Imagem de Pesquisa comprova que mindfulness ajuda na saúde e bem-estar de estudantes no megacurioso

Cientistas do Reino Unido atestaram a eficácia da prática de meditação em alunos universitários  e os benefícios para a saúde e bem-estar 

<p>Em tempos de redes sociais e ultraconectividade &eacute; complicado manter o foco e a aten&ccedil;&atilde;o em apenas um assunto. Al&eacute;m da distra&ccedil;&atilde;o, isso pode ser prejudicial para a sa&uacute;de, j&aacute; que aumenta os n&iacute;veis de estresse e ansiedade das pessoas. Nesse sentido, pesquisadores do Reino Unido investigaram como a pr&aacute;tica da medita&ccedil;&atilde;o e do mindfulness pode contornar esses sintomas.&nbsp;</p>
<p>Cientistas da Universidade de Bristol realizaram o primeiro ensaio no Reino Unido para testar a efic&aacute;cia da terapia em estudantes de Medicina. A equipe comprovou que a sa&uacute;de mental entre estudantes universit&aacute;rios pode ser melhorada com a introdu&ccedil;&atilde;o de treinamento em aten&ccedil;&atilde;o plena, o mindfulness. As conclus&otilde;es foram publicadas na Education Research International.</p>
<p>Os pesquisadores recrutaram 57 estudantes de Medicina, que haviam sido encaminhados a um grupo de aten&ccedil;&atilde;o plena pelo m&eacute;dico de fam&iacute;lia ou conselheiro estudantil, para participar de um programa de oito semanas de pr&aacute;tica de mindfulness. Por estarem mais expostos a situa&ccedil;&otilde;es de estresse, evid&ecirc;ncias sugerem que os estudantes universit&aacute;rios t&ecirc;m maior probabilidade de desenvolver problemas de sa&uacute;de mental quando comparados com a popula&ccedil;&atilde;o em geral.&nbsp;</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/14/14132634077002.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Os alunos participaram do treinamento por duas horas por semana e se comprometeram com a pr&aacute;tica di&aacute;ria de 30 minutos entre as sess&otilde;es. O treinamento, que aconteceu entre o outono de 2011 e a primavera de 2015, ensinou aos participantes como a mente funciona, como o estresse afeta a vida, a consci&ecirc;ncia dos fatores desencadeantes e sintomas de estresse, t&eacute;cnicas de enfrentamento, pr&aacute;ticas de medita&ccedil;&atilde;o e a import&acirc;ncia do autocuidado.</p>
<p>Ao final do programa, os estudantes relataram que o treinamento da aten&ccedil;&atilde;o plena foi al&eacute;m do aprendizado de um conjunto de ferramentas para lidar com as dificuldades emocionais. Os alunos descreveram melhor empatia e habilidades de comunica&ccedil;&atilde;o quando com os pacientes atrav&eacute;s de sua capacidade rec&eacute;m-adquirida de perceber seus pr&oacute;prios pensamentos e sentimentos.</p>
<p>As descobertas iniciais sugerem que o treinamento de aten&ccedil;&atilde;o plena ajudou os estudantes de Bristol a reduzir a ansiedade, a preocupa&ccedil;&atilde;o excessiva, padr&otilde;es de pensamento negativos e melhorar a resili&ecirc;ncia ao estresse, bem como melhorar o bem-estar emocional e o desenvolvimento profissional.</p>
<p>Alice Malpass, pesquisadora na Bristol Medical School: Population Health Sciences (PHS) e co-autora da pesquisa explicou quais s&atilde;o os objetivos da pesquisa. "Em Bristol, continuamos a aumentar os esfor&ccedil;os para encontrar solu&ccedil;&otilde;es para melhorar a sa&uacute;de mental entre a popula&ccedil;&atilde;o estudantil. O objetivo &eacute; encontrar novas maneiras eficazes de apoiar estudantes que possam estar sofrendo de estresse e ansiedade. Este estudo mostrou como a aten&ccedil;&atilde;o plena pode ajudar os estudantes que est&atilde;o com dificuldades, em particular os estudantes de medicina, a encontrar novas maneiras de se relacionar com os desafios que surgem em seu trabalho cl&iacute;nico, estudo e bem-estar&rdquo;.</p>
<p>Na Austr&aacute;lia, Nova Zel&acirc;ndia, Canad&aacute; e EUA, o treinamento de mindfulness faz parte do curr&iacute;culo m&eacute;dico, mas ainda n&atilde;o foi implementado no Reino Unido. Recomenda&ccedil;&otilde;es de pol&iacute;ticas do Conselho Geral de Medicina (GMC), o &oacute;rg&atilde;o respons&aacute;vel por melhorar a educa&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica no Reino Unido, recomendam o uso de treinamento de aten&ccedil;&atilde;o plena para aumentar o bem-estar e a resili&ecirc;ncia ao estresse.</p>
<p>No Brasil, a pr&aacute;tica &eacute; usada pontualmente em algumas escolas. O professor de Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica Helio Wolff, j&aacute; trabalha o mindfulness com alunos da Educa&ccedil;&atilde;o Infantil h&aacute; cerca de 10 anos, no Col&eacute;gio Marista Santa Maria. Durante as aulas de linguagem corporal, o in&iacute;cio e o fim das aulas s&atilde;o compostos por minutos de medita&ccedil;&atilde;o e pr&aacute;tica de Mindfulness. Ele conta que isso influencia tanto no desempenho das crian&ccedil;as na aula como no bem-estar deles. &ldquo;N&oacute;s come&ccedil;amos aos poucos, com poucos minutos de concentra&ccedil;&atilde;o e fomos evoluindo. Isso traz a concentra&ccedil;&atilde;o dos alunos para o momento e tamb&eacute;m ajuda na sa&uacute;de deles, pois o mindfulness ajuda na libera&ccedil;&atilde;o de horm&ocirc;nios que beneficiam a sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar e reduz n&iacute;veis de estresse&rdquo;. Ao introduzir a pr&aacute;tica j&aacute; na primeira idade, o objetivo &eacute; mostrar como a pr&aacute;tica pode ser uma ferramenta &uacute;til para toda a vida. &ldquo;Respirar &eacute; algo autom&aacute;tico, simples e gratuito. Por que n&atilde;o utilizar isso como uma estrat&eacute;gia para melhorar a sa&uacute;de e desempenho?&rdquo;, comenta Wolff.&nbsp;</p>

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Pesquisa comprova que mindfulness ajuda na saúde e bem-estar de estudantes

Imagem de 15 curiosidades sobre irmãos gêmeos que você nem imaginava no site Mega Curioso

Você sabia que mãe de gêmeos pode viver mais tempo e que gêmeos siameses podem ouvir o pensamento um do outro? Pois é! Confira 15 fatos muito interessantes sobre eles

