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O que será que ele tem? Fama? Dinheiro? Sucesso? Sorte? Saúde? Uma casa na praia e outra na montanha? Descubra a seguir

Imagine o que uma pessoa tem que ser e/ou ter para ser considerada a mais feliz do mundo: Dinheiro? Sucesso? Beleza? Amor? Sa&uacute;de? Tudo isso junto? A verdade &eacute; que nada disso, pelo menos n&atilde;o especificamente, fez com que o homem mais feliz do mundo, Matthieu Ricard, ganhasse esse t&iacute;tulo.
Ricard &eacute; um monge budista de 71 anos de idade que teve suas ondas cerebrais avaliadas rigorosamente por pesquisadores da Universidade de Wisconsin. De acordo com o neurocientista Richard Davidson, respons&aacute;vel pelo estudo, 256 sensores foram utilizados durante as sess&otilde;es de medita&ccedil;&atilde;o do monge para que suas atividades cerebrais fossem mapeadas.
Os sensores revelaram que o c&eacute;rebro de Ricard produz um n&iacute;vel altamente elevado de ondas gama &ndash; o mais alto j&aacute; registrado pela ci&ecirc;ncia. Essas ondas est&atilde;o relacionadas com consci&ecirc;ncia, aten&ccedil;&atilde;o, aprendizagem e mem&oacute;ria. No caso do monge, sempre que ele fazia medita&ccedil;&atilde;o seus pensamentos ficavam focados em compaix&atilde;o.
Davidson disse, ainda, que os exames revelaram uma atividade excessiva no c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal esquerdo, em compara&ccedil;&atilde;o com o lado direito. Essa diferen&ccedil;a de atividade permite que Ricard consiga sentir felicidade de uma forma extremamente intensa e tenha capacidade reduzida de sentir negatividade.
<h2>O segredo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/21/21110213902075.gif" width="600" height="273" />
Ainda que tudo isso tenha sido comprovado cientificamente, Ricard n&atilde;o se considera o homem mais feliz do mundo e diz que conhece outros monges mais felizes do que ele. Preocupado com o t&iacute;tulo que recebeu, ele chegou a desabafar com Dalai Lama. O conselho que ouviu? &ldquo;Se querem que voc&ecirc; seja o homem mais feliz do mundo, seja o homem mais feliz do mundo&rdquo;.
Quando precisa dar conselhos sobre felicidade, no entanto, Ricard afirma que benevol&ecirc;ncia e altru&iacute;smo s&atilde;o as chaves para a felicidade plena. Ele nos aconselha a meditar por 15 minutos ao dia, pelo menos, e, durante esse tempo, pensar em coisas felizes &ndash; estudos realizados por Davidson comprovaram que 20 minutos de medita&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria podem fazer com que uma pessoa se sinta mais feliz. Ou seja... D&aacute; para adaptar a dica de Ricard &agrave; descoberta de Davidson.
Em uma entrevista, o monge budista disse que a compara&ccedil;&atilde;o que tendemos a fazer de nossa vida com a de outras pessoas &eacute; o que mais acaba com a nossa felicidade. Se pensarmos bem, isso faz bastante sentido, voc&ecirc; n&atilde;o acha?
*Publicado em 21/11/2016

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A história do homem mais feliz do mundo

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E aí, você tem algum palpite sobre quantas são e quais seriam elas?

Oito! Sim, caro leitor, existe um n&uacute;mero que responde &mdash; ou pelo menos tenta responder &mdash; &agrave; pergunta que fizemos no t&iacute;tulo da mat&eacute;ria. Ali&aacute;s, voc&ecirc; h&aacute; de concordar que n&atilde;o pode existir apenas um tipo de intelig&ecirc;ncia e comparar todas as pessoas com base nela, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Esse questionamento, no entanto, n&atilde;o &eacute; novo. Howard Gardner, um psic&oacute;logo norte-americano, elaborou h&aacute; cerca de 35 anos a &ldquo;Teoria das Intelig&ecirc;ncias M&uacute;ltiplas&rdquo;, onde ele descreve alguns tipos de intelig&ecirc;ncia que observou em seus estudos. Essa teoria j&aacute; foi modificada algumas vezes e, a seguir, voc&ecirc; pode saber um pouco mais sobre os tipos de intelig&ecirc;ncia conhecidos e quais profiss&otilde;es geralmente s&atilde;o associadas com elas:
1 &ndash; Verbal-lingu&iacute;stica: Esta intelig&ecirc;ncia &eacute; comum em escritores, poetas e jornalistas, e tem rela&ccedil;&atilde;o com a capacidade de usar bem as palavras para se comunicar, seja de forma escrita ou oral.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/rapaz-em-maquina-de-escrever-13130208892133.gif" alt="Rapaz em m&aacute;quina de escrever" />Giphy 1
2 &ndash; L&oacute;gico-matem&aacute;tica: Associada aos cientistas, engenheiros e matem&aacute;ticos, ela est&aacute; relacionada com a capacidade de criar solu&ccedil;&otilde;es para problemas l&oacute;gicos e saber lidar bem com os n&uacute;meros.
3 &ndash; Musical: &Eacute; aquela presente nos profissionais e artistas que trabalham com m&uacute;sica. Pode ser associada com a capacidade de perceber e distinguir bem os sons e os ritmos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/pessoal-tocando-violao-13130320344135.gif" alt="Pessoal tocando viol&atilde;o" />Giphy 2
4 &ndash; Espacial: Aqui encontramos as capacidades dos desenhistas, arquitetos, escultores e artistas pl&aacute;sticos, por exemplo. &Eacute; a capacidade de enxergar objetos de diferentes perspectivas e criar facilmente imagens mentais.
5 &ndash; Corporal-sinest&eacute;sica: Dan&ccedil;arinos, atletas e atores representam essa aqui. Consiste em conhecer o pr&oacute;prio corpo e seus movimentos, bem como realizar trabalhos manuais com destreza.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/casal-de-dancarinos-13130428015136.gif" alt="Casal de dan&ccedil;arinos" />Giphy 3
6 &ndash; Naturalista: A vez &eacute; dos bi&oacute;logos. Saber interpretar a natureza, ser sens&iacute;vel a ela, assim como distinguir entre seus elementos, s&atilde;o habilidades de quem tem esse tipo de intelig&ecirc;ncia.
7 &ndash; Interpessoal: Professores, vendedores e coachings representam esta aqui. &Eacute; a aptid&atilde;o de reconhecer as semelhan&ccedil;as e diferen&ccedil;as entre pessoas, saber lidar com elas e saber se colocar no lugar delas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/aluno-dorminhoco-13130628435137.gif" alt="Aluno dorminhoco" />Giphy 4
8 &ndash; Intrapessoal: Sejam bem-vindos, psic&oacute;logos, psiquiatras e fil&oacute;sofos. O forte aqui &eacute; se conhecer e fazer autorreflex&otilde;es, distinguindo suas potencialidades e limita&ccedil;&otilde;es.
E a&iacute;? Voc&ecirc; se identificou com alguma? Bem, vale destacar que essas s&atilde;o as intelig&ecirc;ncias identificadas e alguns exemplos de carreiras associadas. Mas, &eacute; claro que o ser humano &eacute; bastante complexo e vai apresentar diferentes graus de cada uma delas, sendo cada pessoa uma vers&atilde;o &uacute;nica de si mesma. Contudo, &eacute; legal conhecer esses tipos para n&atilde;o nos limitarmos apenas por resultados de provas e testes de QI. Cada um &eacute; inteligente &agrave; sua pr&oacute;pria maneira ;).
*Este texto &eacute; de autoria de <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Marcus+Cattem" target="_blank">Marcus Cattem</a>, professor de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank">Ci&ecirc;ncias</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/biologia" target="_blank" title="Biologia">Biologia</a>.

