Imagem de Estudo com rede cerebral permite que três pessoas interajam pelo pensamento no megacurioso

Experimento pode ampliar consideravelmente o conhecimento sobre o funcionamento do cérebro humano

Neurocientistas conseguiram p&ocirc;r em atividade uma rede cerebral entre tr&ecirc;s pessoas, onde uma pode tomar decis&otilde;es se baseando no pensamento das outras duas. O experimento consiste num jogo ao estilo Tetris. A mesma equipe j&aacute; tinha feito algo semelhante antes, mas envolvendo apenas duas pessoas, num jogo de perguntas, no qual as respostas deveriam ser &ldquo;sim&rdquo; e &ldquo;n&atilde;o&rdquo;.<o:p></o:p>
Dessa vez eles foram al&eacute;m, introduzindo uma terceira pessoa, combinando eletroencefalogramas para registrar a atividade el&eacute;trica e a estimula&ccedil;&atilde;o magn&eacute;tica transcraniana para enviar informa&ccedil;&otilde;es.<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/02162103123242.jpg" alt="" />
Explicando de forma b&aacute;sica, o que os pesquisadores fizeram foi colocar uma tela com blocos descendo em dire&ccedil;&atilde;o a encaixes. De um lado, duas pessoas deveriam decidir se os blocos deveriam ser rotacionados ou n&atilde;o, para caber nos encaixes. Seus sinais cerebrais eram interpretados de forma a fazer com que LEDs de 15 MHz e 17 MHz piscassem.
Do outro lado da tela, a terceira pessoa n&atilde;o via onde os blocos seriam encaixados, mas era capaz de decodificar os flashes de luz e, assim, rotacionar os blocos. V&aacute;rios grupos diferentes de tr&ecirc;s pessoas foram testados, obtendo um n&iacute;vel m&eacute;dio de acerto de 81,25 por cento. Nessas intera&ccedil;&otilde;es, o sistema s&oacute; consegue enviar um &ldquo;bit&rdquo; (um flash) de dados por vez. &Eacute; pouco, por&eacute;m os pesquisadores afirmam ser capazes de ampliar essa capacidade com o tempo.
Sup&otilde;e-se que, um dia, uma rede cerebral possa ser criada entre v&aacute;rias pessoas de diferentes partes do mundo, pela internet, as quais ter&atilde;o a possibilidade de &ldquo;pensar juntas&rdquo; e resolver problemas de import&acirc;ncia mundial. Isso n&atilde;o lembra o Professor Xavier conectado aos outros X-Men?
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/134813-rede-cerebral-permite-tres-pessoas-interajam-pensamento.htm">Estudo com rede cerebral permite que três pessoas interajam pelo pensamento</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:03:44.691Z

Estudo com rede cerebral permite que três pessoas interajam pelo pensamento

Imagem de Cientistas criam nova fonte para melhorar a memória no megacurioso

O nome dela é Sans Forgetica, e o objetivo é que você não se esqueça mais do que leu!

Sabe quando voc&ecirc; l&ecirc; cinco vezes o mesmo par&aacute;grafo at&eacute; finalmente conseguir entender e lembrar as informa&ccedil;&otilde;es &mdash; e &agrave;s vezes nem assim a mensagem consegue se fixar? Quem faz parte do mundo acad&ecirc;mico sabe muito bem qual &eacute; a sensa&ccedil;&atilde;o.
N&atilde;o &agrave; toa, foi de um grupo de pesquisadores universit&aacute;rios da Escola de Design RMIT, da Austr&aacute;lia, que surgiu uma ideia para acabar com esse tipo de sofrimento: uma nova fonte, que pode ser aplicada em diferentes tipos de textos, tendo como &uacute;nico objetivo fazer voc&ecirc; realmente se lembrar de tudo o que leu.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/CEXzSehu5HM&amp;feature=youtu.be?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Seu nome &eacute; Sans Forgetica&nbsp;&mdash; em uma brincadeira com a palavra forget, que significa "esquecer".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/04/04111522102067.png" alt="" />
Nela, foram aplicados princ&iacute;pios de psicologia cognitiva para criar um efeito chamado de "dificuldade desej&aacute;vel", que consiste em tornar a fonte mais dif&iacute;cil de ler. &Eacute; isso mesmo que voc&ecirc; leu. Ao remover "peda&ccedil;os" de cada caractere da fonte, os especialistas esperam fazer com que o leitor precise se esfor&ccedil;ar para entender e, por isso, lembre melhor de cada trecho lido.
"A Sans Forgetica foi a melhor em impulsionar a mem&oacute;ria porque quebrou apenas o suficiente os princ&iacute;pios do design sem se tornar muito ileg&iacute;vel", disse a Dra. Jo Peryman, chefe do laborat&oacute;rio de Comportamento de Neg&oacute;cios do RMIT.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/04/04111501399021.jpg" alt="" />
O time envolvido na pesquisa sugere inclusive que a fonte deve ser aproveitada para al&eacute;m dos intermin&aacute;veis textos acad&ecirc;micos. Uma lista de mercado, datas importantes, detalhes fundamentais de uma apresenta&ccedil;&atilde;o no trabalho? Tudo isso pode ser impulsionado com o uso da fonte, de acordo com eles.
A Sans Forgetica j&aacute; est&aacute; dispon&iacute;vel no site da pr&oacute;pria universidade para quem quiser fazer download e instalar em seu computador ou mesmo para usar como extens&atilde;o do navegador.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/134863-cientistas-criam-nova-fonte-melhorar-memoria.htm">Cientistas criam nova fonte para melhorar a mem&oacute;ria</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:03:44.264Z

