Imagem de ‘Casa árvore’ ou ‘casa na árvore’? Conheça esse projeto inovador no megacurioso

Visando simplicidade e sustentabilidade, projeto concebido por engenheiros havaianos pode ser utilizado como residência ou para fins comerciais

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‘Casa árvore’ ou ‘casa na árvore’? Conheça esse projeto inovador

Imagem de Cientistas desenvolvem livro que torna água contaminada em potável no megacurioso

Pesquisadores criam páginas cobertas com nanopartículas capazes de eliminar bactérias da água

Existem milh&otilde;es de pessoas no mundo que n&atilde;o t&ecirc;m acesso a &aacute;gua pot&aacute;vel, e, de acordo com Lily Kuo, do portal <a href="http://qz.com/480858/this-new-drinkable-book-has-pages-that-turn-raw-sewage-into-drinking-water/" target="_blank">Quartz</a>, s&oacute; na &Aacute;frica Subsaariana esse n&uacute;mero chega a 358 milh&otilde;es. Pensando nisso, um grupo de pesquisadores passou v&aacute;rios anos desenvolvendo um livro que, al&eacute;m de trazer informa&ccedil;&otilde;es &uacute;teis sobre a seguran&ccedil;a da &aacute;gua, conta com p&aacute;ginas que funcionam como um filtro de descontamina&ccedil;&atilde;o.
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Segundo Jonathan Webb, da <a href="http://www.bbc.com/news/science-environment-33954763" target="_blank">BBC</a>, as p&aacute;ginas do livro cont&ecirc;m nanopart&iacute;culas de prata e cobre que podem eliminar mais de 99% das bact&eacute;rias presentes na &aacute;gua. A novidade foi testada com sucesso em 25 locais contaminados da &Aacute;frica do Sul, Qu&ecirc;nia, Gana, Haiti e Bangladesh, e as an&aacute;lises de amostras coletadas nesses locais apontaram que, ap&oacute;s o &ldquo;tratamento liter&aacute;rio&rdquo;, a &aacute;gua passou a apresentar a mesma qualidade da &aacute;gua pot&aacute;vel que sai das torneiras dos EUA.
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Conforme explicou Teri Dankovich, pesquisadora que est&aacute; liderando o projeto, as p&aacute;ginas foram testadas com &aacute;gua coletada de uma vala contaminada com esgoto &mdash; que continha milh&otilde;es de bact&eacute;rias &mdash; e, mesmo assim, foi poss&iacute;vel eliminar 99% dos microrganismos da amostra.
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O livro traz instru&ccedil;&otilde;es em ingl&ecirc;s e em idiomas locais para educar a popula&ccedil;&atilde;o, e a &aacute;gua pode ser vertida diretamente sobre as folhas para ser filtrada. Cada p&aacute;gina &eacute; capaz de descontaminar at&eacute; 100 litros, o que significa que cada volume pode suprir a necessidade de &aacute;gua pot&aacute;vel de uma pessoa durante um per&iacute;odo de aproximadamente quatro anos. Veja o v&iacute;deo demonstrativo a seguir:
*Voc&ecirc; pode ativar as legendas em portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo.
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De momento, os livros est&atilde;o sendo produzidos manualmente pelos pr&oacute;prios pesquisadores, mas eles est&atilde;o buscando apoio para poder aumentar a produ&ccedil;&atilde;o e fazer com que os volumes cheguem at&eacute; as comunidades que tanto precisam deles.

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Cientistas desenvolvem livro que transforma água contaminada em potável

Imagem de Carro derrete após ficar exposto ao calor intenso na Itália [vídeo] no megacurioso

Veja o vídeo que mostra partes do automóvel derretendo e pingando no asfalto

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Carro derrete após ficar exposto ao calor intenso na Itália [vídeo]

Imagem de Crise da água: milhões de bolas são liberadas em reservatório da Califórnia no megacurioso

Cobertura servirá para preservar a qualidade da água e evitar parte da evaporação

