Imagem de Rodízio de ‘periquita’ a 100 reais é a proposta de uma casa noturna de SP no megacurioso

Evento viralizou nas redes sociais, e organizadores garantem que ele tomou proporções nacionais

Em um rod&iacute;zio de pizza, voc&ecirc; pode se empanturrar comendo diversas &ldquo;nacionalidades&rdquo; entre os sabores, tais como napolitana, portuguesa, baiana, paulista, mexicana, peruana, siciliana e por a&iacute; vai. Mas e se fosse um rod&iacute;zio er&oacute;tico? Ser&aacute; que todas essas diferen&ccedil;as culturais estariam presentes?
&ldquo;Quando voc&ecirc; vai num rod&iacute;zio, voc&ecirc; n&atilde;o paga a entrada do rod&iacute;zio e come o quanto voc&ecirc; aguentar? Aqui vai ser a mesma coisa, s&oacute; que &eacute; periquita&rdquo;, diz a grava&ccedil;&atilde;o que est&aacute; viralizando na internet. &ldquo;Voc&ecirc;s v&atilde;o pagar a entrada e vai comer quem quiser, aonde quiser, a hora que quiser&rdquo;, termina a mensagem.
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O recado &eacute; de uma casa noturna de Guarulhos, regi&atilde;o metropolitana de S&atilde;o Paulo. A orgia foi intitulada &ldquo;Open de Perereca&rdquo; e est&aacute; marcada para o dia 13 deste m&ecirc;s. A &ldquo;entrada&rdquo; na festa est&aacute; custando R$ 100. Segundo os organizadores, o evento tomou propor&ccedil;&otilde;es nacionais e por isso eles est&atilde;o procurando um lugar maior para acomodar todos os participantes. A data tamb&eacute;m pode sofrer altera&ccedil;&otilde;es.
Ou&ccedil;a o chamado da &ldquo;festa&rdquo;, que tamb&eacute;m est&aacute; sendo divulgada por WhatsApp:
<div class="video-center"><iframe width="100%" height="450" scrolling="no" frameborder="no" src="https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/222934943&amp;auto_play=false&amp;hide_related=false&amp;show_comments=true&amp;show_user=true&amp;show_reposts=false&amp;visual=true"></iframe></div>
<h2>Evento pode acabar no xilindr&oacute;</h2>
Apesar do car&aacute;ter inusitado da proposta, o C&oacute;digo Penal Brasileiro configura como crime &ldquo;tirar proveito da prostitui&ccedil;&atilde;o alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exer&ccedil;a&rdquo;, de acordo com o artigo 230.
O tal &ldquo;rod&iacute;zio de mulheres&rdquo; tamb&eacute;m tem pre&ccedil;os diferenciados para os atrasadinhos: quem deixar para comprar seu ingresso s&oacute; no dia do evento corre o risco de pagar 50% mais caro! O &ldquo;segundo lote&rdquo; da orgia ser&aacute; vendido a R$ 150!
E a&iacute;? Achou a proposta tentadora?

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Rodízio de ‘periquita’ a 100 reais é a proposta de uma casa noturna de SP

Imagem de Pastor americano se suicída por ter o nome divulgado em site de adultérios no megacurioso

Um pastor americano cometeu suicídio seis dias depois de ter seu nome exposto pelos hackers que atacaram o site de adultérios Ashley Madison, segundo contou sua esposa à CNN nesta quarta-feira

Um pastor americano cometeu suic&iacute;dio seis dias depois de ter seu nome exposto pelos hackers que atacaram o site de adult&eacute;rios <a href="https://ashleymadison.com/?ac=16448&amp;keywords=megacurioso" target="_blank">Ashley Madison</a>, segundo contou sua esposa &agrave; CNN nesta quarta-feira.
A pol&iacute;cia canadense afirmou que pelo menos dois suic&iacute;dios estavam ligados ao vazamento de 32 milh&otilde;es de perfis canadenses no m&ecirc;s passado. N&atilde;o est&aacute; claro se a morte de John Gibson &eacute; um desses casos, j&aacute; que a pol&iacute;cia americana n&atilde;o revelou detalhes.&nbsp;Christi Gibson encontrou seu marido morto, com uma bilhete suicida em que falou de sua vergonha por ter sido exposto, em 24 de agosto.&nbsp;"Ele falou sobre depress&atilde;o, sobre ter seu nome estar l&aacute;, e disse que se arrependia muito", afirmou a esposa ao lado de seu filho e filha no est&uacute;dio de TV em Nova Orleans.
Ashley Madison, lan&ccedil;ado em 2001, &eacute; conhecido por seu slogan: "A vida &eacute; curta. Curta um caso". O site &eacute; conhecido por conectar pessoas que buscam um caso extra-conjugal.&nbsp;De acordo com autoridades, a companhia ficou a par do ataque no dia 12 de julho, quando funcion&aacute;rios foram recebidos pela manh&atilde; com uma mensagem em seus computadores amea&ccedil;ando vazar informa&ccedil;&otilde;es dos clientes caso o site "n&atilde;o sa&iacute;sse do ar imediatamente e permanentemente".
A mensagem era acompanhada pela m&uacute;sica da banda de rock AC/DC "Thunderstruck".
Chicago,&nbsp;Estados Unidos.
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/09/09/pastor-americano-suicida-ter-nome-divulgado-site-adulterios_105439.html" target="_blank">EmResumo</a>.

