Imagem de Ilusão de óptica: veja imagem colorida evaporar diante de seus olhos no site Mega Curioso

Saiba um pouco mais sobre este curioso fenômeno visual e entenda por que ele acontece

A ilus&atilde;o de &oacute;ptica a seguir &mdash; e com a qual voc&ecirc; desafiar&aacute; os seus olhos &mdash; se chama Efeito de Troxler. Ela consiste em um fen&ocirc;meno de percep&ccedil;&atilde;o visual descoberto no s&eacute;culo 19 pelo m&eacute;dico su&iacute;&ccedil;o Ignaz Paul Vital Troxler. Mas, antes de explicarmos a ci&ecirc;ncia por tr&aacute;s da &ldquo;m&aacute;gica&rdquo; que voc&ecirc; vai ver, que tal conferir a ilus&atilde;o de &oacute;ptica primeiro?
Para que a ilus&atilde;o de &oacute;ptica funcione, basta olhar fixamente &mdash; e se poss&iacute;vel sem piscar &mdash; durante aproximadamente 20 segundos para o centro da figura abaixo:
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/10/10164738627589.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/10/10164738627589.jpg" /></div>
Voc&ecirc; percebeu que depois de algum tempo as cores parecem evaporar diante de seus olhos? Segundo o pessoal do site <a href="http://www.moillusions.com/troxlers-fading-optical-illusion/" target="_blank">Mighty Optical Illusions</a>, a imagem desvanece por que quando fixamos o olhar em um ponto determinado durante alguns momentos, os est&iacute;mulos visuais localizados al&eacute;m desse ponto &mdash; ou seja, na nossa vis&atilde;o perif&eacute;rica &mdash; come&ccedil;am a desaparecer.
O Efeito de Troxler est&aacute; baseado no princ&iacute;pio de que um est&iacute;mulo constante e com pouca varia&ccedil;&atilde;o tende a desaparecer. Um experimento que pode ajudar voc&ecirc; a entender a ideia consiste em posicionar uma folha de papel na parte interna do seu antebra&ccedil;o e deix&aacute;-la quietinha.
Depois de alguns momentos voc&ecirc; n&atilde;o perceber&aacute; mais que o papel est&aacute; ali. Isso ocorre por que os neur&ocirc;nios respons&aacute;veis por perceber o est&iacute;mulo t&aacute;til se adaptaram &agrave; sensa&ccedil;&atilde;o constante no seu bra&ccedil;o. O mesmo acontece com os olhos. Al&eacute;m disso, no caso do Efeito de Troxler, como a imagem &eacute; pouco definida e as cores t&ecirc;m pouco contraste, o est&iacute;mulo visual &eacute; muito menor e o fen&ocirc;meno acaba sendo ainda mais pronunciado.
<h3>Para saber mais sobre esse efeito:</h3>
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<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103728-efeito-de-troxler-ele-explica-a-razao-de-enxergarmos-monstros-no-espelho.htm" target="_blank" title="Efeito de Troxler: ele explica a raz&atilde;o de enxergarmos monstros no espelho">Efeito de Troxler: ele explica a raz&atilde;o de enxergarmos monstros no espelho</a></li>
</ul>
Publicado em 10/06/2014

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Ilusão de óptica: veja imagem colorida evaporar diante de seus olhos

Imagem de Quebre a cabeça com estes 5 mistérios intrigantes a respeito do tempo no site Mega Curioso

A seguir, confira algumas explicações e teorias a respeito da relatividade e da percepção humana sobre o tempo 

