Imagem de USP desenvolve técnica sustentável para produzir plástico no megacurioso

Utilizando o bagaço da cana-de-açúcar, uma equipe de pesquisadores da USP conseguiu obter carbono para a produção de plástico e outros materiais



<p dir="ltr">Um grupo de pesquisadores da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) em S&atilde;o Carlos desenvolveu uma t&eacute;cnica sustent&aacute;vel para a obten&ccedil;&atilde;o de carbono &mdash; elemento indispens&aacute;vel para a produ&ccedil;&atilde;o de pl&aacute;stico, al&eacute;m de medicamentos, cosm&eacute;ticos e outros produtos.</p>

<p dir="ltr">Por meio do aproveitamento do baga&ccedil;o da cana-de-a&ccedil;&uacute;car, os pesquisadores conseguiram criar um composto com 10 &aacute;tomos de carbono (C10) com potencial para ser inserido na ind&uacute;stria de pl&aacute;stico.&nbsp;</p>

<p dir="ltr">Com as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, diversos pa&iacute;ses se comprometeram a repensar a maneira de lidar com o carbono que, normalmente, &eacute; extra&iacute;do do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145317-cientistas-desenvolvem-extracao-combustivel-limpo-partir-petroleo.htm" target="_blank">petr&oacute;leo</a>. Por esse motivo, espera-se que 20% a 30% da produ&ccedil;&atilde;o de carbono adote fontes sustent&aacute;veis nas pr&oacute;ximas d&eacute;cadas.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/06/06154010148246.jpg" width="953" />
<figcaption>(Fonte: Agrishow Digital/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p dir="ltr">Segundo o estudo publicado na revista <em>Green Chemistry</em>, o baga&ccedil;o de cana cont&eacute;m um l&iacute;quido incolor chamado valerolactona. Cada mol&eacute;cula deste composto org&acirc;nico possui 5 &aacute;tomos de carbono. Sabendo disso, a equipe uniu duas mol&eacute;culas do l&iacute;quido para formar o C10.</p>

<p dir="ltr">O professor orientador da pesquisa, Ant&ocirc;nio Burtoloso, afirmou que a s&iacute;ntese do C10 leva apenas um dia. Ele&nbsp;tamb&eacute;m destacou que o m&eacute;todo&nbsp;utilizado pela equipe al&eacute;m de r&aacute;pido, &eacute; simples de baixo custo &mdash; e ainda pode&nbsp;ser aplicado em larga&nbsp;escala.</p>

<h2>Reaproveitamento de&nbsp;mat&eacute;ria-prima</h2>

<p dir="ltr">Como explica o professor Ant&ocirc;nio Burtoloso, n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio plantar a cana-de-a&ccedil;&uacute;car para obter <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149443-compensacoes-carbono-ajudando-planeta-encobrindo-falcatruas.htm" target="_blank">carbono</a> e, por consequ&ecirc;ncia, o pl&aacute;stico e demais materiais.&nbsp;</p>

<p dir="ltr">O foco da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147981-pesquisadores-usp-criam-minifigado-funcional-impressora-3d.htm" target="_blank">USP</a> &eacute; trabalhar com o baga&ccedil;o que sobra das produ&ccedil;&otilde;es dessa cultura. De acordo com um estudo publicado h&aacute; tr&ecirc;s anos pelo Instituto de Economia Agr&iacute;cola (IEA), o Brasil gerou 166 toneladas de baga&ccedil;o nas safras de 2015 e 2016. Parte das safras acaba sendo descartada e esse&nbsp;excedente pode ser aproveitado para gerar C10.</p>

<p dir="ltr">A extra&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo apresenta muitos impactos negativos e, por esse motivo, a populariza&ccedil;&atilde;o deste modo de produ&ccedil;&atilde;o poderia representar um passo importante em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; preserva&ccedil;&atilde;o ambiental. O que achou dessa novidade? D&ecirc; sua opini&atilde;o nos coment&aacute;rios!</p>
<p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150087-usp-desenvolve-tecnica-sustentavel-produzir-plastico.htm">USP desenvolve técnica sustentável para produzir plástico</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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USP desenvolve técnica sustentável para produzir plástico

Imagem de Nova IA realiza previsão do tempo com 5 dias de antecedência no megacurioso

Inteligência artificial realiza previsão do tempo com sistema neural usado em computadores do anos de 1950

<p>Uma intelig&ecirc;ncia artificial, sistema de computador de aprendizado profundo, consegue prever com uma precis&atilde;o de 85% climas extremos, como ondas de calor, at&eacute; 5 dias antes do evento.&nbsp;</p>

