Imagem de Como a música altera a nossa percepção do tempo no site Mega Curioso

Enquanto o relógio mantém o tempo objetivo e nós trazemos conosco um metrônomo fisiológico, a música tende a criar uma noção muito particular na mente

O tempo j&aacute; &eacute; naturalmente algo complicado de se definir. Normalmente, n&oacute;s nos contentamos em aceit&aacute;-lo com um entendimento vago qualquer &mdash; &ldquo;O tempo &eacute; o tempo, oras!&rdquo; &mdash;, mantendo o controle dele na medida do poss&iacute;vel. Bem, mas mesmo a passagem do tempo, &agrave; qual normalmente nos ligamos, &eacute; algo um tanto mais flutuante do que se poderia imaginar. Que o diga quem j&aacute; teve apenas cinco minutos para concluir algo urgente.
Bem, nessa equa&ccedil;&atilde;o, ao que parece, se pode facilmente jogar mais um elemento: a m&uacute;sica. Conforme elucidou o compositor Jonathan Berger em artigo &agrave; <a href="http://nautil.us/issue/9/time/how-music-hijacks-our-perception-of-time" target="_blank">Nautilus</a>, a m&uacute;sica pode alterar dramaticamente a forma como percebemos o correr do tempo &mdash; chegando mesmo a &ldquo;roubar&rdquo; a nossa no&ccedil;&atilde;o relativa a essa passagem, como colocou Berger.
<h2>Tempo objetivo e tempo subjetivo</h2>
&Eacute; poss&iacute;vel, a princ&iacute;pio, dividir o tempo em duas categorias: objetivo e subjetivo. O primeiro, conforme se pode imaginar, &eacute; aquele registrado pelo rel&oacute;gio &mdash; aquele compartilhado com outras pessoas e registrado apesar da sua percep&ccedil;&atilde;o particular... O que faz com que algumas pessoas percam provas seletivas, empregos e namoros, basicamente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/700374229412853.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sundial_Taganrog.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
J&aacute; o subjetivo, conforme coloca Berger, &eacute; aquele baseado no ritmo muito pr&oacute;prio de cada corpo, de cada c&eacute;rebro. O compositor se refere a ele tamb&eacute;m como originado de &ldquo;metr&ocirc;nomos fisiol&oacute;gicos&rdquo;. &Eacute; justamente da&iacute; que nasce a no&ccedil;&atilde;o por tr&aacute;s de tiradas populares como &ldquo;O tempo passa r&aacute;pido quando a gente se diverte&rdquo;. Mas a m&uacute;sica parece levar as coisas a uma terceira modalidade exclusiva do tempo.
<h2>&Eacute; melhor n&atilde;o dirigir ouvindo a &ldquo;Cavalgada das Valqu&iacute;rias&rdquo;</h2>
&ldquo;Esse outro tempo cria um mundo temporal paralelo no qual n&oacute;s ficamos propensos a nos perder&rdquo;, diz Berger. Basicamente, quando estamos ouvindo uma m&uacute;sica, o nosso c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal &ldquo;introspectivo&rdquo; &eacute; temporariamente desligado &mdash; e &eacute; mais ou menos por a&iacute; que se vai ao amb&iacute;guo estado Zen, ou algo que o valha.
<iframe width="480" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/XRU1AJsXN1g" frameborder="0"></iframe>
Conforme refor&ccedil;a o pesquisador, a m&uacute;sica tende a infundir o pr&oacute;prio tempo no nosso bioritmo, levando consigo, &eacute; claro, a percep&ccedil;&atilde;o temporal. Como exemplo, &eacute; mencionada a &ldquo;Cavalgada das Valqu&iacute;rias&rdquo;, do compositor alem&atilde;o Richard Wagner. Ao que parece, dirigir enquanto se ouve ao andamento acelerado da composi&ccedil;&atilde;o pode fazer com que voc&ecirc; queira pilotar mais r&aacute;pido, a fim de acompanh&aacute;-la.
<h2>E o limite de quatro minutos?</h2>
E h&aacute; ainda alguns dados adicionais igualmente interessantes. Por exemplo, m&uacute;sicas calmas em um bar tendem a fazer com que as pessoas bebam mais. Mas h&aacute; tamb&eacute;m um exemplo curioso de como a tecnologia, mesmo em um est&aacute;gio bastante embrion&aacute;rio, pode moldar a forma como a mente humana detecta e tolera a passagem do tempo &mdash; particularmente, em uma pe&ccedil;a musical.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/7003742294121044.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Rolling_stones_-_11_luglio_2006_-_san_siro.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Conforme lembra Berger, quando Thomas Edison inventou o seu cilindro para grava&ccedil;&otilde;es de &aacute;udio em 1877, havia um limite f&iacute;sico incontorn&aacute;vel: quatro minutos. Bem, acontece que esse tempo ficou de tal forma arraigado que at&eacute; hoje as m&uacute;sicas populares tendem a orbitar em torno dos famigerados quatro minutos &mdash; para total estupefa&ccedil;&atilde;o de parte dos aficionados por m&uacute;sica cl&aacute;ssica, vale dizer.
*Publicado originalmente em 04/02/2014.
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Como a música altera a nossa percepção do tempo

Imagem de O que são aquelas 'estrelinhas' que vemos quando esfregamos os olhos? no site Mega Curioso

Entenda o que acontece com sua retina e seu cérebro e saiba quais são os outros fatores que também podem provocar esse fenômeno

Certamente voc&ecirc; j&aacute; enxergou algumas manchas luminosas depois de ficar com os olhos vendados por muito tempo ou ainda quando esfregou os olhos com muita for&ccedil;a por qualquer motivo. Pois saiba que essas &ldquo;estrelinhas&rdquo; que parecemos ver nessas e em muitas outras situa&ccedil;&otilde;es constituem um fen&ocirc;meno descoberto h&aacute; muito anos e que recebe o nome de fosfeno.
A palavra fosfeno foi cunhada pelo cirurgi&atilde;o JBH Savigny e se trata de uma deriva&ccedil;&atilde;o das palavras phos (que significa &ldquo;luz&rdquo;, em grego) e phainein (que significa &ldquo;mostrar&rdquo; no mesmo idioma). &Eacute; importante n&atilde;o confundir o termo com fosfina (hidreto de f&oacute;sforo), que &eacute; um g&aacute;s t&oacute;xico e explosivo.
A origem das &ldquo;estrelinhas&rdquo; est&aacute; na percep&ccedil;&atilde;o da luz quando, de fato, h&aacute; pouca ou nenhuma luz entrando nos olhos. Isso consiste em um fen&ocirc;meno ent&oacute;ptico, ou seja, que acontece dentro dos olhos. Em outras palavras, a press&atilde;o estimula as c&eacute;lulas da retina que, por sua vez, fazem com que o c&eacute;rebro acredite que voc&ecirc; realmente est&aacute; vendo a luz.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/9221690642716208.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Isso acontece porque a press&atilde;o nos olhos acaba ativando as c&eacute;lulas ganglionares da retina de uma maneira muito semelhante com o que acontece quando elas respondem &agrave; luz. Os fosfenos s&atilde;o mais comuns quando fechamos as p&aacute;lpebras com muita for&ccedil;a ou quando esfregamos os olhos. Quando maior a press&atilde;o nos olhos, mais manchas luminosas voc&ecirc; ir&aacute; enxergar.
Por&eacute;m, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel provocar esse fen&ocirc;meno atrav&eacute;s de est&iacute;mulos el&eacute;tricos; campos magn&eacute;ticos intensos; drogas alucin&oacute;genas (mas &eacute; importante n&atilde;o confundir os fosfenos com as alucina&ccedil;&otilde;es, que acontecem no c&eacute;rebro e n&atilde;o nos olhos); um espirro muito forte (que pode criar uma press&atilde;o extra na retina); press&atilde;o baixa (que costuma acontecer quando levantamos muito rapidamente); exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; radia&ccedil;&atilde;o; medita&ccedil;&atilde;o; priva&ccedil;&atilde;o visual prolongada; efeitos colaterais de certos medicamentos e algumas doen&ccedil;as que atingem a retina e os nervos.
Ufa! Acho que deu para entender que esse fen&ocirc;meno &eacute; muito mais comum do que parece, n&atilde;o &eacute; mesmo?! E voc&ecirc;, caro leitor, em que situa&ccedil;&otilde;es voc&ecirc; costuma ver &ldquo;estrelinhas&rdquo;?
*Publicado originalmente em 27/01/2014.
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O que são aquelas 'estrelinhas' que vemos quando esfregamos os olhos?