Cientistas criam nova fonte para melhorar a memória

Imagem de Cientistas descobriram qual é a melhor idade para aprender um novo idioma no megacurioso

Não sabe se o book is on the table ou não? A razão pode ser a sua idade, de acordo com pesquisadores do MIT

Que as crian&ccedil;as t&ecirc;m muito mais facilidade para aprender que os adultos, j&aacute; &eacute; algo de conhecimento geral. Mas agora cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) descobriram exatamente o per&iacute;odo em que isso acontece, pelo menos para aprender uma nova l&iacute;ngua.&nbsp;&nbsp;
A pesquisa, divulgada neste ano, sugere que jovens de at&eacute; 17 ou 18 anos est&atilde;o no auge da curva de aprendizado gramatical ou de um novo idioma. A partir da&iacute;, ainda &eacute; poss&iacute;vel aprender, claro, mas ser&aacute; cada vez mais dif&iacute;cil e praticamente imposs&iacute;vel conseguir falar como um nativo. Ali&aacute;s, para se aproximar da flu&ecirc;ncia de um falante nativo do idioma, o ideal seria come&ccedil;ar a estudar pelo menos at&eacute; os 10 anos de idade.
Para Joshua Hartshorne, professor de Psicologia na Boston College, respons&aacute;vel pela condu&ccedil;&atilde;o do estudo no MIT, os primeiros anos de vida s&atilde;o os melhores para conhecer uma nova l&iacute;ngua. &ldquo;De zero a 10 anos &eacute; o per&iacute;odo ideal para come&ccedil;ar a aprender outro idioma; depois disso j&aacute; come&ccedil;amos a notar um decl&iacute;nio na capacidade de apreender conte&uacute;do&rdquo;, analisa.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27225947845212.jpg" alt="" />
Para Tatiana Salom&atilde;o, coordenadora de Internacionaliza&ccedil;&atilde;o do Col&eacute;gio Marista Anjo da Guarda, quanto mais cedo a crian&ccedil;a &eacute; exposta a novos idiomas, melhor e mas ampla ser&aacute; a aprendizagem. &ldquo;Nos primeiros anos, aprendemos o que h&aacute; de mais essencial para viver e &eacute; o melhor momento para captar o mundo&rdquo;, explica. &ldquo;Crian&ccedil;as aprendem mais f&aacute;cilmente porque n&atilde;o fazem distin&ccedil;&atilde;o entre os idiomas; para elas &eacute; natural falar tanto sim como yes, por exemplo, e construir frases de maneira mais pr&aacute;tica do que um adulto faria&rdquo;, conta Tatiana.&nbsp;
<h2>Pesquisa divertida</h2>
Como a mensura&ccedil;&atilde;o do processo de aprendizagem &eacute; algo bastante complicado de fazer, os pesquisadores optaram por uma metodologia inusitada. Um quiz com quest&otilde;es que diferenciam v&aacute;rios n&iacute;veis de profici&ecirc;ncia, mas de maneira divertida, foi a solu&ccedil;&atilde;o encontrada para avaliar uma grande quantidade de pessoas &ndash; 500 mil, para ser mais exato. Al&eacute;m de medir o n&iacute;vel de conhecimento, o teste continha pegadinhas para identificar o dialeto que a pessoa falava.
Aliando essas informa&ccedil;&otilde;es &agrave; idade dos participantes e quando come&ccedil;aram a aprender ingl&ecirc;s, os cientistas do MIT conseguiram tra&ccedil;ar as curvas de aprendizado. O objetivo era identificar o per&iacute;odo cr&iacute;tico para aprendizado, que se acreditava ser bem menor do que as evid&ecirc;ncias mostraram.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27230057673213.jpg" alt="" />
Ainda n&atilde;o se conhece, no entanto, a raz&atilde;o desse decl&iacute;nio. &ldquo;Pode ser uma mudan&ccedil;a biol&oacute;gica, pode ser algo social ou at&eacute; cultural&rdquo;, especula Josh Tenenbaum, professor de Ci&ecirc;ncias Cognitivas no MIT e coautor da pesquisa. Na opini&atilde;o de Tatiana, a queda na absor&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;do pode ser explicado pelo lado comportamental.
&ldquo;As crian&ccedil;as tendem a ser mais curiosas, querem saber tudo, entender tudo e dominar o mundo que est&aacute; a sua volta. &Agrave; medida que v&atilde;o se tornando jovens, os interesses v&atilde;o ficando mais espec&iacute;ficos e direcionados, o que talvez explique essa curva de aprendizado&rdquo;, debate. Por&eacute;m, n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que aprender um segundo idioma oferece benef&iacute;cios para as crian&ccedil;as. &ldquo;Com um vocabul&aacute;rio maior e uma op&ccedil;&atilde;o mais ampla de entendimento, as crian&ccedil;as conseguem captar muito mais do mundo do que o fariam em um s&oacute; idioma&rdquo;, conclui a coordenadora.&nbsp;
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:43.673Z

