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Quer ser um velhinho mentalmente saudável? Uma pesquisa afirma que aprender uma nova língua previne o envelhecimento do cérebro. Pare já com a preguiça de estudar

Acredite se quiser: aprender uma segunda <a href="https://www.megacurioso.com.br/super-humanos/43315-existe-um-limite-para-a-quantidade-de-idiomas-que-podemos-aprender.htm" target="_blank" title="Existe um limite para a quantidade de idiomas que podemos aprender?">l&iacute;ngua</a>, seja em qualquer momento da <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/43317-11-razoes-inusitadas-pelas-quais-estamos-vivendo-mais-hoje.htm" target="_blank" title="11 raz&otilde;es inusitadas pelas quais estamos vivendo mais hoje">vida</a>, faz com que o seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/44474-conheco-o-cerebro-mais-estranho-ja-descoberto-pela-ciencia.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a o c&eacute;rebro mais estranho j&aacute; descoberto pela Ci&ecirc;ncia">c&eacute;rebro</a>&nbsp;fique afiado e tamb&eacute;m previne problemas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/43236-fotografa-registra-partes-do-corpo-de-pessoas-centenarias.htm" target="_blank" title="Fot&oacute;grafa registra partes do corpo de pessoas centen&aacute;rias">velhice</a>, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/42380-alimentacao-saudavel-durante-a-meia-idade-previne-doencas-cerebrais.htm" target="_blank" title="Alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel durante a meia-idade previne doen&ccedil;as cerebrais">dem&ecirc;ncia</a>, por exemplo. O efeito mais forte da aprendizagem de l&iacute;nguas adicionais foi visto principalmente durante os testes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/43314-descubra-7-superpoderes-femininos-comprovados-cientificamente.htm" target="_blank" title="Descubra 7 superpoderes femininos comprovados cientificamente">intelig&ecirc;ncia</a>&nbsp;e de <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/42448-o-que-o-seu-gosto-musical-diz-sobre-voce-e-como-isso-pode-melhorar-sua-vida.htm" target="_blank" title="O que o seu gosto musical diz sobre voc&ecirc; e como isso pode melhorar sua vida">leitura</a>&nbsp;entre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/42502-conheca-a-historia-da-vovo-que-tem-mais-de-300-mil-seguidores-no-instagram.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a a hist&oacute;ria da vov&oacute; que tem mais de 300 mil seguidores no Instagram">idosos</a>.
Acad&ecirc;micos da Universidade de Edimburgo realizaram uma pesquisa com 835 pessoas nascidas em 1936. O primeiro teste foi aplicado em 1947, quando elas tinham 11 anos de idade. O segundo foi realizado depois de 70 anos, entre 2008 e 2010. Aqueles que se comunicaram em mais de uma l&iacute;ngua tinham melhores habilidades cognitivas do que os outros.
Dr. Tomas Bak, cientista que liderou a pesquisa, afirmou: &ldquo;Nosso estudo &eacute; o primeiro a examinar se a aprendizagem de uma segunda l&iacute;ngua melhora o desempenho cognitivo mais tarde na vida enquanto controla a intelig&ecirc;ncia infantil. Ele oferece uma oportunidade &uacute;nica para estudar a intera&ccedil;&atilde;o entre o bilinguismo e o envelhecimento cognitivo, levando em considera&ccedil;&atilde;o as capacidades anteriores &agrave; aquisi&ccedil;&atilde;o de uma segunda l&iacute;ngua&rdquo;.
<div class="imgcenter"><img alt="Pixabay" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/04/04121101414231.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/04/04121101414231.jpg" /></div>
<h2>Por que essa pesquisa &eacute; t&atilde;o importante?</h2>
Essas descobertas s&atilde;o de grande relev&acirc;ncia pr&aacute;tica. Milh&otilde;es de pessoas em todo o mundo conquistam a segunda l&iacute;ngua mais tarde na vida e, depois da pesquisa, mais indiv&iacute;duos podem se empolgar em estudar. Al&eacute;m de adquirir um pouco mais de conhecimento, aprender um segundo idioma tamb&eacute;m aumenta a possibilidade de uma &oacute;tima sa&uacute;de mental.
Segundo especialistas, esta pesquisa pode ser o pontap&eacute; inicial para novas investiga&ccedil;&otilde;es que ajudar&atilde;o os m&eacute;dicos a encontrar novas maneiras de entender o decl&iacute;nio mental em idosos. Se aprender um segundo idioma pode ajudar, o que mais tamb&eacute;m poderia? Ainda h&aacute; muita coisa para ser descoberta e os pesquisadores est&atilde;o indo atr&aacute;s disso.
O professor Alvaro Pascual-Leone, da Harvard Medical School, afirmou: &ldquo;O estudo epidemiol&oacute;gico realizado pelo Dr. Bak e outros colegas fornece um primeiro passo importante para a compreens&atilde;o do impacto na aprendizagem de uma segunda l&iacute;ngua e do envelhecimento do nosso c&eacute;rebro&rdquo;.