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Você sabe quantos tipos de inteligência existem?

Imagem de Quantos idiomas uma pessoa é capaz de aprender? no megacurioso

Você sabia que existem hiperpoliglotas, indivíduos que dominam mais de 10 línguas fluentemente?

H&aacute; muitos s&eacute;culos, falar v&aacute;rios idiomas era necess&aacute;rio para que houvesse comunica&ccedil;&atilde;o e com&eacute;rcio entre povos, j&aacute; que n&atilde;o era preciso viajar para muito longe para se deparar com gente falando l&iacute;nguas diferentes.
Ainda hoje, &eacute; comum encontrarmos vov&ocirc;s e vov&oacute;s que vieram de outros pa&iacute;ses e ainda se comunicam fluentemente em mais de duas l&iacute;nguas. Na &Iacute;ndia, por raz&otilde;es comerciais, &eacute; comum encontrar quem domine cinco ou seis idiomas diferentes, sabia? Mas e mais do que isso &eacute; poss&iacute;vel? J&aacute; imaginou ser fluente em dez ou mais l&iacute;nguas?
O <a href="http://mentalfloss.com/article/49138/how-many-languages-it-possible-know" target="_blank">Mental Floss</a> falou um pouco sobre o trabalho de Michael Erard, que viaja pelo mundo &agrave; procura de hiperpoliglotas, que s&atilde;o as pessoas que estudam e aprendem um grande n&uacute;mero de linguagens &ndash; conhe&ccedil;a as habilidades de algumas dessas pessoas a seguir:
<h2>1 &ndash; Graham Cansdale</h2>
Ainda que tenha estudado mais idiomas, Cansdale se diz fluente mesmo em 14 l&iacute;nguas, e trabalha como tradutor na Comiss&atilde;o Europeia de &nbsp;&nbsp; Bruxelas.
<h2>2 &ndash; Lomb Kat&oacute;</h2>
Essa h&uacute;ngara domina tranquilamente cinco idiomas, mas com um dia de estudo consegue se lembrar dos outros 11 que fala &ndash; sim, s&atilde;o 16 l&iacute;nguas, no total. Ela nos aconselha a manter a firmeza na hora de aprender uma l&iacute;ngua nova e agir como se f&ocirc;ssemos g&ecirc;nios da lingu&iacute;stica.
<h2>3 &ndash; Alexander Arguelles</h2>
Ele n&atilde;o gosta de dizer quantos idiomas fala fluentemente, mas j&aacute; estudou 60 deles &ndash; at&eacute; hoje, dedica nove horas do seu dia a aprender novas l&iacute;nguas. Em termos de compet&ecirc;ncia de leitura, ele se provou fluente em 20 idiomas.
<h2>4 &ndash; Johan Vandewalle</h2>
Em 1987, Vandewalle ganhou um concurso de idiomas, se mostrando capaz de passar em testes de 22 l&iacute;nguas &ndash; a prova consistia em 10 minutos de conversa&ccedil;&atilde;o com falantes nativos de cada idioma.
<h2>5 &ndash; Ken Hale</h2>
Esse famoso linguista do MIT &eacute; fluente em 50 idiomas! Para ele, o segredo para aprender qualquer l&iacute;ngua &eacute; fazer uma imers&atilde;o cultural em cada idioma. Claro, ele tem mais facilidade para aprender l&iacute;nguas novas, mas n&atilde;o gosta muito de falar sobre isso.
<h2>6 &ndash; Emil Krebs</h2>
Krebs foi um diplomata alem&atilde;o conhecido por sua grande capacidade de aprender novos idiomas. O cara era t&atilde;o inteligente que, depois de sua morte, seu c&eacute;rebro foi conservado para estudo. Quantos idiomas ele falava? Algo entre 32 e 68!
<h2>7 &ndash; Giuseppe Mezzofanti</h2>
Eis outro grande conhecedor de idiomas. De acordo com um de seus bi&oacute;grafos, Mezzofanti estudou 14 idiomas que nunca usou, em 11 era bom em conversa&ccedil;&atilde;o, em nove ele falava n&atilde;o muito perfeitamente e em 30 ele era simplesmente perito. At&eacute; hoje n&atilde;o se sabe quantos idiomas ele falava, mas a estimativa est&aacute; entre 40 e 72.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Ap&oacute;s conhecer esses exemplos, quem fala portugu&ecirc;s, ingl&ecirc;s e espanhol pode se sentir meio desmotivado, &eacute; verdade, mas essas pessoas s&atilde;o realmente exce&ccedil;&otilde;es.
De qualquer forma, parece n&atilde;o haver limites em termos de aprendizado, e tudo isso depende de interesse, dedica&ccedil;&atilde;o e muito, muito estudo.