Imagem de Conheça a história do homem que tinha certeza de que estava morto no site Mega Curioso

Crente de que não tinha mais atividade cerebral e de que sua condição era real, ele passava dias no cemitério

Em 2004, um homem identificado como Graham Harrison estava sofrendo de um quadro de depress&atilde;o grave. Achando que era a sua &uacute;nica alternativa, ele decidiu tirar sua pr&oacute;pria vida, levando um aparelho el&eacute;trico para o banho e causando um forte choque que ele pensou que seria mortal.
Eis que Graham acordou e acreditou que estava morto, declarando aos m&eacute;dicos que a sua tentativa de suic&iacute;dio havia sido bem-sucedida. Se isso parece imposs&iacute;vel para voc&ecirc; ou para qualquer pessoa, para ele era a mais pura realidade.
Ele estava convencido de que seu c&eacute;rebro havia parado de funcionar no dia em que entrou na banheira com um aparelho el&eacute;trico. Dessa forma, ele teria se tornado praticamente um cad&aacute;ver ambulante, um zumbi, sem objetivos nem vontades.
Ap&oacute;s quase 10 anos vivendo dessa forma bizarra, ele passou a ser tratado e contou toda a curiosa hist&oacute;ria sobre a sua suposta &ldquo;morte&rdquo; ao <a href="http://www.newscientist.com/article/dn23583-mindscapes-first-interview-with-a-dead-man.html?full=true#.UupS1D1dVc9">New Scientist</a>, quando j&aacute; estava em processo de recupera&ccedil;&atilde;o de uma condi&ccedil;&atilde;o rara. &nbsp;
"Quando eu estava no hospital, eu continuei dizendo aos m&eacute;dicos que os comprimidos n&atilde;o iam me fazer nenhum bem, porque meu c&eacute;rebro estava morto. Perdi meu senso de olfato e paladar. Achava que eu n&atilde;o tinha necessidade de comer ou falar, ou fazer qualquer coisa. Acabei por passar o tempo no cemit&eacute;rio, porque era o mais pr&oacute;ximo que eu poderia chegar da morte", disse ele. &nbsp;
<h2>Diagn&oacute;stico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/21266055430142156.jpg" alt="" />Graham Harrison Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.dailymail.co.uk/health/article-2333885/Man-diagnosed-zombie-brain-condition-spent-years-thinking-DEAD-botched-suicide-attempt.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Daily Mail</a>
Graham acreditava que o seu c&eacute;rebro havia morrido ou n&atilde;o existia mais. Os m&eacute;dicos tentaram de todas as formas argumentar com Graham de que isso era imposs&iacute;vel. Afinal, o homem estava l&aacute; de p&eacute;, respirando, conversando com eles e expondo os seus pensamentos.
Mesmo assim, ele n&atilde;o aceitava que o seu c&eacute;rebro estava vivo. "Eu ficava irritado. Eu n&atilde;o sabia como eu podia falar ou fazer qualquer coisa sem c&eacute;rebro", disse ele.
Perplexos e sem saber como trat&aacute;-lo, os m&eacute;dicos entraram em contato com os neurologistas Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, e Steven Laureys, da Universidade de Li&egrave;ge, na B&eacute;lgica.
Os especialistas avaliaram o quadro de Graham e, depois de alguns exames, descobriram que ele estava com uma condi&ccedil;&atilde;o muito rara chamada s&iacute;ndrome de Cotard. As pessoas que t&ecirc;m essa s&iacute;ndrome acreditam que elas, ou partes de seu corpo, n&atilde;o existem mais.
<h2>No limbo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/21266055430142824.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
De acordo com o que o m&eacute;dico Adam Zeman falou ao&nbsp;<a href="http://www.newscientist.com/article/dn23583-mindscapes-first-interview-with-a-dead-man.html?full=true#.UupS1D1dVc9">New Scientist</a>, o perfil de Graham era muito incomum. "A cren&ccedil;a de Graham era uma met&aacute;fora para o que ele sentia sobre o mundo e como as suas experi&ecirc;ncias n&atilde;o o afetavam mais. Ele sentiu que estava em um estado de limbo, preso entre a vida e a morte", afirmou o neurologista.
Poucos casos de Cotard j&aacute; foram registrados no mundo inteiro. Um estudo publicado em 1995, de 349 pacientes psiqui&aacute;tricos idosos em Hong Kong, encontrou dois com sintomas semelhantes a essa condi&ccedil;&atilde;o.
Mas, com tratamentos bem-sucedidos e r&aacute;pidos para altera&ccedil;&otilde;es mentais, como a depress&atilde;o (a condi&ccedil;&atilde;o da qual Cotard parece surgir com mais frequ&ecirc;ncia), mais dispon&iacute;veis atualmente, os pesquisadores suspeitam que a s&iacute;ndrome seja extremamente rara hoje em dia.
A maioria dos trabalhos acad&ecirc;micos sobre a s&iacute;ndrome &eacute; limitada a estudos de casos individuais, como o de Graham. Segundo os poucos casos vistos na literatura m&eacute;dica, algumas pessoas com Cotard supostamente morreram de fome, acreditando que n&atilde;o era mais necess&aacute;rio comer. Outras tentaram se livrar de seu corpo com &aacute;cido, pois viam nessa atitude a &uacute;nica forma de se libertar de sua condi&ccedil;&atilde;o de &ldquo;zumbi&rdquo;.
O irm&atilde;o de Graham e algumas enfermeiras fizeram com que ele comesse e cuidaram dele. Por&eacute;m, para ele era uma exist&ecirc;ncia sem alegria. "Eu n&atilde;o queria encarar as pessoas. N&atilde;o havia sentido em comer, porque eu estava morto. Eu n&atilde;o sentia prazer em nada", disse ele. At&eacute; mesmo os cigarros que ele fumava n&atilde;o lhe despertaram o desejo do v&iacute;cio que tinha antes de &ldquo;morrer&rdquo;.
Com o tempo, Graham foi deixando de fazer coisas comuns, como escovar os dentes, pois achava desnecess&aacute;rio, j&aacute; que ele estava morto. Ele s&oacute; desejava que a sua consci&ecirc;ncia fosse embora de vez. &ldquo;Eu n&atilde;o tinha outra op&ccedil;&atilde;o a n&atilde;o ser aceitar o fato de que eu n&atilde;o tinha outra forma de realmente morrer. Foi um pesadelo", disse ele.
Este sentimento o levava constantemente a visitar o cemit&eacute;rio. "Eu apenas senti que eu poderia muito bem ficar l&aacute;. Foi o mais pr&oacute;ximo que eu poderia chegar da morte. No entanto, a pol&iacute;cia sempre vinha me pegar e me levar de volta para casa".
<h2>Baixa atividade cerebral</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/21266055430142324.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.dailymail.co.uk/health/article-2333885/Man-diagnosed-zombie-brain-condition-spent-years-thinking-DEAD-botched-suicide-attempt.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Daily Mail</a>
Mesmo j&aacute; sabendo da condi&ccedil;&atilde;o de Graham, os m&eacute;dicos ainda buscavam mais respostas. Eles fizeram uma tomografia computadorizada para monitorar o metabolismo em seu c&eacute;rebro e o que eles descobriram foi chocante: a atividade metab&oacute;lica em grandes &aacute;reas das regi&otilde;es do c&eacute;rebro frontal e parietal era t&atilde;o baixa que se assemelhava a de algu&eacute;m em estado vegetativo.
Algumas dessas &aacute;reas fazem parte do que &eacute; conhecido como a "rede de modo padr&atilde;o", um complexo sistema de atividade pensado para ser vital para a consci&ecirc;ncia central. Essa rede &eacute; respons&aacute;vel por nossa capacidade de nos recordarmos do passado, pensarmos sobre n&oacute;s mesmos, criarmos um senso de exist&ecirc;ncia, al&eacute;m de nos permitir perceber que n&oacute;s somos o agente respons&aacute;vel por uma a&ccedil;&atilde;o.
"Eu analisei tomografias por 15 anos e nunca vi ningu&eacute;m que estava l&uacute;cido, interagindo com as pessoas, com um resultado de exame tomogr&aacute;fico t&atilde;o anormal", disse Laureys. "A fun&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro de Graham se assemelha &agrave; do de algu&eacute;m durante uma intensa anestesia ou sono. Ver esse padr&atilde;o em algu&eacute;m que est&aacute; acordado &eacute; bastante novo para o meu conhecimento", afirmou o neurologista.
As tomografias de Graham poderiam ter sido afetadas pelos antidepressivos que ele estava tomando e, como Zeman aponta, n&atilde;o &eacute; prudente tirar muitas conclus&otilde;es a partir de exames de uma &uacute;nica pessoa. Por&eacute;m, o m&eacute;dico disse que parece plaus&iacute;vel que o metabolismo reduzido foi dando a ele esta experi&ecirc;ncia alterada do mundo, afetando sua capacidade de raciocinar sobre isso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/2126605543014242.jpg" alt="" />Graham "vive" novamente Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.dailymail.co.uk/health/article-2333885/Man-diagnosed-zombie-brain-condition-spent-years-thinking-DEAD-botched-suicide-attempt.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Daily Mail</a>
Com o tempo, e com muita psicoterapia e tratamento medicamentoso, Graham tem melhorado gradualmente e n&atilde;o est&aacute; mais sob o dom&iacute;nio da doen&ccedil;a. Ele agora &eacute; capaz de viver de forma independente.
"Eu n&atilde;o posso dizer que estou de volta ao normal, mas eu me sinto muito melhor agora e at&eacute; saio para fazer as coisas perto de casa. Eu n&atilde;o tenho medo da morte. Mas isso n&atilde;o tem a ver com o que aconteceu, pois n&oacute;s todos vamos morrer um dia e eu tenho sorte de estar vivo agora&rdquo;, afirmou o ex-morto-vivo.&nbsp;
*Publicado originalmente em 30/01/2014.
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Conheça a história do homem que tinha certeza de que estava morto

