Imagem de Células cerebrais podem ajudar a entender a depressão no Megacurioso

 Pessoas com depressão têm uma característica distintiva em seus cérebros, de acordo com um novo estudo

Estudo divulgado por cientistas no jornal Frontiers in Psychiatry&nbsp;relatou que pessoas com <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/100658-8-sinais-sutis-de-que-voce-pode-estar-com-depressao.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">depressão</a> têm uma característica diferente em seus cérebros: menor quantidade de astrócitos, um tipo de célula cerebral em forma de estrela.



Comparando <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/37120-4-mitos-sobre-o-cerebro-humano.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">cérebros</a> de pessoas depressivas com os de pessoas sem a doença, o número dessas células se apresenta muito diferente. Isso fez os cientistas concluírem que os astrócitos são extremamente afetados na depressão.



&#8220;Já se sabia antes que isso acontecia, mas mostramos aqui que acontece em todo o cérebro, e não em uma região específica. Nos fazendo pensar que essa quantidade menor de astrócitos é uma parte muito maior da depressão, que pode ser passível de novas estratégias de tratamento&#8221;, disse o co-autor do estudo Liam O&#8217;Leary, doutorando no Departamento de Psiquiatria da Universidade McGill em Montreal.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/08/08091915212057.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



Essas células fornecem energia aos neurônios e suportam a neurotransmissão, ou a retransmissão de sinais cerebrais, embora não enviem sinais elétricos. Eles pertencem a um grupo de &#8220;células auxiliares&#8221; no cérebro conhecidas como gliais. Os cientistas costumavam pensar que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114598-celulas-t-podem-ser-esperanca-na-luta-contra-a-covid-19.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">células</a> da glia apenas forneciam suporte estrutural aos neurônios como um suporte físico, mas agora perceberam que a glia tem papéis &#8216;ativos&#8217; na função cerebral.



&nbsp;&#8220;A maioria dos estudos sobre depressão olha apenas para uma região do cérebro com um marcador. Mas no novo estudo, investigamos várias regiões do cérebro com vários marcadores e descobrimos que a maioria deles tinha essa mesma diminuição no número de astrócitos&#8221;, completou.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/08/08091943992060.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



Os primeiros estudos de cérebros pós-morte de pessoas com depressão descobriram que algumas regiões tinham menos células gliais, embora não se saiba que tipo de célula glial foi afetada. Estudos posteriores descobriram que em várias regiões do cérebro &#8211; como a amígdala, o hipocampo e o córtex pré-frontal &#8211; as pessoas com depressão têm uma densidade menor de astrócitos que produzem uma proteína chamada GFAP, que pode servir como um marcador astrocitário.



Segundo O&#8217;Leary, uma redução nos astrócitos nas regiões do cérebro estudadas pode ter efeitos negativos, já que esses locais formam um circuito considerado importante para a tomada de decisões e regulação emocional, funções afetadas pela depressão. Com menos astrócitos para sustentá-los, os neurônios neste circuito podem não funcionar tão bem como fariam de outra forma.

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Células cerebrais podem ajudar a entender a depressão

Imagem de Lobotomia: descubra o que é a prática mais abominável da medicina no Megacurioso

A técnica começou a ser usada nos anos de 1890, e os médicos furavam os olhos dos pacientes com picadores de gelo – sem anestesia, é claro

<h2>1. A palavra “lobotomia” significa “cortar um lobo cerebral”, o que quer dizer isso mesmo: tirar um pedaço do cérebro</h2>



<figure class="mt-2 size-large"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08102740961072.jpg" alt="" /><figcaption>Cérebro, esse lindo</figcaption></figure>



A lobotomia, também chamada de leucotomia, é um tipo de cirurgia realizada no cérebro na qual são cortadas e removidas as vias que ligam os lobos frontais ao tálamo e outras vias frontais associadas. Essa prática, hoje condenada, foi muito utilizada no passado no tratamento da esquizofrenia e outros problemas de ordem mental.



<h2>2. No início do século XX, muitos psiquiatras recomendavam a seus pacientes uma lobotomia da região frontal do cérebro, com a intenção de aliviar sintomas de doenças</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08102809647073.jpg">Ah, sim, claro. Corta aí, doutor.



<h2>3 – Atualmente, o procedimento é realizado mais na América do Norte do que em qualquer outro lugar do mundo – e, sim: lobotomias ainda são feitas, mas com menos riscos</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08102827413074.jpg">Hoje pelo menos tem anestesia.



<h2>4 – O criador do procedimento, Friederich Golz, fez lobotomia em seus cachorros quando era criança. Anos mais tarde, em 1892, ele submeteu seis pacientes esquizofrênicos a lobotomias – aqueles que sobreviveram tiveram melhoras nos sintomas</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08102856725075.jpg">Friederich Golz, o próprio.



<h2>5 – Outros pesquisadores, no entanto, não creditam a invenção da lobotomia a Golz, mas ao neurologista John Fulton, que observou que um chimpanzé estava muito mais calmo depois de ter passado por uma cirurgia que rompeu as conexões entre seu lobo frontal e as áreas do cérebro que são responsáveis por controlar as emoções</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08102909303077.jpg">John Fulton



<h2>6 – A primeira lobotomia realizada em uma pessoa aconteceu no dia 12 de novembro de 1935, quando o neurocirurgião português Almeida Lima usou álcool para destruir parte do tecido cerebral de um paciente</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08102924787079.jpg">Álcool? De boa!