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Pastor americano se suicída por ter o nome divulgado em site de adultérios

Imagem de Homem perde emprego dos sonhos por enviar nudes para a pessoa errada no megacurioso

Rapaz enviou fotos de seu pênis para a gerente de RH da empresa que iria contratá-lo

Quem nunca compartilhou aquele "nude" na janela errada que atire a primeira pedra. A gente garante, por&eacute;m, que poucas pessoas conseguiram fazer a mesma proeza de um cara de Chicago, nos EUA: por engano, ele mandou fotos de sua intimidade para a gerente de RH da empresa que ele tinha acabado de fazer uma entrevista!
A empresa e o rapaz tiveram seus nomes ocultados pelo <a href="http://www.dailymail.co.uk/news/article-3221085/Chicago-man-loses-dream-job-accidentally-texting-two-pictures-penis-shocked-HR-manager.html" target="_blank">Daily Mail</a>, mas reza a lenda que o alto cargo em uma firma de Sr. Charles estava garantido at&eacute; a patacoada acontecer. O jovem, de 23 anos, tirou duas fotos de seu p&ecirc;nis e tentou enviar para uma garota que ele estava conversando virtualmente.
O problema &eacute; que ele n&atilde;o viu que estava mandando para o n&uacute;mero errado &ndash; justamente para o da gerente de RH que tinha o entrevistado h&aacute; pouco tempo. Ao reconhecer o candidato &agrave; vaga dos sonhos, a mulher prestou queixa na delegacia.
O processo n&atilde;o foi adiante, j&aacute; que ambas as partes entraram em um acordo para o homem n&atilde;o importunar mais a mulher da empresa que ele supostamente iria trabalhar &ndash; todos entenderam que se tratava de um equ&iacute;voco. Mesmo assim, a vaga foi preenchida por outra pessoa.
***
Voc&ecirc; j&aacute; fez algo parecido? Confesse nos coment&aacute;rios!

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Homem perde emprego dos sonhos por enviar nudes para a pessoa errada

Imagem de ‘Tudo que é em excesso…’ Homem sofre por ter o maior pênis do mundo [vídeo] no megacurioso

São quase 50 centímetros de “enooorme” respeito!

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‘Tudo que é em excesso…’ Homem sofre por ter o maior pênis do mundo [vídeo]

Imagem de Como gêmeos idênticos podem ter orientações sexuais diferentes? no megacurioso

O jornalista Neil Swidey, do The Boston Globe, tentou responder a essa pergunta analisando dois gêmeos idênticos na infância e, agora, dez anos depois, na adolescência

