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Fotógrafa da Victoria's Secret revela os bastidores da indústria da beleza

N&atilde;o &eacute; novidade alguma que todas as fotos publicit&aacute;rias que nos cercam passam por muitas edi&ccedil;&otilde;es: o famoso &ldquo;Photoshop&rdquo;. Por&eacute;m, uma fot&oacute;grafa que trabalhou por muito tempo na &aacute;rea resolveu revelar os verdadeiros segredos dessas imagens; e acredite: eles acontecem muito antes do &ldquo;click&rdquo;. 
A ideia da fot&oacute;grafa, que preferiu n&atilde;o se identificar, &eacute; mostrar o qu&atilde;o irreal s&atilde;o os corpos que n&oacute;s vemos e qual &eacute; o nosso papel na sociedade como propagadores desses &ldquo;ideais de beleza&rdquo;. 
<h2>O retoque antes do Photoshop</h2>
&Eacute; ineg&aacute;vel: toda fotografia profissional exige edi&ccedil;&atilde;o. Pode ser a cor da roupa, que n&atilde;o ficou como devia ou um inseto que apareceu na hora errada. Segundo a fot&oacute;grafa, esse trabalho &eacute; necess&aacute;rio para que a foto seja impressa corretamente, por&eacute;m, em algum momento, algu&eacute;m pensou &ldquo;se voc&ecirc; pode manipular o fundo, por que n&atilde;o o corpo?&rdquo;, e foi a&iacute; que a coisa saiu do controle.
Um de seus principais trabalhos foi com as modelos da Victoria's Secret, conhecidas por sua perfei&ccedil;&atilde;o. Mas ela conta que n&atilde;o &eacute; bem assim: &ldquo;a primeira coisa que eles fazem &eacute; colocar extens&otilde;es nos cabelos, para aumentar volume e/ou comprimento. Eu acho que nunca tirei uma foto de uma modelo com o seu cabelo real. Em seguida, eles arrumam alguns enchimentos para os seios e colocam um mai&ocirc; cheio de altera&ccedil;&otilde;es que modela o corpo &ndash; se voc&ecirc; pudesse peg&aacute;-lo, sentiria o peso&rdquo;.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/29/29152309086503.jpg" width="650" height="636" />Antes e depois 
Este &eacute; um dos principais motivos pelos quais um mai&ocirc; nunca fica t&atilde;o bem no nosso corpo como no de uma modelo.
Al&eacute;m de tudo isso, eles ainda colocam um suti&atilde; &ndash; com mais enchimento &ndash; sob o mai&ocirc;, e os editores que se virem para tirar qualquer resqu&iacute;cio que possa aparecer na foto. Mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; a Victoria's Secret que usa esse truque; segundo a profissional, esta &eacute; uma pr&aacute;tica bem comum e, por isso, vemos tantos seios &ldquo;antigravidade&rdquo; por a&iacute;. 
<h2>Ningu&eacute;m &eacute; assim na vida real</h2>
Depois do &ldquo;click&rdquo;, vem a edi&ccedil;&atilde;o digital: tirar o suti&atilde;, apagar os mamilos, deixar os seios mais redondos, mais altos, mais sim&eacute;tricos e claro: maiores. 
Mas n&atilde;o para por a&iacute;: existem v&aacute;rias corre&ccedil;&otilde;es que podem passar despercebidas. Entre as revela&ccedil;&otilde;es, a misteriosa mulher contou que, na c&acirc;mera, todos n&oacute;s podemos ficar com as m&atilde;os e os p&eacute;s em tonalidades azuis, al&eacute;m das axilas cinzas. N&atilde;o importa o qu&atilde;o bem um homem tenha feito a barba: ainda vai existir sombra naquela regi&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/29/29152328383506.jpg" width="650" height="556" />Antes e depois 
Ela conta que muitas modelos n&atilde;o se depilam e, caso elas apare&ccedil;am com os bra&ccedil;os para cima, eles n&atilde;o v&atilde;o aceitar as axilas peludas nas fotos. Mais trabalho para a edi&ccedil;&atilde;o. 
<h2>Acredite, elas s&atilde;o mais magras do que voc&ecirc; pensa</h2>
Se voc&ecirc; pensa que a principal pr&aacute;tica &eacute; emagrecer as garotas nas imagens, saiba que &eacute; muito comum &ldquo;engord&aacute;-las&rdquo;. Segundo a fot&oacute;grafa, as modelos s&atilde;o mais finas do que voc&ecirc; realmente v&ecirc;. Por isso, &eacute; comum eles disfar&ccedil;arem suas costelas salientes. 
Agora voc&ecirc; pode estar pensando: &ldquo;por que eles n&atilde;o contratam mo&ccedil;as que n&atilde;o sejam t&atilde;o magras?&rdquo;. A resposta &eacute; simples: elas n&atilde;o vendem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/29/29152545255509.jpg" width="650" height="504" />Realidade X publicidade&nbsp;
A profissional conta que aqui &eacute; onde a hist&oacute;ria fica realmente feia: durante o seu tempo trabalhando com o mundo da beleza, ela viu empresas tentando diferentes padr&otilde;es de modelos, mas os consumidores simplesmente n&atilde;o respondiam positivamente. 
<h2>&Eacute; tudo sobre o dinheiro</h2>
A grande realidade &eacute; que o &uacute;nico objetivo por tr&aacute;s de tantas edi&ccedil;&otilde;es e modifica&ccedil;&otilde;es &eacute; vender algum produto. E, &eacute; claro, as marcas querem refletir o mundo da maneira que n&oacute;s &ndash; p&uacute;blico consumidor &ndash; queremos ver. Estamos t&atilde;o acostumados a corpos perfeitamente sim&eacute;tricos que o comum nos repele. Assim, continuamos a girar a &ldquo;m&aacute;quina da apar&ecirc;ncia perfeita e inexistente&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/29/29152605099511.jpg" width="650" height="347" />As mudan&ccedil;as feitas para as capas 
<h2>A empresa que fez diferente</h2>
&ldquo;Aerie&rdquo; &eacute; uma empresa que vende lingerie e, em 2014, arriscou e lan&ccedil;ou uma campanha de beleza &ldquo;real&rdquo;, na qual usou modelos com diferentes formas e optou por n&atilde;o retocar as fotografias. 
Com o grande sucesso da iniciativa, a empresa passou a investir ainda mais em seu novo padr&atilde;o, o que poderia ser um bom motivo para comemora&ccedil;&atilde;o, mas a fot&oacute;grafa alerta: nada disso foi por bondade. &ldquo;Eles fizeram isso porque queriam ver se iria vender. N&atilde;o foi para que algu&eacute;m se sentisse bem com o pr&oacute;prio corpo&rdquo;, revela.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/29/29153053017519.jpg" width="650" height="477" />Campanha da Aerie
<h2>O problema n&atilde;o est&aacute; s&oacute; na ind&uacute;stria</h2>
Seria bem simples se n&oacute;s pud&eacute;ssemos focar o problema nas grandes marcas que vendem &ldquo;beleza&rdquo;, mas a manipula&ccedil;&atilde;o fotogr&aacute;fica tornou-se parte do nosso cotidiano. &Eacute; s&oacute; ver o Instagram, por exemplo: ele &eacute; mais um lembrete de que essa vida publicada n&atilde;o &eacute; real. Ela lembra que muitas pessoas est&atilde;o repetindo truques usados por fot&oacute;grafos profissionais, como enquadramento e luz, e isso faz parte da manipula&ccedil;&atilde;o da imagem. 
Toda essa altera&ccedil;&atilde;o, que inclui diminuir at&eacute; o tamanho do pesco&ccedil;o feminino para parecer mais delicado, tamb&eacute;m vem afetando as crian&ccedil;as. &Eacute; claro que elas n&atilde;o passam pelos mesmos retoques que os adultos, mas &eacute; parte da rotina mudar algo nelas, como deix&aacute;-las com o olhar &ldquo;menos cansado&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/29/29152819674514.jpg" width="650" height="421" />Mais altera&ccedil;&otilde;es 
<h2>A troca de corpo</h2>
H&aacute; algum tempo, temos nos deparado com not&iacute;cias de atrizes, cantoras e outras personalidades reclamando de suas fotografias extremamente alteradas em publica&ccedil;&otilde;es. Foi o caso da atriz Lena Dunham, da s&eacute;rie &ldquo;Girls&rdquo;: &ldquo;&eacute; uma sensa&ccedil;&atilde;o estranha ver uma foto e n&atilde;o reconhecer o pr&oacute;prio corpo&rdquo;, revelou ap&oacute;s ver sua capa na revista &ldquo;Tentaciones&rdquo;. 
Por mais absurdo que pare&ccedil;a, &eacute; comum simplesmente trocar o corpo todo na hora da edi&ccedil;&atilde;o. Isso mesmo que voc&ecirc; leu: eles pegam a cabe&ccedil;a de uma pessoa e a colocam em outro corpo! Ou pelo menos alguns peda&ccedil;os, como os bra&ccedil;os.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/29/29152935205516.jpg" width="650" height="518" />Lena Dunham 
<h2>As coisas est&atilde;o mudando... Mas nem tanto</h2>
Enquanto se afasta do mercado de beleza, a profissional diz que est&aacute; alarmada com a nova tend&ecirc;ncia de ter uma silhueta em forma de ampulheta. Por isso, enquanto ainda est&aacute; presa a alguns trabalhos, ela decidiu que n&atilde;o vai mais editar as cinturas nem clarear dentes ou globos oculares. 
Ainda assim, existem algumas pr&aacute;ticas das quais ela n&atilde;o consegue se livrar: tirar acnes, celulites e estrias &ndash; &ldquo;afinal, voc&ecirc; n&atilde;o fica com quase 2 metros de altura sem ganhar muitas estrias&rdquo;, comenta sobre as modelos.&nbsp;&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/29/29153006002517.jpg" width="650" height="404" />Antes e depois 
Ela est&aacute; feliz com as pequenas mudan&ccedil;as que est&atilde;o ocorrendo nessa ind&uacute;stria, mas sabe que a maior batalha precisa ocorrer na mente dos consumidores.&nbsp;