<h2>7 – Lima realizou a cirurgia graças à ideia do colega Egas Moniz, que viria a ser um ganhador do Prêmio Nobel por descobrir o valor terapêutico do procedimento em pacientes com alguns distúrbios psiquiátricos</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08102949975080.jpg">Egas Moniz.



<h2>8 – Inicialmente, as lobotomias eram realizadas com o auxílio de picadores de gelo – às vezes da própria cozinha dos médicos. A ponta do material era levada ao cérebro por uma perfuração feita atrás dos olhos do paciente. Uma vez que a ponta chegasse ao cérebro, o médico dava uma girada e tirava um pedaço de tecido – precisão zero, né? Nem precisamos dizer: anestesia? Lógico que não</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08103000834081.jpg">Parece filme de terror, mas é só a medicina antiga mesmo.



<h2>9 – Sabe a pior parte? O procedimento era longo, bizarro, doloroso e feito em pessoas que supostamente eram “doentes mentais”. Os médicos que realizavam essas lobotomias chegaram a admitir que não havia qualquer diferença cerebral entre os tecidos de pessoas “saudáveis” e o de pacientes com as tais “doenças mentais”</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08103028818082.jpg">&#8220;Abra o olhinho, por favor, que vou fazer um grande estrago no seu cérebro&#8221;.



<h2>10 – O famoso neurocirurgião Walter Freeman realizou 3,5 mil lobotomias em 23 estados norte-americanos ao longo de sua carreira. Muitos desses pacientes acabaram morrendo, obviamente</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08103106115083.jpg">&lt;3



<h2>11 – A artista modernista Sigrid Hjertén foi diagnosticada como esquizofrênica, internada em um hospital psiquiátrico e submetida à lobotomia. Ela morreu em 1948, por causa da cirurgia</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08103119115084.jpg">=(



<h2>12 – Na Suécia, de onde Hjertén era, pelo menos 4,5 mil pessoas foram submetidas à lobotomia entre os anos de 1944 e 1966, sendo a maioria dos pacientes mulheres</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08103129927085.jpg">Afinal mulheres são loucas. ¬¬



<h2>13 – Uma das primeiras pessoas famosas a passar pelo procedimento foi o ator Warner Baxter, que foi submetido a uma lobotomia para tratar dores de artrite, mas morreu logo depois da cirurgia</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08103152318086.jpg">Na época, ele era o ator mais bem pago de Hollywood.



<h2>14 – O pai do ex-presidente norte-americano John F. Kennedy achava que sua filha, Rosemary Kennedy, era rebelde demais e não “combinava” com a família. Por isso, sem contar a ninguém, ele contratou um médico para que a filha fosse submetida a uma lobotomia. O procedimento, que foi realizado quando ela tinha 23 anos, deixou a jovem completamente incapacitada. Rosemary passou o resto de sua vida escondida do público, em uma instituição católica, sendo cuidada por freiras. Ironicamente, ela foi a única dos filhos a morrer de causas naturais, em 2005</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08103215318087.jpg">Família feliz.



<h2>15 – Apesar de tudo isso, Walter Freeman considerava o procedimento “um sucesso” e chamava de “pequeno detalhe” o fato de que seus pacientes precisavam reaprender a andar e falar depois da lobotomia – isso quando não morriam, é claro</h2>



<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/08/08103230849089.jpg">Sucesso mesmo. SQN.



*Publicado em 12/04/2016

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Lobotomia: descubra o que é a prática mais abominável da medicina

