp;que pode ajudar a mapear as profundezas da Terra e auxiliar a desvendar o que existe sob a crosta terrestre. N&atilde;o que n&atilde;o tenham ocorrido avan&ccedil;os e muitas descobertas sobre a estrutura interna do nosso planeta ao longo dos anos; no entanto, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologia</a> atual tem uma s&eacute;rie de limita&ccedil;&otilde;es que o emprego da IA pode contornar, permitindo que, al&eacute;m de mais progressos cient&iacute;ficos serem concretizados, reservas de petr&oacute;leo e fontes de energia geot&eacute;rmica possam ser detectadas, por exemplo.
<h2>Intelig&ecirc;ncia artificial</h2>
Hoje, um dos m&eacute;todos mais comuns usados para mapear o que existe abaixo da superf&iacute;cie do planeta consiste em medir diferentes frequ&ecirc;ncias de ondas s&iacute;smicas, produzidas por tremores de terra naturais ou provocados artificialmente. O problema dessa t&eacute;cnica &eacute; que a atividade geol&oacute;gica acaba interferindo nas medi&ccedil;&otilde;es, especialmente no caso das frequ&ecirc;ncias mais baixas, que acabam sendo "abafadas" pelo constante "ru&iacute;do" que existe sob a crosta terrestre.
<figure class="image"><img alt="" height="960" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/04/04203053092567.jpg" width="1920" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Pois s&atilde;o essas frequ&ecirc;ncias mais baixas e que normalmente n&atilde;o s&atilde;o registradas pelos equipamentos de medi&ccedil;&atilde;o que poderiam ajudar na cria&ccedil;&atilde;o de mapas mais detalhados da estrutura interna do planeta &mdash; e &eacute; justamente a&iacute; que entra a tecnologia que est&aacute; sendo desenvolvida pela equipe do MIT.&nbsp;
Por falar em IA, que tal conhecer cursos na &aacute;rea? Confira op&ccedil;&otilde;es abaixo:
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<li><a href="https://click.linksynergy.com/deeplink?id=PcZhvZUGtEs&amp;mid=44061&amp;u1=TecmundoMar2020&amp;murl=https%3A%2F%2Fwww.udemy.com%2Fcourse%2Fdata-science-e-machine-learning-com-estatistica-e-python%2F&amp;LSNSUBSITE=LSNSUBSITE" target="_blank">Data Science e Machine Learning</a></li>
<li><a href="https://click.linksynergy.com/deeplink?id=PcZhvZUGtEs&amp;mid=44061&amp;u1=TecmundoMar2020&amp;murl=https%3A%2F%2Fwww.udemy.com%2Fcourse%2Fmachine-learning-e-data-science-com-r%2F&amp;LSNSUBSITE=LSNSUBSITE" target="_blank">Machine Learning com R</a></li>
</ul>
O m&eacute;todo se baseia em treinar uma rede neural para que ela registre sismos artificiais &mdash; simulados pelos cientistas &mdash; e aprenda a identificar as diferentes frequ&ecirc;ncias. Mais especificamente, durante os testes, os pesquisadores "ensinaram" a rede a capturar as frequ&ecirc;ncias mais altas, conduzir simula&ccedil;&otilde;es sobre como as ondas s&iacute;smicas se propagam e, por fim, replicar a f&iacute;sica envolvida nesse processo.
Com isso, a rede foi capaz de estimar com bastante precis&atilde;o quais seriam as frequ&ecirc;ncias mais baixas produzidas pelos tremores e que n&atilde;o seriam registradas pelos equipamentos convencionais. Basicamente, a t&eacute;cnica desenvolvida pelo MIT permite que, com leituras mais completas, compostas por uma gama bem maior&nbsp;de frequ&ecirc;ncias, seja poss&iacute;vel mapear as estruturas das entranhas do planeta de forma mais minuciosa e explorar o que realmente se encontra por l&aacute;.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150807-profundezas-terra-mapeadas-ajuda-da-ia.htm">Profundezas da Terra poderão ser mapeadas com ajuda de IA</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Profundezas da Terra poderão ser mapeadas com ajuda de IA

Imagem de Governo deve liberar cruzeiros em Fernando de Noronha no megacurioso

O senador Flávio Bolsonaro e o presidente da Embratur confirmaram a decisão em um vídeo

Gilson Machado Neto, presidente do Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur), anunciou que ser&aacute; liberada a entrada de cruzeiros mar&iacute;timos no arquip&eacute;lago de Fernando de Noronha. A &aacute;rea &eacute; composta por 21 ilhas e considerada um dos ecossistemas nacionais mais sens&iacute;veis de biodiversidade. Atualmente, ela &eacute; administrada com muito rigor, e o governo pernambucano afirmou que esta decis&atilde;o ir&aacute; causar grandes impactos na infraestrutura do local.

