Imagem de Por que os bolsos femininos são tão pequenos? no megacurioso

Design diferenciado no bolso das calças de mulheres possui influência histórica observada no mundo da moda

<head></head><body>Se você é uma mulher, já deve ter percebido que a maioria dos bolsos das suas <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes/47984-por-que-quando-e-como-as-calcas-jeans-se-tornaram-tao-populares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">calças jeans</a> não costumam servir para guardar muita coisa. Confeccionados em tamanhos menores do que em modelos masculinos, essa disparidade no formato dos bolsos pode causar estranhamento nas pessoas e até mesmo um pouco de raiva.Afinal, por que os bolsos femininos são tão pequenos? Para isso, precisamos entender um pouco mais sobre a história desse compartimento utilitário encontrado nas peças de roupa e como o passado da moda feminina pode ter influenciado os modelos disponíveis no mercado atualmente. Olha só!<h2>Design original</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/21/21102829792104.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/90625-voce-sabe-para-que-serve-aquele-pequeno-bolso-das-calcas-jeans.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bolsos</a> das calças nem sempre apareceram no mesmo formato que podemos enxergar nos dias de hoje. Especialmente no caso das mulheres, os bolsos, na verdade, eram vendidos como peças separadas que poderiam ser utilizados com qualquer tipo de roupa de maneira intercambiável.&nbsp;No período entre os séculos XVII e XIX, os bolsos eram usados sob as saias femininas e acima das anáguas — peça vestida debaixo do resto da vestimenta para inibir transparência ou gerar volume. Sendo assim, o acesso a esse compartimento só era possível por meio de aberturas laterais localizadas entre as camadas de roupa.Por outro lado, os bolsos masculinos sempre foram inerentes aos designs das roupas e não mudaram muito com o passar dos anos. Isso fez com que os modelos modernos para as peças masculinas tivessem que se adaptar menos à modernidade do que as peças femininas.<h2>Fora de moda</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/21/21102742105103.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Os bolsos começaram a sair de moda no vestiário feminino ao fim da década de 1790. Com o surgimento das <a href="https://www.megacurioso.com.br/luxo/84974-bolsas-de-luxo-ganham-formatos-inusitados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bolsas de mão</a>, o compartimento deixou de ser útil e passou a aparecer nas roupas mais como um objeto decorativo. A transição para as bolsas continuou sendo feita até a década de 1920, enquanto os bolsos ainda eram essenciais para os homens.De acordo com um estudo feito pela empresa Pudding, atualmente os bolsos das mulheres são 6,5% mais estreitos e 48% mais curtos do que seus equivalentes masculinos. Com o passar do tempo, o tema também virou tópico da luta por igualdade — visto que as bolsas de mão são muito mais fáceis de serem roubadas do que itens guardados em bolsos.Dessa forma, é possível que as transformações na percepção da sociedade perante o mundo da moda provoquem mais mudanças no futuro e os bolsos femininos ganhem um aumento de tamanho para as próximas gerações.</body>

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Por que os bolsos femininos são tão pequenos?

Imagem de Mito ou verdade: a menstruação para quando se está dentro d'água? no megacurioso

Entenda o que acontece com a menstruação ao ir à praia ou à piscina e quais cuidados ter nesse tipo de situação 

