Imagem de Deficiência visual: entenda o amplo espectro da cegueira no megacurioso

Mesmo pessoas consideradas cegas podem ser afetadas de diferentes maneiras

Quando se fala em <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113672-cientistas-tentam-tratar-cegueira-por-meio-da-tecnica-crispr.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">defici&ecirc;ncia visual</a>, muitas pessoas associam com a perda completa de vis&atilde;o. Por&eacute;m, mesmo <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119226-erik-weihenmayer-o-primeiro-homem-cego-a-escalar-o-monte-everest.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pessoas cegas</a> muitas vezes conseguem enxergar parcialmente. Segundo o Royal National Institute of Blind People (RNIB), 93% das pessoas cegas ou com defici&ecirc;ncia visual podem ver alguma coisa.
Isso significa que existe um amplo espectro dentro do que chamamos de defici&ecirc;ncia visual. Al&eacute;m das condi&ccedil;&otilde;es menos graves &mdash; que podem ser corrigidas com o uso de &oacute;culos ou cirurgias &mdash;, &eacute; poss&iacute;vel encontrar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116543-mulher-sofre-de-cegueira-de-feicoes-e-nao-reconhece-o-proprio-rosto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pessoas cegas com diferentes sensibilidades &agrave;s suas defici&ecirc;ncias</a>. E mesmo em caso de pessoas com a mesma condi&ccedil;&atilde;o, elas podem ter graus diferentes, tornando esse espectro ainda mais amplo.
<span data-fonte="(Fonte: SolStock/Getty Images)" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/leaving-the-subway-station-together-imagem-royalty-free/1094971096?phrase=blindness" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/19/fonte-solstock-getty-images-19115311827224.jpg" alt="(Fonte: SolStock/Getty Images)" />(Fonte: SolStock/Getty Images)
Para tentar padronizar essa variedade, foi criada a&nbsp;acuidade visual, uma medida usada para saber a dist&acirc;ncia que o olho &eacute; capaz de enxergar. Ela tem como base uma fra&ccedil;&atilde;o que considera o que uma pessoa consegue enxergar a uma dist&acirc;ncia de 20 p&eacute;s (cerca de seis metros).
Quando uma pessoa tem acuidade visual normal, utiliza-se termo "vis&atilde;o 20/20". Ou seja, em uma dist&acirc;ncia de seis metros, a pessoa consegue enxergar bem. Algumas pessoas podem ter uma vista melhor (vis&atilde;o 20/10). J&aacute; para as demais defici&ecirc;ncias visuais, o segundo valor sobe conforme a dificuldade para enxergar.
A OMS utiliza os seguintes dados para classificar os diferentes n&iacute;veis de vis&atilde;o:
<ul>
<li>20/30 a 20/60: leve perda de vis&atilde;o ou pr&oacute;ximo da vis&atilde;o normal;</li>
<li>20/70 a 20/160: baixa vis&atilde;o moderada;</li>
<li>20/200 a 20/400: baixa vis&atilde;o grave;</li>
<li>20/500 a 20/1000: baixa vis&atilde;o profunda;</li>
<li>Inferior a 20/1000: quase total defici&ecirc;ncia visual, pr&oacute;ximo da cegueira;</li>
<li>Nenhuma Percep&ccedil;&atilde;o da luz: total defici&ecirc;ncia visual, cegueira total.</li>
</ul>
<h2>O espectro da defici&ecirc;ncia visual</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/19/19114719844218.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Al&eacute;m da cegueira total e parcial, medida pela escala da acuidade visual, existem tr&ecirc;s tipos adicionais de cegueira. A primeira delas &eacute; o daltonismo, que tamb&eacute;m possui um amplo espectro e pode variar entre a dificuldade de distinguir algumas cores, at&eacute; n&atilde;o conseguir ver qualquer cor.&nbsp;
A segunda &eacute; a cegueira noturna, que &eacute; quando a pessoa tem dificuldade de enxergar &agrave; noite ou em &aacute;reas mal iluminadas. De maneira geral, pessoas com cegueira noturna podem enxergar bem durante o dia ou em &aacute;reas bem iluminadas.&nbsp;
Finalmente, a terceira &eacute; a cegueira da neve, referindo-se a uma perda de vis&atilde;o pela exposi&ccedil;&atilde;o intensiva &agrave; luz ultravioleta. A pessoa ainda pode ver formas e movimentos, mas sua vis&atilde;o &eacute; permanentemente reduzida. Usar &oacute;culos de sol ao ar livre pode evitar essa condi&ccedil;&atilde;o.
<h2>Causas da cegueira</h2>
Algumas doen&ccedil;as podem levar &agrave; cegueira e podem se manifestar de diferentes maneiras, al&eacute;m de ter origens distintas. A retinopatia, por exemplo, pode ser uma consequ&ecirc;ncia da diabetes, hipertens&atilde;o arterial, prematuridade do rec&eacute;m-nascido, anemia falciforme, entre outras.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/19/19114722438219.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Na maioria dos casos, quando diagnosticada precocemente, ela pode ser tratada e os pacientes ter&atilde;o pouca ou nenhuma sequela. Por&eacute;m, quando n&atilde;o tratada, ela pode variar de uma dificuldade para enxergar detalhes &mdash; a pessoa consegue reconhecer mesas, cadeiras, arm&aacute;rios, mas n&atilde;o consegue perceber express&otilde;es faciais &mdash; at&eacute; a cegueira total.
O glaucoma &eacute; outra condi&ccedil;&atilde;o que pode levar &agrave; cegueira e, assim como a retinopatia, pode ser a consequ&ecirc;ncia de v&aacute;rias doen&ccedil;as. Por ser progressiva, os sintomas do glaucoma s&atilde;o graduais e podem afetar os olhos de maneira distinta. Inicialmente, ocorre a perda da vis&atilde;o perif&eacute;rica e o campo visual se estreita cada vez mais. Muitos pacientes podem ficar completamente cegos de apenas um olho, enquanto o outro ter&aacute; a vis&atilde;o parcialmente afetada.
Existem ainda outras doen&ccedil;as, como a retinite pigmentosa, que costuma ser heredit&aacute;ria e tamb&eacute;m &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o progressiva. Por&eacute;m, neste caso, ela &eacute; irrevers&iacute;vel, podendo apenas ser retardada. Ela costuma avan&ccedil;ar at&eacute; a cegueira total, e durante seu avan&ccedil;o, o paciente tem cegueira noturna, depois perde a vis&atilde;o perif&eacute;rica, que pode ou n&atilde;o evoluir.