A crise da &aacute;gua n&atilde;o est&aacute; afetando apenas algumas cidades aqui do nosso pa&iacute;s. Na Calif&oacute;rnia o problema provocado pela seca que atinge o Estado h&aacute; quatro anos &eacute; bastante s&eacute;rio, e, em um esfor&ccedil;o para proteger seus reservat&oacute;rios, a prefeitura de Los Angeles tomou uma medida pra l&aacute; de inusitada.
De acordo com Brad Plumer do portal <a href="http://www.vox.com/2015/8/11/9130563/shade-balls-are-californias-most-mesmerizing-water-saving-trick" target="_blank">Vox</a>, 96 milh&otilde;es de bolas foram despejadas em um dos reservat&oacute;rios da cidade para bloquear a a&ccedil;&atilde;o do sol e, assim, evitar que rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas ocorram na &aacute;gua, bem como para reduzir a prolifera&ccedil;&atilde;o de algas e a evapora&ccedil;&atilde;o. Assista:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/lqhF2JpZBVs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Segundo Eric Roston do portal <a href="http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-08-11/who-s-behind-the-96-million-shade-balls-they-just-rolled-into-l-a-s-reservoirs-" style="background-color: transparent;" target="_blank">Bloomberg Business</a>, as esferas s&atilde;o conhecidas como &ldquo;shade balls&rdquo; &mdash; ou &ldquo;bolas de sombra&rdquo; em tradu&ccedil;&atilde;o livre &mdash; e s&atilde;o feitas de polietileno revestido com um material que bloqueia a passagem dos raios ultravioletas.
Elas contam com um pouco de &aacute;gua em seu interior para n&atilde;o sair do lugar e s&atilde;o usadas h&aacute; anos para controlar a libera&ccedil;&atilde;o de gases em tanques industriais, afugentar p&aacute;ssaros de corpos h&iacute;dricos pr&oacute;ximos a aeroportos e evitar a evapora&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua em opera&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave; extra&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo.
<h2>Benef&iacute;cio extra</h2>
No caso de Los Angeles, a principal fun&ccedil;&atilde;o das bolas ser&aacute; a de preservar a qualidade da &aacute;gua. Conforme explicou Plumer, a &aacute;gua dos reservat&oacute;rios da cidade &eacute; proveniente de aqu&iacute;feros e cont&eacute;m uma quantidade significativa de brometo &mdash; que vem naturalmente na &aacute;gua obtida a partir desse tipo de fonte. Al&eacute;m disso, o l&iacute;quido tamb&eacute;m foi tratado com cloro para torn&aacute;-lo pot&aacute;vel.
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Acontece que o sol desencadeia rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas entre o brometo e o cloro que resultam na produ&ccedil;&atilde;o de bromato &mdash; e existem evid&ecirc;ncias que apontam que esse composto qu&iacute;mico pode ser um elemento carcinog&ecirc;nico para os humanos. Sendo assim, a cobertura de bolas servir&aacute; para bloquear a passagem dos raios solares e, portanto, para evitar que as rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas ocorram. Al&eacute;m disso, a falta de luz tamb&eacute;m reduzir&aacute; a prolifera&ccedil;&atilde;o de algas no reservat&oacute;rio.
Entretanto, o uso das bolas traz outro benef&iacute;cio, que &eacute; o de frear parte da evapora&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua. A estimativa &eacute; de que a cobertura evite a evapora&ccedil;&atilde;o de mais de 1,1 bilh&atilde;o de litros por ano em Los Angeles, o que n&atilde;o &eacute; l&aacute; muita coisa se considerarmos que a cidade consome mais de 50 bilh&otilde;es de litros anualmente. Por outro lado, 1 bilh&atilde;o de litros &eacute; melhor do que nada, n&atilde;o &eacute; mesmo?
A opera&ccedil;&atilde;o que envolveu a libera&ccedil;&atilde;o das 96 milh&otilde;es de bolas no reservat&oacute;rio custou US$ 34,5 milh&otilde;es &mdash; ou o equivalente a cerca de R$ 120 milh&otilde;es &mdash;, e a expectativa &eacute; de que as esferas durem por 10 anos at&eacute; que precisem ser recicladas.&nbsp;E voc&ecirc;, caro leitor, acha que o mesmo sistema poderia funcionar por aqui? Conte para a gente nos coment&aacute;rios.