Existe algum problema em ir &agrave; praia ou entrar na piscina menstruada? Uma querst&atilde;o recorrente para mulheres de diversas idades, a preocupa&ccedil;&atilde;o com o que ocorre com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/73039-9-conceitos-absurdos-sobre-a-menstruacao-em-algumas-partes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">menstrua&ccedil;&atilde;o</a> em contato com a &aacute;gua &eacute; uma d&uacute;vida bastante frequente. Dessa forma, &eacute; importante saber um pouco mais sobre o que fazer nesse tipo de situa&ccedil;&atilde;o.
Podem ser muitas as d&uacute;vidas: o fluxo menstrual interrompe quando se est&aacute; dentro da &aacute;gua? Se n&atilde;o, qual o melhor tipo de absorvente para usar? Pensando nisso, esse artigo abordar&aacute; cada um desses t&oacute;picos e te dar&aacute; algumas dicas para aproveitar esses momentos de divers&atilde;o sem grandes preocupa&ccedil;&otilde;es.
<h2>O que ocorre com o fluxo menstrual na &aacute;gua?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/21/21092124044066.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Apesar de muitas mulheres acreditarem que o fluxo menstrual simplesmente interrompe quando se est&aacute; tomando um banho de mar ou desfrutando um tempo na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116800-piscina-transparente-a-35-metros-do-chao-vai-ser-feita-em-londres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">piscina</a>, a verdade n&atilde;o &eacute; exatamente essa. Nesses casos, &eacute; prov&aacute;vel que a menstrua&ccedil;&atilde;o diminua notavelmente, mas n&atilde;o interrompa completamente.
Um dos motivos para isso acontecer est&aacute; relacionado &agrave; temperatura da &aacute;gua. Quando entramos em contato com o l&iacute;quido gelado, a temperatura fria provoca a vasoconstri&ccedil;&atilde;o, ou contra&ccedil;&atilde;o dos vasos sangu&iacute;neos uterinos. Com menos sangue circulando por essa regi&atilde;o, o fluxo menstrual diminui momentaneamente.&nbsp;
Por&eacute;m, esse "fen&ocirc;meno" n&atilde;o dura muito tempo. Assim que a temperatura corporal voltar a regular, o organismo trabalhar&aacute; para retomar seu padr&atilde;o de atividade e a menstrua&ccedil;&atilde;o voltar&aacute; para seu estado normal. Sendo assim, lembre-se sempre de levar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119109-menstruacao-3-metodos-alternativos-ao-absorvente-tradicional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">absorvente</a> consigo para evitar maiores problemas.
<h2>Qual o melhor tipo de absorvente para essa situa&ccedil;&atilde;o?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/21/21092058373063.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Para quem deseja curtir um dia de curti&ccedil;&atilde;o sem se preocupar com a possibilidade da menstrua&ccedil;&atilde;o vazar pelo biqu&iacute;ni ou suj&aacute;-lo, o absorvente interno se apresenta como a melhor solu&ccedil;&atilde;o. Ferramenta bastante &uacute;til e pr&aacute;tica, o tamp&atilde;o deve ser colocado delicadamente dentro da vagina para ajudar com o fluxo menstrual.
Vale ressaltar que cada absorvente deve ser utilizado no m&aacute;ximo por um per&iacute;odo de 8 horas. Entretanto, o ideal &eacute; que a troca seja feita em intervalos de 4 horas para elevar a higieniza&ccedil;&atilde;o e garantir que a pessoa sempre se manter&aacute; limpa e fora do risco de acidentes pelo tempo que desejar.
Por fim, sempre substitua o biqu&iacute;ni molhado por uma pe&ccedil;a seca ap&oacute;s deixa a &aacute;gua. A umidade nessa regi&atilde;o aumenta a possibilidade de prolifera&ccedil;&atilde;o de fungos e surgimento de infec&ccedil;&otilde;es, prejudicando a sa&uacute;de da vagina.&nbsp;

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Mito ou verdade: a menstruação para quando se está dentro d'água?

Imagem de Nestlé troca camponesa da lata de Leite Moça por brasileiras reais no megacurioso

A campanha dos 100 anos da Nestlé no Brasil decidiu celebrar a sororidade entre a Moça da lata e as Brasileiras que ajudaram construir a marca

<head></head><body>Para comemorar os seus 100 anos no Brasil, <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118502-6-grandes-empresas-e-as-teorias-da-conspiracao-por-tras-delas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a Nestlé</a> resolveu homenagear as consumidoras brasileiras que ajudaram a fazer do Leite Moça uma das marcas mais tradicionais de todos os tempos. Assim, substituíram a “moça” que aparece no rótulo do produto por mulheres reais: Dona Sônia, Bia, Gabriela, Ângela, Tia Bena, Terezinha, Amanda e muitas outras.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/20/20144212448025.jpg" alt="Fonte: Débora Islas/Instagram/Reprodução">Fonte: Débora Islas/Instagram/ReproduçãoAo todo, são 100 consumidoras, cujos rostos e corpos estão chegando nas latinhas em todos os supermercados, e cujas histórias poderão ser acompanhada nas redes sociais da marca. As ilustrações dessa edição especial são de autoria de artista paulistana Débora Islas. A campanha “Leite Moça 100 anos. Tudo que pode dar certo vai dar certo” foi desenvolvida pela FCB Brasil.Segundo a CSO da agência de publicidade, Renata d’Ávila, o tema central da campanha foi celebrar uma sororidade. Entre a Moça da lata e as Brasileiras, mostrando que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/102242-25-doces-que-marcaram-a-infancia-de-muita-gente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maravilhas que elas fazem</a> com leite Moça ocorrem tanto dentro como fora da cozinha. É uma comemoração do passado, mas também uma aposta otimista no futuro, com base no “poder transformador das mulheres”.<h2>As brasileiras inventaram o Leite Moça</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/20/20144742528026.jpg" alt="Fonte: Débora Islas/Instagram/Reprodução">Fonte: Débora Islas/Instagram/ReproduçãoD’Ávila destaca que Moça se tornou uma marca icônica no País porque as brasileiras a fizeram assim. “A cada doce, a <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117801-cuscuz-as-curiosidades-de-uma-comida-amada-pelos-brasileiros.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiP6ouw6abxAhXelZUCHS61ATI4ChAWMAN6BAgJEAI&amp;usg=AOvVaw3DoYetd5jDAge5CjC3Bmyi" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cada receita</a>, ela foi passando de ingrediente a parte da nossa história. Participa de momentos inesquecíveis e se tornou uma marca amada”, reconhece a profissional.Quando Renata fala que a marca foi construída pelas consumidoras, ela não está exagerando. Já contamos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117462-leite-moca-a-historia-de-uma-marca-que-nao-para-de-fazer-sucesso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aqui no MegaCurioso</a> da dificuldade para vender as primeiras latas de leite condensado no Brasil que chegaram em 1890. A marca original La Laitiére era intraduzível, porque “a leiteira” aqui é o vasilhame. Assim, as consumidoras passaram a pedir aquele “leite da moça”.A ilustradora Débora Islas diz que, quando começou a desenvolver seu trabalho em janeiro, percebeu que a proposta de trocar a moça da lata de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/39636-voce-conhece-a-historia-do-leite-condensado-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leite condensado</a> por mulheres reais que construíram a marca foi “uma baita responsabilidade”, porque não bastava ilustrar; era preciso conhecer cada personagem e sua história. No final, “homenageamos a Moça e as moças”, resume D’Ávila.</body>