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Quantos idiomas uma pessoa é capaz de aprender?

Imagem de Suas ondas cerebrais podem continuar ativas após a sua morte, sabia? no megacurioso

Um estudo de caso realizado no Canadá revelou que uma pessoa específica teve atividade cerebral continuada mesmo após a declaração do óbito

Tendemos a acreditar que quando uma pessoa morre, tudo nela para de funcionar, certo? Pois um <a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28231862" target="_blank">estudo</a> recente revelou que, na verdade, a atividade cerebral de um indiv&iacute;duo pode continuar ativa por at&eacute; 10 minutos ap&oacute;s a sua morte.
Essa afirma&ccedil;&atilde;o bizarra foi feita por m&eacute;dicos canadenses sobre um estudo de caso de uma pessoa cujo c&eacute;rebro continuou ativo mesmo depois de ela ter sido declarada morta clinicamente.
A morte foi confirmada com base em observa&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas rotineiras, incluindo a falta de pulso e de resposta das pupilas. Ainda assim, os testes sobre a atividade cerebral do paciente mostraram que o &oacute;rg&atilde;o pensante continuou funcionando de modo parecido como quando estamos dormindo.
<h2>Bizarro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/25/morte-25104457371000.gif" alt="Morte" width="600" height="126" />
O estudo desse caso pode sugerir mudan&ccedil;as no protocolo m&eacute;dico que define a morte de uma pessoa j&aacute; que, conforme o relato dos m&eacute;dicos canadenses, essa pessoa tinha presen&ccedil;a de ondas cerebrais ativas mesmo sem ritmo card&iacute;aco e press&atilde;o arterial.
Ao todo, foram observadas as ondas cerebrais de quatro pessoas declaradas mortas, e apenas uma delas teve suas atividades cerebrais continuadas mesmo ap&oacute;s a declara&ccedil;&atilde;o do &oacute;bito. No entanto, todas registraram comportamentos cerebrais diferentes ap&oacute;s a morte.
<h2>Especula&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/25/atividade-cerebral-25104531308001.gif" alt="Atividade cerebral" width="600" height="207" />
Ainda n&atilde;o se sabe o prop&oacute;sito da atividade cerebral que foi registrada na pessoa morta, mas os m&eacute;dicos afirmam que &eacute; dif&iacute;cil acreditar que ela seja um indicativo de erro m&eacute;dico na hora do decreto de morte, at&eacute; mesmo porque todos os sinais da pessoa e dos aparelhos que a monitoraram foram checados.
<a href="http://www.independent.co.uk/news/science/what-happens-to-you-just-before-you-die-chemists-explain-exactly-how-death-feels-a6710551.html" target="_blank">Estudos anteriores</a> j&aacute; haviam sugerido que a atividade cerebral cessa um minuto ap&oacute;s a declara&ccedil;&atilde;o de morte, mas essas informa&ccedil;&otilde;es foram baseadas em estudos com ratos, n&atilde;o com seres humanos, ent&atilde;o &eacute; preciso mais pesquisas a respeito.
O fato &eacute; que o que acontece com a mente humana ap&oacute;s a morte ainda &eacute; um mist&eacute;rio para a Ci&ecirc;ncia. De qualquer forma, &eacute; curioso imaginarmos que nossas ondas cerebrais podem permanecer ativas mesmo ap&oacute;s o &oacute;bito, n&atilde;o &eacute;?

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Suas ondas cerebrais podem continuar ativas após a sua morte, sabia?

Imagem de Por que dormimos menos conforme vamos envelhecendo? no megacurioso

Já reparou que pessoas mais velhas acordam cedo mesmo quando não é necessário?