Pesquisadores revelam a melhor idade para aprender um novo idioma

Imagem de 10 músicas que surgiram primeiro em sonhos no megacurioso

Compositores alegam ter sonhado com sucessos de sua carreira

A arte de escrever boas letras e transform&aacute;-las em m&uacute;sicas de sucesso n&atilde;o &eacute; de dom&iacute;nio geral. Muita gente prefere apenas juntar onomatopeias e s&iacute;labas repetidas que se tornam refr&otilde;es que grudam em nossa cabe&ccedil;a, mas que n&atilde;o fazem o menor sentido.
Quem pensa que fazer uma m&uacute;sica &eacute; muito complicado pode at&eacute; estar certo. Por&eacute;m, certas can&ccedil;&otilde;es vieram &ldquo;prontas&rdquo; nos sonhos dos artistas. Paul McCartney, por exemplo,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes/33437-6-ideias-geniais-concebidas-durante-os-sonhos.htm" target="_blank" title="6 ideias geniais concebidas durante os sonhos">sonhou com &ldquo;Yesterday&rdquo;</a>, em 1965, e a transformou em um dos maiores s&iacute;mbolos dos Beatles. Al&eacute;m desta, confira mais 10 m&uacute;sicas que fizeram sucesso depois de seus autores terem sonhado com elas.
<h2>1. &ldquo;(I Can&rsquo;t Get No) Satisfaction&rdquo; &ndash; The Rolling Stones</h2>
Keith Richards sonhou com o riff sensacional e com as palavras &ldquo;I can&rsquo;t get no satisfaction&rdquo;. Acordou, gravou o trecho em uma fita cassete e voltou a dormir. A m&uacute;sica se tornou um dos maiores &iacute;cones da carreira dos Rolling Stones.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/g5W4k6vD2WY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>2. &ldquo;Purple Haze&rdquo; &ndash; Jimi Hendrix</h2>
Uma das maiores representantes do rock and roll, &ldquo;Purple Haze&rdquo; teria sido sonhada por Hendrix ap&oacute;s ele ler o livro de sci-fi &ldquo;Night of Light&rdquo;, de Philip Jose Farmer. No sonho, o cantor caminhava sobre o mar at&eacute; ser encoberto por uma n&eacute;voa roxa.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/fjwWjx7Cw8I" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>3. &ldquo;Let it Be&rdquo; &ndash; The Beatles</h2>
&ldquo;Yesterday&rdquo; n&atilde;o foi o &uacute;nico sucesso dos Beatles que surgiu em sonho: Paul McCartney teria sonhado que sua m&atilde;e, que faleceu quando ele tinha 14 anos, aparecia para lhe dizer &ldquo;deixe estar&rdquo;.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ajCYQL8ouqw" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>4. &ldquo;The Prophet's Song&rdquo; &ndash; Queen</h2>
Enquanto tratava a hepatite contra&iacute;da por meio de uma agulha contaminada, Brian May teve sonhos bastante febris. Em um deles, surgiu &ldquo;The Prophet's Song&rdquo;.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/iZjjsrn9FY4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>5. &ldquo;Every Breath You Take&rdquo; &ndash; The Police</h2>
Sting teria acordado com o trecho &ldquo;every breath you take, I'll be watching you&rdquo; no meio da noite e escrito a m&uacute;sica mais famosa do The Police em apenas 30 minutos.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/OMOGaugKpzs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>6. &ldquo;It&rsquo;s The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine)&rdquo; &ndash; R.E.M.</h2>
Michael Stipe sonhou com uma festa que ele tinha ido aos 19 anos, mas em seus devaneios todo mundo tinha iniciais LB no nome, como Lester Bangs e Leonard Bernstein citados na can&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, as &uacute;nicas comidas da festa e do sonho eram cheesecake e balinhas de goma (&ldquo;Birthday party, cheesecake, jelly bean, BOOM&rdquo;).
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Z0GFRcFm-aY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>7. &ldquo;The River of Dreams&rdquo; &ndash; Billy Joel</h2>
O nome da faixa-t&iacute;tulo do &aacute;lbum de Joel de 1993 veio ap&oacute;s ele acordar de um sonho em que cantava trechos do que viria a se tornar &ldquo;The River of Dreams&rdquo;.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/hSq4B_zHqPM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>8. &ldquo;The Man Comes Around&rdquo; &ndash; Johnny Cash</h2>
A faixa lan&ccedil;ada em 2002 come&ccedil;ou a ser esbo&ccedil;ada muitos anos antes, quando Cash sonhou que se reunia com a rainha Elizabeth II, da Inglaterra, que lhe teria dito que ele era um &ldquo;espinheiro pego em um turbilh&atilde;o&rdquo;. Anos mais tarde, ele teria lido algo semelhante no livro do Apocalipse, da B&iacute;blia, se recordando do sonho e trabalhando na can&ccedil;&atilde;o.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/k9IfHDi-2EA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>9. &ldquo;Enterlude&rdquo; &ndash; The Killers</h2>
O vocalista Brandon Flowers teria sonhado com Kurt Cobain cantando parecido com Bob Dylan em cima de um navio. A m&uacute;sica que Cobain cantava se tornou &ldquo;Enterlude&rdquo; no arranjo do The Killers.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/_FG7eRWyYOo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>10. &ldquo;If Only For a Night&rdquo; &ndash; Florence and the Machine</h2>
Durante uma turn&ecirc; na Alemanha, a vocalista Florence Welch teria sonhado com sua falecida av&oacute;, que lhe dava conselhos para a vida. Os conselhos viraram m&uacute;sica.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/aFqNFdkFKz0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Voc&ecirc; se lembra de mais alguma m&uacute;sica que foi sonhada? N&atilde;o deixe de comentar!
*Publicado em 16/2/2017

thumb-image-2024-02-29T13:59:30.637Z

10 músicas que surgiram primeiro em sonhos

Imagem de É possível literalmente ‘cagar nas calças’ por causa do medo? no megacurioso

Será que existe comprovação no ditado popular que diz que a pessoa sujou as calças de tanto medo?