O que &eacute; tempo? &Eacute; o movimento dos ponteiros do rel&oacute;gio? O nascer e o p&ocirc;r do Sol? &Eacute; o despertador tocando? A areia que cai na ampulheta ou as esta&ccedil;&otilde;es do ano mudando? S&atilde;o as folhas do calend&aacute;rio? Parece f&aacute;cil, mas n&atilde;o &eacute;, e, na verdade, falar sobre tempo pode ser muito mais complicado do que voc&ecirc; imagina. A seguir, confira alguns mist&eacute;rios sobre o assunto:
<h2>1 &ndash; O tempo e a medita&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/16/16095744117007.jpg" />
Meditar n&atilde;o &eacute; para qualquer um. &Eacute; verdade que quase todo mundo consegue parar em uma determinada posi&ccedil;&atilde;o e fechar os olhos, assim como &eacute; verdade que isso n&atilde;o &eacute; medita&ccedil;&atilde;o. O desafio maior para quem tenta conseguir controlar a pr&oacute;pria mente &eacute; manter o pensamento focado nos sentimentos do presente.
T&eacute;cnicas de medita&ccedil;&atilde;o incluem a busca pela compreens&atilde;o do pr&oacute;prio corpo, quando a pessoa deve prestar aten&ccedil;&atilde;o em fatores como a respira&ccedil;&atilde;o, os batimentos card&iacute;acos e tudo o que sente naquele momento. A&iacute; voc&ecirc;, um cidad&atilde;o normal, tenta fazer isso e depois de um minuto j&aacute; est&aacute; se lembrando do fora que levou na semana passada e imaginando a viagem das f&eacute;rias de final de ano.
Por isso &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil meditar: porque nossa mente est&aacute; condicionada a n&atilde;o viver no momento presente. Pelo contr&aacute;rio: ela gosta de remoer o passado e de planejar o futuro. A&iacute; fica dif&iacute;cil mesmo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/16/16095810465008.jpg" />
Um dos princ&iacute;pios do budismo, j&aacute; defendido tamb&eacute;m por pensadores como William James e por artistas como George Harrison, &eacute; insistir nas tentativas de viver o agora. &Eacute; por n&atilde;o vivermos o agora ou por vivermos um agora sempre da mesma forma que o tempo parece passar t&atilde;o r&aacute;pido. J&aacute; &eacute; comprovado que a medita&ccedil;&atilde;o, por outro lado, tem o poder de deixar nossa percep&ccedil;&atilde;o de tempo mais demorada.
A medita&ccedil;&atilde;o &eacute; uma grande ferramenta para pessoas ansiosas e depressivas. Por isso, por mais dif&iacute;cil que pare&ccedil;a ser, tente meditar de vez em quando. Pode ser que no come&ccedil;o voc&ecirc; se sinta rid&iacute;culo, mas &eacute; s&oacute; uma quest&atilde;o de pr&aacute;tica. A regra &eacute; tentar viver o agora.
<h2>2 &ndash; Ano bissexto</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/16/16095841478010.jpg" />O filme &ldquo;Leap Year&rdquo; fala sobre uma tradi&ccedil;&atilde;o irlandesa que envolve anos bissextos.
A cada quatro anos o m&ecirc;s de fevereiro ganha um dia a mais. Isso acontece porque um ano, ao contr&aacute;rio do que voc&ecirc; possa pensar, n&atilde;o tem exatos 365 dias: na verdade, o valor &eacute; 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos. Ent&atilde;o, para compensar a &ldquo;sobra&rdquo;, a cada quatro anos um dia a mais &eacute; inserido.
Se esse ajuste n&atilde;o fosse feito, depois de 30 anos, um ano teria uma semana a menos e, depois de alguns s&eacute;culos, essa diferen&ccedil;a seria de meses, o que bagun&ccedil;aria o esquema das esta&ccedil;&otilde;es do ano, por exemplo. Se voc&ecirc; quiser saber mais sobre como esses ajustes foram feitos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/20049-como-funciona-o-ano-bissexto-.htm" target="_blank">clique aqui</a>.
Anos bissextos s&atilde;o ignorados em v&aacute;rios pa&iacute;ses. Muitas pessoas n&atilde;o podem renovar suas carteiras de motoristas ou abrir contas em bancos no dia 29 de fevereiro, uma vez que alguns sistemas de computadores simplesmente n&atilde;o reconhecem a data como um dia leg&iacute;timo. At&eacute; mesmo o Google se confunde: h&aacute; muitos bloggers que n&atilde;o conseguem atualizar seus perfis na data.
<h2>3 &ndash; Percep&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/16/16095927202011.jpg" />
J&aacute; falamos para voc&ecirc; que a medita&ccedil;&atilde;o pode fazer com que a sua percep&ccedil;&atilde;o de tempo mude. Essa quest&atilde;o de relatividade &eacute; t&atilde;o verdadeira que o apresentador norte-americano Johnny Carson chegou a chamar de &ldquo;minuto Nova York&rdquo; o tempo entre a luz do sem&aacute;foro ficar verde e a pessoa atr&aacute;s de voc&ecirc; buzinar.
A ideia de Carson era justamente chamar a aten&ccedil;&atilde;o para a velocidade das coisas na Big Apple, onde tudo acontece r&aacute;pido demais a todo o momento. Por outro lado, em cidades grandes demais e com muita informa&ccedil;&atilde;o, &eacute; comum que as pessoas &agrave;s vezes tenham a sensa&ccedil;&atilde;o de que o tempo para por alguns segundos.
Isso acontece geralmente quando a cabe&ccedil;a faz um movimento brusco &ndash; repare. A explica&ccedil;&atilde;o para isso &eacute; que quando a velocidade &eacute; grande demais, o c&eacute;rebro acaba n&atilde;o recebendo todas as informa&ccedil;&otilde;es que deveria, por isso a pessoa tem a sensa&ccedil;&atilde;o de que o tempo demorou mais para passar.
<h2>4 &ndash; Musicalmente falando</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/16/16095954144012.jpg" />
Se quando voc&ecirc; ouve aquela sua m&uacute;sica favorita, no volume m&aacute;ximo, com fones de ouvido, voc&ecirc; tem a sensa&ccedil;&atilde;o de se transportar para outro lugar e de perder a no&ccedil;&atilde;o de tempo, saiba que voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; sozinho nessa.
J&aacute; se sabe, por exemplo, que quando a m&uacute;sica provoca uma experi&ecirc;ncia de grande intensidade, o c&eacute;rebro humano tem rea&ccedil;&otilde;es diferentes em seu c&oacute;rtex sensorial, causando um sentimento de atemporalidade.
Se voc&ecirc; ouvir m&uacute;sica cl&aacute;ssica &ndash; especialmente <a href="https://www.youtube.com/watch?v=RDitJ0WLhDY" target="_blank">esta aqui</a> &ndash;, seu c&eacute;rebro n&atilde;o vai conseguir interpretar os batimentos por minuto, at&eacute; porque eles s&atilde;o propositalmente vagos e se alteram a todo momento. Essa irregularidade promove uma sensa&ccedil;&atilde;o de que o tempo n&atilde;o est&aacute; passando. O come&ccedil;o da m&uacute;sica &eacute; lento, depois passa a ser mais r&aacute;pido e, finalmente, se torna animado e cheio de energia. Se voc&ecirc; se concentrar nela, talvez nem repare que quase 30 minutos v&atilde;o se passar at&eacute; o final da composi&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/16/16100020196013.jpg" />
Essa capacidade de distorcer nossa no&ccedil;&atilde;o de tempo faz da m&uacute;sica uma manipuladora comportamental. &Eacute; por isso, por exemplo, que academias de gin&aacute;stica escolhem m&uacute;sicas eletr&ocirc;nicas, e restaurantes, m&uacute;sicas mais calmas e relaxantes. O mesmo acontece com algumas lojas, que apostam na m&uacute;sica para tornar o ambiente mais atrativo e agrad&aacute;vel.
Alguns estudos recentes comprovaram que m&uacute;sicas calmas fazem com que os consumidores fiquem mais tempo dentro de algumas lojas, o que nos leva &agrave; conclus&atilde;o de que can&ccedil;&otilde;es relaxantes nos fazem perder a no&ccedil;&atilde;o de tempo muitas vezes.
<h2>5 &ndash; O tempo e a idade</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/16/16100048822014.jpg" />
Sabe aquela festa de Ano Novo que parece ter sido ontem, mas foi em 2002? Pois &eacute;. &Agrave; medida que o tempo passa e as pessoas v&atilde;o envelhecendo, a sensa&ccedil;&atilde;o de que &ldquo;parece que foi ontem&rdquo; &eacute; cada vez mais comum.
Isso &eacute; conhecido tamb&eacute;m como &ldquo;efeito telesc&oacute;pico&rdquo;, e ele &eacute; respons&aacute;vel pela ilus&atilde;o de que os anos passam mais rapidamente quando ficamos mais velhos. Esse &ldquo;tempo telesc&oacute;pico&rdquo; &eacute; fruto da discrep&acirc;ncia entre a medida de tempo tradicional e a no&ccedil;&atilde;o de tempo de cada indiv&iacute;duo, algo bastante subjetivo.
Se voc&ecirc; n&atilde;o compra essa ideia de subjetividade, que tal pensar na coisa de maneira matem&aacute;tica? Por exemplo: quando voc&ecirc; tem 10 anos, um ano da sua vida representa 10% dela. Agora quando voc&ecirc; est&aacute; com 60 anos, um ano passa a representar 1,67% da sua vida. A quantidade de tempo &eacute; a mesma, mas a propor&ccedil;&atilde;o, definitivamente, n&atilde;o &eacute;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/16/16100111317015.jpg" />
Ainda h&aacute; outra explica&ccedil;&atilde;o para a sensa&ccedil;&atilde;o de que os anos est&atilde;o voando: quando ca&iacute;mos em uma rotina adulta sem muitas novidades e aventuras, nossa sensa&ccedil;&atilde;o de tempo passa a ficar mais acelerada. Isso acontece porque nosso c&eacute;rebro tende a simplesmente pular informa&ccedil;&otilde;es conhecidas e corriqueiras, nos causando a impress&atilde;o de que o tempo passa r&aacute;pido e sempre igual.
J&aacute; reparou como a viagem de ida parece ser muito mais longa do que a de volta? Isso &eacute; justamente porque seu c&eacute;rebro j&aacute; conheceu o caminho e, na hora de voltar, voc&ecirc; acaba n&atilde;o reparando em tudo, e o tempo parece passar mais rapidamente.
Esse conceito &eacute; preocupante, se voc&ecirc; pensar bem sobre ele. Significa, basicamente, que fazer sempre as mesmas coisas vai ajudar o tempo a passar mais r&aacute;pido. Se n&atilde;o &eacute; essa a sua inten&ccedil;&atilde;o, est&aacute; na hora de viver novas experi&ecirc;ncias.
<h2>***</h2>
E a&iacute;, voc&ecirc; j&aacute; tinha pensado a respeito do tempo dessa maneira? Se esse &eacute; um assunto do seu interesse, n&oacute;s recomendamos a leitura do livro <a href="http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/2643685/cinefilo/" target="_blank">Cinefil&ocirc;</a>, do escritor franc&ecirc;s Ollivier Pourriol. A obra trata da rela&ccedil;&atilde;o entre cinema e filosofia e, em determinado ponto, o autor discute as quest&otilde;es de eternidade propostas pelo fil&oacute;sofo Baruch de Espinosa.
No cinema, um dos grandes diretores a explorar a percep&ccedil;&atilde;o humana do tempo foi o brilhante Tim Burton, que em &ldquo;<a href="https://www.youtube.com/watch?v=HeZRrlvQiG4" target="_blank">Peixe Grande</a>&rdquo; explica, de forma po&eacute;tica, a no&ccedil;&atilde;o de tempo para os apaixonados. A cena abaixo fala exatamente sobre isso: &ldquo;Dizem que o tempo para quando voc&ecirc; encontra o amor da sua vida, e isso &eacute; verdade; mas o que n&atilde;o nos contam &eacute; que quando o tempo come&ccedil;a de novo, ele vai passar muito mais r&aacute;pido para poder voltar ao normal&rdquo;.&nbsp;
<div class="video-center"><iframe width="640" height="360" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="http://www.youtube.com/embed/XkAwpDeu-Ts?hl=pt_BR&amp;version=3"></iframe></div>
<div class="video-center">*Publicado originalmente em&nbsp;16/8/2014.</div>

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Quebre a cabeça com estes 5 mistérios intrigantes a respeito do tempo

Imagem de Gênios do Brasil #3: Suzana Herculano-Houzel e os mistérios do cérebro no megacurioso