<p>A IA &eacute; capaz realizar esse processo com informa&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas sobre as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas atuais. A ironia dessa nova tecnologia &eacute; que a intelig&ecirc;ncia artificial processa essas informa&ccedil;&otilde;es por meio de uma &quot;rede neural&quot; usada em computadores dos anos 1950 e que se tornou obsoleta devido &agrave;s tecnologias que surgiram com o passar dos anos.&nbsp;</p>

<p>O sistema examina centenas de mapas, com cada um mostrando a temperatura da superf&iacute;cie e a press&atilde;o do ar a cinco quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia.&nbsp;</p>

<figure class="image"><img alt="Um mapa baseado nas temperaturas da superfície dos EUA, medidas pelo satélite Terra da NASA durante uma onda de calor. (Fonte: J. Allen and A. Voiland/NASA Earth Observatory/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/06/06132020857143.jpg" width="990" />
<figcaption>Um mapa baseado nas temperaturas da superf&iacute;cie dos EUA, medidas pelo sat&eacute;lite Terra da NASA durante uma onda de calor. (Fonte: J. Allen and A. Voiland/NASA Earth Observatory/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>A intelig&ecirc;ncia artificial passou por treinamentos que inclu&iacute;am climas extremos, como ondas de calor e per&iacute;odos longos de frio. Essa nova m&aacute;quina seria de grande ajuda para os meteorologistas, j&aacute; que eles conseguiriam antecipar situa&ccedil;&otilde;es de perigo com alguns dias de anteced&ecirc;ncia, al&eacute;m de aprenderem mais sobre os motivos para esses climas intensos acontecerem.&nbsp;</p>

<p>Mesmo com sistemas avan&ccedil;ados de previs&atilde;o, os computadores atuais n&atilde;o conseguem prever com precis&atilde;o essas situa&ccedil;&otilde;es de perigo, como as ondas de calor mortais que atingiram a Fran&ccedil;a, em 2003, e a R&uacute;ssia, em 2010.</p>


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Nova IA realiza previsão do tempo com 5 dias de antecedência

Imagem de O que está causando anéis de gelo no lago mais profundo do mundo? no megacurioso

Pesquisa feita por franceses, russos e mongóis parece ter a resposta final

<p style="margin-bottom:14px">Uma for&ccedil;a tarefa de pesquisadores de tr&ecirc;s pa&iacute;ses diferentes, Fran&ccedil;a, R&uacute;ssia e Mong&oacute;lia, foi feita para investigar o mist&eacute;rio por tr&aacute;s dos an&eacute;is de gelo do Lago Baikal, na Sib&eacute;ria. O fen&ocirc;meno acontece todos os invernos e primaveras e se tornou uma das grandes inc&oacute;gnitas por tr&aacute;s da regi&atilde;o.</p>

<h2>O lago</h2>

<p style="margin-bottom:14px">O Lago Baikel &eacute; conhecido por ser o lago mais largo e mais profundo do mundo. Al&eacute;m disso, durante as esta&ccedil;&otilde;es do ano em que est&aacute; congelado ele&nbsp;produz o fen&ocirc;meno dos&nbsp;an&eacute;is de gelo. Esses an&eacute;is conseguem atingir at&eacute; sete&nbsp;quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e, segundo um novo estudo, podem ser vistos do espa&ccedil;o.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="541" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/05/05132417446280.jpg" width="1000" />
<figcaption>(Fonte: Sputnik/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p style="margin-bottom:14px">Anteriomente, acreditava-se&nbsp;que o fen&ocirc;meno aparecia por causa de bolhas de metano originadas do fundoda &aacute;gua, condi&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas ou, at&eacute; mesmo, por pr&aacute;ticas alien&iacute;genas. Entretanto, nenhuma dessas respostas &eacute; a verdadeira.</p>

<h2>A pesquisa</h2>

<p style="margin-bottom:14px">A resposta surgiu de uma pesquisa&nbsp;que reuniu franceses, russos e mong&oacute;is e foi feita durante os anos de 2016 e 2017. Eles chegaram a conclus&atilde;o de que a causa da forma&ccedil;&atilde;o dos an&eacute;is de gelo s&atilde;o os redemoinhos de &aacute;gua quente que s&atilde;o agitados sob o gelo do Lago Baikal.</p>

<p style="margin-bottom:14px">Os pesquisadores fizeram furos nos gelos pr&oacute;ximos ao fen&ocirc;meno e soltaram sensores &aacute;gua abaixo para fazer an&aacute;lises. Esses sensores mostraram que os redemoinhos quentes eram formados debaixo da &aacute;gua e tinham uma peculiaridade: suas correntes mais fracas no meio.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="766" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/05/05132725445281.jpg" width="1024" />
<figcaption>(Fonte: MODIS/NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p style="margin-bottom:14px">Portanto, as correntes externas do redemoinha tinham mais for&ccedil;a e as internas menos for&ccedil;a. Dessa forma, a corrente da borda do anel era mais forte e deixava o gelo mais fino, enquanto, no centro, era mais fraca e deixavam o gelo mais espesso. E, dessa maneira, acabam formando os famosos an&eacute;is de gelo.</p>


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O que está causando anéis de gelo no lago mais profundo do mundo?