<p>A gesta&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;meos acontece por fatores gen&eacute;ticos &mdash; em que h&aacute; outros casos na fam&iacute;lia &mdash; e por outros fatores, como gravidez depois dos 35 anos, tratamento com medicamentos ou fertiliza&ccedil;&atilde;o em vitro, entre outros.&nbsp;</p>
<p>Apesar da semelhan&ccedil;a e de muitas coincid&ecirc;ncias entre os g&ecirc;meos, o desenvolvimento dos irm&atilde;os se d&aacute; de forma totalmente individual desde o &uacute;tero at&eacute; a vida adulta. Cada um tem as suas caracter&iacute;sticas &uacute;nicas e muitos n&atilde;o gostam de compara&ccedil;&atilde;o! Por&eacute;m, existem muitas curiosidades sobre irm&atilde;os g&ecirc;meos que voc&ecirc; nem imagina. Confira aqui 15 delas.</p>
<h2>1. G&ecirc;meos podem ter pais biol&oacute;gicos diferentes</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30132746142212.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Distractify (15)" /></div>
<p>Apesar dessa ocorr&ecirc;ncia ser de uma em um milh&atilde;o, isso acontece. Um registro foi feito em 2009 com Mia Washington. Em um m&ecirc;s, ela teve dois &oacute;vulos fecundados por parceiros sexuais diferentes. Nove meses depois, Mia deu &agrave; luz dois beb&ecirc;s com dois pais.</p>
<h2>2. C&atilde;es farejadores descobrem a diferen&ccedil;a entre g&ecirc;meos id&ecirc;nticos</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30132836109213.jpg" alt=" /></div>
<p>G&ecirc;meos univitelinos s&atilde;o id&ecirc;nticos e costumam enganar at&eacute; mesmo os pais. Mas ser&aacute; que enganam os c&atilde;es? Pesquisa feita com pastores alem&atilde;es mostrou que os c&atilde;es podem identificar cada um dos g&ecirc;meos atrav&eacute;s do odor que se d&aacute; por fatores externos, como alimentos e infec&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2>3. G&ecirc;meos separados podem viver vidas assustadoramente semelhantes</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30132854221214.jpg" alt=" /></div>
<p>E n&atilde;o s&atilde;o somente semelhan&ccedil;as f&iacute;sicas. Com quatro semanas de idade, Jim Lewis e Jim Springer foram separados e cada um deles teve uma fam&iacute;lia diferente. Quando se encontraram, anos mais tarde, descobriram que os dois tiveram um cachorro chamado Toy quando crian&ccedil;a, al&eacute;m de terem carros, beberem cerveja e fumarem cigarros, tudo da mesma marca.</p>
<p>Uma das semelhan&ccedil;as mais marcantes &eacute; que ambos foram casados duas vezes. Seria normal, se os dois n&atilde;o tivessem as primeiras mulheres chamadas Linda e as segundas chamadas Betty.</p>
<h2>4. M&atilde;es de g&ecirc;meos podem viver mais tempo</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30132916264215.jpg" alt=" /></div>
<p>M&atilde;es de g&ecirc;meos podem viver mais tempo porque costumam ser mais fortes e mais saud&aacute;veis. Alguns pesquisadores acreditam que esse &eacute; o fato pelo qual nascem duas crian&ccedil;as: m&atilde;es saud&aacute;veis t&ecirc;m a oportunidade de passar o dobro de genes de uma s&oacute; vez.</p>
<h2>5. Mulheres altas t&ecirc;m mais probabilidade de ter g&ecirc;meos</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30132940288216.jpg" alt=" /></div>
<p>Uma pesquisa realizada pela Long Island Jewish Medical Center constatou que mulheres mais altas produzem mais IGF, uma prote&iacute;na que aumenta as chances da mulher ficar gr&aacute;vida de g&ecirc;meos. Outra pesquisa mostrou que mulheres que tiveram filhos g&ecirc;meos s&atilde;o, em m&eacute;dia, um cent&iacute;metro mais alta que as outras m&atilde;es.</p>
<h2>6. Comer latic&iacute;nios aumenta a chance de gerar filhos g&ecirc;meos</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30133004437217.jpg" alt=" /></div>
<p>Isso foi resultado de mais um estudo divulgado no Journal of Reproductive Medicine. Ele comparou as taxas de natalidade entre mulheres que consumiam latic&iacute;nios e as que n&atilde;o. As que se alimentavam com esses produtos eram cinco vezes mais propensas a ter g&ecirc;meos. Isso tem uma explica&ccedil;&atilde;o: as vacas, assim como os humanos, produzem IGF e liberam a prote&iacute;na no leite. Assim, ao consumir o alimento, as mulheres consomem tamb&eacute;m a prote&iacute;na.</p>
<h2>7. G&ecirc;meos interagem um com o outro desde o &uacute;tero</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30133033437218.gif" alt=" /></div>
<p>A Universidade de Padova descobriu que os g&ecirc;meos s&atilde;o pr&oacute;ximos um do outro desde o &uacute;tero. Com 14 semanas de gesta&ccedil;&atilde;o, os g&ecirc;meos foram vistos se aproximando um do outro e, quatro semanas mais tarde, eles se tocavam muito mais. Eles eram gentis um com o outro.</p>
<h2>8. G&ecirc;meos que s&atilde;o reflexos exatos um do outro s&atilde;o chamados G&ecirc;meos Imagens de Espelho</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30133056510219.jpg" alt=" /></div>
<p>Cerca de 25% dos g&ecirc;meos id&ecirc;nticos se desenvolvem, no &uacute;tero, de frente um para o outro. Isso resulta em reflexos exatos. Muitas vezes, um deles &eacute; canhoto e o outro &eacute; destro, assim como podem ser constatadas marcas de nascen&ccedil;a do lado oposto dos seus corpos.</p>
<h2>9. Alguns g&ecirc;meos siameses podem ouvir os pensamentos um do outro e ver atrav&eacute;s dos olhos do irm&atilde;o</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30133120456220.jpg" alt=" /></div>
<p>Pode parecer mentira, mas n&atilde;o &eacute;. Krista e Tatiana Hogan, g&ecirc;meas siamesas ligadas &agrave; cabe&ccedil;a e que compartilham um t&aacute;lamo (parte do c&eacute;rebro que controla as sensa&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas e fun&ccedil;&otilde;es motoras) afirmaram que conseguem ver atrav&eacute;s dos olhos uma da outra e ouvir os pensamentos da irm&atilde;. Elas tamb&eacute;m sentem e veem o que a outra faz.</p>
<h2>10. O corpo da m&atilde;e ajusta exclusivamente para os g&ecirc;meos</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30133141859221.jpg" alt=" /></div>
<p>Quando uma mulher tem um s&oacute; filho, seu leite esquenta ou esfria para regular a temperatura do beb&ecirc; mantido em seu seio. Quando uma m&atilde;e tem g&ecirc;meos, cada mama pode se ajustar independente &agrave; sua pr&oacute;pria temperatura para receber cada crian&ccedil;a.</p>
<h2>11. A &Aacute;frica Central tem a maior taxa de nascimento de g&ecirc;meos</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30133201874222.jpg" alt=" /></div>
<p>A &Aacute;frica Central conta com mais de 18 em cada 1.000 nascimentos de g&ecirc;meos, tendo a maior taxa de gesta&ccedil;&atilde;o. O menor n&uacute;mero de nascimentos de g&ecirc;meos pode ser encontrado na &Aacute;sia e na Am&eacute;rica Latina, com taxas inferiores a 8 nascimentos para cada 1.000.</p>
<h2>12. As chances de ter g&ecirc;meos, hoje em dia, &eacute; muito maior do que h&aacute; 30 anos</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30133223122223.jpg" alt=" /></div>
<p>Especialistas acreditam que isso se deve ao fato das mulheres estarem tendo filhos mais tarde, e mulheres na casa dos 30 anos s&atilde;o mais propensas a terem g&ecirc;meos do que as com 20 anos. A taxa de natalidade de g&ecirc;meos aumentou em 76% desde 1980.</p>
<h2>13. G&ecirc;meos id&ecirc;nticos n&atilde;o t&ecirc;m impress&otilde;es digitais id&ecirc;nticas</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30133242294224.jpg" alt=" /></div>
<p>As impress&otilde;es digitais n&atilde;o s&atilde;o determinadas pelo DNA. Apesar de come&ccedil;ar com as mesmas impress&otilde;es, durante 6 ou 13 semanas de gravidez, quando os g&ecirc;meos come&ccedil;am a se mover, eles ganham sulcos e linhas exclusivas, determinando as impress&otilde;es individuais de cada um deles.</p>
<h2>14. G&ecirc;meos id&ecirc;nticos podem ser grandes criminosos</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30133302668225.jpg" alt=" /></div>
<p>Tirando o fato das impress&otilde;es digitais, os g&ecirc;meos univitelinos s&atilde;o 99,99% id&ecirc;nticos por causa do DNA. Em janeiro de 2009, foram roubadas algumas joias no valor de 6.800 d&oacute;lares, em Berlim. O &uacute;nico suspeito (que estava usando luvas) deixou para tr&aacute;s gotas de suor. A pol&iacute;cia fez o exame de DNA e rastreou duas pessoas: Hassan e Abbas, g&ecirc;meos id&ecirc;nticos.</p>
<p>Ambos negaram responsabilidade, acusando um ao outro e, como a pol&iacute;cia n&atilde;o conseguiu identificar a qual dos dois o DNA pertencia, ambos acabaram livres.</p>
<h2>15. Quase metade dos g&ecirc;meos inventam suas pr&oacute;prias l&iacute;nguas</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30133328985226.jpg" alt=" /></div>
<p>De acordo com uma pesquisa, os beb&ecirc;s g&ecirc;meos t&ecirc;m uma tend&ecirc;ncia a criarem suas pr&oacute;prias linguagens para se comunicarem um com o outro. Isso acontece com cerca de 40% dos g&ecirc;meos, antes de aprenderem a se comunicar com o resto do mundo.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/_JmA2ClUvUY" frameborder="0"></iframe></span></p>
<p>Talvez eles estejam planejando o crime perfeito!</p>
<p><em>Publicado originalmente em 30/04/2014</em></p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:28.258Z