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Nestlé troca camponesa da lata de Leite Moça por brasileiras reais

Imagem de Menstruação: 3 métodos alternativos ao absorvente tradicional no megacurioso

Conheça outras opções mais sustentáveis, confortáveis e hipoalergênicas do que os absorventes descartáveis comuns

<head></head><body>Por mais habitual e prático que seja utilizar os absorventes tradicionais descartáveis durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/73039-9-conceitos-absurdos-sobre-a-menstruacao-em-algumas-partes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">menstruação</a>, o mercado se desenvolveu para oferecer diversas outras opções para as mulheres que buscam por soluções mais sustentáveis, confortáveis e até mesmo hipoalergênicas.Sendo assim, é importante ter em mente quais são os outros produtos existentes e qual a vantagem de cada um deles. Pensando nisso, nós separamos uma lista com três métodos alternativos para você substituir o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118540-as-origens-de-kotex-o-primeiro-absorvente-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">absorvente</a> tradicional de uma vez por todas. Olha só!<h2>Calcinha absorvente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/18/18101424345051.jpg" alt="(Fonte: Korui/Reprodução)">(Fonte: Korui/Reprodução)Esteticamente iguais a uma roupa íntima comum, as calcinhas absorventes são produzidas com camadas de tecido feitas para absorver o fluxo menstrual sem maiores complicações. Além de serem reutilizáveis, esses modelos são totalmente hipoalergênicos — diminuindo a probabilidade do aparecimento de irritações na pele.Na maioria dos casos, essas calcinhas vem com um saquinho especial para lavar na máquina e podem ser higienizadas sem alvejante ou amaciante. Em geral, os tecidos costumam secar rápido e podem ser lavados até 50 vezes. Para pessoas com o fluxo menstrual muito alto, pode ser preciso a utilização de mais de uma unidade.<h2>Coletor menstrual reutilizável</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/18/18100951864044.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Uma alternativa mais popular no mercado atualmente, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115084-banheiro-no-espaco-nasa-busca-solucoes-para-dejetos-de-astronautas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coletores menstruais</a> costumam estar disponíveis até mesmo em farmácias e trabalham como um copinho intravaginal que se ajusta a vagina. Geralmente são feitos de silicone e podem durar anos, necessitando de inserção no canal vaginal para utilizá-lo.&nbsp;Assim como os absorventes internos, os coletores vêm acompanhados de uma cordinha para facilitar a remoção e são uma excelente opção para mulheres com alergia aos absorventes. A troca depende do fluxo menstrual, mas recomenda-se retirá-lo com intervalos entre 6 e 12 horas.A lavagem precisa ser feita de maneira regular com água, realizando um processo de fervura de 5 a 7 minutos antes de guardar. A compra de um único coletor representa a substituição de diversos absorventes descartáveis ao longo da vida.<h2>Absorvente de pano</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Internet/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://areademulher.r7.com/wp-content/uploads/2020/04/absorvente-de-pano-como-usar-duvidas-e-vantagens-e-desvantagens-6.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/18/18100843784042.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodução)">(Fonte: Internet/Reprodução)Bastante utilizado e visto como única opção para muitas gerações de mulheres no passado, os absorventes de pano têm voltado à moda no mercado. Por evitarem alergias e serem mais baratos que os demais, esses absorventes são bastantes eficientes e vêm acompanhados de botões para prender na calcinha.Hoje em dia, cada marca costuma oferecer uma diversidade de tamanho e estampas para o produto se adaptar ao gosto das clientes. O tecido impermeável e natural permite-lhe ser reutilizável e deixar a pele respirar. Os absorventes de pano podem ser lavados na máquina de lavar ou deixados de molho na água gelada.&nbsp;</body>