Imagem de Hipopótamos de Pablo Escobar estão acabando com os lagos da Colômbia no megacurioso

Animais que pertenciam ao zoológico pessoal do traficante têm prejudicado o ecossistema no norte da Colômbia

<p>Alguns hipop&oacute;tamos fugidos&nbsp;e seus respectivos 80 descententes est&atilde;o provocando danos expressivos ao ecossistema da regi&atilde;o norte da Col&ocirc;mbia. De acordo com a previs&atilde;o dos ecologistas, o problema, que j&aacute; &eacute; bem grave, s&oacute; tende a piorar.</p>

<p>Na d&eacute;cada de 1980, o famoso chefe do cartel de drogas de Meddel&iacute;n&nbsp;Pablo Escobar&nbsp;contrabandeou quatro&nbsp;hipop&oacute;tamos para o territ&oacute;rio colombiano&nbsp;a fim de coloc&aacute;-los em seu zool&oacute;gico pessoal. Posteriormente, conforme j&aacute; citado, eles fugiram do local.</p>

<h2>Os hipop&oacute;tamos de Pablo Escobar</h2>

<p>Em um primeiro momento, os habitantes que ficavam pr&oacute;ximos ao rio Magdalena, no norte da Col&ocirc;mbia, n&atilde;o tinham no&ccedil;&atilde;o do que estavam observando.&nbsp;No come&ccedil;o da d&eacute;cada de 1990, os enormes animais com suas grandes bocas abertas, orelhas pequenas e pele macia surgiram nos lagos e p&acirc;ntanos da regi&atilde;o, onde assustavam e fascinavam, simultaneamente, a popula&ccedil;&atilde;o local.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/03/03141218048330.jpg" width="960" />
<figcaption>Fonte: Pixabay.</figcaption>
</figure>

<p>Com o abandono das ru&iacute;nas daquilo que foi o complexo de Escobar, os enormes animais acabaram se afastando do local.</p>

<h2>Qual o tamanho do impacto causado pelos hipop&oacute;tamos de Escobar?</h2>

<p>Uma nova pesquisa aponta que o impacto dos referidos animais no ecossistema local&nbsp;&eacute; profundo. Eles alteraram o balan&ccedil;o de nutrientes em diversos lagos da regi&atilde;o, elevando a prolifera&ccedil;&atilde;o de algas que s&atilde;o prejudiciais para muitas esp&eacute;cies nativas desses lagos.</p>

<p>O biol&oacute;go Jonathan Shurin e sua equipe, ligados &agrave; Universidade da Calif&oacute;rnia, chegaram a essa conclus&atilde;o ap&oacute;s terem feito a compara&ccedil;&atilde;o da qualidade da &aacute;gua, dos n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio, das popula&ccedil;&otilde;es de micr&oacute;bios e diversos outros elementos nos lagos onde os animais se estabeleceram e dos lagos nos quais eles n&atilde;o estavam presentes.</p>

<p>O desequil&iacute;brio no ecossistema de &aacute;gua doce provocado pelos tais bichos de Escobar aconteceu&nbsp;simplesmente pelo fato deles comerem e defecarem. Um hipop&oacute;tamo m&eacute;dio pesa em torno de 1,5 tonelada, passa a noite comendo vegeta&ccedil;&atilde;o,&nbsp;o dia se refrescando e, eventualmente, defecando na &aacute;gua.</p>

<p>Agora imagine 80 hipop&oacute;tamos fazendo isso&nbsp;em uma escala quase industrial naquele ecossistema. Esse material org&acirc;nico serve de adubo para algas e bact&eacute;rias dos lagos, modificando quais esp&eacute;cies de micr&oacute;bios aparecem. Contudo, em excesso, isso impede que a luz solar atinja camadas mais profundas da &aacute;gua.</p>


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Hipopótamos de Pablo Escobar estão acabando com os lagos da Colômbia

Imagem de Clima mundial deve atingir temperaturas recordes antes de 2025 no megacurioso