Irmãos gêmeos: 15 curiosidades que você nem imaginava

Imagem de Médicos descobrem quais genes e células cerebrais interferem na insônia no megacurioso

Você tem problemas para dormir? Um novo estudo revela como sua genética e seu cérebro podem torná-lo propenso a ter insônia

<p>Grande parte da popula&ccedil;&atilde;o mundial sofre de ins&ocirc;nia: estima-se que, atualmente, 770 milh&otilde;es de pessoas no Planeta precisem lidar com esse problema. A ci&ecirc;ncia j&aacute; descobriu que a gen&eacute;tica tem grande influ&ecirc;ncia quando se trata do assunto, mas os diversos tipos de genes e c&eacute;lulas que atuam nos bastidores eram um grande mist&eacute;rio &mdash; at&eacute; mais um estudo ser realizado.</p>
<p>Um grupo composto por especialistas do mundo todo conduziu pesquisas sobre as ra&iacute;zes gen&eacute;ticas da ins&ocirc;nia e revelou um mosaico complexo de genes relacionados &agrave; condi&ccedil;&atilde;o. Por meio de uma an&aacute;lise mais profunda, foi poss&iacute;vel identificar como os genes s&atilde;o capazes de condicionar a atua&ccedil;&atilde;o de diversas c&eacute;lulas cerebrais.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/28/28151022808224.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em><span class="img-fc">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Revista Veja&nbsp;</span></em></p>
<p>Os pesquisadores descobriram que alguns desses genes desempenham um papel importante na funcionalidade dos ax&ocirc;nios, partes do neur&ocirc;nio respons&aacute;veis por conduzir impulsos el&eacute;tricos at&eacute; outros neur&ocirc;nios ou demais tecidos, como os m&uacute;sculos. Outros genes est&atilde;o associados a atividades cerebrais localizadas no c&oacute;rtex frontal e n&uacute;cleos subcorticais, locais ligados &agrave; falta de sono cr&ocirc;nica.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/28/28151044855225.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em><span class="img-fc">Reprodu&ccedil;&atilde;o/IFL Science</span></em></p>
<p>"Esses genes por si s&oacute; n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o interessantes", declarou a professora de gen&eacute;tica estat&iacute;stica, Danielle Posthuma: &ldquo;O que conta &eacute; o seu efeito combinado ao risco de ins&ocirc;nia. N&oacute;s utilizamos um novo m&eacute;todo em nossa investiga&ccedil;&atilde;o, o que nos permitiu identificar tipos espec&iacute;ficos de c&eacute;lulas cerebrais&rdquo;.&nbsp;Bancos de dados gen&eacute;ticos foram essenciais para a pesquisa, sobretudo UK Biobank e&nbsp;23andMe,&nbsp;uma empresa privada de gen&ocirc;mica pessoal e biotecnologia; esses mecanismos norteiam diversos estudos, uma vez que possuem uma quantidade sem precedentes&nbsp;<span style="background-color: transparent;">de informa&ccedil;&otilde;es.</span></p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/28/28151904996227.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em><span class="img-fc">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Not&iacute;cias ao Minuto</span></em></p>
<p>No total, mais de 1,3 milh&atilde;o de pessoas tiveram seus dados examinados, com os quais o grupo de especialistas mapeou 956 variantes gen&eacute;ticas associadas ao aumento do risco dessa doen&ccedil;a, conforme publicado na revista cient&iacute;fica&nbsp;<a href="https://www.nature.com/articles/s41588-018-0333-3" target="_blank" rel="noopener" title="Genome-wide analysis of insomnia in 1,331,010 individuals identifies new risk loci and functional pathways" data-darkreader-inline-bgcolor=""><em>Nature Genetics</em></a>. Ademais, vale dizer que os pesquisadores tamb&eacute;m relataram a exist&ecirc;ncia de uma forte semelhan&ccedil;a gen&eacute;tica entre a depress&atilde;o e a ansiedade.</p>
<p>Espera-se que os resultados encontrados auxiliem tratamentos no futuro, mas, at&eacute; que isso aconte&ccedil;a, muitas an&aacute;lises ainda devem ser realizadas.</p>

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Médicos descobrem quais genes e células cerebrais interferem na insônia

Imagem de O  cérebro é capaz de reconstruir DNA danificado com uma boa noite de sono no megacurioso

O  organismo é uma máquina incrível e possui tantas habilidades que às vezes é até difícil de acreditar!