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Deficiência visual: entenda o amplo espectro da cegueira

Imagem de Quanto tempo de férias realmente precisamos, de acordo com a ciência no megacurioso

Os efeitos de férias curtas são praticamente perdidos após o primeiro dia de trabalho

<head></head><body>Poucas coisas são melhores na vida do que tirar umas boas <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119240-clt-ou-pj-quais-as-vantagens-e-desvantagens-de-cada-modelo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">férias</a> e poder livrar sua cabeça da pressão do trabalho. Seja para curtir algumas festas incríveis, aproveitar um belo dia de praia ou apenas se afastar da sociedade, o objetivo é poder curtir um tempo livre sem ter que se preocupar com muita coisa.Mesmo assim, todo o tempo de férias que nos é oferecido nunca parece ser o suficiente. Logo, quanto tempo precisamos longe do trabalho para conseguir viver bem? No fim das contas, existem diversos benefícios científicos que precisam ser analisados e considerados caso você queira argumentar por um tempo extra para o seu chefe!<h2>Férias pelo mundo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/18/18184538518557.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Oferecer férias aos funcionários é uma coisa, conseguir aproveitá-las é um conceito completamente diferente. De qualquer forma, diversos países ao redor do mundo oferecem 30 dias de licença remunerada por ano aos seus trabalhadores, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122850-6-paraisos-e-ilhas-particulares-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Brasil</a>, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Espanha e Emirados Árabes Unidos.&nbsp;Na maior parte da Europa e do Reino Unido são oferecidos 25 dias de férias, os quais serão basicamente todos consumidos. Nos Estados Unidos, por outro lado, os funcionários têm direito a 15 dias, mas só conseguem consumir de fato em média 12 desses — números parecidos com a Coreia do Sul, que só consome 8 dias.Cientificamente falando, algum desses exemplos se aproxima do ideal? Para entendermos essa situação como um todo, é preciso ter em mente quanto tempo de repouso precisamos para notarmos os primeiros benefícios e como programar isso para o restante da vida.&nbsp;<h2>Benefícios das férias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/18/18184540681558.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)De acordo com um estudo publicado no Journal of Happiness Studies, os efeitos positivos obtidos através de férias curtas são praticamente todos perdidos no primeiro dia de volta ao trabalho. Em comparação, pessoas que conseguiram desfrutar de mais de 8 dias consecutivos de repouso apresentaram maior produtividade, felicidade no local de trabalho e simpatia durante duas semanas inteiras.Portanto, a melhor estratégia para que os funcionários consigam render mais após o período de férias é se ausentar do local de trabalho em viagens de 7 a 8 dias — e não menos que isso. Para completar o combo, quanto mais tempo esse indivíduo conseguir dormir em paz durante suas férias, mais serão os efeitos positivos no humor e na produtividade durante sua volta.As férias claramente se mostram importantes e benéficas para a saúde dos trabalhadores e para um crescimento de desempenho, não à toa tende a ser uma prática muito respeitada por empresas da nova era, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/stories/4-funcoes-desconhecidas-do-google-maps/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google</a> e Facebook — sem contar o ambiente de trabalho mais relaxado instaurado por essas companhias.Concluindo, é importante respeitar o período em que o trabalhador está ausente do trabalho para poder se manter focado em sua função. Caso o contrário, a falta de descanso será um tiro no pé para a empresa.&nbsp;</body>