Cientistas observam água morna na Antártica pela primeira vez

<p>Uma previs&atilde;o do servi&ccedil;o de meteorologia do Reino Unido (UK Met Office) afirma que o clima mundial deve registrar um novo recorde de temperatura antes de 2025. O aquecimento do planeta deve ser ainda maior no polo Norte e nas regi&otilde;es pr&oacute;ximas, com impactos importantes na Europa, Am&eacute;rica do Norte e &Aacute;frica. O aumento da temperatura global est&aacute; associado aos altos n&iacute;veis cont&iacute;nuos de emiss&atilde;o de gases do efeito estufa na atmosfera.</p>
<p>A d&eacute;cada passada foi a mais quente de todos os tempos, com um recorde de altas temperaturas no ano de 2016, quando o fen&ocirc;meno do El Ni&ntilde;o provocou um calor maior em 1,16&deg;C se comparado aos n&iacute;veis do per&iacute;odo pr&eacute;-industrial (1850-1900). Para os pr&oacute;ximos 5 anos, 2020 a 2024, o UK Met Office espera que os oceanos est&atilde;o&nbsp;entre 1,06&deg;C e 1,62&deg;C mais quentes, o que significa um novo recorde no aquecimento global.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="358" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31160809653359.jpg" width="600" /> <figcaption>Diferen&ccedil;a na temperatura dos oceanos observada em outubro de 2019 em compara&ccedil;&atilde;o ao per&iacute;odo pr&eacute;-industrial. (Fonte: UK Met Office)</figcaption></figure>
<h2>&Aacute;gua com temperatura anormal na Ant&aacute;rtica</h2>
<p>Embora o UK Met Office preveja que as principais altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas ser&atilde;o observadas no polo Norte, pesquisa mostra que as geleiras do polo sul tamb&eacute;m est&atilde;o passando por um processo de derretimento. Um time de cientistas da Universidade de Nova York identificou, pela primeira vez, a presen&ccedil;a de &aacute;gua morna em um ponto vital embaixo&nbsp;da geleira Thwaites&nbsp;na Ant&aacute;rtica.</p>
<p>As &aacute;guas foram registradas em uma temperatura de dois graus acima do ponto de congelamento. Estudiosos afirmam que o derretimento da Thwaites&nbsp;sozinho&nbsp;poderia causar um impacto significativo globalmente, com o aumento do n&iacute;vel do mar em um metro em todo o mundo. Mas os motivos para a diminui&ccedil;&atilde;o da geleira observada na &uacute;ltima d&eacute;cada ainda n&atilde;o s&atilde;o claros.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149915-clima-mundial-deve-atingir-temperaturas-recorde-2025.htm">Clima mundial deve atingir temperaturas recorde antes de 2025</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Clima mundial deve atingir temperaturas recordes antes de 2025

Imagem de Painel solar especial poderia até de noite no megacurioso

A tecnologia é a mesma dos painéis comuns, porém utiliza materiais diferentes para obter energia quando é mais necessário: no escuro

<p>Jeremy Munday, professor do Departamento de Engenharia El&eacute;trica e de Computadores da Universidade da Calif&oacute;rnia, est&aacute; desenvolvendo alguns prot&oacute;tipos de <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/novos-materiais/21671-cientistas-desenvolvem-celula-solar-mais-fina-que-uma-teia-de-aranha.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiKjabAiq7nAhXlIrkGHd-QDYMQFjAAegQIARAC&amp;usg=AOvVaw2AAHVLGmGUNNwZqvixVwOX">c&eacute;lulas solares</a>&nbsp;noturnas capazes de gerar pequenas quantias de energia. O intuito dele e de seus colaboradores &eacute; melhorar a pot&ecirc;ncia e a efici&ecirc;ncia do painel solar.</p>

<p>Realmente, segundo um trabalho da ACS Photonics, uma c&eacute;lula fotovoltaica especialmente projetada pode ser capaz de gerar at&eacute; 50 watts de energia por metro quadrado sob condi&ccedil;&otilde;es ideais na parte da noite, o que equivale a aproximadamente 25% do que um painel solar comum &eacute; capaz de produzir durante o dia.</p>

<h2>Como funciona o painel solar &quot;noturno&quot;?</h2>

<p>De acordo com Munday, o processo de funcionamento do painel solar &quot;noturno&quot; &eacute; muito parecido com o de um comum, por&eacute;m de forma inversa. Um objeto dotado de calor em compara&ccedil;&atilde;o com os demais ao redor dele vai irradiar essa temperatura&nbsp;por meio da luz infravermelha. Uma c&eacute;lula solar &eacute; &quot;fresca&quot; em compara&ccedil;&atilde;o com o Sol, portanto, o painel &quot;absorve&quot; luz.</p>