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Estudo afirma que aprender segundo idioma garante saúde mental na velhice

Imagem de Cientistas detectam ondas cerebrais durante pesadelos e sonhos raivosos no megacurioso

Essa pode ser mais uma prova de que os sonhos são reflexos do comportamento que expressamos quando estamos acordados

Ap&oacute;s um longa dia de trabalho ou estudo, a maioria das pessoas quer dormir e ter uma noite tranquila, sonhando com o para&iacute;so. &Agrave;s vezes, por&eacute;m, os pesadelos tomam conta, enquanto em outras, os sonhos estranhos, cheios de raiva e ang&uacute;stia, se fazem presentes. Essas experi&ecirc;ncias por vezes acabam afetando todo o humor do dia seguinte. Agora, por&eacute;m, os cientistas conseguiram mapear o c&eacute;rebro em momentos como esse.
Pesquisadores da Universidade de Turku, na Finl&acirc;ndia, e da Universidade de Sk&ouml;dve, na Su&eacute;cia, analisou duas noites de sono de 17 volunt&aacute;rios. Atrav&eacute;s de an&aacute;lises cerebrais, foi poss&iacute;vel detectar quando elas entravam no est&aacute;gio REM do sono, aquele mais profundo e capaz de gerar os sonhos mais v&iacute;vidos.
Ap&oacute;s 5 minutos de sono REM, as pessoas eram acordads e deviam relatar como havia sido o sonho. Aquelas com piores experi&ecirc;ncias, cheias de raiva, ang&uacute;stia ou desconfian&ccedil;a, foram as que mostraram maior atividade cerebral no c&oacute;rtex frontal direito, no mesmo lugar em que a raiva fica &ldquo;escondida&rdquo; quando o indiv&iacute;duo est&aacute; acordado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/23/23020748432192.jpg" alt="" />Imagem mostra assimetria frontal da banda de alfa durante o sono (Imagem: <a href="http://www.jneurosci.org/content/early/2019/04/15/JNEUROSCI.2884-18.2019">JNeurosci</a>)
&ldquo;A assimetria frontal de alfa [nome dado &agrave; atividade intensa nessa &aacute;rea] pode refletir nossa capacidade de regular a raiva n&atilde;o apenas quando estamos despertos, mas tamb&eacute;m quando estamos sonhando&rdquo;, explicou Pillerin Sikka, da Universidade de Sk&ouml;dve, principal respons&aacute;vel pela pesquisa.
Essa &aacute;rea de investiga&ccedil;&atilde;o neurocomportamental ainda &eacute; nova, mas o resultado j&aacute; corrobora aquela m&aacute;xima de que os sonhos s&atilde;o reflexos daquilo que experimentamos quando estamos acordados. Se o dia &eacute; mais carregado de sensa&ccedil;&otilde;es negativas, existe uma grande probabilidade de isso tamb&eacute;m se refletir &agrave; noite em forma de sonhos.
Por&eacute;m, Sikka explica que isso nem sempre pode significar algo ruim. Segunda a cientista, existe uma teoria que fala que quando as pessoas t&ecirc;m sonhos raivosos &eacute; um sinal de que elas est&atilde;o mais propensas a lidar com essas situa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m quando est&atilde;o despertas. Tomara que algum dia ainda consigam formas de deixar as experi&ecirc;ncias noturnas mais agrad&aacute;veis sem comprometer a resolu&ccedil;&atilde;o das sensa&ccedil;&otilde;es ruins do cotidiano.