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Nada é o que parece: os maiores truques usados nas fotos das modelos

Imagem de Biel ignora denúncia de assédio e canta: ‘tá gostosinha, te quebro no meio’ no megacurioso

Cantor se envolve em nova polêmica ao usar em uma música as mesmas frases ditas à repórter que o acusou de assédio

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Biel ignora denúncia de assédio e canta: ‘tá gostosinha, te quebro no meio’

Imagem de Pelo WhatsApp, mulher é assediada por técnico da NET no megacurioso

Mensagens ofensivas foram enviadas por vários dias 

&nbsp;Mais um caso em que uma situa&ccedil;&atilde;o cotidiana se transformou em ass&eacute;dio. Desta vez, a hist&oacute;ria envolve Alex, um t&eacute;cnico da NET, e a fot&oacute;grafa Juliana Barros, de Santos.
No final de junho, Juliana, de 35 anos, solicitou a visita de um profissional da empresa para resolver um problema em seu apartamento. Por&eacute;m, a falta de um adaptador fez com que o servi&ccedil;o n&atilde;o fosse conclu&iacute;do na ocasi&atilde;o.
Com o n&uacute;mero de Alex em m&atilde;os, a mulher questionou o t&eacute;cnico sobre a pe&ccedil;a e ele concluiu a conversa a chamando de "gata". Apesar de achar a situa&ccedil;&atilde;o estranha, Juliana n&atilde;o bloqueou o contato.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/28/28171529057039.jpg" width="600" height="409" />Juliana recebeu diversas ofensas de um t&eacute;cnico da NET 
Infelizmente, a conversa n&atilde;o parou por a&iacute;: com mensagens enviadas depois das 23h, Alex disse que estava apaixonado por Juliana e passou a escrever v&aacute;rios insultos. Ela, que tem vergonha at&eacute; de repetir o conte&uacute;do, contou que, mesmo assustada, queria ver at&eacute; onde o homem ia, para que pudesse fazer a den&uacute;ncia. 
Em entrevista ao Estad&atilde;o, ela explicou que, no &uacute;ltimo dia 22, ele voltou a mandar mensagens: "Desta vez, ele escreveu que 'toda burguesa quer ser chamada de puta, quer tomar tapa na bunda e ser chamada de vaca'. Como eu j&aacute; tinha o suficiente, fiz o bloqueio e procurei a pol&iacute;cia".
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/28/28171432932037.jpg" width="600" height="576" />Mensagens enviadas por Alex
Com as provas, Juliana registrou a ocorr&ecirc;ncia no 4&ordm; Distrito Policial de S&atilde;o Paulo.
Ao ser comunicada sobre o caso, a NET enviou uma nota em que afirmava que o t&eacute;cnico havia sido demitido e que ela est&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o para colaborar com a investiga&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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Pelo WhatsApp, mulher é assediada por técnico da NET

Imagem de Depois do caos, Marina Joyce dá várias entrevistas e tenta esclarecer tudo no megacurioso

Jovem afirma que não sabia sobre teorias envolvendo ataques terroristas

<h3>Depois de dois dias repletos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/99768-savemarinajoyce-realidade-ou-teoria-da-conspiracao-.htm" target="_blank">teorias da conspira&ccedil;&atilde;o</a> e muita gente bancando o detetive para tentar entender o que se passava com a youtuber Marina Joyce, a jovem concedeu algumas entrevistas para deixar claro que est&aacute; tudo bem</h3>
 <img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/28/28161843579049.jpg" width="600" height="322" />Marina Joyce
<h3>Como era de se esperar, todos perguntaram como ela estava se sentindo com toda a repercuss&atilde;o do caso. Marina afirmou que est&aacute; bem, que nunca existiu sequestro ou abuso e que se sente grata por tantas pessoas se preocuparem com ela</h3>
&nbsp;<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/28/28161904329050.jpg" width="600" height="350" />Antes e depois
<h3>Sobre o v&iacute;deo em que v&aacute;rias pessoas afirmaram ouvir o "help me", ela disse que na verdade era a sua m&atilde;e que havia sussurrado "stand like me" (fique como eu)</h3>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/FqhFUbtpiB4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h3>A jovem tamb&eacute;m contou que costuma se machucar com facilidade e tem tend&ecirc;ncia a ficar com marcas arroxeadas nos bra&ccedil;os e nas pernas. Ela ressalta que nunca existiu nenhum relacionamento abusivo</h3>
 <img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/28/28161951345051.jpg" width="600" height="338" />Marina Joyce
<h3>Ela ainda revelou que curte todas as men&ccedil;&otilde;es que fazem dela nas redes sociais e, por acaso, acabou curtindo tamb&eacute;m os tweets em que as pessoas falavam sobre o seu suposto sequestro</h3>
&nbsp;<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/28/28162007720052.jpg" width="600" height="324" />Marina Joyce
<h3>Sobre a mudan&ccedil;a de comportamento, a jovem acha normal e afirma que tudo em seus v&iacute;deos &eacute; natural e acontece sem que ela pense muito no assunto</h3>
&nbsp;<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/28/28162046110054.jpg" width="600" height="621" />Marina Joyce
<h3>Ao ser questionada com rela&ccedil;&atilde;o a teorias que envolviam o ISIS e ataques terroristas, ela afirmou n&atilde;o saber nada sobre isso</h3>
&nbsp;<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/28/28162127610055.jpg" width="600" height="411" />Marina Joyce

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Depois do caos, Marina Joyce dá várias entrevistas e tenta esclarecer tudo

Imagem de Quem assiste a vídeos pornôs com frequência pode se tornar mais religioso no megacurioso

Pesquisa mostra que consumir conteúdos pornográficos com frequência maior do que 1 vez por semana pode deixar a pessoa mais ligada às crenças religiosas – e existem algumas explicações para isso