Para come&ccedil;o de conversa, &eacute; &ldquo;cagar&rdquo;, sim! N&atilde;o me venham com li&ccedil;&atilde;o de moral de que dever&iacute;amos ser mais polidos e usar &ldquo;defecar&rdquo;. Ou vai dizer que voc&ecirc; fala: &ldquo;Vou ali dar uma defecadinha e j&aacute; volto&rdquo;. N&atilde;o, n&atilde;o fala. Por&eacute;m, existe outra express&atilde;o um pouco mais curiosa: &ldquo;Eu me caguei de medo&rdquo;!
Ser&aacute; que isso &eacute; realmente poss&iacute;vel? Ou ser&aacute; que &eacute; apenas uma forma de dizermos que estamos apavorados? Voc&ecirc; conhece algu&eacute;m que realmente sujou as cal&ccedil;as em uma situa&ccedil;&atilde;o de espanto? Pode parecer absurdo, mas existem estudos s&eacute;rios sobre esse assunto!
<h2>Sinal de covardia</h2>
Diversas abordagens sobre a rela&ccedil;&atilde;o entre o medo e o desarranjo intestinal j&aacute; foram feitas. O especialista em artes marciais Geoff Thompson, do Reino Unido, escreveu o livro &ldquo;Dead or Alive: The Definitive Self-protection&rdquo;, no qual explica que lutadores profissionais normalmente v&atilde;o ao banheiro antes de um combate para n&atilde;o correrem o risco de ter um &ldquo;acidente&rdquo; no ringue.
Ele fala que defecar ou urinar faz parte da natureza humana, mas que isso n&atilde;o &eacute; uma coisa muito boa do ponto de vista social se por acaso algu&eacute;m fizer suas necessidades nas cal&ccedil;as &ndash; principalmente lutadores, que ser&atilde;o encarados como &ldquo;cag&otilde;es&rdquo; ou &ldquo;covardes&rdquo; pelo resto da vida. J&aacute; imaginou o papel&atilde;o?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/29/29195812681037.jpg" />Lutadores costumam ir antes ao banheiro para n&atilde;o correrem nenhum risco
<h2>Mas que simpatia...</h2>
J&aacute; no livro &ldquo;The Fascinating Body: How It Works&rdquo;, o autor Sheldon Margulies descreve que o sistema nervoso simp&aacute;tico &eacute; capaz de retardar o processo digestivo e de relaxar os m&uacute;sculos da bexiga para que ela retenha mais urina durante os momentos de grande adrenalina. Por isso, por exemplo, voc&ecirc; &eacute; capaz de participar de uma aventura radical sem precisar ir ao banheiro, mas, assim que voc&ecirc; estiver em seguran&ccedil;a, sentir&aacute; uma necessidade enorme de usar a privada.
&ldquo;O movimento do intestino &eacute; controlado pelos sistemas nervosos simp&aacute;tico e parassimp&aacute;tico.&nbsp;Al&eacute;m disso, a parede do intestino tem o seu pr&oacute;prio complexo de nervos, chamado de sistema nervoso ent&eacute;rico, que parece responder aos horm&ocirc;nios liberados pelo c&eacute;rebro sob per&iacute;odos de grande ansiedade&rdquo;, escreve Margulies.
Segundo ele, &eacute; mais prov&aacute;vel que voc&ecirc; possa cagar nas cal&ccedil;as durante o salto de um avi&atilde;o, por exemplo, porque seu c&eacute;rebro vai pensar em todas as coisas erradas que podem acontecer durante o salto, do que quando voc&ecirc; descobre que o seu paraquedas n&atilde;o vai abrir. Isso porque o medo racional toma o controle do seu sistema digestivo caso aconte&ccedil;a a pior das hip&oacute;teses.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/29/29195947031040.jpg" />&Eacute; mais prov&aacute;vel que voc&ecirc; borre as cal&ccedil;as na hora que se joga do avi&atilde;o do que na hora que o paraquedas falha
<h2>Estudo com ratos</h2>
Na d&eacute;cada de 1930, os pesquisadores tentaram estudar a rela&ccedil;&atilde;o entre o medo e o funcionamento do intestino usando ratinhos como cobaia. Em um cub&iacute;culo, os animais eram &ldquo;bombardeados&rdquo; com luzes e sons a fim de analisar qual seria o comportamento fecal nessa situa&ccedil;&atilde;o estressante.
Com base nesse estudo, Jeffrey Alan publicou o livro &ldquo;The Psychology of Fear and Stress&rdquo;, relatando que os ratos realmente faziam mais coc&ocirc; que o normal quando expostos a situa&ccedil;&otilde;es que lhe causavam medo. Por&eacute;m, comparar ratos e humanos n&atilde;o &eacute; a coisa mais correta a se fazer, n&atilde;o acham? Ou ser&aacute; que vem da&iacute; a express&atilde;o &ldquo;Voc&ecirc; &eacute; um homem ou um rato?&rdquo; para desafiar os medrosos?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/29/29200141083042.jpg" />Ratos de laborat&oacute;rio fizeram mais coc&ocirc; quando eram expostos a situa&ccedil;&otilde;es estressantes
<h2>Lenda urbana</h2>
Para alguns estudiosos, por&eacute;m, tudo isso n&atilde;o passa de uma esp&eacute;cie de lenda urbana. A explica&ccedil;&atilde;o estaria justamente em nosso sistema nervoso. Em situa&ccedil;&otilde;es de estresse, o nervo parassimp&aacute;tico se desliga &ndash; e &eacute; ele quem controla nossas fun&ccedil;&otilde;es fisiol&oacute;gicas. Por isso, nossas &ldquo;necessidades&rdquo; n&atilde;o funcionam como estamos acostumados. Ou seja: voc&ecirc; pode at&eacute; ficar com vontade, mas dificilmente vai pensar nisso na hora ag&aacute;!
***
Voc&ecirc; conhece algu&eacute;m que tenha realmente borrado as cal&ccedil;as em uma situa&ccedil;&atilde;o de medo? J&aacute; sentiu vontade de ir ao banheiro antes de passar por algum grande estresse? Conte sua hist&oacute;ria nos coment&aacute;rios!
*Publicado em 29/9/2015

thumb-image-2024-02-29T14:01:10.867Z

É possível literalmente ‘cagar nas calças’ por causa do medo?