<p>As habilidades dos organismos t&ecirc;m sido celebradas na ci&ecirc;ncia h&aacute; muitos anos. Algumas seres vivos conseguem desenvolver capacidades cognitivas inacredit&aacute;veis, mas fato ineg&aacute;vel &eacute;: todos n&oacute;s somos muito bem programados&nbsp;<span style="font-family: Arial; font-size: 13.5pt; white-space: pre-wrap;">&mdash; e grande parte dessa magia acontece no c&eacute;rebro. </span></p>
<p>O desempenho do c&eacute;rebro possui uma liga&ccedil;&atilde;o direta e inevit&aacute;vel com o sono, sabia? &Eacute; estranho pensar que os seres vivos passam tanto tempo em uma posi&ccedil;&atilde;o t&atilde;o vulner&aacute;vel quando est&atilde;o descansando, afinal, olhos fechados n&atilde;o protegem de amea&ccedil;a alguma. Contudo, ao contr&aacute;rio do que alguns argumentam pelo mundo afora, dormir &eacute; extremamente essencial para os animais.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/08/08105650157342.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em><span class="img-fc">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Cl&iacute;nica da Hipnose</span></em></p>
<p>O sono gera muitos benef&iacute;cios para o corpo, como aumento da mem&oacute;ria, redu&ccedil;&atilde;o do stress e at&eacute; do risco de doen&ccedil;as card&iacute;acas. E, como se tudo isso n&atilde;o fosse suficiente, cientistas da Universidade de Bar-IIan em Israel, fizeram uma descoberta important&iacute;ssima acerca do assunto: dormir pode ajudar o seu c&eacute;rebro a recuperar DNA danificado.</p>
<p>Para conduzir a pesquisa, os estudiosos observaram peixes-zebra&nbsp;<span style="font-family: Arial; white-space: pre-wrap;">&mdash; animais &oacute;timos para serem an&aacute;lisados, uma vez que s&atilde;o transparente quando jovens e, por isso, &eacute; poss&iacute;vel dar uma "espiada" dentro deles. A equipe fez altera&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas nesses animais de modo que seus cromossomos, </span><span style="font-family: Arial; white-space: pre-wrap;">estruturas que cont&ecirc;m DNA, </span><span style="font-family: Arial; white-space: pre-wrap;">fossem marcados com subst&acirc;ncias qu&iacute;micas coloridas.</span></p>
<p><span style="font-family: Arial; white-space: pre-wrap;"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/08/08105829164343.jpg" alt="" /></span></span></p>
<p class="uk-text-center"><em><span style="font-family: Arial; white-space: pre-wrap;"><span class="img-fc">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Amazonas Atual</span></span></em></p>
<p><span style="font-family: Arial; white-space: pre-wrap;">Posteriormente, os neur&ocirc;nios desses peixes-zebras foram observados sob um microsc&oacute;pio. Dessa forma, a equipe conseguiu reunir informa&ccedil;&otilde;es sobre o comportamento cerebral em rela&ccedil;&atilde;o ao DNA dos peixes enquanto despertos e dormindo. Os resultados do estudo foram publicados na revista <em><a href="https://www.nature.com/articles/s41467-019-08806-w" target="_blank" rel="noopener" title="Sleep increases chromosome dynamics to enable reduction of accumulating DNA damage in single neurons">Nature Communications</a> </em>com uma descoberta surpreendente.</span></p>
<p><span face="Arial" style="font-family: Arial;"><span style="white-space: pre-wrap;">Ao longo do dia, enquanto os peixes estavam acordados, os danos no DNA aumentavam e os cromossomos n&atilde;o eram muito ativos. No entanto, durante o sono, o oposto acontecia: o DNA se reconstitu&iacute;a e os cromossomos mudavam de forma com uma frequ&ecirc;ncia muito maior.</span></span></p>
<p><span face="Arial" style="font-family: Arial;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/08/08105919915344.jpg" alt="" /></span></span></span></p>
<p class="uk-text-center"><em><span face="Arial" style="font-family: Arial;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span class="img-fc">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Catraca Livre</span></span></span></em></p>
<p><span face="Arial" style="font-family: Arial;"><span style="white-space: pre-wrap;">Aparentemente, as horas dormindo d&aacute; aos nossos neur&ocirc;nios a capacidade de regenerar o DNA que foi danificado ao longo do dia. Essa descoberta &eacute; mais uma evid&ecirc;ncia de que negligenciar o sono pode causar s&eacute;rios preju&iacute;zos para a sa&uacute;de. Um ac&uacute;mulo de DNA danificado, por exemplo, pode levar &agrave; neurodegenera&ccedil;&atilde;o </span></span><span style="font-family: Arial; white-space: pre-wrap;">&mdash; processo relacionado a doen&ccedil;as como Parkinson e Alzheimer. E, como diz aquele velho ditado: &eacute; melhor prevenir do que remediar.</span></p>

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O  cérebro é capaz de reconstruir DNA danificado com uma boa noite de sono

Imagem de Você sabia que existem pessoas fisicamente incapazes de apreciar música? no site Mega Curioso

Pesquisa revela qual é esta condição e explica que aqueles indivíduos que dizem não gostar de música não estão apenas tentando fazer tipo

<p>&Eacute; realmente dif&iacute;cil conhecer alguma pessoa que oficialmente n&atilde;o goste mesmo de m&uacute;sica, seja qual for o estilo. No entanto, elas existem e n&atilde;o dizem que n&atilde;o apreciam apenas para &ldquo;fazer tipo&rdquo; n&atilde;o, pois, segundo uma pesquisa, essas pessoas s&atilde;o fisicamente incapazes de curtir uma musiquinha.</p>
<p>Para a maioria de n&oacute;s, a menor sugest&atilde;o de que certa can&ccedil;&atilde;o n&atilde;o consegue evocar uma resposta emocional em outro ser humano soa absurdo. Claro, que a pessoa pode n&atilde;o gostar dessa m&uacute;sica tanto quanto voc&ecirc;, mas ela deveria ao menos sentir alguma coisa, certo?</p>
<p>N&atilde;o necessariamente, de acordo com Josep Marco-Paller&eacute;s, um neurocientista cognitivo da Universidade de Barcelona e autor de um novo estudo que analisa por que algumas pessoas se sentem indiferentes &agrave; m&uacute;sica. "A m&uacute;sica n&atilde;o &eacute; gratificante para elas, como outros tipos de recompensas, como dinheiro ou comida, s&atilde;o", diz ele, que completa que a m&uacute;sica n&atilde;o afeta esses indiv&iacute;duos.&nbsp;</p>
<p>Para descobrir por que, os pesquisadores recrutaram 30 estudantes universit&aacute;rios, que tinham sido identificados em grupos como muito sens&iacute;veis &agrave; m&uacute;sica, moderadamente sens&iacute;veis ou n&atilde;o sens&iacute;veis, ap&oacute;s responderem um question&aacute;rio.</p>
<h2>Pesquisa</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/4795711166181538.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a></em></span></span></p>
<p>Para o processo de estudo, os pesquisadores ainda se certificaram de que os participantes n&atilde;o estavam deprimidos ou com alguma defici&ecirc;ncia auditiva, al&eacute;m de verificarem se eles eram incapazes de entender a m&uacute;sica &mdash; fatores que poderiam ter atenuado as suas respostas de prazer.</p>
<p>Em seguida, os pesquisadores monitoraram os batimentos card&iacute;acos dos universit&aacute;rios e os n&iacute;veis de transpira&ccedil;&atilde;o durante audi&ccedil;&otilde;es envolvendo pe&ccedil;as conhecidas de m&uacute;sica, pois estudos anteriores demonstraram que as pessoas reagem mais fortemente &agrave;s m&uacute;sicas que elas j&aacute; conhecem.</p>
<p>"Pedimos-lhes que eles trouxessem a m&uacute;sica que eles mais gostavam. E a maioria teve problemas com isso&rdquo;, disse Josep Marco. &nbsp;"Aqueles que eram indiferentes &agrave; m&uacute;sica ou acabou trazendo um n&uacute;mero menor de grava&ccedil;&otilde;es ou tiveram de pedir emprestada a m&uacute;sica de um membro da fam&iacute;lia&rdquo;, revelou o pesquisador.</p>
<p>Os resultados do estudo, publicado essa semana na revista cient&iacute;fica <a href="http://www.cell.com/current-biology/abstract/S0960-9822(14)00133-X">Current Biology</a>, s&atilde;o surpreendentes. Embora esses participantes fossem perfeitamente capazes de perceber quando uma m&uacute;sica era triste ou feliz, eles n&atilde;o demonstraram nenhuma rea&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica ou emocional.</p>
<p>Eles nem vibravam se um cantor alcan&ccedil;asse uma nota alta e sua frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca n&atilde;o aumentava a cada crescimento gradual do volume. No entanto, tudo mudou quando a pesquisa envolveu dinheiro.</p>
<h2>Dinheiro em jogo</h2>
<p>Durante a pesquisa, quando questionados sobre realizar um tipo jogo que envolvia uma recompensa monet&aacute;ria, aqueles participantes que eram indiferentes &agrave; m&uacute;sica reagiram como todos os outros: o pensamento de ganhar, mesmo uma pequena quantidade de dinheiro, era suficiente para fazer seu cora&ccedil;&atilde;o acelerar.</p>
<p>Por&eacute;m, segundo o pesquisador, n&atilde;o devemos confundir uma indiferen&ccedil;a &agrave; m&uacute;sica como desagrado. Quando os alunos foram convidados a descrever a sua afinidade com a m&uacute;sica em uma escala de um a dez, por exemplo, aqueles que eram indiferentes geralmente respondiam com o n&uacute;mero cinco &mdash; o equivalente matem&aacute;tico a um &ldquo;tanto faz&rdquo;.</p>
<p>E essa condi&ccedil;&atilde;o da incapacidade de apreciar a m&uacute;sica tem um nome, segundo os pesquisadores, e ela se chama anedonia musical espec&iacute;fica. O termo anedonia &eacute; usado por psic&oacute;logos para descrever a incapacidade de uma pessoa em ter prazer em atividades agrad&aacute;veis. Mas, como o experimento de recompensa monet&aacute;ria indicou, esta anedonia espec&iacute;fica s&oacute; afeta a percep&ccedil;&atilde;o da m&uacute;sica.</p>
<p>"Agora que sabemos que h&aacute; pessoas com essa condi&ccedil;&atilde;o, queremos saber as bases neurais que podem explicar isso", disse Josep Marco. A equipe de pesquisa pretende realizar uma nova experi&ecirc;ncia usando a resson&acirc;ncia magn&eacute;tica funcional para estudar como o sistema de recompensa do c&eacute;rebro &eacute; diferente nessas pessoas. E voc&ecirc;, leitor, conhece algu&eacute;m que n&atilde;o goste de m&uacute;sica?</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:17.027Z