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Menstruação: 3 métodos alternativos ao absorvente tradicional

Imagem de Susanna Salter: a primeira prefeita da história eleita pelo machismo no megacurioso

Os homens queriam ridicularizá-la, mas levaram a pior

Nascida em 2 de mar&ccedil;o de 1860, em Lamira, no estado de Ohio (EUA), Susanna Madora Kinsley era de uma fam&iacute;lia de descendentes de colonos ingleses e sempre almejou estudar e seguir carreira acad&ecirc;mica. Isso ficou claro quando sua fam&iacute;lia se mudou para uma fazenda de 80 acres no Kansas, perto de Silver Lake, e ela se mostrou a mais determinada nos estudos.
No entanto, quando estava prestes a se formar, Susanna teve que desistir devido a uma doen&ccedil;a muito forte, que ainda &eacute; desconhecida. Naquela &eacute;poca, ela conheceu Lewis Allison Salter, o filho do ex-tenente-governador Melville J. Salter. Imediatamente, eles se tornaram um casal muito estimado, especificamente pela posi&ccedil;&atilde;o social do jovem.
No come&ccedil;o de setembro de 1880, os dois se casaram e se mudaram para Argonia. Lewis estudava Direito e administrava uma loja de ferragens, enquanto Susanna Salter cuidava da casa e do filho rec&eacute;m-nascido. Cinco anos mais tarde, o pai de Lewis se tornou o primeiro prefeito de Argonia, quando ela foi incorporada ao Kansas, e o jovem passou a trabalhar como secret&aacute;rio municipal.
<h2>A grande virada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/14/14175924831360.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Foi nessa &eacute;poca que Salter come&ccedil;ou a manifestar com mais intensidade suas inten&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas, ainda que fossem necess&aacute;rios mais 2 anos para que o Kansas permitisse que mulheres votassem nas elei&ccedil;&otilde;es locais, sendo que s&oacute; algumas cidades seriam eleg&iacute;veis.
Enquanto ajudava Lewis com as ordenan&ccedil;as da cidade, ela se envolveu com a Uni&atilde;o Feminina da Temperan&ccedil;a Crist&atilde; (WCTU), onde logo ocupou o cargo de l&iacute;der. Por causa disso, n&atilde;o demorou muito para que Salter se tornasse alvo de piadas feitas pelos homens, principalmente quando ela passou a manifestar seu ativismo contra o &aacute;lcool. Os homens n&atilde;o achavam que as mulheres deveriam ocupar nenhum local p&uacute;blico, pol&iacute;tico ou privado que n&atilde;o se resumisse aos trabalhos dom&eacute;sticos, portanto o comportamento de Salter era visto como uma amea&ccedil;a.
Em 1887, em um esfor&ccedil;o para humilhar publicamente a mulher e desencorajar aquelas que achavam que poderiam concorrer a cargos p&uacute;blicos, os homens inclu&iacute;ram o nome de Salter na vota&ccedil;&atilde;o para prefeito de Argonia como uma brincadeira. O intuito era que a perda a colocasse "de volta ao local onde pertencia".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/14/14180043658362.jpg" alt="(Fonte: Cracked/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Cracked/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O Partido Republicano local foi at&eacute; a casa de Salter para contar a ela sobre sua candidatura pela boca do povo e, apesar do choque, ela concordou em servir ao cargo se fosse eleita.&nbsp;
Ent&atilde;o, em 4 de abril daquele ano, para o desespero dos homens, Salter venceu as elei&ccedil;&otilde;es com uma ampla vantagem, transformando-se na primeira prefeita da hist&oacute;ria dos Estados Unidos. &nbsp;Apesar da reviravolta, o mandato de Salter n&atilde;o teve nada de emocionante, mas foi fundamental para ela mostrar sua intelig&ecirc;ncia e bom trabalho, estimulando outras mulheres a ir atr&aacute;s de suas vontades.
Um ano depois, ela n&atilde;o buscou se reeleger, preferindo focar em sua fam&iacute;lia. Susanna Salter acabou se mudando para Oklahoma em 1893, onde viveu uma vida tranquila at&eacute; seu falecimento, em 17 de mar&ccedil;o de 1961, aos 101 anos.