A série do TecMundo traz semanalmente perfis de grandes nomes brasileiros da ciência e da tecnologia que fizeram a diferença não apenas no Brasil, mas também no mundo

A terceira parte da s&eacute;rie G&ecirc;nios do Brasil, traz, desta vez, uma &ldquo;g&ecirc;nia&rdquo;. A palavra pode n&atilde;o ser reconhecida pelos grandes dicion&aacute;rios e vocabul&aacute;rios da l&iacute;ngua portuguesa, mas indica que vamos falar, obviamente, de uma mulher. Trata-se da neurocientista que se tornou a primeira brasileira a dar uma palestra no TED, a prestigiada s&eacute;rie de confer&ecirc;ncias que re&uacute;ne grandes nomes das mais diversas &aacute;reas do conhecimento para debater novas ideias.
Especialista em neuroanatomia comparada, a cientista descobriu um novo m&eacute;todo de contagem de neur&ocirc;nios no c&eacute;rebro, a rela&ccedil;&atilde;o entre a &aacute;rea e a espessura do c&oacute;rtex cerebral e o n&uacute;mero de dobras em sua superf&iacute;cie, bem como que o tamanho enorme do c&eacute;rebro dos seres humanos tem tudo a ver com o fato de termos aprendido a dominar o fogo e cozinhar alimentos. Segundo ela, se macacos parassem totalmente de comer coisas cruas, em 200 mil ou 300 mil anos eles poderiam ter uma massa encef&aacute;lica quase igual &agrave; nossa.
Confira as outras partes da s&eacute;rie aqui:
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<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/106477-genios-do-brasil-1-oswaldo-cruz-o-inimigo-numero-1-das-epidemias.htm" target="_blank" title="G&ecirc;nios do Brasil #1: Oswaldo Cruz, o inimigo n&uacute;mero 1 das epidemias">G&ecirc;nios do Brasil #1: Oswaldo Cruz, o inimigo n&uacute;mero 1 das epidemias</a></li>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106586-genios-do-brasil-2-marcelo-gleiser-o-fisico-que-busca-a-origem-da-vida.htm" target="_blank" title="G&ecirc;nios do Brasil #2: Marcelo Gleiser, o f&iacute;sico que busca a origem da vida">G&ecirc;nios do Brasil #2: Marcelo Gleiser, o f&iacute;sico que busca a origem da vida</a></li>
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<h2>G&ecirc;nios do Brasil: Suzana Herculano-Houzel</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/a-02204550253545.jpg" alt="a" />
Suzana Herculano-Houzel nasceu no Rio de Janeiro em 1972 e, com 19 anos de idade, se formou em Biologia Gen&eacute;tica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. A partir da&iacute;, seguiu o rumo certeiro da neuroci&ecirc;ncia, fazendo toda sua forma&ccedil;&atilde;o posterior fora do Brasil. Recebeu seu mestrado pela Case Western Reserve University, nos Estados Unidos; doutorado pela Universidade Pierre e Marie Currie, na Fran&ccedil;a; e p&oacute;s-doutorado pelo Instituto Max Planck, na Alemanha.
Como nossa massa encef&aacute;lica trabalha em momentos espec&iacute;ficos de nossas vidas, como quando estamos apaixonados, preocupados, estressados, ou como tomamos nossas decis&otilde;es?
Ao retornar para o Brasil, Suzana decidiu fazer o que acabou tornando-a famosa: falar sobre ci&ecirc;ncia com as pessoas em uma linguagem que todos entendem. Primeiramente, criou um site para tratar do assunto ainda quando a internet engatinhava e, posteriormente, lan&ccedil;ou livros e uma s&eacute;rie de artigos cient&iacute;ficos &ndash; que apareceram nas mais importantes publica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas do mundo &ndash;&nbsp; e chegou at&eacute; a escrever e apresentar uma s&eacute;rie sobre neurologia na TV aberta.
Suzana entende muito, obviamente, sobre as patologias neurol&oacute;gicas que afligem os seres humanos, mas o seu foco &eacute; em algo mais comum e at&eacute; mais interessante: como o nosso c&eacute;rebro funciona no dia a dia. Como nossa massa encef&aacute;lica trabalha em momentos espec&iacute;ficos de nossas vidas, como quando estamos apaixonados, preocupados, estressados, ou como tomamos nossas decis&otilde;es e de que maneira tudo isso colabora com a nossa personalidade?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/a-02205557156546.jpg" alt="a" />
<h2>Sa&iacute;da do Brasil</h2>
Suzana Herculano-Houzel voltou a lecionar onde se formou, na UFRJ, onde tamb&eacute;m foi chefe do Laborat&oacute;rio de Neuroanatomia Comparada. Por&eacute;m, decepcionou-se profundamente com a falta de investimento do governo federal brasileiro nos estudos cient&iacute;ficos e chegou a colocar dinheiro do pr&oacute;prio bolso para manter sua pesquisa na institui&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica. At&eacute; financiamentos coletivos &ndash; os famosos crowdfundings &ndash; foram usados pela cientista para arrecadar fundos e manter o funcionamento da institui&ccedil;&atilde;o.
Nos EUA, farei mais pela ci&ecirc;ncia do Brasil do que se ficar aqui
Por&eacute;m, no ano de 2016, a neurocientista decidiu de uma vez por todas retornar para os Estados Unidas e tocar seus projetos l&aacute;: &ldquo;Nos EUA, farei mais pela ci&ecirc;ncia do Brasil do que se ficar aqui&rdquo;, afirmou Suzana em uma entrevista na &eacute;poca. O interesse da Universidade Vanderbilt &ndash; a mesma que formou o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore &ndash; chamou aten&ccedil;&atilde;o da cientista, que foi para l&aacute; atr&aacute;s dos recursos que o governo brasileiro negou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/a-02205612125547.jpg" alt="a" />
<h2>Descobertas (r)evolucion&aacute;rias</h2>
Suzana Herculano-Houzel descobriu muitas coisas sobre o nosso c&eacute;rebro &ndash; n&atilde;o apenas o humano, mas de outros animais tamb&eacute;m &ndash;, e suas aferi&ccedil;&otilde;es foram (e ainda s&atilde;o, obviamente) de uma import&acirc;ncia imensur&aacute;vel para a neuroci&ecirc;ncia. Para come&ccedil;ar, a cientista descobriu que o n&uacute;mero m&eacute;dio de neur&ocirc;nios que temos em nossas massas encef&aacute;licas n&atilde;o &eacute; exatamente o que vinha sendo dito por a&iacute;. Em vez de 100 bilh&otilde;es deles, Suzana descobriu que temos cerca de 86 bilh&otilde;es de c&eacute;lulas respons&aacute;veis pela condu&ccedil;&atilde;o dos impulsos nervosos.
Outro motivo para a nossa evolu&ccedil;&atilde;o intelectual foi o fato de n&atilde;o precisarmos mais pensar tanto em como conseguir comida, visto que ela processada pelo fogo dura muito mais
Sua teoria de que o c&eacute;rebro humano &eacute; maior, e, portanto, mais bem desenvolvido que de outros primatas e outros mam&iacute;feros, por causa da dieta que o Homo sapiens adquiriu h&aacute; milhares de anos (com alimentos cozidos no fogo), agradou muito a comunidade cient&iacute;fica. Segundo ela, essa dieta permitiu a ingest&atilde;o de muito mais calorias &ndash; ou energia &ndash; pelos humanos, dando a n&oacute;s esse superc&eacute;rebro.
Outro motivo para a nossa evolu&ccedil;&atilde;o intelectual foi o fato de n&atilde;o precisarmos mais pensar tanto em como conseguir comida, visto que ela processada pelo fogo dura muito mais. O tempo que sobrou livre foi investido no desenvolvimento de outras habilidades extremamente importantes para o desenvolvimento do ser humano.
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<h2>C&eacute;rebro do homem vs. c&eacute;rebro da mulher</h2>
Suzana Herculano-Houzel tamb&eacute;m j&aacute; revelou muitas outras curiosidades sobre o nosso c&eacute;rebro e as verdadeiras diferen&ccedil;as entre homens e mulheres. Uma delas &eacute; que realmente as pessoas do sexo feminino t&ecirc;m maior capacidade de alternar tarefas, mesmo que o c&eacute;rebro de homens e mulheres s&oacute; consiga prestar aten&ccedil;&atilde;o em uma coisa de cada vez. Segundo ela, isso pode acontecer por causa da maternidade &ndash; m&atilde;es precisam estar muito mais atentas a coisas diversas do que homens.
Embora homens e mulheres tenham a mesma capacidade de se sentirem excitados, as partes do c&eacute;rebro do homem que controlam a motiva&ccedil;&atilde;o sexual precisam de muito pouco para ter est&iacute;mulo
Sobre outras diferen&ccedil;as, ela diz: &ldquo;Uma delas &eacute; como nos situamos no espa&ccedil;o. Temos pelo menos dois sistemas complementares no c&eacute;rebro: um usa marcos visuais, como cartazes de loja; j&aacute; o outro usa dire&ccedil;&atilde;o e dist&acirc;ncia. Os dois funcionam em todo mundo. A diferen&ccedil;a &eacute; que os homens tendem a se guiar por dire&ccedil;&atilde;o e dist&acirc;ncia; enquanto isso, as mulheres por marcos visuais. Ent&atilde;o, quando voc&ecirc; est&aacute; no mato, ser capaz de se orientar por dire&ccedil;&atilde;o e dist&acirc;ncia &eacute; &oacute;timo. J&aacute; quando est&aacute; em um shopping ou no centro da cidade, por exemplo, dar aten&ccedil;&atilde;o a marcos visuais funciona mais&rdquo;.
No entanto, as maiores diferen&ccedil;as de fato se referem a como ambos os g&ecirc;neros lidam com o sexo: &ldquo;Embora homens e mulheres tenham a mesma capacidade de se sentirem excitados, as partes do c&eacute;rebro do homem que controlam a motiva&ccedil;&atilde;o sexual precisam de muito pouco para ter est&iacute;mulo. Qualquer imagem vagamente relacionada a sexo j&aacute; est&aacute; valendo. Enquanto as mulheres, em geral, necessitam de um est&iacute;mulo mais direto ou elaborado&rdquo;, afirma Suzana.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/a-02205637938549.jpg" alt="a" />
<h2>Prefer&ecirc;ncia sexual n&atilde;o &eacute; op&ccedil;&atilde;o</h2>
Em um artigo para a publica&ccedil;&atilde;o Mente e C&eacute;rebro, da Scientific American, a neurocientista afirma categoricamente, sem medo de errar: prefer&ecirc;ncia sexual n&atilde;o &eacute; op&ccedil;&atilde;o. Entrando em conflito com quem acha que o comportamento e o meio em que vive podem definir a sexualidade de um indiv&iacute;duo, Suzana, portando todo o conhecimento que possui sobre o c&eacute;rebro humano, diz:
&ldquo;Toda a neuroci&ecirc;ncia indica que a orienta&ccedil;&atilde;o sexual &eacute; inata, determinada biologicamente e antes mesmo do nascimento. Ali&aacute;s, o termo correto para designar a heterossexualidade ou homossexualidade &eacute; &lsquo;prefer&ecirc;ncia&rsquo; sexual e n&atilde;o &lsquo;op&ccedil;&atilde;o&rsquo; sexual. A raz&atilde;o &eacute; simples: interessar-se sexualmente por homens ou mulheres &eacute; algo que seu c&eacute;rebro faz automaticamente, pouco importando o que voc&ecirc; pensa a respeito.&rdquo;
Suzana luta por um Estado laico de fato e para n&atilde;o ser considerada, como ela mesma afirma, 'pior do que os outros' apenas por n&atilde;o acreditar em Deus
As pol&ecirc;micas que envolvem a cientista n&atilde;o param por a&iacute;. Ela, como ateia, afirma se sentir discriminada por seu posicionamento religioso (ou melhor, n&atilde;o religioso). Envolvida em temas como o aborto, ela critica as justificativas extremamente envolvidas em religi&atilde;o que giram em torno dessas discuss&otilde;es. Suzana luta por um Estado laico de fato e para n&atilde;o ser considerada, como ela mesma afirma, &ldquo;pior do que os outros&rdquo; apenas por n&atilde;o acreditar em Deus.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/a-02205723094550.jpg" alt="a" />
<h2>Girl power!</h2>
Suzana Herculano-Houzel &eacute; um exemplo magn&iacute;fico do que as mulheres podem fazer em absolutamente qualquer ramo, inclusive naquele que ainda s&atilde;o &ndash; infelizmente &ndash; dominados por profissionais do g&ecirc;nero masculino. Destacando-se em sua &aacute;rea com tanta capacidade (ou mais) que qualquer homem, a cientista conseguiu n&atilde;o apenas descobrir informa&ccedil;&otilde;es cruciais para entendimento da neuroci&ecirc;ncia, mas tamb&eacute;m se comunicar de maneira clara e acess&iacute;vel com quem n&atilde;o &eacute; especialista na &aacute;rea.
Mais e mais mulheres a cada dia se sentem mais confort&aacute;veis em seguir uma carreira nesses ramos, e todos t&ecirc;m vantagens nisso &ndash; elas, que ganham cada vez mais o espa&ccedil;o que deveriam dominar desde sempre, e todas as outras pessoas, que v&atilde;o se beneficiar de todos os avan&ccedil;os incr&iacute;veis da ci&ecirc;ncia proporcionados por elas.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/128869-genios-brasil-3-suzana-herculano-houzel-misterios-do-cerebro.htm">G&ecirc;nios do Brasil #3: Suzana Herculano-Houzel e os mist&eacute;rios do c&eacute;rebro</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Gênios do Brasil #3: Suzana Herculano-Houzel e os mistérios do cérebro