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Cientistas detectam ondas cerebrais durante pesadelos e sonhos raivosos

Imagem de Conheça a música que reduz sua ansiedade em até 65% no megacurioso

Com apenas oito minutos de melodia, você pode fazer com que seu corpo fique profundamente mais relaxado e menos estressado

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Conheça a música que reduz sua ansiedade em até 65%

Imagem de Explicação para as experiências “fora-do-corpo” pode estar dentro do ouvido no megacurioso

Sensação de sair do próprio corpo pode estar relacionada a problemas em estruturas internas do ouvido

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido em mais de uma ocasi&atilde;o &mdash; ou lido em algum lugar &mdash; a respeito das experi&ecirc;ncias fora-do-corpo. Tamb&eacute;m conhecidas como proje&ccedil;&otilde;es astrais ou proje&ccedil;&otilde;es da consci&ecirc;ncia, elas geralmente s&atilde;o descritas pela sensa&ccedil;&atilde;o de sair do pr&oacute;prio corpo, de poder observar a si mesmo e o ambiente a partir de outra perspectiva.
Esse tipo de manifesta&ccedil;&atilde;o costuma ser descrita por pessoas que praticam t&eacute;cnicas de relaxamento e medita&ccedil;&atilde;o profunda, por aqueles que passam por experi&ecirc;ncias de &ldquo;quase morte&rdquo; e tamb&eacute;m involuntariamente. Contudo, apesar de esse ser um fen&ocirc;meno relativamente &ldquo;popular&rdquo;, os cientistas ainda n&atilde;o conseguem explicar exatamente como ele se d&aacute;.
Uma nova teoria, no entanto, defende que a explica&ccedil;&atilde;o para as experi&ecirc;ncias &ldquo;fora-do-corpo&rdquo; involunt&aacute;rias pode estar no interior dos nossos ouvidos. Mais precisamente, elas podem estar relacionadas com problemas no sistema vestibular (ou &oacute;rg&atilde;o gravitoceptor), isto &eacute;, no conjunto de estruturas que comp&otilde;em o ouvido interno e s&atilde;o respons&aacute;veis por detectar os movimentos do corpo e para a conserva&ccedil;&atilde;o do equil&iacute;brio.
<h2>Poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o</h2>
De acordo com Amanda Onion, do site <a href="https://www.livescience.com/60047-out-of-body-experiences-inner-ear.html" target="_blank">Live Science</a>, a teoria de que as experi&ecirc;ncias &ldquo;fora-do-corpo&rdquo; involunt&aacute;rias podem ser resultado de problemas no sistema vestibular foi proposta por pesquisadores do H&ocirc;pital Europ&eacute;en, em Marseille, na Fran&ccedil;a, ap&oacute;s a an&aacute;lise dos casos de 210 pacientes que foram atendidos por mol&eacute;stias no &oacute;rg&atilde;o gravitoceptor.
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Os especialistas, ent&atilde;o, selecionaram os que foram tratados por quest&otilde;es como vertigem e zumbidos recorrentes e infec&ccedil;&otilde;es de ouvido, descobrindo que, desses pacientes, 14% descreveram ter passado por experi&ecirc;ncias &ldquo;fora-do-corpo&rdquo;. Em compara&ccedil;&atilde;o, os pesquisadores realizaram o mesmo estudo com um grupo de pessoas saud&aacute;veis e sem afec&ccedil;&otilde;es no sistema vestibular e, dessas, apenas 5% alegaram ter passado por proje&ccedil;&otilde;es astrais.
A an&aacute;lise apontou que as experi&ecirc;ncias acontecem com tr&ecirc;s vezes mais frequ&ecirc;ncia em indiv&iacute;duos com problemas nessa estrutura do ouvido interno, e a causa das estranhas sensa&ccedil;&otilde;es poderia estar associada com o fato de o c&eacute;rebro estar recebendo informa&ccedil;&otilde;es conflitivas sobre a movimenta&ccedil;&atilde;o do corpo.
Como problemas no sistema vestibular afetam a orienta&ccedil;&atilde;o espacial e o equil&iacute;brio, os cientistas acreditam que o c&eacute;rebro acaba recebendo informa&ccedil;&otilde;es incompat&iacute;veis e, quando ele tenta fazer sentido dessa &ldquo;incoer&ecirc;ncia&rdquo;, o &oacute;rg&atilde;o cria distor&ccedil;&otilde;es que influenciam a forma como os afetados percebem o pr&oacute;prio corpo e o ambiente onde se encontram. Pelo menos no caso dos pacientes analisados, a maioria alegou ter passado pela experi&ecirc;ncia apenas ap&oacute;s sofrer tonturas.
<h2>Mais possibilidades</h2>
Segundo Amanda, no passado, as proje&ccedil;&otilde;es chegaram a ser associadas com psicoses e outros problemas psiqui&aacute;tricos. Contudo, mais recentemente, alguns cientistas propuseram que as experi&ecirc;ncias poderiam estar relacionadas a defeitos no sistema vestibular, especialmente ap&oacute;s esse estado ser induzido por meio de estimula&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica da &aacute;rea do c&eacute;rebro respons&aacute;vel por processar os est&iacute;mulos visuais e as informa&ccedil;&otilde;es enviadas pelas estruturas do ouvido interno.
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Vale destacar que os problemas de ouvido s&atilde;o apenas uma &mdash; poss&iacute;vel e plaus&iacute;vel &mdash; explica&ccedil;&atilde;o para as experi&ecirc;ncias, uma vez que outras condi&ccedil;&otilde;es podem dar origem &agrave; sensa&ccedil;&atilde;o de deixar o pr&oacute;prio corpo, como as enxaquecas, a depress&atilde;o e os casos de ataques de ansiedade, por exemplo.