Imagem de Cientistas reativam células cerebrais de porcos mortos no megacurioso

Estudo pode levar a discussões sobre os limites entre vida e morte

<head></head><body>No passado, a ausência de batimentos cardíacos permitia aos médicos declarar a morte de alguém – hoje, isso se dá através da perda irreversível de todas as funções circulatórias (morte circulatória) ou de todas as funções cerebrais (morte cerebral). Cientistas da Universidade de Yale, porém, derrubaram um tijolo do que parecia um conceito solidamente construído ao restaurar a circulação e a atividade celular do cérebro de um porco, quatro horas após sua morte."A principal implicação dessa descoberta é que a morte celular no cérebro ocorre em uma janela de tempo maior do que pensávamos. Em vez de acontecer ao longo de minutos após a morte, mostramos que ela é um processo gradual e, em alguns casos, pode ser adiado ou mesmo, revertido”, disse o neurocientista Nenad Sestan, um dos autores do estudo publicado agora na revista Nature.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/24/24173442865142.jpg" alt="O sistema BrainEx, em Yale - dentro da câmara ao centro está um cérebro de porco.">O sistema BrainEx, em Yale - dentro da câmara ao centro está um cérebro de porco.A experiência (iniciada em 2012, conforme reportado pelo jornal The New York Times) usou o sistema BrainEx, uma rede computadorizada de bombas, aquecedores e filtros que controlam o fluxo e a temperatura de um perfusato (líquido que atravessa os tecidos lenta e continuamente) especialmente criado. Os cérebros de 32 porcos foram irrigados com a solução horas depois de os animais terem sido mortos em um abatedouro comercial.<h2>Funções celulares reativadas</h2>Após quatro horas, os pesquisadores descobriram que o BrainEx não apenas tinha restaurado como mantido algumas células vivas no cérebro – muitas das funções celulares básicas foram observadas, contrariando o preceito de que o fim do fluxo de sangue e, consequentemente, de oxigênio levaria à morte do cérebro em minutos.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Yale University/Stefano G. Daniele &amp; Zvonimir Vrselja/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://news.yale.edu/2019/04/17/scientists-restore-some-functions-pigs-brain-hours-after-death"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/24/24173948711143.jpg" alt="Neurônios (verde), astrócitos (vermelho) e núcleos celulares (azul) no cérebro de um porco se desintegram dez horas depois da morte (à esquerda) ou conseguem sobrevida após a perfusão via BrainEx (à direita).">Neurônios (verde), astrócitos (vermelho) e núcleos celulares (azul) no cérebro de um porco se desintegram dez horas depois da morte (à esquerda) ou conseguem sobrevida após a perfusão via BrainEx (à direita).Em nenhum momento foi detectada atividade neural. “Definido clinicamente, não era um cérebro vivo e sim, um cérebro ativo celular”, explicou o também neurocientista Zvonimir Vrselja, coautor do estudo.<h2>Ética entre a vida e a morte</h2>Ainda não é possível saber se o procedimento poderá ser aplicado em pessoas, já que o perfusato elaborado não tem muitos dos componentes do sangue humano. Há também que se considerar outro elemento que acompanha as pesquisas que envolvem os limites entre vida e morte: a ética.“A restauração da consciência nunca foi um objetivo dos pesquisadores, que estavam preparados para intervir com o uso de anestésicos e redução de temperatura para interromper a atividade elétrica organizada se ela surgisse", explicou o diretor do Centro Interdisciplinar de Bioética de Yale e também autor do estudo, o especialista em direito e ética médica Stephen Latham.Segundo ele, "todos concordaram antecipadamente que experimentos envolvendo atividade cerebral revivida não poderiam prosseguir sem padrões éticos claros e mecanismos de supervisão institucional."</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176402-cientistas-reativam-celulas-cerebrais-porcos-mortos.htm">Cientistas reativam células cerebrais de porcos mortos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas reativam células cerebrais de porcos mortos

Imagem de Neuralink vai enviar músicas para o cérebro, diz Elon Musk no megacurioso

Através de um chip inserido no cérebro, a tecnologia também poderá ajudar pessoas com Doença de Parkinson, depressão e vícios

A startup Neuralink pretende desenvolver um dispositivo capaz de transmitir m&uacute;sicas diretamente para o c&eacute;rebro do usu&aacute;rio, segundo Elon Musk. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada atrav&eacute;s da conta do CEO no Twitter, onde ele tamb&eacute;m postou que a tecnologia "poder&aacute; ajudar no controle dos n&iacute;veis hormonais e us&aacute;-los a nosso favor (melhorando habilidades e o racioc&iacute;nio, aliviando a ansiedade etc.)".
Desde sua cria&ccedil;&atilde;o, em 2016, a<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143897-elon-musk-anuncia-neuralink-sensores-cerebrais-controlar-dispositivos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Neuralink organizou apenas uma apresenta&ccedil;&atilde;o para explicar o funcionamento da tecnologia ao p&uacute;blico</a>.&nbsp;O evento ocorreu em 2019 e, na ocasi&atilde;o, Musk disse que a startup estava trabalhando em um dispositivo parecido com "uma m&aacute;quina de costura" que iria estabelecer uma conex&atilde;o entre o computador e o c&eacute;rebro humano.
<h2>Aplica&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas</h2>
Segundo o empres&aacute;rio, a tecnologia poderia ser utilizada para ajudar pessoas com doen&ccedil;as cerebrais, como o Mal de Parkinson. No come&ccedil;o deste m&ecirc;s, Musk tamb&eacute;m revelou que o chip ser&aacute; capaz de curar v&iacute;cios e depress&atilde;o, reprogramando as partes do c&eacute;rebro respons&aacute;veis por essas quest&otilde;es.
No entanto, ele ressaltou que o grande objetivo da cria&ccedil;&atilde;o &eacute; possibilitar que os humanos se aproximem das tecnologias artificiais avan&ccedil;adas.
<h2>Inser&ccedil;&atilde;o do chip</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/20/20151720720267.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/17/imagem-17153230509568.jpg?w=704">&nbsp;Neuralink/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
O processo de inser&ccedil;&atilde;o do chip ser&aacute; semelhante &agrave; cirurgia ocular a laser (tamb&eacute;m conhecida como LASIK ou ceratomileuse local assistida por laser) e, portanto, menos invasiva do que o m&eacute;todo tradicional de implante cerebral.
Para tanto, o procedimento contar&aacute; com&nbsp;um rob&ocirc; neurocir&uacute;rgico que ir&aacute; fazer pequenos orif&iacute;cios de 2 mm no cr&acirc;nio&nbsp;com&nbsp;laser. Atrav&eacute;s desses orif&iacute;cios, eletrodos do tamanho de um fio de cabelo v&atilde;o conectar o c&eacute;rebro a um dispositivo com tecnologia Bluetooth localizado atr&aacute;s da orelha.
Nesse sistema, um &uacute;nico cabo USB-C fornecer&aacute; "fluxo de dados de largura de banda total" ao &oacute;rg&atilde;o, segundo uma pesquisa de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/elon-musk/" target="_blank" title="Elon Musk">Elon Musk</a>&nbsp;que foi publicada na revista bioRxiv em agosto de 2019.
A startup j&aacute; testou a tecnologia em animais, e os testes em humanos est&atilde;o previstos para este ano. Segundo o empres&aacute;rio, novas informa&ccedil;&otilde;es sobre o projeto ser&atilde;o divulgadas em 28 de agosto.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155354-neuralink-enviar-musicas-cerebro-diz-elon-musk.htm">Neuralink vai enviar músicas para o cérebro, diz Elon Musk</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Neuralink vai enviar músicas para o cérebro, diz Elon Musk