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Crise da água: milhões de bolas são liberadas em reservatório da Califórnia

Imagem de Esta cabana de madeira vai te lembrar que o mundo pode ser mágico no megacurioso

As construções são assimétricas, com telhados tortos e longos, paredes 'craqueladas', jardins floridos na porta de entrada e objetos diferentes do comum

Sabe aquelas constru&ccedil;&otilde;es que vemos em florestas encantadas de filmes e desenhos? O <a href="http://www.rusticway.com/About.html" target="_blank">artista e marceneiro Dan Pauly</a> consegue reproduzir desde pequenas casinhas para p&aacute;ssaros at&eacute; cabanas para humanos que parecem ter vindo de algum filme m&aacute;gico e conceitual.
As constru&ccedil;&otilde;es s&atilde;o assim&eacute;tricas, com telhados tortos e longos, paredes "craqueladas", jardins floridos na porta de entrada e objetos fora do comum. Pauly fabrica essas casas por meio da empresa The Rustic Way &mdash; <a href="https://www.facebook.com/pages/The-Rustic-Way/172494186145927?sk=timeline" target="_blank">veja o Facebook deles aqui</a>.
Segundo o site oficial, a fam&iacute;lia de Pauly est&aacute; no neg&oacute;cio trabalhando com madeiras desde 1800. "Eu acredito que o meu trabalho &eacute; um respeito aos artes&atilde;os e artes&atilde;s do passado. E o tipo de madeira que eles usavam hoje faz diferen&ccedil;a em cada pe&ccedil;a nova que eu crio", diz a &aacute;rea "Sobre" do dom&iacute;nio.
Acompanhe na galeria abaixo algumas fotos dos trabalhos de Pauly.
Galeria 1
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/12547434-voce-moraria-nesta-cabana-que-parece-ter-saido-de-um.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; moraria nesta cabana que parece ter sa&iacute;do de um filme m&aacute;gico?">Voc&ecirc; moraria nesta cabana que parece ter sa&iacute;do de um filme m&aacute;gico?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Esta cabana de madeira vai te lembrar que o mundo pode ser mágico

Imagem de Conheça o projeto que transforma xixi em cerveja no megacurioso

Festival de música na Dinamarca tem proposta inusitada para a sustentabilidade

Todo cervejeiro que se preze sabe a regrinha b&aacute;sica da bebida: uma hora voc&ecirc; vai ter que ir ao banheiro. E todo cervejeiro tamb&eacute;m sabe a segunda regra b&aacute;sica: depois da primeira urinada, a vontade de fazer xixi ser&aacute; constante.
&Eacute; tanta urina sendo desperdi&ccedil;ada nas latrinas pelo mundo afora que um festival de rock dinamarqu&ecirc;s teve uma ideia inusitada. Eles est&atilde;o reaproveitando o xixi dos foli&otilde;es para produzir cerveja! Mas calma l&aacute;, n&atilde;o &eacute; como voc&ecirc; est&aacute; imaginando &ndash; se &eacute; que voc&ecirc; est&aacute; pensando em usar o pr&oacute;prio l&iacute;quido amarelo na fabrica&ccedil;&atilde;o da preciosidade.
<h2>Xixi como fertilizante</h2>
O festival Roskilde de 2015 reuniu mais de cem mil pessoas em uma semana de shows na cidade dinamarquesa de mesmo nome. Artistas como Muse, Pharrell Williams, Florence and the Machine, Paul McCartney e at&eacute; o brasileiro Tom Z&eacute; estavam no line up do festival, que aconteceu de 27 de junho a 4 de julho deste ano.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/07/07171643745647.jpg" />Festival de Roskilde reuniu 100 mil pessoas na Dinamarca
A novidade deste ano foi que os organizadores do evento recolheram a urina da galera para irrigar campos de cevada da regi&atilde;o. O recurso, apelidado de Beercycling, deve produzir as primeiras cervejas adubadas com xixi para o festival Roskilde de 2017. &ldquo;A enorme quantidade de urina produzida no festival estava causando um impacto negativo no meio ambiente e em nosso sistema de esgoto&rdquo;, explicou Leif Nielsen, diretor de comunica&ccedil;&atilde;o do Conselho de Agricultura e Alimenta&ccedil;&atilde;o da Dinamarca.
&ldquo;O Beercycling vai transformar litros de urina em um recurso&rdquo;, continuou Nielsen. Al&eacute;m disso, ele acredita que o conceito de sustentabilidade est&aacute; em pauta no mundo hoje em dia, e todo projeto que se prove sustent&aacute;vel deve ser aproveitado. &ldquo;O fato de o rock estar envolvido vai ajudar a divulgar ainda mais a nossa mensagem&rdquo;, complementou o diretor.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/07/07171528911645.jpg" />Xixi dos festeiros ser&aacute; reaproveitado para irrigar planta&ccedil;&otilde;es de cevada na Dinamarca
&ldquo;O projeto Beercycling &eacute; uma solu&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel no qual a urina n&atilde;o &eacute; enviada pelo ralo e acaba se tornando um produto &uacute;til&rdquo;, disse Henrik Rasmussen, diretor do festival. Ele tamb&eacute;m comenta que a quantidade de pessoas que frequenta o evento o torna um &oacute;timo laborat&oacute;rio para testar a efic&aacute;cia do projeto para toda a sociedade.
<h2>Urina purificada</h2>
Entretanto, o Beercycling n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico projeto no mundo a fazer cerveja a partir da urina. Em Portland, nos EUA, uma cervejaria est&aacute; tentando obter a licen&ccedil;a para produzir o l&iacute;quido sagrado a partir da purifica&ccedil;&atilde;o do xixi! &Eacute; isso mesmo: tem gente querendo usar o mesmo l&iacute;quido que urinamos como mat&eacute;ria-prima para a cerveja. A&iacute; j&aacute; &eacute; meio demais, n&atilde;o acham?