Imagem de Exames em ossos humanos aumentam mistério sobre Stonehenge no megacurioso

Afinal, qual era a utilidade do monumento?

Vira e mexe a gente fica sabendo de novas teorias e descobertas relacionadas com&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/40468-6-estruturas-antigas-que-a-ciencia-nao-consegue-explicar.htm" target="_blank" title="6 estruturas antigas que a ci&ecirc;ncia n&atilde;o consegue explicar">Stonehenge</a> &mdash; monumento da Idade do Bronze que fica em uma plan&iacute;cie de Salisbury, no sul da Inglaterra. No entanto, apesar de os pesquisadores terem conquistado alguns avan&ccedil;os no sentido de desvendar os mist&eacute;rios que ainda envolvem essa fascinante estrutura, a verdade &eacute; que ainda restam muitas perguntas sem resposta sobre o famoso c&iacute;rculo de pedras.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/02/monumento-de-stonehenge-02190140645150.jpg" alt="Monumento de Stonehenge" />Bonit&atilde;o e fascinante (Sky News)
Uma delas &eacute; qual poderia ser a utilidade de Stonehenge: seria ele um antigo observat&oacute;rio astron&ocirc;mico, local para a realiza&ccedil;&atilde;o de rituais, s&iacute;tio de encontro para os antigos povos que habitavam a regi&atilde;o, cemit&eacute;rio neol&iacute;tico? Ningu&eacute;m sabe dizer com certeza &mdash; e novas an&aacute;lises realizadas em fragmentos de ossos encontrados em Stonehenge n&atilde;o ajudaram a solucionar os muitos mist&eacute;rios que pairam sobre a estrutura. Ali&aacute;s, apenas contribu&iacute;ram para gerar mais quest&otilde;es!
<h2>Forasteiros</h2>
Mais precisamente, um time de cientistas reexaminou uma por&ccedil;&atilde;o de restos humanos que foram encontrados durante escava&ccedil;&otilde;es conduzidas no local entre os anos de 1919 e 1926, enterrados novamente algum tempo depois e exumados outra vez em 2008. Pois &eacute;... N&atilde;o deixam os pobres descansarem em paz!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/02/fragmentos-de-ossos-02190538020283.jpg" alt="Fragmentos de ossos" />Fragmentos de ossos humanos que foram reexaminados (IFLove Science/Christie Willis/UCL)
Na primeira ocasi&atilde;o, os arque&oacute;logos encontraram um total de 58 corpos &mdash; que passaram pelo processo de crema&ccedil;&atilde;o &mdash;, enquanto que na segunda, os pesquisadores conseguiram recuperar fragmentos de ossos de 25 indiv&iacute;duos e, com base na data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono, o time concluiu que essas pessoas viveram entre dois intervalos de tempo, isto, entre os anos de 3180 e 2965 a.C., e entre 2565 e 2380 a.C.
Os exames realizados agora &mdash; por meio de uma t&eacute;cnica baseada na an&aacute;lise isot&oacute;pica do estr&ocirc;ncio &mdash; revelaram que, dos 25 indiv&iacute;duos, pelo menos 10 eram &ldquo;forasteiros&rdquo;. Segundo os cientistas, os resultados dos testes, em conjunto com as descobertas arqueol&oacute;gicas dos &uacute;ltimos anos, sugerem que essas 10 pessoas n&atilde;o passaram suas vidas na regi&atilde;o onde Stonehenge foi constru&iacute;do, mas provavelmente eram oriundas do Pa&iacute;s de Gales, local de onde vieram as pedras que compunham o monumento em seus est&aacute;gios iniciais de constru&ccedil;&atilde;o.
<h2>Mas, e a&iacute;?</h2>
E o que isso tem de interessante &mdash; ou melhor: por que essa constata&ccedil;&atilde;o gera mais perguntas do que respostas sobre Stonehenge? A pedreira na qual as primeiras pedras foram obtidas fica perto de 300 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia de onde o monumento foi constru&iacute;do, o que pode n&atilde;o parecer muito hoje em dia, mas, h&aacute; 5 mil anos, era quase como viajar ao outro lado do planeta!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/02/pedreira-em-gales-02190418395282.jpg" alt="Pedreira em Gales" />Pedreira em Gales de onde os cientistas pensam que as pedras foram obtidas (IFLove Science/Adam Stanford/AerialCam LTD.)
Os resultados tamb&eacute;m apoiam a descoberta de que as pedras usadas nos est&aacute;gios iniciais do monumento vieram de Gales, mas levantam a quest&atilde;o sobre o que &mdash; no mundo &mdash; conectava as duas regi&otilde;es. Afinal, n&atilde;o existem evid&ecirc;ncias de que os dois povos estavam envolvidos em rela&ccedil;&otilde;es comerciais, por exemplo, nem pistas do que pode ter unido esses grupos.
Uma possibilidade talvez seja que Stonehenge tenha sido constru&iacute;do justamente para aproximar essas comunidades &mdash; quem sabe ap&oacute;s o desenvolvimento de um relacionamento envolvendo fam&iacute;lias de ambas as regi&otilde;es. Mais uma vez, tudo n&atilde;o passa de especula&ccedil;&atilde;o e, em vez de desvendar mist&eacute;rios, os novos exames s&oacute; os tornam mais interessantes. Cad&ecirc; a m&aacute;quina do tempo para a gente descobrir de uma vez qual era a desse monumento?
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Exames em ossos humanos aumentam mistério sobre Stonehenge

Imagem de Estudo sugere que eletrônicos não são tão culpados por déficit de atenção no megacurioso

Pesquisadores descobriram que dispositivos eletrônicos realmente podem estar relacionados a transtornos de atenção, mas não do jeito que você pensa 