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Quanto tempo de férias realmente precisamos, de acordo com a ciência

Imagem de 4 novas tecnologias que modernizaram a atuação dos médicos no Brasil no megacurioso

Inovações se mostram importantes para auxiliar o trabalho dos médicos ao permitir um melhor acompanhamento do paciente; saiba mais sobre 4 delas

Em 18 de outubro &eacute; celebrado o Dia do M&eacute;dico, um profissional de extrema import&acirc;ncia dentro da sociedade, com seu protagonismo evidenciado mesmo nos cen&aacute;rios mais desafiadores. E se hoje a gratid&atilde;o &eacute; a palavra que melhor expressa a rela&ccedil;&atilde;o que &eacute; estabelecida entre os m&eacute;dicos, pacientes tratados e seus familiares, &eacute; gra&ccedil;as ao comprometimento inestim&aacute;vel dos bons profissionais da &aacute;rea
Por isso, n&atilde;o &eacute; exagero afirmar que as novas tecnologias presentes na <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122677-por-que-algumas-areas-da-saude-nao-sao-parte-do-curso-de-medicina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicina</a> n&atilde;o substituem a import&acirc;ncia do estudo, da empatia, da aten&ccedil;&atilde;o a detalhes e do desejo de auxiliar o p&uacute;blico. Mas, sem d&uacute;vidas, se mostram como uma ferramenta importante para promover formas mais eficazes de acompanhamento dos pacientes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/18/18113306306152.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Segundo Rog&eacute;rio Pires, diretor de produtos de Sa&uacute;de da <a href="https://www.totvs.com/saude/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">TOTVS</a>, empresa pioneira em sistemas e plataformas para gest&atilde;o de empresas, &ldquo;a tecnologia entrou n&atilde;o somente na gest&atilde;o interna dos hospitais e cl&iacute;nicas, como tamb&eacute;m para o atendimento direto ao p&uacute;blico, que por meio da telemedicina pode desfrutar de maneira efetiva de atendimento &aacute;gil e domiciliar. Do lado dos m&eacute;dicos, os avan&ccedil;os da tecnologia tamb&eacute;m impactam o dia a dia dos profissionais."
E se tais avan&ccedil;os est&atilde;o sendo alcan&ccedil;ados, apesar dos muitos desafios que tanto os profissionais da &aacute;rea quanto pacientes ainda percebem no Brasil, &eacute; gra&ccedil;as a disponibiliza&ccedil;&atilde;o de novos recursos que auxiliam a atua&ccedil;&atilde;o de m&eacute;dicos e de enfermeiros e est&atilde;o revolucionando a medicina. Saiba mais sobre 4 deles:
<h2>1. Prontu&aacute;rio eletr&ocirc;nico do paciente (PEP)</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;SDI Productions/Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/nurse-updating-digital-patient-charts-in-modern-imagem-royalty-free/486978978"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/18/18112853115139.jpg" alt="(Fonte: SDI Productions/Getty Images)" />(Fonte: SDI Productions/Getty Images)
Com o objetivo de garantir maior a seguran&ccedil;a de dados sens&iacute;veis e importantes dos pacientes, o prontu&aacute;rio de papel foi substitu&iacute;do pelo prontu&aacute;rio eletr&ocirc;nico. Agora, a ficha m&eacute;dica &eacute; registrada de forma digital e segura, com o consentimento do paciente &ndash; respeitando a Lei Geral de Prote&ccedil;&atilde;o de Dados (LGPD) e evitando falhas de atendimento por falta de informa&ccedil;&atilde;o atualizada, al&eacute;m de facilitar a consulta entre os profissionais.