A confirma&ccedil;&atilde;o desta libera&ccedil;&atilde;o veio de um v&iacute;deo que est&aacute; circulando pelas redes sociais, onde Machado afirma que Noronha &eacute; um dos locais com &ldquo;maior voca&ccedil;&atilde;o do mundo para mergulho de contempla&ccedil;&atilde;o&rdquo;. No mesmo v&iacute;deo, o senador Fl&aacute;vio Bolsonaro diz que a Embratur est&aacute; &ldquo;desatando os n&oacute;s dessa legisla&ccedil;&atilde;o&nbsp;para permitir que esses segmentos tamb&eacute;m sejam muito melhor explorados pelo nosso pa&iacute;s&rdquo;.

<h2>Quais seriam os impactos dessa decis&atilde;o?</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="1080" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05164445654221.jpg" width="1920" />
<figcaption>(Fonte: ESDomingos - Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Atualmente, os barcos com autoriza&ccedil;&atilde;o para atracar em Noronha s&atilde;o aqueles com capacidade de 150 a 200 passageiros, mas a decis&atilde;o atual abrir&aacute; o arquip&eacute;lago para navios de grande porte, com cerca de 600 ocupantes, al&eacute;m de criar &ldquo;recifes artificiais&rdquo; que servir&atilde;o como atra&ccedil;&otilde;es de mergulho.

Jos&eacute; Bertotti, secret&aacute;rio de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, afirmou em uma nota que&nbsp;&ldquo;Fernando de Noronha &eacute; um patrim&ocirc;nio natural da humanidade, as 21 ilhas do arquip&eacute;lago abrigam uma biodiversidade &uacute;nica e n&atilde;o podem ser alvo do modelo de turismo predat&oacute;rio sugerido no v&iacute;deo publicado pelo senador Fl&aacute;vio Bolsonaro e pelo presidente da Embratur, Gilson Machado&rdquo;.

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco tamb&eacute;m ressaltou que o local possui uma capacidade limitada para receber visitantes, e as consequ&ecirc;ncias de colocar mais de 600 pessoas dentro do Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha podem ser preocupantes.

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Governo deve liberar cruzeiros em Fernando de Noronha

Imagem de Conheça o lago de sal de Yuncheng, o incrível "arco-íris chinês" no megacurioso

Conhecido como 'Mar Morto Chinês', as diferentes cores do lago são resultados das épocas de altas temperaturas na região

Um dos santu&aacute;rios naturais mais impressionantes do oriente, o Lago de Sal de Yuncheng, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113606-coronavirus-causa-reducao-de-poluicao-impressionante-na-china.htm">China</a>, apresenta, durante as esta&ccedil;&otilde;es de alta temperatura do ano, uma das vistas mais belas que o olhar humano consegue alcan&ccedil;ar. Localizado, mais exatamente, na prov&iacute;ncia de Shanxi, o &quot;Mar Morto Chin&ecirc;s&quot; se tinge de v&aacute;rias colora&ccedil;&otilde;es, transformando-se em um arco-&iacute;ris l&iacute;quido e chamando a aten&ccedil;&atilde;o de moradores locais e da comunidade que acompanha as redes sociais.

<figure class="image"><img alt="" height="959" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/04/04193200490548.jpg" width="1280" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;Xinhua/Xue Jun)</figcaption>
</figure>

Segundo especialistas da&nbsp;Universidade de Stuttgart, o surgimento de diferentes tipos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113358-conheca-4-das-cores-mais-raras-do-mundo.htm">colora&ccedil;&otilde;es</a> simultaneamente em uma mesma regi&atilde;o de, aproximadamente, 120 quil&ocirc;metros quadrados, &eacute; resultado da influ&ecirc;ncia das altas temperaturas anuais aliadas &agrave; presen&ccedil;a de algas que, com a absor&ccedil;&atilde;o dos nutrientes derivados da intensidade dos raios solares, transformam-se em uma mistura de paleta de cores atrav&eacute;s de rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas entre o meio org&acirc;nico e os minerais.

Com mais de 500 milh&otilde;es de anos de hist&oacute;ria, o tamb&eacute;m conhecido como Lago Xiachi, uma das atra&ccedil;&otilde;es tur&iacute;sticas mais importantes do territ&oacute;rio chin&ecirc;s, &eacute; conhecido pela incont&aacute;vel presen&ccedil;a de algas chamadas&nbsp;Dunaliella Salina, que alternam de cores gradativamente com o passar das esta&ccedil;&otilde;es, refor&ccedil;ado pelas diferentes densidades da &aacute;gua, onde tudo ocorre a n&iacute;veis celulares nas plantas.