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Susanna Salter: a primeira prefeita da história eleita pelo machismo

Imagem de Simone Segouin: a guerrilheira da resistência que matava nazistas no megacurioso

Aos 14 anos, ela trocou os estudos pelas armas para combater a ocupação alemã em Paris

Muito diferente do que muitas pessoas pensam, os civis tamb&eacute;m resistiram &agrave; ocupa&ccedil;&atilde;o dos nazistas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, e n&atilde;o apenas as tropas de soldados que lutavam em campos de batalha enquanto as cidades eram devastadas pelas tropas da SS.&nbsp;
Simone Segouin estava em meio a esses cidad&atilde;os que se recusavam a ceder. Nascida em 3 de outubro de 1925, em Chartres, na Fran&ccedil;a, ela esteve inserida nesse cen&aacute;rio desde muito cedo, visto que seu pai foi um soldado condecorado durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117623-conheca-a-historia-da-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>. Ele ensinou-lhe e a seus outros tr&ecirc;s filhos a como se defender em um per&iacute;odo onde o cen&aacute;rio de viol&ecirc;ncia era potencializado pela ascens&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109748-mas-afinal-o-que-e-o-fascismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fascismo</a> na Europa e no mundo.
Em maio de 1940, Segouin s&oacute; tinha 14 anos quando os nazistas invadiram Paris e a for&ccedil;aram a se mudar com a fam&iacute;lia para uma fazenda no interior, abandonando a escola.
<h2>A guerreira da resist&ecirc;ncia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/14/14175550740353.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Enquanto isso, Segouin aprendeu a como manusear metralhadoras e desenvolver t&aacute;ticas de guerra. Em 1943, ela j&aacute; integrava a Resist&ecirc;ncia Francesa ap&oacute;s ser recrutada pelo tenente Roland Boursier, um ex-engenheiro que procurava por jovens corajosos para lutar contra o fascismo.
&ldquo;Eu a estudei por um longo tempo para ver quais eram suas vontades&rdquo;, revelou Boursier em entrevista. &ldquo;Quando descobri que ela tinha os mesmos prop&oacute;sitos que eu, contei sobre o trabalho que faz&iacute;amos e perguntei se ela teria medo de execut&aacute;-lo. Ela disse que n&atilde;o, e afirmou que gostaria de matar soldados alem&atilde;es&rdquo;.
Foi ele quem ensinou Segouin a como operar uma submetralhadora alem&atilde; MP-40, confiscada de um nazista morto pela resist&ecirc;ncia. Assim que entrou para o grupo na frente francesa, ela recebeu a identidade secreta de Nicole Minet. Uma das envolvidas na liberta&ccedil;&atilde;o de sua cidade natal, ela ficou respons&aacute;vel por descarrilar trens com tropas nazistas, matar e capturar os soldados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/14/14175654896357.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Al&eacute;m de lutar ativamente na batalha civil em que havia se transformado as ruas de sua cidade, Segouin atuou como mensageira em esconderijos, fazendo de sua pr&oacute;pria fazenda um centro de opera&ccedil;&otilde;es, onde tamb&eacute;m guardava os documentos que coletava dos cad&aacute;veres dos soldados nazistas que matava.
Em 23 de agosto de 1944, Segouin foi fotografada por Robert Capa para a revista Life enquanto comia um sandu&iacute;che carregando sua metralhadora e assistia &agrave; cidade de Chartres celebrar sua liberta&ccedil;&atilde;o iminente.
Dois dias depois, a jovem guerrilheira recebeu a Croix de Guerre por sua ajuda ativa na liberta&ccedil;&atilde;o de Paris. Com o fim da guerra, Segouin voltou a levar uma vida normal, retomando os estudos e se tornando enfermeira pedi&aacute;trica em sua cidade natal.&nbsp;
Sobre o seu legado, Simone Segouin, atualmente com 95 anos, disse que fica feliz em saber que as pessoas n&atilde;o s&atilde;o indiferentes a esse per&iacute;odo de sua vida. "Eu estava lutando pela resist&ecirc;ncia, s&oacute; isso. Se eu tivesse que come&ccedil;ar de novo, eu o faria, porque n&atilde;o me arrependo".

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Simone Segouin: a guerrilheira da resistência que matava nazistas

Imagem de Amelia Bloomer foi massacrada por defender o uso de calças no séc. XIX no megacurioso

A mulher causou uma verdadeira revolução no mundo da moda, mas os homens se sentiram ameaçados