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Conheça o projeto que transforma xixi em cerveja

Imagem de Adidas cria tênis a partir de plásticos encontrados em oceanos no megacurioso

Parece que a empresa levou ao pé da letra a ideia de “reaproveitamento” ou “reciclagem”

Algumas empresas levam a s&eacute;rio a ideia de reaproveitar materiais recicl&aacute;veis que, por muitos de n&oacute;s, s&atilde;o tidos como &ldquo;lixo&rdquo;. Nada disso: a <a href="http://cupons.baixaki.com.br/cupons-desconto/adidas" target="_blank">Adidas</a>, numa parceria com a Parley For The Oceans, trouxe um par de t&ecirc;nis com uma concep&ccedil;&atilde;o um pouquinho diferente. Trata-se de um produto que utiliza pl&aacute;sticos encontrados em oceanos &ndash; e com um visual, quem diria, de muito bom gosto.
Absolutamente todos os materiais utilizados v&ecirc;m de coisas recicl&aacute;veis. Fibras, fios, filamentos e aquelas elegantes linhas azuis no meio dos t&ecirc;nis n&atilde;o s&atilde;o industrializados &ndash; apesar de a ind&uacute;stria, naturalmente, fazer parte da brincadeira quando o assunto &eacute; produ&ccedil;&atilde;o.
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Todos os materiais para a fabrica&ccedil;&atilde;o do t&ecirc;nis foram retirados de uma expedi&ccedil;&atilde;o de 110 dias ao longo da costa a oeste da &Aacute;frica. Infelizmente, o par de t&ecirc;nis n&atilde;o est&aacute; &agrave; venda e fica s&oacute; na concep&ccedil;&atilde;o por enquanto. No entanto, a Adidas e a Parley For The Oceans v&atilde;o lan&ccedil;ar produtos para o consumidor final ainda este ano, e esses t&ecirc;nis &ldquo;oce&acirc;nicos&rdquo; est&atilde;o entre as apostas.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-verde/82609-adidas-cria-tenis-partir-plasticos-encontrados-oceanos.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Adidas cria tênis a partir de plásticos encontrados em oceanos

Imagem de O CFC ainda é um dos vilões do Planeta Terra e será por muito tempo no megacurioso

Contendo Flúor, um dos elementos mais reativos de todos, o CFC e as suas variações prejudicarão a Terra por centenas de anos

