Imagem de Psiquiatra resolveu fazer um cérebro de crochê e o resultado é incrível no megacurioso

Para quem curte conhecer o cérebro humano, mas tem nojinho de ver o órgão de verdade

Dra. Karen Norberg &eacute; uma psiquiatra do Departamento Nacional de Pesquisa Econ&ocirc;mica de Cambridge, Massachusetts, que decidiu se dedicar a um projeto curioso h&aacute; alguns anos e, para sair do que &eacute; comum em sua vida profissional, resolveu produzir algo sem qualquer motivo pr&aacute;tico.
Fascinada pelo c&eacute;rebro humano, Dra. Norberg resolveu fazer uma r&eacute;plica fiel do nosso &oacute;rg&atilde;o pensante a partir do croch&ecirc;. Com fios de cores diferentes, ela conseguiu criar cada estrutura cerebral que depois foi anexadas &agrave; medula espinhal.
<h2>Incr&iacute;vel</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/06/karen-norberg-06105542536356.jpg" alt="Karen Norberg " />
Falando sobre sua cria&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, mas tamb&eacute;m art&iacute;stica e artesanal, Dra. Norberg disse que foi interessante dedicar tempo a um projeto demorado, dif&iacute;cil e sem qualquer finalidade pr&aacute;tica ou cient&iacute;fica de verdade, j&aacute; que nada disso faz parte de algum estudo ou coisa do g&ecirc;nero. Al&eacute;m disso, ela falou que foi bacana dar cores vivas e diferentes ao c&eacute;rebro.
Dra. Norberg garantiu que todas as partes crochetadas fossem fieis ao modelo original do c&eacute;rebro humano, criando partes como tronco cerebral, am&iacute;gdala e todas as curvaturas poss&iacute;veis. Depois de prontas, as pe&ccedil;as foram todas costuradas e a estrutura cerebral finalmente ganhou corpo. Voc&ecirc; pode ver as compara&ccedil;&otilde;es entre as vers&otilde;es imag&eacute;ticas reais e a artesanal a seguir (depois nos conte o que achou):
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/06/karen-norberg-06105559442357.jpg" alt="Karen Norberg " />
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Psiquiatra resolveu fazer um cérebro de crochê e o resultado é incrível

Imagem de Sistema criado por brasileiro 'traduz' pensamentos de paciente em coma no megacurioso

A aplicação dessa tecnologia vai facilitar a vida de parentes e até de médicos que tratam de pessoas em estado de coma. Com ela, é possível traduzir sinais cerebrais em respostas como 'sim' e 'não'

&Eacute; dif&iacute;cil traduzir em palavras a dor de fam&iacute;lias que possuem algum ente querido em estado de coma (sem contar, &eacute; claro, o sofrimento de quem se encontra nessa situa&ccedil;&atilde;o). Para tentar amenizar um pouco a falta de comunica&ccedil;&atilde;o entre o enfermo e as pessoas ao seu redor, incluindo seus m&eacute;dicos, um brasileiro com apenas 20 anos de idade vem trabalhando com afinco &ndash; e sucesso &ndash; em um sistema que, ao ser ligado ao c&eacute;rebro do paciente, poderia &ldquo;traduzir&rdquo; seus pensamentos enquanto se encontra nessa condi&ccedil;&atilde;o incapacitante.
Luiz Fernando da Silva Borges est&aacute; longe do padr&atilde;o de cientista brasileiro, que geralmente habita alguma grande capital do pa&iacute;s e tem &agrave; sua disposi&ccedil;&atilde;o um laborat&oacute;rio avan&ccedil;ado ou espa&ccedil;o de trabalho em alguma universidade: o jovem criou seu prot&oacute;tipo leitor de mentes no quarto de sua casa na cidade de Aquidauana, no interior do Mato Grosso do Sul.
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<h2>Sucesso desde cedo</h2>
O cientista foi precoce em suas inven&ccedil;&otilde;es: ganhou nada menos que o pr&ecirc;mio da categoria de engenharia biom&eacute;dica em 2016 e 2017 em uma feira organizada pela Intel e respons&aacute;vel por laurear projetos promissores nas &aacute;reas de ci&ecirc;ncias e tecnologia. Em 2016, criou um novo m&eacute;todo de controle de pr&oacute;teses capaz de devolver ao usu&aacute;rio o sentido do tato. No ano seguinte, foi seu tradutor de pensamentos, chamado Hermes Braindeck, que levou o pr&ecirc;mio.
Ainda em 2017, Borges recebeu um investimento de R$ 150 mil para aplicar em sua mais recente cria&ccedil;&atilde;o. O patrocinador, Ricardo Nantes, apostou na inven&ccedil;&atilde;o e acha que pode ter um alto retorno, tanto financeiro quanto em benef&iacute;cios para pacientes em coma e suas fam&iacute;lias. Nantes &eacute; o fundador do Portal Educa&ccedil;&atilde;o e presidente da startup Empodera.
<img src="https://abrilexame.files.wordpress.com/2018/10/pessoas-em-coma.jpg" alt="O cientista Luiz Fernando da Silva Borges criou um sistema para se comunicar com pessoas em coma" />
<h2>Inspira&ccedil;&atilde;o estrangeira</h2>
Com base em uma pesquisa realizada pelo cientista brit&acirc;nico Adrian Owen, que afirma que &eacute; poss&iacute;vel realizar algum tipo de comunica&ccedil;&atilde;o com pacientes em coma, o jovem brasileiro decidiu colocar a ideia na pr&aacute;tica e criou um dispositivo port&aacute;til que poderia ser ligado ao c&eacute;rebro dos enfermos e transformar os sinais el&eacute;tricos em informa&ccedil;&otilde;es que f&ocirc;ssemos capazes de compreender.
Com um computador que processa todos esses dados, um dispositivo no formato de uma touca cheia de sensores que &eacute; colocada na cabe&ccedil;a do paciente e um fone de ouvido, perguntas s&atilde;o feitas &agrave; pessoa em coma, e o sistema l&ecirc; a maneira como seu c&eacute;rebro reage, formulando uma &ldquo;resposta&rdquo; ao questionamento. A plataforma, ent&atilde;o, traduz a rea&ccedil;&atilde;o cerebral do paciente como &ldquo;sim&rdquo; ou &ldquo;n&atilde;o&rdquo;, sendo poss&iacute;vel uma comunica&ccedil;&atilde;o simples entre o paciente e m&eacute;dicos ou familiares.
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<h2>Avan&ccedil;o na comunica&ccedil;&atilde;o</h2>
Hoje em dia, h&aacute; um modo bastante limitado de compreender certas informa&ccedil;&otilde;es de pacientes em coma: testes de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica, o que &eacute; bem mais complicado, burocr&aacute;tico e caro do que utilizar a plataforma port&aacute;til desenvolvida por Borges. A aplica&ccedil;&atilde;o dessa tecnologia pode revolucionar, inclusive, a maneira como o enfermo pode ser tratado pelos m&eacute;dicos, dada a rapidez com que essas informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o obtidas com o paciente.
O sistema Hermes Braindeck j&aacute; foi testado em 50 volunt&aacute;rios, todos em estado saud&aacute;vel, e a precis&atilde;o nas respostas foi de 80% na hora de identificar uma informa&ccedil;&atilde;o dada como positiva ou negativa. O pr&oacute;ximo passo &eacute; levar o projeto para experimentos com pessoas em coma que se encontram na Santa Casa de Campo Grande, o que pode acontecer ainda em 2018.
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/135885-sistema-criado-brasileiro-traduz-pensamentos-paciente-coma.htm">Sistema criado por brasileiro 'traduz' pensamentos de paciente em coma</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Sistema criado por brasileiro 'traduz' pensamentos de paciente em coma

