Imagem de O cérebro feminino sofre mudanças drásticas depois do parto, sabia? no megacurioso

Estudo mostra que o cérebro das mulheres que acabaram de ter filhos fica com menos massa cinzenta em determinadas áreas – entenda melhor a seguir

A maternidade muda radicalmente a vida de uma mulher, e essas mudan&ccedil;as s&atilde;o vistas desde quando o beb&ecirc; est&aacute; sendo gerado &ndash; a partir da&iacute;, as coisas j&aacute; n&atilde;o ser&atilde;o como antes. Um <a href="http://www.nature.com/neuro/journal/vaop/ncurrent/full/nn.4458.html" target="_blank">estudo</a> divulgado recentemente pela revista Nature Neroscience mostrou que, ap&oacute;s a gesta&ccedil;&atilde;o, o c&eacute;rebro feminino fica com menos volume de massa cinzenta em algumas regi&otilde;es, especialmente nas que lidam com cogni&ccedil;&atilde;o social.
A respons&aacute;vel pelo estudo, a neurocientista Elseline Hoekzema, da Universidade de Leiden, avaliou exames cerebrais de 25 mulheres que tinham se tornado m&atilde;es recentemente &ndash; as imagens foram feitas durante a gravidez e depois do parto. Para compara&ccedil;&atilde;o, Hoekzema e sua equipe analisaram tamb&eacute;m imagens cerebrais de 20 mulheres que n&atilde;o tinham filhos.
Os pesquisadores ainda observaram os c&eacute;rebros de pais de primeira viagem, mas n&atilde;o encontraram diferen&ccedil;as nos c&eacute;rebros masculinos. No caso das mam&atilde;es, as &aacute;reas cerebrais que sofreram altera&ccedil;&atilde;o foram as mesmas que tiveram respostas mais fortes quando as mulheres viram uma foto do filho rec&eacute;m-nascido.
<h2>Adapta&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/09/09155912547143.gif" width="600" height="368" />
Para os pesquisadores, toda essa mudan&ccedil;a pode ser uma maneira de preparar as mulheres para a maternidade. Essas varia&ccedil;&otilde;es de mat&eacute;ria cinzenta representam medidas de apego ou de hostilidade da m&atilde;e em rela&ccedil;&atilde;o ao filho no momento p&oacute;s-parto, o que significa que essas altera&ccedil;&otilde;es podem indicar a forma&ccedil;&atilde;o da nova rela&ccedil;&atilde;o entre a mulher e a crian&ccedil;a que ela gestou.
&Eacute; curioso observar que a mesma mudan&ccedil;a cerebral ocorre em meninos e meninas durante a puberdade, fase marcada por grandes mudan&ccedil;as hormonais &ndash; durante a gesta&ccedil;&atilde;o, no entanto, o corpo feminino volta a ser comandado por oscila&ccedil;&otilde;es hormonais.
De acordo com a conclus&atilde;o do estudo, &eacute; poss&iacute;vel que mam&atilde;es novas sofram mudan&ccedil;as comportamentais parecidas com as que sofreram na fase da puberdade &ndash; elas duram por at&eacute; dois anos ap&oacute;s o parto. Voc&ecirc; j&aacute; tinha reparado nisso?
*Publicado em 9/1/2017

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O cérebro feminino sofre mudanças drásticas depois do parto, sabia?

Imagem de Cérebros digitais nos trouxeram 'uma época ótima para ser neurocientista' no megacurioso

Cientista nos conta como as empresas de tecnologia nos trouxeram uma ótima época para a neurociência

Durante uma palestra na <a href="http://www.tecmundo.com.br/campus-party-brasil-2018/" target="_blank" title="Campus Party Brasil 2018">Campus Party 2018</a>, o neurocientista Greg Gage (famoso por seu projeto de "<a href="https://www.tecmundo.com.br/biotecnologia/89766-divertido-nojento-kit-permite-controlas-baratas-smartphone.htm" target="_blank">controle remoto de baratas</a>") falou para o p&uacute;blico um pouco mais sobre as similaridades entre o sistema nervoso de uma barata e as estruturas que comp&otilde;em os neur&ocirc;nios humanos.
Pois &eacute;, h&aacute; um pouco de barata em cada um de n&oacute;s, mas esse n&atilde;o &eacute; o ponto principal aqui. Pouco ap&oacute;s a apresenta&ccedil;&atilde;o, pudemos conversar com o cientista por alguns minutos e ouvimos algumas ideias bem interessantes. Fizemos um resumo para ilustrar essas quest&otilde;es e voc&ecirc; pode conferir agora mesmo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/31/greg-e-seu-time-31182133118438.jpg" alt="Greg e seu time" />Greg e seu time
<h2>O ensino da tecnologia est&aacute; mudando de palco</h2>
Quando perguntamos sobre a velocidade dos avan&ccedil;os de redes neurais, Greg Gage foi bem enf&aacute;tico ao dizer que observa uma mudan&ccedil;a clara na forma como o ensino da tecnologia vem sendo passado &agrave;s pessoas. Ele lembra que algumas d&eacute;cadas atr&aacute;s era necess&aacute;rio o acesso &agrave;s universidades e &agrave;s bibliotecas para isso, mas hoje a troca de informa&ccedil;&otilde;es acontece de um modo muito mais virtual.
A tecnologia est&aacute; decolando dos ambientes offline e chegando aos espa&ccedil;os virtuais
"Eu vejo que hoje os estudantes est&atilde;o pesquisando e aprendendo com artigos escritos por engenheiros da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/google/" target="_blank" title="Google">Google</a> e do <a href="http://www.tecmundo.com.br/facebook/" target="_blank" title="Facebook">Facebook</a>; chegando nas salas de aula e sabendo mais do que alguns de seus professores. (...) A tecnologia est&aacute; decolando dos ambientes offline e chegando aos espa&ccedil;os virtuais".
<h2>"&Eacute; uma &eacute;poca &oacute;tima para ser neurocientista"</h2>
Magnatas da tecnologia como Elon Musk e Jeff Bezos e empresas como Facebook e&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ibm/" target="_blank" title="IBM">IBM</a> est&atilde;o investindo quantias consider&aacute;veis de dinheiro em sistemas de intelig&ecirc;ncia aritificial e interfaces "brain-machine", que s&atilde;o sistemas de transmiss&atilde;o de impulsos do c&eacute;rebro humano para dispositivos digitais (emulados ou f&iacute;sicos).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/31/cerebro-31182049820437.jpg" alt="C&eacute;rebro" />
Greg Gage relembra isso e diz que isso faz com que estejamos em "uma &eacute;poca &oacute;tima para ser neurocientista". Os avan&ccedil;os vistos na comunica&ccedil;&atilde;o entre pessoa e m&aacute;quina est&atilde;o acelerados e gerando resultados incr&iacute;veis. Melhor que isso? S&oacute; se fosse poss&iacute;vel perfurar cr&acirc;nios para melhorar a capta&ccedil;&atilde;o do sinal. "Mas acho que ningu&eacute;m ia querer ser cobaia nisso", brincou ele.
<h3 class="uk-text-center">......</h3>
O neurocientista ainda falou um pouco sobre os experimentos com baratas e sobre os avan&ccedil;os da ci&ecirc;ncia na forma como estudamos o c&eacute;rebro humano. E para quem quer saber mais sobre c&eacute;rebros digitais, a IBM est&aacute; na Campus Party com uma s&eacute;rie de desafios bem legais com chatbots, intelig&ecirc;ncia artificial, programa&ccedil;&atilde;o e muito mais. <a href="https://ibm.biz/BdZDzk" target="_blank">Confira neste link</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/126737-cerebros-digitais-trouxeram-epoca-otima-neurocientista.htm">Cérebros digitais nos trouxeram 'uma época ótima para ser neurocientista'</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cérebros digitais nos trouxeram 'uma época ótima para ser neurocientista'