O fl&uacute;or, representado pelo s&iacute;mbolo F, &eacute; um elemento qu&iacute;mico da tabela peri&oacute;dica que pode ser encarado como um verdadeiro vil&atilde;o &ndash; o mais eletronegativo e reativo de todos os elementos. De acordo com a qu&iacute;mica Andr&eacute;a Sella da Universidade de Londres, ele pode reagir espontaneamente com qualquer outro elemento, com exce&ccedil;&atilde;o do h&eacute;lio, neon e arg&ocirc;nio.
Se por acaso voc&ecirc; visualizar o fl&uacute;or puro, ele pode parecer bastante inofensivo, pois &eacute; um g&aacute;s amarelo e p&aacute;lido, por&eacute;m &eacute; t&atilde;o perigoso que o departamento de qu&iacute;mica de Londres nem sequer o mant&eacute;m em estoque. O g&aacute;s foi utilizado (e ainda &eacute;) em diversos compostos obtidos por rea&ccedil;&otilde;es com outros halog&ecirc;nios, que posteriormente foram identificados como extremamente prejudiciais ao planeta Terra.
Um desses compostos &eacute; o CFC (o clorofluorcarboneto ou o clorofluorcarbono), baseado em carbono com fl&uacute;or e cloro. Esse composto foi respons&aacute;vel por destruir parte da cama de oz&ocirc;nio e at&eacute; hoje &eacute; tido como um dos grandes vil&otilde;es desse processo, j&aacute; que nos anos 70 foi amplamente utilizado em aeross&oacute;is, refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado. As embalagens utilizavam como g&aacute;s propelente o CFC, liberado na atmosfera sempre que os jatos de aeross&oacute;is eram acionados.
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O CFC &eacute; um g&aacute;s bastante leve, capaz de subir at&eacute; a atmosfera e atingir a camada de oz&ocirc;nio (O3), reagindo com o oz&ocirc;nio e transformando-o em oxig&ecirc;nio (O2). Devido &agrave; altera&ccedil;&atilde;o ocasionada pelo g&aacute;s, o O3 &eacute; enfraquecido. E, como a camada de oz&ocirc;nio age como filtro para as radia&ccedil;&otilde;es ultravioletas, somos deixados &agrave; merc&ecirc; do Sol com menos prote&ccedil;&atilde;o. Hoje, no lugar do CFC, &eacute; utilizado o GLP, formado pelos gases butano e propano que s&atilde;o mais pesados e que n&atilde;o sobem at&eacute; as camadas mais altas.
Por n&atilde;o sofrerem nenhum tipo de rea&ccedil;&atilde;o, eles s&atilde;o mais indicados. Contudo, os danos dos anos de uso do CFC t&ecirc;m as suas consequ&ecirc;ncias at&eacute; os dias de hoje &ndash; e ainda perdurar&atilde;o por muito tempo, j&aacute; que n&atilde;o h&aacute; como reconstruirmos os buracos na camada de oz&ocirc;nio rapidamente. O c&acirc;ncer de pele &eacute; um exemplo, favorecido pelos raios UV que chegam &agrave; superf&iacute;cie com mais intensidade.
Al&eacute;m disso, o legado do CFC tamb&eacute;m contribui para outro fator: esses gases s&atilde;o poderosos para impulsionar o efeito estufa (muitas vezes considerados mais fortes do que o pr&oacute;prio di&oacute;xido de carbono, provindo da polui&ccedil;&atilde;o). Hoje, eles s&atilde;o respons&aacute;veis por aproximadamente 14% do aquecimento global causado pelo homem. O aquecimento global e o efeito estufa s&atilde;o considerados fen&ocirc;menos naturais, por&eacute;m foram drasticamente acelerados pelas a&ccedil;&otilde;es humanas &ndash; provocando abruptas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.
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O pior &eacute; que o CFC &eacute; bastante est&aacute;vel e demora centenas de anos para se decompor na atmosfera. Se o uso do CFC continuasse a ser utilizado e n&atilde;o tivesse sido banido por dezenas de pa&iacute;ses depois do acordo do Protocolo de Montreal (feito em 1989), ter&iacute;amos um cen&aacute;rio muito pior atualmente, com um aumento de quase 100 vezes na emiss&atilde;o dos raios UV, com mais calor retido na Terra e chances de queimaduras graves na popula&ccedil;&atilde;o exposta diariamente ao Sol.
Contudo, ainda existem muitos gases baseados em Fl&uacute;or que s&atilde;o emitidos diariamente (os HCFCs), varia&ccedil;&otilde;es do CFC, como o uso do fluorite na fundi&ccedil;&atilde;o do alum&iacute;nio &ndash; consequ&ecirc;ncias do mundo moderno. Diversas ind&uacute;strias fazem uso de compostos semelhantes, capazes de durar at&eacute; milhares de anos na atmosfera destruindo a camada de oz&ocirc;nio em longo prazo e impulsionando ainda mais o efeito estufa. Portanto, n&atilde;o ficamos totalmente livres dos efeitos do fl&uacute;or, e n&atilde;o parece que ficaremos t&atilde;o cedo.