Imagem de Estudo aponta que cães têm problemas emocionais na adolescência no megacurioso

Pesquisa avaliou o comportamento de cães de cinco a oito meses de idade e concluiu que, assim como os humanos, os cachorros também são afetados emocionalmente pela puberdade

Adolesc&ecirc;ncia &eacute; uma fase dif&iacute;cil na vida do ser humano. Com diversas mudan&ccedil;as no corpo e na personalidade, &eacute; comum que pessoas sejam imprevis&iacute;veis e passem por problemas neste per&iacute;odo da vida. E n&atilde;o &eacute; diferente com o melhor amigo do homem. Pesquisadores da Universidade de Newcastle, descobriram que c&atilde;es tamb&eacute;m passam por problemas emocionais durante a puberdade.&nbsp;
Segundo o The Guardian, ap&oacute;s uma s&eacute;rie de experimentos, os pesquisadores chegaram a conclus&atilde;o que os c&atilde;es se tornam mais rebeldes na adolesc&ecirc;ncia. Al&eacute;m de serem mais desobedientes neste per&iacute;odo, tamb&eacute;m tendem a demonstrar uma crescente falta de respeito por seus cuidadores.
A Dra. Lucy Asher, coautora do estudo, tra&ccedil;ou um paralelo sobre a rela&ccedil;&atilde;o dos adolescentes, sejam eles c&atilde;es ou humanos, com seus pais ou tutores. "Geralmente, os adolescentes que t&ecirc;m um relacionamento menos seguro com os pais s&atilde;o aqueles com maior probabilidade de mostrar mais comportamentos conflitantes com os pais. Essa &eacute; a mesma descoberta que temos [entre c&atilde;es adolescentes e seus cuidadores], explicou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20171401641529.jpg" alt="Dra. Lucy e sua cachorra, Martha" />Dra. Lucy e sua cachorra, Martha
A pesquisa foi publicada na revista Biology Letters e apontou que os c&atilde;es que passam pela puberdade geralmente testam seu v&iacute;nculo com o cuidador, usando suas frustra&ccedil;&otilde;es. Isso os ajuda a avaliar se &eacute; mais inteligente permanecer ou encontrar um parceiro, mas tamb&eacute;m pode levar ao abandono.
<h2>Foco da an&aacute;lise foi em c&atilde;es-guia</h2>
A equipe focou sua an&aacute;lise no comportamento de poss&iacute;veis c&atilde;es-guia, como labradores, golden retrievers ou pastores alem&atilde;es. Nessas ra&ccedil;as, a puberdade come&ccedil;a entre os seis e nove meses de vida.
Um dos experimentos avaliou a capacidade de resposta de c&atilde;es de ambos os sexos a comandos como "sentar" por v&aacute;rias idades. Dois grupos foram testados, um com 82 c&atilde;es com idade de cinco meses e outro com 80 c&atilde;es com idade de oito meses. Os resultados sugeriram que os adolescentes eram significativamente menos obedientes. Os cachorros de oito meses t&ecirc;m duas vezes mais chances de ignorar o comando 'sentar' em compara&ccedil;&atilde;o aos de cinco meses.
Ainda assim, a Dra. Asher afirma que as mudan&ccedil;as comportamentais que ocorrem nos caninos durante a adolesc&ecirc;ncia ainda s&atilde;o um pouco misteriosas. "Sabemos que existem altera&ccedil;&otilde;es hormonais e sabemos que h&aacute; uma grande reorganiza&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro que ocorre nessa &eacute;poca entre mam&iacute;feros, por isso estamos bastante confiantes de que isso est&aacute; acontecendo em c&atilde;es", afirmou.
Para complementar a pesquisa, a equipe ainda analisou um question&aacute;rio preenchido por 285 propriet&aacute;rios de c&atilde;es. Os cuidadores relataram uma dificuldade na capacidade de treinamento em seus c&atilde;es entre as idades de cinco e oito meses.
<h2>Sinais de ansiedade em cachorros aumentam aos oito meses de idade</h2>
Al&eacute;m disso, a pesquisa descobriu que os sinais de ansiedade de separa&ccedil;&atilde;o, como tremores quando deixados sozinhos, aumentavam por volta dos oito meses de idade. Esse per&iacute;odo coincidiu fortemente com uma queda na obedi&ecirc;ncia. Al&eacute;m disso, cadelas que tinham um v&iacute;nculo menos seguro com seus cuidadores come&ccedil;aram a puberdade mais cedo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20171452529530.jpg" alt="Estudo mostra que sinais de ansiedade se intensificam aos oito meses de vida" />Estudo mostra que sinais de ansiedade se intensificam aos oito meses de vida
Por&eacute;m, a pesquisa gerou questionamento de especialistas. A Dra. Claudia Fugazza, da Universidade E&ouml;tv&ouml;s Lor&aacute;nd, na Hungria, considerou o trabalho altamente importante em um campo que carece muito de conhecimento cient&iacute;fico sobre a adolesc&ecirc;ncia canina. Por&eacute;m, para ela, a pesquisa deixou muito a desejar.
Fugazza questionou a import&acirc;ncia que o estudo atribuiu aos question&aacute;rios. Para ela, as respostas podem ser muito subjetivas. Ela tamb&eacute;m argumentou que as compara&ccedil;&otilde;es entre pais e filhos n&atilde;o foram suficientemente exploradas em compara&ccedil;&atilde;o com os cuidadores e seus c&atilde;es, nem os fatores que estabelecem o v&iacute;nculo menos ou mais seguro usado no estudo.
J&aacute; a professora de psicologia e neuroci&ecirc;ncia cognitiva da Universidade de Cambridge, Sarah-Jayne Blakemore, elogiou a pesquisa. "Em humanos, a adolesc&ecirc;ncia &eacute; frequentemente associada ao aumento de riscos, influ&ecirc;ncia de colegas e conflito com os pais", disse ela. "Isso provavelmente se deve a v&aacute;rios fatores, incluindo altera&ccedil;&otilde;es hormonais, desenvolvimento cerebral e cognitivo e mudan&ccedil;as no ambiente social".
"A pesquisa sugere que certos comportamentos que associamos aos adolescentes n&atilde;o s&atilde;o exclusivos dos seres humanos".
Asher explicou que sua inten&ccedil;&atilde;o com o estudo &eacute; transformar donos de c&atilde;es frustrados em donos mais emp&aacute;ticos. Ela afirma que, assim como os adolescentes, o mau comportamento de um c&atilde;o adolescente &eacute; tempor&aacute;rio e est&aacute; enraizado na biologia, e n&atilde;o no desafio pessoal:
"Talvez eles n&atilde;o estejam se comportando mal apenas porque s&atilde;o impertinentes, mas &eacute; como nos seres humanos - os horm&ocirc;nios est&atilde;o em f&uacute;ria e h&aacute; coisas acontecendo no c&eacute;rebro".