J&aacute; reparou que, conforme as pessoas ficam mais velhas, elas parecem precisar dormir por menos tempo? Ao contr&aacute;rio de beb&ecirc;s, crian&ccedil;as e adolescentes, adultos mais maduros e idosos t&ecirc;m o costume de pular da cama bem cedinho, geralmente, mesmo quando n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio.
Ainda n&atilde;o se sabe exatamente por que isso acontece, mas um grupo de pesquisadores da Universidade da Calif&oacute;rnia realizou um novo estudo sobre o tema e, de acordo com eles, alguns mecanismos do nosso c&eacute;rebro passam a funcionar de maneira diferente na medida em que envelhecemos e isso acaba mudando nosso ritmo de sono.
De acordo com o autor da pesquisa, Matthew Walker, &ldquo;evolutivamente, o sono &eacute; a coisa mais est&uacute;pida que uma pessoa faria&rdquo;. Ele explica que, enquanto estamos dormindo, n&atilde;o temos muita utilidade j&aacute; que ficamos inconscientes e n&atilde;o interagimos com ningu&eacute;m &ndash; al&eacute;m do mais, dormindo nos tornamos vulner&aacute;veis aos predadores.
Ainda que a natureza n&atilde;o pare&ccedil;a permitir que o sono seja eliminado de nossas vidas, ela parece ter nos conduzido a dormir menos, com o passar do tempo. A quest&atilde;o &eacute; que, para garantir o bom funcionamento do corpo e de cada parte dele, precisamos dormir e permitir que nossas c&eacute;lulas se regenerem.
<h2>zzzzzzzzzzzzzzzzzz</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/25/pato-donald-25095510544016.gif" alt="Pato Donald" width="600" height="194" />
Isso &eacute; t&atilde;o verdadeiro que n&atilde;o s&atilde;o raras as pesquisas que mostram a rela&ccedil;&atilde;o entre a priva&ccedil;&atilde;o de sono e o desenvolvimento de uma s&eacute;rie de doen&ccedil;as cardiovasculares, diabetes e, inclusive, obesidade.
A diminui&ccedil;&atilde;o do tempo que se passa dormindo, principalmente quando ficamos mais velhos, parece ter a ver com uma perda de conex&otilde;es neuronais no c&eacute;rebro, modificando a forma como sentimos sonol&ecirc;ncia.
Experimentos que comparam essas conex&otilde;es em camundongos jovens e velhos revelam que os receptores de sono continuam iguais &ndash; o problema &eacute; que a forma como eles recebem o sinal de sonol&ecirc;ncia fica mais fraca: &ldquo;&Eacute; quase como uma antena de r&aacute;dio fraca. O sinal est&aacute; a&iacute;, mas a antena simplesmente n&atilde;o consegue captar&rdquo;, explicou o pesquisador.
Walker revela que esse estudo nos mostra que a priva&ccedil;&atilde;o de sono n&atilde;o &eacute; uma consequ&ecirc;ncia do envelhecimento, mas sim que a falta de sono contribui para o envelhecimento em si, o que, segundo ele, pode fazer diferen&ccedil;a na hora de pensarmos em novos tratamentos para pessoas com problemas para dormir.
<h2>Acontece com todos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/25/velhinha-25095610357017.gif" alt="Velhinha" width="600" height="204" />
&Eacute; importante deixar claro que n&atilde;o s&atilde;o apenas pessoas idosas que come&ccedil;am a dormir menos &ndash; na verdade, come&ccedil;amos a acordar mais cedo voluntariamente por volta dos 30 anos, e a situa&ccedil;&atilde;o vai se atenuando conforme o tempo passa.
Quando uma pessoa chega aos 50 anos, ela ter&aacute; cerca de 50% do sono profundo que tinha quando era 30 anos mais jovem. At&eacute; os 70 anos, o tempo de sono de qualidade vai diminuindo ainda mais, e acordar durante a noite acaba sendo algo cada vez mais comum, sendo, para Walker, uma das mudan&ccedil;as mais dram&aacute;ticas que nos ocorrem com o envelhecimento.
Ainda n&atilde;o h&aacute; muito que fazer sobre esse assunto, at&eacute; mesmo porque h&aacute; poucos recursos terap&ecirc;uticos e medicamentosos para tratar esses receptores de sonol&ecirc;ncia &ndash; muitos dos rem&eacute;dios receitados para que pessoas mais velhas durmam s&atilde;o, na verdade, uma esp&eacute;cie de sedativo, que tamb&eacute;m n&atilde;o fazem com que a pessoa durma profundamente, como &eacute; o ideal.
Estudos sobre est&iacute;mulos el&eacute;tricos cerebrais t&ecirc;m mostrado efici&ecirc;ncia em jovens adultos, que passaram a dormir melhor e profundamente. A esperan&ccedil;a &eacute; a de que esse tipo de teste seja realizado em adultos velhos &ndash; por enquanto, m&eacute;todos como a terapia cognitivo-comportamental apresentam resultados muito positivos nesse aspecto.
Esse tipo de pesquisa nos ajuda a entender, tamb&eacute;m, que &eacute; preciso valorizar nossas boas noites de sono e buscar dormir melhor. Para isso, &eacute; bacana evitar bebidas com cafe&iacute;na a partir do per&iacute;odo da tarde, buscar dormir em um ambiente resfriado e confort&aacute;vel, evitar consumir bebidas alco&oacute;licas perto da hora de dormir e, claro, garantir que o quarto esteja escuro.

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Por que dormimos menos conforme vamos envelhecendo?

Imagem de Estudo sugere relação entre dormir mal e ter depressão no megacurioso

Uma nova pesquisa revelou que uma atividade cerebral específica pode dizer se uma pessoa vai ou não desenvolver os sintomas dessa doença mental