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Explicação para as experiências “fora-do-corpo” pode estar dentro do ouvido

Imagem de O gosto da música, o som da cor: o que é sinestesia e como se manifesta?  no megacurioso

Alguns estudos sobre esse fenômeno nos mostram que ele nos deixa mais criativos e inteligentes – conheça mais sobre a sinestesia a seguir

Certamente voc&ecirc; j&aacute; ouviu algu&eacute;m dizer que teve uma experi&ecirc;ncia sinest&eacute;sica, sendo capaz de sentir o gosto de alguma cor ou ver o som de alguma m&uacute;sica. Em um primeiro momento, estranhamos essa mistura bizarra de sentidos, principalmente se ela nunca aconteceu conosco, mas, apesar do espanto, ela existe.
Para in&iacute;cio de conversa, voc&ecirc; precisa entender que sinestesia &eacute; uma esp&eacute;cie de fun&ccedil;&atilde;o pouco usada (mas existente) do c&eacute;rebro, que liga sentidos de maneiras incomuns. Por isso uma pessoa pode vir a sentir o gosto de uma sinfonia ou a escutar uma cor de parede, por exemplo.
&ldquo;&Eacute; quase como se houvesse alguma conex&atilde;o excessiva, ou uma conex&atilde;o anormal entre as &aacute;reas sensoriais que s&atilde;o normalmente separadas&rdquo;, explicou Dr. Oliver Sacks &agrave; <a href="http://performancetoday.publicradio.org/features/2009/02/synesthesia/doc_01.shtml" target="_blank">American Public Media</a>.
Cada pessoa experimenta a sinestesia de uma maneira diferente, e o mesmo vale para a frequ&ecirc;ncia &ndash; pode ser uma vez na vida ou bem mais do que isso. Geralmente, a sinestesia ocorre em dois tipos: projetivo ou associativo. O projetivo &eacute; aquele que parece tang&iacute;vel, quando a pessoa passa a ver alguma coisa depois de ter outro sentido, al&eacute;m da vis&atilde;o, estimulado. J&aacute; o associativo envolve quest&otilde;es como estado de esp&iacute;rito, emo&ccedil;&otilde;es e mem&oacute;rias.
<h2>Uma m&uacute;sica amarela</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/04/04163044954375.gif" width="600" height="5" />
As formas mais comuns de experi&ecirc;ncias de sinestesia s&atilde;o do tipo cor-grafema, que &eacute; quando n&uacute;meros e letras fazem a pessoa ver cores; cromostesia, que &eacute; quando os sons despertam a vis&atilde;o de cores; sinestesia de sequ&ecirc;ncia espacial, que &eacute; quando o senso num&eacute;rico da pessoa se alinha com o senso que ela tem do ambiente no qual est&aacute; inserida; e a sinestesia do formul&aacute;rio do n&uacute;mero, que faz com que a pessoa relacione informa&ccedil;&otilde;es gerais de forma num&eacute;rica.
Alguns estudos sugerem que a sinestesia &eacute; um fen&ocirc;meno heredit&aacute;rio, capaz de pular algumas gera&ccedil;&otilde;es. Outros, por&eacute;m, dizem que as experi&ecirc;ncias sinest&eacute;sicas s&atilde;o autom&aacute;ticas. J&aacute; um estudo <a href="http://journal.frontiersin.org/article/10.3389/fnhum.2015.00211/full" target="_blank">feito em 2015</a> defende a ideia de que h&aacute; um espectro cada vez maior de poss&iacute;veis causas para isso.
S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, uma pesquisa realizada em 2013 sugere que intera&ccedil;&otilde;es entre o sistema nervoso central e o sistema imunol&oacute;gico durante o in&iacute;cio da vida desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da sinestesia.
J&aacute; a chamada &ldquo;hip&oacute;tese neonatal&rdquo; acredita que experi&ecirc;ncias sinest&eacute;sicas podem surgir no in&iacute;cio da inf&acirc;ncia, quando a crian&ccedil;a est&aacute; desenvolvendo suas habilidades motoras e sensoriais. Para alguns especialistas, as associa&ccedil;&otilde;es sinest&eacute;sicas feitas na inf&acirc;ncia podem, inclusive, interferir no aprendizado de novas associa&ccedil;&otilde;es entre formas e cores.