Voc&ecirc; &eacute; daquelas pessoas que assiste a v&iacute;deos pornogr&aacute;ficos &ldquo;religiosamente&rdquo;? Apesar de o termo entre aspas estar sendo usado no sentido metaf&oacute;rico na frase anterior, uma nova pesquisa mostra que quem tem o h&aacute;bito de ver filmes porn&ocirc;s mais de 1 vez por semana tamb&eacute;m tem mais probabilidade de se tornar uma pessoa religiosa.
O pesquisador Samuel Perry analisou os h&aacute;bitos de mais de 1,3 mil estadunidenses durante 6 anos para entender como a pornografia afeta a religiosidade com o passar dos anos. &ldquo;Aqueles que acessaram pornografia com maior frequ&ecirc;ncia pareciam ser mais religiosos em termos de frequ&ecirc;ncia de ora&ccedil;&atilde;o e adora&ccedil;&atilde;o do que aqueles que usaram a pornografia em n&iacute;veis mais moderados&rdquo;, explica Perry.
Nos dados coletados, quem assistia a conte&uacute;dos er&oacute;ticos mais de uma vez por semana em 2006 se tornou mais religioso em 2012, se comparado com pessoas que alegavam consumir esse tipo de conte&uacute;do com menor frequ&ecirc;ncia, como 1 ou 2 vezes por m&ecirc;s. Os pesquisadores acreditam que isso possa ter a ver com algum sentimento de culpa ao consumir pornografia, a ser &ldquo;compensada&rdquo; com ora&ccedil;&otilde;es.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25175141167569.jpg" />Sentimento de culpa ao assistir a v&iacute;deos pornogr&aacute;ficos pode ser o respons&aacute;vel por elevar a taxa de religiosidade em quem consome esse tipo de conte&uacute;do com frequ&ecirc;ncia elevada
<h2>Moralidade versus pornografia</h2>
A pesquisa inusitada foi publicada no <a href="http://indy100.independent.co.uk/article/this-is-the-one-thing-that-makes-your-partner-more-likely-to-be-unfaithful--ly7HwR3snx" target="_blank">Journal of Sex Research</a> e tamb&eacute;m trouxe a revela&ccedil;&atilde;o de que quem nunca assistiu a filmes pornogr&aacute;ficos eram pessoas mais piedosas e mais seguras da pr&oacute;pria f&eacute;. Quem consome esse conte&uacute;do mais esporadicamente tamb&eacute;m &eacute; mais propenso a largar as cren&ccedil;as religiosas e parar de rezar &ndash; ao contr&aacute;rio de quem &eacute; consumidor ass&iacute;duo desse material.
&ldquo;Para os norte-americanos religiosos, o consumo de pornografia est&aacute; em desacordo com a sua vis&atilde;o da moralidade sexual.&nbsp;Este &eacute; um enorme problema moral para essas pessoas, especialmente quando elas a est&atilde;o consumindo de forma consistente&rdquo;, explica o doutor Perry. Ele tamb&eacute;m acredita que o excesso de pornografia pode ser encarado da mesma forma que o &ldquo;consumo&rdquo; exagerado da religi&atilde;o, por isso ambos acabam se aproximando.
Outra teoria &eacute; que pessoas que assistem a pornografia diariamente n&atilde;o sentem nenhuma culpa no sentido religioso &ndash; e, justamente por isso, conseguem exercer sua f&eacute; e sua libido de formas independentes. Samuel Perry salienta que sua pesquisa n&atilde;o quer dizer que pessoas religiosas consomem mais pornografia, apenas que pessoas que consomem esse material podem ser mais ligadas &agrave; f&eacute; do que pod&iacute;amos imaginar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25175332527571.jpg" />Algumas pessoas poderiam exercer tanto a f&eacute; quanto a pr&aacute;tica de ver filmes porn&ocirc;s de maneira desassociada uma do outra

thumb-image-2024-02-29T14:01:53.458Z

Quem assiste a vídeos pornôs com frequência pode se tornar mais religioso

Imagem de Na África, homens são contratados para fazer sexo com adolescentes no megacurioso

Os “hienas” são chamados pelas famílias das garotas assim que elas menstruam pela primeira vez – o ritual é chamado de “purificação”