Imagem de 3 fatores comuns que nos fazem ter problemas de memória  no megacurioso

Se você é do tipo de pessoa que se esquece de coisas corriqueiras com frequência, este texto talvez ajude a melhorar a situação

Nosso c&eacute;rebro &eacute; realmente curioso: &agrave;s vezes, conseguimos nos lembrar de fatos ocorridos h&aacute; anos, mas de vez em quando nos esquecemos do lugar onde deixamos as chaves de casa. Ainda que tendamos a pensar na perda de mem&oacute;ria como algo mais comum em idosos, qualquer pessoa pode ter perda moment&acirc;nea de mem&oacute;ria.
Pesquisas recentes sobre o tema t&ecirc;m mostrado que h&aacute;bitos de vida podem realmente prejudicar nossa mem&oacute;ria. Da mesma maneira, algumas medidas podem ser tomadas para que consigamos manter a mem&oacute;ria a todo o vapor e, ainda por cima, possamos evitar ou retardar o aparecimento de alguns tipos de dem&ecirc;ncia como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/medicina-e-psicologia" target="_blank">Doen&ccedil;a de Alzheimer</a>. A seguir, conhe&ccedil;a alguns fatores que est&atilde;o diretamente relacionados com a perda de mem&oacute;ria e aprenda a revert&ecirc;-los:
<h2>1 &ndash; M&aacute; qualidade de sono</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/06/06154627207343.jpg" />Imagem: Shutterstock
Dormir mal &eacute; p&eacute;ssimo em todos os sentidos e basta uma noite de ins&ocirc;nia para que voc&ecirc; concorde com isso. Uma <a href="http://news.berkeley.edu/2015/06/01/alzheimers-protein-memory-loss/" target="_blank">pesquisa recente</a> revelou, no entanto, que a priva&ccedil;&atilde;o do sono tamb&eacute;m est&aacute; relacionada com a perda de mem&oacute;ria de curto per&iacute;odo. Em nosso c&eacute;rebro, a regi&atilde;o que processa esse tipo de mem&oacute;ria recebe as mais diversas informa&ccedil;&otilde;es a todo o momento e, &agrave; medida que dados novos chegam, os mais velhos v&atilde;o sendo esquecidos ou enviados para outra regi&atilde;o cerebral.
Esse novo estudo revelou que, enquanto dormimos, essas mem&oacute;rias curtas s&atilde;o levadas para o c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal, respons&aacute;vel por guardar mem&oacute;rias longas. Dormir mal significa diminuir a qualidade desse transporte de mem&oacute;rias, afetando nossa capacidade de recordar eventos recentes. A solu&ccedil;&atilde;o? Dormir durante pelo menos 7 horas por noite.
Se voc&ecirc; tem problemas para pegar no sono, experimente beber ch&aacute; de camomila, que tem flavonoides que agem como sedativos naturais. Entre os alimentos que nos d&atilde;o sono est&atilde;o tamb&eacute;m cerejas, bananas, am&ecirc;ndoas e nozes. Se a dificuldade for mais s&eacute;ria, n&atilde;o deixe de procurar um m&eacute;dico especialista em dist&uacute;rbios do sono.
<h2>2 &ndash; Quest&otilde;es hormonais</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/06/06154643551344.jpg" />Imagem: Shutterstock
Estrog&ecirc;nio, progesterona, testosterona e os horm&ocirc;nios produzidos pela tireoide desempenham tamb&eacute;m pap&eacute;is cognitivos em nossos corpos. Quando essas subst&acirc;ncias est&atilde;o desreguladas, algumas de nossas fun&ccedil;&otilde;es cerebrais podem ficar comprometidas, provocando dificuldades de concentra&ccedil;&atilde;o e de mem&oacute;ria.
Esse tipo de rea&ccedil;&atilde;o &eacute; comum em mulheres gr&aacute;vidas e tamb&eacute;m nas que est&atilde;o passando pela menopausa. Com os homens, o mais comum &eacute; que as perdas de mem&oacute;ria curta aconte&ccedil;am conforme eles envelhecem, quando os n&iacute;veis de testosterona ficam mais baixos.
Entre as medidas que nos auxiliam em rela&ccedil;&atilde;o aos problemas de mem&oacute;ria e aos nossos n&iacute;veis hormonais est&atilde;o o h&aacute;bito de uma alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel e a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos &ndash; especialmente a muscula&ccedil;&atilde;o. Atividades que exijam esfor&ccedil;o mental tamb&eacute;m ajudam. Nesse sentido, aposte em novas leituras, aulas de idiomas, palavras-cruzadas, sudoku, pintura e atividades art&iacute;sticas em geral.
<h2>3 &ndash; Excesso de est&iacute;mulos cerebrais</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/06/06154655676345.jpg" />Imagem: Shutterstock
Vamos fazer um teste simples: voc&ecirc; se lembra de tudo o que leu e viu ontem na sua timeline do Facebook? Possivelmente n&atilde;o, e a explica&ccedil;&atilde;o para isso &eacute; simples: somos inundados por muita informa&ccedil;&atilde;o o tempo todo, e tantos est&iacute;mulos nos fazem ter dificuldades de manter o foco e, consequentemente, de gravar mem&oacute;rias curtas.
Um jeito de resolver o problema &eacute; apostar em alimentos que n&atilde;o contenham gordura saturada e que sejam ricos em &ocirc;mega-3. Al&eacute;m disso, o ch&aacute; verde &eacute; conhecido por seu poder de nos manter focados &ndash; falando em ervas, a ashwagandha, que &eacute; uma erva indiana, tamb&eacute;m &eacute; conhecida por nos deixar mais concentrados. N&atilde;o custa tentar.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Sempre vale lembrar que problemas de mem&oacute;ria n&atilde;o devem ser considerados comuns, nem mesmo com o avan&ccedil;o da idade. Se a dificuldade de se lembrar de informa&ccedil;&otilde;es for constante, &eacute; aconselh&aacute;vel procurar ajuda m&eacute;dica.&nbsp;
*Publicado em 6/6/2016

thumb-image-2024-02-29T14:01:46.127Z

3 fatores comuns que nos fazem ter problemas de memória 

Imagem de Redes neurais vão adivinhar o que você falará em uma conversa ou texto no megacurioso

Em recente estudo, pesquisadores norte-americanos usam memristor em redes neurais para descobrir o que será dito em diferentes contextos de fala