Imagem de 7 informações curiosas sobre o sonambulismo no megacurioso

Você sabe o que fazer se alguém entrar em estado de sonambulismo? 

<h2 dir="ltr">1 &mdash; As pessoas podem realizar tarefas enquanto est&atilde;o son&acirc;mbulas</h2>
Isso parece coisa de filme, mas &eacute; verdade mesmo. Pessoas com sonambulismo podem realizar uma s&eacute;rie de atividades mesmo quando est&atilde;o dormindo, e isso varia desde andar pela casa at&eacute; se vestir ou fazer um lanchinho de madrugada. H&aacute; relatos de casos mais graves nos quais as pessoas chegaram at&eacute; a sair de casa e dirigir enquanto dormiam!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/05/sonambulismo-05141237448166.gif" alt="sonambulismo" />
<h2 dir="ltr">2 &mdash; O sonambulismo ocorre durante um est&aacute;gio espec&iacute;fico de sono</h2>
Nosso sono &eacute; dividido em est&aacute;gios, e cada um deles reflete a forma como nosso corpo se comporta enquanto dormimos. O sonambulismo especificamente ocorre durante o est&aacute;gio tr&ecirc;s do sono de movimento ocular n&atilde;o r&aacute;pido, ou de sono n&atilde;o REM. Nessa etapa, o c&eacute;rebro produz mais ondas delta, proporcionando um sono profundo, quando &eacute; dif&iacute;cil que qualquer est&iacute;mulo acorde o dorminhoco. Terrores noturnos tamb&eacute;m acontecem nessa fase. Quando o sonambulismo ocorre durante o sono REM, pode ser um indicativo de dist&uacute;rbio de sono mais grave, associado a outras doen&ccedil;as, como o Parkinson.
<h2 dir="ltr">3 &mdash; A maioria das pessoas son&acirc;mbulas s&atilde;o crian&ccedil;as e adolescentes</h2>
Bizarro, n&eacute;? Isso se deve ao fato de que adultos t&ecirc;m menos tempo no est&aacute;gio tr&ecirc;s do sono do que crian&ccedil;as e adolescentes, e ainda n&atilde;o se sabe ao certo por que isso acontece. N&atilde;o quer dizer, &oacute;bvio, que adultos n&atilde;o podem ser son&acirc;mbulos. &Eacute; apenas mais raro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/05/sonambulismo-05141347916168.gif" alt="sonambulismo" />
<h2 dir="ltr">4 &mdash; Sonambulismo pode ser uma condi&ccedil;&atilde;o heredit&aacute;ria</h2>
Algumas pesquisas j&aacute; comprovaram que a condi&ccedil;&atilde;o &eacute; um fator gen&eacute;tico, e um estudo realizado em 2014 avaliou 1.940 crian&ccedil;as nascidas entre 1997 e 1998, chegando ao resultado de que 30% delas tinham epis&oacute;dios de sonambulismo. Em an&aacute;lise conjunta ao comportamento de sono dos pais, ficou claro que as crian&ccedil;as que tinham um dos pais son&acirc;mbulos apresentavam tr&ecirc;s vezes mais chances de manifestar a mesma condi&ccedil;&atilde;o; e quando tanto pai quanto m&atilde;e eram son&acirc;mbulos, a probabilidade aumentava em sete vezes.
<h2 dir="ltr">5 &mdash; Mais sintomas do sonambulismo</h2>
Os son&acirc;mbulos podem apresentar mais sintomas do que simplesmente andar enquanto dormem. Sendo assim, eles podem: ficar de olhos abertos durante o sono, ter express&atilde;o facial completamente nula, n&atilde;o se lembrar do sonambulismo ao acordar, apresentar desorienta&ccedil;&atilde;o logo depois de despertar, se comportar de forma agressiva se algu&eacute;m os acordar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/05/sonambulismo-05141456651167.gif" alt="sonambulismo" />
<h2 dir="ltr">6 &mdash; Acordar um son&acirc;mbulo n&atilde;o provocar&aacute; a sua morte</h2>
Muita gente diz que n&atilde;o se pode acordar um son&acirc;mbulo, uma vez que isso pode causar a morte da pessoa, mas isso n&atilde;o &eacute; verdade. O que pode acontecer &eacute; que, ao ser acordado com um susto, uma pessoa son&acirc;mbula reaja com agressividade e confus&atilde;o. O ideal mesmo &eacute; gui&aacute;-la gentilmente at&eacute; a sua cama.
<h2 dir="ltr">7 &mdash; Tem como tratar?</h2>
Infelizmente, n&atilde;o. O sonambulismo n&atilde;o tem uma forma espec&iacute;fica de tratamento, e alguns m&eacute;dicos recomendam rem&eacute;dios para induzir o sono em alguns casos, mas o que ajuda mesmo s&atilde;o mudan&ccedil;as no estilo de vida. Os son&acirc;mbulos devem adotar uma rotina regular de sono, evitar o consumo de cafe&iacute;na e &aacute;lcool e praticar atividades relaxantes antes de dormir.
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7 informações curiosas sobre o sonambulismo