<h2>Um arco-&iacute;ris salgado</h2>
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Segundo Sean Day, presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Americana de Sinestesia, essas rela&ccedil;&otilde;es entre sentidos podem ser causadas por diferen&ccedil;as anat&ocirc;micas no c&eacute;rebro, que acabam afetando a nossa percep&ccedil;&atilde;o sensorial de vez em quando.
O que muda, em termos neurol&oacute;gicos, &eacute; a forma&ccedil;&atilde;o da bainha de mielina, que &eacute; uma das respons&aacute;veis pela condu&ccedil;&atilde;o de impulsos atrav&eacute;s dos neur&ocirc;nios. Uma vez que esse sistema esteja diferente do padr&atilde;o, nossa percep&ccedil;&atilde;o sensorial pode ser alterada.
Estima-se que cerca de 4% das pessoas j&aacute; viveram algum tipo de experi&ecirc;ncia sinest&eacute;sica, mas, como as pesquisas sobre o tema ainda s&atilde;o insuficientes, n&atilde;o podemos nos ater a esse n&uacute;mero como totalmente correto. Na verdade, n&atilde;o se sabe exatamente quantas pessoas experimentaram o fen&ocirc;meno nem qual &eacute; a frequ&ecirc;ncia mais comum.
Entre artistas que j&aacute; relataram a viv&ecirc;ncia do fen&ocirc;meno est&atilde;o Wassily Kandinsky, que dizia ver o lado colorido das m&uacute;sicas; Vincent Van Gogh e David Hockney. Eles, de certa forma, usaram suas percep&ccedil;&otilde;es diferenciadas para produzir seus trabalhos. Entre m&uacute;sicos, temos relatos de sinestesia de Tori Amos, Jean Sibelius, Eddie Van Halen, Itzhak Perlman e Leonard Bernstein.
<h2>Um n&uacute;mero quatro azulado</h2>
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Pharrell Williams teve uma experi&ecirc;ncia sinest&eacute;sica quando, mais jovem, ouviu pela primeira a banda Earth, Wind &amp; Fire. Para ele, as m&uacute;sicas tinham cor azul e borgonha. Quem tamb&eacute;m j&aacute; explicou o que sentiu foi Carol Crane, que pesquisa o fen&ocirc;meno e diz conseguir sentir o som de viol&atilde;o em seus tornozelos.
J&aacute; Sean Day tem uma sensa&ccedil;&atilde;o forte de azul quando come carne; mas quando come lula, consegue ver uma espuma laranja brilhante, que sempre fica a uns 4 metros de dist&acirc;ncia.
Ainda que o fen&ocirc;meno possa parecer at&eacute; um pouco assustador para quem nunca o vivenciou, a verdade &eacute; que a maioria das pessoas que t&ecirc;m experi&ecirc;ncias sinest&eacute;sicas frequentemente n&atilde;o gostaria de n&atilde;o vivenciar isso &ndash; para elas, essa &eacute; a sua forma natural de ver o mundo. Simon Baron-Cohen, que pesquisa sinestesia pela Universidade de Cambridge, explica que essas pessoas sentiriam como se tivessem perdido um sentido caso n&atilde;o vivenciassem mais isso.
Atualmente, pesquisas sobre sinestesia buscam encontrar rela&ccedil;&otilde;es entre o fen&ocirc;meno e o desenvolvimento de alguns tipos de tra&ccedil;os de personalidade e de habilidades. O que se sabe, por enquanto, &eacute; que pessoas sinest&eacute;sicas conseguem absorver melhor novos conte&uacute;dos, t&ecirc;m melhor compreens&atilde;o verbal, s&atilde;o mais abertas a novas experi&ecirc;ncias, costumam pensar &ldquo;fora da caixa&rdquo; e t&ecirc;m um belo imagin&aacute;rio criativo. E voc&ecirc;, j&aacute; vivenciou isso alguma vez?
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O gosto da música, o som da cor: o que é sinestesia e como se manifesta? 