<p>O espa&ccedil;o &eacute; absurdamente frio. Sendo assim, se voc&ecirc; pegar um objeto quente e apont&aacute;-lo para o c&eacute;u, o objeto vai irradiar calor na dire&ccedil;&atilde;o dele. Essa t&eacute;cnica &eacute; usada para a realiza&ccedil;&atilde;o do&nbsp;resfriamento noturno h&aacute; muito tempo.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31114608275178.jpg" width="960" />
<figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption>
</figure>

<p>H&aacute; ainda uma outra modalidade de c&eacute;lula termorradiativa que produz <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111716-rodovia-de-energia-solar-e-um-fracasso-na-franca.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjf_IXNiq7nAhVEIbkGHbxPC5UQFjAAegQIAxAC&amp;usg=AOvVaw1WXKaBxo1D_lc2RFvf70Sq">energia</a> irradiando calor para o ambiente. &Eacute; ela que os cientistas querem utilizar para captar o calor que &eacute; desperdi&ccedil;ado por&nbsp;motores em locais quentes.</p>

<p>Uma c&eacute;lula solar comum&nbsp;gera energia absorvendo a luz do Sol, o que faz com que a tens&atilde;o seja criada no dispositivo e a corrente flua. Por outro lado, nestes novos dispositivos, a luz &eacute; emitida e a corrente e a tens&atilde;o v&atilde;o na dire&ccedil;&atilde;o oposta. Contudo,&nbsp;voc&ecirc; ainda gera energia. Segundo Munday, os materiais usados s&atilde;o diferentes, mas a f&iacute;sica existente no processo &eacute; a mesma.</p>


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Painel solar especial vai poder funcionar até de noite

Imagem de Manutenção de estoques de carbono dependem de terras indígenas no megacurioso

A demarcação de terras indígenas pode ajudar a barrar o desmatamento e conter o clima

<p>De acordo com um estudo desenvolvido por cientistas, l&iacute;deres <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112721-saiba-o-significado-das-cores-da-wiphala-a-bandeira-dos-andinos.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjb1ub9m67nAhVFErkGHUwjAwkQFjAEegQIAxAC&amp;usg=AOvVaw0SpHjJ30Hwwp2xlkzJyhLl">ind&iacute;genas</a> e especialistas em pol&iacute;tica da Am&eacute;rica do Sul publicado no dia 27 de janeiro na revista<em> Proceedings of the National Academy of Sciences</em>, constatou-se que a demarca&ccedil;&atilde;o e prote&ccedil;&atilde;o de terras ind&iacute;genas &eacute; fundamental para assegurar a manuten&ccedil;&atilde;o dos estoques de carbono.</p>

<p>Esses estoques de carbono s&atilde;o muito importantes para barrar o desmatamento e tamb&eacute;m promover a regula&ccedil;&atilde;o do clima, impedindo assim que o efeito estufa e, consequentemente, o aquecimento global, seja mais intenso.</p>

<h2>A import&acirc;ncia das terras ind&iacute;genas para garantir os estoques de carbono</h2>

<p>Segundo o estudo, as terras ind&iacute;genas e as &aacute;reas naturais protegidas da Floresta Amaz&ocirc;nica tem menos chances de sofrer perda de carbono por conta da degrada&ccedil;&atilde;o, ou seja, por causa da derrubada de esp&eacute;cies espec&iacute;ficas de &aacute;rvores.</p>

<p>Essas regi&otilde;es tamb&eacute;m realizam a emiss&atilde;o de carbono para a atmosfera. Contudo, o crescimento de uma nova vegeta&ccedil;&atilde;o florestal&nbsp;&nbsp;algo que n&atilde;o ocorre em terras carentes de prote&ccedil;&atilde;o - compensa essa emiss&atilde;o.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31125022283218.jpg" width="960" />
<figcaption>Vista a&eacute;rea da aldeia da etnia Kalapalo no Parque Ind&iacute;gena do Xingu. Fonte: Renato Soares/Imagens do Brasil/Reprodu&ccedil;&atilde;o.</figcaption>
</figure>

<p>De toda a quantidade de biomassa estipulada para a <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112108-relatorios-podem-subestimar-impacto-de-incendios-na-amazonia.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiRieSVnK7nAhURGbkGHXu6CQwQFjACegQIBxAC&amp;usg=AOvVaw3o8mk8t-lkvkn5OdHlQbHx">Amaz&ocirc;nia</a>, 58% est&aacute; situada no interior de terras ind&iacute;genas e &aacute;reas naturais protegidas.</p>