Se voc&ecirc; costuma acompanhar as not&iacute;cias, deve saber que h&aacute; cada vez mais estudos a respeito dos poss&iacute;veis impactos dos dispositivos eletr&ocirc;nicos na vida dos adolescentes, j&aacute; que o uso excessivo de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/celular" target="_blank" title="Celular">celulares e tablets</a>&nbsp;pode causar <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106667-estudo-mostra-que-insonia-tem-influencia-genetica.htm" target="_blank" title="Estudo mostra que ins&ocirc;nia tem influ&ecirc;ncia gen&eacute;tica">ins&ocirc;nia</a>, ansiedade, problemas escolares e outros dist&uacute;rbios.
Recentemente, um estudo apontou que tempo demais utilizando dispositivos eletr&ocirc;nicos &mdash;&nbsp;como computadores, smartphones e outros &mdash;&nbsp;pode ter rela&ccedil;&atilde;o com o transtorno do d&eacute;ficit de aten&ccedil;&atilde;o com hiperatividade, tamb&eacute;m conhecido com <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/102593-pesquisa-comprova-pessoas-com-tdah-tem-cerebros-diferentes.htm" target="_blank" title="Pesquisa comprova: pessoas com TDAH t&ecirc;m c&eacute;rebros diferentes">ADHD</a>.
Na verdade, esse assunto &eacute; uma longa discuss&atilde;o de muito tempo atr&aacute;s, mas a grande quest&atilde;o &eacute;: quanto a tecnologia realmente pode influenciar? Em um estudo publicado pelo Jornal da Associa&ccedil;&atilde;o M&eacute;dica Americana, foi descoberto que, de fato, h&aacute; uma rela&ccedil;&atilde;o entre esse transtorno e adolescentes que costumam utilizar dispositivos eletr&ocirc;nicos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/23022135676014.jpg" alt=" />
Em aproximadamente 2,5 mil estudantes do ensino m&eacute;dio participantes da pesquisa, aqueles que consumiam v&aacute;rios tipos de m&iacute;dias digitais tinham o dobro de chances de apresentar sintomas de tal transtorno. Mas, calma! Isso n&atilde;o significa que o problema &eacute; o material, muito menos que os pais precisam tirar os celulares de seus filhos.
Para os estudiosos, a resposta ainda n&atilde;o est&aacute; clara, mas talvez esses sintomas sejam causados simplesmente porque os do transtorno do d&eacute;ficit de aten&ccedil;&atilde;o com hiperatividade fazem com que os jovens busquem mais dispositivos digitais &mdash;&nbsp;simples assim. &Eacute; como se as diversas distra&ccedil;&otilde;es da internet fizessem com que eles tivessem mais dificuldade para manter o foco, desenvolver a paci&ecirc;ncia e at&eacute; mesmo trabalhar o controle de impulsos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/23022210910015.jpg" alt=" />
N&atilde;o &eacute; a primeira vez que uma m&iacute;dia digital &eacute; relacionada &agrave; sa&uacute;de mental, visto que o Facebook tamb&eacute;m j&aacute; foi alvo de discuss&otilde;es parecidas. H&aacute; ainda mais fatores em jogo: problemas como pobreza e disfun&ccedil;&otilde;es na fam&iacute;lia tamb&eacute;m est&atilde;o relacionados ao uso excessivo de dispositivos eletr&ocirc;nicos. No caso dos pais, pode ser bacana ter uma boa conversa com os filhos caso surjam preocupa&ccedil;&otilde;es, mas &eacute; importante lembrar que diversas quest&otilde;es podem influenciar o problema.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:32.355Z

Estudo sugere que eletrônicos não são tão culpados por déficit de atenção

Imagem de 4 características de personalidade que são difíceis de mudar no site Mega Curioso

Confira quais são elas e veja se você se identifica com algumas

Todos n&oacute;s temos imperfei&ccedil;&otilde;es que nos definem tanto quanto os nossos pontos positivos, n&atilde;o &eacute; verdade? Por isso, a maior parte do crescimento humano n&atilde;o &eacute; s&oacute; reconhecer essas falhas, mas fazer algum esfor&ccedil;o para corrigi-las.
Entretanto, essa n&atilde;o &eacute; uma meta t&atilde;o f&aacute;cil de ser alcan&ccedil;ada, pois muitas caracter&iacute;sticas de nossa personalidade s&atilde;o dif&iacute;ceis de controlar, sendo que, muitas vezes, nem nos damos conta de que algumas delas realmente s&atilde;o prejudiciais em nossa vida.
Por essa raz&atilde;o, &eacute; importante se observar a fim de constatar se algo est&aacute; atrapalhando a sua evolu&ccedil;&atilde;o devido a essas caracter&iacute;sticas, seja no trabalho, na escola, em casa, na vida afetiva etc. A capacidade de reconhecer que a mudan&ccedil;a pessoal &eacute; necess&aacute;ria &eacute; o primeiro passo para reverter esses estados. Confira abaixo quais os tra&ccedil;os de personalidades que s&atilde;o mais dif&iacute;ceis de ser alterados, mas n&atilde;o imposs&iacute;veis.
<h2>4 &ndash; Ser t&iacute;mido</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/6476756425185637.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Com certeza, voc&ecirc; conhece algu&eacute;m que era muito t&iacute;mido quando era mais novo e agora &eacute; bastante extrovertido ou vice-versa. &Eacute; fato tamb&eacute;m que existe muita gente que mant&eacute;m a timidez desde crian&ccedil;a at&eacute; quando se torna adulto. Essa caracter&iacute;stica pode realmente mudar com o tempo, mas depende de v&aacute;rios fatores, como ambiente no qual a pessoa vive, fam&iacute;lia, amigos, problemas etc.
Mesmo assim, quem vence a timidez pode se considerar um campe&atilde;o. Isso porque esse &eacute; um tra&ccedil;o dif&iacute;cil de mudar, porque a sua mente est&aacute; constantemente lhe dizendo que &eacute; mais seguro se manter mais quieto, recluso, longe da multid&atilde;o. Um <a href="http://www.psychologytoday.com/articles/200910/the-cost-shyness">estudo de 2010</a> identificou alguns aspectos da timidez:
<ul>
<li>Algumas pessoas nascem com uma inclina&ccedil;&atilde;o para a timidez. Mas esse fator n&atilde;o &eacute; uma condena&ccedil;&atilde;o eterna a desviar os olhos dos outros. Segundo o pesquisador do estudo, isso depende muito tamb&eacute;m da cria&ccedil;&atilde;o que a pessoa tem;</li>
<li>Mais timidez &eacute; adquirida atrav&eacute;s de experi&ecirc;ncias de vida;</li>
<li>Existe uma neurobiologia da timidez, sendo pelo menos tr&ecirc;s centros cerebrais que interp&otilde;em o medo e a ansiedade e que organizam a resposta de todo o corpo com o que reconhecemos como timidez;</li>
<li>A incid&ecirc;ncia de timidez varia entre os pa&iacute;ses. Israelenses parecem ser os menos t&iacute;midos habitantes do mundo. Um importante fator contribuinte s&atilde;o os estilos culturais de atribuir elogio e culpa para as crian&ccedil;as.</li>
</ul>
<h2>3 &ndash; Guardar rancor</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/6476756425185725.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Voc&ecirc; &eacute; uma pessoa rancorosa e guarda ressentimento por algu&eacute;m ou algo que aconteceu por anos a fio? Todo mundo sabe que isso s&oacute; faz mal, podendo at&eacute; afetar a sua sa&uacute;de, e o melhor a fazer &eacute; deixar esse sentimento de lado. Com isso, voc&ecirc; libera o seu c&eacute;rebro para pensamentos mais positivos e produtivos, dedicando tamb&eacute;m a sua energia para o que lhe faz bem. Cada caso &eacute; um caso e sabemos que &eacute; f&aacute;cil falar, mas na pr&aacute;tica &eacute; mais dif&iacute;cil. No entanto, n&atilde;o custa tentar.
Um <a href="http://www.webmd.com/depression/news/20000225/holding-a-grudge-can-be-bad-for-your-health">estudo de 2000</a> demonstrou que perdoar parece ser melhor para as pessoas do que guardar rancor, pelo menos em termos de efeitos negativos sobre o corpo. "Quando as pessoas pensam sobre os seus infratores de forma implac&aacute;vel, elas tendem a experimentar emo&ccedil;&otilde;es negativas mais fortes e maiores respostas fisiol&oacute;gicas de estresse", disse a l&iacute;der do estudo Charlotte vanOyen Witvliet ao <a href="http://www.webmd.com/depression/news/20000225/holding-a-grudge-can-be-bad-for-your-health">WebMD</a>.
A pesquisa demonstrou que, quando essas mesmas pessoas pensam de forma mais tolerante&nbsp;sobre quem lhe causou algum sofrimento, elas pareciam experimentar um sentimento mais positivo, maior controle percebido e menos stress.
<h2>2 &ndash; Mentir</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/647675642518581.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Quem a&iacute; tem a s&iacute;ndrome do Pin&oacute;quio? Acho que todo mundo tem um pouco de mentiroso, n&atilde;o &eacute; verdade? A mentira est&aacute; presente na vida de praticamente todas as pessoas do mundo, principalmente aquelas inverdades&nbsp;<a href="http://www.psychologytoday.com/articles/199704/the-truth-about-lying">consideradas inofensivas</a> utilizadas at&eacute; mesmo sem que a gente se d&ecirc; conta.
O grande problema &eacute; quando a mentira &eacute; prejudicial e provoca sofrimento a voc&ecirc; e outras pessoas, mina a sua credibilidade, atrapalha os seus estudos, o seu trabalho e os seus relacionamentos. A&iacute; &eacute; um caso s&eacute;rio, sendo necess&aacute;rio corrigir essa caracter&iacute;stica.
E voc&ecirc; sabia que existem at&eacute; hor&aacute;rios do dia em que mentimos mais?&nbsp;De acordo com um <a style="font-size: 15px; line-height: 2;" href="http://www.telegraph.co.uk/science/science-news/10414535/People-lie-and-cheat-more-during-afternoon.html">estudo divulgado</a> nessa semana, os pesquisadores da Universidade de Harvard e de Utah realizaram alguns experimentos sobre mentira, trai&ccedil;&atilde;o e at&eacute; roubo que mostraram que essas ocorr&ecirc;ncias eram mais altas na parte da tarde.
Segundo eles, na parte da manh&atilde; estamos mais descansados e, por isso, mais honestos. A falta de descanso faz com que haja um decl&iacute;nio em nosso autocontrole e na capacidade de tomar decis&otilde;es, tornando a mentira um caminho mais f&aacute;cil.
<h2>1 &ndash; Se fazer de v&iacute;tima</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/647675642519049.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
&ldquo;Eu n&atilde;o tenho dinheiro, n&atilde;o tenho amor, n&atilde;o tenho casa, ningu&eacute;m curte minhas postagens no Facebook ...&rdquo; Quem nunca se pegou fazendo algum drama desse tipo? Antes de qualquer coisa, n&atilde;o estamos tirando o direito de ningu&eacute;m reclamar da vida. Mas, se voc&ecirc; tem sa&uacute;de, comida, fam&iacute;lia e um teto para se abrigar, j&aacute; &eacute; um bom come&ccedil;o.
A receita mais infal&iacute;vel para acabar com o sentimento prejudicial <a href="http://www.psychologytoday.com/blog/the-human-experience/201304/how-stop-playing-the-victim-game">de se fazer de v&iacute;tima</a> o tempo todo &eacute; olhar a sua volta. H&aacute; pessoas que s&oacute; desejam viver, vencer uma doen&ccedil;a, ter algo para comer ou um lugar para morar. Pode parecer piegas, mas &eacute; a realidade.
A desvantagem para corrigir esta falha de personalidade &eacute; que, geralmente, as pessoas s&oacute; percebem o que est&aacute; acontecendo quando j&aacute; est&atilde;o no fundo do po&ccedil;o, que ela pr&oacute;pria acaba criando. Compreender verdadeiramente a diferen&ccedil;a entre essas perspectivas pode mudar sua vida, mesmo que leve anos de esfor&ccedil;o.
*Publicado originalmente em 08/11/2013.
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4 características de personalidade que são difíceis de mudar