No sul do Malau&iacute;, regi&atilde;o no leste africano, homens chamados de &ldquo;hiena&rdquo; s&atilde;o contratados para fazer sexo com meninas que acabaram de chegar &agrave; puberdade. O motivo? Para os moradores da regi&atilde;o, essa pr&aacute;tica &eacute; um ritual de &ldquo;purifica&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
Obviamente, estamos falando de pessoas que vivem em uma cultura muito diferente da nossa e que t&ecirc;m cren&ccedil;as que nos s&atilde;o completamente estranhas, mas at&eacute; que ponto quest&otilde;es culturais devem ser propagadas sem interfer&ecirc;ncias? Esse ritual de &ldquo;purifica&ccedil;&atilde;o&rdquo;, por exemplo, &eacute; conhecido tamb&eacute;m por espalhar diversas doen&ccedil;as sexualmente transmiss&iacute;veis, al&eacute;m, &eacute; claro, de atestar como normal o que n&atilde;o pode ser chamado de outra coisa al&eacute;m de viol&ecirc;ncia sexual.
A <a href="http://www.bbc.com/portuguese/geral-36871299" target="_blank">BBC publicou</a>, recentemente, uma reportagem chocante sobre a vida de um desses homens, Eric Aniva, que vive em um casebre cheio de sujeira. &ldquo;Hiena&rdquo; h&aacute; tempos, volta e meia Aniva &eacute; contratado para fazer sexo com meninas e tamb&eacute;m com mulheres vi&uacute;vas, que s&oacute; podem enterrar seus maridos depois de receberem os &ldquo;servi&ccedil;os&rdquo; de um &ldquo;hiena&rdquo;. A mesma &ldquo;purifica&ccedil;&atilde;o&rdquo; &eacute; recomendada para mulheres que sofrem um aborto.
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s meninas, funciona assim: depois da primeira menstrua&ccedil;&atilde;o, elas s&atilde;o obrigadas a fazer sexo com um &ldquo;hiena&rdquo; durante tr&ecirc;s dias. Somente dessa forma deixam de ser crian&ccedil;as e s&atilde;o consideradas adultas. Se se recusarem, a cren&ccedil;a &eacute; de que a fam&iacute;lia ou at&eacute; mesmo o vilarejo todo ser&aacute; amaldi&ccedil;oado.
<h2>Sacrif&iacute;cio</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25155805017454.jpg" />Aniva
Em declara&ccedil;&atilde;o &agrave; BBC, Aniva contou que faz sexo com meninas de 12 ou 13 anos. Orgulhoso do trabalho que faz, ele garante, ainda, que as jovens dizem sentir prazer com ele, ainda que as meninas do vilarejo, quando falam a respeito, demonstrem sentir avers&atilde;o ao ritual. Uma dessas meninas, Maria, disse que se submeteu ao ritual para que sua fam&iacute;lia n&atilde;o tivesse doen&ccedil;as e n&atilde;o morresse.
Aniva, que n&atilde;o revela sua idade, mas aparenta estar na casa dos 40 anos, &eacute; casado com duas mulheres, que sabem de sua profiss&atilde;o. Antes de perder as contas, acreditava ter feito sexo com 104 meninas e mulheres &ndash; ele n&atilde;o faz ideia de quantas delas possam ter engravidado, mas afirma ter cinco filhos leg&iacute;timos.
A comunidade na qual Aniva vive tem dez hienas, e cada um chega a receber o equivalente a at&eacute; R$ 23,10 por servi&ccedil;o. Os rituais s&atilde;o organizados por mulheres que s&atilde;o consideradas guardi&atilde;s da tradi&ccedil;&atilde;o. No caso das que falaram &agrave; BBC, Fagisi, Chrissie e Phelia, todas t&ecirc;m idades na casa dos 50 anos, e suas tarefas se resumem a ensinar as meninas a satisfazer os homens sexualmente.
As tr&ecirc;s explicam que a &ldquo;purifica&ccedil;&atilde;o sexual&rdquo; &eacute; necess&aacute;ria para que tanto a fam&iacute;lia das meninas como os moradores do vilarejo n&atilde;o tenham infec&ccedil;&otilde;es. O problema &eacute; que essas rela&ccedil;&otilde;es sexuais s&atilde;o feitas sem prote&ccedil;&atilde;o &ndash; o argumento? Os &ldquo;hienas&rdquo; escolhidos s&atilde;o &ldquo;boas pessoas&rdquo; que apresentam bom comportamento e possivelmente n&atilde;o transmitem doen&ccedil;as.
<h2>S&oacute; que n&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/25/25155822705455.jpg" />Aniva, sua esposa Fanny com a filha mais nova, a cunhada e uma antiga cliente
A cren&ccedil;a no &ldquo;bom comportamento&rdquo; &eacute; comprovadamente falha: uma em cada 10 pessoas do vilarejo &eacute; portadora do v&iacute;rus HIV &ndash; Aniva, inclusive, embora ele n&atilde;o fale sobre o assunto aos pais das meninas que o contratam como &ldquo;hiena&rdquo;.
Felizmente, esse tipo de ritual vem sendo duramente criticado por ONGs, pelas igrejas e, inclusive, pelo governo de Malau&iacute;, que busca conscientizar a popula&ccedil;&atilde;o a respeito do que chama de &ldquo;pr&aacute;ticas culturais nocivas&rdquo;. Ainda assim, as mulheres que participam da organiza&ccedil;&atilde;o do ritual acreditam que n&atilde;o h&aacute; nada de errado com essa interfer&ecirc;ncia bruta na vida sexual de meninas.
Ainda que a pr&aacute;tica seja comum no sul do pa&iacute;s africano, n&atilde;o s&atilde;o todas as culturas que a aceitam &ndash; em alguns lugares, a &ldquo;purifica&ccedil;&atilde;o&rdquo; &eacute; feita apenas em mulheres vi&uacute;vas e que t&ecirc;m problemas de fertilidade. Vale lembrar que Malau&iacute; &eacute; um dos pa&iacute;ses mais pobres do mundo, e acabar com os rituais de &ldquo;purifica&ccedil;&atilde;o&rdquo; n&atilde;o &eacute;, definitivamente, a maior preocupa&ccedil;&atilde;o do governo e da pr&oacute;pria popula&ccedil;&atilde;o de modo geral.
&ldquo;Quero que essa tradi&ccedil;&atilde;o acabe. Somos for&ccedil;adas a dormir com hienas. N&atilde;o se trata de uma escolha volunt&aacute;ria e acho isso muito triste para todas as mulheres&rdquo;, declarou Fanny, uma das esposas de Aniva, quando perguntada se gostaria que sua filha, hoje com 2 anos, passasse pela experi&ecirc;ncia de &ldquo;purifica&ccedil;&atilde;o&rdquo; assim que menstruasse.
O pr&oacute;prio Aniva diz que quer um futuro diferente para a sua filha: &ldquo;A minha filha, n&atilde;o. N&atilde;o posso permitir que isso aconte&ccedil;a. Agora estou lutando para o fim dessa pr&aacute;tica&rdquo;, disse ele ao jornalista Ed Butler. Ao que tudo indica, Aniva est&aacute; aposentado.
Atualiza&ccedil;&atilde;o:
A <a href="http://www.bbc.com/portuguese/internacional-36898783?ocid=socialflow_facebook" target="_blank">BBC</a> divulgou hoje (26 de julho) que o governo de Malau&iacute; decretou a pris&atilde;o de Aniva. "O presidente disse que as pr&aacute;ticas culturais e tradicionais nocivas n&atilde;o podem ser toleradas neste pa&iacute;s", declarou&nbsp;Mgeme Kalilani, porta-voz da presid&ecirc;ncia.&nbsp;
"Todas as pessoas envolvidas nesta m&aacute; pr&aacute;tica deveriam ser responsabilizadas por submeter suas meninas e mulheres a esse mal desprez&iacute;vel", disse um comunicado feito pela presid&ecirc;ncia do pa&iacute;s, que criticou fortemente o fato de Aniva ter HIV e n&atilde;o contar &agrave;s meninas ou &agrave;s suas fam&iacute;lias.

thumb-image-2024-02-29T14:01:53.401Z

Em país africano, homens são contratados para fazer sexo com adolescentes

Imagem de Medo leva milhares de refugiados muçulmanos a se converter ao cristianismo no megacurioso

Imigrantes buscando refúgio em países europeus abrem mão de sua religião por receio de serem deportados