<p>Conforme afirma Wayne Walker, o principal autor da pesquisa, as florestas que ficam sob as m&atilde;os de ind&iacute;genas e comunidades locais permanecem obtendo resultados melhores em termos de carbono do que aquelas desprotegidas.&nbsp;</p>

<h2>Como foi feita a pesquisa?</h2>

<p>Para fazer esta pesquisa, os cientistas procuraram analisar o impacto da degrada&ccedil;&atilde;o ambiental em quatro diferentes tipos de terras encontradas na <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/educacao/106433-17-fatos-sobre-a-floresta-amazonica.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjk1JijnK7nAhXIKLkGHS2hB8QQFjACegQIBxAC&amp;usg=AOvVaw1MW95aMhE5ey28jbOGBva_">Floresta Amaz&ocirc;nica</a>: terras ind&iacute;genas, &aacute;reas naturais protegidas, &aacute;reas sem prote&ccedil;&atilde;o e sobreposi&ccedil;&atilde;o entre terras ind&iacute;genas e &aacute;reas naturais protegidas.</p>

<p>De acordo com o levantamento feito por eles, 47% da perda de carbono em &aacute;reas protegidas se d&aacute; por causa da degrada&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, eles constataram tamb&eacute;m que, entre os anos de 2003 e 2016, a regi&atilde;o amaz&ocirc;nica era uma fonte de carbono para a atmosfera, liberando milh&otilde;es de toneladas.</p>

<p>Entretanto, para que isso continue assim, &eacute; preciso proteger esses &aacute;reas. &Eacute; da&iacute; que se conclui a import&acirc;ncia da demarca&ccedil;&atilde;o de terras ind&iacute;genas. Apesar de 90% das terras ind&iacute;genas serem reconhecidas, h&aacute; excessivas concess&otilde;es para minera&ccedil;&atilde;o e extra&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo.</p>

<h2>&nbsp;</h2>


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Manutenção de estoques de carbono dependem de terras indígenas

Imagem de Natureza na Austrália dá sinais de retorno à vida nessas imagens no megacurioso

As chuvas recentes têm auxiliado na recuperação das florestas

<p>Nesses &uacute;ltimos meses, a <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113079-australia-o-inferno-na-terra.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjW9Yyv3q3nAhVgHbkGHfqnCY0QFjABegQICRAC&amp;usg=AOvVaw2qOIDXoxsgDTM9CnkU0Ili">Austr&aacute;lia</a> foi v&iacute;tima de uma s&eacute;rie de desastres naturais provocados por condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas extremas, desde inc&ecirc;ndios que se alastraram por centenas de quil&ocirc;metros at&eacute; inunda&ccedil;&otilde;es repentinas que ocorreram quando a seca cessou de repente.</p>
<p>H&aacute; estados australianos que n&atilde;o est&atilde;o fora de perigo e ainda h&aacute; focos de&nbsp;<a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/geologia/42351-incendio-subterraneo-mais-antigo-do-mundo-ja-dura-6-mil-anos.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjI49nB3q3nAhWLKLkGHcdqBFUQFjAAegQIARAC&amp;usg=AOvVaw2IKmoGCl38H3zO5Y-SIQHl">inc&ecirc;ndio.</a>&nbsp;Entretanto, h&aacute; locais onde a vida come&ccedil;a a dar sinais de retorno&nbsp;nas regi&otilde;es onde aconteceram os inc&ecirc;ndios, trazendo esperan&ccedil;as. Em outras palavras, existem fotos de plantas que evolu&iacute;ram a fim de proteger os brotos do fogo ou ainda aproveitar os nutrientes das cinzas.</p>
<h2>Fotos de plantas que nasceram mesmo ap&oacute;s inc&ecirc;ndios na Austr&aacute;lia</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31081548942053.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte: Bored Panda/Reprodu&ccedil;&atilde;o.</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31081736795054.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte: Bored Panda/Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="1200" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31081831620055.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte: Bored Panda/Reprodu&ccedil;&atilde;o.</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31081942742056.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte: Bored Panda/Reprodu&ccedil;&atilde;o.</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="1281" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31082035272057.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte: Bored Panda/Reprodu&ccedil;&atilde;o.</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="1200" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31082121318058.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte: Bored Panda/Reprodu&ccedil;&atilde;o.</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="1200" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31082205302059.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte:Bored Panda/Reprodu&ccedil;&atilde;o.</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="1200" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31082303926060.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte: Bored Panda/Reprodu&ccedil;&atilde;o.</figcaption></figure>

thumb-image-2024-02-29T14:04:27.365Z

Natureza na Austrália dá sinais de retorno à vida nessas imagens

Imagem de Escócia deve atingir 100% de produção de energia renovável em novembro no megacurioso