Imagem de Por que temos pesadelos? no megacurioso

De repente, você está fugindo de um assassino que, na verdade, é o seu pai vestido de morte – felizmente, tudo acaba quando você acorda, mas por que diabos sua mente tem esse tipo de sonho?

Ter pesadelos &eacute; uma coisa estranha, e n&atilde;o raramente o conte&uacute;do desse tipo de sonho nos deixa assustados e nos assombra de novo ao longo do dia. Esses sonhos ruins acontecem durante o est&aacute;gio do sono em que h&aacute; o movimento r&aacute;pido dos olhos, o sono REM.
Geralmente, o corpo passa por quatro a seis ciclos de sono por noite, e o est&aacute;gio REM fica mais longo a cada ciclo passado. Pesadelos tendem a ocorrer durante o &uacute;ltimo ter&ccedil;o de sono da noite.
Felizmente, pesadelos acabam n&atilde;o sendo um grande problema, na maioria das vezes. Por outro lado, 5% das pessoas adultas t&ecirc;m casos de pesadelo cl&iacute;nico, quando os sonhos s&atilde;o muito graves ou frequentes.
Dos adultos, 85% vivenciam pesadelos normais, e 8 a 29% das pessoas dizem que t&ecirc;m pesadelos repetitivos uma vez por m&ecirc;s &ndash; esse &iacute;ndice cai para 2 a 6% de pessoas que t&ecirc;m pesadelos que se repetem uma vez por semana.
<h2>Por qu&ecirc;?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/23/pesadelo-23113149080102.gif" alt="pesadelo" width="600" height="190" />
Isso pode acontecer por motivos que v&atilde;o desde o estresse cotidiano at&eacute; algum evento que causou trauma &ndash; pesadelos recorrentes s&atilde;o um sintoma comum do <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/99250-sindrome-do-estresse-pos-traumatico-por-que-acontece-e-como-superar.htm" target="_blank">estresse p&oacute;s-traum&aacute;tico</a>.
No caso de pesadelos mais comuns, eles podem ser causados por algum filme de terror e, inclusive, pelo que escolhemos comer nas horas que antecedem nossa ida &agrave; cama &ndash; doces, por exemplo, s&atilde;o uma m&aacute; escolha para quem n&atilde;o quer ter pesadelos, sabia?
A rela&ccedil;&atilde;o entre comer pouco tempo antes de ir dormir e ter pesadelos est&aacute; no fato de que isso aumenta o metabolismo e a temperatura corporal. Tudo isso acaba fazendo com que a atividade cerebral fique maior durante o sono REM, provocando mais sonhos e aumentando as chances da ocorr&ecirc;ncia de pesadelos.
<h2>Tem mais</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/23/pesadelos-23113208315104.gif" alt="pesadelos" width="600" height="247" />
Um <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1399758?ordinalpos=1&amp;itool=EntrezSystem2.PEntrez.Pubmed.Pubmed_ResultsPanel.Pubmed_RVDocSum" target="_blank">estudo</a> realizado pela Universidade da Tasm&acirc;nia fez testes adicionando molho de mostarda e de Tabasco nos jantares de homens jovens e saud&aacute;veis. Os condimentos picantes elevaram a temperatura corporal dos participantes durante o primeiro ciclo de sono, fazendo com que as pessoas ficassem mais tempo acordadas e demorassem mais para passar do estado completamente acordado para o sono efetivo.
Outra <a href="http://lifehacker.com/5853462/avoid-spicy-foods-and-junk-foods-before-bed-to-keep-nightmares-away-and-get-better-rest" target="_blank">pesquisa</a> mostrou que, al&eacute;m de alimentos picantes, fast-food, sorvete e doces em geral tamb&eacute;m desencadeiam mais ondas cerebrais, fazendo com que as chances de pesadelos sejam maiores.
Algumas pesquisas j&aacute; mostraram que at&eacute; mesmo a posi&ccedil;&atilde;o em que dormimos parece interferir na frequ&ecirc;ncia de pesadelos. Nesse sentido, quem dorme virado para o lado esquerdo tem mais chances de ter sonhos ruins do que quem dorme para o lado direito &ndash; dormir de bru&ccedil;os aumenta as chances de termos sonhos mais carregados emocionalmente.&nbsp;
*Publicado em 23/11/2017