A Europa, como voc&ecirc; sabe, h&aacute; anos vem recebendo um enorme <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/guerras" target="_blank">fluxo de refugiados</a> que sa&iacute;ram de seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/86840-quer-entender-o-que-deu-origem-aos-conflitos-na-siria-veja-este-video.htm" target="_blank">pa&iacute;ses em guerra</a>. Milh&otilde;es desses imigrantes vieram de locais como S&iacute;ria, Afeganist&atilde;o, Iraque e Som&aacute;lia &mdash; que s&atilde;o na&ccedil;&otilde;es predominantemente mu&ccedil;ulmanas &mdash; e, apesar de a maioria se manter fiel &agrave; sua religi&atilde;o, de acordo com Savannah Cox, do portal <a href="http://all-that-is-interesting.com/muslim-refugees-conversion" target="_blank">All That Is Interesting</a>, um n&uacute;mero cada vez maior deles est&aacute; se convertendo ao cristianismo.
Segundo Savannah, ainda n&atilde;o existem dados oficiais sobre as convers&otilde;es, mas, conforme disse, boa parte delas vem sendo registrada especialmente por igrejas de pa&iacute;ses da regi&atilde;o ocidental do continente europeu &mdash; que j&aacute; fizeram in&uacute;meros batismos em massa em piscinas municipais para converter os exilados. E por que tantos mu&ccedil;ulmanos estariam interessados em adotar outra <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/religiao" target="_blank" title="Religi&atilde;o">religi&atilde;o</a>?
<h2>Um dia de Allah, o outro, de Cristo</h2>
Um seguidor fiel simplesmente n&atilde;o decide mudar de religi&atilde;o assim, de uma hora para outra, e &eacute; claro que, no caso dos refugiados que migraram para a Europa, as motiva&ccedil;&otilde;es s&atilde;o muito complexas. H&aacute; quem acredite que muitos se desiludiram ao ver como o isl&atilde; foi usado em seus pa&iacute;ses de origem como ferramenta pol&iacute;tica e de fomenta&ccedil;&atilde;o ao &oacute;dio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20182100359566.jpg" />Milhares j&aacute; se converteram ao cristianismo
Outros tantos defendem que a raz&atilde;o seria o ardente desejo de pertencer a uma comunidade novamente. Conforme explicou uma reverenda brit&acirc;nica que conduziu v&aacute;rias convers&otilde;es, muitas delas s&atilde;o encorajadas pela vontade de fazer parte de uma &ldquo;fam&iacute;lia&rdquo; onde n&atilde;o existam oficiais de fronteira, que n&atilde;o exija a apresenta&ccedil;&atilde;o de documentos e que n&atilde;o possua centros de deten&ccedil;&atilde;o para imigrantes.
Entretanto, existe mais uma motiva&ccedil;&atilde;o importante para as convers&otilde;es: o medo. De acordo com Savannah, as leis europeias n&atilde;o permitem que imigrantes sejam deportados se existe algum risco de que eles sofram persegui&ccedil;&atilde;o religiosa em seus pa&iacute;ses de origem por serem convertidos. Portanto, muitos mu&ccedil;ulmanos est&atilde;o se convertendo ao cristianismo por puro medo de terem seus pedidos de asilo recusados &mdash; e &nbsp;serem obrigados a voltar para casa.
<h2>Ca&ccedil;ando fi&eacute;is</h2>
Se n&atilde;o fosse pela guerra &mdash; e todos os problemas sociais e econ&ocirc;micas que ela acarreta &mdash;, boa parte dos refugiados certamente preferiria viver em seus pa&iacute;ses em vez de tentar a vida em na&ccedil;&otilde;es que, na maioria das vezes, n&atilde;o os recebem de bra&ccedil;os abertos. Entretanto, nas circunst&acirc;ncias atuais, para muitos deles &eacute; arriscado demais retornar a seus lares.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20182113578567.jpg" />A igreja tamb&eacute;m tem interesse
E as igrejas europeias j&aacute; se ligaram dessa &ldquo;brecha&rdquo; religiosa/legal e est&atilde;o come&ccedil;ando a exigir que os interessados em seguir adiante com as convers&otilde;es frequentem cursinhos preparat&oacute;rios para garantir que o desejo de adotar o cristianismo &eacute; genu&iacute;no. Na Catedral de Liverpool, por exemplo, os refugiados que buscam asilo devem apresentar a documenta&ccedil;&atilde;o do pedido e participar de cinco aulas para se batizar e de 12 para receber a crisma.
Ali&aacute;s, da mesma forma que existem motiva&ccedil;&otilde;es al&eacute;m da f&eacute; propriamente dita por parte dos refugiados para se converterem, a mesma coisa pode ser dita das igrejas crist&atilde;s &mdash; j&aacute; que, com a crescente queda no n&uacute;mero de fi&eacute;is no Ocidente, elas est&atilde;o aproveitando a oportunidade para conquistar novos seguidores.
<h2>Certo ou errado?</h2>
Segundo alguns cr&iacute;ticos &mdash; como um pastor holand&ecirc;s chamado Gerhard Scholte &mdash;, o que muitas igrejas est&atilde;o fazendo &eacute; tirar proveito de pessoas em posi&ccedil;&otilde;es vulner&aacute;veis para aumentar os n&uacute;meros de fi&eacute;is, e isso n&atilde;o &eacute; certo. O religioso disse que prefere n&atilde;o incentivar as convers&otilde;es e unicamente oferece a op&ccedil;&atilde;o quando ela pode salvar uma vida.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20182144125568.jpg" />O tema est&aacute; gerando muita pol&ecirc;mica
Por outro lado, muitos l&iacute;deres religiosos n&atilde;o v&ecirc;m qualquer problema na &ldquo;troca de favores&rdquo; entre igreja e refugiados e acreditam que o maior desafio, na verdade, &eacute; lidar com a forma como os imigrantes s&atilde;o tratados pelos demais membros das congrega&ccedil;&otilde;es ap&oacute;s as convers&otilde;es. Afinal, apesar de todo aquele papo de fazer parte de uma fam&iacute;lia sem fronteiras e leis migrat&oacute;rias, tamb&eacute;m existe muita oposi&ccedil;&atilde;o com respeito aos rec&eacute;m-chegados.
Assim, ao mesmo tempo que as igrejas europeias est&atilde;o conseguindo angariar novos fi&eacute;is, muitos membros antigos est&atilde;o deixando de frequentar as congrega&ccedil;&otilde;es por conta dos imigrantes e das &ldquo;irregularidades&rdquo; que v&ecirc;m acontecendo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20182215171570.jpg" />Voltar para casa pode significar a morte certa
No caso dos refugiados, apesar dos pesares, n&atilde;o &eacute; culpa deles que existam brechas no sistema e, em sua situa&ccedil;&atilde;o &mdash; de vida ou morte, literalmente &mdash;, n&atilde;o seria justific&aacute;vel aproveitar a oportunidade? J&aacute; no caso das igrejas, n&atilde;o s&atilde;o elas que deveriam ter suas portas sempre abertas para quem quer que seja? Al&eacute;m disso, no nosso caso, quem somos n&oacute;s para julgar a decis&atilde;o dos outros? Ou n&atilde;o?

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Medo leva milhares de refugiados muçulmanos a se converterem em cristãos

Imagem de Os experimentos chocantes do médico que acreditava na cura gay no megacurioso

Robert Heath implantava eletrodos nos cérebros de seus pacientes e aplicava centenas de choques todos os dias – muitos chegaram a morrer