<h2>2. Telemedicina</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/18/18112938923141.jpg" alt="(Fonte: vorDa/Getty Images)" />(Fonte: vorDa/Getty Images)
Modelo de atendimento m&eacute;dico que ganhou destaque nos &uacute;ltimos anos, sobretudo pela necessidade de distanciamento social, a telemedicina&nbsp;se tornou uma realidade no cotidiano de cl&iacute;nicas e hospitais.
A assist&ecirc;ncia m&eacute;dica remota garante o atendimento sem que o paciente precise se deslocar, permitindo que seja poss&iacute;vel ao m&eacute;dico observar, conversar e orientar mesmo estando h&aacute; quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia. Al&eacute;m de acelerar o in&iacute;cio do tratamento, por vezes, evita inclusive a ida desnecess&aacute;ria de pessoas aos centros de sa&uacute;de, minimizando a sobrecarga das instala&ccedil;&otilde;es e eventuais transmiss&otilde;es de doen&ccedil;as.&nbsp;
<h2>3. Cirurgias rob&oacute;ticas</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ekkasit919/Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/smart-medical-health-care-concept-surgery-robotic-imagem-royalty-free/1185259031"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/18/18113015227142.jpg" alt="(Fonte: Ekkasit919/Getty Images)" />(Fonte: Ekkasit919/Getty Images)
Ainda que possam parecer coisa de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica para muitas pessoas, as&nbsp;cirurgias rob&oacute;ticas s&atilde;o mais comuns do que imaginamos. As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111963-robo-participa-de-primeira-cirurgia-cardiaca-de-longa-distancia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">opera&ccedil;&otilde;es</a> s&atilde;o comandadas por um especialista, que tem a vis&atilde;o do corpo do paciente com o aux&iacute;lio de c&acirc;meras que geram imagens tridimensionais.
Esse tipo de ferramenta garante maior precis&atilde;o dos movimentos, al&eacute;m de um acesso &ldquo;facilitado&rdquo; a procedimentos mais complexos, possibilitando a&ccedil;&otilde;es mais seguras e menos invasivas aos pacientes.&nbsp;
<h2>4. IoT m&eacute;dico</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Giuseppe Lombardo/Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/smartwatch-for-health-care-a-woman-from-the-imagem-royalty-free/1363170011"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/18/18113101517144.jpg" alt="(Fonte: Giuseppe Lombardo/Getty Images)" />(Fonte: Giuseppe Lombardo/Getty Images)
Hoje, as ferramentas IoT (internet das coisas) e wearables&nbsp;garantem o acompanhamento das pessoas em suas rotinas, sejam por equipamentos desenvolvidos para cunhos medicinais ou at&eacute; mesmo os <a href="https://www.tecmundo.com.br/smartwatch" rel="noopener noreferrer" target="_blank">smartwatches</a> que acompanham as atividades f&iacute;sicas.
Dessa forma, os m&eacute;dicos conseguem acessar informa&ccedil;&otilde;es precisas que dificilmente seriam percebidas ou acompanhadas pelas pessoas, possibilitando um atendimento mais preciso e um diagn&oacute;stico mais correto.

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4 novas tecnologias que modernizaram a atuação dos médicos no Brasil

Imagem de Contraceptivo masculino mostra-se promissor no combate ao HIV no megacurioso

Injeção pode chegar dentro de um ano e se destaca por sua longa duração no organismo masculino e flexibilidade protetiva