<blockquote class="twitter-tweet">
The dropping temperature in autumn leads to the different colors appearing on the surface of Salt Lake in Yuncheng, Shanxi Province. ?? <a href="https://t.co/RqVy8oIdwT">pic.twitter.com/RqVy8oIdwT</a>
&mdash; TravelChinaGuide.com (@tcg_travel) <a href="https://twitter.com/tcg_travel/status/909947965413851136?ref_src=twsrc%5Etfw">September 19, 2017</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

&quot;A queda da temperatura no outono leva &agrave;s diferentes cores que aparecem na superf&iacute;cie de Salt Lake, em Yuncheng, prov&iacute;ncia de Shanxi.&quot;

&quot;No ambiente marinho, as&nbsp;Dunaliella Salina provocam uma colora&ccedil;&atilde;o verde nas &aacute;guas. No entanto, em condi&ccedil;&otilde;es de alta salinidade e intensidade da luz, as&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113011-15-fotos-fascinantes-que-nao-vemos-todos-os-dias.htm">algas</a> ficam avermelhadas devido &agrave; produ&ccedil;&atilde;o de carotenoides protetores em suas c&eacute;lulas&quot;, explicou Mohammad Tourian, da Universidade de Stuttgart, para entrevista &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113612-nasa-abre-processo-seletivo-para-classe-de-astronautas.htm">NASA</a> em 2016.

Apesar de ser conhecido como &quot;Mar Morto&quot;, suas propriedades diferem bastante da hidrografia original que abastece parte do Oriente M&eacute;dio, j&aacute; que, por conta de sua baixa concentra&ccedil;&atilde;o de cloreto e alta presen&ccedil;a de sulfatos, pertencendo a um dos pa&iacute;ses onde h&aacute; uma das maiores concentra&ccedil;&otilde;es de sulfato de s&oacute;dio do planeta, n&atilde;o possui condi&ccedil;&otilde;es hostis para abrigar um vasto ecossistema.&nbsp;

<figure class="image"><img alt="" height="341" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/04/04193026115547.jpg" width="512" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;Xinhua/Xue Jun)</figcaption>
</figure>

Atualmente, o Lago de Sal &eacute; dedicado para a produ&ccedil;&atilde;o de sal industrial, sendo explorado pela comunidade local por mais de 4.000 anos e tornando a China o maior produtor de sal do mundo.&nbsp;

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Conheça o lago de sal de Yuncheng, o incrível 'arco-íris chinês'

Imagem de Coronavírus causa redução de poluição impressionante na China no megacurioso

A paralisação das fábricas e as restrições no transporte coletivo para evitar a propagação da doença contribuíram para um ar mais limpo

Os n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o na China apresentaram um decl&iacute;nio significativo entre os meses de janeiro e fevereiro, que teria rela&ccedil;&atilde;o com a desacelera&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica causada pelo surto do <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>&nbsp;no pa&iacute;s, de acordo com a <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>.
Imagens de sat&eacute;lite divulgadas pela ag&ecirc;ncia espacial americana mostram n&iacute;veis decrescentes de di&oacute;xido de nitrog&ecirc;nio desde o in&iacute;cio do ano, que come&ccedil;aram na regi&atilde;o de Wuhan e se espalharam por todo o pa&iacute;s. Este g&aacute;s &eacute; emitido por usinas de energia, ve&iacute;culos a combust&atilde;o e instala&ccedil;&otilde;es industriais, e pode causar problemas respirat&oacute;rios.
Segundo a NASA, a diminui&ccedil;&atilde;o dos n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o do ar coincidiu com as restri&ccedil;&otilde;es impostas&nbsp;&agrave;s atividades industriais e de transportes, como medida para evitar a propaga&ccedil;&atilde;o do coronav&iacute;rus, que j&aacute; matou mais de 3 mil pessoas em todo o mundo, das quais 2,9 mil na China.
<figure class="image"><img alt="" height="491" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/02/02125731798124.jpg" width="650" /> <figcaption>(Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Normalmente, os n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o diminuem quando as f&aacute;bricas fecham durante as celebra&ccedil;&otilde;es do ano-novo chin&ecirc;s,&nbsp;mas n&atilde;o tanto como agora. O pesquisador de qualidade do ar da ag&ecirc;ncia Fei Liu falou sobre os dados registrados: &ldquo;&Eacute; a primeira vez que vejo uma queda t&atilde;o dram&aacute;tica em uma &aacute;rea t&atilde;o ampla causada por um evento espec&iacute;fico&rdquo;, disse ele ao site da ag&ecirc;ncia.
<h2>Compara&ccedil;&atilde;o com anos anteriores</h2>
A NASA realiza a medi&ccedil;&atilde;o da polui&ccedil;&atilde;o provocada pelo di&oacute;xido de nitrog&ecirc;nio globalmente desde 2004 e conforme a ag&ecirc;ncia, os valores referentes ao in&iacute;cio de 2020 s&atilde;o significativamente mais baixos (de 10% a 30%) na China do que o normalmente observado nesta mesma &eacute;poca, em anos anteriores.
Em 2008, por exemplo, tamb&eacute;m houve uma redu&ccedil;&atilde;o significativa&nbsp;durante os Jogos Ol&iacute;mpicos de Pequim, mas o fen&ocirc;meno ocorreu somente nas proximidades da cidade e os n&iacute;veis do poluente voltaram a aumentar assim que o evento se encerrou.
Ainda de acordo com Liu, &ldquo;este ano a taxa de redu&ccedil;&atilde;o &eacute; mais significativa do que nos anos anteriores e durou mais&rdquo;, em parte por causa do coronav&iacute;rus.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150699-coronavirus-causa-reducao-poluicao-impressionante-china.htm">Coronavírus causa redução de poluição impressionante na China</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Coronavírus causa redução de poluição impressionante na China