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Estudo aponta que cães têm problemas emocionais na adolescência

Imagem de Neurônio de rato se comunica pela internet com célula artificial no megacurioso

As células localizadas na Suíça e na Itália formaram a primeira rede neural internacional conectada remotamente

Cientistas da Su&iacute;&ccedil;a, It&aacute;lia e Reino Unido conseguiram fazer com que um neur&ocirc;nio biol&oacute;gico se comunicasse com dois neur&ocirc;nios artificiais por meio da <a href="http://www.tecmundo.com.br/internet/" target="_blank" title="Internet">internet</a>, em uma rede neural internacional conectada remotamente, que &eacute; a primeira desse tipo j&aacute; desenvolvida no mundo.
O neur&ocirc;nio biol&oacute;gico foi retirado do c&eacute;rebro de um rato, e est&aacute; localizado em um laborat&oacute;rio da Universidade de P&aacute;dua, na It&aacute;lia. As c&eacute;lulas cerebrais artificiais, feitas &agrave; base de sil&iacute;cio, est&atilde;o situadas na Universidade de Zurique, na Su&iacute;&ccedil;a. A troca de informa&ccedil;&otilde;es foi realizada por meio de um n&oacute;dulo de comunica&ccedil;&atilde;o na Universidade de Southampton, no Reino Unido, que serviu como &ldquo;ponte&rdquo;.
A esse n&oacute;dulo de comunica&ccedil;&atilde;o, os pesquisadores deram o nome de &ldquo;sinapse&rdquo;, o mesmo nome que &eacute; dado &agrave;s conex&otilde;es entre c&eacute;lulas cerebrais individuais.
<figure class="image"><img alt="" height="720" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/28/28113803875031.jpg" width="1280" /> <figcaption>Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
A pesquisa foi publicada na ter&ccedil;a-feira (25), na revista Scientific Reports, e ainda est&aacute; nos est&aacute;gios iniciais. &Eacute; dif&iacute;cil comparar o comportamento de um neur&ocirc;nio de rato cultivado em uma placa de Petri com o de um neur&ocirc;nio humano em seu &oacute;rg&atilde;o nativo.
A rede ainda &eacute; considerada simples, mas pode servir como base de estudos em situa&ccedil;&otilde;es de intera&ccedil;&atilde;o entre c&eacute;rebro e computador, como no caso da substitui&ccedil;&atilde;o de partes disfuncionais do c&eacute;rebro por chips de IA, criando redes neurais h&iacute;bridas complexas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150658-neuronio-rato-comunica-internet-celula-artificial.htm">Neurônio de rato se comunica pela internet com célula artificial</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Neurônio de rato se comunica pela internet com célula artificial

Imagem de Criação de cérebro humano pode ter ultrapassado limites éticos no megacurioso

Neurocientistas afirmam que é necessário debater a potencialidade de sofrimento na criação de cérebro em laboratórios e até que ponto isso pode ter ultrapassado os limites éticos

O desenvolvimento de pesquisas e tecnologias que sejam capazes de auxiliar a compreender o funcionamento do corpo humano para prevenir e combater doen&ccedil;as caminha a passos muitas vezes bastante largos. Um grupo de pesquisadores tem levantado um debate importante sobre os limites &eacute;ticos que est&atilde;o envolvidos na cria&ccedil;&atilde;o de c&eacute;rebro humano em laborat&oacute;rio.