Imagem de Este bizarro capacete é capaz de escanear e mapear seu cérebro [vídeo] no megacurioso

Novo aparelho de magnetoencefalografia substitui enormes máquinas de meia tonelada por sensor do tamanho de um capacete

Por mais que m&aacute;quinas de magnetoencefalografia (MEG) sejam extremamente importantes para a medicina, precisamos admitir que essas m&aacute;quinas est&atilde;o longe de serem... Digamos... Eficientes. N&atilde;o estou falando, claro, pelo fato de esses aparelhos serem gigantescos e desengon&ccedil;ados, mas pela enorme limita&ccedil;&atilde;o de que, para mapearem seu c&eacute;rebro, esses dispositivos pedem que voc&ecirc; se mantenha perfeitamente im&oacute;vel; logo, muitos pacientes que sofrem de doen&ccedil;as como Mal de Parkinson, epilepsia e outros n&atilde;o podem us&aacute;-lo.
Pesquisadores da Sir Peter Mansfield Imaging Centre, da Universidade de Nottingham e do Wellcome Centre for Human Neuroimaging, por&eacute;m, criaram uma <a href="https://www.nottingham.ac.uk/news/pressreleases/2018/march/new-brain-scanner-allows-patients-to-move-freely-for-the-first-time.aspx">vers&atilde;o do MEG</a> que d&aacute; fim a esse problema. Isso porque, no lugar daquele enorme aparelho, o sistema precisa apenas de um capacete para funcionar.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Hx7_SlvWmEs?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Basta conferir o v&iacute;deo acima para ver que estamos falando s&eacute;rio. Utilizando uma s&eacute;rie de sensores conectados ao capacete, o equipamento consegue analisar sua atividade cerebral com enorme facilidade, mesmo se o paciente se mover. E n&atilde;o s&oacute; isso: segundo os criadores do novo mecanismo, seu sistema &eacute; mais sens&iacute;vel do que os MEGs antigos.
Vale notar, &eacute; claro, que a equipe est&aacute; trabalhando para conseguir converter o sistema em algo t&atilde;o simples que parece um simples capacete de bicicleta. Esse novo tipo de scanner, por sua vez, deve ter uma sensibilidade quatro vezes maior para adultos e de 15 a 20 vezes mais em crian&ccedil;as. Agora &eacute; torcer que essa tecnologia chegue ao mercado o quanto antes.<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/128522-bizarro-capacete-capaz-escanear-mapear-cerebro-video.htm">Este bizarro capacete é capaz de escanear e mapear seu cérebro [vídeo]</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Este bizarro capacete é capaz de escanear e mapear seu cérebro [vídeo]