<head></head><body>Nascida em 27 de maio de 1818, em Homer, Nova York, Amelia Jenks Bloomer só recebeu alguns anos de educação formal na escola do distrito onde morava, porém isso não impediu que ela se tornasse professora aos 17 anos, ensinando alunos em sua comunidade sobre o pouco que sabia.Em meados de 1840, ela se casou com David Bloomer e se mudou para a comunidade de Seneca Falls no estado, onde se tornou uma espécie de pilar político e social. Quando ela juntou a Igreja e integrou a Sociedade Local da Temperança, seu marido percebeu que ela possuía uma tendência para a reforma social, portanto a encorajou pela primeira vez a usar a escrita como meio de comunicação.<h2>As 'bloomers'</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/16/16161542935227.jpg" alt="(Fonte: Councill Bluffs Public Library/Reprodução)">(Fonte: Councill Bluffs Public Library/Reprodução)Isso só foi acontecer 8 anos mais tarde, quando Bloomer participou da histórica Convenção de Seneca Falls, onde ativistas de grande relevância no cenário das sufragistas da época discutiram os direitos das mulheres nos Estados Unidos.Ouvindo Elizabeth Cady Stanton e Lucretia Mott, ela não viu outra saída senão fundar o próprio jornal, intitulado&nbsp;The Lily, para falar sobre a desigualdade de gênero, encorajando o aumento do acesso das mulheres à educação que lhe foi privada no início da vida e à votação, transformando o primeiro jornal editado por uma mulher em uma espécie de arauto feminista à modernidade.E como se todas essas questões não fossem consideradas polêmicas o suficiente, Bloomer foi ainda mais longe ao reivindicar o direito das mulheres do século XIX à moda. Com corsets que prejudicavam a caixa torácica, anáguas de cordão que pesavam quilos, espartilhos que afetavam a respiração, tecidos com tintura tóxica e crinolinas inflamáveis que mataram mais de 3 mil mulheres na década de 1850 –, Bloomer decidiu ser hora de mudança.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/16/16161712777228.jpg" alt="(Fonte: Tumgir/Reprodução)">(Fonte: Tumgir/Reprodução)Ela leu em um editorial masculino – cujo autor apoiava o movimento sufragista – que sugeria que as mulheres adotassem "pantalonas turcas e saias que chegava um pouco abaixo dos joelhos" como alternativa às roupas pesadas. Depois que Elizabeth Miller apareceu com calças turcas, a mulher não só adotou o estilo como escreveu um artigo incentivando suas leitoras.Mulheres do mundo todo voltaram seus olhares para o The Lily, fazendo disparar as assinaturas. As calças turcas adquiriram um novo nome: calções, e todas aquelas que passaram a fazer o uso deles ficaram conhecidas como 'bloomers'.<h2>A histeria dos calções</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/16/16161948432230.gif" alt="(Fonte: Grout Museum District/Reprodução)">(Fonte: Grout Museum District/Reprodução)Em 1851, depois que as sufragistas apareceram usando os calções no Congresso Mundial da Paz em Londres, elas receberam críticas e represálias, além de muitas adeptas da nova tendência terem sido ridicularizadas ou até mesmo agredidas.Várias sufragistas, como Elizabeth Stanton, cederam à pressão mental e social e abandonaram os calções, voltando aos vestidos. Bloomer, que usou as calças por muitos anos, acreditava que boa parte da reação da sociedade era porque vestir as calças "igualava" as mulheres aos homens, o que poderia sugerir uma "usurpação" dos "direitos masculinos". Além disso, ainda havia o medo do poderio masculino de que, no que as mulheres fizessem o uso das calças, elas começassem a ocupar os cargos que os pertenciam "por direito".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/16/16161901260229.jpg" alt="(Fonte: Shaft Jeans/Reprodução)">(Fonte: Shaft Jeans/Reprodução)Quando as "bloomers" começaram a ser associadas a tudo o que era de ruim, como prostituição e drogas, as sufragistas recuaram para um estilo mais "recatado e do lar", exatamente como os homens e a sociedade queriam.Susan B. Anthony amarrou um xale vermelho simples no pescoço, adquirindo uma aparência matronal, e a Philadelphia Press a elogiou por isso, dizendo que "nenhum homem poderia negar qualquer direito a uma mulher vestida daquele jeito".No final das contas, o machismo estrutural venceu naquela época apesar dos esforços de Amelia Bloomer, e as mulheres voltaram para sob as solas de sapato da sociedade após provarem um pouco do gostinho de como é ser livre.</body>

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Amelia Bloomer foi massacrada por defender o uso de calças no séc. XIX

Imagem de Helen Hulick: a mulher que foi presa por usar calças no megacurioso

De acordo com o juiz, a roupa dela 'tirava a atenção'