Imagem de 10 fatos que talvez você não saiba sobre a cafeína no site Mega Curioso

Você gosta de chocolate? Consome chá verde ou café com frequência? Então não deixe de conferir essa matéria.

Uma divertida <a style="line-height: 2;" title="Clique aqui para abrir" href="http://vimeo.com/53188831" target="_blank">anima&ccedil;&atilde;o</a> nos mostrou como os n&uacute;meros relacionados &agrave; produ&ccedil;&atilde;o e ao consumo de caf&eacute; s&atilde;o impressionantes. Um exemplo disso &eacute; a estimativa do consumo anual que alcan&ccedil;a a marca das 12 mil toneladas de gr&atilde;os. Dessa maneira, &eacute; dif&iacute;cil que voc&ecirc; n&atilde;o beba, no m&iacute;nimo, uma x&iacute;cara de caf&eacute; por semana. Mas, mesmo ingerindo diariamente as diversas bebidas e alimentos que cont&ecirc;m em cafe&iacute;na, ser&aacute; que n&oacute;s realmente conhecemos essa subst&acirc;ncia?
&Eacute; sabido que a cafe&iacute;na tem um efeito direto sobre o sistema nervoso central, fazendo com que fiquemos mais alerta. Em doses moderadas, a subst&acirc;ncia pode trazer uma s&eacute;rie de benef&iacute;cios para o organismo, incluindo a melhora da mem&oacute;ria e da concentra&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de ajudar na sa&uacute;de mental como um todo. O caf&eacute; &ndash; que pelo seu grande consumo acaba sendo uma das principais fontes de cafe&iacute;na &ndash; j&aacute; foi associado &agrave; diminui&ccedil;&atilde;o do risco de Alzheimer e alguns tipos de c&acirc;ncer.
Por outro lado, quantidades excessivas de cafe&iacute;na podem aumentar a frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca, causar ins&ocirc;nia, ansiedade e outros efeitos colaterais. Entre aqueles que consomem a subst&acirc;ncia regularmente, a falta do estimulante pode resultar em dores de cabe&ccedil;a e irritabilidade.
Ent&atilde;o, para que voc&ecirc; saiba mais sobre a cafe&iacute;na, o <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.huffingtonpost.com/2013/08/25/caffeine-facts_n_3814825.html?utm_hp_ref=healthy-living" target="_blank">Huffington Post</a> criou uma lista com 10 fatos menos conhecidos acerca de uma das subst&acirc;ncias mais consumidas no mundo. Confira!
<h2>1. Produtos descafeinados e sem cafe&iacute;na n&atilde;o s&atilde;o a mesma coisa</h2>
N&atilde;o se deixe enganar pela embalagem: produtos descafeinados podem conter cafe&iacute;na. Um estudo publicado no <a title="Clique aqui para abrir" href="http://jat.oxfordjournals.org/content/30/8/611.full.pdf" target="_blank">Journal of Analytical Toxicology</a> analisou nove tipos diferentes de caf&eacute;s descafeinados e concluiu que oito deles apresentavam cafe&iacute;na. A quantidade variava entre 8,6 mg e 13,9 mg, sendo que uma x&iacute;cara de caf&eacute; tradicional apresenta entre <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.mayoclinic.com/health/caffeine/AN01211" target="_blank">95 mg e 200 mg</a> da subst&acirc;ncia.
&ldquo;Se uma pessoa tomar entre 5 e 10 x&iacute;caras de caf&eacute; descafeinado, a dose de cafe&iacute;na pode facilmente chegar ao mesmo n&iacute;vel presente em uma ou duas x&iacute;caras de caf&eacute; tradicional. Isso pode ser uma preocupa&ccedil;&atilde;o para as pessoas que precisam eliminar a ingest&atilde;o de cafe&iacute;na, como aqueles que sofrem com doen&ccedil;as do rim ou problemas de ansiedade&rdquo;, alerta o professor <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.sciencedaily.com/releases/2006/10/061012185602.htm" target="_blank">Bruce Goldberger</a>, da Universidade da Florida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/2158950942911653.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=91551989&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>2. A cafe&iacute;na faz efeito em poucos minutos</h2>
Se voc&ecirc; estiver precisando de uma forcinha para finalizar um trabalho ou aguentar mais algumas horas acordado, a boa not&iacute;cia &eacute; que a cafe&iacute;na tem um efeito quase imediato no organismo. Segundo o <a title="Clique aqui para abrir" href="http://yoursleep.aasmnet.org/Topic.aspx?id=45" target="_blank">American Academy of Sleep Medicine</a>, a subst&acirc;ncia alcan&ccedil;a seu pico no sangue entre 30 e 60 minutos ap&oacute;s a ingest&atilde;o. Existe ainda um <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.sciencedaily.com/releases/2008/12/081222113526.htm" target="_blank">estudo</a> que aponta que o estado de alerta pode surgir em apenas 10 minutos.
Normalmente, o corpo leva de 3 a 5 horas para eliminar metade da subst&acirc;ncia e &eacute; preciso entre 8 e 14 horas para que o organismo esteja totalmente livre da cafe&iacute;na. Especialistas em sono recomendam abster-se do caf&eacute; por, no m&iacute;nimo, oito horas antes de dormir para evitar desconfortos durante o sono. Logicamente, os efeitos podem variar e costumam ser mais vis&iacute;veis em pessoas que n&atilde;o ingerem cafe&iacute;na regularmente.
<h2>3. Os efeitos n&atilde;o s&atilde;o os mesmos em todas as pessoas</h2>
O corpo humano processa a cafe&iacute;na de maneiras diferentes. Sendo assim, fatores como o sexo, a ra&ccedil;a e o uso de anticoncepcionais podem influenciar no efeito da subst&acirc;ncia no organismo.
De acordo com o <a title="Clique aqui para abrir" href="http://nymag.com/restaurants/features/breakfast/47395/index1.html" target="_blank">New York Magazine</a>, as mulheres metabolizam a cafe&iacute;na mais rapidamente do que os homens. Ainda para elas, o uso de p&iacute;lulas anticoncepcionais pode reduzir essa velocidade para 1/3 em compara&ccedil;&atilde;o com mulheres que n&atilde;o utilizam o m&eacute;todo. No caso dos fumantes, o processo acontece duas vezes mais r&aacute;pido do que com n&atilde;o fumantes. Os asi&aacute;ticos tamb&eacute;m costumam reagir mais rapidamente &agrave; cafe&iacute;na do que outras popula&ccedil;&otilde;es.
Para exemplificar esse fato, os escritores Bennett Alan Weinberg e Bonnie K. Bealer levantam no livro &ldquo;In The World of Caffeine: The Science and Culture of the World&rsquo;s Most Popular Drug&rdquo; a hip&oacute;tese de que um japon&ecirc;s n&atilde;o fumante que bebesse seu caf&eacute; acompanhado de uma bebida alco&oacute;lica (que ajuda a prolongar a a&ccedil;&atilde;o da cafe&iacute;na) sentiria os efeitos da subst&acirc;ncia por um per&iacute;odo cinco vezes maior do que uma inglesa que fumasse, mas n&atilde;o ingerisse bebidas alco&oacute;licas ou usasse contraceptivos orais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/2158950942911727.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=61776238&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>4. Os energ&eacute;ticos n&atilde;o cont&ecirc;m mais cafe&iacute;na do que caf&eacute;</h2>