Imagem de Algoritmo já pode simular nosso cérebro e agora falta máquina para rodá-lo no megacurioso

Imitar por completo nossa mente é impossível com o hardware que temos atualmente, mas o futuro é promissor

Um grupo de cientistas da Alemanha, do Jap&atilde;o, da Noruega e da Su&eacute;cia criaram um algoritmo que pode ser capaz de simular por completo o c&eacute;rebro humano. O problema agora &eacute; encontrar um computador poderoso o suficiente para rodar todos os dados e seus n&iacute;veis de complexidade. 
Ir al&eacute;m do 1% e simular todo o c&eacute;rebro humano exigiria que a mem&oacute;ria de cada processador fosse 100 vezes maior do que nos supercomputadores de hoje
O documento <a href="https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fninf.2018.00002/full" style="background-color: transparent;">descreve o projeto</a> com detalhes e explica que esse algoritmo se conecta por meio de n&oacute;dulos a neur&ocirc;nios virtuais, &nbsp;com o objetivo de emular um bilh&atilde;o de conex&otilde;es entre neur&ocirc;nios e sinapses individuais. Imitar o funcionamento de nossa mente &eacute; algo extremamente complexo na escala de 1:1, na verdade &eacute; imposs&iacute;vel com a atual tecnologia.
Para alcan&ccedil;ar apenas 10%, seria necess&aacute;rio esgotar as capacidades de v&aacute;rios supercomputadores, porque conectar neur&ocirc;nios, que &eacute; uma atividade essencial para o funcionamento do c&eacute;rebro, requer mais poder do que o hardware existente atualmente oferece.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/22/supercomputador-22190227606428.jpg" alt="supercomputador" />Supercomputadores at&eacute; conseguem simular uma fra&ccedil;&atilde;o, mas chegar a 10% da execu&ccedil;&atilde;o completa de nosso c&eacute;rebro j&aacute; esgotaria todas as m&aacute;quinas existentes
&ldquo;Isso requer um bit de informa&ccedil;&atilde;o por processador para cada neur&ocirc;nio em toda a rede. Para uma rede de um bilh&atilde;o de neur&ocirc;nios, uma grande parte da mem&oacute;ria em cada n&oacute;dulo &eacute; consumida por esse &uacute;nico bit de informa&ccedil;&atilde;o por neur&ocirc;nio. Naturalmente, a quantidade de mem&oacute;ria de computador necess&aacute;ria por processador para esses bits extras por neur&ocirc;nio aumenta com o tamanho da rede. Ir al&eacute;m do 1% e simular todo o c&eacute;rebro humano exigiria que a mem&oacute;ria dispon&iacute;vel para cada processador fosse 100 vezes maior do que nos supercomputadores de hoje&rdquo;, explica <a href="http://www.kurzweilai.net/new-algorithm-will-allow-for-simulating-neural-connections-of-entire-brain-on-future-exascale-supercomputers" style="background-color: transparent;">artigo da Kurzweil</a>.
<h2>Agora n&atilde;o d&aacute;, mas o futuro &eacute; promissor</h2>
O novo algoritmo n&atilde;o permite que os cientistas executem essas simula&ccedil;&otilde;es agora, mas, em teoria, ele possui "extrema escalabilidade", que pode vir a funcionar em computa&ccedil;&atilde;o exascale, capaz de rodar bilh&otilde;es e bilh&otilde;es de c&aacute;lculos por segundo. O projeto foi constru&iacute;do a partir de um software de simula&ccedil;&atilde;o de c&oacute;digo aberto, chamado de ferramenta de simula&ccedil;&atilde;o neural (Neural Simulation Tool &mdash; NEST), amplamente utilizado na comunidade neurocient&iacute;fica. 
Ao escalar o algoritmo com futuros supercomputadores exascale, os pesquisadores esperam atingir 100% de simula&ccedil;&atilde;o. Isso representaria um momento decisivo em v&aacute;rios campos cient&iacute;ficos, como avan&ccedil;os nos estudos sobre os dist&uacute;rbios cerebrais, desde a doen&ccedil;a de Parkinson at&eacute; a esclerose m&uacute;ltipla.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/K7KXmIv6ROY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
E as implica&ccedil;&otilde;es para a intelig&ecirc;ncia artificial e as redes neurais poderiam envolver uma perspectiva inteiramente nova sobre o aprendizado profundo. A descoberta &eacute;, basicamente, uma ponte entre o que sab&iacute;amos sobre nossas mentes ontem e o que saberemos amanh&atilde;.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/128491-algoritmo-simular-nosso-cerebro-falta-maquina-roda-lo.htm">Algoritmo j&aacute; pode simular nosso c&eacute;rebro e agora falta m&aacute;quina para rod&aacute;-lo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Algoritmo já pode simular nosso cérebro, e agora falta máquina para rodá-lo

Imagem de Por que é que tem tanta gente achando que este cãozinho tem cara de humano? no megacurioso

Foto do pet viralizou e existem muitos dizendo que ele parece o Nicolas Cage vestido de Ewok!

Voc&ecirc; deve ter visto a foto do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/animais-fofos" target="_blank" title="Animais Fofos">cachorro</a> que viralizou alguns dias atr&aacute;s, n&eacute;? Se n&atilde;o viu, n&atilde;o se preocupe, pois n&oacute;s aqui do Mega vamos compartilhar mais de uma imagem dessa coisinha fofa ao longo da mat&eacute;ria. Mas, basicamente, o que aconteceu foi que o bichinho deu o que falar por causa de sua carinha &mdash; que muita gente achou incrivelmente... humana. Veja:
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
THIS DOG HAS A HUMAN FACE <a href="https://t.co/nEmQ6ZgJcZ">pic.twitter.com/nEmQ6ZgJcZ</a>
&mdash; Ellie Hall (@ellievhall) <a href="https://twitter.com/ellievhall/status/973234274953555968?ref_src=twsrc%5Etfw">12 de mar&ccedil;o de 2018</a></blockquote>
</div>
Estamos falando do fofucho da esquerda, t&aacute;?
<h2>Fofurice</h2>
O nome do cachorro &eacute; Yogi e se trata de uma ador&aacute;vel mistura de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/mulher/98715-saiba-quais-racas-de-cachorro-se-dao-melhor-com-as-criancas.htm" target="_blank" title="Saiba quais ra&ccedil;as de cachorro se d&atilde;o melhor com as crian&ccedil;as">Shih Tzu</a> com <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/73065-descubra-a-origem-dos-nomes-de-7-racas-de-cachorro.htm" target="_blank" title="Descubra a origem dos nomes de 7 ra&ccedil;as de cachorro">Poodle</a>. No entanto, h&aacute; um monte de gente por a&iacute; achando que ele &eacute; a cara do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105638-estao-usando-ia-para-colocar-a-cara-do-nicolas-cage-em-varios-videos.htm" target="_blank" title="Est&atilde;o usando IA para colocar a cara do Nicolas Cage em v&aacute;rios v&iacute;deos">Nicolas Cage</a> vestido de Ewok! N&oacute;s aqui do Mega ficamos com d&oacute; da compara&ccedil;&atilde;o &mdash; d&oacute; do bichinho, na verdade! &mdash; e curiosos com a repercuss&atilde;o que a apar&ecirc;ncia teve.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/19/yogi-19175342470395.jpg" alt="Yogi" />N&atilde;o &eacute; um fofo? (The Sun)
Enfim, seja ele a cara do Nicolas Cage ou de outro humano qualquer, o fato &eacute; que Yogi realmente parece uma pessoinha presa no corpo de um cachorro, voc&ecirc; n&atilde;o acha? E por que &eacute; que temos essa impress&atilde;o? Pois, segundo Rae Paoletta, do site Inverse, uma explica&ccedil;&atilde;o estaria na tend&ecirc;ncia que os nossos c&eacute;rebros t&ecirc;m de reconhecer as faces de determinados animais como sendo fofas por conta de um fen&ocirc;meno conhecido como &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/75755-a-ciencia-da-fofura-7-caracteristicas-que-tornam-uma-criatura-adoravel.htm" target="_blank" title="A ci&ecirc;ncia da fofura: 7 caracter&iacute;sticas que tornam uma criatura ador&aacute;vel">Kindchenschema</a>&rdquo; &mdash; ou algo como &ldquo;padr&atilde;o de beb&ecirc;&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre.
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
This dog with a human face on reddit has taken up too much of my morning. Logging off and writing for a bit. <a href="https://t.co/VPvD49JlaI">https://t.co/VPvD49JlaI</a> <a href="https://t.co/dtONnu3OKo">pic.twitter.com/dtONnu3OKo</a>
&mdash; Megha Mohan (@meghamohan) <a href="https://twitter.com/meghamohan/status/972821125016227841?ref_src=twsrc%5Etfw">11 de mar&ccedil;o de 2018</a></blockquote>
</div>
O que acontece &eacute; o seguinte: quando olhamos para a carinha de algum animal e reconhecemos nela determinadas caracter&iacute;sticas faciais que associamos a beb&ecirc;s, como olhos grandes e rosto redondinho, nosso c&eacute;rebro projeta qualidades humanas ao que estamos vendo. Ademais, vale lembrar que esses mesmos tra&ccedil;os infantis tamb&eacute;m despertam em n&oacute;s ternura e o comportamento de cuidado com rela&ccedil;&atilde;o ao animal &mdash; e &eacute; por isso que &eacute; praticamente imposs&iacute;vel n&atilde;o morrer de fofurice quando vemos pets com esses atributos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/19/yogi-19175628674399.jpg" alt="Yogi" />Yogi e sua "m&atilde;e", Chantal Desjardins (The Sun)
Em outras palavras, como estamos programados para achar os beb&ecirc;s graciosos, quando olhamos para um animal como Yogi &mdash; que tem a carinha redondinha, olhos grandes e expressivos &mdash;, os nossos c&eacute;rebros processam essas caracter&iacute;sticas e as relacionam com fei&ccedil;&otilde;es humanas. O papo do Nicolas Cage, que de fofo n&atilde;o tem nada, deve ter sido inven&ccedil;&atilde;o da Daria, a cachorrinha mal-humorada que aparece ao lado de Yogi em uma das fotos.
***
Sabia que f&atilde;s de filmes e s&eacute;ries agora est&atilde;o no&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">Clube Minha S&eacute;rie</a>? Neste espa&ccedil;o, voc&ecirc; tamb&eacute;m pode escrever e encontrar outros especialistas sobre seus programas favoritos!&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">Acesse aqui e participe</a>.