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O CFC ainda é um dos vilões do Planeta Terra e será por muito tempo

Imagem de Nutella entra na lista de vilões que prejudicam o meio ambiente no megacurioso

Ministra francesa trava guerra contra o creme de avelã alegando que sua produção promove o desmatamento

Por essa voc&ecirc; n&atilde;o esperava! Alguma vez voc&ecirc; imaginou que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/culinaria/37124-8-fatos-que-voce-provavelmente-nao-sabe-sobre-nutella.htm" target="_blank">Nutella</a> &mdash; aquele produto respons&aacute;vel por tornar as nossas vidas mais doces &mdash; pudesse prejudicar o meio ambiente? Pois de acordo com <a href="http://www.bbc.com/news/world-europe-33163534" target="_blank">BBC</a>, a del&iacute;cia cremosa entrou para a lista de vil&otilde;es ambientais, e quem decidiu declarar guerra contra o creme de avel&atilde; mais famoso do mundo foi Segolene Royal, a Ministra da Ecologia do Governo Franc&ecirc;s.
<h2>O embate</h2>
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Segundo a BBC, um dos ingredientes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/40248-so-os-fortes-sobreviverao-ao-novo-video-do-mega-curioso.htm" target="_blank">Nutella</a> &eacute; o &oacute;leo de palma, e Segolene alega que o creme est&aacute; contribuindo para o desmatamento, j&aacute; que um enorme n&uacute;mero de &aacute;rvores estaria sendo derrubado para dar lugar &agrave;s palmeiras.
A Ferrero&mdash; companhia que produz a Nutella &mdash; obt&eacute;m 80% do &oacute;leo de palma da Mal&aacute;sia, e o restante &eacute; comprado da Indon&eacute;sia, de Papua Nova Guin&eacute; e de n&oacute;s, brasileiros. Por sua parte, a empresa admitiu estar ciente das quest&otilde;es ambientais relacionadas com a fabrica&ccedil;&atilde;o do produto, e disse que firmou acordos para extrair o ingrediente de forma respons&aacute;vel.
Nesse sentido, segundo uma declara&ccedil;&atilde;o da Ferrero realizada no in&iacute;cio do ano, todo o &oacute;leo de palma utilizado em seus produtos &eacute; 100% certificado como sustent&aacute;vel pela RSPO, organiza&ccedil;&atilde;o que promove o uso sustent&aacute;vel desse produto.
<h2>Vil&atilde; ambiental</h2>
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De acordo com a BBC, em 2011, senadores franceses tentaram impor um aumento de 300% no imposto sobre o &oacute;leo de palma. Eles se basearam na alega&ccedil;&atilde;o de que, al&eacute;m de engordar, o cultivo desse ingrediente promove o desmatamento, mas n&atilde;o tiveram sucesso com a iniciativa. Agora, a ministra retomou a batalha contra a Nutella, e argumentou que o produto deveria ser produzido com outros ingredientes.
Segundo disse durante uma entrevista, &eacute; necess&aacute;rio replantar um enorme n&uacute;mero de &aacute;rvores para contornar o desmatamento &mdash; que &eacute; imenso e contribui para o aquecimento global. Al&eacute;m disso, Segolene sugeriu que as pessoas deveriam parar de consumir o produto. E voc&ecirc;, choc&oacute;latra e f&atilde; incondicional da Nutella, o que acha disso?