Imagem de Você sabe por que precisamos dormir? no megacurioso

Acredite ou não, esse assunto sempre foi um grande mistério da biologia

Voc&ecirc; sabia que um ser humano passa, em m&eacute;dia, 26 anos de sua vida dormindo? Estamos falando de muito tempo, e, embora saibamos que dormir bem &eacute; fundamental para a sa&uacute;de, a verdade &eacute; que a quest&atilde;o da necessidade de longas noites de sono ainda n&atilde;o &eacute; totalmente resolvida e sempre foi um grande mist&eacute;rio em termos de biologia.
Partindo do princ&iacute;pio de que a priva&ccedil;&atilde;o de sono prejudica muito o funcionamento do c&eacute;rebro e do sistema nervoso de modo geral, podendo causar alucina&ccedil;&otilde;es e crises epil&eacute;ticas, cientistas acreditam que precisamos dormir para garantir a sa&uacute;de do nosso &oacute;rg&atilde;o pensante.
Uma <a href="http://www.jneurosci.org/content/37/21/5263" target="_blank">pesquisa</a> divulgada recentemente nos mostra que a falta de sono faz muito mais mal ao c&eacute;rebro do que imagin&aacute;vamos: &eacute; como se o &oacute;rg&atilde;o comesse a si mesmo.
<h2>Como assim?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/01/01153410236206.gif" width="600" height="154" />
&ldquo;As c&eacute;lulas cerebrais que destroem e digerem c&eacute;lulas e detritos desgastados entram em alta velocidade em camundongos cronicamente privados de sono. Em curto prazo, isso pode ser ben&eacute;fico: limpar os res&iacute;duos potencialmente nocivos e reconstruir circuitos desgastados pode proteger as conex&otilde;es cerebrais saud&aacute;veis. Mas pode causar danos em longo prazo e poderia explicar por que uma falta cr&ocirc;nica de sono aumenta os riscos de Doen&ccedil;a de Alzheimer e de outros dist&uacute;rbios neurol&oacute;gicos&rdquo;, explicou Michele Bellesi, em declara&ccedil;&atilde;o publicada no <a href="http://www.mnn.com/health/fitness-well-being/stories/breakthrough-study-may-finally-explain-why-we-sleep" target="_blank">Mother Nature Network</a>.
Novas pesquisas realizadas pela Universidade de Wisconsin conclu&iacute;ram que precisamos dormir para que nossa mem&oacute;ria funcione bem. O pesquisador Giulio Tononi trabalhou com c&eacute;rebros de camundongos e descobriu que as conex&otilde;es entre os neur&ocirc;nios (sinapses) s&atilde;o enfraquecidas enquanto dormimos.
<h2>Faz parte</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/01/01153510469208.gif" width="600" height="155" />
Um c&eacute;rebro com menos conex&otilde;es consegue trabalhar melhor no dia seguinte e tem mais espa&ccedil;o para criar novas mem&oacute;rias. Dormir, portanto, &eacute; uma maneira de limpar o c&eacute;rebro e aprimorar tudo o que aprendemos quando estamos acordados. &ldquo;Dormir &eacute; o pre&ccedil;o que pagamos pela aprendizagem&rdquo;, resumiu Tononi.
Seguindo essa l&oacute;gica, fica f&aacute;cil entender por que temos dificuldades em aprender coisas novas quando estamos perto da hora de dormir &ndash; significa, basicamente, que o c&eacute;rebro atingiu sua capacidade funcional do dia e precisa passar pelo processo de limpeza.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Voc&ecirc; sabia que o Mega Curioso tamb&eacute;m est&aacute; no Instagram?&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/megacurioso/" target="_blank">Clique aqui</a>&nbsp;para nos seguir e ficar por dentro de curiosidades exclusivas!

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Você sabe por que precisamos dormir?