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Por que é que tem tanta gente achando que este cãozinho tem cara de humano?

Imagem de Cientistas fazem com que pessoas revivam sonhos enquanto acordadas no megacurioso

Fenômeno chamado Déjà Rêvé faz com que a pessoa reviva sonhos; agora pesquisadores descobriram como replicar essa sensação em pacientes

Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; sentiu ou pelo menos ouviu falar em D&eacute;j&agrave; Vu. Ele em geral aparece quando voc&ecirc; vai a algum lugar pela primeira vez e surge uma sensa&ccedil;&atilde;o de que j&aacute; esteve ali, ou quando est&aacute; fazendo alguma atividade nova e tem a sensa&ccedil;&atilde;o de que j&aacute; fez algo semelhante. J&aacute; falamos bastante sobre o assunto, e voc&ecirc; pode conferir&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/89404-o-que-a-ciencia-sabe-a-respeito-do-deja-vu.htm">aqui</a>.
Agora imagine algu&eacute;m que consegue reviver as mesmas sensa&ccedil;&otilde;es que teve num sonho ou se sente como num sonho, mas tudo isso estando acordado. Esse fen&ocirc;meno foi analisado por um estudo publicado pelo peri&oacute;dico Brain Stimulation. Seguindo a ideia do nome D&eacute;j&agrave; Vu, que quer dizer &ldquo;j&aacute; viu&rdquo;, nomearam essa outra sensa&ccedil;&atilde;o de D&eacute;j&agrave; R&ecirc;v&eacute;, que significa &ldquo;j&aacute; sonhou&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/15/1-15145938874083.jpg" alt="1" />
Para o estudo foram utilizados dados de pacientes com epilepsia que tiveram essa sensa&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s passarem por estimula&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica cerebral, procedimento para tratamento para a doen&ccedil;a. Os dados utilizados abrangem o per&iacute;odo entre 1958 e 2015. Com isso, foi poss&iacute;vel distinguir as sensa&ccedil;&otilde;es de D&eacute;j&agrave; Vu e D&eacute;j&agrave; R&ecirc;v&eacute; e, em consequ&ecirc;ncia, aprender mais sobre nossos sonhos.
Segundo o autor principal do estudo, Jonathan Curot, do Hospital Universit&aacute;rio de Toulouse, o D&eacute;j&agrave; R&ecirc;v&eacute; induzido por estimula&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica cerebral &eacute; uma boa t&eacute;cnica para entender melhor os sonhos fisiol&oacute;gicos que n&atilde;o podem ser reproduzidos em laborat&oacute;rio. Ele diz tamb&eacute;m que a maioria dos estudos de sonhos focam nos per&iacute;odos de sono REM (rapid eyes movement, ou movimento r&aacute;pido dos olhos), com informa&ccedil;&otilde;es sobre o sonho obtidas assim que a pessoa acorda. No entanto, os sonhos que acontecem fora da fase REM tamb&eacute;m s&atilde;o significativos, e muitos fatores podem tornar o relato dessa fase menos confi&aacute;veis, especialmente pouco antes de acordar, se comparados com os relatos de pacientes que n&atilde;o est&atilde;o dormindo.
<h2 class="western">Tipos de D&eacute;j&agrave; R&ecirc;v&eacute;</h2>
O estudo determinou que existem tr&ecirc;s tipos de D&eacute;j&agrave; R&ecirc;v&eacute;. No primeiro, o paciente &eacute; capaz de espontaneamente relatar um sonho completo, especificando tamb&eacute;m quando ele aconteceu; &eacute; chamado de &ldquo;epis&oacute;dico&rdquo;. Por exemplo, a pessoa relembra um sonho que teve anos atr&aacute;s, conseguindo descrever o que aconteceu na ocasi&atilde;o em detalhes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/15/2-15145948905084.jpg" alt="2" />
A lembran&ccedil;a do sonho tamb&eacute;m pode ocorrer vagamente, e esse tipo foi chamado de &ldquo;familiar&rdquo;, e aqui est&atilde;o inclu&iacute;dos casos em que um sonho recente &eacute; relembrado somente em pontos espec&iacute;ficos. J&aacute; o &uacute;ltimo tipo &eacute; aquele em que o paciente sente que est&aacute; dentro do sonho, ou pesadelo, enquanto acordado e &eacute; chamado de &ldquo;estado de sonho&rdquo;. Os relatos s&atilde;o de que nesse estado o paciente sente como se estivesse flutuando ou desmaiado.
Os estudos sobre o assunto ainda s&atilde;o recentes, mas com a evolu&ccedil;&atilde;o das pesquisas provavelmente o fen&ocirc;meno possa ser explicado com mais clareza, assim como o entendimento sobre os nossos sonhos.