Imagem de Será que conseguimos saber o que uma pessoa pensa através do olhar dela? no megacurioso

Não é à toa que dizemos que os olhos são a janela da alma – a seguir, saiba o que uma pesquisa recente descobriu sobre o assunto

N&atilde;o &eacute; de hoje que ouvimos por a&iacute; que os olhos s&atilde;o as janelas da alma e, se voc&ecirc; sempre se perguntou se &eacute; mesmo poss&iacute;vel saber o que algu&eacute;m est&aacute; sentindo ao olhar uma pessoa nos olhos, saiba que isso &eacute;, sim, uma coisa que acontece frequentemente.
Um estudo divulgado pela <a href="http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0956797616687364" target="_blank">Psychological Science</a> buscou descobrir como as pessoas conseguem entender o que as outras est&atilde;o sentindo apenas pela observa&ccedil;&atilde;o do olhar, e ainda que isso seja algo bastante comum, a maneira como nos comunicamos atrav&eacute;s da regi&atilde;o dos olhos parece ser mais complexa do que poder&iacute;amos imaginar.
Para o estudo, pesquisadores analisaram as rea&ccedil;&otilde;es de 28 participantes a centenas de testes visuais, que consistiam em tentar identificar as emo&ccedil;&otilde;es de pessoas desconhecidas apenas pela imagem de seus olhos. A ideia era que os volunt&aacute;rios conseguissem dizer quais olhares representavam sentimentos como tristeza, raiva, alegria, medo e surpresa.
A an&aacute;lise dos resultados revelou que essas percep&ccedil;&otilde;es que temos dos sentimentos alheios com base apenas em olhares t&ecirc;m a ver com movimentos oculares espec&iacute;ficos que mudam a abertura dos olhos, a dist&acirc;ncia entre as sobrancelhas, a inclina&ccedil;&atilde;o das sobrancelhas e as rugas ao redor do nariz.
<h2>Uma quest&atilde;o evolutiva</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/24/24114410251352.gif" width="600" height="256" />
Os participantes, como j&aacute; era de se esperar, conseguiram decifrar praticamente todas as emo&ccedil;&otilde;es. O estreitar de olhos, por exemplo, &eacute; uma express&atilde;o associada &agrave; discrimina&ccedil;&atilde;o social, ao &oacute;dio, ao sentimento de suspeita e &agrave; agress&atilde;o. J&aacute; os olhos mais arregalados indicam sensibilidade, antecipa&ccedil;&atilde;o, covardia e interesse. Vale frisar que essas diferen&ccedil;as de movimentos dos olhos s&atilde;o bastante sutis.
O autor do estudo, Daniel H. Lee, da University of Colorado Boulder, explicou que as express&otilde;es humanas s&atilde;o complexas e que, no que diz respeito aos nossos m&uacute;sculos faciais, temos infinitas possibilidades de combina&ccedil;&otilde;es diferentes, mas que na regi&atilde;o dos olhos a coisa &eacute; mais simples, j&aacute; que a varia&ccedil;&atilde;o alargamento versus estreitamento &eacute; mais f&aacute;cil de ser compreendida.
De acordo com Lee, &eacute; poss&iacute;vel que tenhamos nos desenvolvido para interpretar essas express&otilde;es para fins sociais e pr&aacute;ticos, como no caso do estreitamento dos olhos, que pode ter come&ccedil;ado com a finalidade de nos dar uma melhor qualidade visual em momentos de concentra&ccedil;&atilde;o na hora da ca&ccedil;a ou de confrontos f&iacute;sicos, por exemplo &ndash; o que explicaria a associa&ccedil;&atilde;o com raiva e agress&atilde;o tamb&eacute;m.
Ent&atilde;o da pr&oacute;xima vez que voc&ecirc; pensar que alguma pessoa est&aacute; transmitindo determinada mensagem atrav&eacute;s do olhar, preste aten&ccedil;&atilde;o nos sinais: possivelmente voc&ecirc; vai ter a capacidade de interpret&aacute;-los.
*Publicado em 24/2/2017

thumb-image-2024-02-29T14:02:18.530Z

Será que conseguimos saber o que uma pessoa pensa através do olhar dela?

Imagem de E se vingança não for algo tão ruim assim? no Megacurioso

Dizem que o errado mesmo é fazer, e não pensar, então independente de você já ter se vingado ou não de alguém na prática, é bem possível que você já t