Imagem de Nova espécie de caracol é batizada em homenagem a Greta Thunberg no megacurioso

Achado em uma encosta na Ilha de Bornéu, a espécie pertence a um grupo ameaçado pela degradação ambiental e pelas altas temperaturas, consequências da crise do clima

Um pequenino caracol, descoberto nas matas do Parque Nacional de Ulu Temburong, em Born&eacute;u, foi batizado em homenagem &agrave; ativista clim&aacute;tica sueca Greta Thunberg por uma raz&atilde;o: &ldquo;Ele pertence ao ramo Caenogastropoda, um grupo de carac&oacute;is terrestres sens&iacute;veis &agrave; seca, a temperaturas extremas e &agrave; degrada&ccedil;&atilde;o florestal&rdquo;, explicou o bi&oacute;logo evolutivo, ecologista e cientista holand&ecirc;s Menno Schilthuizen. A nova esp&eacute;cie recebeu o nome de Craspedotropis gretathunbergae.
<figure class="image"><img alt=" height="405" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/26/26191648609086.jpg" width="608" /> <figcaption>O novo caracol pertence a um ramo de moluscos sens&iacute;veis aos principais efeitos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas (como temperaturas extremas e degrada&ccedil;&atilde;o ambiental), que hoje atingem as florestas de Born&eacute;u. (Fonte:&nbsp;Taxon Expeditions/Pierre Escoubas/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O molusco foi encontrado bem pr&oacute;ximo ao Centro de Estudos de Campo de Kuala Belalong, uma esta&ccedil;&atilde;o de campo de pesquisas mantido pela Universiti Brunei Darussalam (UBD). O esp&eacute;cime estava no sop&eacute; de uma encosta &iacute;ngreme, perto da margem de um rio.
<figure class="image"><img alt=" height="758" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/26/26194410064089.jpg" width="1200" /> <figcaption>Jonathan Pat Lim, o descobridor do&nbsp;C. gretathunbergae,&nbsp;&eacute; diretor de Produtos de uma imobili&aacute;ria americana online e cientista-leigo nas horas vagas. (Fonte:&nbsp;Taxon Expeditions/Pierre Escoubas/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O m&eacute;rito do achado &eacute; de&nbsp;Jonathan Pat Lim, um&nbsp;dos chamados &ldquo;cientistas cidad&atilde;os&rdquo;, pessoas amantes da ci&ecirc;ncia que se engajam nas expedi&ccedil;&otilde;es promovidas pela Taxon. A&nbsp;empresa organiza viagens em busca de novas esp&eacute;cies, formando grupos com cientistas (como Schilthuizen, que &eacute; cofundador da Taxon) liderando o trabalho tanto de especialistas como de&nbsp;leigos.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/bzgg5KqDArY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Greta n&atilde;o foi a primeira</h2>
O nome do caracol foi escolhido por vota&ccedil;&atilde;o entre os participantes da expedi&ccedil;&atilde;o e a equipe do Parque Nacional de Ulu Temburong.&nbsp;&ldquo;Essa homenagem a Greta Thunberg &eacute; a nossa maneira de reconhecer a luta de sua gera&ccedil;&atilde;o para corrigir problemas que ela&nbsp;n&atilde;o criou&rdquo;, disse Pat Lim.
Greta n&atilde;o foi a &uacute;nica a ser homenageada atrav&eacute;s de uma descoberta da Taxon Expeditions: em 2018, o ator Leonardo Dicaprio deu nome a uma nova esp&eacute;cie de besouro-d'&aacute;gua, agora conhecido como Grouvellinus leonardodicaprio, achada nas proximidades de&nbsp;uma cachoeira na bacia de Maliau, na Mal&aacute;sia.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150621-nova-especie-caracol-batizada-homenagem-greta-thunberg.htm">Nova espécie de caracol é batizada em homenagem a Greta Thunberg</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Nova espécie de caracol é batizada em homenagem a Greta Thunberg

Imagem de Infestação de gafanhotos na África: resultado de mudanças climáticas? no megacurioso

Principal suspeita para o surgimento da praga no leste do continente é a atividade humana em regiões litorâneas, alterando a temperatura dos oceanos

Atualmente sofrendo com uma das maiores crises naturais de sua hist&oacute;ria, a &Aacute;frica est&aacute; vendo suas terras e planta&ccedil;&otilde;es sendo destru&iacute;das por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113538-video-mostra-tropa-de-patos-convocada-para-combater-gafanhotos.htm">hordas de gafanhotos-do-deserto</a> com uma velocidade devastadora, j&aacute; espalhando seu terror por sete pa&iacute;ses do continente e com um tend&ecirc;ncia a aumentar ainda mais esse n&uacute;mero. Segundo classificado pela&nbsp;Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para Agricultura e Alimenta&ccedil;&atilde;o (FAO), a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; &quot;extremamente alarmante&quot; e regi&otilde;es como&nbsp;Qu&ecirc;nia, Eti&oacute;pia e Som&aacute;lia j&aacute; encontram-se em teor de risco.