N&atilde;o &eacute; de hoje que falamos sobre a import&acirc;ncia de uma boa rotina de sono, n&atilde;o &eacute; mesmo? O que muita gente ainda n&atilde;o sabe &eacute; que a priva&ccedil;&atilde;o de sono parece ter como um de seus lados negativos a depress&atilde;o, sendo tanto um fator de risco para a sa&uacute;de mental quanto um sintoma.
Um estudo publicado recentemente no <a href="http://dx.doi.org/10.1523/JNEUROSCI.1734-17.2017" target="_blank">Journal of Neuroscience</a> revelou que existem diferentes efeitos da priva&ccedil;&atilde;o do sono nas pessoas e que isso parece ter rela&ccedil;&atilde;o com o funcionamento cerebral de cada indiv&iacute;duo.
Basicamente, pessoas cujos c&eacute;rebros respondem fortemente &agrave;s recompensas s&atilde;o menos afetadas pelos efeitos negativos da priva&ccedil;&atilde;o de sono e, nelas, a depress&atilde;o acaba n&atilde;o se desenvolvendo por esse motivo, de acordo com a explica&ccedil;&atilde;o do autor do estudo, Ahmad Hariri, ao <a href="https://www.livescience.com/60441-reward-response-in-brain-could-buffer-against-depression.html?utm_content=buffer98adc&amp;utm_medium=social&amp;utm_source=facebook" target="_blank">Live Science</a>.
<h2>Pesquisa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/20/jerry-20094627777019.gif" alt="Jerry" width="600" height="148" />
O estudo analisou os efeitos da priva&ccedil;&atilde;o de sono em um grupo de pessoas, e aquelas que n&atilde;o dormiram bem, mas cujas atividades cerebrais se acenderam em resposta a alguma recompensa, tinham menos chances de apresentar sintomas de depress&atilde;o do que as pessoas que tiveram grande resposta a recompensas.
Para estudar a rela&ccedil;&atilde;o entre recompensa, falta de sono e depress&atilde;o, os pesquisadores realizaram exames cerebrais em mais de 1.100 estudantes universit&aacute;rios que, al&eacute;m de se submeterem aos exames, responderam perguntas sobre sua qualidade de sono e seu humor.
Ao longo do estudo, os universit&aacute;rios participaram de alguns jogos simples, para que os pesquisadores conseguissem medir as atividades da regi&atilde;o cerebral chamada estriado ventral, que est&aacute; ligada &agrave;s recompensas.
<h2>Resultados</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/20/minion-20094642074020.gif" alt="Minion" width="600" height="247" />
O jogo principal teve dura&ccedil;&atilde;o de seis minutos e, a partir dele, os alunos tinham que adivinhar se o n&uacute;mero presente em um cart&atilde;o era maior ou menor do que 5. Os alunos foram informados de que quanto melhor jogassem, mais dinheiro receberiam por isso &ndash; os pesquisadores avaliavam a atividade cerebral dos participantes sempre que eles recebiam a informa&ccedil;&atilde;o de que tinham acertado ou errado em seus palpites.
Sem que soubesse, o jogo era manipulado, e os participantes ou estariam corretos 80% das vezes ou errados 80% das vezes. Os resultados revelaram que, quando acertavam e seus c&eacute;rebros respondiam &agrave; recompensa, os alunos tinham menos probabilidade de experimentar a rela&ccedil;&atilde;o entre noites mal dormidas e sintomas de depress&atilde;o.
Isso acontece porque essa regi&atilde;o do c&eacute;rebro, o estriado ventral, exerce o papel de anedonia, que &eacute; quando deixamos de sentir prazer em algo que antes era prazeroso. Agora, com o novo estudo, os pesquisadores descobriram que essa regi&atilde;o do c&eacute;rebro tamb&eacute;m est&aacute; ligada aos outros sintomas de depress&atilde;o e n&atilde;o apenas &agrave; anedonia.
Hariri explicou que o estudo n&atilde;o &eacute; completo, uma vez que os pesquisadores n&atilde;o analisaram os efeitos da falta de sono em longo prazo. Ele disse, ainda, que n&atilde;o ficou claro se esses sintomas apareceram ao longo do estudo ou se j&aacute; tinham se manifestado anteriormente &ndash; por isso, s&atilde;o necess&aacute;rias pesquisas de longa dura&ccedil;&atilde;o. De qualquer forma, &eacute; sempre v&aacute;lido frisar: dormir bem &eacute; fundamental!

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Estudo sugere relação entre dormir mal e ter depressão

Imagem de Ouvir músicas “felizes” pode estimular a criatividade no megacurioso

Empacou com um problema sem solução? Coloque uma música “feliz” para tocar e solte a mente

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido aquele papo de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/35095-mito-ou-verdade-ouvir-musica-classica-pode-nos-tornar-mais-inteligentes-.htm" target="_blank">ouvir m&uacute;sica cl&aacute;ssica</a> &mdash; especialmente as composi&ccedil;&otilde;es de <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Mozart" target="_blank">Mozart</a> &mdash; pode nos tornar mais inteligentes, certo? Bem, a verdade &eacute; que estudos apontaram que escutar qualquer coisa que nos agrade, sejam barulhos da natureza, podcasts interessantes ou heavy metal, pode melhorar a nossa habilidade de manipular formas mentalmente, portanto, isso significa que as melodias do compositor austr&iacute;aco (ou de qualquer outra pessoa) n&atilde;o t&ecirc;m nenhum poder m&aacute;gico sobre a intelig&ecirc;ncia humana.
Entretanto... De acordo com Yasmin Tayag, do site <a href="https://www.inverse.com/article/36158-happy-music-creativity-brain-psychology" target="_blank">Inverse</a>, experimentos conduzidos por pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Sydney, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45378-proxima-parada-australia-um-selvagem-e-fascinante-pais-cheio-de-belezas.htm" target="_blank">Austr&aacute;lia</a>, e da Universidade Radboud, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45629-proxima-parada-holanda-viaje-pelo-pais-da-maconha-e-dos-passeios-de-bike.htm" target="_blank">Holanda</a>, revelaram que determinadas m&uacute;sicas t&ecirc;m o poder de estimular a criatividade. Mais especificamente, m&uacute;sicas que os ouvintes classifiquem como sendo &ldquo;felizes&rdquo;.
<h2>O estudo</h2>
Segundo Yasmin, primeiro os cientistas analisaram estudos anteriores relacionados com a influ&ecirc;ncia da m&uacute;sica sobre o comportamento. Depois, eles selecionaram quatro composi&ccedil;&otilde;es &mdash; &ldquo;Primavera&rdquo;, de &ldquo;As Quatro Esta&ccedil;&otilde;es&rdquo;, de Vivaldi, &ldquo;Adagio para Cordas&rdquo;, de Samuel Barber, &ldquo;Marte, o Mensageiro da Guerra&rdquo;, de Gustav Holst, e &ldquo;O Cisne&rdquo;, de Camille Saint-Sa&euml;ns &mdash; que outras pesquisas j&aacute; haviam determinado ser capazes de promover os estados de esp&iacute;rito &ldquo;feliz&rdquo;, &ldquo;triste&rdquo;, &ldquo;ansioso&rdquo; e &ldquo;calmo&rdquo;, e separaram a sele&ccedil;&atilde;o classificando as m&uacute;sicas como sendo positivas ou negativas.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/PXAlznKcJvA?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ent&atilde;o, os pesquisadores pediram que 155 pessoas ouvissem &agrave; sele&ccedil;&atilde;o e, depois, fizessem uma s&eacute;rie de testes de criatividade. Os experimentos demonstraram que a m&uacute;sica afeta a &ldquo;criatividade divergente&rdquo;, ou seja, aquela relacionada com a gera&ccedil;&atilde;o de novas ideias e novas perspectivas a partir da explora&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rias solu&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis para um mesmo problema.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Ub5B3Ir1F48?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Por outro lado, os cientistas n&atilde;o notaram nenhum efeito sobre a &ldquo;criatividade convergente&rdquo;, aquela relacionada com encontrar a &uacute;nica solu&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel para um problema. Al&eacute;m disso, dentre as m&uacute;sicas que os participantes ouviram antes dos testes, a &uacute;nica que ofereceu efeito sobre a criatividade foi a &ldquo;Primavera&rdquo;, de Vivaldi, classificada previamente como a mais feliz da sele&ccedil;&atilde;o. Caso voc&ecirc; tenha ficado curioso, &ldquo;O Cisne&rdquo; era a calma da lista, &ldquo;Ad&aacute;gio para Cordas&rdquo;, a triste, e a &ldquo;Marte, o mensageiro da Guerra&rdquo; a associada com ansiedade.
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<h2>Conclus&otilde;es</h2>
Os cientistas n&atilde;o sabem ao certo o que acontece com o c&eacute;rebro quando somos expostos a m&uacute;sicas felizes, mas eles suspeitam que a melodia possivelmente ajude a melhorar a flexibilidade cognitiva e, com isso, a nossa capacidade de considerar mais possibilidades e diferentes abordagens na hora de solucionar um problema.
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Pois, com isso em mente, os pesquisadores sugerem que, sempre que voc&ecirc; sentir que empacou na solu&ccedil;&atilde;o de algo que est&aacute; te tirando do s&eacute;rio, pare um pouco, selecione l&aacute; uma por&ccedil;&atilde;o de m&uacute;sicas que voc&ecirc; considera como felizes, ligue o som, respire fundo e deixe que a sua criatividade aflore e ajude voc&ecirc; a encontrar uma resposta para o seu problema. N&atilde;o custa nada tentar, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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Ouvir músicas “felizes” pode estimular a criatividade