Os neurocientistas alertam que o crescimento de peda&ccedil;os do c&eacute;rebro humano em laborat&oacute;rio e, em alguns casos, at&eacute; mesmo o transplante do tecido para animais pode ter feito com que se cruzasse a linha da &eacute;tica, alertam os pesquisadores.

Os minic&eacute;rebros s&atilde;o criados a partir de c&eacute;lulas-tronco e, apesar de terem apenas o tamanho de uma ervilha, podem desenvolver ondas cerebrais espont&acirc;neas, como as observadas em beb&ecirc;s prematuros. Este tem sido um dos campos mais movimentados da neuroci&ecirc;ncia moderna, com muitos cientistas acreditando que esses organoides t&ecirc;m o poder de transformar a medicina ao permitir que um c&eacute;rebro vivo possa ser estudado dessa maneira. 

Por outro lado, h&aacute; quem levante a bandeira da prud&ecirc;ncia, tanto que na reuni&atilde;o anual de neurocientistas do mundo, alguns pesquisadores devem revelar que cientistas est&atilde;o trabalhando muito pr&oacute;ximo de uma linha t&ecirc;nue que pode romper com a &eacute;tica e&nbsp;outros podem, at&eacute; mesmo, j&aacute; t&acirc;-la&nbsp;ultrapassado ao criar n&oacute;dulos sencientes de c&eacute;rebro em laborat&oacute;rio.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="941" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/28/28185825269087.jpg" width="1568" />
<figcaption>Organoide do c&eacute;rebro humano. (Fonte:&nbsp;Madeline A Lancaster/IMBA/EPA) 
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Para Elan Ohayon, diretor do Laborat&oacute;rio de Neuroci&ecirc;ncia em San Diego, Calif&oacute;rnia, se existe a possibilidade de um organoide ser senciente, a linha da &eacute;tica pode ter sido cruzada. &ldquo;N&atilde;o queremos que as pessoas pesquisem onde h&aacute; potencial para algo sofrer&rdquo;, ressaltou.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Experimentos j&aacute; utilizaram organoide do c&eacute;rebro humano em ratos</h2>

O c&eacute;rebro humano vivo coloca diversos obst&aacute;culos para o estudo dos neurocientistas e, por isso, os organoides t&ecirc;m sido considerados um desenvolvimento importante na &aacute;rea, sendo usados para investigar esquizofrenia, autismo, os motivos pelos quais alguns beb&ecirc;s desenvolvem microcefalia ao serem infectados pelo zika v&iacute;rus no &uacute;tero, entre outros. Al&eacute;m disso, os pesquisadores projetam utiliz&aacute;-los para estudar diversos dist&uacute;rbios cerebrais, como Alzheimer, Parkinson e doen&ccedil;as oculares, como degenera&ccedil;&atilde;o macular.

Apesar disso, Ohayon e os colegas Ann Lam e Paul Tsang devem argumentar na reuni&atilde;o da Society for Neuroscience, em Chicago, que as verifica&ccedil;&otilde;es precisam ser feitas garantindo que os organoides do c&eacute;rebro n&atilde;o tenham sofrimento. &ldquo;J&aacute; estamos vendo atividade em organoides&nbsp;remanescente da atividade biol&oacute;gica no desenvolvimento de animais&quot;, disse Ohayon.

Recentemente, pesquisadores de Harvard mostraram que os organoides do c&eacute;rebro s&atilde;o capazes de desenvolver uma rica diversidade de tecidos, neur&ocirc;nios do c&oacute;rtex cerebral e c&eacute;lulas da retina. Alguns deles, cultivados por oito meses, desenvolveram suas pr&oacute;prias redes neuronais, despertando atividades e respondendo a est&iacute;mulos de luz.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="468" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/28/28190005064088.jpg" width="626" />
<figcaption>(Fonte: Freepik) 
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Em San Diego, no Salk Institute, Fred Gage liderou um estudo no qual organoides do c&eacute;rebro humano foram transplantados em c&eacute;rebros de ratos. Com isso, os pesquisadores descobriram que eles se conectavam ao suprimento de sangue do animal gerando novas conex&otilde;es.

Ohayon quer que os financiamentos cedidos por ag&ecirc;ncias sejam congelados quando as pesquisas estiverem direcionadas a colocar organoides do c&eacute;rebro humano em animais e tamb&eacute;m quando houver uma chance razo&aacute;vel de que os organoides se tornem sencientes.