J&aacute; vimos rob&ocirc;s interagirem com humanos tanto em hist&oacute;rias de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica quanto no mundo real. Mas a intelig&ecirc;ncia artificial est&aacute; caminhando para outro n&iacute;vel: ela ser&aacute; capaz de adivinhar o que voc&ecirc; est&aacute; prestes a dizer. E isso j&aacute; &eacute; realidade gra&ccedil;as a um trabalho elaborado por cientistas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105039-quem-vive-corrigindo-a-escrita-dos-outros-e-menos-agradavel-diz-a-ciencia.htm" target="_blank" title="Quem vive corrigindo a escrita dos outros &eacute; menos agrad&aacute;vel, diz a Ci&ecirc;ncia">Universidade de Michigan</a>, nos Estados Unidos.
Eles desenvolveram um mecanismo fundamentado no paradigma de Computa&ccedil;&atilde;o de Reservat&oacute;rio ou Reservoir Computing (RC), que &eacute; baseado em uma rede neural, habilitada ao processamento de dados variados. Essa &uacute;ltima foi concebida a partir de memristores, dispositivos eletr&ocirc;nicos que &ldquo;gravam&rdquo; em sua mem&oacute;ria algo ou algum padr&atilde;o que j&aacute; aconteceu antes.
<img src="https://lh3.googleusercontent.com/CikYhl_-G14QGmfIif1PQjIn4tlGWex-goR_SITxRA3EDQ_sIOEhXqw3zSE-cbnI0Y70pfG65biSRESfPtNj-QeTrXEtXVnQsvys5cH0TwejBezp4-0u2YU5CKrLHz47VYU4K-tY" width="602" height="301" />
A constru&ccedil;&atilde;o de uma rede neural pode ser compreendida como os neur&ocirc;nios de um c&eacute;rebro, sendo eles constitu&iacute;dos de conex&otilde;es entre n&oacute;s. Para que seja capacitada a fazer esse tipo de predi&ccedil;&atilde;o, ela &eacute; geralmente submetida a um grande n&uacute;mero de perguntas acompanhadas de suas respectivas respostas. Com a conclus&atilde;o desse treinamento, tamb&eacute;m j&aacute; se torna capaz de reconhecer algo que ainda n&atilde;o saiba.
Por&eacute;m, com o uso de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/67260-e-se-fosse-possivel-fazer-uma-copia-das-memorias-armazenadas-no-cerebro.htm" target="_blank" title="E se fosse poss&iacute;vel fazer uma c&oacute;pia das mem&oacute;rias armazenadas no c&eacute;rebro?">memristores</a>&nbsp;no sistema de computa&ccedil;&atilde;o, parte consider&aacute;vel desse processo &eacute; exclu&iacute;da, uma vez que seu reservat&oacute;rio n&atilde;o necessita de treinamento. Assim, para fazer predi&ccedil;&otilde;es, o pr&oacute;prio reservat&oacute;rio se encarrega de selecionar e simplificar dados mais importantes.
<img src="https://lh6.googleusercontent.com/5wtcUU8SrAnSOf0fquHWW_XlmFcZAiAIMhxHlzlfVcoqbGVpF3hwS9yoA2xl2zF5cYMCw8J8AO8RBNj-mYfFyZeZzRLxQz0N2d-HKgcQNtjQkl2YEQPqXb90oGGGzU_T7p2kPzFP" width="602" height="301" />
Em seguida, eles s&atilde;o repassados para uma segunda rede, que requer apenas treinamentos com as redes neurais mais simples. Logo, ela vai process&aacute;-los selecionando aqueles que forem considerados mais adequados, at&eacute; atingir o melhor n&iacute;vel poss&iacute;vel, ou seja, com a menor possibilidade de erros.
Inicialmente, a rede neural poder&aacute; somente prever palavras e n&uacute;meros que ainda ser&atilde;o escritos em um texto. Nesse caso, os especialistas conseguiram &ldquo;treinar&rdquo; a rede neural com 88 memristores, atingindo uma alta precis&atilde;o de 91,1%. Essa quantidade de componentes foi o mais pr&oacute;ximo do ideal, uma vez que, aumentando essa quantidade para 112 unidades, a taxa subiria apenas para 91,5%.
<img src="https://lh5.googleusercontent.com/9mNNK9aU2s-UBJBXEFpH61G00MFKC_yZ1LiTuBztBAdkxZr1pXmdBE3iUFc07X6TmYiHICM6T4C53iQ1b2Nhc7sJHDWFAnvk76FoXMAk6fVEjMOb_VmMmbixm53ZFYLdNWBz1itN" width="602" height="301" />
Diante disso, os especialistas afirmam que o sistema ainda pode ser otimizado com alguns ajustes durante o pr&eacute;-processamento dessas informa&ccedil;&otilde;es. Feito isso, eles poder&atilde;o passar para a pr&oacute;xima etapa, na qual pretendem torn&aacute;-lo apto ao reconhecimento antecipado de palavras em uma conversa falada entre duas pessoas.
Essa tecnologia dever&aacute; beneficiar diversas &aacute;reas, em especial aquelas que necessitam de ferramentas a an&aacute;lise de fala e reconhecimento/predi&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es. Al&eacute;m disso, poder&atilde;o ser usadas para elevar a efici&ecirc;ncia de intelig&ecirc;ncia artificial, de forma geral, e do aprendizado de m&aacute;quina e computadores neurom&oacute;rficos, que funcionam de modo semelhante ao c&eacute;rebro humano.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/126389-redes-neurais-adivinhar-voce-falara-conversa-texto.htm">Redes neurais vão adivinhar o que você falará em uma conversa ou texto</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Redes neurais vão adivinhar o que você falará em uma conversa ou texto

Imagem de Estas imagens nos ajudam a entender como os autistas percebem o mundo no megacurioso

Estudo revela como as pessoas diagnosticadas com autismo enxergam o ambiente onde elas se encontram