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Cientistas fazem com que pessoas revivam sonhos enquanto acordadas

Imagem de Ciência explica: você deveria começar a estudar às 10h e trabalhar às 11h no megacurioso

Privação do sono pode acarretar o desenvolvimento de diversas doenças, então cientista propõe uma nova jornada diária de trabalho e estudo

No finado Orkut, a comunidade &ldquo;Eu Odeio Acordar Cedo&rdquo; era a mais popular entre todas as outras, com mais de 6 milh&otilde;es de membros! Se voc&ecirc; fazia parte dela ou tem problema com as primeiras horas da manh&atilde;, saiba que a ci&ecirc;ncia pode estar trabalhando a seu favor. Um novo estudo diz que n&atilde;o dever&iacute;amos trabalhar antes das 10h nem estudar antes das 11h.
Al&eacute;m disso, n&atilde;o &eacute; voc&ecirc; que est&aacute; errado: a culpa &eacute; da sociedade, que imp&otilde;e rotinas incoerentes com a popula&ccedil;&atilde;o atual. Quem faz essas afirma&ccedil;&otilde;es &eacute; Paul Kelley, do <a href="http://www.ndcn.ox.ac.uk/research/sleep-circadian-neuroscience-institute" target="_blank">Instituto de Neuroci&ecirc;ncia do Sono e Ciclo Circadiano</a> da Universidade de Oxford, na Inglaterra. &ldquo;O grupo de 14 a 24 anos &eacute; o mais privado de sono de toda a sociedade&rdquo;, alerta o cientista.
Ele defende que as escolas deveriam se adaptar ao ritmo biol&oacute;gico de cada faixa et&aacute;ria. Por exemplo: para Kelley, as crian&ccedil;as entre 8 e 10 anos deveriam come&ccedil;ar a estudar &agrave;s 8h30, j&aacute; para a faixa entre 10 e 16 anos, o hor&aacute;rio ideal seria a partir das 10h, e acima dos 18 anos, &agrave;s 11h.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/22/22162816934580.jpg" />Comunidade "Eu Odeio Acordar Cedo" tinha mais de 6 milh&otilde;es de membros no Orkut
<h2>Rel&oacute;gio biol&oacute;gico</h2>
De maneira geral, a nossa vida &eacute; &ldquo;programada&rdquo; para funcionar entre 9h e 17h. Entretanto, cada pessoa possui um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/74150-voce-acha-impossivel-sair-da-cama-antes-do-meio-dia-a-ciencia-explica.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; acha imposs&iacute;vel sair da cama antes do meio-dia? A ci&ecirc;ncia explica">rel&oacute;gio biol&oacute;gico</a>&nbsp;pr&oacute;prio, e for&ccedil;ar esse padr&atilde;o em crian&ccedil;as e adolescentes &eacute; uma forma de os expor a problemas de sa&uacute;de. Com o passar dos anos, por&eacute;m, a tend&ecirc;ncia &eacute; de que o nosso corpo se adapte naturalmente aos modelos impostos pela sociedade.
Paul Kelley est&aacute; desenvolvendo um programa chamado &ldquo;Teensleep&rdquo; (algo como &ldquo;Sono adolescente&rdquo;, em ingl&ecirc;s), no qual pretende recrutar ao menos cem escolas de toda a Inglaterra para um experimento em que seus alunos comecem a estudar mais tarde do que os demais.&nbsp;
O sono &eacute; crucial para a fixa&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria. Al&eacute;m disso, for&ccedil;ar o seu ciclo circadiano (o tal &ldquo;rel&oacute;gio biol&oacute;gico&rdquo;) pode fazer seu corpo desenvolver problemas de ansiedade, press&atilde;o arterial, exaust&atilde;o e aumento de peso. E essa realidade pode acarretar um consumo maior de rem&eacute;dios controlados, drogas e &aacute;lcool! Pesado, hein?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/22/22163833934599.gif" width="638" height="355" />Priva&ccedil;&atilde;o de sono pode gerar diversos problemas de sa&uacute;de
***
O que voc&ecirc; achou dessa pesquisa, caro leitor? Voc&ecirc; &eacute; uma pessoa que acorda bem disposta de manh&atilde; ou &eacute; daquelas que faziam parte da comunidade do Orkut citada no come&ccedil;o da mat&eacute;ria?
*Publicado em 22/9/2015

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Ciência explica: você deveria começar a estudar às 10h e trabalhar às 11h

Imagem de 8 famosos que você não sabia que tinham talentos secretos no megacurioso

Neil Patrick Harris, por exemplo, é um excelente mágico

<h2>1. Paul Newman</h2>
Vencedor do Oscar de melhor ator por &ldquo;A Cor do Dinheiro&rdquo;, em 1987, Paul Newman foi um dos mais aclamados int&eacute;rpretes de sua gera&ccedil;&atilde;o, com outras 9 indica&ccedil;&otilde;es ao pr&ecirc;mio m&aacute;ximo do cinema. O que pouca gente se lembra &eacute; que, depois de atuar em &ldquo;Winning&rdquo;, em 1969, Newman pegou gosto pela velocidade e se tornou piloto de corridas, vencendo algumas disputas. Ele participou de diversas provas, mesmo ap&oacute;s completar 70 anos de idade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/22/paul-newman-22181321649474.jpg" alt="paul newman" />
<h2>2. Hedy Lamarr</h2>
Atriz su&iacute;&ccedil;a, Hedy foi considerada a mulher mais bonita de sua &eacute;poca ap&oacute;s estrelar diversos filmes entre as d&eacute;cadas de 1930 e 1950, tanto em seu pa&iacute;s de origem quanto em Hollywood &ndash; ela foi a primeira a interpretar um orgasmo, em 1933, no filme &ldquo;&Ecirc;xtase&rdquo;. Por&eacute;m, al&eacute;m da atua&ccedil;&atilde;o, Hedy tamb&eacute;m trabalhou em um neg&oacute;cio chamado &ldquo;tecnologia de espalhamento espectral&rdquo;, que serviu para guiar torpedos na Segunda Guerra Mundial e &eacute; o precursor do Bluetooth e do Wi-Fi.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/22/hedy-lammar-22181341461475.jpg" alt="hedy lammar" />
<h2>3. Charles Lindbergh</h2>
Nascido em 1902, Lindbergh ficou famoso ao ser o primeiro piloto a cruzar o Oceano Atl&acirc;ntico sem nenhuma escala, conduzindo sozinho um avi&atilde;o. Apesar da fama nessa &aacute;rea, ele tamb&eacute;m se dedicou &agrave; biologia e &agrave; medicina: trabalhando com um renomado cirurgi&atilde;o card&iacute;aco, ele desenvolveu um esquema de bomba de perfus&atilde;o que futuramente permitiria os transplantes de cora&ccedil;&atilde;o!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/22/charles-lindberg-22181606120476.jpg" alt="charles lindberg" />
<h2>4. Lewis Carroll</h2>
O escritor &eacute; adorado at&eacute; hoje por conta de sua obra mais famosa, &ldquo;Alice no Pa&iacute;s das Maravilhas&rdquo;; por&eacute;m, nas horas vagas, Carroll se dedicava ao ensino da matem&aacute;tica na Universidade de Oxford! Ele criou v&aacute;rios problemas de l&oacute;gica que s&atilde;o usados at&eacute; hoje para o estudo da disciplina.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/22/lewis-carroll-22181620776477.jpg" alt="lewis carroll" />
<h2>5. Neil Patrick Harris</h2>
O multitalentoso ator de &ldquo;How I Met Your Mother&rdquo; tem um talento n&atilde;o t&atilde;o secreto assim: ele &eacute; um m&aacute;gico bastante conceituado, participando de diversas confer&ecirc;ncias sobre o assunto. Tudo a ver, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/22/neil-patrick-harris-22181637120478.jpg" alt="neil patrick harris" />
<h2>6. Tony Bennett</h2>
O renomado cantor, vencedor de 20 Grammys, tamb&eacute;m se aventura por outra arte: a da pintura. Seus quadros fazem sucesso no circuito comercial, podendo custar mais de US$ 3 mil!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/22/tony-bennett-22181832403479.jpg" alt="tony bennett" />
<h2>7. Anthony Hopkins</h2>
Vencedor do Oscar de melhor ator pela encarna&ccedil;&atilde;o do assustador canibal Hannibal Lecter, em &ldquo;O Sil&ecirc;ncio dos Inocentes&rdquo;, Hopkins tamb&eacute;m &eacute; apaixonado pela m&uacute;sica cl&aacute;ssica e comp&ocirc;s algumas sinfonias que j&aacute; foram interpretadas por grandes orquestras mundiais.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/M57Fi19vcSI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>8. Humphrey Bogart</h2>
Um dos maiores atores de todos os tempos, vencedor do Oscar por &ldquo;Uma Aventura na &Aacute;frica&rdquo; e indicado por &ldquo;Casablanca&rdquo; e &ldquo;A Nave da Revolta&rdquo;, Bogart era um ex&iacute;mio jogador de xadrez. Ele participou de diversas competi&ccedil;&otilde;es, quase se tornando um mestre enxadrista. Em &ldquo;Casablanca&rdquo;, Bogart fez quest&atilde;o de aparecer praticando seu hobby favorito.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/22/humphrey-bogart-22181903216480.jpg" alt="humphrey bogart" />