Uma inje&ccedil;&atilde;o contraceptiva masculina pode ser disponibilizada no mercado farmac&ecirc;utico dentro de um ano. De acordo com uma pesquisa financiada pelo Instituto Indiano de Tecnologia, a inibi&ccedil;&atilde;o conhecida como RISUG est&aacute; em testes finais de produ&ccedil;&atilde;o e tem potencial para prevenir <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122585-pesquisadores-confirmam-4-caso-de-paciente-curado-do-hiv.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">HIV</a> e outras <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122468-dst-ou-ist-qual-e-a-nomenclatura-correta.htm#:~:text=Dentre%20os%20exemplos%20de%20ISTs,e%20o%20compartilhamento%20de%20agulhas." rel="noopener noreferrer" target="_blank">doen&ccedil;as sexualmente transmiss&iacute;veis</a>, sendo revers&iacute;vel e menos dolorosa que a vasectomia.
A t&eacute;cnica ter&aacute; uma dura&ccedil;&atilde;o de dez anos no organismo, baseada no uso de um gel de pol&iacute;mero n&atilde;o hormonal e pode ser usado como substituto de uma vasectomia &mdash; quando os cirurgi&otilde;es cortam o ducto esperm&aacute;tico. Sua aplica&ccedil;&atilde;o ocorre diretamente no escroto e ocorre mediante a anestesia local.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/17/17180011222347.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Em seguida, a inje&ccedil;&atilde;o &eacute; colocada em um duto e depois transferida para o outro, impedindo que o esperma alcance um &oacute;vulo, tornando-o inf&eacute;rtil. A ades&atilde;o da subst&acirc;ncia &agrave;s paredes internas resultou em um incha&ccedil;o tempor&aacute;rio e dor leve, mas n&atilde;o causou efeitos colaterais em humanos durante o per&iacute;odo de experimentos.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120193-banho-de-testiculo-o-novo-metodo-contraceptivo-masculino.htm" target="_blank">Banho de test&iacute;culo: o novo m&eacute;todo contraceptivo masculino</a>
<h2>Aceitabilidade o uso do RISUG</h2>
Mesmo com a reversibilidade &mdash; bastando aplicar uma inje&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua e bicarbonato de s&oacute;dio para dissolver e liberar o gel das paredes &mdash;, o RISUG parece n&atilde;o estar sendo plenamente aceito pela comunidade. Em pesquisas realizadas por Amanda Wilson, psic&oacute;loga de sa&uacute;de p&uacute;blica da Universidade De Montfort, foi determinada uma grande desconfian&ccedil;a por parte dos homens.
"Para uma p&iacute;lula masculina, ainda estamos olhando entre 30 e 50 anos, mas o RISUG &eacute; o contraceptivo masculino mais pr&oacute;ximo de chegar ao mercado", comentou. "Os cientistas n&atilde;o sabem por qu&ecirc;. Mas at&eacute; que tenhamos essa aceita&ccedil;&atilde;o social da vasectomia globalmente, n&atilde;o haver&aacute; tanta aceita&ccedil;&atilde;o social para o RISUG."
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/17/17130050961187.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
No momento, a inje&ccedil;&atilde;o &eacute; patenteada na &Iacute;ndia, China e Estados Unidos, concorrendo com o Vasalgel. Muito popular nos EUA, o m&eacute;todo contraceptivo &eacute; a op&ccedil;&atilde;o de controle de natalidade masculina mais avan&ccedil;ada em ensaios cl&iacute;nicos e est&aacute; pr&oacute;xima de ser a primeira nova op&ccedil;&atilde;o americana comercializada para homens. Atualmente, o produto est&aacute; passando por testes em animais e de seguran&ccedil;a, mas os testes cl&iacute;nicos em humanos ainda n&atilde;o come&ccedil;aram.
Al&eacute;m do Vasalgel, inje&ccedil;&otilde;es semanais de testosterona demonstraram reduzir a contagem de espermatozoides sem qualquer altera&ccedil;&atilde;o na libido e com capacidade de viabilizar normalmente a ere&ccedil;&atilde;o e o orgasmo &mdash; 95% eficaz, sem efeitos colaterais e de tr&ecirc;s a quatro meses para fazer efeito. Processos como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121484-anticoncepcional-masculino-tem-99-de-eficacia-em-testes-com-ratos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">p&iacute;lula anticoncepcional masculina</a> da planta Justicia gendarussa (99% eficaz) e o comprimido Clean Sheets &mdash; que exige um grande financiamento e est&aacute; em est&aacute;gios pr&eacute;-iniciais &mdash; tamb&eacute;m s&atilde;o discutidos por especialistas.