O <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/105270-13-fatos-interessantes-sobre-o-autismo.htm" target="_blank">autismo</a>, como voc&ecirc; deve saber, &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o que, dependendo do grau, pode afetar o comportamento, a forma como as pessoas interagem socialmente e a comunica&ccedil;&atilde;o (verbal e n&atilde;o-verbal) dos diagnosticados. Os sintomas costumam <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/75436-pesquisadores-criam-teste-para-identificar-autismo-em-adultos.htm" target="_blank">aparecer gradualmente</a> durante a inf&acirc;ncia, e o dist&uacute;rbio, apesar de ser <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/101960-autismo-pode-ser-previsto-em-bebes-por-meio-de-inteligencia-artificial.htm" target="_blank">altamente heredit&aacute;rio</a>, tamb&eacute;m pode surgir em decorr&ecirc;ncia de fatores ambientais.
Pois as pessoas que s&atilde;o diagnosticadas com transtorno do espectro autista enxergam o mundo que nos rodeia diferente dos demais e, de acordo com Rebecca Harrington, do site <a href="https://www.businessinsider.com.au/how-autistic-people-see-the-world-2015-10#/#in-the-study-people-with-autism-tended-to-focus-on-the-center-of-images-even-when-other-objects-were-in-a-photo-1" target="_blank">Business Insider</a>, um estudo recente conseguiu lan&ccedil;ar uma luz em como os autistas lidam com seu entorno.
<h2>Vis&atilde;o diferente do mundo</h2>
Segundo Rebecca, os pesquisadores convocaram 39 participantes &mdash; metade diagnosticada com transtorno do espectro autista e a outra n&atilde;o &mdash; e acompanhou o movimento de seus olhos enquanto eles observavam 700 imagens. &Eacute; verdade que n&atilde;o se trata de um estudo muito grande, mas os resultados podem nos ajudar a entender como &eacute; que as pessoas com autismo percebem os ambientes e olham para os elementos ou pessoas inseridos neles.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/24/pessoas-com-autismo-24121150262091.jpg" alt="Pessoas com autismo" />(National Human Genome Research Institute)
Conforme explicou um dos neurocientistas envolvidos na pesquisa, os resultados apontaram que, apesar de muitos acreditarem que as pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro autista olham de maneira incomum para os rostos dos demais, a verdade &eacute; que essa maneira diferente de olhar se aplica para a maioria das coisas.
<h2>Detalhes interessantes</h2>
Um detalhe sobre o experimento &eacute; que cada participante foi exposto a cada imagem por apenas tr&ecirc;s segundos, portanto, os testes capturaram seus primeiros instintos com rela&ccedil;&atilde;o ao que eles estavam observando. Entre as descobertas realizadas, os cientistas observaram, por exemplo, que os participantes com autismo mostraram uma maior tend&ecirc;ncia em focar o olhar no centro das imagens, mesmo quando existiam mais de um elemento na foto.
Al&eacute;m disso, eles tamb&eacute;m apresentaram uma maior propens&atilde;o em fixar o olhar em padr&otilde;es e extremidades de objetos do que em rostos. Os testes ainda revelaram que as pessoas com autismo tendem a n&atilde;o seguir o olhar dos indiv&iacute;duos que aparecem nas fotos, ao contr&aacute;rio dos participantes sem neuropatias, e que a aten&ccedil;&atilde;o que elas d&atilde;o aos elementos que comp&otilde;em determinada cena &eacute; diferente das pessoas sem autismo.
A seguir, voc&ecirc; pode conferir uma sele&ccedil;&atilde;o de imagens usadas durante o estudo e descobrir como os autistas percebem os ambientes. Lembrando que todas as fotos da esquerda representam a vis&atilde;o dos participantes com autismo, e as da direita, a dos volunt&aacute;rios sem neuropatias. Al&eacute;m disso, os tons mais avermelhados apontam os locais onde os participantes do experimento mantiveram o olhar por mais tempo. Veja:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/24/pesquisa-sobre-autismo-24121218778097.jpg" alt="Pesquisa sobre autismo" />Os participantes com autismo mostraram maior tend&ecirc;ncia em focar o olhar no centro das imagens, mesmo quando existiam mais de um elemento na foto&nbsp;(Business Insider)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/24/pesquisa-sobre-autismo-24121409076106.jpg" alt="Pesquisa sobre autismo" />Pessoas com autismo t&ecirc;m maior propens&atilde;o em fixar o olhar em padr&otilde;es e extremidades de objetos do que em rostos (Business Insider)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/24/testes-com-autistas-24121640688117.jpg" alt="Testes com autistas" />As pessoas com autismo tendem a n&atilde;o seguir o olhar dos indiv&iacute;duos que aparecem nas fotos, ao contr&aacute;rio dos participantes sem neuropatias (Business Insider)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/24/teste-de-autismo-24121821580120.jpg" alt="Teste de autismo" />Esse acima &eacute; outro exemplo que demonstra essa caracter&iacute;stica (Business Insider)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/24/teste-de-autismo-24122018675121.jpg" alt="Teste de autismo" />A imagem acima mostra a diferen&ccedil;a de aten&ccedil;&atilde;o que as pessoas com e sem autismo d&atilde;o aos elementos que comp&otilde;em uma cena (Business Insider)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/24/teste-de-autismo-24122048207122.jpg" alt="Teste de autismo" />Esse &eacute; outro exemplo (Business Insider)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/24/teste-de-autismo-24122207208123.jpg" alt="Teste de autismo" />A pesquisa pode ajudar os neurocientistas a desenvolverem t&eacute;cnicas de diagnostico mais eficientes (Business Insider)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/24/teste-de-autismo-24122307474124.jpg" alt="Teste de autismo" />Atualmente, fazer o diagn&oacute;stico n&atilde;o &eacute; uma tarefa simples (Business Insider)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/24/teste-de-autismo-24122410287127.jpg" alt="Teste de autismo" />E quanto antes uma pessoa for diagnosticada com transtorno do espectro autistas, antes os especialistas podem adotar as medidas para ajud&aacute;-la (Business Insider)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/24/teste-de-autismo-24122443350128.jpg" alt="Teste de autismo" />(Business Insider)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/24/teste-de-autismo-24122502866129.jpg" alt="Teste de autismo" />(Business Insider)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/01/24/teste-de-autismo-24122615820130.jpg" alt="Teste de autismo" />(Business Insider)

thumb-image-2024-02-29T14:02:59.956Z

Estas imagens nos ajudam a entender como os autistas percebem o mundo

Imagem de Você já ouviu falar a respeito do "Capacete de Deus"? no megacurioso

Conheça o aparelho capaz de artificialmente induzir experiências espirituais

A f&eacute; &mdash; seja em Deus, no sobrenatural ou na exist&ecirc;ncia de entidades celestiais e demon&iacute;acas &mdash; &eacute; um tema que sempre foi debatido pela Ci&ecirc;ncia. Pois uma dupla de especialistas em neuropsicologia desenvolveu h&aacute; alguns anos uma s&eacute;rie de experimentos focados em desencadear nos participantes experi&ecirc;ncias relacionadas &agrave; percep&ccedil;&atilde;o de presen&ccedil;as m&iacute;ticas e at&eacute; espirituais.
O experimento, criado pelos pesquisadores Michael Persinger e Stan Koren, da Universit&eacute; Laurentienne, localizada em Ont&aacute;rio, no Canad&aacute;, consiste em fechar volunt&aacute;rios em uma c&acirc;mara desprovida de est&iacute;mulos luminosos e sonoros e faz&ecirc;-los usar um capacete que ficou conhecido pelo nome de &ldquo;Capacete de Deus&rdquo;.
<h2>Criando experi&ecirc;ncias m&iacute;sticas</h2>
O capacete conta com quatro eletrodos de cada lado que geram campos magn&eacute;ticos de baixa intensidade e com padr&otilde;es espec&iacute;ficos que s&atilde;o direcionados aos lobos temporais de quem o estiver usando. Com isso, os pesquisadores provocam uma interfer&ecirc;ncia na atividade cerebral por meio de pulsos regulares, e o resultado &eacute; que eles induzem os participantes a terem experi&ecirc;ncias transcendentais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/26/26120550142008.jpg" />
De acordo com os cientistas, quando os participantes do experimento s&atilde;o submetidos aos pulsos, o lobo temporal esquerdo transmite essa interfer&ecirc;ncia ao lobo temporal direito, que, por sua vez, interpreta a perturba&ccedil;&atilde;o na forma de uma presen&ccedil;a &mdash; que pode ser sentida e, em alguns casos, inclusive &ldquo;vista&rdquo;.
Dependendo de quem est&aacute; passando pela experi&ecirc;ncia, as sensa&ccedil;&otilde;es produzidas podem ser traduzidas de diferentes maneiras &mdash; como na percep&ccedil;&atilde;o da presen&ccedil;a de anjos, dem&ocirc;nios, de entes queridos j&aacute; falecidos, de Deus etc. Al&eacute;m disso, segundo os cientistas, 80% das pessoas que testaram o capacete &mdash;&nbsp;incluindo os participantes ateus&nbsp;&mdash; relataram sentir que havia &ldquo;algo&rdquo; com elas na c&acirc;mara. Apenas 20% disseram n&atilde;o ter sentido nada significativo.
O mais curioso &eacute; que n&atilde;o &eacute; apenas o capacete que provoca as experi&ecirc;ncias. Conforme explicaram os pesquisadores, campos magn&eacute;ticos naturais tamb&eacute;m podem desencadear esse tipo de sensa&ccedil;&atilde;o &mdash; como &eacute; o caso de chuvas de meteoros, por exemplo &mdash;, especialmente em pessoas com predisposi&ccedil;&atilde;o para sentir presen&ccedil;as sobrenaturais.
<h2>Explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica</h2>
Basicamente, o que Persinger e Koren fazem durante os experimentos &eacute; induzir artificialmente a pessoa que est&aacute; usando o capacete a acreditar que est&aacute; na presen&ccedil;a de Deus &mdash; ou de quem quer que seja. Assim, conforme disseram, as experi&ecirc;ncias religiosas podem ser explicadas como sendo um &ldquo;efeito colateral&rdquo; das atividades dos diferentes hemisf&eacute;rios cerebrais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/26/26120606023009.gif" />
Segundo os cientistas, quando o hemisf&eacute;rio direito do c&eacute;rebro, que se encarrega de processar as emo&ccedil;&otilde;es, &eacute; estimulado, especialmente a regi&atilde;o que os cientistas acreditam ser a respons&aacute;vel por controlar a nossa identidade,&nbsp;entra em cena o lado esquerdo, que &ldquo;abriga&rdquo; o centro respons&aacute;vel por processar a linguagem. E, para explicar o que est&aacute; acontecendo, o hemisf&eacute;rio esquerdo cria a sensa&ccedil;&atilde;o de presen&ccedil;a, de que existe uma entidade invis&iacute;vel conosco.
Centenas de pessoas passaram pelo experimento e, entre os entes mais populares descritos pelos participantes est&atilde;o Jesus Cristo, o Profeta Maom&eacute; e a Virgem Maria. Mas tamb&eacute;m existem volunt&aacute;rios que tentam encontrar explica&ccedil;&otilde;es para a experi&ecirc;ncia na psicologia, e os que relacionam as presen&ccedil;as com pessoas queridas que j&aacute; faleceram e at&eacute; com a abdu&ccedil;&atilde;o ou visitas de seres alien&iacute;genas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/26/26120638971012.jpg" />
Como resultado dos experimentos, Persinger e Koren conclu&iacute;ram que as experi&ecirc;ncias sobrenaturais &mdash; de apari&ccedil;&otilde;es angelicais a experi&ecirc;ncias de quase-morte, passando pela intera&ccedil;&atilde;o com seres extraterrestres, epis&oacute;dios &nbsp;paranormais, vis&otilde;es do infinito, padr&otilde;es luminosos etc. &mdash; podem ser explicadas atrav&eacute;s da interfer&ecirc;ncia na atividade cerebral. E voc&ecirc;, caro leitor, o que acha?
*Publicado em 26/1/2016