Em 2005, Neil Swidey escreveu <a href="http://www.bostonglobe.com/magazine/2005/08/14/what-makes-people-gay/QEvwCX2VCmlVQl4qinvsJM/story.html" target="_blank">um artigo para o The Boston Globe</a> relatando sua experi&ecirc;ncia ao conhecer dois g&ecirc;meos id&ecirc;nticos que ele chamou de Thomas e Patrick. Na ocasi&atilde;o, os dois tinham apenas sete anos e, de acordo com Swidey, Thomas era uma crian&ccedil;a com comportamentos t&iacute;picos de meninos, sendo at&eacute; mesmo mais agressivo em alguns momentos. Patrick, por outro lado, foi descrito como soci&aacute;vel, atencioso e sens&iacute;vel.
De acordo com a m&atilde;e dos meninos, Patrick apresentava a chamada n&atilde;o conformidade de g&ecirc;nero. No caso dele, esse espectro comportamental se apresentava pela falta de interesse de Patrick por atividades consideradas &ldquo;de meninos&rdquo; e a prefer&ecirc;ncia por aquelas consideradas &ldquo;de meninas&rdquo; &ndash; vale lembrar que a n&atilde;o conformidade de g&ecirc;nero &eacute; uma quest&atilde;o que vai muito al&eacute;m de assuntos &ldquo;para meninos&rdquo; e &ldquo;para meninas&rdquo;, at&eacute; mesmo porque essas segrega&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m mais a ver com imposi&ccedil;&otilde;es sociais do que com a real identidade de g&ecirc;nero.
Ainda assim, Swidey escolheu analisar o caso dos irm&atilde;os g&ecirc;meos na tentativa de observar a evolu&ccedil;&atilde;o da orienta&ccedil;&atilde;o sexual desses meninos. Dessa forma, ele tamb&eacute;m poderia testar a teoria de que a maioria dos garotos com n&atilde;o conformidade de g&ecirc;nero acaba por se tornar homens que sentem atra&ccedil;&atilde;o sexual por outros homens &ndash; e n&atilde;o apresenta quest&otilde;es relacionadas &agrave; identidade de g&ecirc;nero, como se pode imaginar em um primeiro momento.
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Ao pesquisar a orienta&ccedil;&atilde;o sexual dos garotos, Swidey buscou mostrar as diferen&ccedil;as nesse sentido, mesmo entre g&ecirc;meos id&ecirc;nticos que foram educados da mesma forma. Dessa maneira, sua inten&ccedil;&atilde;o era questionar algumas teorias a respeito da raiz da homossexualidade, especialmente das que sugerem que orienta&ccedil;&atilde;o sexual teria a ver com est&iacute;mulos externos.
Quando conheceu os meninos, h&aacute; dez anos, Swidey descobriu outras poss&iacute;veis explica&ccedil;&otilde;es para a homossexualidade, e uma delas relacionava o comportamento sexual de indiv&iacute;duos com o ambiente intrauterino no qual foram gerados.
Swidey falou a respeito dos estudos pioneiros do neurocientista brit&acirc;nico Simon LeVay, que, em 1994, <a href="http://discovermagazine.com/1994/mar/sexandthebrain346" target="_blank">publicou o resultado</a> de pesquisas que mostravam diferen&ccedil;as no tamanho de determinadas regi&otilde;es cerebrais quando comparamos os c&eacute;rebros de homens h&eacute;teros com os de homens homossexuais, dando origem &agrave; fundamenta&ccedil;&atilde;o biol&oacute;gica dos estudos sobre sexualidade.
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Em uma confer&ecirc;ncia que reuniu cientistas que pesquisam assuntos relacionados &agrave; orienta&ccedil;&atilde;o sexual, Swidey percebeu que, se antes a comunidade cient&iacute;fica se via c&eacute;tica quando o assunto envolvia homens que diziam n&atilde;o se enquadrar tanto em comportamentos heterossexuais quanto em homossexuais, hoje o cen&aacute;rio parece ter evolu&iacute;do um pouco.
Um artigo <a href="http://www.nytimes.com/2005/07/05/health/straight-gay-or-lying-bisexuality-revisited.html?_r=0" target="_blank">publicado no New York Times</a> em 2005 causou grande como&ccedil;&atilde;o entre pessoas que se descrevem como bissexuais. Intitulado &ldquo;H&eacute;tero, gay ou mentiroso?&rdquo;, o texto questionava a legitimidade da bissexualidade, fundamentando seus argumentos nos estudos de J. Michael Bailey, que j&aacute; tem um hist&oacute;rico de controv&eacute;rsias no ambiente cient&iacute;fico. Muito antes de Bailey, <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=kinsey" target="_blank">Alfred Kinsey</a> j&aacute; havia elaborado uma escala de sexualidade que vai de zero a seis e &eacute; usada como modelo at&eacute; hoje.
Quando monitorou a excita&ccedil;&atilde;o de homens que se consideravam bissexuais, na tentativa de provar que, na verdade, eles eram gays, Bailey descobriu que esses homens ficam sexualmente excitados tanto com imagens er&oacute;ticas de homens quanto com as de mulheres. &ldquo;Isso &eacute; muito raro&rdquo;, foi o que ele comentou, de acordo com Swidey.
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Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s mulheres, o autor do artigo comenta que os estudos recentes a respeito do tema mostram que no g&ecirc;nero feminino essa quest&atilde;o &eacute; ainda mais complexa. <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26153384" target="_blank">Alguns estudos</a> j&aacute; comprovaram, por exemplo, que mulheres tendem a apresentar padr&otilde;es de excita&ccedil;&atilde;o bissexual mesmo quando se identificam como heterossexuais.
Para a psic&oacute;loga Meredith Chivers, de Ont&aacute;rio, talvez as mulheres heterossexuais demonstrem excita&ccedil;&atilde;o quando veem imagens de outras mulheres atraentes como uma esp&eacute;cie de resposta de parceria e n&atilde;o necessariamente de interesse sexual. Outro fator que dificulta os estudos a respeito da sexualidade feminina &eacute; o fato de que, diferente dos homens, que podem ter suas ere&ccedil;&otilde;es monitoradas, medir a excita&ccedil;&atilde;o das mulheres n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples.
Em quest&atilde;o de n&uacute;meros, mais de 95% da popula&ccedil;&atilde;o se define como heterossexual. Novas pesquisas sugerem, no entanto, que esse &iacute;ndice de heterossexualidade &eacute; elevado porque as pessoas n&atilde;o consideram, na hora de falar a respeito das pr&oacute;prias prefer&ecirc;ncias, os espectros da escala Kinsey.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/03/03110527858374.jpg" />Escala de Kinsey