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Contraceptivo masculino mostra-se promissor no combate ao HIV

Imagem de Por que não podemos vender nossos próprios órgãos? no megacurioso

Embora a lista de espera por transplantes no Brasil seja intensa, a compra e venda de órgãos e tecidos humanos é proibida por lei

<head></head><body>Imagine o seguinte cenário: você está afundado em dívidas e uma pessoa propõe pagar uma quantidade x de dinheiro que te salvaria dessa situação caso você concorde em vender seu coração. Essa grana seria o suficiente para pagar tudo que você deve e ainda guardar uma herança para sua família, mas também custaria a sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122717-5-avancos-da-medicina-que-aumentaram-nossa-expectativa-de-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vida</a>. O que você faria?&nbsp;Independente da sua opinião, comprar ou vender órgãos, tecidos e partes do corpo humano é proibido pela legislação brasileira e passível de reclusão de três a oito anos, sendo a única saída cabível para esse mercado a lista de doação de órgãos. Porém, visto que existe atualmente uma grande fila para poder receber um órgão doado no Brasil, por que não nos é permitido vender nossos próprios órgãos? Entenda o caso!<h2>Mercado de órgãos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/13/13192408088495.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)No Brasil, é permitido transacionar órgãos e sangue desde que o preço por esse produto seja zero. Ou seja, uma pessoa pode assinar um termo onde concorda em doar os seus órgãos após sua morte, mas jamais poderá vender essas partes do seu corpo durante vida. Ao mesmo tempo, a fila de pessoas doentes à espera de uma doação tende a crescer e demora para andar — com diversos pacientes morrendo na espera.Logo, é de se imaginar uma matemática simples: caso houvesse uma autorização para que a venda de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122754-por-que-nossos-cerebros-tem-dobras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">órgãos</a> em vida acontecesse, isso não acarretaria em menos pessoas necessitadas esperando sem limites? Embora a resposta seja sim, o problema é mais complexo.&nbsp;Até mesmo quem recorre à internet para anunciar alguma parte do corpo por uma boa quantia de dinheiro já entra no âmbito ilícito, de acordo com a Lei 9.434/97. É configurado crime quem, de alguma forma, promoveu, intermediou, facilitou ou teve qualquer vantagem com a transação. E há uma razão por trás disso: esse é um mercado perigoso e socialmente desbalanceado.<h2>Os riscos de um mercado livre</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/13/13192410886496.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Pela conta simples, se existem pessoas dispostas a pagar e pessoas dispostas a vender órgãos, por que não fazê-lo? Nesse sentido, sobrariam menos pessoas doentes por aí e menos pessoas necessitadas de dinheiro em situações de urgência. Embora a fila de doações carregue uma lógica ética, há quem argumente que é uma lógica desprendida da realidade.Ao mesmo tempo, é preciso considerar que essa seria uma medida que só agrava problemas sociais e coloca o pobre numa situação de desespero — onde a única saída para escapar de um buraco financeiro seria vendendo uma parte do seu corpo.Viver sem um rim ou complementar a renda com uma doação periódica de sangue em um mercado paralelo vale esse preço todo? Cabe a cada um decidir seu futuro ou o Estado realmente deveria intervir? Essa é uma questão com vários lados e sem muita clareza.Conforme descrito na Declaração de Istambul sobre Saúde Global, a Organização Mundial de Saúde (OMS) argumenta que o "comércio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123035-qual-o-futuro-da-cirurgia-robotica-na-medicina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transplantes</a> tem como alvo doadores empobrecidos e vulneráveis, o que causa desigualdade e injustiça, havendo a necessidade de ser proibido".&nbsp;Portanto, qualquer um pode até argumentar as inúmeras possibilidades que a regulamentação do comércio de órgãos e tecidos poderia trazer para o nosso país, inclusive uma redução do comércio ilegal paralelo. Mesmo assim, é de se imaginar que possam existir outras saídas para que uma parcela mais vulnerável de nossa sociedade não seja completamente colocada contra a parede para conseguir respirar financeiramente em favor de pessoas mais ricas enfermas.&nbsp;</body>

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Por que não podemos vender nossos próprios órgãos?