H&aacute; algum tempo, n&oacute;s falamos aqui no Mega sobre a tal &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/polemica/72863-voce-sabe-como-funciona-a-cura-gay.htm" target="_blank">cura gay</a>&rdquo; e, basicamente, como orienta&ccedil;&atilde;o sexual n&atilde;o &eacute; doen&ccedil;a &ndash; nem op&ccedil;&atilde;o, sempre bom lembrar &ndash;, hoje j&aacute; somos esclarecidos o suficiente para saber que n&atilde;o se trata de algo pass&iacute;vel de cura. Nem sempre foi assim, no entanto, e muitos rituais malucos j&aacute; foram realizados contra homossexuais.
Conhecer essas propostas de cura &eacute; uma maneira de entender como a intoler&acirc;ncia j&aacute; promoveu os mais diversos tipos de crueldade em nome da Ci&ecirc;ncia e de uma &ldquo;sociedade correta&rdquo;. O <a href="http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-3677796/The-gay-cure-experiments-written-scientific-history-Controversial-1970s-electric-shocks-tests-revealed.html" target="_blank">Daily Mail</a> reuniu alguns dos experimentos realizados na d&eacute;cada de 1970, envolvendo choques el&eacute;tricos, na tentativa de &ldquo;curar&rdquo; a homossexualidade e algumas doen&ccedil;as mentais. Confira:
<h2>O paciente B-19</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20120117715749.jpg" />Fonte: Shutterstock
Em 1970, um procurador-geral do estado norte-americano Louisiana autorizou a realiza&ccedil;&atilde;o de um experimento bizarro. A finalidade? &ldquo;Curar&rdquo; a homossexualidade de um paciente que foi chamado apenas pelo codinome B-19. Na &eacute;poca, ele tinha 24 anos de idade e, com uma s&eacute;rie de eletrodos implantados em sua cabe&ccedil;a, teve que fazer sexo com uma prostituta de 21 anos, contratada especialmente para o experimento.
A ideia era basicamente transformar o prazer sentido pelo jovem em uma forma de torn&aacute;-lo heterossexual. Na ficha m&eacute;dica do rapaz, constava que ele era solteiro, branco, nascido de uma gesta&ccedil;&atilde;o normal, membro de uma fam&iacute;lia de militares e com uma inf&acirc;ncia considerada bastante infeliz. De acordo com os mesmos documentos, o jovem se alistou no Ex&eacute;rcito, mas foi expulso depois de um m&ecirc;s por apresentar &ldquo;tend&ecirc;ncias homossexuais&rdquo;.
Em seu hist&oacute;rico constava tamb&eacute;m que o jovem tinha usado drogas por tr&ecirc;s anos e praticava atos homossexuais havia cinco anos. Por causa do uso dos narc&oacute;ticos, apresentava epis&oacute;dios de epilepsia na regi&atilde;o cerebral do lobo temporal. O jovem era depressivo, tinha impulsos suicidas, era inseguro, procrastinador e narcisista. Segundo o m&eacute;dico, B-19 havia sido manipulador e coercitivo em todos os seus antigos relacionamentos afetivos.
<h2>&ldquo;Tratamento&rdquo;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20120127590752.jpg" />Reprodu&ccedil;&atilde;o: Daily Mail
Ap&oacute;s alguns anos, B-19 foi internado em uma cl&iacute;nica psiqui&aacute;trica em Nova Orleans e acabou sendo submetido a tratamentos dr&aacute;sticos por meio de implantes de a&ccedil;o inoxid&aacute;vel em nove regi&otilde;es de seu c&eacute;rebro, com fios que sa&iacute;am pelo seu cr&acirc;nio. Depois de colocarem os implantes, os m&eacute;dicos tinham uma esp&eacute;cie de controle remoto, com o qual podiam transmitir choques ao c&eacute;rebro de B-19.
Antes dos choques, no entanto, o jovem foi submetido a um filme que mostrava cenas de preliminares e de sexo entre um casal heterossexual. B-19 reagiu com raiva e repulsa, mas disse ter achado as cenas mais agrad&aacute;veis depois das sess&otilde;es de choques. Cada sess&atilde;o durava 3 horas, e os choques eram dados quando o pr&oacute;prio B-19 apertava um bot&atilde;o &ndash; detalhe: eram em m&eacute;dia 1,5 mil choques por sess&atilde;o.
Ap&oacute;s dez dias de tratamento, o jovem assistiu a mais um filme de conte&uacute;do adulto, sem relut&acirc;ncia. Durante a exibi&ccedil;&atilde;o, B-19 ficou sexualmente excitado, se masturbou e teve um orgasmo. Ap&oacute;s o &ldquo;tratamento&rdquo;, o jovem dizia sentir vontade de manter rela&ccedil;&otilde;es sexuais com mulheres e, assim que foi autorizado, o mo&ccedil;o se encontrou com a prostituta.
<h2>Ci&ecirc;ncia bizarra</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20120148277755.jpg" />O m&eacute;dico Robert Heath
A intera&ccedil;&atilde;o entre os dois ficou mais natural depois da primeira hora de &ldquo;experimento&rdquo;, fato que foi percebido principalmente pela rea&ccedil;&atilde;o da mo&ccedil;a, que tirou suas roupas &iacute;ntimas completamente e que, depois do sexo, ficou deitada ao lado dele na cama. Na sequ&ecirc;ncia, o jovem foi encorajado a passar um tempo explorando o corpo da mulher com as m&atilde;os. Para a satisfa&ccedil;&atilde;o dos m&eacute;dicos, ele teve orgasmos.
A equipe m&eacute;dica de ent&atilde;o achava que estava dando um grande passo ao acreditar ser capaz de estimular um comportamento heterossexual em uma pessoa homossexual &ndash; e olha que a <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=escala+kinsey" target="_blank">escala Kinsey</a>, que aborda diversos n&iacute;veis de sexualidade, j&aacute; tinha sido elaborada na d&eacute;cada de 1950!
O respons&aacute;vel pelo experimento, Robert Heath, era conhecido por sua personalidade carism&aacute;tica e sedutora, a circular sempre com seu jaleco branco como se tivesse toda a autonomia cient&iacute;fica do mundo. Psiquiatra e neurologista, Dr. Heath era fascinado pela regi&atilde;o cerebral hoje conhecida como n&uacute;cleo accumbens.
<h2>Psicocirurgia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20120326527759.jpg" />Reprodu&ccedil;&atilde;o: Daily Mail
Para o m&eacute;dico, entender essa regi&atilde;o cerebral seria uma forma de &ldquo;desbloquear&rdquo; o c&eacute;rebro humano. Sua maior experi&ecirc;ncia como psiquiatra foi durante a Segunda Guerra Mundial e, a partir da&iacute;, logo passou a defender a ideia de que doen&ccedil;as psiqui&aacute;tricas poderiam ser tratadas por meio de cirurgia, n&atilde;o de terapia.
Suas teses se sustentavam &agrave; medida que ele conseguia algum resultado que julgava positivo, como altera&ccedil;&otilde;es de comportamento ap&oacute;s a realiza&ccedil;&atilde;o de lobotomias &ndash; considerando que cada mil&iacute;metro do c&eacute;rebro &eacute; fundamental em termos de comportamento, emo&ccedil;&otilde;es e respostas motoras, &eacute; de se esperar que tirar tecidos cerebrais, que &eacute; o que se faz por meio de uma lobotomia, possa provocar mudan&ccedil;as de comportamento. Na &eacute;poca, o procedimento era chamado de &ldquo;psicocirurgia&rdquo;, ou seja: o tratamento cir&uacute;rgico para doen&ccedil;as mentais.
A equipe de Heath passou ent&atilde;o a trabalhar com a t&eacute;cnica chamada de &ldquo;topectomia&rdquo;, que retirava tecidos menores da regi&atilde;o do c&oacute;rtex cerebral, para evitar danos maiores. A essa altura de sua carreira, o m&eacute;dico j&aacute; dedicava muito do seu tempo a estudar a esquizofrenia que, para ele, era o maior desafio da Medicina em termos de sa&uacute;de mental.
<h2>Esquizofrenia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20120335277760.jpg" />Fonte: Shutterstock
Heath percebeu que seus pacientes esquizofr&ecirc;nicos n&atilde;o apresentavam qualquer melhora depois da lobotomia ou da topectomia e, por isso, ele acreditava que a doen&ccedil;a afetava regi&otilde;es mais profundas do c&eacute;rebro. A partir da&iacute;, come&ccedil;aram suas investiga&ccedil;&otilde;es sobre a regi&atilde;o do subc&oacute;rtex. Para Heath, a esquizofrenia era um problema biol&oacute;gico, n&atilde;o psicol&oacute;gico.
Em 1949, Heath se mudou para Nova Orleans e, um ano depois, havia conseguido um investimento de US$ 400 mil do governo dos EUA para abrir uma institui&ccedil;&atilde;o psiqui&aacute;trica com capacidade para 150 internos. A conquista fez do m&eacute;dico uma das principais refer&ecirc;ncias em sa&uacute;de mental de todo o estado de Louisiana.
A essa altura, seus experimentos psiqui&aacute;tricos eram todos custeados pelo governo norte-americano, o que facilitou a vida do m&eacute;dico. Quando precisava de volunt&aacute;rios saud&aacute;veis, tinha acesso livre aos detentos de um pres&iacute;dio em Angola.
<h2>Prazer</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20120349026761.jpg" />Reprodu&ccedil;&atilde;o: Daily Mail
Em seu instituto de psiquiatria, o m&eacute;dico exigia que todos os terapeutas que trabalhassem l&aacute; estudassem e fizessem an&aacute;lise. O foco principal das pesquisas era a forma como o c&eacute;rebro humano sente prazer. Quando come&ccedil;ou seus experimentos de &ldquo;cura gay&rdquo;, em 1970, contava com a ajuda de outros 200 profissionais e estudantes de Medicina. Nessa &eacute;poca, o m&eacute;dico j&aacute; era reconhecido por ter desenvolvido m&eacute;todos menos invasivos de implantar eletrodos no c&eacute;rebro humano.
Seus experimentos com eletrodos eram inicialmente utilizados em pacientes com esquizofrenia, c&acirc;ncer e dores cr&ocirc;nicas. Ainda assim, de acordo com o professor Herbert S. Gaskill, da Universidade de Indiana, os resultados n&atilde;o eram conclusivos nem tinham um &ldquo;valor inestim&aacute;vel&rdquo;, como afirmava Heath.
Mais tarde, os usos de eletrodos feitos por Heath foram considerados arbitr&aacute;rios, uma vez que funcionavam apenas em animais, mas chegaram a causar feridas, convuls&otilde;es, infec&ccedil;&otilde;es e at&eacute; a morte de alguns pacientes. Isso sem falar nas rea&ccedil;&otilde;es durante os choques: os pacientes agiam com agressividade, rasgavam as pr&oacute;prias roupas e imploravam para que aquilo parasse.
<h2>Sem resultados</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20120400745762.jpg" />Reprodu&ccedil;&atilde;o: Daily Mail
Os experimentos com eletrodos foram conduzidos por muito tempo, e o que se observou foi que, em longo prazo, os riscos desse tipo de procedimento eram muito maiores do que qualquer benef&iacute;cio imaginado por Heath. De 22 pacientes submetidos aos choques, oito tiveram suas ondas cerebrais permanentemente alteradas &ndash; metade deles voltou ao normal, mas a outra metade continuou com comportamentos estranhos.
Ap&oacute;s uma s&eacute;rie de tratamentos desse tipo em pacientes esquizofr&ecirc;nicos, Heath continuou seus experimentos em pacientes como B-19, que poderiam ativar os choques centenas de vezes em si mesmos para sentir prazer. A partir da&iacute;, o m&eacute;dico esperava encontrar tratamentos para outras doen&ccedil;as e, inclusive, a &ldquo;cura gay&rdquo;.
Nessa &eacute;poca, a legisla&ccedil;&atilde;o para esse tipo de experimento era muito vaga e diferente da que temos hoje. Outros m&eacute;dicos tamb&eacute;m implantavam eletrodos em seus pacientes, mas apenas por alguns dias &ndash; j&aacute; os pacientes de Heath ficavam anos com os implantes cerebrais.
<h2>Longa carreira, muitas d&uacute;vidas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20120410104764.jpg" />Reprodu&ccedil;&atilde;o: Daily Mail
Ao longo de sua carreira, o m&eacute;dico publicou pelo menos 425 artigos a respeito de seus experimentos &ndash; entre eles, os que pretendiam transformar homens homossexuais em heterossexuais. Nesse caso, a ideia era fazer com que os gays passassem a sentir atra&ccedil;&atilde;o pelo sexo oposto, em vez de repulsa. T&eacute;cnicas similares eram utilizadas para o tratamento de mulheres &ldquo;fr&iacute;gidas&rdquo;.
Anos depois, o trabalho do m&eacute;dico, que j&aacute; era amplamente conhecido em todo o pa&iacute;s, come&ccedil;ou a ser questionado por outros cientistas que simplesmente n&atilde;o conseguiam comprovar seus m&eacute;todos e afirmavam que suas conclus&otilde;es eram infundadas. Em um dos experimentos, por exemplo, Heath dizia que poderia conduzir comportamentos de esquizofr&ecirc;nicos ao injetar determinada subst&acirc;ncia no c&eacute;rebro de seus pacientes.
Acontece que, anos mais tarde, se descobriu que a sust&acirc;ncia nunca existiu e que as pessoas ficavam daquela maneira, na verdade, por uma quest&atilde;o de medo. Elas sabiam o que o m&eacute;dico esperava e, com receio do que pudesse acontecer caso n&atilde;o agissem como tal, simplesmente se comportavam de forma diferente.
<h2>Conclus&otilde;es modernas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20120418776766.jpg" />Reprodu&ccedil;&atilde;o: Daily Mail
Al&eacute;m do mais, em termos de homossexualidade, outros cientistas conseguiram comprovar que, ao contr&aacute;rio do que Heath imaginava, o comportamento homossexual era determinado com base em informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas: h&aacute; duas fitas de DNA ligadas &agrave; homossexualidade em homens, confirmando aquilo que ainda hoje muita gente n&atilde;o entende: &eacute; orienta&ccedil;&atilde;o, e n&atilde;o OP&Ccedil;&Atilde;O sexual. De acordo com o pesquisador Qazi Rhaman, nossa carga gen&eacute;tica &eacute; respons&aacute;vel por 40% da nossa orienta&ccedil;&atilde;o sexual.
Heath foi criticado em v&aacute;rios aspectos ao longo de sua carreira. Ao fazer experimentos com pessoas africanas, dizia que era mais barato usar negros do que gatos em seus laborat&oacute;rios. Para ele, tudo era justific&aacute;vel contanto que suas teorias pudessem ser colocadas em pr&aacute;tica, ainda que a maioria delas n&atilde;o passasse de formas cru&eacute;is de tortura.
Ainda assim, os m&eacute;todos desenvolvidos por Heath norteiam a medicina atual, de certa forma. M&eacute;dicos de hoje ainda apostam em terapias de choque para o tratamento de desordens psiqui&aacute;tricas &ndash; jamais, no entanto, se pensa em &ldquo;curar&rdquo; a homossexualidade como foi feito com B-19, at&eacute; mesmo porque orienta&ccedil;&atilde;o sexual n&atilde;o &eacute; uma doen&ccedil;a, e se tem uma coisa para a qual os estudos desse m&eacute;dico serviram foi para comprovar isso.