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s nossas caracter&iacute;sticas gen&eacute;ticas, um dado curioso: a estimativa &eacute; a de que pelo menos 150 genes estejam envolvidos nas fun&ccedil;&otilde;es que determinam apenas a altura de uma pessoa. Considerando a complexidade da orienta&ccedil;&atilde;o sexual de um indiv&iacute;duo, espera-se que, no m&iacute;nimo, a mesma quantidade de material gen&eacute;tico esteja envolvida. A quest&atilde;o levantada por Swidey, com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; gen&eacute;tica, &eacute;: como &eacute; poss&iacute;vel que irm&atilde;os g&ecirc;meos id&ecirc;nticos, que dividem 100% de seus genes, tenham orienta&ccedil;&otilde;es sexuais diferentes?
De <a href="http://news.sciencemag.org/biology/2014/11/study-gay-brothers-may-confirm-x-chromosome-link-homosexuality" target="_blank">acordo com o psiquiatra Alan Sanders</a>, que avaliou 409 pares de irm&atilde;os g&ecirc;meos id&ecirc;nticos, irm&atilde;os gays t&ecirc;m os mesmos marcadores gen&eacute;ticos em seus cromossomos X, em uma regi&atilde;o chamada Xq28 e tamb&eacute;m no cromossomo 8.
Para Sanders, esses resultados podem ajudar a ci&ecirc;ncia a descobrir o que, de fato, faz com que uma pessoa seja homossexual &ndash; j&aacute; se sabe que n&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o de escolha, e &eacute; preciso sempre refor&ccedil;ar isso. Depois desse grande levantamento de dados, o pesquisador tamb&eacute;m acredita que, na verdade, quest&otilde;es gen&eacute;ticas podem ter um papel menor do que se pensava na quest&atilde;o da sexualidade humana. Antes, acreditava-se que caracter&iacute;sticas gen&eacute;ticas eram respons&aacute;veis por 40% de nossos tra&ccedil;os sexuais; hoje, estima-se que esse n&uacute;mero tenha ca&iacute;do para 30%.
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Para Swidey, isso pode explicar sua teoria de que o ambiente intrauterino tamb&eacute;m interfere na forma&ccedil;&atilde;o da sexualidade humana. Dessa maneira, ele explica que mesmo os g&ecirc;meos id&ecirc;nticos Thomas e Patrick podem ter tido uma vida pr&eacute;-natal com experi&ecirc;ncias diferentes. Isso poderia explicar tamb&eacute;m, por exemplo, por que Patrick nasceu com meio quilo a menos do que Thomas.
Existe uma linha de pesquisa que investiga a possibilidade de que a m&atilde;e desenvolva uma esp&eacute;cie de rea&ccedil;&atilde;o autoimune quando est&aacute; gerando um filho do g&ecirc;nero masculino. Os cientistas que defendem essa ideia acreditam que o corpo da m&atilde;e produz um anticorpo que se liga a uma prote&iacute;na espec&iacute;fica do cromossomo Y e que seria capaz de interferir no processo de orienta&ccedil;&atilde;o sexual do feto. Ser&aacute;?
Para o psic&oacute;logo ingl&ecirc;s Qazi Rahman, a homossexualidade pode ser atribu&iacute;da a fatores como gen&eacute;tica, intera&ccedil;&otilde;es hormonais pr&eacute;-natais e, ainda, a quest&otilde;es relacionadas ao desenvolvimento neurol&oacute;gico do feto. N&atilde;o se pode afirmar, portanto, que um ou outro fator espec&iacute;fico modelam a sexualidade do ser humano. O que se sabe, at&eacute; ent&atilde;o, &eacute; que v&aacute;rios fatores podem influenciar, mas sem que sejam vistos como regra.
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Quando Swidey reencontrou os dois irm&atilde;os dez anos depois de ter escrito seu primeiro texto sobre eles, foi preciso que a m&atilde;e dos garotos explicasse para eles o que estava acontecendo, ainda que tudo o que ela tenha dito a Thomas era que eles estavam encontrando um amigo jornalista que ela n&atilde;o via h&aacute; uma d&eacute;cada.
J&aacute; para Patrick, ela disse que o tal amigo jornalista o havia conhecido quando ele ainda era apenas uma crian&ccedil;a que apresentava tra&ccedil;os comportamentais que poderiam ser considerados femininos.
O encontro foi breve e, enquanto os irm&atilde;os estiveram presentes, Swidey buscou abordar assuntos leves, com tem&aacute;ticas como esportes, escola e planos para a faculdade. Os garotos passaram pouco tempo na presen&ccedil;a do jornalista e da m&atilde;e e logo foram embora. A m&atilde;e perguntou se Swidey era capaz de identificar qual dos garotos era Thomas e qual era Patrick.
Bom observador, Swidey conseguiu identificar os garotos ao reparar na forma como falavam e gesticulavam, por exemplo. Patrick, segundo ele, continua com tra&ccedil;os que s&atilde;o considerados mais femininos, ainda que essas diferen&ccedil;as tenham sido bem mais sutis do que quando os dois eram crian&ccedil;as.
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Quando conheceu os garotos, Swidey percebeu uma grande diferen&ccedil;a comportamental entre eles, mas, de acordo com a m&atilde;e, Patrick demorou menos de um ano para parar de apresentar comportamentos femininos e perder o interesse por brincar com bonecas &ndash; ela nunca impediu que o filho brincasse com brinquedos considerados femininos.
Com rela&ccedil;&atilde;o ao que n&atilde;o mudou, a m&atilde;e disse que Patrick continua a manter amizades mais pr&oacute;ximas com meninas, e Thomas com meninos. Quando os dois foram para o equivalente ao ensino m&eacute;dio brasileiro, a m&atilde;e afirmou que a heterossexualidade de Thomas pareceu inquestion&aacute;vel. Agora ao tentar falar a respeito com Patrick, ainda que tenha deixado claro que nenhuma orienta&ccedil;&atilde;o sexual seria motivo de problemas familiares, houve certa resist&ecirc;ncia por parte do garoto, que parece sempre mudar de assunto.
Para Swidey, Patrick superou suas quest&otilde;es de n&atilde;o conformidade de g&ecirc;nero e, portanto, talvez n&atilde;o tenha problemas relacionados &agrave; pr&oacute;pria identidade de g&ecirc;nero. Ainda assim, ele acredita que o adolescente pode ser homossexual. Por enquanto, ele n&atilde;o demonstra interesse em falar sobre o assunto, especialmente com a fam&iacute;lia, e, considerando que ele &eacute; um adolescente de 17 anos, essa falta de abertura n&atilde;o &eacute; muito diferente do que acontece com a maioria das pessoas.