Você sabia que existem pessoas fisicamente incapazes de apreciar música?

Imagem de Você sabia que é possível curar o soluço com uma massagem... no reto? no megacurioso

Estimulação de nervo retal pode curar o seu soluço. Acredita?

<p>Uma das coisas mais chatas do mundo &eacute; o solu&ccedil;o. Aquela crise que n&atilde;o passa nunca e voc&ecirc; tentando diversas t&eacute;cnicas, mandingas, promessas e supersti&ccedil;&otilde;es para ela acabar e nada resolve, n&atilde;o &eacute; mesmo? E o medo de entrar para o Guinness como a pessoa que solu&ccedil;a a mais tempo, voc&ecirc; j&aacute; sentiu? Tem gente que j&aacute; ficou mais de <a href="http://noticiasbrasil.jor.br/com-soluco-a-mais-de-5-anos-brasileiro-entra-no-livro-dos-recordes/" target="_blank">CINCO ANOS</a> solu&ccedil;ando!</p>
<p>Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/39428-sera-que-existe-algum-jeito-de-fazer-o-soluco-parar-.htm" target="_blank">solu&ccedil;os acontecem com contra&ccedil;&otilde;es involunt&aacute;rias do diafragma</a>, que for&ccedil;a a entrada de ar no pulm&atilde;o e &ldquo;tampa&rdquo; a sua garganta com a glote, produzindo o som irritante. Voc&ecirc; pode tentar levar um susto, beber &aacute;gua de ponta cabe&ccedil;a, pular em um p&eacute; s&oacute;, trancar a respira&ccedil;&atilde;o ou qualquer outra t&eacute;cnica absurda, mas dificilmente o solu&ccedil;o vai parar com isso: ele sumir&aacute; naturalmente.</p>
<p>Entretanto, outra t&eacute;cnica pouca conhecida promete sanar esse problema de uma vez por todas. E envolve uma massagem. Delicioso, hein? Bem, se voc&ecirc; curtir um &ldquo;fio-terra&rdquo;, pode ser que a massagem seja realmente prazerosa &ndash; al&eacute;m de trazer o al&iacute;vio para o solu&ccedil;o.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/03/03172943357863.jpg" /><span class="desc">"Problemas de solu&ccedil;o? Eu tenho a cura"</span></span></p>
<h2>&ldquo;Voc&ecirc; pode me dar uma m&atilde;ozinha?&rdquo;</h2>
<p>Um homem de 60 anos estava sofrendo de pancreatite aguda e precisou ser entubado. Com isso, os solu&ccedil;os come&ccedil;aram. Tiraram o tubo e nada da crise parar ou diminuir. At&eacute; mesmo os enfermeiros tentaram solu&ccedil;&otilde;es caseiras como ingerir a&ccedil;&uacute;car e nem assim os solu&ccedil;os pararam.</p>
<p>Dois dias depois, a crise de solu&ccedil;os ainda continuava e o cara precisou passar por um exame de rotina: aquele que todo homem precisa fazer depois dos 50 anos para prevenir o c&acirc;ncer de pr&oacute;stata. Sim, falamos do toque retal. Ao enfiar um dedinho no reto do cara, uma surpresa: o solu&ccedil;o parou!</p>
<p>Milagre! Por&eacute;m, nem tanto: os solu&ccedil;os voltaram horas depois. Tentaram novamente a t&eacute;cnica do dedinho, mas desta vez tamb&eacute;m fizeram uma massagem em todo o esf&iacute;ncter do cara. E os solu&ccedil;os novamente pararam.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/03/03173422318866.jpg" /><span class="desc">"Quer uma ajuda?"</span></span></p>
<h2>Explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica</h2>
<p>Os m&eacute;dicos acreditam que as crises de solu&ccedil;o do homem acima foram causadas por disfun&ccedil;&otilde;es nos nervos vago e fr&ecirc;nico. O primeiro faz parte do sistema nervoso parassimp&aacute;tico, que controla as situa&ccedil;&otilde;es de calma em nosso corpo. J&aacute; o segundo est&aacute; diretamente relacionado aos movimentos do diafragma.</p>
<p>A estimula&ccedil;&atilde;o retal pode &ldquo;estimular&rdquo; o nervo vago e se ele estiver com algum descontrole e causando o solu&ccedil;o, pode ser uma solu&ccedil;&atilde;o inusitada para os solu&ccedil;os. Os m&eacute;dicos respons&aacute;veis por essa descoberta inclusive indicam esse &ldquo;tratamento&rdquo; nada ortodoxo antes de procurar os servi&ccedil;os de sa&uacute;de.</p>
<p>A pesquisa que chegou a essa conclus&atilde;o foi <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2299306?dopt=Abstract" target="_blank">publicada em 1990</a> (!) e foi comandada pelos m&eacute;dicos M. Odeh, H. Bassan e A. Olive. Como que at&eacute; hoje ainda n&atilde;o se popularizou essa pr&aacute;tica?</p>
<p class="uk-text-center"><strong>***</strong></p>
<p>E voc&ecirc;, caro leitor, vai continuar tomando &aacute;gua de ponta cabe&ccedil;a ou vai arriscar essa nova maneira de curar um solu&ccedil;o?</p>

thumb-image-2024-02-29T13:59:38.095Z

Você sabia que é possível curar o soluço com uma massagem... no reto?

Imagem de Por que a gente esquece o que ia fazer segundos antes de mudar de cômodo? no megacurioso

Você se levanta do sofá e vai até a cozinha buscar um copo de suco, mas, assim que passa pela porta, se esquece totalmente do que ia fazer – por que será?