<head></head><body>Nascida Helen Louise Hulick Beebe, em 27 de dezembro de 1908, em Easton, na Pensilvânia, ela dedicou boa parte de sua carreira acadêmica ao ensino. Em 1929, tonou-se professora pela Wellesley College, e no ano seguinte pegou seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118358-phd-saiba-o-que-esse-titulo-significa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">PhD</a> em ensino para surdos – o que lhe foi útil para fundar seu centro de fala e audição anos mais tarde.Em 1938, em Los Angeles, a renomada terapeuta auditivo-verbal teve sua propriedade roubada por dois homens, sendo convocada para testemunhar contra eles no tribunal. Quando entrou na sala, em 9 de novembro de 1938, Hulick foi imediatamente parar nas manchetes do país inteiro, causando uma revolução apenas por estar usando calças.<h2>Indomável</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/14/14180306282365.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)Naquela época, as calças não eram populares entre as mulheres, ainda que figurassem em desfiles de moda – que já eram o suficiente para render críticas e olhares de assombro. Quando repreendida pelo juiz Arthur S. Guerin, que alegou que a veste "tirava muito a atenção das questões legais", Hulick disse que estava usando as calças apenas porque eram mais confortáveis.O magistrado se recusou em continuar a sessão, remarcando-a para outro dia, quando a mulher estivesse "vestindo uma roupa mais aceitável". Ultrajada, no dia seguinte, Hulick denunciou publicamente o comportamento de Guerin para a mídia.“Eu vou defender os meus direitos de usar o que quiser”, disse ela em entrevista ao Los Angeles Times. “ Se ele me mandar colocar um vestido, eu não o farei. Gosto de calças compridas. Elas são confortáveis”, enfatizou a professora, desafiando a estrutura altamente machista de toda uma sociedade.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Vintage Everyday&nbsp;" data-fonte-url="https://1.bp.blogspot.com/-0e0cDeh_zCU/YCGHSTPnJSI/AAAAAAAD_Yg/1wHIPVFS-SomcSC3S2zK7s6fFlXpSMxQACLcBGAsYHQ/s975/helen-hulick-2.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/14/14180422515366.jpg" alt="(Fonte: Vintage Everyday/Reprodução)">(Fonte: Vintage Everyday/Reprodução)De volta ao tribunal em 14 de novembro, Hulick apareceu com uma camisa laranja e calças verde-escuras, desafiando o juiz Guerin, que mais uma vez remarcou a audiência, só que dessa vez com um aviso: “Volte de calças compridas mais uma vez e enfrente a pena de prisão”.Do lado de fora da corte, Hulick declarou aos repórteres, ávidos por uma notícia: “Eu uso calças desde os 15 anos. Se ele quer que eu apareça em um vestido formal, tudo bem, eu voltarei de calças compridas mesmo assim. E se ele mandar me prender, espero que ajude a libertar as mulheres para sempre do anti-slackismo”.<h2>A libertação de Hulick</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/14/14180621076367.jpg" alt="(Fonte: All That's Interesting/Reprodução)">(Fonte: All That's Interesting/Reprodução)Hulick voltou no dia seguinte usando calças e foi presa, como o juiz Guerin havia determinado, condenando-a a 5 dias de prisão por desacato ao tribunal, e sendo forçada a usar um vestido feito de brim.No entanto, o caso dela foi parar no Tribunal de Apelação, que anulou a decisão do magistrado e decretou que Hulick poderia usar o que quisesse na próxima audiência. Em 17 de janeiro de 1939, para surpresa de todos, ela entrou no tribunal em um vestido longo formal.Helen Hulick se tornou um poderoso ícone de libertação, enquanto o juiz Guerin morreu na obscuridade em 1963, sendo lembrado apenas como um retrato dúctil da desigualdade de gênero e pensamento conservador e hostil da época.</body>

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Helen Hulick: a mulher que foi presa por usar calças

Imagem de 'Casket Girls': as jovens enviadas para domar os homens nos EUA no megacurioso

Elas foram arrancadas de seu país apenas para evitar que os homens 'perdessem a fé' se relacionando com as índias