Dessa forma, diversos grupos de especialistas e pesquisadores est&atilde;o buscando trabalhar na identifica&ccedil;&atilde;o da origem da infesta&ccedil;&atilde;o de gafanhotos, definindo que trata-se de uma esp&eacute;cie que reproduz vertiginosamente ap&oacute;s as &eacute;pocas de fortes chuvas, algo que facilitou a sua prolifera&ccedil;&atilde;o por conta da presen&ccedil;a de intensos e pontuais ciclones no continente. Al&eacute;m disso, h&aacute; suspeitas de que o fator clim&aacute;tico possa tamb&eacute;m ter ganho sua contribui&ccedil;&atilde;o com os recentes inc&ecirc;ndios na Austr&aacute;lia aumentando ainda mais a temperatura dos oceanos.

As condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas favor&aacute;veis e as chuvas de outubro, que teriam aumentado em 400 vezes a popula&ccedil;&atilde;o dos insetos, podem estar sendo fatores primordiais para a infesta&ccedil;&atilde;o, abrindo espa&ccedil;o para que algo muito pior e de maiores propor&ccedil;&otilde;es esteja por acontecer. &ldquo;Se observarmos esse aumento cont&iacute;nuo na frequ&ecirc;ncia dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112916-ciclone-de-categoria-4-causou-grandes-estragos-nas-filipinas.htm">ciclones</a>&rdquo;, comenta Keith Cressman, oficial s&ecirc;nior da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Alimenta&ccedil;&atilde;o e a Agricultura. &ldquo;Acredito que podemos supor que haver&aacute; mais focos e surtos de gafanhotos no Chifre da &Aacute;frica&rdquo;.

<figure class="image"><img alt="https://news.un.org/pt/story/2019/07/1681441" height="530" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/27/27160946736272.jpg" width="1170" />
<figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

A situa&ccedil;&atilde;o torna-se mais complicada quando envolve-se o fator humano, j&aacute; que a destrui&ccedil;&atilde;o de pastagens e de cultivos est&aacute; deixando diversas popula&ccedil;&otilde;es em situa&ccedil;&atilde;o de fome ou em seu limite f&iacute;sico. Segundo informado pela FAO, mais de 13 milh&otilde;es de pessoas j&aacute; est&atilde;o vivendo uma crise aliment&iacute;cia, enquanto mais de 20 milh&otilde;es j&aacute; est&atilde;o muito pr&oacute;ximo de passar necessidades.

Com as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas aquecendo os oceanos em todas as regi&otilde;es do planeta, a tend&ecirc;ncia &eacute; o surgimento de chuvas mais fortes, sugerindo que as infesta&ccedil;&otilde;es de gafanhotos podem estar perto de aumentar, favorecendo tamb&eacute;m a positividade do&nbsp;Dipolo do Oceano &Iacute;ndico, respons&aacute;vel por empurrar as chuvas e &aacute;gua morna para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/111913-a-arquitetura-africana-em-10-belos-exemplos.htm">leste africano</a>, algo que pode dobrar sua intensidade nos pr&oacute;ximos anos.

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Infestação de gafanhotos na África: resultado de mudanças climáticas?

Imagem de Antigos micróbios podem ser a chave para salvar cidades costeiras no megacurioso

Mudanças climáticas e o aumento do nível do mar ameaçam cidades costeiras como Nova York, mas a ação de micróbios antigos pode ser a chave para salvar o futuro

As mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas j&aacute; est&atilde;o alterando o meio ambiente e o planeta como o conhecemos. O aumento do n&iacute;vel do mar amea&ccedil;a inundar, em um futuro n&atilde;o t&atilde;o distante, metr&oacute;poles importantes como Nova York, Xangai e Mumbai. Mas, de acordo com o fil&oacute;sofo experimental Jonathon Keats, a a&ccedil;&atilde;o de antigos micr&oacute;bios que formaram as &ldquo;primeiras cidades&rdquo; que a Terra teve, h&aacute; cerca de 3,5 bilh&otilde;es de anos, pode ser a chave para salvar as cidades costeiras.
As &ldquo;cidades&rdquo; antigas nada mais eram do que montes em camadas de estromat&oacute;litos, que se formavam gra&ccedil;as aos esfor&ccedil;os de milh&otilde;es de micr&oacute;bios, como cianobact&eacute;rias fotossint&eacute;ticas. &Agrave; medida que as criaturas se moviam para capturar os raios de sol, o monte crescia com camadas de biofilme sedimentando a estrutura. Essa a&ccedil;&atilde;o dos micr&oacute;bios acontecia em &aacute;reas de mar&eacute;. Os estromat&oacute;litos tinham ainda um bom senso de comunidade, uma vez que os micr&oacute;bios ativos acabavam se tornando apoio estrutural &agrave; medida que o monte crescia.
<figure class="image"><img alt="" height="366" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/19/19230759715220.jpg" width="650" /> <figcaption>Fonte:&nbsp;David Holt (arranha-c&eacute;us) and Didier Descouens (estromat&oacute;lito), Jonathon Keats (ilustra&ccedil;&atilde;o) </figcaption></figure>
Para Keats, essa a&ccedil;&atilde;o pode inspirar planejadores urbanos a pensar as cidades do futuro j&aacute; vislumbrando as inunda&ccedil;&otilde;es. Para isso, criou o &ldquo;Iniciativa Cidades Primordiais&rdquo;, projeto de arte interdisciplinar feito em parceria com pesquisadores do Instituto Fraunhofer de F&iacute;sica da Constru&ccedil;&atilde;o (IBP) na Alemanha.
<h3>Construindo cidades inspiradas em micr&oacute;bios</h3>
No ano passado, Keats e os pesquisadores criaram projetos de arranha-c&eacute;us que permite aos habitantes a constru&ccedil;&atilde;o &ldquo;para cima&rdquo;, camada por camada, como os antigos micr&oacute;bios. Com isso, ficariam sempre acima do n&iacute;vel de &aacute;gua. Eles desenvolveram ainda um plano de energia que dependeria de geradores de mar&eacute; e baterias gravitacionais.
<figure class="image"><img alt="" height="366" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/19/19231010855221.jpg" width="650" /> <figcaption>Fonte:&nbsp;Fraunhofer IBP </figcaption></figure>
Os pesquisadores testaram ainda diversos materiais que poderiam ser utilizados na constru&ccedil;&atilde;o, como concreto e madeira e conseguiram detectar efeitos positivos em todos. Com esses dados, Keats construiu arqu&eacute;tipos de arranha-c&eacute;us. &ldquo;As madeiras s&atilde;o especialmente interessantes para mim, porque os materiais de constru&ccedil;&atilde;o podem ser cultivados no telhado, paralelamente &agrave; forma como os estromat&oacute;litos se adaptam ao crescer", disse Keats.
Os estromat&oacute;litos tamb&eacute;m s&atilde;o eficientes porque cada camada absorve a anterior. Em entrevista ao Live Science, Keats disse que n&atilde;o &eacute; contra que suas cidades sejam &ldquo;constru&iacute;das a cada camada em cima dos ossos dos mortos&rdquo;, mas tamb&eacute;m afirmou que &ldquo;seria muito lento&rdquo;.
Os pr&eacute;dios e os detalhes do plano de gerenciamento de energia projetados por Keats e pelos pesquisadores de Fraunhofer IBP est&atilde;o expostos no STATE Studio, em Berlim.
<figure class="image"><img alt="" height="366" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/19/19231047449222.jpg" width="650" /> <figcaption>Fonte:&nbsp;Anne Freitag Photography</figcaption></figure>
Keats &eacute; ainda mais ambicioso e quer dar o passo seguinte, fazendo um teste de campo completo em uma grande cidade o que, para ele, duraria pelo menos uma d&eacute;cada, levando em considera&ccedil;&atilde;o a modifica&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rios pr&eacute;dios. Ele afirma que um bom teste de campo poderia ajudar a solucionar erros no sistema de cidades primordiais, como o melhor projeto gerador de mar&eacute;, por exemplo.
Keats espera ainda que a iniciativa motive um novo campo de estudo, a paleobiomim&eacute;tica, que ensinaria li&ccedil;&otilde;es e ideias de sistemas ecol&oacute;gicos inteiros com o olhar voltado para o passado.

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Antigos micróbios podem ser a chave para salvar cidades costeiras

Imagem de Vulcão Garganta de Fogo apresenta sinais de colapso no Equador no megacurioso