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Você já ouviu falar a respeito do 'Capacete de Deus'?

Imagem de 7 truques de Neurociência para que seu ano seja incrível no megacurioso

Depois de pular as ondas da praia e de escolher uma cor específica de roupa para usar no Ano Novo, que tal contar com a Ciência para colocar suas resoluções em prática?

Todo final de ano &eacute; a mesma coisa: fazemos as mais diversas promessas para o ano que se inicia, mesmo com a convic&ccedil;&atilde;o de que a maioria delas n&atilde;o ser&aacute; cumprida. O problema &eacute; que tendemos a ser vagos demais na hora de especificar objetivos &ndash; nesse sentido, escolher metas como &ldquo;ser feliz&rdquo; ou &ldquo;cuidar da sa&uacute;de&rdquo; n&atilde;o &eacute; o suficiente.
O que faria voc&ecirc; feliz? Aprender a tocar viol&atilde;o? Fazer aula de pintura? Viajar para Bonito? Aprender a falar um novo idioma? Quando especificamos as coisas, fica mais f&aacute;cil torn&aacute;-las realidade. A seguir, descubra algumas formas cientificamente comprovadas de dar o seu melhor neste novo ano e de n&atilde;o chegar a dezembro com mais uma s&eacute;rie de metas n&atilde;o alcan&ccedil;adas:
<h2>1 &ndash; Est&aacute; na hora de focar pensamentos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/10/10142553992451.gif" width="600" height="26" />
O c&eacute;rebro humano cria pensamentos por meio de conex&otilde;es sin&aacute;pticas, que s&atilde;o uma esp&eacute;cie de sinal emitido sempre que pensamos em determinado assunto. Sabendo disso, fica mais f&aacute;cil entender por que &eacute; fundamental que nossos pensamentos sejam treinados: se pensarmos apenas em coisas ruins ou que n&atilde;o agregam em nada, estaremos fortalecendo as sinapses dessas ideias, o que n&atilde;o &eacute; um bom neg&oacute;cio.
&ldquo;Se voc&ecirc; est&aacute; brigando com algu&eacute;m no trabalho e dedica seu tempo a pensar sobre como se vingar dessa pessoa, e n&atilde;o a respeito daquele grande projeto, voc&ecirc; vai acabar com um superstar sin&aacute;ptico em termos de vingan&ccedil;a, mas pobre em termos de inova&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explicam os autores Judah Pollack e Olivia Fox Cabane. Ou seja: o jeito &eacute; focar seus pensamentos em coisas produtivas.
<h2>2 &ndash; &Eacute; preciso dormir melhor tamb&eacute;m</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/10/10142611117452.gif" width="600" height="20" />
Para aprender bem qualquer coisa, &eacute; preciso que seu sono esteja em dia, mas o problema &eacute; que tendemos a dormir cada vez menos. S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, dormir seis horas ou menos &eacute; t&atilde;o ruim para o corpo quanto passar a noite em claro.
O segredo para desenvolver uma rotina saud&aacute;vel de sono &eacute; ir para a cama todos os dias no mesmo hor&aacute;rio, manter o quarto arejado, evitar beber antes de deitar e ficar longe de dispositivos como celulares, tablets, computadores e afins. Se voc&ecirc; est&aacute; acima do peso, talvez seja bom pensar em perder alguns quilinhos, afinal a obesidade est&aacute; relacionada com o desenvolvimento da apneia do sono.
<h2>3 &ndash; Que tal come&ccedil;ar a acreditar no seu sexto sentido?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/10/10142627945453.gif" width="600" height="25" />
A ideia n&atilde;o &eacute; tomar decis&otilde;es com base apenas em seus instintos, mas se combinar aquilo que seu &ldquo;sexto sentido&rdquo; diz com considera&ccedil;&otilde;es reais de fatos, voc&ecirc; vai tomar, sim, as melhores decis&otilde;es &ndash; n&atilde;o somos n&oacute;s quem dizemos, <a href="https://www.fastcompany.com/3049248/the-future-of-work/scientific-proof-that-your-gut-is-best-at-making-decisions" target="_blank">&eacute; a Ci&ecirc;ncia mesmo</a>. O segredo, como quase tudo na vida, &eacute; manter o equil&iacute;brio: portanto nada de sair por a&iacute; bancando a pessoa que l&ecirc; o futuro, mas tamb&eacute;m n&atilde;o vale ser c&eacute;tico demais.
De acordo com Hana Ayoub, que &eacute; treinadora de desenvolvimento profissional, a melhor coisa &eacute; evitar dar respostas imediatas e, sempre que poss&iacute;vel, buscar tomar decis&otilde;es com mais calma.
<h2>4 &ndash; Voc&ecirc; sabe como funcionam seus mecanismos de aprendizagem?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/10/10142645148454.gif" width="600" height="17" />
Digamos que voc&ecirc; est&aacute; aprendendo a tocar um instrumento. Em vez de passar o dia todo trabalhando em uma nota s&oacute;, v&aacute; acrescentando notas na medida em que voc&ecirc; percebe que j&aacute; entendeu os exerc&iacute;cios anteriores. Essa troca de padr&atilde;o &eacute; bem mais eficiente do que a pura repeti&ccedil;&atilde;o.
Al&eacute;m disso, outra forma valiosa de aprender algo novo &eacute; tentar explicar esse conte&uacute;do a outra pessoa. Dessa forma, voc&ecirc; se v&ecirc; obrigado a simplificar as coisas e a entender bem, afinal n&atilde;o tem como fazer com que algu&eacute;m entenda aquilo que nem mesmo voc&ecirc; compreendeu direito.
<h2>5 &ndash; E o foco? Como manter?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/10/10142700148455.gif" width="600" height="173" />
Ainda que seja &oacute;bvio que, para aprender qualquer coisa, &eacute; preciso ter foco, a verdade &eacute; que nosso c&eacute;rebro gosta de vagar por assuntos mil. Para se conectar melhor com aquilo que se est&aacute; fazendo, o jeito &eacute; manter a aten&ccedil;&atilde;o em uma tarefa de cada vez e, dessa maneira, ir descobrindo meios de realmente aprender o que se deseja. Nada de mil abas abertas no navegador nem de checar o celular a cada 30 segundos, hein!
<h2>6 &ndash; Voc&ecirc; sabe a hora de agir de verdade?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/10/10142717117457.gif" width="600" height="24" />
O c&eacute;rebro humano gosta de trabalhar com &ldquo;pontos de partida&rdquo;, como o primeiro dia do m&ecirc;s ou uma bela segunda-feira &ndash; especialmente quando o assunto &eacute; come&ccedil;ar uma dieta nova ou deixar de fumar. Ao que tudo indica, esses dias espec&iacute;ficos s&atilde;o capazes de nos for&ccedil;ar a entrar em uma nova rotina e a pensar de modo mais amplo e claro.
Para ter essa motiva&ccedil;&atilde;o em qualquer momento, o ideal &eacute; reconhecer as horas do dia em que voc&ecirc; &eacute; mais produtivo e, a partir da&iacute;, simplesmente come&ccedil;ar a tal mudan&ccedil;a, independente do dia da semana ou do m&ecirc;s &ndash; no caso da dieta, &eacute; importante n&atilde;o usar como desculpa o casamento da prima que vai ser daqui a duas semanas ou o Carnaval.
Nunca haver&aacute; um tempo perfeito e livre de comemora&ccedil;&otilde;es para que voc&ecirc; mude seus h&aacute;bitos alimentares. O essencial &eacute; adapt&aacute;-los a dias festivos tamb&eacute;m e se lembrar da palavrinha m&aacute;gica chamada &ldquo;modera&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
<h2>7 &ndash; &Eacute; criatividade o que falta?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/10/10142729617460.gif" width="600" height="242" />
Grandes ideias tendem a vir quando estamos tomando banho &ndash; 72% das pessoas afirmam que tiveram seus maiores insights embaixo do chuveiro. Outra forma de abrir a porta para as boas ideias &eacute; passar um tempo sem a companhia de ningu&eacute;m &ndash; nunca duvide do poder da solid&atilde;o.&nbsp;
*Publicado em 10/1/2017