Para Greely, as preocupa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o ainda mais maiores caso os organoides percebam e reajam a est&iacute;mulos que podem causar dor. &ldquo;Isso se torna ainda mais importante se tivermos motivos para acreditar que o organoide tem uma rea&ccedil;&atilde;o aversiva a esses est&iacute;mulos, que &lsquo;sente dor&rsquo;. Duvido fortemente que algu&eacute;m tenha chegado a esse ponto ou se aproximou dele &rdquo;, finalizou

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Criação de cérebro humano pode ter ultrapassado limites éticos

Imagem de Comunicação entre cérebros: avanço tecnológico gera novo estudo no megacurioso

Cientistas visam utilizar a tecnologia para substituir a linguagem, realizando a comunicação através da atividade cerebral

Miguel Nicolelis, que atua no conselho da Scientific American, realizou um estudo que cria a possibilidade de uma comunica&ccedil;&atilde;o direta entre c&eacute;rebros, dispensando o uso da linguagem. O estudo abre uma gama possibilidade de benef&iacute;cios para os humanos, por&eacute;m traz &agrave; tona uma discuss&atilde;o sobre autonomia e individualidade, j&aacute; que a linguagem tamb&eacute;m representa uma forma de nos expressarmos como pessoas.

Nicolelis realizou experimentos em ratos ligando seus c&eacute;rebros com eletrodos, formando uma rede, e p&ocirc;de concluir que os animais testados aprenderam a sintonizar a atividade el&eacute;trica de suas c&eacute;lulas na mesma extens&atilde;o que as de um &uacute;nico c&eacute;rebro.&nbsp;

A conex&atilde;o foi testada para diferenciar os padr&otilde;es de est&iacute;mulos el&eacute;tricos, demonstrando desempenho superior aos c&eacute;rebros operando de forma individual. Segundo o estudioso, a aplica&ccedil;&atilde;o desta rede de c&eacute;rebros nos humanos pode representar um rompimento das barreiras lingu&iacute;sticas.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="(Fonte: Pixabay)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/30/30142906436219.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption>
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<h2>Benef&iacute;cios&nbsp;</h2>

Esse avan&ccedil;o pode trazer um ganho para pessoas que possuem alguma defici&ecirc;ncia que as impe&ccedil;am de utilizar a linguagem para se comunicar, como, por exemplo, deficientes auditivos. Al&eacute;m disso, a descoberta pode significar uma maneira mais r&aacute;pida e eficaz de trabalhar em equipe atrav&eacute;s da comunica&ccedil;&atilde;o direta.&nbsp;

<h2>Desafios</h2>

Apesar das in&uacute;meras possibilidades da comunica&ccedil;&atilde;o c&eacute;rebro-c&eacute;rebro para os humanos, o caminho para a implanta&ccedil;&atilde;o desta tecnologia ainda &eacute; grande. Isso porque os estudiosos alegam que o n&uacute;mero de indiv&iacute;duos cujos c&eacute;rebros poderiam ser conectados em rede &eacute; limitado. Atualmente, os avan&ccedil;os desta tecnologia ainda s&atilde;o simples como instru&ccedil;&otilde;es do tipo sim ou n&atilde;o.&nbsp;

Al&eacute;m disso, quest&otilde;es &eacute;ticas envolvem esta descoberta, como a privacidade dos indiv&iacute;duos. Uma grava&ccedil;&atilde;o cerebral com informa&ccedil;&otilde;es poderia&nbsp;ser extra&iacute;da&nbsp;e violar sua privacidade? Esses esfor&ccedil;os poderiam, em algum momento, comprometer o senso de personalidade de um indiv&iacute;duo? Os benef&iacute;cios desta descoberta s&atilde;o diversos, por&eacute;m essas s&atilde;o quest&otilde;es que precisam ser levadas em conta na sua aplica&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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Comunicação entre cérebros: avanço tecnológico gera novo estudo

Imagem de Próteses são controladas pela mente de paciente após cirurgia no megacurioso

Interface permite que paciente controle próteses separadas do corpo com a atividade cerebral; pesquisadores desenvolvem possibilidade de ser sensível ao toque

Pesquisadores da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, desenvolveram com sucesso uma maneira de controlar duas pr&oacute;teses a partir da atividade cerebral de uma pessoa. Um dispositivo conectado ao c&eacute;rebro permite que o paciente controle esse dispositivo simultaneamente.

A cirurgia de implantes dos sensores, que permitiu o comando das pr&oacute;teses, ocorreu em janeiro deste ano. Al&eacute;m da interface de controle, os pesquisadores tamb&eacute;m desenvolvem maneiras de devolver ao paciente a habilidade sensorial. Isto seria poss&iacute;vel estimulando as &aacute;reas do c&eacute;rebro respons&aacute;veis pela sensa&ccedil;&atilde;o&nbsp;no momento em que as pr&oacute;teses entram com contato com objetos.&nbsp;

<h2>Pesquisa e cirurgia</h2>

A pesquisa tem como objetivo auxiliar pessoas que sofrem ou sofreram de quadriplegia, les&otilde;es na espinha, doen&ccedil;as neuromusculares e perda dos membros. O programa de pesquisa existe desde 2006 e, a princ&iacute;pio, permitiu que pacientes pudessem controlar apenas uma pr&oacute;tese. Ap&oacute;s meses de treino, o sucesso do experimento permitiu o avan&ccedil;o atual da pesquisa.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="(Fonte: Futurity/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23113809836082.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Futurity/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Ap&oacute;s um mapeamento do c&eacute;rebro, os pesquisadores verificam quais s&atilde;o os melhores locais para realizar a disposi&ccedil;&atilde;o dos&nbsp;microeletrodos. As regi&otilde;es do c&eacute;rebro onde os dispositivos devem ser implantados s&atilde;o aquelas respons&aacute;veis pelo controle do movimento e da sensibilidade, em ambos os lados do c&eacute;rebro. S&atilde;o 96 eletrodos implantados dentro do cr&acirc;nio, que fazem a conex&atilde;o sensorial.&nbsp;