thumb-image-2024-02-29T14:03:05.438Z

8 famosos que você não sabia que tinham talentos secretos

Imagem de O que a Ciência sabe a respeito do déjà vu? no megacurioso

Confira o que os cientistas já descobriram sobre este intrigante fenômeno

J&aacute; aconteceu com voc&ecirc; de, por exemplo, ir a um lugar qualquer pela primeira vez e, de repente, ter a n&iacute;tida sensa&ccedil;&atilde;o de j&aacute; ter estado l&aacute; antes? Ou, ainda, de estar batendo papo com um amigo e, tamb&eacute;m, ter a impress&atilde;o de que aquela conversa j&aacute; tinha acontecido anteriormente? Esse fen&ocirc;meno &eacute; conhecido pelo nome de <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=d%C3%A9j%C3%A0+vu" target="_blank">d&eacute;j&agrave; vu</a>&nbsp;e se caracteriza pelo sentimento de que uma determinada experi&ecirc;ncia est&aacute; sendo vivenciada pela segunda vez.
A verdade &eacute; que, segundo j&aacute; explicamos em mat&eacute;rias anteriores aqui do Mega Curioso, este &eacute; um daqueles tantos fen&ocirc;menos que a Ci&ecirc;ncia ainda n&atilde;o consegue explicar direito. A estimativa &eacute; de que 66% das pessoas tenham alguma forma de <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-inexplicaveis/37788-5-eventos-bizarros-que-a-ciencia-ainda-nao-conseguiu-explicar.htm" target="_blank">d&eacute;j&agrave; vu</a> ao longo da vida e, entre as <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/89304-7-mecanismos-cerebrais-que-criam-memorias-falsas-em-sua-vida.htm" target="_blank">interpreta&ccedil;&otilde;es</a> mais populares, est&atilde;o a possibilidade de que a experi&ecirc;ncia n&atilde;o passe de uma confus&atilde;o de ideias &mdash; ou que as mem&oacute;rias poderiam ser flashes de vidas passadas.
<h2>A Ci&ecirc;ncia tenta explicar</h2>
De acordo com Sandee LaMotte, do portal <a href="http://edition.cnn.com/2016/01/08/health/deja-vu/" target="_blank">CNN</a>, h&aacute; d&eacute;cadas o d&eacute;j&agrave; vu intriga os cientistas, mas o fato de ele ser uma experi&ecirc;ncia imprevis&iacute;vel o torna dif&iacute;cil de se estudar. Entretanto, algumas pesquisas &mdash; focadas em recriar as sensa&ccedil;&otilde;es provocadas pelo fen&ocirc;meno &mdash; revelaram alguns detalhes interessantes.
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Os especialistas descobriram, por exemplo, que, embora n&oacute;s comecemos a ter d&eacute;j&agrave; vus aos 6 ou 7 anos, as experi&ecirc;ncias acontecem com mais frequ&ecirc;ncia com pessoas entre os 15 e 25 anos, e o motivo seria o fato de os c&eacute;rebros humanos ainda n&atilde;o estarem totalmente desenvolvidos at&eacute; completarmos &mdash; pelo menos &mdash; um quarto de s&eacute;culo de vida.
Os pesquisadores tamb&eacute;m notaram que o d&eacute;j&agrave; vu ocorre com mais regularidade em pessoas com n&iacute;veis de educa&ccedil;&atilde;o e socioecon&ocirc;micos mais altos, com quem costuma viajar e assistir a muitos filmes e com quem geralmente recorda o que sonhou &agrave; noite. Al&eacute;m disso, os cientistas suspeitam que o fen&ocirc;meno esteja associado a lembran&ccedil;as de experi&ecirc;ncias anteriores e que est&atilde;o &ldquo;enterradas&rdquo; na mem&oacute;ria.
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Segundo Sandee, embora os nossos c&eacute;rebros sejam m&aacute;quinas incr&iacute;veis, capazes de armazenar uma quantidade absurda de informa&ccedil;&otilde;es, eles s&atilde;o incapazes de resgatar absolutamente tudo o que vemos e vivenciamos no dia a dia.
No entanto, o fato de n&atilde;o conseguirmos nos lembrar de tudo com nitidez n&atilde;o significa que as mem&oacute;rias n&atilde;o tenham sido armazenadas em algum lugar. Elas simplesmente n&atilde;o foram acessadas corretamente &mdash; e &eacute; poss&iacute;vel que essas lembran&ccedil;as, resgatadas fora de ordem ou do seu contexto, nos deem o senso de familiaridade que sentimos quando temos um d&eacute;j&agrave; vu.
<h2>Mais possibilidades</h2>
De acordo com Sandee, alguns estudos associaram a ocorr&ecirc;ncia de d&eacute;j&agrave; vus com pacientes diagnosticados com epilepsia do lobo temporal, e as experi&ecirc;ncias costumam ser registradas imediatamente antes de um ataque.
Curiosamente, a regi&atilde;o do c&eacute;rebro afetada durante os epis&oacute;dios &eacute; a mesma envolvida na reten&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;rias. Ademais, no lobo medial &mdash; que fica logo ao lado &mdash; se encontra uma estrutura chamada c&oacute;rtex rinal, que nos ajuda a reconhecer algo como sendo familiar. Perto dali temos o hipocampo, que se dedica a reter novas lembran&ccedil;as, e a am&iacute;gdala, respons&aacute;vel pelas nossas emo&ccedil;&otilde;es e por armazenar e resgatar mem&oacute;rias.
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Sendo assim, os especialistas suspeitam que, no caso de pessoas que n&atilde;o sofrem de epilepsia, o fen&ocirc;meno talvez seja provocado por um excesso de descargas el&eacute;tricas no c&eacute;rebro &mdash; s&oacute; que em uma escala muito menor do que nos epil&eacute;ticos. Os pesquisadores tamb&eacute;m encontraram evid&ecirc;ncias de que os d&eacute;j&agrave; vus sejam desencadeados por quadros de ansiedade e estresse, e acreditam que eles sejam mais comuns em pessoas que sofrem de depress&atilde;o.
Apenas a t&iacute;tulo de curiosidade, segundo Michael D'Estries, do portal <a href="http://www.mnn.com/health/fitness-well-being/blogs/science-verge-understanding-deja-vu" target="_blank">Mother Nature Network</a>, esses fen&ocirc;menos tamb&eacute;m podem ser cr&ocirc;nicos. H&aacute; um ano, um grupo de pesquisadores <a href="http://www.bbc.com/news/uk-30927102" target="_blank">publicou um estudo</a> sobre o caso de um jovem brit&acirc;nico que sofria de d&eacute;j&agrave; vus constantes havia oito anos.
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Segundo relataram, as experi&ecirc;ncias eram t&atilde;o v&iacute;vidas e frequentes que, com o tempo, ele foi se tornando incapaz de levar uma vida normal. O rapaz inclusive dizia ter d&eacute;j&agrave; vus de seus d&eacute;j&agrave; vus. Nesse caso espec&iacute;fico, exames m&eacute;dicos apontaram que n&atilde;o havia nada de errado fisicamente com o c&eacute;rebro do jovem.
No entanto, como o paciente tinha um hist&oacute;rico de depress&atilde;o e ansiedade, os pesquisadores associaram a ocorr&ecirc;ncia das experi&ecirc;ncias com problemas psicol&oacute;gicos, j&aacute; que esses dist&uacute;rbios tendem a intensificar as emo&ccedil;&otilde;es. J&aacute; pensou que aterrorizante viver com a sensa&ccedil;&atilde;o de estar repetindo as mesmas experi&ecirc;ncias constantemente!?
*Publicado em 12/1/2016

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