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7 truques de Neurociência para que seu ano seja incrível

Imagem de Você sabe de onde vem a felicidade, cientificamente falando? no megacurioso

Todo mundo quer ser feliz, mas nem todos conseguem entender ou alcançar esse sentimento; cientistas japoneses conseguiram determinar pelo menos onde ele surge

A pergunta &ldquo;O que &eacute; felicidade?&rdquo; tem intrigado as pessoas desde sempre, uma vez que cada indiv&iacute;duo pode ter uma resposta diferente; mas existe quem n&atilde;o tenha resposta nenhuma e quem acredite que esse sentimento depende de diversos fatores para se formar. Enquanto a parte filos&oacute;fica perdura, cientistas japoneses acreditam ter descoberto pelo menos a parte biol&oacute;gica da quest&atilde;o.
Pesquisadores da Universidade de T&oacute;quio reuniram um grupo de volunt&aacute;rios e compararam imagens de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica do c&eacute;rebro dessas pessoas com question&aacute;rios sobre o estado emocional de cada uma. Cruzando essas informa&ccedil;&otilde;es, eles conclu&iacute;ram que a felicidade acontece quando emo&ccedil;&otilde;es positivas se combinam com um senso de satisfa&ccedil;&atilde;o pessoal em uma &aacute;rea do c&eacute;rebro conhecida como pr&eacute;-c&uacute;neo.
Trata-se de uma regi&atilde;o do lobo parietal que &eacute; ligada a v&aacute;rias tarefas importantes do c&eacute;rebro, como mem&oacute;ria epis&oacute;dica, autorreflex&atilde;o e consci&ecirc;ncia. Os cientistas perceberam que aqueles que responderam ao question&aacute;rio se dizendo mais felizes nos diferentes aspectos de suas vidas t&ecirc;m mais massa cinzenta na regi&atilde;o do pr&eacute;-c&uacute;neo do que os demais. Essas pessoas sentem felicidade mais intensamente, sentem infelicidade menos intensamente e s&atilde;o mais propensas a encontrar um sentido para suas vidas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/19/19102159970022.jpg" />
O estudo foi publicado no peri&oacute;dico acad&ecirc;mico Scientific Reports, e os pesquisadores acreditam que este &eacute; o primeiro estudo a relacionar o pr&eacute;-c&uacute;neo &agrave; felicidade subjetiva. Sentimentos complexos como esse raramente envolvem apenas uma regi&atilde;o do c&eacute;rebro, mas outra pesquisa recente tenta estabelecer que uma conectividade prejudicada dessa &aacute;rea com o resto do c&eacute;rebro pode ter rela&ccedil;&atilde;o com o surgimento da depress&atilde;o.
Ao descobrir quais partes do c&eacute;rebro geram a sensa&ccedil;&atilde;o de felicidade que as pessoas sentem, os cientistas esperam que, no futuro, sejamos capazes de desenvolver testes para determinar o que podemos fazer para sermos mais felizes. J&aacute; se sabe hoje, segundo diversos estudos, que a medita&ccedil;&atilde;o ajuda a aumentar a massa cinzenta na regi&atilde;o do pr&eacute;-c&uacute;neo. Vamos torcer para que isso seja o caminho para encontrarmos a resposta da pergunta &ldquo;O que eu preciso fazer para ser feliz?&rdquo;.
*Publicado em 19/12/2015

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Você sabe de onde vem a felicidade, cientificamente falando?