Imagem de Cientistas podem ter achado caminho para apagar formação de memórias no megacurioso

O eterno sonho humano de apagar mem&oacute;rias pode estar cada vez mais perto de se tornar realidade. Cientistas da Universidade de Madri, na Espanha, conseguiram interferir no armazenamento da mem&oacute;ria, abrindo brechas para uma investiga&ccedil;&atilde;o que poderia culminar com a possibilidade de apagarmos traumas do passado com algum tipo de tratamento &ndash; no caso, anest&eacute;sico na dose certo.
A mem&oacute;ria leva um tempo para se consolidar no c&eacute;rebro. As mais recentes, portanto, s&atilde;o as mais f&aacute;ceis de manipular, a princ&iacute;pio, j&aacute; que ainda n&atilde;o est&atilde;o enraizadas. E foram nelas que os pesquisadores se debru&ccedil;aram no estudo, que contou com pacientes que iriam fazer procedimentos de gastroscopia ou colonoscopia e teriam que utilizar o anest&eacute;sico propofol. Do contr&aacute;rio, dificilmente os cientistas teriam tido a autoriza&ccedil;&atilde;o para usar esse potente f&aacute;rmaco em um experimento.
Primeiramente, os volunt&aacute;rios assistiram a duas apresenta&ccedil;&otilde;es de slides enquanto ouviam duas hist&oacute;rias tr&aacute;gicas e violentas. Uma semana mais tarde, eles reviam o primeiro slide de uma das hist&oacute;rias, mas eram questionados sobre a outra. Na sequ&ecirc;ncia, uma dose de propofol lhes era aplicada, apagando as pessoas. Logo ao se recuperarem, aparentemente a mem&oacute;ria das duas hist&oacute;rias &ndash; e n&atilde;o s&oacute; da que foi ativada antes do propofol &ndash; pareciam intactas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/03/03023726804410.jpg" alt="" />Ainda deve levar um tempo para algo parecido com o que foi visto em "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembran&ccedil;as" (Imagem: Divulga&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.universalstudioshollywood.com/promos/general-admission-ticket-30/?channel=sem&amp;source=gog&amp;campaign=ush&amp;media=paid&amp;category=directresponse:intl_bzl:en_all_lang:ga_nooff:b:na&amp;gclid=Cj0KCQjwkIzlBRDzARIsABgXqV-UjosdMcHUZbGZ_wnVoSmRNZ7ueRYqtUe_NLiRXw9AfQUtAK611RUaAla-EALw_wcB">Universal Studios</a>)
Acontece que os volunt&aacute;rios testados mais de 24 horas depois do uso do propofol costumavam ter uma perda significativa de mem&oacute;ria da hist&oacute;ria que havia sido previamente ativada! O come&ccedil;o e o final de ambas continuavam bem rememor&aacute;veis, mas a parte intermedi&aacute;ria de uma delas havia se tornado uma n&eacute;voa na mente da pessoa.
Ainda que uma p&iacute;lula para o esquecimento seja poss&iacute;vel daqui a alguns anos, &eacute; muito improv&aacute;vel, entretanto, que ela seja capaz de apagar grandes espa&ccedil;os de tempo, como um relacionamento de longa dura&ccedil;&atilde;o, por exemplo. Mas para traumas mais espec&iacute;ficos ou lembran&ccedil;as ruins, n&atilde;o custa nada continuar sonhando.

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Cientistas podem ter achado caminho para apagar formação de memórias

Imagem de Percursores de redes neuroniais ganham Prêmio Turing de 2018 no megacurioso

Os estudos sobre essa tecnologia tiveram início no ano de 1980 e, atualmente, são alvo de um grande interesse cientifico e tecnológico