<p>O final de semana chegou, voc&ecirc; j&aacute; decidiu <a href="http://www.minhaserie.com.br/" target="_blank">qual s&eacute;rie vai assistir</a>, est&aacute; l&aacute; deitado no sof&aacute; bem feliz e, de repente, se lembra de pegar o celular, que ficou em seu quarto. Em instantes, sai do sof&aacute; e caminha em dire&ccedil;&atilde;o ao c&ocirc;modo que abriga seu sono e seus sonhos. De repente, voc&ecirc; chega l&aacute; e d&aacute; aquele branco: o que mesmo voc&ecirc; foi buscar?</p>
<p>A verdade &eacute; que quando esse tipo de coisa acontece, voc&ecirc; simplesmente se esquece de algo que deveria ser feito imediatamente em quest&atilde;o de segundos. Por mais bizarro que isso nos pare&ccedil;a, ainda mais pensando pela perspectiva do tempo em si, o s&uacute;bito esquecimento, fen&ocirc;meno comum a todos, &eacute; absolutamente normal.</p>
<p>O Doorway Effect &ndash; que podemos chamar de &ldquo;Efeito de passagem pela porta&rdquo; &ndash; &eacute; o que nos faz ter esses esquecimentos instant&acirc;neos. A boa not&iacute;cia &eacute; que isso &eacute; um sinal de que nosso c&eacute;rebro est&aacute; trabalhando normalmente e que a mem&oacute;ria, ao contr&aacute;rio do que foi lindamente retratado em &ldquo;Divertida Mente&rdquo;, n&atilde;o &eacute; uma esp&eacute;cie de arm&aacute;rio cheio de momentos.</p>
<h2>Seu c&eacute;rebro &eacute; realmente uma m&aacute;quina &ndash; e das boas</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/29/29160358830445.gif" width="600" height="384" /><span class="desc">Fonte da imagem: Giphy</span></span></p>
<p>N&atilde;o que nossas mem&oacute;rias n&atilde;o fiquem guardadinhas em gavetas cerebrais, mas a quest&atilde;o &eacute; muito mais complexa do que supunha nossa v&atilde; neuroci&ecirc;ncia. Pense sempre em seu c&eacute;rebro como um computador extremamente potente, capaz de realizar muitas tarefas ao mesmo tempo.</p>
<p><a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21563019">Em 2011</a>, um grupo de pesquisadores descobriu que esse s&uacute;bito esquecimento que nos acomete de vez em quando &eacute;, na verdade, culpa desses nossos programas cerebrais. Na ocasi&atilde;o, eles analisaram 55 universit&aacute;rios, que tiveram que participar de um jogo realidade virtual, que consistia, basicamente, em carregar objetos em alguns c&ocirc;modos.</p>
<p>De vez em quando, a imagem de um objeto aleat&oacute;rio surgia na tela do computador, e os participantes tinham que dizer se aquele objeto era o que eles estavam carregando no momento atual ou se era um que eles j&aacute; haviam carregado. Em outro momento do teste, os participantes estavam em um ambiente diferente e os objetos que carregavam eram escondidos em uma caixa.</p>
<h2>Resultados</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/29/29160452737448.gif" width="600" height="239" /><span class="desc">Fonte da imagem: Giphy</span></span></p>
<p>Adivinha s&oacute;? Nas duas situa&ccedil;&otilde;es, o simples ato de ir de um c&ocirc;modo a outro foi suficiente para que os universit&aacute;rios esquecessem o que estavam fazendo. Al&eacute;m disso, os pesquisadores descobriram que n&atilde;o se trata da dist&acirc;ncia percorrida pelos participantes, mas sim do ato de atravessar uma porta. Curioso, n&eacute;?</p>
<p>A conclus&atilde;o disso tudo? Bem... Parece que nosso c&eacute;rebro interpreta a passagem de um c&ocirc;modo a outro como um ponto de corte, capaz de interromper, inclusive, a mem&oacute;ria que carreg&aacute;vamos. Isso pode ter a ver com a necessidade cerebral de criar um novo contexto em um ambiente diferente.</p>
<p>Ao visitar o c&ocirc;modo novo, o c&eacute;rebro est&aacute; ligad&atilde;o em quest&otilde;es relacionadas &agrave; consci&ecirc;ncia espacial, &agrave; mem&oacute;ria e ao movimento. A quest&atilde;o &eacute; que, por mais que sejamos uma m&aacute;quina ultramoderna e capacitada, nos atrapalhamos na hora de fazer tudo isso, e a&iacute; a mem&oacute;ria d&aacute; aquela escorregadela &ndash; antes ela do que seu corpo ou sua no&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;o, convenhamos.</p>
<p>Ainda n&atilde;o se sabe um truque comprovadamente cient&iacute;fico para evitar esse esquecimento s&uacute;bito, mas se acontece muito com voc&ecirc;, o jeito &eacute; come&ccedil;ar a fazer pequenas anota&ccedil;&otilde;es ou criar truques pessoais para acabar com a maldi&ccedil;&atilde;o do esquecimento s&uacute;bito.</p>
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
<p class="nzn-rexposta-intervention"><a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/15453075-voce-se-esquece-com-frequencia-daquilo-que-estava-indo-fazer.htm?utm_source=Artigo&utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; se esquece com frequ&ecirc;ncia daquilo que estava indo fazer?">Voc&ecirc; se esquece com frequ&ecirc;ncia daquilo que estava indo fazer?</a><strong> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso</strong></p>

thumb-image-2024-02-29T14:01:41.677Z

Por que a gente esquece o que ia fazer segundos antes de mudar de cômodo?

Imagem de Ouvido absoluto: características cerebrais explicariam o fenômeno no megacurioso

Músicos como Mozart, Jimi Hendrix e Mariah Carey têm a rara habilidade de identificar notas musicais

<p>A capacidade de identificar notas musicais mesmo sem ter um tom de refer&ecirc;ncia &eacute; conhecida como ouvido absoluto; no entanto, ela &eacute; t&atilde;o rara que nem todos os m&uacute;sicos t&ecirc;m. Recentemente, pesquisadores analisaram as regi&otilde;es do c&eacute;rebro ligadas a esse interessante fen&ocirc;meno e publicaram os resultados na revista cient&iacute;fica estadunidense&nbsp;<em>Journal of Neuroscience</em>.</p>
<p>Para a pesquisa, cientistas da Universidade York, no Canad&aacute;, dividiram 61 volunt&aacute;rios em tr&ecirc;s grupos: o primeiro foi formado por m&uacute;sicos com ouvido absoluto; o segundo, composto por m&uacute;sicos com habilidades similares; e o terceiro, integrado por pessoas sem qualquer tipo de treinamento musical. Tamb&eacute;m foram registradas caracter&iacute;sticas como g&ecirc;nero, idade e l&iacute;nguas faladas.</p>
<p class="uk-text-justify"><span>Os resultados demonstraram pouqu&iacute;ssimas diferen&ccedil;as entre os m&uacute;sicos sem ouvido absoluto e as pessoas sem qualquer tipo de treinamento musical. Entretanto, os m&uacute;sicos com capacidade de identificar notas musicais sem tons de refer&ecirc;ncia foram identificados com um c&oacute;rtex auditivo significativamente maior, que aumenta ainda mais quando exposto a determinados sons, como os de baixa frequ&ecirc;ncia.</span><br /><o:p></o:p></p>
<p class="uk-text-justify"><strong>Pesquisa vai contra estudos anteriores</strong><o:p></o:p></p>
<p class="uk-text-justify"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/16/16191443117004.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-justify"><span>Essa descoberta sugere que h&aacute; uma explica&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica para o ouvido absoluto e vai na contram&atilde;o da maioria dos estudos j&aacute; publicados, que sugerem que o treinamento para o reconhecimento das notas durante a inf&acirc;ncia &eacute; essencial para que o fen&ocirc;meno aconte&ccedil;a. Contudo, 20% dos m&uacute;sicos analisados pelos pesquisadores n&atilde;o estudaram m&uacute;sica quando eram crian&ccedil;as</span>.<o:p></o:p></p>
<p class="uk-text-justify">&ldquo;Nossas descobertas sugerem que a gen&eacute;tica pode desempenhar um papel importante para que a capacidade de identificar notas sem qualquer tipo de refer&ecirc;ncia apare&ccedil;a ao longo do neurodesenvolvimento&rdquo;, concluem os cientistas. Por&eacute;m, os debates sobre a rela&ccedil;&atilde;o entre caracter&iacute;sticas gen&eacute;ticas e habilidades musicais devem estar longe de acabar.<o:p></o:p></p>
<p>Entre os m&uacute;sicos famosos que tinham ou t&ecirc;m ouvido absoluto destacam-se Beethoven, Mozart, Frank Sinatra, Ray Charles, Ella Fitzgerald, Julie Andrews, Jimi Hendrix, Michael Jackson, Freddie Mercury, George Michael, Mariah Carey, Shakira, Lea Michele, Luciano Pavarotti, Stevie Wonder e Maria Callas.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:01.155Z