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Os experimentos chocantes do médico que acreditava na cura gay

Imagem de Treta nos EUA: Melania Trump teria plagiado discurso de Michelle Obama no megacurioso

Frases são praticamente idênticas, mas assessores de Donald Trump, marido de Melania e pré-candidato à presidência dos EUA, acreditam que acusação de plágio é 'absurda'

<h2>A eslovena Melania Knauss, de 46 anos, trabalhou como modelo e estampou in&uacute;meras capas de revistas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/19/19162453697383.jpg" />Ela chama a aten&ccedil;&atilde;o por sua beleza
<h2>Na Vogue, ela posou como a noiva de Donald Trump</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/19/19162527181384.jpg" />Ela conheceu o pr&eacute;-candidato &agrave; presid&ecirc;ncia dos Estados Unidos em 1999
<h2>Trump a apresentou, nesta segunda-feira (18), como a "futura primeira-dama do pa&iacute;s"</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/19/19162642712386.jpg" />Apresenta&ccedil;&atilde;o aconteceu em Cleveland, no primeiro dia da Conven&ccedil;&atilde;o Nacional Republicana &ndash; o partido deve oficializar em breve a candidatura de Trump &agrave; presid&ecirc;ncia dos EUA
<h2>O problema foi que seu discurso era MUITO similar ao feito por Michelle Obama em 2008</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/19/19162846836396.jpg" />"Miga, pra qu&ecirc; isso?"
<h2>A galera do Trump falou que a acusa&ccedil;&atilde;o de pl&aacute;gio era "absurda", mas confira voc&ecirc; mesmo um trechinho:</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/YYtsLtk75cM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Parece id&ecirc;ntico, n&atilde;o? Confira essas duas cita&ccedil;&otilde;es</h2>
Michelle Obama, em 2008: "Barack e eu fomos educados com valores muito similares: trabalhar duro pelo que se quer na vida, que sua palavra &eacute; sagrada e que se cumprir o que se promete, que se deve tratar as pessoas com dignidade e respeito".
Melania Trump, em 2016: "Desde muito jovem, meus pais me ensinaram os valores de que se trabalha duro pelo que se quer na vida, que sua palavra &eacute; sagrada e que se deve cumprir o que se promete, de que se trata as pessoas com respeito".
<h2>A treta est&aacute; armada...</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/19/19163733348420.jpg" />Ctrl+C Ctrl+V

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Treta nos EUA: Melania Trump teria plagiado discurso de Michelle Obama

Imagem de Por que a França virou alvo dos ataques terroristas que ocorrem na Europa? no megacurioso

Entenda algumas das razões de os jihadistas focarem tantas ações contra os franceses