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Como gêmeos idênticos podem ter orientações sexuais diferentes?

Imagem de Traída, mulher se divorcia e resolve ter 32 amantes amorosos e sexuais no megacurioso

Isabel Dias começou contando sua história e suas novas aventuras sexuais em um blog, que vai virar um livro

Quando uma pessoa se casa com a outra e n&atilde;o h&aacute; algum acordo de rela&ccedil;&atilde;o aberta, o esperado &eacute; que haja fidelidade, mas nem sempre &eacute; isso o que acontece. A empres&aacute;ria Isabel Dias resolveu vivenciar a trai&ccedil;&atilde;o que sofreu do marido, depois de 32 anos de casamento, de uma forma bastante diferente.
A infidelidade do ex-marido foi a raz&atilde;o para o div&oacute;rcio e para que Isabel se tornasse escritora. Para resolver o fim do casamento, ela decidiu ter rela&ccedil;&otilde;es sexuais e afetivas com 32 homens diferentes &ndash; cada um representaria um ano de casamento.
Isabel fala a respeito da infidelidade que sofreu no livro &ldquo;32 &ndash; Um Homem para Cada Ano que Passei com Voc&ecirc;&rdquo;, que ser&aacute; lan&ccedil;ado em setembro. Bem humorada, ela afirma que casos de trai&ccedil;&atilde;o s&atilde;o muito mais comuns do que imaginamos, e que eles independem da beleza, do companheirismo e da personalidade da mulher tra&iacute;da. &ldquo;Sa&iacute; da zona de conforto e entrei na zona&rdquo;, diz ela sobre ter pedido o div&oacute;rcio e entrado em uma aventura de rela&ccedil;&otilde;es &iacute;ntimas com v&aacute;rios homens.
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Contando com a ajuda de um site de relacionamentos para conhecer novas pessoas, Isabel criou um perfil com um nome falso. L&aacute;, ela se identificou como Estela Andrade, e seu perfil tinha a seguinte descri&ccedil;&atilde;o: &ldquo;Rec&eacute;m-divorciada, com filhos j&aacute; criados, vivendo sozinha em SP, pretendendo conhecer pessoas sem mudar minha condi&ccedil;&atilde;o atual... Mulher de n&iacute;vel superior, interessante, divertida, 48 anos, branca, loira, 1,70m e 53 kg&rdquo;. Al&eacute;m da idade e do nome, todas as informa&ccedil;&otilde;es eram verdadeiras.
Quando Isabel soube da primeira trai&ccedil;&atilde;o do marido, resolveu dar uma segunda chance ao casamento, mas os casos de infidelidade n&atilde;o pararam por a&iacute;. Aos poucos, ela foi descobrindo a exist&ecirc;ncia de outras mulheres e, com o passar do tempo, decidiu se separar, mudar de cidade e viver pelo menos 32 novas experi&ecirc;ncias, sexuais ou n&atilde;o, com homens diferentes e, de acordo com ela mesma, &ldquo;o que pode ter come&ccedil;ado como vingan&ccedil;a acabou se convertendo em um grande aprendizado&rdquo;.
Os primeiros textos foram escritos como uma esp&eacute;cie de terapia. Com a ajuda do filho, que &eacute; jornalista, ela decidiu criar <a href="http://www.trintaedois.com/" target="_blank">um blog</a> e, depois de alguns anos, o projeto vai ganhar a forma de livro.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/28/28121827909149.jpg" />
Sua primeira aventura foi com Rodrigo, um homem de 35 anos, engenheiro, descrito por ela como alto, bonito e moreno. &ldquo;A textura da m&atilde;o dele em mim. O falar, muito, de tudo. Contar, rir durante, como se fosse a coisa mais trivial do mundo. E eu apavorada! Tremendo. Mas senti que era o momento de me soltar. Que tamb&eacute;m era hora de me divorciar do medo... E assim foi, pela primeira vez, naquela tarde&rdquo;, diz ela em um trecho de seu relato.
De acordo com Isabel, sua primeira descoberta foi com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pr&oacute;pria sexualidade: &ldquo;sou muito melhor do que imaginava&rdquo;. Depois, ela aprendeu a ter prazer, a conhecer melhor o pr&oacute;prio corpo a ponto de deixar suas prefer&ecirc;ncias bem claras para cada novo parceiro.
&Eacute; claro que nem todas as experi&ecirc;ncias foram positivas. Ela recebeu v&aacute;rias respostas negativas durante o processo de busca por novos parceiros e tamb&eacute;m passou por algumas surpresas, quando encontrou um homem que mentiu a respeito da idade (era bem mais novo) e do peso (tinha em torno de 50 kg a mais do que descrevia em seu perfil).
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Ainda assim, ela ressalta que a apar&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; o mais importante &ndash; dizer a verdade &eacute; que &eacute;. Sua melhor experi&ecirc;ncia n&atilde;o foi com o homem mais bonito com o qual saiu, mas com Marcy, que ela passou a chamar de professor. Ele tinha 56 anos, era casado, culto, alto e acima do peso. &ldquo;Sa&iacute;mos da varanda para o quarto dele e ele me fez o que nunca fizeram. Me despiu com calma, devagar, apreciando meu corpo e, ao final, pediu para eu me afastar, para que pudesse admirar&rdquo;.
&ldquo;Foi com o professor que concretizei algumas fantasias, uma delas de sexo a tr&ecirc;s, minha primeira experi&ecirc;ncia com uma mulher. Ele convidou uma amiga para a comemora&ccedil;&atilde;o de um anivers&aacute;rio meu. Foi um presente&rdquo;, conta ela, que ainda diz se encontrar com esse homem esporadicamente.
Al&eacute;m do sexo a tr&ecirc;s, Isabel tamb&eacute;m fez swing, e descreveu a experi&ecirc;ncia como &ldquo;ver um filme porn&ocirc; ao vivo&rdquo;. A experi&ecirc;ncia, para ela, foi extremamente excitante e a fez perceber que &ldquo;o prazer n&atilde;o se limita a quatro paredes e a duas pessoas&rdquo;.
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O processo de liberta&ccedil;&atilde;o foi lento, &eacute; claro. Isabel precisou romper com os pr&oacute;prios preconceitos e moralismos em nome da liberdade que desejava tanto ter. No final das contas, ela garante que a experi&ecirc;ncia vale a pena. &ldquo;Eu n&atilde;o sei quantas [pessoas] meu ex-marido trouxe para nossa cama. Pelo menos agora, eu sei com quem eu t&ocirc; saindo. Sexo agora &eacute; seguro sempre. No casamento, n&atilde;o. O crescimento da Aids entre mulheres maduras &eacute; muito em fun&ccedil;&atilde;o disso. Voc&ecirc; &eacute; fiel e acha que tem um &uacute;nico parceiro, s&oacute; que n&atilde;o sabe quem veio para a sua cama junto com ele&rdquo;, afirma.
O lan&ccedil;amento do livro &eacute; tamb&eacute;m o lan&ccedil;amento de uma nova vida para Isabel, afinal, at&eacute; agora, poucas pessoas de seu antigo conv&iacute;vio sabiam do experimento realizado por ela, que j&aacute; espera por julgamento e coment&aacute;rios preconceituosos, mas pensa apenas nas mulheres que ajuda com as suas hist&oacute;rias. &ldquo;Eu troquei o div&atilde; pela cama. E foi mais divertido. Recomendo&rdquo;, garante ela.&nbsp;

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Traída, mulher se divorcia e resolve ter 32 amantes amorosos e sexuais

Imagem de Autenticidade do “Evangelho da Esposa de Jesus” é novamente questionada no megacurioso

Pesquisadores entram em conflito sobre a legitimidade de antigo papiro do século 4