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Por que temos pesadelos?

Imagem de Por que ouvir barulho de água em movimento nos dá vontade de fazer xixi? no megacurioso

Se você sente vontade de ir ao banheiro quando começa a chover ou quando escuta o barulho da água saindo do chuveiro, você não está sozinho

A &aacute;gua do chuveiro caindo, a fonte do aqu&aacute;rio na sala de espera do consult&oacute;rio, a cachoeira. O que essas tr&ecirc;s coisas t&ecirc;m em comum? &Aacute;gua em movimento. E o que &aacute;gua em movimento faz com a maioria das pessoas? D&aacute; aquela vontade quase incontrol&aacute;vel de fazer xixi &ndash; mas por que ser&aacute;?
A resposta para isso pode estar no que urologistas e psic&oacute;logos chamam de &ldquo;poder de sugest&atilde;o&rdquo;, que nada mais &eacute; do que uma associa&ccedil;&atilde;o feita pela nossa mente ao ouvir o barulho da &aacute;gua, que se parece com o barulho que produzimos quando urinamos, e nos levar a pensar &ldquo;opa, talvez eu queira fazer xixi!&rdquo;.
Toda essa associa&ccedil;&atilde;o, que acontece de modo inconsciente em nosso c&eacute;rebro, &eacute; chamada de &ldquo;resposta condicionada&rdquo;, que &eacute; tamb&eacute;m o que faz com que um cachorro comece a salivar ao colocarmos um peda&ccedil;o suculento de carne diante dele. Ok, isso &eacute; meio &oacute;bvio, voc&ecirc; pensa, e n&oacute;s concordamos completamente com o seu racioc&iacute;nio, mas essa obviedade foi levada mais a fundo pelo pesquisador Ivan Pavlov.
<h2>A carne, o sino, a &aacute;gua e o xixi</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/29/29092103689222.jpg" />Fonte da imagem: Shutterstock
Basicamente, o que o cara fez foi testar a rea&ccedil;&atilde;o de um cachorro diante de um bife suculento. Todas as vezes, o dog ficava salivando e com desejo de mandar para dentro aquele peda&ccedil;o de carne. Acontece que, sempre que o cachorro via a carne, Pavlov tocava um sino. Depois de algum tempo, bastava que o sino fosse tocado, sem que houvesse qualquer bife sendo servido, para que o cachorro come&ccedil;asse a salivar e a sentir vontade de comer. Percebeu a rela&ccedil;&atilde;o? Eis mais um caso de resposta condicionada.
Possivelmente &eacute; pelo mesmo motivo que n&oacute;s, animais humanos, associamos barulhos de &aacute;gua corrente com o ato de urinar e, por causa disso, acabamos ficando com vontade de fazer xixi. Isso &eacute; t&atilde;o verdade que, quando um paciente passa por alguma cirurgia e recebe anestesia geral, geralmente quando volta ao quarto a equipe m&eacute;dica pede para que ele fa&ccedil;a xixi. Como nem sempre &eacute; t&atilde;o f&aacute;cil assim, algu&eacute;m da enfermagem &agrave;s vezes sugere que a torneira do banheiro fique aberta um pouquinho. E a&iacute; a coisa flui.
A verdade &eacute; que essas rela&ccedil;&otilde;es s&atilde;o te&oacute;ricas por enquanto, afinal a ci&ecirc;ncia ainda n&atilde;o estudou a fundo essa quest&atilde;o, mas sabemos que existe, sim, a rela&ccedil;&atilde;o entre uma coisa e outra. Alguns pesquisadores v&atilde;o ainda mais al&eacute;m e nos sugerem que o ato de apenas ver paisagens de oceanos ou cachoeiras j&aacute; nos estimula no sentido urin&aacute;rio da coisa. Isso &eacute; que &eacute; ser influenci&aacute;vel, hein!
*Publicado em 29/4/2016

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Por que ouvir barulho de água em movimento nos dá vontade de fazer xixi?

