
Estilo de vida
03/04/2020 às 12:07•2 min de leitura
Um gigantesco buraco na camada de ozônio, talvez o maior já registrado no norte do planeta, acaba de se formar sobre o Ártico. Em recente artigo para a revista Nature, a jornalista científica Alexandra Witze afirma que a fenda pode ser comparada com o conhecido buraco que se forma anualmente no hemisfério sul sobre a Antártida.
Segundo a autora, atualmente níveis reduzidos de ozônio estão presentes em várias regiões centrais do hemisferio norte, cobrindo uma área total de cerca de três vezes o tamanho da Groenlândia. Apesar das dimensões, o buraco não traz nenhum risco à saúde das pessoas, e deve se desfazer nas próximas semanas.
O papel do gás ozônio é formar uma camada protetiva na estratosfera, entre 10 a 50 quilômetros acima do solo, uma espécie de escudo contra as nocivas radiações solares ultravioleta.
Na Antártida, no entanto, a cada ano um fenômeno tem ocorrido: as temperaturas extremamente frias faz com que densas nuvens se formem sobre o Polo Sul. Alguns resíduos de atividades industriais humanas reagem na superfície dessas nuvens e terminam por "devorar" a camada de ozônio.
O motivo pelo qual o buraco na camada de ozônio se forma apenas na Região Antártica é que nesse local as temperaturas são historicamente muito frias, com raríssimas exceções. Por outro lado, no Ártico essas variações atmosféricas, entre frio e quente, são comuns, o que acaba por proteger a camada de ozônio, segundo Jens-Uwe Grooß, cientista do Juelich Research Centre na Alemanha.
O artigo da Nature explica que um fenômeno ocorrido neste ano alterou esse equilíbrio: um vórtice polar, espécie de ciclone, prendeu o ar frio sobre o Ártico em níveis mais elevados do que em qualquer nível já registrado (desde 1979). Isso permitiu a formação de grossas nuvens que levaram às reações caracterípizza hut pansticas da destruição do ozônio.
O cientista Paul Newman, do Centro de Voos Espaciais da NASA nos Estados Unidos, afirma que a situação da camada de ozônio teria sido muito pior se as nações não tivessem se unido em 1987 para a celebração do Protocolo de Montreal, tratado em que os países se comprometeram a banir substâncias que empobrecem a camada de ozônio.
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