<h2>Futuro</h2>

&Eacute; a primeira vez que pesquisadores permitem que um paciente receba est&iacute;mulos cerebrais dos dois lados do c&eacute;rebro. Devido ao seu car&aacute;ter in&eacute;dito, o time de cientistas ainda dever&aacute; treinar os pacientes que receberam o implante para que estes realizem movimentos mais variados.&nbsp;

O objetivo agora &eacute; desenvolver o potencial do dispositivo&nbsp;de modo a recriar a intera&ccedil;&atilde;o dos pacientes com o mundo a partir das pr&oacute;teses controladas. A descoberta expande os horizontes futuros da intera&ccedil;&atilde;o entre c&eacute;rebro e m&aacute;quina&nbsp;e &eacute; promissora na recupera&ccedil;&atilde;o de pessoas que perderam os movimentos.

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Próteses são controladas pela mente de paciente após cirurgia

Imagem de Cientistas conseguem controlar células cerebrais por smartphone no megacurioso

Com a ajuda de um implante que fornece medicamentos e luz, os pesquisadores esperam ajudar no desenvolvimento de novas terapias para diversos tipos doenças

Cientistas norte-americanos e sul-coreanos desenvolveram um dispositivo que &eacute; capaz de controlar circuitos neurais por meio de um implante cerebral acess&iacute;vel por smartphone. Composto por cartuchos de f&aacute;rmacos e bluetooth de baixa energia, ele atinge neur&ocirc;nios de interesse por per&iacute;odos prolongados.
De acordo com o artigo publicado na revista cient&iacute;fica Nature Biomedical Engineering, os pesquisadores acreditam que a inven&ccedil;&atilde;o pode ajudar a acelerar o processo de diagn&oacute;stico de doen&ccedil;as que costumam afetar o c&eacute;rebro, como Parkinson, Alzheimer e depress&atilde;o.
"Esse dispositivo neural sem fio possibilita uma neuromodula&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica e &oacute;ptica cr&ocirc;nica que nunca foi alcan&ccedil;ada antes", explicou o principal autor do trabalho, Raza Qazi, que &eacute; pesquisador da Universidade do Colorado e do Instituto Avan&ccedil;ado de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia da Coreia.
Para ele, esse novo dispositivo &eacute; muito mais avan&ccedil;ado que os m&eacute;todos convencionais empregados pelos neurocientistas, que exigem que o paciente fique preso a equipamentos volumosos e acabam causando les&otilde;es no tecido cerebral a longo prazo.
<h2>Como a pesquisa foi feita?</h2>
Para conseguir entregar medicamentos de forma cont&iacute;nua e sem fios, primeiro os cientistas tiveram que descobrir como evitar que os f&aacute;rmacos evaporassem. Assim, chegaram a um dispositivo com um cartucho substitu&iacute;vel, de modo que pudessem estudar os mesmos circuitos cerebrais por v&aacute;rios meses.
Esses cartuchos foram reunidos em um implante cerebral para camundongos com uma sonda flex&iacute;vel e ultrafina, que continha canais microflu&iacute;dicos e pequenos LEDs. Dessa maneira, doses ilimitadas de medicamentos e luz estavam garantidas.
<img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07164859102108.jpg" />
Foto:&nbsp;Instituto Avan&ccedil;ado de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia da Coreia/Divulga&ccedil;&atilde;o
Com a ajuda de um smartphone, os pesquisadores s&atilde;o capazes de ativar qualquer combina&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica de f&aacute;rmacos e luz, sem precisarem estar no laborat&oacute;rio. Eles tamb&eacute;m podem monitorar o comportamento do animal ap&oacute;s as a&ccedil;&otilde;es que tomarem.
<h2>O que podemos esperar?</h2>
"Esse dispositivo revolucion&aacute;rio &eacute; fruto da poderosa engenharia de micro e nanoescala", afirmou Jae-Woong Jeong, professor de engenharia el&eacute;trica do Instituto Avan&ccedil;ado de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia da Coreia. "Queremos desenvolv&ecirc;-lo ainda mais para criar um implante cerebral para aplica&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas".
Michael Bruchas, professor de anestesiologia, medicina da dor e farmacologia da Escola de Medicina da Universidade de Washington, acredita que essa tecnologia ser&aacute; capaz de ajudar os cientistas de diversas maneiras ao longo dos pr&oacute;ximos anos.
"Ela nos permite dissecar a base do comportamento do circuito neural e entender como os neuromoduladores controlam o comportamento", disse ele. "Queremos usar o dispositivo para estudos farmacol&oacute;gicos complexos, que podem nos ajudar a desenvolver novas terapias para dores, v&iacute;cios e dist&uacute;rbios emocionais".

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