Ouvido absoluto: características cerebrais explicariam o fenômeno

Imagem de Novo estudo diz que consumo de maconha pode aumentar o risco de depressão no megacurioso

Pesquisadores analisaram a relação entre o uso da droga na adolescência e o desenvolvimento da doença na vida adulta

<p class="uk-text-justify">A depress&atilde;o pode ser causada por diversos fatores, como polui&ccedil;&atilde;o, luzes artificiais e bact&eacute;rias intestinais. A novidade &eacute; que um artigo publicado na revista m&eacute;dica estadunidense&nbsp;<em>JAMA Psychiatry&nbsp;</em>tamb&eacute;m liga o consumo de maconha por adolescentes ao surgimento da doen&ccedil;a em adultos.<o:p></o:p></p>
<h2 class="uk-text-justify">Execu&ccedil;&atilde;o do estudo<o:p></o:p></h2>
<p class="uk-text-justify"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/16/16123952285319.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-justify"><span>Pesquisas anteriores sugeriram que o uso de maconha aumenta moderadamente o risco de desenvolvimento de depress&atilde;o, mas outros estudos n&atilde;o encontraram evid&ecirc;ncias significativas que conectassem o h&aacute;bito e a doen&ccedil;a. Tamb&eacute;m h&aacute; fontes que afirmam que o consumo de <i>cannabis</i> reduz os sintomas da depress&atilde;o</span>.<o:p></o:p></p>
<p class="uk-text-justify"><span>Como n&atilde;o houve consenso, cientistas das universidades Oxford e McGill &ndash; na Inglaterra e no Canad&aacute;, respectivamente &ndash; resolveram analisar resultados de 11 estudos conduzidos ao longo da d&eacute;cada de 1990 sobre o uso da maconha na adolesc&ecirc;ncia e a qualidade da sa&uacute;de mental na vida adulta</span>.<o:p></o:p></p>
<p class="uk-text-justify"><span>&ldquo;Analisamos os efeitos da <i>cannabis</i> porque seu uso entre os jovens &eacute; muito comum e os efeitos a longo prazo ainda s&atilde;o pouco conhecidos&rdquo;, explicou Andrea Cipriani, professor da Universidade de Oxford: &ldquo;Para isso, selecionamos estudos metodologicamente corretos que foram realizados a partir de 1993&rdquo;</span>.<o:p></o:p></p>
<p class="uk-text-justify"><span>A conclus&atilde;o dos pesquisadores &eacute; de que 1 em cada 14 casos de depress&atilde;o entre adultos poderia ser evitado se os adolescentes n&atilde;o usassem maconha. Eles tamb&eacute;m perceberam que fumar <i>cannabis</i> antes dos 18 anos de idade pode aumentar em 350% o risco de tentativas de suic&iacute;dio</span>.<o:p></o:p></p>
<h2 class="uk-text-justify">Observa&ccedil;&otilde;es dos pesquisadores<o:p></o:p></h2>
<p class="uk-text-justify"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/16/16124102035320.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-justify"><span>Os cientistas acreditam que o elo entre a maconha e a depress&atilde;o &eacute; um componente psicoativo, o tetraidrocanabinol (THC): estudos realizados com animais mostraram que ele &eacute; capaz de alterar o neurodesenvolvimento em c&eacute;rebros jovens. Tamb&eacute;m lembraram que a conex&atilde;o entre a droga e a doen&ccedil;a n&atilde;o &eacute; necessariamente causal, o que significa que a propens&atilde;o a desenvolver depress&atilde;o pode levar ao consumo de maconha ou que fatores gen&eacute;ticos e ambientes podem ser determinantes, por exemplo</span>.</p>
<p class="uk-text-justify"><span>Outro ponto levantado pelos pesquisadores &eacute; que alguns dos estudos analisados n&atilde;o levaram em considera&ccedil;&atilde;o que os participantes pudessem fazer uso de medicamentos nem a quantidade de <i>cannabis</i> que costumavam consumir &ndash; fatores que poderiam interferir nos resultados</span>.<o:p></o:p></p>
<p class="uk-text-justify"><span>Basicamente, pode existir uma rela&ccedil;&atilde;o entre o uso de maconha por adolescentes e o desenvolvimento de depress&atilde;o quando adultos, mas &eacute; preciso que os cientistas conduzam mais pesquisas para confirmar essa associa&ccedil;&atilde;o e entender por que ela acontece</span>.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:01.175Z

Novo estudo diz que consumo de maconha pode aumentar risco de depressão

Imagem de 7 truques que prometem melhorar a sua memória no megacurioso

A seguir, descubra alguns truques que vão fazer com que você tenha menos dificuldades na hora de aprender sobre determinados assuntos