Imagem de Uma boa noite de sono pode turbinar seu cérebro e te deixar inteligente no megacurioso

Aviso a quem está estudando para o Enem ou para qualquer prova importante: seu travesseiro pode ser seu melhor aliado

As pessoas me julgam quando digo que n&atilde;o gosto de dormir, mas essa &eacute; a verdade. Tenho uma dificuldade gigantesca em pegar no sono e, sinceramente, interpreto dormir como perder tempo &ndash; nos finais de semana, por exemplo, que &eacute; quando n&atilde;o trabalho, dificilmente acordo depois das 7h e, se isso acontece, sinto que perdi o dia inteiro.
No meu caso, o motivo para gostar de acordar cedo est&aacute; no fato de que sou mais produtiva pela manh&atilde;. Contudo, a quest&atilde;o de n&atilde;o gostar de dormir tem muito a ver com ansiedade e um pensamento sempre acelerado. O problema &eacute; que eu posso at&eacute; n&atilde;o querer dormir, mas meu corpo tem deixado cada vez mais claro que ele quer, sim, uma boa noite de sono. Todo dia, portanto, eu me pergunto: por que a gente tem que dormir? Por que a gente tem que dormir tanto?
A verdade &eacute; que essa pergunta intriga at&eacute; mesmo quem trabalha pesquisando o corpo humano, essa m&aacute;quina fant&aacute;stica com tantas facetas a serem desvendadas. A quest&atilde;o do sono, por exemplo, ganhou uma explica&ccedil;&atilde;o recente, e obviamente eu tive que tentar entender um pouco sobre ela.
<h2>O sono vem e a mem&oacute;ria fica</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/21/21112632755785.gif" width="600" height="210" />&lt;3
Ao que tudo indica, dormir tem um papel fundamental para que o c&eacute;rebro n&atilde;o fique sobrecarregado com as mem&oacute;rias novas que criamos a cada dia. Fechar as pestanas &eacute; como dar um belo banho em nosso &oacute;rg&atilde;o pensante, e pessoas como eu, que dormem pouco ou que t&ecirc;m um sono de m&aacute; qualidade, precisam encontrar uma maneira de resolver esse problema &ndash; s&oacute; o ato de pensar nisso j&aacute; me tira o sono...
Quando ratos s&atilde;o privados de sono, eles acabam morrendo em um <a href="https://www.newscientist.com/article/mg23030750-200-sleep-a-practical-guide/" target="_blank">prazo de um m&ecirc;s</a>. A mesma priva&ccedil;&atilde;o de sono em seres humanos &eacute; capaz de provocar alucina&ccedil;&otilde;es e crises de epilepsia.
O fato &eacute; que dormir &eacute; importante por in&uacute;meros motivos, tanto fisiol&oacute;gicos quanto mentais, e se voc&ecirc; est&aacute; estudando alguma coisa nova no momento, melhor ainda. Dormir bem nos ajuda a cimentar aquilo que aprendemos durante o dia, especialmente o que lemos pouco antes de pegar no sono &ndash; dica para quem est&aacute; se preparando para o Enem e para o vestibular, hein!
<h2>Mas como?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/21/21112655224786.gif" width="600" height="287" />Quem nunca?
Em termos de mem&oacute;ria, funciona assim: mem&oacute;rias fresquinhas s&atilde;o carimbadas em nosso c&eacute;rebro por meio do refor&ccedil;o das liga&ccedil;&otilde;es entre nossas c&eacute;lulas cerebrais; por outro lado, ainda n&atilde;o entendemos ao certo como as mem&oacute;rias trabalham quando estamos dormindo &ndash; sabemos, no entanto, que durante o sono elas s&atilde;o mais bem consolidadas.
Enquanto dormimos, nossas conex&otilde;es cerebrais ficam mais fracas, e &eacute; justamente essa uma das fun&ccedil;&otilde;es do sono: reajustar as frequ&ecirc;ncias das atividades cerebrais de modo que tenhamos mais facilidade para armazenar novos aprendizados: &ldquo;o sono &eacute; o pre&ccedil;o que pagamos para aprender&rdquo;, <a href="http://centerforsleepandconsciousness.med.wisc.edu/people/tononi.html" target="_blank">resumiu Giulio Tononi</a>, da Universidade de Wisconsin-Madison.
Para fazer essa afirma&ccedil;&atilde;o, Tononi e uma equipe de pesquisadores estudaram as sinapses cerebrais de alguns camundongos. A descoberta foi realmente significativa: durante o sono, havia uma redu&ccedil;&atilde;o de 18% das atividades cerebrais nos ratinhos.
<h2>E o quico?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/21/21112710802787.gif" width="600" height="370" />Dormir &eacute; o segredo para aprender
Comprovar isso nos ajuda a entender por que &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil conseguir se concentrar e aprender coisas novas depois de uma noite mal dormida &ndash; &eacute; tudo culpa do nosso c&eacute;rebro, que passa a ter uma menor capacidade de codificar experi&ecirc;ncias novas. Ou seja: o ideal para aprender bem &eacute; <a href="https://www.newscientist.com/article/dn11154-sleep-well-before-learning-something-new/" target="_blank">dormir antes e depois</a> de estudar um novo conte&uacute;do &ndash; o que basicamente quer dizer que precisamos dormir bem todos os dias.
A quest&atilde;o de dormir bem faz muito sentido; afinal, se voc&ecirc; fica oito horas na cama, mas acorda v&aacute;rias vezes durante a noite, significa que seu c&eacute;rebro entra e sai da sintonia de ondas ideal para o descanso pleno &ndash; e voltar para esse estado de sono &eacute; algo que pode demorar algum tempo, por isso dormir mal &eacute; t&atilde;o ruim quanto dormir pouco.
Essa nova descoberta, que comprova a redu&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de sinapses durante o sono, d&aacute; suporte &agrave; ideia de que dormir &eacute; um processo de limpeza cerebral e solidifica&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;rias. Para voc&ecirc;, isso pode parecer pouca coisa, mas a verdade &eacute; que os cientistas levaram quatro anos para analisar o trabalho de 7 mil sinapses cerebrais e conseguir chegar a essa conclus&atilde;o.
Toda essa an&aacute;lise permitiu que os especialistas descobrissem que algumas sinapses estavam protegidas e n&atilde;o sofriam altera&ccedil;&otilde;es durante o sono. Para Tononi, possivelmente essa &eacute; uma forma de o c&eacute;rebro preservar as mem&oacute;rias mais importantes. O jeito, para quem &eacute; como eu, &eacute; apostar no ch&aacute; de camomila, nas m&aacute;scaras de olhos, na medita&ccedil;&atilde;o e em <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/75499-este-exercicio-pode-acabar-com-a-sua-insonia-em-1-minuto.htm" target="_blank">exerc&iacute;cios de respira&ccedil;&atilde;o</a> que possam ajudar a relaxar com mais facilidade. Que esperneiem os insones, mas dormir &eacute; fundamental...
*Publicado em 21/07/2016