Por mais estranho que isso possa parecer, beber energ&eacute;tico n&atilde;o vai manter voc&ecirc; mais alerta ou mais acordado do que uma x&iacute;cara de caf&eacute;. Algo nos fez crer que aquelas latinhas pequenas cont&ecirc;m grandes quantidades de cafe&iacute;na, mas isso n&atilde;o &eacute; verdade.
O portal <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.mayoclinic.com/health/caffeine/AN01211" target="_blank">Mayo Clinic</a> informa que uma lata de 250 mL de Red Bull pode conter entre 76 e 80 mg de cafe&iacute;na, enquanto da boa e velha x&iacute;cara de caf&eacute; (240 mL) pode variar entre 95 mg e 200 mg. A diferen&ccedil;a &eacute; que o energ&eacute;tico cont&eacute;m alguns a&ccedil;&uacute;cares (sacarose e glicose), al&eacute;m de taurina e outras subst&acirc;ncias que podem estimular o sistema nervoso. Mas se voc&ecirc; estiver na d&uacute;vida, provavelmente uma dose de caf&eacute; ter&aacute; tudo o que voc&ecirc; precisa.
<h2>5. Caf&eacute;s escuros t&ecirc;m menos cafe&iacute;na dos que os claros</h2>
Assim como acredit&aacute;vamos que os energ&eacute;ticos seriam capazes de fazer mais pelo nosso rendimento do que o caf&eacute;, alguma coisa nos levou a crer que os caf&eacute;s mais escuros teriam mais cafe&iacute;na do que os claros. No entanto, por mais que os caf&eacute;s de torra escura sejam fortes, encorpados e mais saborosos, isso n&atilde;o significa que eles sejam mais ricos em cafe&iacute;na do que os caf&eacute;s de torra clara.
De acordo com o site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=6155178" target="_blank">NPR</a>, isso acontece porque o processo de torrefa&ccedil;&atilde;o queima parte da cafe&iacute;na, fazendo com que os caf&eacute;s escuros sejam a melhor op&ccedil;&atilde;o para aqueles que desejam apreciar a bebida sem sentir os efeitos da cafe&iacute;na com tanta intensidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/2158950942911752.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=133642631&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>6. A cafe&iacute;na pode ser encontrada em mais de 60 plantas</h2>
Muito al&eacute;m dos gr&atilde;os de caf&eacute;, a cafe&iacute;na est&aacute; presente em uma <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/002445.htm" target="_blank">s&eacute;rie de alimentos</a>. Ch&aacute;s, nozes-de-cola e cacau s&atilde;o alguns deles. O estimulante tamb&eacute;m pode ser naturalmente encontrado em folhas, sementes e frutas de diferentes origens. Se necess&aacute;rio, a cafe&iacute;na tamb&eacute;m pode ser sinteticamente produzida para ser adicionada a produtos industrializados.
<h2>7. Nem todos os caf&eacute;s possuem a mesma quantidade de cafe&iacute;na</h2>
Uma <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.huffingtonpost.com/thrillist/caffeine-in-coffee_b_3671665.html" target="_blank">pesquisa</a> recente publicada no Huffington Post mostrou que a quantidade de cafe&iacute;na varia consideravelmente de acordo com a marca. Para coletar n&uacute;meros, foram analisados os caf&eacute;s servidos em grandes redes de restaurantes americanas.
Em uma breve compara&ccedil;&atilde;o, uma dose de 30 mL do McDonald&rsquo;s apresentou 9,1 mg de cafe&iacute;na, enquanto a uma amostra com a mesma quantidade obtida no Starbucks continha 20,6 mg da subst&acirc;ncia, ou seja, mais do que o dobro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/2158950942911814.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=107813681&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>8. Um americano consome, em m&eacute;dia, 200 mg de cafe&iacute;na por dia</h2>
Segundo o FDA &ndash; &oacute;rg&atilde;o respons&aacute;vel pelo controle de alimentos nos Estados Unidos &ndash;, 80% dos adultos americanos ingerem cafe&iacute;na diariamente, com um consumo individual de cerca de 200 mg. Em termos reais, isso significa tomar 2 x&iacute;caras (150 mL) de caf&eacute; ou 4 latas de refrigerante todos os dias.
Esses dados revelam que os americanos t&ecirc;m um <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.mayoclinic.com/health/caffeine/NU00600" target="_blank">consumo moderado</a> da bebida, que fica entre 200 mg e 300 mg do estimulante por dia. Passando desse limite, o consumo &eacute; considerado pesado (entre 500 mg e 600 mg) e pode trazer efeitos colaterais.
<h2>9. Finl&acirc;ndia &eacute; o pa&iacute;s que mais consome cafe&iacute;na</h2>
Embora os n&uacute;meros encontrados entre os americanos impressionem, s&atilde;o os finlandeses que ficam com o primeiro lugar no ranking dos pa&iacute;ses que mais consomem cafe&iacute;na. Segundo uma mat&eacute;ria recente da <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.bbc.co.uk/news/magazine-22530625" target="_blank">BBC</a>, em m&eacute;dia, um adulto consome 400 mg de cafe&iacute;na diariamente na Finl&acirc;ndia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/2158950942911838.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=119178262&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>10. A cafe&iacute;na n&atilde;o est&aacute; apenas nas bebidas</h2>
Um <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.fda.gov/downloads/AboutFDA/CentersOffices/OfficeofFoods/CFSAN/CFSANFOIAElectronicReadingRoom/UCM333191.pdf" target="_blank">levantamento</a> realizado pelo FDA aponta que 98% do consumo de cafe&iacute;na se d&aacute; por meio de bebidas. No entanto, elas n&atilde;o s&atilde;o a &uacute;nica fonte do estimulante, sendo que alguns alimentos &ndash; como o chocolate &ndash; e medicamentos podem conter a subst&acirc;ncia.
O site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://my.clevelandclinic.org/disorders/headaches/hic_caffeine_and_headache.aspx" target="_blank">Cleveland Clinic</a> revela que misturar um analg&eacute;sico com cafe&iacute;na faz com que o medicamento seja 40 vezes mais eficaz, al&eacute;m de fazer com que o organismo absorva a medica&ccedil;&atilde;o mais rapidamente.
*Publicado originalmente em 29/08/2013.
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10 fatos que talvez você não saiba sobre a cafeína