<head></head><body>Nos idos anos de 1700, quando os monarcas europeus dominavam as Américas, os primeiros assentamentos de colônias se mostraram uma espécie de orgia ao ar livre. Os governadores da região ficaram preocupados com o fato de os homens solteiros considerados mais "rústicos", como os lenhadores franceses, começaram a se aproximar das índias que habitavam a terra para abusá-las, "perdendo" sua fé cristã.Para que isso não acontecesse na Nova França – área colonizada em meados de 1500 pelos franceses na América do Norte –, Luís XIV teve a ideia de arrancar milhares jovens mulheres de suas casas na França e transportá-las para a América colonial.<h2>Vida dura</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/07/07193720301514.jpg" alt="(Fonte: Evolution of a Revolution/Reprodução)">(Fonte: Evolution of a Revolution/Reprodução)Cristãs e consideradas trabalhadoras e de bons modos, elas estavam incumbidas de se casarem e "domesticar" os homens do século XVIII. Marginalizadas pela sociedade, pois vinham de redes de orfanatos, prisões e até bordéis e conventos – essas garotas passavam por tratamentos para serem reeducadas e inseridas na colônia como "cidadãs renovadas".Conhecidas como Casket Girls, “garotas caixão”, em referência aos baús que elas carregavam para sua jornada, elas foram estabelecidas na colônia do atual estado da Louisiana, nos Estados Unidos, escavada nos igarapés e campos da Costa do Golfo. O local era considerado o território mais selvagem, tido como indomado e exótico. Portanto, se os franceses desejavam florescer de maneira adequada novas gerações, era necessário que começassem a colocar o local nos eixos a partir de sua raiz.Na empreitada de construir um molde de sociedade naquela terra infértil, as jovens sofreram rejeição dos homens com os quais escolheram viver, pois muitos ainda preferiam a companhia das mulheres nativas. Sendo assim, elas foram forçadas a sobreviverem de bolotas (fruto da família dos carvalhos) e em casas que tinham chão de terra e peles de animais esticadas nas janelas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/07/07194018975520.png" alt="(Fonte: New York HIstorical Society/Reprodução)">(Fonte: New York HIstorical Society/Reprodução)Obstinadas, elas foram as responsáveis por fazer os homens construir moradias mais aceitáveis e cultivar jardins antes que pudessem ter acesso ao tipo de comida que elas aprenderam a fazer ou ter relações sexuais com elas.Muitas garotas morreram ao longo dos anos, principalmente pelos surtos de febre amarela que se espalhavam pelos assentamentos, por isso o governo francês documentava tudo o que elas faziam para que pudesse passar para as demais que foram obrigadas a se mudar para Louisiana.Historicamente, essas jovens ajudaram a construir uma sociedade diferente de a criada pelos povos nativos, deixando estacas para que o Novo Mundo pudesse se levantar.</body>

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'Casket Girls': as jovens enviadas para domar os homens nos EUA

Imagem de Por que médicos (e grávidas) contam a gravidez em semanas? no megacurioso

O tempo total de uma gestação deve durar cerca de 40 semanas e a idade de um feto pode ser descoberta através do ultrassom

<head></head><body>Ao passo que crescemos na infância, começamos a aprender que os bebês levam aproximadamente nove meses para nascer. Entretanto, essa não parece ser a medida de tempo correta usada pela geriatria. Para contar o tempo de gravidez, os médicos optam por dividir as etapas em semanas em vez de meses.Na visão dos médicos, o total de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117772-cafeina-durante-gravidez-pode-ter-efeitos-no-cerebro-de-bebes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gravidez</a> costuma durar 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação. Porém, como o processo de ovulação só ocorre duas semanas depois do começo da menstruação, na prática uma gravidez dura somente 38 semanas a partir da data em que o bebê foi gerado.<h2>Calendário em semanas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/02/02090647214113.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Por mais esquisito que pareça, o cálculo gestacional é feito em semanas pelo fato de ser mais preciso do que se feito com meses. Como cada mês possui uma quantidade variada de dias, os números sairiam inexatos e atrapalhariam as expectativas de médicos, familiares e das próprias gestantes.Em média, uma gravidez costuma passar por 280 dias — ou de 37 a 42 semanas. Usa-se a <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/73039-9-conceitos-absurdos-sobre-a-menstruacao-em-algumas-partes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">menstruação</a> como referência de data para saber quando o bebê deve nascer pois é extremamente difícil prever qual o dia exato em que ocorreu a fecundação, principalmente porque os espermatozoides podem sobreviver sete dias dentro do corpo das mulheres antes de atingirem o óvulo.Em casos de pessoas com ciclos menstruais irregulares ou que simplesmente não se lembram sobre a sua última menstruação, o exame <a href="https://www.megacurioso.com.br/mulher/100217-no-ultrassom-que-esta-mulher-fez-o-filho-dela-parece-um-coelhinho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ultrassom</a> aparece como a melhor medida para se detectar a idade do bebê. Esse exame aponta o tamanho do embrião ou do saco gestacional, fornecendo boas medidas para o médico fazer o cálculo gestacional.<h2>Divisão em trimestres</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/02/02090558260112.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Se a matemática já tinha dificultado um pouco, é bastante possível que as mulheres grávidas também escutem seus médicos falarem nos três trimestres da gravidez. Esse outro tipo de divisão pode ser utilizado para destacar cada uma das fases da gestação, que costumam ser muito distintas e marcantes entre si.Nesse modelo de contagem, pode-se observar os seguintes fatores:<ul><li>1º trimestre (1-12 semanas): começo da gestação, período em que as mulheres sentem mais sono, enjoos e outros indicativos de saúde característicos de uma gravidez.</li><li>2º trimestre (13-28 semanas):&nbsp;essa costuma ser uma fase divertida da gravidez, quando as mamães notam maiores alterações no corpo devido ao desenvolvimento do bebê e sofrem menos náuseas.</li><li>3º trimestre (após 29 semanas): a fase em que as mulheres ficam mais inchadas e com a barriga pesada, sente-se os movimentos do bebê na barriga e as dores físicas aumentam um pouco.&nbsp;</li></ul> </body>

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