Esse seria o terceiro colapso do vulcão ao longo das eras

O estratovulc&atilde;o ativo Tungurahua, de 5 mil metros de alturas e localizado 215 km ao sul de Quito, no Equador, pode entrar em colapso muito em breve. A conclus&atilde;o &eacute; de cientistas da Universidade de Exeter, no Reino Unido, que analisaram os sinais que a montanha tem apresentado.
Conhecido como Garganta de Fogo em quichua, a l&iacute;ngua ind&iacute;gena da regi&atilde;o, ele apavorou os povos antigos desde muito tempo. Suas erup&ccedil;&otilde;es costumam ser bem violentas, gerando inclusive tremores de terra.
Ele est&aacute; ativo desde 1999 e j&aacute; sofreu dois grandes colapsos anteriores: a primeira vez em algum momento do final do Pleistoceno Final, h&aacute; cerca de 2 milh&otilde;es de anos. A outra cat&aacute;strofe ocorreu 3 mil anos atr&aacute;s, quando a &ldquo;segunda vers&atilde;o&rdquo; do Tungurahua perdeu parcialmente seu flanco oeste. Ou seja, um poss&iacute;vel novo colapso agora aconteceria pouqu&iacute;ssimo tempo ap&oacute;s o &uacute;ltimo colapso.
<figure class="image"><img alt="" height="533" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/21/21031705960135.jpg" width="800" /> <figcaption>Erup&ccedil;&atilde;o do Tungurahua em 1999. (Fonte: Wikimedia)</figcaption></figure>
&ldquo;Usando dados de sat&eacute;lite, observamos uma deforma&ccedil;&atilde;o&nbsp;do flanco oeste de Tungurahua, que nossa pesquisa sugere ser causada por desequil&iacute;brios entre o fornecimento e o surgimento do magma&rdquo;, <a href="https://www.exeter.ac.uk/news/research/title_778855_en.html">explica o vulcan&oacute;logo</a> James Hickey, respons&aacute;vel pelas pesquisas. Caso ocorra o pior, &eacute; poss&iacute;vel que ele ocasione deslizamentos maci&ccedil;os de terra, que podem alcan&ccedil;ar dezenas de quil&ocirc;metros. A &uacute;ltima cat&aacute;strofe provavelmente destruiu uma &aacute;rea estimada de 80 km&sup2;.
Em 1999, quando ele voltou a ser ativo, 25 mil pessoas precisaram ser evacuadas da regi&atilde;o. Agora, o Tungurahua apresenta uma r&aacute;pida eleva&ccedil;&atilde;o de 3,5 cm, causada&nbsp;por erup&ccedil;&atilde;o recente. Quanto mais esse magma resfriar do lado enfraquecido da montanha, maior a probabilidade de ela n&atilde;o suportar a press&atilde;o e ceder. Quando isso ir&aacute; ocorrer, entretanto, &eacute; dif&iacute;cil de prever. Segundo os pesquisadores, as recentes descobertas podem contribuir para antecipar a cat&aacute;strofe e a&ccedil;&otilde;es emergenciais.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150559-vulcao-garganta-fogo-apresenta-sinais-colapso-equador.htm">Vulcão Garganta de Fogo apresenta sinais de colapso no Equador</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Vulcão Garganta de Fogo apresenta sinais de colapso no Equador

Imagem de Efeito estufa: humanos emitem mais metano do que se pensava no megacurioso

Estudo mostra que os gases emitidos na atmosfera aumentaram – e muito – após o início da produção de combustíveis fósseis

Entre os v&aacute;rios gases conhecidos pela ci&ecirc;ncia, o metano &eacute; talvez o que mais gere pol&ecirc;micas. Retratado &agrave;s vezes como her&oacute;i, &agrave;s vezes como <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/33082-heroi-ou-vilao-fotografo-retrata-os-diferentes-pontos-de-vista-sobre-o-gas-metano.htm">vil&atilde;o</a>, ele <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/25031--lago-tropical-de-metano-e-encontrado-na-maior-lua-de-saturno.htm">n&atilde;o &eacute; exclusividade</a> do planeta Terra, e seu impacto no aquecimento global j&aacute; trouxe algumas ideias um tanto quanto dr&aacute;sticas envolvendo os <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105971-veja-10-solucoes-mais-bizarras-para-se-resolver-problemas-serios.htm">pobres camelos</a> &ndash; assim como proporcionou pesquisas para que as <a href="https://www.tecmundo.com.br/biologia/16439-vacas-alimentadas-com-subproduto-do-vinho-produzem-leite-melhor-e-emitem-menos-gases.htm">vaquinhas</a> peguem um pouco mais leve na emiss&atilde;o. O ser humano tamb&eacute;m &eacute; respons&aacute;vel por uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105999-que-tiro-foi-esse-o-que-esta-por-tras-do-pum-que-voce-solta-ou-segura.htm">parcela</a> da produ&ccedil;&atilde;o do g&aacute;s &ndash; mas, o que talvez voc&ecirc; n&atilde;o saiba, &eacute; que ela &eacute; ainda maior que esper&aacute;vamos.
De acordo com novo estudo publicado pela revista <a href="https://www.theverge.com/2020/2/19/21143597/methane-greenhouse-gas-oil-underestimate-leaks">Nature</a>, a estimativas anteriores do papel dos seres humanos na emiss&atilde;o de metano n&atilde;o faziam jus ao cen&aacute;rio real e s&atilde;o cerca de 25% a 40% maiores. Os vazamentos de gases que ocorrem durante a produ&ccedil;&atilde;o e transporte s&atilde;o os grandes respons&aacute;veis por essa taxa &ndash; o que, apesar de preocupante, tem seu lado bom. Afinal, se causas naturais &mdash; o famoso pum &mdash; n&atilde;o podem ser controladas, tomar a&ccedil;&otilde;es para aprimorar esses sistemas e reduzir o impacto ambiental s&oacute; depende da nossa vontade.
Segundo&nbsp;Andrew Rice, professor associado da Portland State University, o impacto do metano &eacute; maior no efeito estufa quando comparado a gases como o di&oacute;xido de carbono, portanto, somos capazes de amenizar esse fator. &ldquo;A vantagem &eacute; que podemos, pelo menos, tentar&nbsp;fazer com a ind&uacute;stria de g&aacute;s e &oacute;leo quantifiquem melhor esses problemas, pois o estudo foi baseado em dados escassos&rdquo;, afirma o autor principal, Benjamin Hmiel.
<h2>A evolu&ccedil;&atilde;o dos gases</h2>
Para chegar a essa conclus&atilde;o, Hmiel e seus colegas analisaram registros do n&uacute;cleo do gelo da Groel&acirc;ndia realizados entre 1750 e 2013, al&eacute;m de dados da Antarctica. Utilizando carbono 14, foi poss&iacute;vel determinar se o metano presente nas amostras veio de fontes biol&oacute;gicas ou do subsolo &ndash; como no caso de combust&iacute;veis f&oacute;sseis. Estando presente, fonte humana.
At&eacute; 1870, as fontes naturais predominavam, mas, a partir do in&iacute;cio da produ&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;veis, o cen&aacute;rio mudou drasticamente, com muito mais metano aparecendo, o que n&atilde;o surpreendeu a equipe. O esfor&ccedil;o herc&uacute;leo de derreter cerca de 1 tonelada de gelo para cada amostra valeu a pena.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150489-efeito-estufa-humanos-emitem-metano-pensava.htm">Efeito estufa: humanos emitem mais metano do que se pensava</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Efeito estufa: humanos emitem mais metano do que se pensava