Dizem que o errado mesmo é fazer, e não pensar, então independente de você já ter se vingado ou não de alguém na prática, é bem possível que você já tenha sentido a vontade quase incontrolável de fazer essa pessoa sofrer ou ser prejudicada de alguma maneira. Quem nunca?
A questão é que viver atrás de vingança ou pensar demais em formas de acabar com a vida de quem está no seu caminho por algum motivo é algo que comprovadamente faz mal. Se por um lado sentimos uma satisfação sombria com a ideia de punir uma pessoa, a verdade é que a vingança não nos deixa esquecer o momento traumático que vivenciamos, o que nos deixa infelizes em longo prazo. Bem&#8230; Pelo menos essas eram as conclusões científicas até o momento.
<h2>A vingança é um prato que se come frio?</h2>
<img loading="lazy" src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/30/30171335508589.gif" width="600" height="202" />bjs
As emoções associadas com o desejo de vingança foram estudadas por um grupo de cientistas da Universidade de Washington, e a conclusão não tem nada de muito animador: “Nós mostramos que as pessoas expressam tanto sentimentos positivos quanto negativos sobre vingança, como que a vingança não é amarga nem doce, mas as duas coisas”, declarou o autor do estudo, o doutorando Fade Eadeh.
Ele explica que nós gostamos da vingança pela sensação de justiça que ela nos proporciona, mas também não gostamos dela justamente porque planejar e executar uma retaliação significa deixar de superar o ato que a motiva.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da equipe de Eadeh realizaram experiências com 200 voluntários, que responderam a questionários online, nos quais precisavam elencar a intensidade de humor e emoção que sentiam depois de ler alguns textos – entre eles, um que descrevia a morte de Osama bin Laden e outro que retaliava os responsáveis pelos ataques do 11 de setembro.
<h2>Experimento</h2>
<img loading="lazy" src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/30/30171401992592.gif" width="600" height="203" />Vixe!
A intenção era descobrir também por que algumas pessoas usam a expressão “doce vingança”. Nos testes, grupos de participantes recebiam textos diferentes sobre a morte de bin Laden: o primeiro, uma narrativa que apoiava o sentimento de vingança, e o segundo, uma narrativa mais neutra. Na sequência, eles tiveram que dizer o que estavam sentindo: alegria, satisfação, irritação, tristeza e por aí vai&#8230;
O pesquisador explicou que, com o primeiro texto, as pessoas logo associam a notícia ao atentado do 11 de setembro, fazendo com que essa vingança acabasse sendo uma fonte de sentimentos negativos. A pesquisa, na verdade, focou muito mais e na emoção do que no humor, os quais, apesar de terem semelhanças, são coisas distintas.
Ler a respeito de vingança, por exemplo, é algo que já sabemos ser capaz tanto de melhorar quanto de piorar nosso humor e é também por isso, de acordo com Eadeh, que nos sentimos simultaneamente bem e mal quando nos vingamos de fato de alguém.
<h2>Leitura neutra</h2>
<img loading="lazy" src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/30/30171649867596.gif" width="600" height="211" />Sempre bom lembrar: às vezes, a vingança não funciona
Mais tarde, o experimento foi repetido, mas com descrições neutras sobre a notícia, com palavras que não conduziam os leitores do outro grupo a estados emocionais específicos de vingança e patriotismo. O resultado? A vingança é bem menos satisfatória do que imaginamos. Eadeh acredita que a vingança nos faz bem por alguns momentos porque é através dela que temos a sensação de estar “fazendo justiça”.
Basicamente, segundo ele explica, a vingança tem, sim, seu lado doce, mas também tem seu gosto amargo. Para Eadeh, essa conclusão é importante por contrariar a ideia inicial de que dar o troco tem apenas lados negativos. Agora nos conte: você é do tipo de pessoa que se vinga ou não? Acha certo “fazer justiça” ou prefere deixar que o tempo resolva tudo?
*Publicado em 30/6/16

thumb-image-2024-02-29T14:01:49.868Z

E se vingança não for algo tão ruim assim?

Imagem de Ilusão de ótica: entenda por que os pontos amarelos desaparecem no megacurioso

Movimento-padrão pode fazer com que pontos e objetos sumam de seu campo de visão

thumb-image-2024-02-29T14:01:33.656Z

Ilusão de ótica: entenda por que os pontos amarelos desaparecem

Imagem de A história cabulosa do cérebro roubado de Albert Einstein no megacurioso

O cérebro do físico foi roubado pelo patologista Thomas Harvey e, a partir de então, passou por uma viagem bizarra pelos EUA