Imagem de Este exercício simples vai fazer você se livrar de seus bloqueios criativos no megacurioso

Precisando pensar um pouco fora da caixa? Então este texto pode ser a ajuda que faltava

A gente tem um favorzinho para pedir. Imagine que voc&ecirc; tem duas cal&ccedil;as e precisa pensar em formas diferentes de us&aacute;-las. Pensou? Agora imagine que voc&ecirc; &eacute; um palha&ccedil;o e pense na mesma pergunta. Depois, imagine que voc&ecirc; &eacute; a Cher, a Xuxa, um mergulhador, um cavaleiro medieval que ainda tem que lidar com o problema da funcionalidade das duas cal&ccedil;as. O que vem &agrave; sua mente?
Esse exerc&iacute;cio foi sugerido pelo <a href="https://www.rd.com/culture/key-to-being-more-creative/" target="_blank">Reader&rsquo;s Digest</a> e &eacute; uma forma de entendermos que nos imaginar na pele de outras pessoas &eacute; uma maneira simples, bem simples, de exercitar a criatividade. A&nbsp;ideia &eacute; defendida pelo psiquiatra Srini Pillay, que estuda a criatividade e se prop&otilde;e a buscar modos de nos ajudar a pensar fora da caixa.
A forma como pensamos em criatividade tamb&eacute;m precisa ser mudada, at&eacute; mesmo porque estamos acostumados a pensar em pessoas que s&atilde;o criativas ou que n&atilde;o s&atilde;o, como se fosse poss&iacute;vel apenas uma coisa ou outra. Se voc&ecirc; reparar bem, todo mundo &eacute; criativo em algum momento da vida, em alguns aspectos que possibilitem um relaxamento mental e uma falta de julgamento.
<h2 dir="ltr">Abra sua mente</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/17/homer-17140815956107.gif" alt="homer" />
Dr. Pillay, que &eacute; tamb&eacute;m professor em Harvard, acredita que a chave para desbloquear nossas r&eacute;deas criativas &eacute; n&atilde;o acreditar em voc&ecirc; mesmo, como sempre ouvimos por a&iacute;, mas sim acreditar que voc&ecirc; &eacute; outra pessoa.
Ele explica que em um estudo realizado em 2016 foi poss&iacute;vel demonstrar o impacto que os estere&oacute;tipos t&ecirc;m no comportamento das pessoas. Os autores dessa pesquisa que ele cita, Denis Dumas e Kevin Dunbar, provaram esse ponto dividindo uma turma de alunos em tr&ecirc;s grupos.
As pessoas deveriam imaginar a si mesmas dentro do estere&oacute;tipo-chave do grupo para o qual haviam sido encaminhadas. Os tr&ecirc;s grupos eram os de poetas exc&ecirc;ntricos, bibliotec&aacute;rios r&iacute;gidos e o de controle.
Depois, os participantes receberam objetos comuns, como garfos, cenouras e uma cal&ccedil;a, e foram incitados a encontrar usos distintos para esses itens. Aqueles que se imaginaram como poetas exc&ecirc;ntricos foram os que tiveram mais ideias diferentes; os bibliotec&aacute;rios carrancudos, por outro lado, n&atilde;o conseguiram ser t&atilde;o criativos.
<h2 dir="ltr">Brincando de ser outra pessoa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/17/patrick-17140928488110.gif" alt="patrick" />
Com base nesse experimento, os pesquisadores afirmaram que a criatividade &eacute; um &ldquo;male&aacute;vel produto de contexto e perspectiva&rdquo;, o que significa que todos n&oacute;s somos criativos, mas essa criatividade aflora mais quando nos imaginamos na pele de outras pessoas.
Dr. Pillay explica que esse m&eacute;todo funciona porque conseguimos conscientemente desfocar da forma como enxergamos as coisas, estimulando &aacute;reas do nosso c&eacute;rebro a trabalhar diferente e a buscar insights e informa&ccedil;&otilde;es a que n&atilde;o temos acesso com facilidade. 
Muitas de nossas ideias criativas acabam sendo perdidas pelo fato de que nos preocupamos demais principalmente com o quanto temos sucesso e o quanto conseguimos nos manter focados. Repare que uma pessoa sem foco tamb&eacute;m n&atilde;o tem sucesso, e por isso essas preocupa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o chamadas de gemelares. &Eacute; por causa delas que nem sempre deixamos que nossa mente vague &agrave; procura de insights criativos.
Dr. Pillay nos lembra que a maioria das pessoas passa metade do dia divagando (e se culpando por isso), o que &eacute; absolutamente normal. Ele nos aconselha a aproveitar esses pensamentos soltos para exerc&iacute;cios de criatividade, imaginando como agir&iacute;amos e pensar&iacute;amos se f&ocirc;ssemos pessoas diferentes. Acredite: isso &eacute; bastante saud&aacute;vel.
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Este exercício simples vai fazer você se livrar de seus bloqueios criativos

Imagem de Seu cérebro faz de tudo para que você não vá para a academia, sabia? no megacurioso

Se você acha que ficar no sofá vendo série é bem mais tentador, você está absolutamente correto