O pr&ecirc;mio Turing &eacute; popularmente conhecido no ramo da tecnologia como o "Nobel da computa&ccedil;&atilde;o". Anualmente, ele vem sendo atribu&iacute;do pela Association for Computing Machinery (ACM), nos Estados Unidos.&nbsp;
Tr&ecirc;s cientistas tiveram a honra de receber o pr&ecirc;mio Turing de 2018. Desde 1980, o desenvolvimento das redes neuroniais &eacute; estudado. Esses sistemas s&atilde;o um tipo de intelig&ecirc;ncia artificial que possui a proposta de imitar o c&eacute;rebro humano; algo que tem se tornado cada vez mais relevante dentro do contexto tecnol&oacute;gico atual. Os sistemas digitais que todos n&oacute;s conhecemos t&atilde;o bem, como a Siri e a Alexa, da Apple e da Amazon respectivamente, s&oacute; s&atilde;o poss&iacute;veis por conta desse estudo.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Portal
Esses sistemas permitem que m&aacute;quinas aprendam a analisar frases escritas ou falas (quem nunca bateu um papinho com a Siri?), reconhecer figuras, escrever textos e at&eacute; jogar xadrez &mdash; ap&oacute;s, claro, estudar uma quantidade imensa de dados. Isso s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel por meio da cria&ccedil;&atilde;o de sistemas compostos por algoritimos que funcionam similarmente aos neur&ocirc;nios humanos. Em computa&ccedil;&atilde;o, isso se chama "redes neuroniais".&nbsp;
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/O Sul
Apesar de estudos nessa &aacute;rea terem come&ccedil;ado na d&eacute;cada de 80, sua popularidade decaiu muito nos anos 2000. Foi somente com os canadianos Geoffrey Hinton e Yoshua Bengio, e o norte-americano Yann LeCun, que o assunto voltou &agrave; tona. E, devido ao trabalho desenvolvido, o trio recebeu o total de um milh&atilde;o de d&oacute;lares. Al&eacute;m de participarem dessa pesquisa, Hinton e LeCun possuem cargos de lideran&ccedil;a em engenharia nas empresas Google e Facebook, respectivamente.
A ACM homenageia pioneiros na &aacute;rea da computa&ccedil;&atilde;o desde 1996 por meio do pr&ecirc;mio Turing &mdash; que possui esse nome em refer&ecirc;ncia ao matem&aacute;tico Alan Turing, apelidado por muitos como "pai dos computadores". Segundo o presidente da ACM, Cherri M. Pancake, o pr&ecirc;mio Turing de 2018 reconhece que os crecentes avan&ccedil;os em intelig&ecirc;ncias artificiais tiveram muita influ&ecirc;ncia de Bengio, Hinton e LeCun.

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Percursores de redes neuroniais ganham Prêmio Turing de 2018

Imagem de Cientistas descobrem que abusos na infância modificam fisicamente o cérebro no megacurioso

As alterações no órgão estão ligadas à depressão severa e às recaídas decorrentes da doença

&Eacute; fato que os traumas da inf&acirc;ncia nos perseguem durante a vida toda, se n&atilde;o forem revirados num div&atilde;, com um bom terapeuta como guia. Por&eacute;m, deixar o passado para tr&aacute;s &eacute; bem mais complicado para quem sofreu abusos quando crian&ccedil;a. &Eacute; o que demonstra os resultados de um estudo publicado por pesquisadores da Universidade de M&uuml;nster, na Alemanha.&nbsp;
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Durante dois anos os especialistas analisaram as resson&acirc;ncias magn&eacute;ticas de 110 pacientes com transtorno depressivo severo, com idades entre 18 a 60 anos. Depois, cruzaram com as respostas de um question&aacute;rio aplicado sobre maus-tratos na inf&acirc;ncia e chegaram &agrave; conclus&atilde;o que aqueles que foram alvos quando pequenos de qualquer tipo de abuso, fosse f&iacute;sico, psicol&oacute;gico ou sexual, em m&eacute;dia, possu&iacute;am cortexes insulares fisicamente menores.
Essa regi&atilde;o do c&eacute;rebro &eacute; respons&aacute;vel pela autoconsci&ecirc;ncia, consci&ecirc;ncia corporal, intelig&ecirc;ncia emocional, al&eacute;m de outros tipos de emo&ccedil;&otilde;es sociais como empatia. A mudan&ccedil;a estrutural do c&eacute;rebro, segundo os pesquisadores, tamb&eacute;m aumenta em cerca de 35% a possibilidade de uma nova crise depressiva grave.
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Esse &eacute; um dos primeiros estudos a conectar maus-tratos, estrutura cerebral e depress&atilde;o. Por&eacute;m, &eacute; preciso ir mais a fundo, j&aacute; que os pacientes estudados n&atilde;o tiveram os mesmos tratamentos contra suas condi&ccedil;&otilde;es depressivas durante a an&aacute;lise e n&atilde;o foram levados em conta seus traumas vividos durante a vida adulta.
Outro ponto a ser considerado &eacute; se o c&oacute;rtex insular volta ao seu tamanho normal gradualmente com a melhora da depress&atilde;o.

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Cientistas descobrem que abusos na infância modificam fisicamente o cérebro

Imagem de 4 atividades que podem deixar você mais inteligente no megacurioso

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