Imagem de Como o cérebro percebe a passagem do tempo? no site Mega Curioso

Neurocientistas explicam por que perdemos a noção do tempo com algumas atividades.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/1101164883116539.jpg" alt="" width="451" height="299" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
J&aacute; aconteceu de voc&ecirc; estar ocupado com alguma coisa e, quando se d&aacute; conta, j&aacute; se passou uma hora inteira, mas voc&ecirc; continua com a sensa&ccedil;&atilde;o de que foram apenas alguns minutinhos? Na verdade, s&atilde;o essas pequenas distor&ccedil;&otilde;es na forma como percebemos o tempo que nos fazem estar sempre atrasados ou correndo.
De acordo com Annalee Newitz, do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://io9.com/5646561/how-do-you-really-know-what-time-it-is">io9</a>, isso ocorre porque o nosso c&eacute;rebro &eacute; a pior ferramenta com a qual podemos contar na hora de medir o tempo. Newitz, que vive atrasada, resolveu pesquisar e conversar com alguns neurocientistas para entender a raz&atilde;o disso.
<h2>Tempo objetivo x tempo relativo</h2>
Quando observamos os minutos passando em um rel&oacute;gio, estamos percebendo o tempo de forma objetiva, com segundos que somam minutos, minutos que somam horas, e assim por diante. Entretanto, o nosso c&eacute;rebro percebe o tempo de forma relativa, medindo a sua passagem com base em nossos rel&oacute;gios biol&oacute;gicos.
Assim, andamos por a&iacute; com uma percep&ccedil;&atilde;o de tempo subjetiva, quando, em termos reais, o tempo passa de forma objetiva. Segundo Newitz, os cientistas acreditam que o c&eacute;rebro mede o tempo na forma de pulsos, esp&eacute;cies de pontinhos que v&atilde;o se acumulando e sendo armazenados em nossa mem&oacute;ria na forma de intervalos de tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/1101164883116256.jpg" alt="" width="450" height="297" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
Acontece que muitos fatores &mdash; como o uso de drogas, nosso &ldquo;chut&ocirc;metro&rdquo; ou at&eacute; mesmo a aten&ccedil;&atilde;o que dedicamos a alguma coisa &mdash; podem influenciar a nossa percep&ccedil;&atilde;o do tempo, acelerando ou diminuindo a sua passagem.
Dessa forma, quando o nosso c&eacute;rebro precisa fazer uma estimativa de quanto tempo vamos gastar na realiza&ccedil;&atilde;o determinada tarefa, ele escolhe, de forma aleat&oacute;ria, uma das muitas mem&oacute;rias relacionadas &agrave; a&ccedil;&atilde;o. Geralmente, essa escolha &eacute; relativamente precisa. Entretanto, quando n&atilde;o &eacute;, acabamos perdendo a no&ccedil;&atilde;o do tempo.
<h2>Mais de uma coisa ao mesmo tempo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/1101164883116424.jpg" alt="" width="450" height="298" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
De acordo com os neurocientistas, todos n&oacute;s contamos com pelo menos dois rel&oacute;gios biol&oacute;gicos, um baseado em nossas experi&ecirc;ncias &mdash; conforme explicado acima &mdash; e outro baseado no ritmo circadiano, ou seja, aquele reloginho que nos diz a que horas devemos dormir, comer ou acordar. Ali&aacute;s, este &eacute; o mais importante de todos os nossos rel&oacute;gios biol&oacute;gicos e est&aacute; presente na grande maioria dos seres vivos.
Portanto, somos capazes de controlar v&aacute;rios rel&oacute;gios internos ao mesmo tempo &mdash; voc&ecirc;, leitor, agora mesmo est&aacute; controlando pelo menos tr&ecirc;s deles: o circadiano, um que est&aacute; calculando quanto tempo voc&ecirc; levar&aacute; para ler este artigo e um terceiro, estimando quanto tempo falta para a sua pr&oacute;xima refei&ccedil;&atilde;o, por exemplo &mdash; um para cada a&ccedil;&atilde;o que estejamos realizando.
E mais: esses muitos reloginhos fazem parte das mesmas redes neurais que nos ajudam a coordenar e planejar os nossos movimentos f&iacute;sicos, ou seja, nossas habilidades de perceber o tempo e reagir &agrave;s diferentes atividades est&atilde;o intimamente relacionadas.
<h2>Tome um caf&eacute; e veja o tempo voar</h2>
Como mencionado anteriormente, algumas subst&acirc;ncias tamb&eacute;m podem influenciar a forma como percebemos a passagem do tempo, interferindo na maneira como o c&eacute;rebro acessa as mem&oacute;rias na hora de estimar o tempo. Assim, quando tomamos muito caf&eacute;, por exemplo, que &eacute; um estimulante, percebemos a passagem do tempo como sendo mais r&aacute;pida.
Isso nos leva a armazenar mem&oacute;rias mais rapidamente, al&eacute;m de fazer com que tenhamos mais facilidade para lembrar coisas. Ao contr&aacute;rio, subst&acirc;ncias calmantes fazem com que o nosso c&eacute;rebro diminua o ritmo, fazendo com que percebamos a passagem do tempo de maneira mais lenta, al&eacute;m de armazenar menos mem&oacute;rias.
<h2>Por que perdemos a no&ccedil;&atilde;o do tempo dependendo do que estamos fazendo?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/1101164883116835.jpg" alt="" width="450" height="365" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
De acordo com os neurocientistas, quando estamos envolvidos em algo que requer nossa total aten&ccedil;&atilde;o &mdash; um filme emocionante, um encontro rom&acirc;ntico ou um artigo interessante, por exemplo &mdash;, temos a sensa&ccedil;&atilde;o de que o tempo voa, precisamente porque n&atilde;o estamos atentos a ele.
Contudo, se voc&ecirc; nunca mais quiser perder a no&ccedil;&atilde;o do tempo, a solu&ccedil;&atilde;o &eacute; bem simples: basta adicionar &agrave; sua cole&ccedil;&atilde;o de reloginhos internos um que foi projetado especialmente para este fim, ou seja, o bom e velho rel&oacute;gio objetivo.
Seja ele de pulso, parede ou at&eacute; um programinha de computador, ele poder&aacute; dizer a voc&ecirc; as horas de forma precisa, al&eacute;m de ajudar o seu c&eacute;rebro a corrigir as pequenas distor&ccedil;&otilde;es que criamos na hora de estimar quanto tempo vamos gastar fazendo o qu&ecirc;.
Fontes: <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0006268" target="_blank">PLoS One</a>, <a title="Clique aqui para acessar" href="http://io9.com/5646561/how-do-you-really-know-what-time-it-is">io9</a> e <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.uni-muenster.de/imperia/md/content/psyifp/aeschubotz/paper/schubotz_etal_2000_neuroimage.pdf" target="_blank">Universidade de M&uuml;nster</a>
*Publicado originalmente em 31/05/2012.
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Como o cérebro percebe a passagem do tempo?