<p>Nosso c&eacute;rebro costuma nos fazer lembrar das informa&ccedil;&otilde;es que mais usamos, as mais importantes, digamos assim. Por isso nem sempre conseguimos dizer com exatid&atilde;o o que comemos no almo&ccedil;o h&aacute; cinco dias ou, talvez, a roupa que usamos nessa mesma ocasi&atilde;o. &Agrave;s vezes, no entanto, acabamos tendo dificuldades para guardar informa&ccedil;&otilde;es que s&atilde;o, de fato, fundamentais.</p>
<p>Mesmo fora da escola, estamos aprendendo coisas novas a todo o momento. Aprender, inclusive, &eacute; uma de nossas capacidades mais poderosas, e aprender alguma coisa significa se lembrar dessa mesma coisa.</p>
<p>O problema &eacute; que nem sempre conseguimos guardar mem&oacute;rias por muito tempo, e t&eacute;cnicas como as ensinadas em cursinhos, por exemplo, com macetes e musiquinhas, nem sempre ajudam em longo prazo. A revista <a href="http://time.com/4033442/memory-tricks/" target="_blank">Time</a> reuniu uma s&eacute;rie de truques que prometem melhorar a vida de quem n&atilde;o se lembra das coisas com facilidade.</p>
<p>Antes de qualquer coisa, por&eacute;m, uma boa not&iacute;cia: quando voc&ecirc; demora e tem dificuldade para aprender algo novo, &eacute; bem poss&iacute;vel que, no final das contas, voc&ecirc; acabe aprendendo essa coisa DE VERDADE. &ldquo;O aprendizado que &eacute; f&aacute;cil &eacute; como a escrita na areia: est&aacute; aqui hoje, mas vai embora amanh&atilde;&rdquo;, resumiram os autores <a href="http://www.amazon.com/Make-It-Stick-Successful-Learning/dp/0674729013/ref=pd_sim_b_2?ie=UTF8&amp;refRID=0ZQYPYEW79NRSMJYVPZM&amp;tag=bisafetynet-20" target="_blank">deste estudo</a>. A seguir, saiba quais s&atilde;o as t&eacute;cnicas que podem melhorar a forma como voc&ecirc; aprende novas informa&ccedil;&otilde;es:</p>
<h2>1 &ndash; O resgate de informa&ccedil;&otilde;es</h2>
<p>Quando tentamos nos lembrar de alguma ideia, estamos resgatando uma mem&oacute;ria. Uma forma eficaz de fazer esse resgate &eacute; anotar os pontos principais do que voc&ecirc; precisa lembrar em post-its ou em um caderninho de anota&ccedil;&otilde;es &ndash; provavelmente voc&ecirc; j&aacute; ouviu algu&eacute;m dizendo que, apesar de fazer &ldquo;cola&rdquo; para uma prova (que feio, hein!), n&atilde;o precisou recorrer &agrave;s anota&ccedil;&otilde;es porque se lembrou de todas elas. Isso acontece porque nos lembramos melhor daquilo que colocamos no papel.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05113013750123.jpg" /></span></p>
<h2>2 &ndash; Conex&atilde;o de ideias</h2>
<p>Ao explicar um conceito para algu&eacute;m, voc&ecirc; est&aacute; elaborando uma conex&atilde;o de ideias. A l&oacute;gica aqui &eacute; simples: para saber se voc&ecirc; entendeu determinado assunto, tente falar sobre ele para outra pessoa. Quanto melhor e mais clara for a sua explica&ccedil;&atilde;o, melhor &eacute; o seu entendimento a respeito desse tema.</p>
<p>Se a coisa n&atilde;o estiver indo muito bem com a sua explica&ccedil;&atilde;o, o jeito &eacute; treinar um pouco melhor e tentar explicar de novo. Esse exerc&iacute;cio vai certamente fazer com que voc&ecirc; memorize melhor a informa&ccedil;&atilde;o de que precisa. N&atilde;o custa tentar.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05113029334124.jpg" /></span></p>
<h2>3 &ndash; Intercalando assuntos</h2>
<p>Quando voc&ecirc; trabalha com coisas variadas, est&aacute; intercalando assuntos, e isso &eacute; &oacute;timo para o seu aprendizado e para melhorar a qualidade da sua mem&oacute;ria. Jogadores de futebol, por exemplo, intercalam exerc&iacute;cios durante seus treinos, transformando a pr&aacute;tica em uma esp&eacute;cie de gincana. Essa mistura de exerc&iacute;cios melhora o desempenho final dos atletas em campo. Com as informa&ccedil;&otilde;es que voc&ecirc; aprende &eacute; a mesma coisa: voc&ecirc; vai gravar melhor o que precisar se conseguir intercalar v&aacute;rios exemplos.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05113040426126.jpg" /></span></p>
<h2>4 &ndash; Tente deduzir a resposta</h2>
<p>Quando algu&eacute;m faz uma pergunta e voc&ecirc; fica tentando deduzir qual &eacute; a resposta certa, voc&ecirc; est&aacute; ajudando seu c&eacute;rebro a guardar melhor determinada informa&ccedil;&atilde;o. A verdade &eacute; que quando tentamos descobrir a resposta antes de algu&eacute;m nos contar qual &eacute;, acabamos exercitando nossa mem&oacute;ria ao tentar revisar tudo o que vem &agrave; mente e que tenha rela&ccedil;&atilde;o com o tema.</p>
<p>Se voc&ecirc; tiver sucesso na sua miss&atilde;o de tentar deduzir a resposta, vai se lembrar dela com muito mais facilidade do que aconteceria se algu&eacute;m simplesmente explicasse tudo para voc&ecirc;. Ent&atilde;o da pr&oacute;xima vez que aquele seu professor perguntar se algu&eacute;m sabe da resposta para determinada quest&atilde;o, lembre-se disso: tentar deduzir &eacute; &oacute;timo para o aprendizado.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05113050285127.jpg" /></span></p>
<h2>5 &ndash; Avalia&ccedil;&atilde;o e reflex&atilde;o</h2>
<p>Antes da temida prova final, o professor resolve fazer um aul&atilde;o com a revis&atilde;o dos pontos principais da mat&eacute;ria. Depois que o aul&atilde;o acaba, voc&ecirc; se esfor&ccedil;a para lembrar os t&oacute;picos abordados pelo professor. Esse exerc&iacute;cio &eacute; fundamental para a sua mem&oacute;ria. Enquanto tenta se lembrar de tudo, voc&ecirc; acaba percebendo o que foi abordado, reconhecendo seus pontos fracos, vendo como pode melhorar e estabelecendo conex&otilde;es de mem&oacute;ria.</p>
<p>Uma <a href="http://www.businessinsider.com/this-15-minute-activity-will-make-you-more-successful-at-work-2014-5" target="_blank">pesquisa feita em Harvard</a> revelou que fazer essa avalia&ccedil;&atilde;o por escrito &eacute; algo realmente eficaz quando o assunto &eacute; melhorar o desempenho profissional ou acad&ecirc;mico: colocar no papel aquilo que voc&ecirc; se lembra de ter ouvido na aula ou na reuni&atilde;o de trabalho, todos os dias, em um exerc&iacute;cio r&aacute;pido de 15 minutos, pode elevar seu desempenho em at&eacute; 23%.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05113100737128.jpg" /></span></p>
<h2>6 &ndash; Macetes mnem&ocirc;nicos</h2>
<p>A&iacute; est&aacute; uma especialidade dos professores de cursinho, que criam siglas, analogias, musiquinhas e formas diferentes de fazer com que f&oacute;rmulas e conceitos fiquem impregnados na mem&oacute;ria dos vestibulandos. Os autores do estudo explicam que esse tipo de recurso pode n&atilde;o ser o melhor quando o assunto &eacute; se lembrar de algum conceito a longo prazo, mas ajuda quando a informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o precisa ficar conosco por muito tempo.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05113110737129.jpg" /></span></p>
<h2>7 &ndash; Calibragem</h2>
<p>Quando voc&ecirc; tem um retorno negativo a respeito do seu desempenho, voc&ecirc; est&aacute; calibrando aquilo que realmente sabe. &Eacute; bastante comum que tenhamos o que a ci&ecirc;ncia chama de &ldquo;ilus&atilde;o cognitiva&rdquo;, que &eacute; quando achamos que sabemos sobre determinado assunto, mas na verdade n&atilde;o entendemos tanto assim sobre ele.</p>
<p>&Eacute; por isso que ouvir de algum amigo, do seu professor ou do seu chefe que voc&ecirc; pode aprender mais sobre algum tema espec&iacute;fico &eacute; uma boa forma de resolver essa ilus&atilde;o cognitiva. Quando for criticado, ent&atilde;o, agrade&ccedil;a.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05113121610130.jpg" /></span></p>
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
<p>Agora conte para a gente: voc&ecirc; tem alguma t&eacute;cnica infal&iacute;vel de fixar em sua mem&oacute;ria um novo aprendizado?</p>

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