O famoso f&iacute;sico Albert Einstein, conhecido pela Teoria da Relatividade e tamb&eacute;m pela sua foto com a l&iacute;ngua de fora, teve uma hist&oacute;ria pol&ecirc;mica envolvendo sua pr&oacute;pria morte. Quando o f&iacute;sico morreu, em 18 de abril de 1955, aos 76 anos de idade, um dos profissionais chamados para cuidar do corpo de Einstein foi o m&eacute;dico patologista Thomas Harvey.
O desejo de Einstein sobre a pr&oacute;pria morte era o de ser cremado, para garantir que seu corpo n&atilde;o fosse estudado nem roubado, mas isso n&atilde;o aconteceu. Harvey resolveu retirar o c&eacute;rebro do cientista, mesmo sem autoriza&ccedil;&atilde;o para isso, com a finalidade de fazer justamente o que Einstein n&atilde;o queria: estudar o &oacute;rg&atilde;o pensante do g&ecirc;nio da F&iacute;sica e compar&aacute;-lo com c&eacute;rebros de pessoas comuns.
Depois do roubo, Harvey chegou a convencer o filho do cientista, Hans Albert, a permitir que o c&eacute;rebro do pai fosse estudado. A condi&ccedil;&atilde;o era a de que Harvey compartilhasse suas descobertas com outros cientistas e usasse essas informa&ccedil;&otilde;es apenas para fins e publica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas.
<h2 dir="ltr">Um c&eacute;rebro viajante</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/cerebro-albert-einstein-11135135821078.jpg" alt="c&eacute;rebro albert einstein" />
Harvey passou, ent&atilde;o, a viajar com o c&eacute;rebro de Einstein quando acabou perdendo seu emprego gra&ccedil;as &agrave; sua obsess&atilde;o pelo f&iacute;sico morto. Primeiro, o c&eacute;rebro foi levado para a Universidade da Pensilv&acirc;nia, onde foi fotografado por in&uacute;meros &acirc;ngulos diferentes. 
Depois, o material foi dissecado e repartido em 240 peda&ccedil;os, que ficaram preservados em potinhos cheios de qu&iacute;micos no por&atilde;o da casa de Harvey. 
Certa vez, durante uma briga com a esposa, o patologista precisou salvar o c&eacute;rebro de Einstein, j&aacute; que a esposa amea&ccedil;ou jogar tudo fora. Com medo, Harvey levou o c&eacute;rebro para uma cidade no Kansas, onde seu tesouro ficou escondido por 20 anos. Durante esse tempo, Harvey mandava pedacinhos do c&eacute;rebro de Einstein para pesquisadores que tinham interesse em estudar o &oacute;rg&atilde;o. 
Saindo do Kansas, foi morar em Weston, Missouri, onde acabou perdendo sua licen&ccedil;a m&eacute;dica depois de reprovar em uma prova. Os estudos com o c&eacute;rebro, no entanto, continuaram fortemente.
Depois de um tempo, Harvey voltou para o Kansas, onde sua carreira acabou de vez. Apesar de ter come&ccedil;ado a saga do c&eacute;rebro de Einstein achando que isso o tornaria um m&eacute;dico de sucesso, a essa altura Harvey morava em um apartamento min&uacute;sculo e trabalhava em uma ind&uacute;stria de pl&aacute;stico para pagar as contas.
<h2 dir="ltr">Saga bizarra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/cerebro-albert-einstein-11135157195085.jpg" alt="c&eacute;rebro albert einstein" />
Anos depois do furto do c&eacute;rebro de Einstein e da verdadeira obsess&atilde;o que desenvolveu em estudar o &oacute;rg&atilde;o, o patologista tentou devolver o c&eacute;rebro para uma neta do f&iacute;sico, Evelyn, mas ela n&atilde;o quis aceitar o &ldquo;presente&rdquo;. Finalmente, ele decidiu ceder o que tinha sobrado do c&eacute;rebro para o Centro M&eacute;dico da Universidade de Princeton, em 1998, mais de 40 anos ap&oacute;s o roubo.
Harvey morreu em 2007. O centro do c&eacute;rebro de Einstein continua em Princeton, e os peda&ccedil;os dissecados foram doados para um centro de neuropatologias. 
Ainda que toda essa hist&oacute;ria seja bizarra por v&aacute;rios motivos, h&aacute; quem defenda a atitude de Harvey, afinal muitos estudos s&eacute;rios foram feitos mesmo com o c&eacute;rebro roubado. Ali&aacute;s, h&aacute; quem diga que algumas anomalias presentes no &oacute;rg&atilde;o pensante do f&iacute;sico fizeram dele esse ser humano genial.
<h2 dir="ltr">Anatomia da intelig&ecirc;ncia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/11/cerebro-albert-einstein-11135214414087.jpg" alt="c&eacute;rebro albert einstein" />
No c&eacute;rebro de Einstein havia mais c&eacute;lulas glia, que nutrem o c&eacute;rebro e formam a mielina - essa subst&acirc;ncia reveste os neur&ocirc;nios e melhora a qualidade da transmiss&atilde;o de sinais ao longo do c&eacute;rebro. O &oacute;rg&atilde;o pensante de Einstein tamb&eacute;m tinha um corpo caloso mais bem desenvolvido, o que melhora a comunica&ccedil;&atilde;o entre os dois lados do c&eacute;rebro. 
Os estudos tamb&eacute;m revelaram que n&atilde;o havia qualquer ind&iacute;cio de degenera&ccedil;&atilde;o no c&eacute;rebro de Einstein, o que seria esperado em um homem de 76 anos de idade. 
Para muitos pesquisadores, essas caracter&iacute;sticas diferenciadas podem ter contribu&iacute;do para o desenvolvimento da alta intelig&ecirc;ncia do f&iacute;sico, e tudo isso sabemos hoje gra&ccedil;as a um patologista maluco que decidiu roubar o c&eacute;rebro de uma das pessoas mais geniais de todos os tempos.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:40.513Z