Imagem de Ilusão de ótica: as linhas estão curvadas ou em zigue-zague?  no megacurioso

Uma nova ilus&atilde;o de &oacute;tica foi revelada pelo professor de percep&ccedil;&atilde;o e neuroci&ecirc;ncia Kohske Takahashi, da Universidade Chukyo, em Nagoia, no Jap&atilde;o. Na imagem abaixo, voc&ecirc; reparar em que tipo de linhas? Algumas curvadas e outras em zigue-zague? Repare bem!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/11/ilusao-de-optica-11185922370335.png" alt="ilus&atilde;o de &oacute;ptica" />
&Eacute; poss&iacute;vel ver que nas extremidades da imagem, isto &eacute;, nas partes com fundo branco e com fundo preto, todas as linhas s&atilde;o curvadas, n&atilde;o &eacute; mesmo? Enquanto isso, no centro, com fundo cinza, algumas das linhas aparecem com &acirc;ngulos mais retos.
Por&eacute;m, de acordo com Takahashi, trata-se de uma ilus&atilde;o: na verdade, todas as linhas da imagem est&atilde;o curvadas! Em entrevista ao <a href="http://www.iflscience.com/brain/this-bizarre-optical-illusion-will-blow-your-mind/" target="_blank">IFLScience</a>, o professor explica que a evolu&ccedil;&atilde;o est&aacute; por tr&aacute;s dessa confus&atilde;o em nossa vista. &ldquo;Nossos olhos podem ter sido adaptados para detectar cantos de forma mais eficiente do que curvas&rdquo;, explicou.
A raz&atilde;o para isso n&atilde;o est&aacute; completamente clara, entretanto. Quando o contraste &eacute; mais, fica mais f&aacute;cil vermos as linhas onduladas, por&eacute;m, a parte central da imagem acaba criando um conflito em nosso c&eacute;rebro, principalmente nos receptores que identificam o formato dos objetos. Assim, o &acirc;ngulo reto acaba predominando por ser mais &ldquo;f&aacute;cil&rdquo; de ser detectado.
Takahashi tamb&eacute;m explica que ilus&otilde;es desse tipo ampliam o conhecimento que temos sobre os mecanismos de detec&ccedil;&atilde;o de cantos. Por&eacute;m, s&atilde;o necess&aacute;rios mais estudos para irmos a fundo dentro da vis&atilde;o humana e todos os seus meandros.&nbsp;

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Ilusão de ótica: as linhas estão curvadas ou em zigue-zague? 

Imagem de 4 motivos pelos quais os humanos não são tão espertos como imaginam no megacurioso

Quem está no comando de tudo é o nosso cérebro — e nós somos constantemente influenciados por ele em nossas ações