Pela terceira vez no &uacute;ltimo ano e meio, o mundo inteiro se choca ao ouvir not&iacute;cias de que a Fran&ccedil;a foi alvo de terr&iacute;veis ataques terroristas. Na primeira ocasi&atilde;o, ocorrida no dia 7 de janeiro de 2015, 12 pessoas morreram depois que extremistas ligados &agrave; organiza&ccedil;&atilde;o terrorista Al-Qaeda invadiram o jornal sat&iacute;rico Charlie Hebdo, em Paris, e abriram fogo contra os funcion&aacute;rios da publica&ccedil;&atilde;o.
A segunda ocasi&atilde;o concentrou uma s&eacute;rie de ataques conduzidos por extremistas ligados ao Estado Isl&acirc;mico, e aconteceram tamb&eacute;m em Paris na noite do dia 13 de novembro de 2015. Os atentados resultaram na morte de 137 pessoas (incluindo 7 terroristas), sendo que o maior n&uacute;mero de v&iacute;timas, 89, foi registrado na sala de shows Bataclan, onde ocorria uma apresenta&ccedil;&atilde;o da banda Eagles of Death Metal.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/15/15185558142078.jpg" />Imagem registrada durante a s&eacute;rie de ataques realizados em novembro do ano passado
A terceira ocasi&atilde;o, como voc&ecirc; sabe, aconteceu ontem, quando um homem de origem franco-tunisiana dirigiu com um caminh&atilde;o sobre uma multid&atilde;o em Nice, no sul da Fran&ccedil;a. As pessoas se encontravam reunidas para assistir &agrave; queima de fogos em comemora&ccedil;&atilde;o ao Dia da Bastilha e, segundo as &uacute;ltimas atualiza&ccedil;&otilde;es, 84 perderam suas vidas.
Do total de v&iacute;timas confirmadas at&eacute; agora, pelo menos 10 eram crian&ccedil;as &mdash; e, de momento, nenhuma organiza&ccedil;&atilde;o terrorista assumiu a autoria do ataque. Entretanto, apesar de ainda n&atilde;o haverem informa&ccedil;&otilde;es concretas sobre o que motivou o ataque de ontem, existem fortes suspeitas de que o autor do massacre fosse um extremista isl&acirc;mico.
<h2>Terrorismo na Europa</h2>
Na verdade, diversos pa&iacute;ses da Europa j&aacute; foram palco de ataques associados a organiza&ccedil;&otilde;es terroristas ligadas ao extremismo religioso. Em 2004, por exemplo, 191 pessoas morreram em Madri em um atentado perpetrado por uma organiza&ccedil;&atilde;o conectada &agrave; Al-Qaeda &mdash; grupo que tamb&eacute;m orquestrou o ataque ao metr&ocirc; de Londres em 2005, que somou 56 v&iacute;timas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/15/15185639845079.jpg" />Ataque &nbsp;em Madri, na Espanha
Mais recentemente, a B&eacute;lgica (em maio de 2014 e mar&ccedil;o deste ano, com 39 v&iacute;timas no total) tamb&eacute;m foi atacada por terroristas isl&acirc;micos, mas, a Fran&ccedil;a, sem d&uacute;vida, parece ter se tornado o epicentro dos atentados europeus &mdash; somando mais de 240 mortos s&oacute; nos &uacute;ltimos quatro anos. E por que ser&aacute; que os extremistas (aparentemente) decidiram focar seu &oacute;dio contra os franceses?
<h2>Alvo: Fran&ccedil;a</h2>
Muita gente est&aacute; tentando entender a raz&atilde;o de a Fran&ccedil;a ter se tornado alvo dos extremistas isl&acirc;micos &mdash; e a quest&atilde;o &eacute; bem complexa e cheia de reveses. Alguns especialistas apontam que o motivo est&aacute; associado ao fato de o pa&iacute;s ser um &iacute;cone da filosofia ocidental e ter como bandeiras a liberdade, o igualitarismo, a democracia e os valores sociais &mdash; princ&iacute;pios que os terroristas basicamente abominam e que eles acreditam estarem sendo impostos ao mundo isl&acirc;mico.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/15/15185747657081.jpg" />Militares acionados ap&oacute;s o ataque em Nice
Outro motivo se refere &agrave; quest&atilde;o de, nos &uacute;ltimos anos, o governo franc&ecirc;s ter adotado v&aacute;rias medidas que n&atilde;o foram muito bem recebidas pelos jihadistas. Entre elas est&aacute; a proibi&ccedil;&atilde;o &mdash; em 2010 &mdash; do uso de v&eacute;us sobre o rosto ou indument&aacute;rias que cobrissem a totalidade do corpo em locais p&uacute;blicos na Fran&ccedil;a, assim as a&ccedil;&otilde;es militares no exterior, especialmente na L&iacute;bia e em Mali, onde as tropas francesas conduziram uma das maiores ofensivas contra o Estado Isl&acirc;mico fora da S&iacute;ria e do Iraque.
Com isso, em 2014, o Estado Isl&acirc;mico divulgou uma mensagem na qual incentivava seus seguidores a matar cidad&atilde;os estadunidenses, australianos, canadenses, europeus ou qualquer descrente, inclusive de pa&iacute;ses que faziam parte da coalis&atilde;o formada para combater o ISIS, e foi especialmente enf&aacute;tico ao amea&ccedil;ar os &ldquo;imundos&rdquo; franceses.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/15/15185828938082.jpg" />Solidariedade depois do atentado &agrave; sede do Charlie Hebdo
No mesmo ano, o grupo tamb&eacute;m divulgou um v&iacute;deo em franc&ecirc;s focado nos mu&ccedil;ulmanos que falam esse idioma para incit&aacute;-los a conduzir a&ccedil;&otilde;es terroristas &mdash; e eles, infelizmente, atenderam ao chamado. Ali&aacute;s, a l&iacute;ngua francesa, por sinal, foi apontada em um estudo conduzido por grupo de analistas da Brookings Institution, como um dos fatores que tamb&eacute;m relacionam a Fran&ccedil;a aos ataques.
De acordo com esse levantamento, os pa&iacute;ses onde se fala &mdash; ou j&aacute; se falou &mdash; o franc&ecirc;s se tornaram os maiores focos de radicaliza&ccedil;&atilde;o no mundo e, efetivamente, a maior concentra&ccedil;&atilde;o de extremistas na Europa se encontra na Fran&ccedil;a e na B&eacute;lgica. Mas, para entender a raz&atilde;o de esses pa&iacute;ses europeus estarem produzindo tantos radicais isl&acirc;micos, &eacute; necess&aacute;rio olhar para o passado.
<h2>La&ccedil;os com o Isl&atilde;</h2>
No final do s&eacute;culo 19, a Fran&ccedil;a conquistou a Arg&eacute;lia e, com isso, acabou recebendo uma enorme quantidade de imigrantes mu&ccedil;ulmanos desse pa&iacute;s africano. Mais tarde, ap&oacute;s a Primeira Guerra Mundial, a Fran&ccedil;a ganhou controle da S&iacute;ria e do L&iacute;bano &mdash; e muitos cidad&atilde;os franceses acabaram se estabelecendo por l&aacute; e tamb&eacute;m em territ&oacute;rios do norte da &Aacute;frica.
Essa situa&ccedil;&atilde;o acabou abrindo as portas para que ocorresse uma forte migra&ccedil;&atilde;o de mu&ccedil;ulmanos para a Fran&ccedil;a e, depois da Segunda Guerra Mundial, muitos se mudaram para o pa&iacute;s europeu. A grande maioria dos imigrantes assumiu trabalhos em f&aacute;bricas francesas e se estabeleceram em &aacute;reas pobres das periferias de Paris e de outras cidades industriais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/15/15185908735083.jpg" />Manifesta&ccedil;&otilde;es em protesto aos ataques terroristas
O problema &eacute; que, com o tempo, muitas dessas f&aacute;bricas foram se fechando e, mesmo sem emprego, os imigrantes foram ficando. Os filhos e netos desses mu&ccedil;ulmanos enfrentam grandes problemas econ&ocirc;micos e de exclus&atilde;o social atualmente, e j&aacute; se manifestaram (violentamente) em in&uacute;meras ocasi&otilde;es.
Para piorar as coisas, ao contr&aacute;rio de outras pot&ecirc;ncias coloniais europeias, a Fran&ccedil;a nunca cortou totalmente os la&ccedil;os com os pa&iacute;ses que ela ocupou ao longo de tantas guerras, e at&eacute; hoje interfere militar e economicamente nesses pa&iacute;ses para defender seus interesses. Pois grupos como o Al-Qaeda e o ISIS tiram proveito do descontentamento dos descendentes dos imigrantes que vivem na Europa para plantar a semente do extremismo e fomentar o &oacute;dio.
N&atilde;o que esses fatores todos justifiquem tanta viol&ecirc;ncia e a morte de inocentes &mdash; dos dois lados! &mdash;, nem nos ajudem a entender a&ccedil;&otilde;es que simplesmente n&atilde;o tem explica&ccedil;&atilde;o, mas...

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