Em 2012, uma equipe de cientistas da Universidade de Harvard liderada pela pesquisadora Karen King divulgou a descoberta de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/pola-mica/30205-papiro-do-seculo-iv-sugere-que-jesus-de-nazare-era-casado.htm" target="_blank">papiro do s&eacute;culo 4</a> &mdash; de apenas 4 x 8 cent&iacute;metros &mdash; cujo texto sugeriria que Jesus de Nazar&eacute; teria sido casado com Maria Madalena.
Conhecido como &ldquo;Evangelho da Esposa de Jesus&rdquo;, o pol&ecirc;mico fragmento teria sido redigido em copta &mdash; um antigo idioma utilizado no Egito por volta do s&eacute;culo 3 &mdash; com tinta preta e traria as frases &ldquo;Jesus disse a eles, minha esposa...&rdquo; e &ldquo;Ela poder&aacute; ser minha disc&iacute;pula&rdquo;. Al&eacute;m disso, o texto faria refer&ecirc;ncia a uma &ldquo;Maria&rdquo; que os pesquisadores acreditam ser Maria Madalena.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/26/26170035880859.jpg" />Karen King com o papiro
Evidentemente, a autenticidade do papiro foi contestada na &eacute;poca, e, no ano passado, os cientistas de Harvard divulgaram os resultados de testes realizados no fragmento que apontaram que ele <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/42840-testes-apontam-que-papiro-com-evangelho-sobre-a-esposa-de-jesus-e-autentico.htm" target="_blank">seria aut&ecirc;ntico</a>. Como era de se esperar, a not&iacute;cia gerou uma enorme discuss&atilde;o e, agora, depois de alguns detalhes sobre a origem da rel&iacute;quia virem &agrave; tona, a legitimidade do suposto Evangelho da Esposa de Jesus est&aacute; sendo questionada novamente.
<h2>Origem duvidosa</h2>
De acordo com Owen Jarus, do portal <a href="http://www.livescience.com/51954-gospel-of-jesus-wife-origins.html" target="_blank">Live Science</a>, o propriet&aacute;rio do papiro &mdash; que insiste em manter a identidade em sigilo &mdash; contou que adquiriu a rel&iacute;quia de um homem chamado Hans-Ulrich Laukamp em 1999, com outros documentos em copta. Laukamp, por sua vez, teria comprado os itens em 1963, em Postdam, na Alemanha, cidade que, ent&atilde;o, ficava no lado oriental do pa&iacute;s.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/26/26170216953861.jpg" />C&oacute;pia do contrato com a assinatura de Laukamp
Acontece que, segundo Owen, depois que Laukamp faleceu &mdash; em 2002 &mdash;, a informa&ccedil;&atilde;o de que ele teria possu&iacute;do as rel&iacute;quias foi negada. Isso porque tanto a pessoa que representa a fam&iacute;lia do alem&atilde;o como um antigo s&oacute;cio do homem disseram que ele jamais se interessou por antiguidades e nunca colecionou uma pe&ccedil;a sequer. Al&eacute;m disso, Laukamp vivia na Alemanha Ocidental em 1963, o que significa que ele n&atilde;o poderia ter ido at&eacute; Postdam na &eacute;poca.
Os pesquisadores de Harvard alegam que o propriet&aacute;rio an&ocirc;nimo apresentou ao grupo a c&oacute;pia de um contrato de compra e venda de seis fragmentos de papiro. Esse documento traz a assinatura dos envolvidos e a data da negocia&ccedil;&atilde;o, assim como uma nota escrita &agrave; m&atilde;o explicando que as rel&iacute;quias haviam sido adquiridas por Laukamp na Alemanha Oriental em 1963.
<h2>Mais evid&ecirc;ncias pol&ecirc;micas</h2>
Segundo Owen, outra descoberta tamb&eacute;m indica que o papiro pode ser falso. Ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o dos testes feitos em Harvard, um pesquisador chamado Christian Askeland avaliou um segundo papiro da cole&ccedil;&atilde;o do propriet&aacute;rio an&ocirc;nimo. Esse documento cont&eacute;m um trecho do&nbsp;Evangelho de Jo&atilde;o&nbsp;e, assim como os demais itens, tamb&eacute;m teria sido comprado de Laukamp e passado pelas mesmas an&aacute;lises de data&ccedil;&atilde;o &mdash; obtendo o mesmo resultado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/26/26170336280865.jpg" />
S&oacute; que Askeland descobriu que tanto o texto como as quebras de linha s&atilde;o id&ecirc;nticos aos de outro papiro que aparece em um livro publicado em 1924. Esse segundo papiro foi redigido em um dialeto extinto do copta chamado Licopolitano e traz v&aacute;rias semelhan&ccedil;as com o Evangelho da Esposa de Jesus &mdash; o que levou o pesquisador a concluir que os dois fragmentos fornecidos pelo homem an&ocirc;nimo foram produzidos pela mesma pessoa e provavelmente s&atilde;o falsos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/26/26170311195863.jpg" />Trecho do Evangelho de Tom&eacute;
Al&eacute;m disso, outros cientistas apontaram que o texto em copta do papiro sobre a esposa de Jesus &eacute; bastante similar ao presente em outro documento crist&atilde;o conhecido como "Evangelho de Tom&eacute;", cuja c&oacute;pia online se tornou p&uacute;blica em 2002. Pois esse texto tem um erro gramatical, e o papiro pol&ecirc;mico traz o mesmo erro &mdash; o que serve para refor&ccedil;ar a lista de argumentos a favor de que a rel&iacute;quia tenha sido forjada.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Pesquisadores da Universidade de Columbia, nos EUA, devem publicar em breve um estudo detalhado realizado com os papiros para confirmar ou n&atilde;o a autenticidade dos fragmentos. No entanto, como voc&ecirc; viu, parece que a briga sobre a legitimidade dos documentos nunca vai ter fim. De qualquer forma, n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/religiao" target="_blank" title="Religi&atilde;o">Mega Curioso</a>&nbsp;manteremos voc&ecirc; informado das pr&oacute;ximas controv&eacute;rsias sobre o tema!

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Autenticidade do “Evangelho da Esposa de Jesus” é novamente questionada

Imagem de Não é mimimi: por que é difícil ser mulher e trabalhar com tecnologia no megacurioso

A seguir, confira alguns dados e relatos que mostram que, nos setores de tecnologia, mulheres quase nunca são bem-vindas