Voc&ecirc; acredita que os humanos est&atilde;o no controle de tudo e que eles s&atilde;o os mestres de suas pr&oacute;prias decis&otilde;es? Pois saiba que, na realidade, n&oacute;s somos meras marionetes do nosso c&eacute;rebro &mdash; e nem das &aacute;reas mais nobres! &mdash;, que est&aacute; constantemente nos enganando e nos fazendo agir de determinada maneira. Veja 4 exemplos:
<h2>1 &ndash; &Eacute; a parte mais primitiva do c&eacute;rebro que est&aacute; no comando</h2>
Embora os humanos contem com um dos maiores e mais complexos e c&eacute;rebros do Reino Animal &mdash; em rela&ccedil;&atilde;o ao tamanho do corpo &mdash;, uma boa por&ccedil;&atilde;o dele continua sendo primitiva. Pense no &oacute;rg&atilde;o como se ele fosse uma &ldquo;cebola evolutiva&rdquo; na qual cada camada representa uma nova etapa do desenvolvimento humano desde que os primeiros homin&iacute;deos surgiram na Terra at&eacute; agora.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/05/05155548633215.jpg" />"Cebola evolutiva"
Apesar de cada fatia agregar mais massa e capacidade para o desempenho de a&ccedil;&otilde;es cada vez mais complexas, l&aacute; no centro, em seu &acirc;mago, o c&eacute;rebro humano continua sendo primitivo &mdash; tanto que alguns cientistas se referem a esse n&uacute;cleo como c&eacute;rebro reptiliano (n&atilde;o confundir com a teoria da conspira&ccedil;&atilde;o sobre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/teorias-da-conspiracao/98397-teoria-da-conspiracao-7-questoes-insanas-relacionadas-com-os-reptilianos.htm" target="_blank">Reptilianos</a>!). &Eacute; essa &aacute;rea que, na verdade, est&aacute; no comando, em vez de regi&otilde;es mais &ldquo;nobres&rdquo;, como o c&oacute;rtex.
O c&eacute;rebro reptiliano &eacute; composto pela medula espinhal e por por&ccedil;&otilde;es basais do enc&eacute;falo frontal, est&aacute; presente em todos os vertebrados e &eacute; respons&aacute;vel por, basicamente, nos manter vivos. Ele regula a respira&ccedil;&atilde;o e o ritmo card&iacute;aco, al&eacute;m de gerar respostas prim&aacute;rias, como a fome e a sede. O c&eacute;rebro reptiliano tamb&eacute;m interage com outras &aacute;reas para processar est&iacute;mulos sensoriais, gerar emo&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas e controlar a tomada de decis&otilde;es em seu n&iacute;vel mais rudimentar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/05/05155647460216.jpg" />No fundo, quem comanda tudo &eacute; a &aacute;rea mais primitiva do c&eacute;rebro
Assim, todas as rea&ccedil;&otilde;es autom&aacute;ticas &mdash; como tirar a m&atilde;o do fogo porque queima, comer chocolate porque &eacute; bom e fazer sexo para procriar &mdash;, bem como todos os h&aacute;bitos inconscientes, ou seja, tudo que &eacute; instintivo &eacute; originado no c&eacute;rebro reptiliano. O mais interessante &eacute; que ele &ldquo;manda&rdquo; nas &aacute;reas mais complexas, j&aacute; que, quando entra em a&ccedil;&atilde;o, as demais param tudo!
Contudo, como os humanos gostam da ideia de ser uma esp&eacute;cie avan&ccedil;ada e dominante &mdash; e admitir que o seu comportamento &eacute; frequentemente resultado de impulsos &ldquo;animais&rdquo; &eacute; um pouco constrangedor &mdash;, as demais &aacute;reas do c&eacute;rebro entram em a&ccedil;&atilde;o para racionalizar e encontrar justificativas para as suas (ou seja, nossas!) a&ccedil;&otilde;es.
<h2>2 &ndash; Essa mesma regi&atilde;o cerebral causa a maior confus&atilde;o em nossas mentes</h2>
At&eacute; onde se sabe, os humanos s&atilde;o a &uacute;nica esp&eacute;cie do planeta que possui consci&ecirc;ncia de sua pr&oacute;pria mortalidade &mdash; o que deveria nos dar uma enorme vantagem sobre os demais animais, certo? Ent&atilde;o, por que &eacute; que tanta gente insiste em transar sem camisinha, usar drogas ou, ainda, negar que o aquecimento global &eacute; uma realidade?
Basicamente, embora tenhamos total consci&ecirc;ncia de nossa pr&oacute;pria mortalidade, o nosso c&eacute;rebro est&aacute; programado para ignorar as consequ&ecirc;ncias de nossas a&ccedil;&otilde;es no longo prazo para que possamos desfrutar com mais intensidade de prazeres imediatos. E sabe quem &eacute; o respons&aacute;vel por esse tipo de resposta &ldquo;instintiva&rdquo;, n&eacute;? Isso mesmo, o c&eacute;rebro reptiliano.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/05/05155750835217.jpg" />Sempre focado nas necessidades mais b&aacute;sicas e instintivas
Na verdade, o nosso c&eacute;rebro &eacute; muito bom em nos proteger do perigo em situa&ccedil;&otilde;es de amea&ccedil;a imediata, desencadeando a resposta de &ldquo;fuga ou luta&rdquo;. Contudo, quando se trata de um risco que poder&aacute; afetar as nossas vidas no futuro, a &aacute;rea mais primitiva do nosso c&eacute;rebro foca na gratifica&ccedil;&atilde;o instant&acirc;nea.
Ali&aacute;s, basicamente, essa &aacute;rea s&oacute; quer saber de suprir tr&ecirc;s necessidades primitivas b&aacute;sicas: comer, procriar e sobreviver. Ela tamb&eacute;m sempre nos tornar&aacute; mais inclinados a realizar a&ccedil;&otilde;es relacionadas com essas necessidades sem pensar muito nas consequ&ecirc;ncias futuras. Se a atividade estiver associada com o prazer &mdash; em vez do medo &mdash;, ent&atilde;o o nosso poder de resistir ao impulso se torna cada vez menor.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/05/05155849944219.jpg" />Incr&iacute;vel esfor&ccedil;o mental
&Eacute; por isso que algumas pessoas se tornam dependentes de drogas ou determinadas subst&acirc;ncias e comportamentos &mdash; porque elas se tornam viciadas nas sensa&ccedil;&otilde;es de prazer que essas a&ccedil;&otilde;es desencadeiam. Acontece que essas respostas s&atilde;o geradas no c&eacute;rebro, e &eacute; ele que continua pedindo sempre mais. Por certo, &eacute; por isso que &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil tratar a depend&ecirc;ncia: porque &eacute; necess&aacute;rio alterar o c&eacute;rebro fisicamente para faz&ecirc;-lo criar novos h&aacute;bitos.
<h2>3 &ndash; Nosso c&eacute;rebro distorce as nossas mem&oacute;rias</h2>
N&atilde;o pense nas suas mem&oacute;rias como livros preservados em uma biblioteca gigante em um canto do seu c&eacute;rebro. As lembran&ccedil;as que armazenamos s&atilde;o mais como uma por&ccedil;&atilde;o de fichas &mdash; que, &agrave;s vezes, n&oacute;s embaralhamos e colocamos fora de ordem quando s&atilde;o resgatadas.
Conforme n&oacute;s aprendemos algo novo ou vivemos uma nova experi&ecirc;ncia, por exemplo, vamos adicionando novo conte&uacute;do &agrave;s &ldquo;fichas&rdquo; que j&aacute; t&iacute;nhamos armazenadas na nossa mente e que guardam rela&ccedil;&atilde;o com esse novo conhecimento. Ent&atilde;o, quando nos recordamos de algo, n&atilde;o estamos simplesmente resgatando uma &uacute;nica mem&oacute;ria, mas interagindo com ela, projetando novas lembran&ccedil;as, conhecimento e at&eacute; adicionando novos &ldquo;vieses&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/05/05155935569220.jpg" />Bom seria se as nossas mem&oacute;rias ficassem organizadinhas assim
Quando expostos &agrave; sugest&atilde;o ou ao medo, por exemplo, n&oacute;s inclusive podemos &ldquo;construir&rdquo; mem&oacute;rias. Quer um exemplo? Digamos que aquela pessoa especial concordou em sair com voc&ecirc; e, ent&atilde;o, voc&ecirc; fica fantasiando uma e outra vez sobre como o encontro ser&aacute; maravilhoso. Pois essa repeti&ccedil;&atilde;o pode fazer com que a sua fantasia &mdash; independente de se concretizar ou n&atilde;o &mdash; se fixe na sua mente como se fosse uma mem&oacute;ria.
O problema &eacute; que quando o nosso c&eacute;rebro vai at&eacute; o armaz&eacute;m buscar uma mem&oacute;ria, ele prefere usar atalhos &mdash; em vez de procurar todas as fichas e coloc&aacute;-las rigorosamente em ordem &mdash; e acaba preenchendo as inconsist&ecirc;ncias &agrave; sua maneira. Em outras palavras, ele adapta as nossas lembran&ccedil;as, e nem sempre elas s&atilde;o um reconto fiel do que realmente aconteceu.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/05/05160039537221.jpg" />Pega daqui... junta dali...
&Eacute; por essa raz&atilde;o que as testemunhas oculares nem sempre conseguem fazer descri&ccedil;&otilde;es muito boas do que presenciaram ou dos criminosos que viram. Al&eacute;m da quest&atilde;o de a mem&oacute;ria ser adaptativa, n&oacute;s somos altamente sugestion&aacute;veis, o que significa que podemos ser facilmente convencidos de que presenciamos isto,&nbsp;e n&atilde;o aquilo.
<h2>4 &ndash; N&oacute;s podemos ser condicionados</h2>
Voc&ecirc; acredita que tem controle sobre todas as suas decis&otilde;es? Talvez seja uma surpresa para voc&ecirc; descobrir que a maioria dos comportamentos que voc&ecirc; percebe como sendo propositais s&atilde;o, na realidade, respostas condicionadas. Desde os h&aacute;bitos mais cotidianos, passando pelo nosso senso de identidade, praticamente tudo o que fazemos &eacute; ditado pela sociedade em que estamos inseridos.
Pense em como os c&atilde;es podem ser condicionados a apresentar determinadas respostas &mdash; como come&ccedil;ar salivar quando nos ouvem abrir uma embalagem pl&aacute;stica qualquer. O condicionamento acontece quando os cachorros come&ccedil;am a mostrar um determinado comportamento ao serem expostos a um est&iacute;mulo que costumava ser neutro.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/05/05160116146222.jpg" />Antes, durante e depois
Ent&atilde;o, imagine que o cheiro de comida &eacute; um est&iacute;mulo desconhecido, assim como a resposta a ele, ou seja, a sensa&ccedil;&atilde;o de fome. No entanto, o barulho de um sino &eacute; um est&iacute;mulo condicionado. Assim, toda vez que o c&atilde;o ouve o som do sino, sua rea&ccedil;&atilde;o &eacute; sentir fome.
Pois os humanos tamb&eacute;m s&atilde;o condicionados a mostrar certos comportamentos, como desenvolver o medo de dirigir depois de testemunhar um acidente de carro ou, nos caso das crian&ccedil;as, se apavorar quando aparecer algu&eacute;m usando um jaleco branco &mdash; por conta da dor que sentiram aquela vez que o pediatra aplicou nelas uma inje&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/05/05160208709223.jpg" />Medooo...
As supersti&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m surgem por conta do condicionamento por n&atilde;o conseguir entender que a correla&ccedil;&atilde;o n&atilde;o implica na causalidade. Em outras palavras, muitas pessoas acreditam (quase sempre inconscientemente) que, porque duas coisas acontecem juntas, uma &eacute; a causa da outra. Com isso, elas simplesmente adotam determinado comportamento por associ&aacute;-lo a um resultado espec&iacute;fico &mdash; como sempre fazer provas com a caneta da sorte ou cortar os cabelos em certa fase da Lua.
Al&eacute;m disso, o fato de o c&eacute;rebro distorcer as nossas mem&oacute;rias ajuda a alimentar o condicionamento, quando nos lembramos de determinadas mem&oacute;rias e associamos as duas, criando uma liga&ccedil;&atilde;o de causa e efeito. Seja como for, o certo &eacute; que desempenhamos uma s&eacute;rie de comportamentos condicionados no cotidiano &mdash; s&oacute; nos convencemos de que fomos n&oacute;s mesmos que escolhemos agir de determinada maneira.
*Publicado em 5/5/2016

Neurociência

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