Uma vida saud&aacute;vel &eacute; fruto da combina&ccedil;&atilde;o de alguns fatores como alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada, boas noites de sono, ter contato com amigos, abandonar h&aacute;bitos ruins e, claro, praticar atividades f&iacute;sicas. O problema &eacute; que, com rela&ccedil;&atilde;o a esse &uacute;ltimo item, nem sempre conseguimos levar a s&eacute;rio a matr&iacute;cula na academia ou o plano de ir caminhar diariamente no parque.
Antes que voc&ecirc; diga que s&oacute; n&atilde;o faz exerc&iacute;cios f&iacute;sicos quem n&atilde;o quer, temos not&iacute;cias para voc&ecirc;: seu c&eacute;rebro &eacute; basicamente programado para que o sof&aacute; pare&ccedil;a um lugar muito mais legal do que qualquer outro relacionado a atividades f&iacute;sicas. 
Um <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0028393218303981?via%3Dihub" target="_blank">estudo</a> recente sobre esse tema contou com a participa&ccedil;&atilde;o de 29 volunt&aacute;rios que precisavam analisar imagens nas quais os indiv&iacute;duos estavam praticando exerc&iacute;cios f&iacute;sicos e outras nas quais estavam curtindo o t&eacute;dio. Enquanto isso, seus c&eacute;rebros eram monitorados e os pesquisadores estudavam suas imagens de atividade cerebral.
<h2 dir="ltr">Pesquisa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/17/musculacao-17110211638016.gif" alt="muscula&ccedil;&atilde;o" />
Os volunt&aacute;rios tamb&eacute;m tinham acesso a um avatar deles mesmos, em uma tela interativa. Durante os testes, eles foram conduzidos a mover seus avatares tanto em dire&ccedil;&atilde;o a imagens de pessoas se exercitando quanto em dire&ccedil;&atilde;o a imagens de pessoas paradas. 
O autor do estudo, Matthieu Boisgontier, percebeu que os volunt&aacute;rios moviam seus avatares mais rapidamente em dire&ccedil;&atilde;o &agrave;s imagens das pessoas que n&atilde;o estavam praticando esportes. Apesar disso, notou-se que as atividades cerebrais dos participantes eram mais intensas no momento em que corriam na dire&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria &agrave;s imagens de quem estava parado, o que significa que o c&eacute;rebro trabalha mais na hora de fugir da imagem sedent&aacute;ria.
<h2 dir="ltr">Sedentarismo enraizado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/17/cachorro-17110247451041.gif" alt="cachorro" />
A raz&atilde;o para esse comportamento pode estar em nossos instintos primitivos de sobreviv&ecirc;ncia, uma vez que manter nossa energia estocada conservada era &uacute;til em tempos de escassez, assim como em momentos de buscar parceiros sexuais e evitar predadores. Para Boisgontier, &eacute; como se nosso c&eacute;rebro fosse realmente programado para nos deixar sedent&aacute;rios.
Antes que voc&ecirc; pense em desistir de vez dessa coisa de vida saud&aacute;vel, a dica &eacute; tentar enganar o c&eacute;rebro e fazer com que ele queira se exercitar. Como? Fazendo com que sua rotina de atividades f&iacute;sicas se pare&ccedil;a mais com uma brincadeira, com algo divertido, do que com obriga&ccedil;&atilde;o. A dica &eacute; simples, mas funciona de verdade, e voc&ecirc; s&oacute; vai tirar a prova dos nove se tentar de vez.
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Seu cérebro faz de tudo para que você não vá para a academia, sabia?

Imagem de Cuidar da saúde do seu cérebro é mais fácil do que você imagina  no megacurioso

Da mesma forma que as pessoas v&atilde;o para a academia para trabalhar o fortalecimento dos m&uacute;sculos do corpo, atrav&eacute;s de exerc&iacute;cios frequentes e repetitivos, cuidar do c&eacute;rebro tamb&eacute;m exige esfor&ccedil;o e a pr&aacute;tica de alguns exerc&iacute;cios. Acontece que, ao contr&aacute;rio do que sempre foi dito, parece que o segredo n&atilde;o &eacute; se focar em atividades como Sodoku ou palavras-cruzadas.
Jessica Langbaum, psiquiatra que trabalha em um centro de preven&ccedil;&atilde;o da Doen&ccedil;a de Alzheimer, afirma que o melhor jeito de manter o c&eacute;rebro &ldquo;musculoso&rdquo;, digamos assim, n&atilde;o &eacute; necessariamente apostando em jogos tidos como ideais para o caso, mas sim em trabalhar. Sim, trabalhar.
Langbaum explica que jogos como o Sodoku realmente fazem bem, mas que assim ficamos muito tempo focados em apenas uma tarefa. Trabalhar, por outro lado, e seja l&aacute; o que voc&ecirc; tem como profiss&atilde;o, exige um esfor&ccedil;o cerebral bem maior e mais intenso, fazendo com que o seu &oacute;rg&atilde;o pensante processe informa&ccedil;&otilde;es variadas e tenha diferentes regi&otilde;es ativadas.
&ldquo;Enquanto voc&ecirc; ainda est&aacute; trabalhando, voc&ecirc; est&aacute; sendo desafiado diariamente a realizar m&uacute;ltiplas tarefas, a se lembrar de coisas, a processar informa&ccedil;&otilde;es&rdquo;, ela disse, em declara&ccedil;&atilde;o publicada no <a href="https://www.inc.com/wanda-thibodeaux/how-a-brain-scientist-stays-mentally-fit-its-incredibly-simple.html" target="_blank">Inc</a>.
<h2 dir="ltr">E n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/15/the-office-15140447549173.gif" alt="the office" />
A psiquiatra explica que as pessoas podem, sim, apostar em jogos de concentra&ccedil;&atilde;o como uma forma de cuidar do c&eacute;rebro, mas que elas devem dar prioridade a tarefas que exijam mais concentra&ccedil;&atilde;o e possibilitem a realiza&ccedil;&atilde;o de diversos tipos de atividades.
Para cuidar do c&eacute;rebro, Langbaum tem outra recomenda&ccedil;&atilde;o ainda mais f&aacute;cil do que trabalhar: passar mais tempo com outros indiv&iacute;duos. &ldquo;As pessoas que t&ecirc;m muitas intera&ccedil;&otilde;es sociais, particularmente na idade adulta, t&ecirc;m menos riscos de desenvolver dem&ecirc;ncia e Alzheimer na terceira idade&rdquo;, explicou, reiterando que manter boas rela&ccedil;&otilde;es sociais &eacute; comprovadamente uma forma de deixar o c&eacute;rebro saud&aacute;vel.
Para melhorar, <a href="https://www.nia.nih.gov/about/living-long-well-21st-century-strategic-directions-research-aging/research-suggests-positive" target="_blank">outros estudos</a> j&aacute; relacionaram o conv&iacute;vio social a uma melhora geral em termos de sa&uacute;de f&iacute;sica, especialmente quanto a press&atilde;o arterial, sistema imunol&oacute;gico e sensa&ccedil;&atilde;o de energia e bem-estar. Ou seja: chame sempre seus amigos para aquele happy hour que voc&ecirc;s tanto gostam e n&atilde;o se sinta culpado por isso.
Em rela&ccedil;&atilde;o ao trabalho, vale frisar que n&atilde;o significa que trabalhar em excesso faz bem. Na verdade, &eacute; bem o contr&aacute;rio: seu c&eacute;rebro precisa ter horas fixas de trabalho e dias de folga. Bancar o workaholic n&atilde;o &eacute; saud&aacute;vel, e importante tamb&eacute;m &eacute; valorizar os intervalos para o cafezinho e uma boa hora de almo&ccedil;o. O segredo, como tudo na vida, est&aacute; no equil&iacute;brio.
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Cuidar da saúde do seu cérebro é mais fácil do que você imagina 