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Uma boa noite de sono pode turbinar seu cérebro e te deixar inteligente

Imagem de Você já ouviu falar em microssono? Ele pode ser fatal! no megacurioso

Provavelmente você já experimentou essa sensação mais de uma vez ao longo da vida: tratam-se das famosas “pescadas” que damos quando o cansaço é extremo

Talvez o nome &ldquo;microssono&rdquo; n&atilde;o lhe seja muito familiar, mas certamente voc&ecirc; j&aacute; o teve: s&atilde;o aquelas famosas pescadas que damos quando estamos com muito, muito, MUITO sono! Voc&ecirc; at&eacute; tenta manter a concentra&ccedil;&atilde;o na aula ou no trabalho, mas quando menos espera voc&ecirc; de repente acorda e nem sente que dormiu. Quanto tempo ser&aacute; que durou? Algu&eacute;m reparou? Bem, para a segunda pergunta n&atilde;o temos uma resposta, j&aacute; para o tempo...
Geralmente, o microssono costuma durar poucos segundos, mas pode se estender por alguns minutos dependendo do seu cansa&ccedil;o. A explica&ccedil;&atilde;o para esse fen&ocirc;meno n&atilde;o &eacute; muito clara, mas os cientistas acreditam que o c&eacute;rebro chega a um limite suport&aacute;vel de experi&ecirc;ncias sensoriais e realmente precisa de um tempo para se reorganizar.
Para voc&ecirc; se lembrar do sono, &eacute; necess&aacute;rio que ele dure mais do que um ou dois minutos. Por isso, muitas vezes acorda de um microssono sem saber se passaram segundos ou d&eacute;cadas, j&aacute; que o registro da dura&ccedil;&atilde;o sequer foi registrado pelo c&eacute;rebro &ndash; afinal, o que o &oacute;rg&atilde;o menos quer &eacute; mais informa&ccedil;&otilde;es a serem computadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/12/sono-12190315063231.gif" alt="Sono" />Cansa&ccedil;o extremo gera as "pescadas" de sono
<h2>Perigo do microssono</h2>
Em Cingapura, um laborat&oacute;rio tentou analisar o que acontece no c&eacute;rebro das pessoas que experimentam o microssono. Volunt&aacute;rios ficaram mais de 22 horas acordados e depois foram colocados em c&acirc;maras escuras para terem o &oacute;rg&atilde;o escaneado. A instru&ccedil;&atilde;o, entretanto, era de que elas n&atilde;o podiam dormir &ndash; isso depois de quase um dia inteiro em alerta e em um sala escura!
Quando o microssono acontecia, o c&eacute;rebro mostrava uma menor atividade no t&aacute;lamo, que &eacute; a regi&atilde;o que controla o sono. Por&eacute;m, havia uma explos&atilde;o de atividades nas &aacute;reas ligadas &agrave;s sensa&ccedil;&otilde;es e &agrave; aten&ccedil;&atilde;o, mostrando que o pr&oacute;prio &oacute;rg&atilde;o luta para se manter acordado e ativo!
Enquanto o microssono pode ser apenas desagrad&aacute;vel no escrit&oacute;rio ou na escola, ele se torna um grande perigo nas estradas: acredita-se que ele seja o respons&aacute;vel por mais de 1,5 mil mortes todos os anos apenas nos Estados Unidos! Com o passar das horas ao volante, a quantidade de microssonos aumenta, juntamente com o risco de acidentes fatais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/12/12190205688221.gif" alt="Dormir ao volante" />Se estiver com sono, o ideal &eacute; parar e descansar
Para fazer com que o microssono acabe, n&atilde;o tem outro jeito: basta um sono de verdade. V&aacute; se deitar e deixe com que seu c&eacute;rebro volte ao ritmo normal de funcionamento. Caso isso n&atilde;o acontece entre 7 a 9 horas (o tempo ideal de sono, segundo especialistas), voc&ecirc; deve procurar um m&eacute;dico e relatar problemas na recupera&ccedil;&atilde;o do seu corpo durante a noite.