A história cabulosa do cérebro roubado de Albert Einstein

Os livros digitais têm suas vantagens, mas veja o que a ciência diz contra eles

Os primeiros leitores digitais, ou eReaders, surgiram na mesma &eacute;poca em que os smartphones estavam em pleno processo de populariza&ccedil;&atilde;o, mas ainda sem telas t&atilde;o grandes. O tempo passou e, agora, aparelhos que antes eram considerados tijolos se tornaram objetos de desejo para pessoas comuns, permitindo que o consumo de conte&uacute;do seja feito de forma mais confort&aacute;vel.
N&atilde;o importa se s&atilde;o telas que imitam papel, sem emiss&atilde;o de luz pr&oacute;pria, ou as convencionais que equipam nossos smartphones&nbsp;&mdash; elas dificilmente v&atilde;o substituir materiais impressos. Isso porque, junto com todas as vantagens, existem tamb&eacute;m in&uacute;meros problemas que, comprovados por pesquisas, mostram que a data da morte dos livros de papel ainda &eacute; totalmente desconhecida.
<h2 dir="ltr">1. Melhor absor&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30113509681190.jpg" alt="" />
Segundo um <a href="http://mentalfloss.com/article/554845/7-scientific-benefits-reading-printed-books">estudo</a>, apresentado na It&aacute;lia em 2014, ler um livro convencional faz com que o conte&uacute;do seja absorvido de forma mais eficaz, quando comparado a um eBook. Outra an&aacute;lise mostrou que materiais impressos beneficiaram os leitores tamb&eacute;m em outras &aacute;reas, como empatia, imers&atilde;o na hist&oacute;ria e entendimento da narrativa.
Segundo os pesquisadores, isso se deve &agrave; sensa&ccedil;&atilde;o de segurar o livro, fato que tamb&eacute;m facilita a percep&ccedil;&atilde;o de progresso na leitura. Al&eacute;m disso, &eacute; muito mais f&aacute;cil ler novamente algum trecho, mantendo marcada a p&aacute;gina atual &mdash; a&ccedil;&atilde;o simples que pode se tornar frustrante em um aparelho digital.
<h2 dir="ltr">2. Incentivo &agrave; leitura na inf&acirc;ncia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30113526181191.jpg" alt="" />
Outro estudo, que analisou crian&ccedil;as de 3 a 5 anos, mostrou que elas entendiam melhor a hist&oacute;ria quando os pais liam um livro em papel. A teoria dos pesquisadores &eacute; de que, apesar de s&oacute; ouvirem a hist&oacute;ria, as crian&ccedil;as sabem como um aparelho eletr&ocirc;nico funciona e se distraem pelo simples fato de ele estar sendo manuseado pelos pais.
<h2 dir="ltr">3. N&atilde;o agride os olhos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30113536384045.jpg" alt="" />
Trabalhar em escrit&oacute;rio &eacute; sin&ocirc;nimo de se manter em frente a uma tela de computador por horas a fio, ent&atilde;o a melhor maneira de descansar para o dia seguinte seria se manter afastado delas. Uma pesquisa, feita com 429 estudantes universit&aacute;rios, mostrou que quase metade deles se queixava de olhos cansados ap&oacute;s longos per&iacute;odos em frente a telas.
<h2 dir="ltr">4. Voc&ecirc; elimina in&uacute;meras distra&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30113547540193.jpg" alt="" />
A quantidade de informa&ccedil;&otilde;es a que somos submetidos diariamente &eacute; imensa. Seja em redes sociais, r&aacute;dio ou televis&atilde;o, nossa aten&ccedil;&atilde;o &eacute; solicitada a cada instante, desde que acordamos at&eacute; fecharmos os olhos &agrave; noite. Em um mundo assim, &eacute; algo comum ser levemente distra&iacute;do por um an&uacute;ncio brilhante enquanto l&ecirc; uma mat&eacute;ria que achou legal.
Mesmo quando s&atilde;o utilizados eReaders, a tend&ecirc;ncia de desvio de aten&ccedil;&atilde;o &eacute; maior, n&atilde;o s&oacute; pela possibilidade de conferir as atualiza&ccedil;&otilde;es da rede social, mas pelo fato de que muitos livros digitais destacam algumas palavras para que voc&ecirc; clique e saiba mais sobre o assunto. Desse modo, algo que possui o intuito de auxiliar pode acabar prejudicando, pois quem nunca come&ccedil;ou se informando sobre leitura digital e acabou descobrindo que o maior nariz do mundo <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105575-abasteca-seu-cerebro-com-uma-selecao-de-curiosidades-interessantes.htm">mede 8,8 cent&iacute;metros</a>?
<h2 dir="ltr">5. Ele pode melhorar seu sono</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30113557962046.jpg" alt="" />
Nada mais comum do que uma &uacute;ltima verificada nas redes sociais antes de dormir. O problema &eacute; que diversos estudos j&aacute; mostraram os problemas provocados pela luz azul no nosso organismo, tanto que v&aacute;rios aparelhos oferecem a op&ccedil;&atilde;o de bloquear a emiss&atilde;o dela ap&oacute;s determinado hor&aacute;rio do dia. Al&eacute;m disso, o ato de ler pode auxiliar bastante quando o sono n&atilde;o aparece, por isso ele &eacute; a melhor op&ccedil;&atilde;o de quem procura uma noite relaxante.
<h2 dir="ltr">6. Bibliotecas em casa aumentam as notas das crian&ccedil;as</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30113610462047.jpg" alt="" />
Por meio de uma an&aacute;lise feita em 42 pa&iacute;ses, pesquisadores constataram que crian&ccedil;as vivendo em casas com bibliotecas possuem mais probabilidades de melhores notas na escola. Os cientistas acreditam que a presen&ccedil;a dos livros encoraja os jovens a utilizarem o material como forma de divers&atilde;o e incentiva a discuss&atilde;o dos assuntos com toda a fam&iacute;lia.
<h2 dir="ltr">7. Eles aumentam a satisfa&ccedil;&atilde;o na leitura</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30113621650048.jpg" alt="" />
Um estudo feito recentemente com estudantes de EUA, Eslov&aacute;quia, Jap&atilde;o e Alemanha mostrou que 92% dos participantes preferiam livros em papel, que pudessem ser manuseados. Os eslovacos, em especial, revelam um apre&ccedil;o pelo cheiro dos livros&nbsp;&mdash; fato constatado por cientistas, que analisaram a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica de antigas obras. Eles identificaram que existem notas de baunilha nas p&aacute;ginas, assim como algo ligado &agrave; grama (talvez pelas origens do papel).
Caso a praticidade seja preponderante no seu cotidiano, n&atilde;o temos muito o que falar sobre os modelos digitais, mas esses estudos mostram que os livros em papel ainda possuem um mercado grande demais para que sejam considerados extintos.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

Neurociência

Novidades