Imagem de Quem "morre na hora" de um acidente sabe que morreu? no megacurioso

O neurocientista David Eagleman explica um pouco melhor a respeito da máquina incrível que é o cérebro humano e de seu funcionamento – com certeza você vai se surpreender

Ent&atilde;o &eacute; bem poss&iacute;vel que voc&ecirc; j&aacute; tenha imaginado como seria a sensa&ccedil;&atilde;o de levar um tiro no meio da testa ou, quem sabe, ser a v&iacute;tima fatal de um acidente de carro.&nbsp;Logicamente, n&atilde;o estamos querendo induzir pensamentos suicidas ou interferir em seu inconsciente, transformando a sua pr&oacute;xima noite de sono em um universo de pesadelos. A quest&atilde;o aqui, na verdade, &eacute; cient&iacute;fica mesmo: o que sente a pessoa que morre em um acidente? Ser&aacute; que ela percebe que est&aacute; morrendo?
A resposta para isso possivelmente vai deixar voc&ecirc; com a pulga atr&aacute;s da orelha: n&atilde;o percebe, n&atilde;o sente, n&atilde;o sabe. Basicamente, a pessoa morre sem nem se ligar do que est&aacute; acontecendo porque colis&otilde;es violentas e dr&aacute;sticas n&atilde;o s&atilde;o processadas pelo c&eacute;rebro a tempo. Al&eacute;m disso, temos uma quest&atilde;o de ordem cognitiva envolvida, e &eacute; justamente ela que afeta a nossa percep&ccedil;&atilde;o consciente do que est&aacute; acontecendo.
<h2>&Eacute; uma quest&atilde;o de tempo</h2>
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Quem explica melhor essa quest&atilde;o &eacute; o neurocientista e escritor <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=eagleman" target="_blank">David Eagleman</a> &ndash; uma pessoa genial cuja obra voc&ecirc; deveria conhecer, ali&aacute;s. O que Eagleman nos diz &eacute; que leva um tempinho at&eacute; que os sinais dos nossos movimentos cheguem &agrave; massa cinzenta do nosso c&eacute;rebro. Para voc&ecirc; ter uma ideia um pouco mais concreta da coisa, pense que esses sinais viajam cerca de um metro por segundo. Para Eagleman, isso &eacute; &ldquo;insanamente lento&rdquo; e suficiente para explicar a afirma&ccedil;&atilde;o de que &ldquo;estamos sempre vivendo no passado&rdquo;.
Em termos comparativos, de acordo com o neurocientista, podemos dizer que nosso sistema motor aut&ocirc;nomo reage mais rapidamente aos est&iacute;mulos externos do que a nossa consci&ecirc;ncia.
Para preparar sistemas de seguran&ccedil;a modernos, os engenheiros seguem o seguinte cronograma: depois de 1 milissegundo (ms), os sensores detectam a colis&atilde;o e depois de 8,5 ms, os airbags se abrem. Na marca dos 15 ms, o carro come&ccedil;a a absorver o impacto da colis&atilde;o e os passageiros entram em contato com os airbags aos 17 ms, sendo que a for&ccedil;a m&aacute;xima da colis&atilde;o acontece aos 30 ms. Sabe quando o passageiro percebe que est&aacute; em um acidente? Entre os 150 e os 300 ms depois da colis&atilde;o, apenas.
<h2>Um pouquinho sobre as regi&otilde;es cerebrais</h2>
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A verdade &eacute; que quando o c&eacute;rebro est&aacute; gravemente ferido, a consci&ecirc;ncia simplesmente n&atilde;o funciona. As principais regi&otilde;es do c&eacute;rebro s&atilde;o o c&oacute;rtex frontal, respons&aacute;vel pela aten&ccedil;&atilde;o e a mem&oacute;ria de curto prazo; o t&aacute;lamo, que regula a consci&ecirc;ncia e nosso estado de vig&iacute;lia; o giro temporal, que guia nossa percep&ccedil;&atilde;o e compreens&atilde;o; e o hipocampo, que trabalha com a mem&oacute;ria e a percep&ccedil;&atilde;o espacial. Danos no c&oacute;rtex e no t&aacute;lamo, por exemplo, podem nos deixar em coma.
Em contrapartida, se a regi&atilde;o afetada &eacute; a do cerebelo, conseguimos manter nosso estado de consci&ecirc;ncia. Isso nos mostra que nem todo dano cerebral &eacute; grav&iacute;ssimo e nos deixa inconscientes, ainda que, de acordo com Eagleman, todas as regi&otilde;es cerebrais estejam envolvidas com a nossa forma&ccedil;&atilde;o da consci&ecirc;ncia. Em casos de traumas muito fortes, como uma pancada violenta provocada por um acidente, o c&eacute;rebro entra em pane e a v&iacute;tima nem percebe o que acabou de acontecer.
<h2>E quando a pessoa leva um tiro?</h2>
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No caso de um tiro na cabe&ccedil;a, a l&oacute;gica da n&atilde;o percep&ccedil;&atilde;o vale ainda mais, afinal a velocidade do proj&eacute;til &eacute; r&aacute;pida demais, e o estrago que ele provoca &eacute; t&atilde;o repentino que a v&iacute;tima simplesmente n&atilde;o percebe o que est&aacute; acontecendo. A l&oacute;gica &eacute; simples e assustadora: &eacute; s&oacute; voc&ecirc; pensar que se uma batida forte na cabe&ccedil;a pode provocar tanto estrago, a ruptura de tecidos cerebrais &eacute; obviamente ainda mais grave.
E a&iacute; vem a parte mais bizarra: apesar da gravidade que &eacute; levar um tiro na cabe&ccedil;a, um ter&ccedil;o das v&iacute;timas sobrevive &ndash; mas 50% dos sobreviventes ficam vivos por no m&aacute;ximo 30 dias. Quem consegue viver mesmo depois desses 30 dias geralmente passa a vida com sequelas cognitivas graves.
Para Eagleman, algumas pessoas sobrevivem justamente porque os proj&eacute;teis s&atilde;o relativamente pequenos e viajam r&aacute;pido demais &ndash; assim, quando o tiro apenas atravessa o cr&acirc;nio, e n&atilde;o o c&eacute;rebro, os danos s&atilde;o menores.
*Publicado em 29/03/2016