Imagem de Ex-presidente do Inpe é homenageado em bloco de Carnaval no megacurioso

Ricardo Galvão, exonerado do Inpe após rebater críticas de Bolsonaro, é homenageado pelo bloco de Carnaval formado por alunos e cientistas do Instituto

Na noite de ontem (19), o bloco de Carnaval L&aacute; em Cuba, em Cuba L&aacute;, formado em 2009 por alunos e cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), &nbsp;desfilou em S&atilde;o Jos&eacute; dos Campos com um bonec&atilde;o em homenagem ao ex-presidente da organiza&ccedil;&atilde;o, Ricardo Galv&atilde;o, que foi exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro em meados de 2019 ap&oacute;s pol&ecirc;mica na divulga&ccedil;&atilde;o de dados sobre o desmatamento na Amaz&ocirc;nia.

O Institutuo, a&nbsp;ci&ecirc;ncia e a Amaz&ocirc;nia foram lebrados pelos foli&otilde;es &mdash; a&nbsp;letra da marchinha fez refer&ecirc;ncia ao epis&oacute;dio afirmando que &quot;se o Inpe fala, pode acreditar&quot;&nbsp;e tamb&eacute;m que &quot;a alegria acorda cedo... cuidado seu Jair... quem tem nariz tem medo&quot;,&nbsp;em clara cr&iacute;tica ao presidente Jair Bolsonaro.

<figure class="image"><img alt="" height="500" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/20/20131146899458.jpg" width="900" />
<figcaption>Fonte:&nbsp;Divulga&ccedil;&atilde;o/ Vicentina Aranha</figcaption>
</figure>

Os foli&otilde;es&nbsp;se concentraram&nbsp;em frente ao parque Vicentina Aranha, na regi&atilde;o central da cidade, e percorreu da Avenida Nove&nbsp;de Julho at&eacute; a Sociedade dos Amigos da Vila Ema, na Av. Heitor Villa Lobos, terminando na quadra Savema, e contou com a presen&ccedil;a do homenageado Ricardo Galv&atilde;o, al&eacute;m de tamb&eacute;m fazer refer&ecirc;ncia aos cientistas Giordano Bruno e Galileu Galilei, que s&atilde;o considerados os pais da ci&ecirc;ncia moderna&nbsp;e tamb&eacute;m sofreram persegui&ccedil;&otilde;es em seus tempos por defenderem a import&acirc;ncia da pesquisa cient&iacute;fica.

<h2>Pol&ecirc;mica entre o ex-presidente do Inpe e Bolsonaro</h2>

No ano passado (2019), foram divulgados&nbsp;dados que indicavam alta na devesta&ccedil;&atilde;o da Amaz&ocirc;nia&nbsp;e Bolsonaro disse que os n&uacute;meros que registravam um aumento de 88% nos alertas de desmatamento n&atilde;o coincidiam com a verdade, e que &quot;parece at&eacute; que [Ricardo Galv&atilde;o]&nbsp;est&aacute; a servi&ccedil;o de alguma ONG&quot;. Ap&oacute;s a cr&iacute;tica do Presidente da Rep&uacute;blica, Galv&atilde;o saiu publicamente em defesa da pesquisa e afirmou que as acusa&ccedil;&otilde;es de Bolsonaro pareciam uma &ldquo;piada de um garoto de 14 anos&rdquo;.

<figure class="image"><img alt="" height="652" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/20/20131515550459.jpg" width="1086" />
<figcaption>Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/TV Globo</figcaption>
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Depois de rebater as cr&iacute;ticas e acusa&ccedil;&otilde;es de Bolsonaro, em julho de 2019, Galv&atilde;o, que foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112966-ex-diretor-do-inpe-e-nomeado-um-dos-cientistas-do-ano-pela-nature.htm">eleito pela revista brit&acirc;nica Nature</a> como um dos dez cientistas de destaque do ano de 2019, e que esteve &agrave; frente da presid&ecirc;ncia do Instituto desde o ano de 2016, foi exonerado.

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