Falar sobre igualdade de g&ecirc;nero &eacute; sempre uma quest&atilde;o complicada, mas o debate &eacute; t&atilde;o relevante que, ainda que n&atilde;o estejamos dentro de um padr&atilde;o ideal de discuss&atilde;o, onde h&aacute; respeito e autoan&aacute;lise, o tema vem sido cada vez mais abordado. O <a href="http://www.alphr.com/technology/1000773/the-uncomfortable-truth-about-sexism-in-tech" target="_blank">Alphr</a> nos trouxe, recentemente, alguns dados interessantes a respeito do papel das mulheres nos setores de tecnologia.
Ainda que a primeira programadora da Hist&oacute;ria tenha sido Ada Lovelace, mulher, o universo da Tecnologia de Informa&ccedil;&atilde;o &eacute; predominantemente dominado por homens em todo o mundo. Na Microsoft, apenas 17% dos funcion&aacute;rios da &aacute;rea t&eacute;cnica s&atilde;o mulheres; entre os engenheiros do Google, 83% s&atilde;o homens; do time de funcion&aacute;rios da Apple, s&oacute; 20% s&atilde;o mulheres.
Isso n&atilde;o quer dizer que elas n&atilde;o t&ecirc;m interesse pela &aacute;rea de tecnologia, mas que a prefer&ecirc;ncia na hora da contrata&ccedil;&atilde;o continua sendo pelos candidatos homens. A situa&ccedil;&atilde;o fica ainda mais grave quando as poucas mulheres que trabalham no setor resolvem questionar a falta de m&atilde;o de obra feminina &ndash; s&atilde;o chamadas de v&iacute;timas, no sentido pejorativo, quase sempre.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/24/24144953962233.jpg" />Esta &eacute; Ada Lovelace. Se n&atilde;o fosse por ela, voc&ecirc; talvez n&atilde;o estivesse lendo este texto em um computador.
Brianna Wu, criadora do Revolution 60, um jogo criado somente com personagens femininas, foi alvo n&atilde;o apenas de coment&aacute;rios maldosos, como acontece sempre que as quest&otilde;es de g&ecirc;nero entram em foco. Brianna precisou mudar de endere&ccedil;o depois de receber amea&ccedil;as grotescas de estupro e morte. A cr&iacute;tica de games Anita Sarkeesian tamb&eacute;m teve de se mudar devido ao vazamento de seu endere&ccedil;o e &agrave;s constantes amea&ccedil;as que recebia &ndash; n&oacute;s falamos a <a href="http://www.tecmundo.com.br/video-game-e-jogos/64894-games-online-ambiente-hostil-genero-feminino-aponta-pesquisa.htm" target="_blank">respeito do caso dela neste texto</a>, que aborda justamente a hostilidade sofrida pelo p&uacute;blico feminino no universo dos games online.
Em outubro de 2014, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, fez uma declara&ccedil;&atilde;o bastante pol&ecirc;mica ao dizer que mulheres n&atilde;o devem pedir por aumento salarial &ndash; <a href="http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/08/mulheres-vao-levar-80-anos-para-ter-salario-igual-aos-homens-diz-pesquisa.html" target="_blank">mulheres ganham menos do que os homens</a>, ainda que exer&ccedil;am a mesma fun&ccedil;&atilde;o &ndash; e que, em vez disso, deveriam usar seus &ldquo;superpoderes adicionais&rdquo; para favorecer seus karmas na hora de ganhar um aumento.
Para a desenvolvedora de sistemas e engenheira Randi Harper, as mulheres que trabalham com tecnologia frequentemente abandonam suas profiss&otilde;es porque o ambiente &eacute; t&oacute;xico. Segundo ela, n&atilde;o adianta incentivar que as mulheres fa&ccedil;am cursos de engenharia e tecnologia se o ambiente de trabalho &eacute; t&atilde;o cheio de desigualdades.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/24/24145035927241.jpg" />Anita Sarkeesian
Para Pam-Marie Guzzo, a m&aacute; vis&atilde;o acerca do papel feminino na tecnologia influencia as meninas adolescentes, que acabam acreditando que determinadas fun&ccedil;&otilde;es s&atilde;o mais apropriadas para homens: &ldquo;Eu n&atilde;o acho que &eacute; uma quest&atilde;o de g&ecirc;nero, acho que s&atilde;o pessoas sendo arrogantes&rdquo;, disse ela.
Obviamente, n&atilde;o estamos generalizando e dizendo que todas as empresas de tecnologia hostilizam mulheres e as remuneram de maneira desigual. Pesquisas indicam que companhias que contam com boas equipes de recursos humanos s&atilde;o as menos suscet&iacute;veis a apresentarem epis&oacute;dios sexistas. Ainda assim, a hostilidade parece estar longe de chegar ao fim.
Uma executiva da Microsoft, que n&atilde;o quis ter seu nome revelado, disse que o que ocorre &eacute; uma esp&eacute;cie de &ldquo;cultura do bullying&rdquo;. &ldquo;Eu acho que &eacute; porque esses caras sofreram bullying na escola. Eles n&atilde;o conhecem outra forma de agir&rdquo;, disse ela ao contar a respeito de um epis&oacute;dio no qual um dos chefes gritou para uma funcion&aacute;ria algo como: &ldquo;E por que voc&ecirc; acha que eu me interessaria por esse lixo? Voc&ecirc; &eacute; idiota?&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/24/24145109124245.jpg" />A programadora Grace Hopper, que trabalhou para a Marinha dos EUA nas d&eacute;cadas de 1940 e 1950.
Lynn Anderson, que lidera um movimento que promove a inser&ccedil;&atilde;o de mulheres no ambiente tecnol&oacute;gico, diz que a hostilidade no setor &eacute; o principal motivo que faz com que mais da metade das mulheres que come&ccedil;am a trabalhar com tecnologia acabem pedindo demiss&atilde;o. Elas n&atilde;o sentem que s&atilde;o reconhecidas e valorizadas pelo trabalho que fazem.
Randi Harper explica que &ldquo;as ideias da mulher v&atilde;o ser descartadas sem ao menos serem consideradas, e o homem que faz isso nem ao menos se d&aacute; conta de que est&aacute; fazendo isso porque ela &eacute; uma mulher&rdquo;. Para ela, esse tipo de situa&ccedil;&atilde;o faz com que as poucas mulheres que trabalham com tecnologia cheguem ao ponto de desistir da pr&oacute;pria profiss&atilde;o.
Outro fator que muitas vezes impede a contrata&ccedil;&atilde;o de mulheres &eacute; a possibilidade de se tornarem m&atilde;es e precisarem sair de licen&ccedil;a maternidade ou, com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s que j&aacute; t&ecirc;m filhos, que precisem se afastar do trabalho por conta de algum problema de sa&uacute;de pelo qual a crian&ccedil;a venha a passar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/24/24145150932247.jpg" />
No Facebook e na Apple, por exemplo, h&aacute; o incentivo a programas de congelamento de &oacute;vulos, de modo que as empresas pagam os custos para que as mulheres congelem suas c&eacute;lulas reprodutoras e, com isso, adiem poss&iacute;veis planos relacionados &agrave; maternidade. A Apple cobre, inclusive, os custos legais de processos de ado&ccedil;&atilde;o. Em companhias menores, que n&atilde;o podem arcar com esses custos, a pol&iacute;tica &eacute; simplesmente eliminar candidatas mulheres que planejem constituir fam&iacute;lia um dia.
Como se n&atilde;o bastasse, uma pesquisa global realizada em 2013, e que colheu depoimentos de 6 mil pessoas que trabalham com ci&ecirc;ncia, tecnologia, engenharia e c&aacute;lculo, revelou que as mulheres nessas empresas de tecnologia tamb&eacute;m costumam sofrer algum tipo de ass&eacute;dio sexual. A maioria reportou j&aacute; ter ouvido cantadas quando usa saia ou uma cor mais forte de batom, por exemplo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/24/24145221680248.jpg" />
Uma das entrevistadas, que trabalhou como gestora em uma empresa, relatou uma situa&ccedil;&atilde;o abusiva, na qual dois diretores tentaram embebed&aacute;-la junto com outra funcion&aacute;ria durante uma reuni&atilde;o de trabalho. A situa&ccedil;&atilde;o chegou a tal ponto em que o outro diretor estava &ldquo;tocando inapropriadamente&rdquo; a outra colega de trabalho, nas palavras da entrevistada. O caso foi reportado &agrave; administra&ccedil;&atilde;o da empresa e nenhuma atitude foi tomada a respeito.
&ldquo;Ouvi que estava me vitimizando. A companhia me levou para o RH um dia quando eu estava vestindo um terno e eles disseram: &lsquo;N&oacute;s recebemos reclama&ccedil;&otilde;es de que voc&ecirc; est&aacute; se vestindo inapropriadamente para o trabalho&rsquo;. Eu olhei para mim e disse: &lsquo;O que h&aacute; de inapropriado nisso?&rsquo; e eles disseram &lsquo;N&atilde;o, n&atilde;o &eacute; sobre hoje, foi em outro dia&rsquo;, mas n&atilde;o souberam me dizer exatamente o que &eacute; que eu estava vestindo que era inapropriado&rdquo;.
&ldquo;Se as mulheres n&atilde;o podem confrontar o sexismo que ainda existe na tecnologia sem medo de repres&aacute;lias, ent&atilde;o a ind&uacute;stria [tecnol&oacute;gica] n&atilde;o pode chamar a si mesma de acolhedora do p&uacute;blico feminino&rdquo;, disse o autor do texto publicado pelo Alphr, Stewart Mitchell. Voc&ecirc; concorda com ele?