País se converteu em referência mundial em apenas alguns anos

<p style="margin-bottom: 11px;">Na contram&atilde;o da maioria dos pa&iacute;ses que assumiram compromissos relacionados com a ado&ccedil;&atilde;o de medidas para reduzir emiss&otilde;es e focar sua produ&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica em fontes renov&aacute;veis e limpas &ndash; <em>e n&atilde;o conseguir&atilde;o honrar o combinado</em> &ndash;, a Esc&oacute;cia deve atingir a sua meta antes do final deste ano, a tempo para a C&uacute;pula sobre o Clima da Na&ccedil;&otilde;es Unidas, que ser&aacute; sediada no pa&iacute;s em novembro.</p>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Revolu&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica</h2>
<p style="margin-bottom: 11px;">J&aacute; faz algum tempo que a Esc&oacute;cia vem caminhando a passos largos no sentido de substituir completamente o uso de combust&iacute;veis f&oacute;sseis e hoje est&aacute; entre os principais l&iacute;deres mundiais na produ&ccedil;&atilde;o de <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-limpa/" target="_blank" title="Energia limpa">energia renov&aacute;vel</a>. Para se ter ideia, o pa&iacute;s estabeleceu a meta de suprir 50% de suas necessidades energ&eacute;ticas a partir de fontes limpas at&eacute; 2015 e, naquele ano, atingiu 59% de fornecimento, ultrapassando o objetivo inicial.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="1338" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/28/28235424388202.jpg" width="2592" /> <figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / Bjmullan / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">De l&aacute; para c&aacute;, os escoceses continuaram conquistando resultados impressionantes &ndash; em 2017, 68,1% da energia produzida vieram de fontes renov&aacute;veis e, em 2018, esse n&uacute;mero saltou para 74,6% &ndash;, e entre janeiro e julho do ano passado, o pa&iacute;s gerou&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-eolica/" target="_blank" title="Energia e&oacute;lica">energia e&oacute;lica</a> suficiente para suprir 100% da eletricidade consumida pelas resid&ecirc;ncias na Esc&oacute;cia e tamb&eacute;m de milh&otilde;es de casas do norte da Inglaterra. A &uacute;ltima meta a ser conquistada ser&aacute; a ado&ccedil;&atilde;o de 100% de fontes limpas por seu setor energ&eacute;tico, o que deve acontecer at&eacute; novembro, conforme mencionamos.</p>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Exemplo global</h2>
<p style="margin-bottom: 11px;">Embora a Esc&oacute;cia fa&ccedil;a uso de fontes energ&eacute;ticas como a geotermal, a hidrel&eacute;trica, a maremotriz, a bioenerg&eacute;tica e a <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-solar/" target="_blank" title="Energia solar">solar</a>, o forte do pa&iacute;s &eacute; a produ&ccedil;&atilde;o de energia e&oacute;lica. A maior planta em opera&ccedil;&atilde;o, a Beatrice Offshore Wind Farm, situada no Mar do Norte, tem capacidade para gerar energia suficiente para suprir 450 mil resid&ecirc;ncias com eletricidade, e existem projetos em desenvolvimento para a cria&ccedil;&atilde;o de campos e&oacute;licos ainda maiores, como o Seagreen Wind Energy Farm, cuja constru&ccedil;&atilde;o deve ser iniciada em 2022 e, uma vez se encontre em opera&ccedil;&atilde;o, poder&aacute; fornecer energia para 1 milh&atilde;o de casas.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="435" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/28/28235607294203.jpg" width="1008" /> <figcaption>(Fonte: World Economic Forum / Reuters / David Moir / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Al&eacute;m disso, existem projetos para a instala&ccedil;&atilde;o de mais 100 campos e&oacute;licos pelo territ&oacute;rio escoc&ecirc;s, e o pa&iacute;s encerrou as opera&ccedil;&otilde;es de sua &uacute;ltima central el&eacute;trica movida a carv&atilde;o em 2016. Hoje h&aacute; apenas uma planta de g&aacute;s natural em funcionamento na Esc&oacute;cia e o Governo pretende expandir as medidas de ado&ccedil;&atilde;o de fontes renov&aacute;veis para os setores de transporte &ndash; com a substitui&ccedil;&atilde;o gradual de ve&iacute;culos p&uacute;blicos e privados movidos a combust&iacute;veis f&oacute;sseis por op&ccedil;&otilde;es el&eacute;tricas at&eacute; 2032 &ndash; e de produ&ccedil;&atilde;o de aquecimento urbano.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Todas essas medidas foram adotadas ap&oacute;s o governo escoc&ecirc;s se comprometer, juntamente com o restante do Reino Unido, a zerar suas emiss&otilde;es de gases de efeito estufa at&eacute; 2050. Mas, segundo as proje&ccedil;&otilde;es &ndash; e considerando o quanto a Esc&oacute;cia leva suas metas ambientais a s&eacute;rio &ndash;, o pa&iacute;s dever&aacute; alcan&ccedil;ar esse objetivo em 2045. Bom seria se os maiores poluidores do mundo, como a R&uacute;ssia e os EUA, seguissem o exemplo dos escoceses e se comprometessem a zelar mais pelo planeta. A China, que tamb&eacute;m est&aacute; na caderneta negra dos grandes emissores, assumiu o compromisso de limitar a sua polui&ccedil;&atilde;o, mas, conforme as coisas andam, esses cortes est&atilde;o longe de ser suficientes. Pena que n&atilde;o existem mais Esc&oacute;cias!</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149801-escocia-deve-atingir-100-producao-energia-renovavel-novembro.htm">Escócia deve atingir 100% de produção de energia renovável em novembro</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Escócia deve atingir 100% de produção de energia renovável em novembro