Imagem de Cientistas conseguem transferir memória entre dois caramujos no megacurioso

Mas não se anime, pois ele ainda não desenvolveram uma injeção com a matéria de um semestre inteiro

Se algu&eacute;m te contasse, provavelmente voc&ecirc; diria que &eacute; fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, mas nesse caso &eacute; poss&iacute;vel dispensar a parte da fic&ccedil;&atilde;o. De acordo com um estudo publicado no peri&oacute;dico eNeuro, cientistas conseguiram transferir a mem&oacute;ria de um caramujo marinho para outro.
<h2 class="western">Mas por que caramujos?</h2>
O n&uacute;mero de neur&ocirc;nios dos caramujos marinhos utilizados na pesquisa n&atilde;o chega nem perto do nosso &ndash; s&atilde;o 20 mil contra 100 bilh&otilde;es &ndash;, mas os cientistas possuem um vasto material de pesquisa sobre como eles aprendem. Al&eacute;m disso, a forma como ocorre a transmiss&atilde;o de seus impulsos nervosos &eacute; bem semelhante &agrave; nossa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/18/caramujo-marinho-18111930242068.jpg" alt="Caramujo marinho" />Caramujo marinho utilizado no estudo
Durante o estudo, os animais receberam impulsos el&eacute;tricos na cauda, numa intensidade inofensiva. O est&iacute;mulo gerava uma rea&ccedil;&atilde;o de defesa, fazendo com que eles curvassem o corpo. Inicialmente, o movimento durava apenas alguns momentos, mas, atrav&eacute;s de repeti&ccedil;&otilde;es, eles come&ccedil;aram a se manter na posi&ccedil;&atilde;o por mais tempo, atingindo um total de 50 segundos.
A transfer&ecirc;ncia de mem&oacute;ria aconteceu atrav&eacute;s da retirada de RNA do sistema nervoso das cobaias treinadas, com a posterior inje&ccedil;&atilde;o do material naquelas que nunca tinham recebido os choques. Como modo de controle, o mesmo procedimento foi realizado entre esp&eacute;cimes que nunca receberam o treinamento, eliminando a possibilidade de a simples transfer&ecirc;ncia ter causado o novo comportamento.
No final, caramujos que nunca haviam recebido o est&iacute;mulo, mas que receberam o RNA de outros que haviam, passaram a agir de modo muito semelhante. Eles mantiveram a posi&ccedil;&atilde;o <a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>por aproximadamente 40 segundos, e isso com os primeiros est&iacute;mulos, agindo como se j&aacute; soubessem como reagir &agrave; situa&ccedil;&atilde;o.
<h2 class="western">Muito al&eacute;m da transfer&ecirc;ncia</h2>
Tornar poss&iacute;vel o aprendizado de uma habilidade atrav&eacute;s de uma inje&ccedil;&atilde;o pode ser algo revolucion&aacute;rio, mas para isso &eacute; necess&aacute;rio entender exatamente como a mem&oacute;ria funciona. Essa &eacute; uma quest&atilde;o que ainda gera muito debate na comunidade cient&iacute;fica. Alguns cientistas acreditam que as lembran&ccedil;as s&atilde;o armazenadas nas sinapses, regi&atilde;o localizada entre os neur&ocirc;nios; j&aacute; outros creem que o registro ocorre dentro dos pr&oacute;prios.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/18/david-glanzman-18111951726069.jpg" alt="David Glanzman" />David Glanzman, autor do estudo
Segundo o autor da pesquisa, David Glanzman, se a reten&ccedil;&atilde;o ocorresse nas sinapses, o experimento com os caramujos nunca teria funcionado. Apesar dos resultados, at&eacute; garantir que uma das duas hip&oacute;teses est&aacute; correta ainda existe um longo caminho. Novas descobertas nessa &aacute;rea podem colaborar para a cria&ccedil;&atilde;o de tratamentos de doen&ccedil;as como Alzheimer e estresse p&oacute;s-traum&aacute;tico.
Existem muitos tipos de RNA, e os pr&oacute;ximos passos dessa pesquisa visam identificar exatamente qual deles possui mais influ&ecirc;ncia sobre essa &aacute;rea do c&eacute;rebro. &Eacute; poss&iacute;vel tamb&eacute;m que junto com a estrutura outra informa&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o a mem&oacute;ria seja transmitida , mas isso s&oacute; o avan&ccedil;o do estudo identificar&aacute;.
Provavelmente, ainda estamos bem longe de aprender qualquer coisa atrav&eacute;s de uma inje&ccedil;&atilde;o, mas acontecimentos como esse mostram que nosso conhecimento sobre o corpo humano ainda &eacute; muito limitado, e no futuro as possibilidades talvez sejam infinitas.

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Cientistas conseguem transferir memória entre dois caramujos

Imagem de Por que algumas pessoas gostam do cheiro de livros velhos? no megacurioso

Você também é de cheirar todo livro que encontra pela frente?

Apesar de parecer meio estranho, muita gente tem o h&aacute;bito de cheirar todo livro que abre antes mesmo de come&ccedil;ar a leitura. Chega a ser quase um ritual que pode ser realizado tanto com uma profunda fungada em uma p&aacute;gina aleat&oacute;ria quanto com uma cheirada mais de leve, aproveitando aquela brisa que sai de um r&aacute;pido folhear. De um jeito ou de outro, por que algumas pessoas fazem isso?&nbsp;
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De acordo com pesquisadores da Universidade de Londres, os odores vindos do passado s&atilde;o como uma heran&ccedil;a cultural para os seres humanos, tanto do ponto de vista hist&oacute;rico quanto psicol&oacute;gico. Afinal, quem n&atilde;o se lembra de algu&eacute;m especial quando sente um perfume espec&iacute;fico? Ou ent&atilde;o pensa na mam&atilde;e ou na vov&oacute; quando sente o aroma de alguma comida deliciosa? Um bolo de chocolate, talvez?&nbsp;
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No caso de livros velhos, aquele aroma caracter&iacute;stico &eacute; resultado do processo de decomposi&ccedil;&atilde;o das folhas de papel. Ou seja, as pessoas amam o cheiro do mofo que toma conta das obras esquecidas em prateleiras, estantes ou caixotes. Para alguns, o aroma chega a ser realmente prazeroso, e h&aacute; pessoas que at&eacute; viram os olhos quando d&atilde;o uma bela fungada liter&aacute;ria.&nbsp;
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Como &eacute; produzido a partir da madeira, o papel libera compostos org&acirc;nicos vol&aacute;teis no ar com o passar do tempo. Mas n&atilde;o se preocupe, pois os gases que saem dos livros n&atilde;o s&atilde;o necessariamente prejudiciais &agrave; sa&uacute;de. A n&atilde;o ser que voc&ecirc; seja realmente viciado em respirar esse tipo de ar e viva em um ambiente repleto de livros mofados. A&iacute; &eacute; prov&aacute;vel que seu pulm&atilde;o v&aacute; chiar, literalmente, em algum momento.&nbsp;
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Cada livro pode exalar diferentes tipos de aromas, variando de acordo com o material usado no papel e na tinta. E foi essa a quest&atilde;o abordada pelo estudo brit&acirc;nico: identificar quais materiais foram usados em determinada obra e a qual per&iacute;odo da hist&oacute;ria ela pertence. Tudo isso somente pelo poder do olfato humano.&nbsp;
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Como parte da pesquisa, alguns volunt&aacute;rios foram submetidos a um &ldquo;teste-cego&rdquo; de diferentes aromas, e para a surpresa dos cientistas, os livros antigos foram identificados por cheirarem como chocolate e caf&eacute;, por exemplo. No caso, duas subst&acirc;ncias que tamb&eacute;m t&ecirc;m origem vegetal e est&atilde;o diretamente ligadas ao prazer em grande parte da popula&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
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&ldquo;Voc&ecirc; tende a fazer associa&ccedil;&otilde;es familiares para descrever cheiros quando eles n&atilde;o s&atilde;o previamente rotulados. Tanto o caf&eacute; quanto o chocolate liberam compostos org&acirc;nicos vol&aacute;teis na atmosfera que s&atilde;o muito semelhantes aromaticamente aos liberados por livros antigos&rdquo;, explicou Cecilia Bembibre, pesquisadora da Universidade de Londres.&nbsp;
Se voc&ecirc; gosta de qu&iacute;mica, saiba que os livros podem liberar benzalde&iacute;do, vanilina, tolueno, etilbenzeno e 2-etil-hexanol. A primeira subst&acirc;ncia libera notas arom&aacute;ticas parecidas com as encontradas em am&ecirc;ndoas, enquanto a segunda est&aacute; relacionada &agrave; baunilha. J&aacute; a terceira e a quarta d&atilde;o um toque adocicado, e a &uacute;ltima &eacute; respons&aacute;vel por uma leve fragr&acirc;ncia floral. Mas a mistura que entra pelas narinas ainda pode conter outras mol&eacute;culas, dependendo de como os textos foram armazenados ao longo do tempo.&nbsp;
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Identificando todos os cheiros e suas respectivas subst&acirc;ncias, os cientistas esperam antecipar processos de degrada&ccedil;&atilde;o de grandes obras hist&oacute;ricas e preserv&aacute;-las em maior seguran&ccedil;a. Quanto a voc&ecirc;, caso a tecnologia j&aacute; tenha esvaziado suas estantes e deixado todos seus livros digitalizados na palma da sua m&atilde;o, existem at&eacute; incensos e velas que simulam esses aromas que mexem com a imagina&ccedil;&atilde;o de muita gente mundo afora.

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