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Quem 'morre na hora' em um acidente sabe que morreu?

Imagem de Esta técnica militar te ajuda a dormir em menos de 2 minutos no megacurioso

N&atilde;o &eacute; surpresa o fato de que treinamentos militares se preocupam com os mais diversos aspectos, inclusive com a qualidade de sono de seus soldados, afinal ningu&eacute;m tem bom rendimento quando est&aacute; sem dormir por muito tempo, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Pense na rotina de militares durante per&iacute;odos de guerra: &eacute; &oacute;bvio que dormir nessas situa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o &eacute; a tarefa mais f&aacute;cil de todas, e justamente por isso &eacute; que uma t&eacute;cnica usada por esses homens para pegar r&aacute;pido no sono pode ser &uacute;til tamb&eacute;m para voc&ecirc;.
A t&eacute;cnica em quest&atilde;o foi publicada em um livro de 1981, o &ldquo;Relex and Win: Championship Performance&rdquo;, de Sharon Ackman. No livro, a t&eacute;cnica dos dois minutos de relaxamento &eacute; ensinada com a promessa do sono garantido.
A t&eacute;cnica &eacute; descrita como &ldquo;um m&eacute;todo cient&iacute;fico para dormir de dia ou &agrave; noite, em qualquer condi&ccedil;&atilde;o, em menos de dois minutos. Depois de seis semanas de pr&aacute;tica, 96% dos pilotos conseguiam dormir em dois minutos ou menos. Mesmo depois de tomar caf&eacute;, com uma metralhadora sendo disparada ao fundo&rdquo;.
<h2 dir="ltr">Mas como?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/10/sono-10092521013049.gif" alt="sono" />
O procedimento em si consiste em tentar esvaziar totalmente a mente, e para fazer isso o recomendado &eacute; relaxar totalmente os m&uacute;sculos da face. Depois, &eacute; preciso relaxar tamb&eacute;m os ombros e os bra&ccedil;os para come&ccedil;ar a trabalhar a respira&ccedil;&atilde;o, respirando profundamente e, por sim, relaxando tamb&eacute;m os m&uacute;sculos das pernas.
Feito isso, por 10 segundos voc&ecirc; deve esvaziar sua mente de todo e qualquer pensamento, e se voc&ecirc; tem dificuldades para fazer isso, imagine-se em um ambiente vazio e repita as palavras &ldquo;n&atilde;o pense&rdquo; v&aacute;rias vezes.
Feito isso, o esperado &eacute; que voc&ecirc; caia logo no sono, de acordo com Ackman. O autor afirma que esse exerc&iacute;cio era feito por militares e que, depois de v&aacute;rios dias de treino, a t&eacute;cnica funcionava cada vez melhor. Se voc&ecirc; tem dificuldades para pegar no sono, e se come&ccedil;a a pensar em todas as coisas da vida assim que coloca a cabe&ccedil;a no travesseiro, d&ecirc; uma chance a essa t&eacute;cnica e, depois de uns dias, volte aqui para nos contar se funcionou.
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