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Você já ouviu falar em microssono? Ele pode ser fatal!

Imagem de 8 provas de que seu cérebro é uma supermáquina no megacurioso

E ela pode fazer muito mais coisas do que você imagina

<h2>1 &ndash; Seu c&eacute;rebro processa realidade e imagina&ccedil;&atilde;o da mesma maneira</h2>
Nosso c&eacute;rebro n&atilde;o consegue distinguir realidade de fantasia, e &eacute; por isso que nossos sonhos parecem superverdadeiros. &Eacute; por isso tamb&eacute;m que cada pessoa enxerga o mundo de uma maneira diferente.
<h2>2 &ndash; Nosso c&eacute;rebro n&atilde;o cansa quando o for&ccedil;amos mentalmente</h2>
N&atilde;o existe verdade na ideia de que, assim como os m&uacute;sculos, o c&eacute;rebro tamb&eacute;m se cansa quando usado demais. A sensa&ccedil;&atilde;o de que seu c&eacute;rebro est&aacute; fatigado, na verdade, tem a ver com as suas emo&ccedil;&otilde;es &ndash; a quantidade de sangue no c&eacute;rebro &eacute; sempre a mesma, independente se voc&ecirc; est&aacute; trabalhado muito ou n&atilde;o.
<h2>3 &ndash; O c&eacute;rebro &eacute; autom&aacute;tico</h2>
Muitos dos pensamentos que voc&ecirc; tem hoje t&ecirc;m a ver com o que voc&ecirc; viveu ontem, e isso acontece porque nosso c&eacute;rebro trabalha de maneira autom&aacute;tica, se comportando de maneira quase previs&iacute;vel. &Eacute; por isso que &eacute; dif&iacute;cil mudar a forma de pensar de uma pessoa &ndash; quem &eacute; pessimista demais precisa conscientemente pensar positivo por v&aacute;rios dias para que as mudan&ccedil;as aconte&ccedil;am, por exemplo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/12/um-perto-de-um-sinal-12111719101028.gif" alt="Um perto de um sinal" width="600" height="223" />
<h2>4 &ndash; Nossos pensamentos podem se tornar reais</h2>
Parece coisa de livro de autoajuda, mas &eacute; neuroci&ecirc;ncia: nossos pensamentos realmente podem se tornar reais, e isso acontece por causa de um fen&ocirc;meno chamado &ldquo;vi&eacute;s da confirma&ccedil;&atilde;o&rsquo;. Se voc&ecirc; gosta muito da ideia de ir para Londres, seu c&eacute;rebro vai fazer com que voc&ecirc; procure refer&ecirc;ncias da capital inglesa no seu dia-a-dia. Simples assim.
<h2>5 &ndash; &Eacute; preciso treinar o c&eacute;rebro</h2>
Assim como seus m&uacute;sculos ficam tonificados depois que voc&ecirc; come&ccedil;a a treinar, seu c&eacute;rebro tamb&eacute;m precisa de treino, s&oacute; que de um jeito diferente. Para garantir um bom funcionamento da sua m&aacute;quina pensante, aposte em jogos como tetris e em atividades como a leitura e aprender novos idiomas. Dormir bem e praticar atividades f&iacute;sicas tamb&eacute;m garantem o bom funcionamento do c&eacute;rebro.
<h2>6 &ndash; N&atilde;o existe descanso em termos de atividade cerebral</h2>
Mesmo quando estamos dormindo o c&eacute;rebro est&aacute; trabalhando. Como esse &oacute;rg&atilde;o conduz todas as atividades do corpo, inclusive as que n&atilde;o controlamos, ele nunca descansa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/12/jim-parsons-12111814648030.gif" alt="Jim Parsons " width="600" height="221" />
<h2>7 &ndash; Se esquecer de algumas coisas &eacute; bom</h2>
Para guardar novas mem&oacute;rias, seu c&eacute;rebro se livra de informa&ccedil;&otilde;es desnecess&aacute;rias, e est&aacute; tudo bem que isso aconte&ccedil;a. N&atilde;o temos a capacidade de sempre escolher o que lembrar e o que esquecer, mas nosso c&eacute;rebro faz isso muito bem, para se manter sempre ativo.
<h2>8 &ndash; &Eacute; poss&iacute;vel mudar o c&eacute;rebro</h2>
Gra&ccedil;as a um processo chamado &ldquo;neuroplasticidade&rdquo;, nosso c&eacute;rebro vive mudando e se adaptando. Isso acontece porque cada atividade cerebral gera novas conex&otilde;es entre os muitos neur&ocirc;nios que temos. Se pensamos muito sobre uma coisa que achamos que n&atilde;o somos capazes de fazer, essa ideia vai se tornando cada vez mais forte em nosso c&eacute;rebro.
A boa not&iacute;cia &eacute; que o inverso tamb&eacute;m funciona, e se pensamos que somos, sim, capazes de conquistar determinada coisa, nosso c&eacute;rebro vai trabalhar para que isso, de fato, aconte&ccedil;a.&nbsp;

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