Imagem de Muralha Verde africana impedirá que o Sahel vire um deserto  no megacurioso

A construção verde vai atravessar onze países do continente, do Oceano Atlântico ao Mar Vermelho

<p>Um &quot;muro verde&quot; feito de mais de 8 mil km de extens&atilde;o de ac&aacute;cias e 15 km de espessura vai atravessar cerca de 11 pa&iacute;ses do Sahel e impedir que o lado sul das dunas da costa do Saara vire um deserto.</p>

<p>Descrevendo uma linha paralela ao sul do Saara, o Sahel - costa traduzido do &aacute;rabe - vai abranger os territ&oacute;rios do Senegal, Mali, Maurit&acirc;nia, Burkina Faso, Nig&eacute;ria, N&iacute;ger, Chade, Sud&atilde;o, Eti&oacute;pia Eritr&eacute;ia e Djibuti. A iniciativa promovida pelos pa&iacute;ses que moram no Sahel come&ccedil;ou em 2007 e vai custar cerca de 8 milh&otilde;es de euros (aproximadamente 37 milh&otilde;es de reais na cota&ccedil;&atilde;o de hoje), que ser&aacute; custeado pelo Banco Mundial, a Uni&atilde;o Africana e as Na&ccedil;&otilde;es Unidas.&nbsp;</p>

<figure class="image"><img alt="(Fonte: Great Green Wall/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/28/28074128625280.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Great Green Wall/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>No passado, o avan&ccedil;o do deserto for&ccedil;ou milhares de pessoas a deixarem suas casas devido a impossibilidade de plantar qualquer coisa no solo do local, em fun&ccedil;&atilde;o da falta de &aacute;gua e eros&atilde;o das terras agr&iacute;colas, o que acabou piorando a seca da regi&atilde;o.&nbsp;</p>

<p>Diante disso, diversas pessoas foram mobilizaram com o intuito de reflorestar o local, antes que todos morressem de fome. Depois do projeto, agora s&oacute; &eacute; preciso atravessar o &quot;muro verde&quot; em busca de trabalho, j&aacute; que este trouxe novos ares a economia africana local.&nbsp;</p>

<p>O pa&iacute;s que mais contribuiu para essa constru&ccedil;&atilde;o foi o Senegal, que plantou cerca de 11 milh&otilde;es de ac&aacute;cias, uma esp&eacute;cie de planta nativa e resistente aos longos per&iacute;odos de seca, algo comum no pa&iacute;s.&nbsp;</p>

<h2>As vantagens do Muro Verde</h2>

<p>As folhas desta parede verde fornecem uma subst&acirc;ncia muito importante para o cultivo do solo, al&eacute;m de aumentar os n&iacute;veis de umidade da regi&atilde;o. A constru&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m oferece sombra aos moradores, que afeta diretamente no uso da &aacute;gua, que j&aacute; &eacute; um recurso escasso no local.&nbsp;</p>

<p>As &aacute;rvores mant&ecirc;m a &aacute;gua presa no subsolo, o que acaba protegendo este da eros&atilde;o.</p>

<p>Ser&aacute; preciso alguns anos at&eacute; o reflorestamento ser completo, mas far&aacute; uma grande diferen&ccedil;a no final, oferecendo mais trabalho e futuro para os moradores de um dos cantos mais &aacute;ridos do mundo.</p>


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