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Não é mimimi: por que é difícil ser mulher e trabalhar com tecnologia

Imagem de Banksy inaugura parque temático às avessas no Reino Unido [vídeo] no megacurioso

Famoso mundialmente e ao mesmo tempo desconhecido, artista urbano abre as portas de um parque temático sarcástico, crítico e ácido e que deixa de lado qualquer ideia de “fantasia”

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Banksy inaugura parque temático às avessas no Reino Unido [vídeo]

Imagem de Confira! Thammy Miranda exibe resultado da cirurgia de retirada das mamas no megacurioso

Biografia de Thammy Miranda chegará às bancas em setembro

O Jornal Extra divulgou nesta <a href="http://extra.globo.com/famosos/em-livro-thammy-miranda-mostra-resultado-da-cirurgia-de-retirada-de-seios-17266508.html" target="_blank">sexta-feira</a> (21) a p&aacute;gina da biografia de Thammy Miranda, "Thamy - Nadando Contra a Corrente", que traz a foto com o resultado da sua cirurgia de remo&ccedil;&atilde;o de mamas, feita no final do ano passado. Apesar de o livro ter lan&ccedil;amento marcado apenas para setembro, o jornal carioca teve acesso &agrave;s primeiras imagens.
Thammy aparece com o peitoral &agrave; mostra, em registro clicado por Fernando Torquatto. Desde que iniciou o processo de adequa&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;nero, Thammy relata que tem sido alvo de especula&ccedil;&atilde;o sobre o resultado. "Hoje a minha vida se resume ao meu peito. S&oacute; falam isso, s&oacute; se importam com isso. Eu saio e ficam tentando ver pela abertura da camisa. Est&atilde;o muito curiosos mesmo", <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/05/14/thammy-miranda-minha-vida-resume-meu-peito_94439.html" target="_blank">reclamou</a>,&nbsp;em maio deste ano.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/22/22004505447128.jpg" />Jornal divulga p&aacute;gina do livro com foto de Thammy sem camiseta
Na mesma entrevista, o filho de Gretchen falou dos planos de sua biografia, escrita por Marcia Zanelatto, e disse que pretendia mostrar no livro uma imagem de como ficou o seu corpo depois da cirurgia. Foram meses de especula&ccedil;&atilde;o at&eacute; o resultado final "vazar" na internet.
Em diversas ocasi&otilde;es, fotos que mostravam parcialmente o resultado eram muito visualizadas. Estivesse o ator curtindo um&nbsp;<a href="http://www.emresumo.com.br/2015/02/19/thammy-miranda-curte-passeio-lancha-aparece-camisa-foto_81222.html" target="_blank">passeio de lancha</a> ou <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/02/06/retirar-seios-thammy-miranda-mostra-parte-novo-peitoral_74314.html" target="_blank">desenhando uma nova tatuagem</a>: bastava uma frestinha a mais da camisa ficar dispon&iacute;vel para a imagem ser bastante comentada. Desde o r&eacute;veillon, <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/01/02/cirurgia-thammy-miranda-exibe-parte-peitoral-festa-reveillon_68717.html" target="_blank">pouqu&iacute;ssimo tempo ap&oacute;s a opera&ccedil;&atilde;o</a>, a curiosidade j&aacute; era grande.
O livro sobre Thammy Miranda aborda tanto a adequa&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;nero do ator quanto outras hist&oacute;rias pol&ecirc;micas de sua vida. De "filha da Gretchen" a estrela de novela global, ele j&aacute; passou por diversas situa&ccedil;&otilde;es curiosas e momentos dif&iacute;ceis. A publica&ccedil;&atilde;o est&aacute; a cargo da editora Record e chegar&aacute; &agrave;s prateleiras depois da Bienal do Livro de S&atilde;o Paulo, em setembro.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/22/22004748219129.jpg" />

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