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Nutella entra na lista de vilões que prejudicam o meio ambiente

Imagem de Descubra como é a vida em Nova Deli, a cidade mais poluída do mundo no megacurioso

A coisa é tão séria por lá que pelo menos 10.500 pessoas morrem por ano devido às doenças provocadas pela poluição

N&atilde;o &eacute; de hoje que Nova Deli &eacute; considerada a <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/41812-nova-delhi-deve-ultrapassar-pequim-como-a-cidade-mais-poluida-do-mundo.htm" target="_blank">cidade mais polu&iacute;da do mundo</a>, ultrapassando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/45521-china-enfrenta-serios-problemas-de-poluicao-video.htm" target="_blank">superpolu&iacute;da Pequim</a>. A confirma&ccedil;&atilde;o oficial de que a capital indiana est&aacute; no topo da lista negra do meio ambiente foi dada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS).
S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, a estimativa &eacute; a de que pelo menos 10.500 pessoas morram todos os anos na cidade indiana em decorr&ecirc;ncia de doen&ccedil;as provocadas pela p&eacute;ssima qualidade do ar.
Para chegar a esses resultados, especialistas medem n&iacute;veis de material particulado atmosfera &ndash; esse &iacute;ndice &eacute; representado pela sigla PM2.5, que indica a quantidade de part&iacute;culas com menos de 2.5 micr&ocirc;metros de di&acirc;metro, respons&aacute;veis por provocar doen&ccedil;as respirat&oacute;rias e alguns tipos de c&acirc;ncer.
Em Nova Deli, o n&iacute;vel dessas part&iacute;culas est&aacute; em 153 microgramas. S&oacute; para comparar, em Pequim, onde a polui&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; alta, esse &iacute;ndice &eacute; de 56 microgramas. A cidade indiana tem n&iacute;veis seis vezes maiores do que o m&aacute;ximo recomendado pela OMS, e 12 vezes maiores do que estipulam os padr&otilde;es norte-americanos.
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A maioria desse material poluente &eacute; resultado do funcionamento de usinas movidas a carv&atilde;o, da polui&ccedil;&atilde;o provocada por ve&iacute;culos e das queimas de colheitas. O problema est&aacute; presente em toda a &Iacute;ndia, e outras 12 cidades do pa&iacute;s est&atilde;o entre as 20 mais polu&iacute;das. S&oacute; para comparar, o pa&iacute;s indiano queima dez vezes mais lenha do que os EUA, que t&ecirc;m fog&otilde;es mais eficientes.
O fato &eacute; que a paisagem de Nova Deli &eacute; assombrada constantemente por uma n&eacute;voa marrom que paira sobre a cidade. O cen&aacute;rio piora quando olhamos as &aacute;guas do rio Yamuna, que corta a cidade e &eacute; utilizado em diversos rituais religiosos, al&eacute;m de ser o local onde muitos indianos tomam banho e consomem &aacute;gua. Nesse rio, 3.000 milh&otilde;es de litros de esgoto s&atilde;o despejados diariamente.
As &aacute;guas do Yamuna s&atilde;o completamente impr&oacute;prias para banho ou consumo. Nem mesmo os peixes sobrevivem a tanta polui&ccedil;&atilde;o, da qual podemos ter no&ccedil;&atilde;o com base na camada de espuma que se forma na superf&iacute;cie do rio.
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Ainda que a cidade pare&ccedil;a estar abandonada, o governo indiano vem tomando medidas para cuidar do meio ambiente desde os anos de 1990. Nova Deli &eacute; uma cidade com grande n&uacute;mero de &aacute;rvores; desde 1998 o uso do g&aacute;s com chumbo &eacute; proibido e os &ocirc;nibus funcionam &agrave; base de g&aacute;s natural comprimido; ve&iacute;culos com mais de 15 anos n&atilde;o podem circular na capital indiana; e neste ano foi proibida a circula&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos com mais de 10 anos e que funcionam com motores a diesel.
Em 2014 o pa&iacute;s lan&ccedil;ou uma campanha que pretende deixar o territ&oacute;rio indiano mais limpo em um prazo de cinco anos. Entre os maiores investimentos do projeto est&aacute; a sanitiza&ccedil;&atilde;o, com a produ&ccedil;&atilde;o de banheiros para a popula&ccedil;&atilde;o carente, a constru&ccedil;&atilde;o de esgotos, fossas e meios ecol&oacute;gicos de descartar res&iacute;duos. O mundo todo espera que d&ecirc; certo.

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