Imagem de Conheça a sinistra Síndrome de Alice no País das Maravilhas no megacurioso

As pessoas que portam esta síndrome costumam ter visões distorcidas sobre o tamanho das coisas e sobre as partes do seu corpo

Por mais incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, existe uma doen&ccedil;a que costuma ser chamada de S&iacute;ndrome de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/103488-conheca-a-garotinha-que-inspirou-alice-no-pais-das-maravilhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alice no Pa&iacute;s das Maravilhas</a> (AWS, conforme o termo original). &Eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o neurol&oacute;gica rara, ainda pouco estudada, e que leva este nome por conta de sua caracter&iacute;stica central: o portador tem epis&oacute;dios tempor&aacute;rios de distor&ccedil;&atilde;o e desorienta&ccedil;&atilde;o da percep&ccedil;&atilde;o, podendo se sentir maior ou menor do que realmente &eacute;, tal como a personagem principal do livro de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116684-3-teorias-macabras-sobre-alice-no-pais-das-maravilhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lewis Carroll.</a>
Este dist&uacute;rbio neurol&oacute;gico tamb&eacute;m pode incluir outros sintomas, como enxaqueca e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114883-algoritmo-de-rede-cerebral-pode-ajudar-no-combate-a-epilepsia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">epilepsia</a>. Ele foi identificado pela primeira vez em 1952 e foi batizado com esse nome em 1955 pelo psiquiatra ingl&ecirc;s John Todd. As principais v&iacute;timas desta condi&ccedil;&atilde;o s&atilde;o as crian&ccedil;as &mdash; que t&ecirc;m dificuldades em relatar as suas percep&ccedil;&otilde;es.
<ul>
<li>Conhe&ccedil;a melhor os livros <a href="https://amzn.to/3Cr7G6M" target="_blank">Alice no Pa&iacute;s das Maravilhas</a> e <a href="https://amzn.to/3enONts" target="_blank">Alice Atrav&eacute;s do Espelho</a></li>
</ul>
As pessoas que portam esta s&iacute;ndrome podem ter sensa&ccedil;&otilde;es bem bizarras. Neste texto, descrevemos algumas informa&ccedil;&otilde;es sobre esta doen&ccedil;a.
<h2>1. As coisas parecem maiores do que s&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/11/11143549687260.jpg" alt="(Fonte: United We Care)" />(Fonte: United We Care)
As pessoas que t&ecirc;m AWS relatam sentir mudan&ccedil;as nos arredores do ambiente em que est&atilde;o. Uma crise pode incluir micropsia (quando os objetos parecem ser muito pequenos) ou macropsia (quando parecem ser bem maiores do que s&atilde;o).
E isso n&atilde;o acontece apenas com os objetos do ambiente externo. Quem sofre com a S&iacute;ndrome de Alice no Pa&iacute;s das Maravilhas pode sentir as partes do seu corpo de maneira muito distorcida. A sensa&ccedil;&atilde;o estranha pode durar apenas alguns minutos, ou se prologar por mais tempo, mas &eacute; compreens&iacute;vel que gere muita <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121412-crise-de-ansiedade-x-crise-de-panico-como-diferencia-las.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ansiedade</a> quando est&aacute; acontecendo.
<h2>2. Talvez Lewis Carroll tivesse a s&iacute;ndrome</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Shopify&nbsp;" data-fonte-url="https://cdn.shopify.com/s/files/1/0450/0717/5837/articles/f849eba3f85dbe3e14966b620522ddc0_7b8c98ea-ab7b-4de0-ab9d-b16422cc0e34.jpg?v=1649156944"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/11/11143855502266.jpg" alt="(Fonte: Shopify)" />(Fonte: Shopify)
H&aacute; suspeitas de que Lewis Carroll, o autor de Alice no Pa&iacute;s das Maravilhas, pudesse ele mesmo ter AWS, e que essa experi&ecirc;ncia tenha influenciado a hist&oacute;ria do livro.
Quem leu este cl&aacute;ssico deve lembrar de uma cena em que Alice encontra uma garrafa com um r&oacute;tulo escrito "Beba-me", e em seguida encolhe para apenas 30 cent&iacute;metros. Logo adiante, ela come um bolo que a faz crescer rapidamente.
S&atilde;o hist&oacute;rias que t&ecirc;m a ver com os relatos de quem tem AWS. Mas h&aacute; a hip&oacute;tese de que Carroll tivesse apenas <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120947-enxaqueca-como-ela-pode-afetar-seu-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enxaqueca</a>&nbsp;&mdash; que &eacute; um dos sintomas associados &agrave; s&iacute;ndrome.
<h2>3. Ningu&eacute;m sabe ao certo o que causa esta doen&ccedil;a</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/11/11143734960262.jpg" alt="(Fonte: BBC)" />(Fonte: BBC)
A S&iacute;ndrome de Alice no Pa&iacute;s das Maravilhas ainda &eacute; uma inc&oacute;gnita para a ci&ecirc;ncia. Ningu&eacute;m sabe dizer com certeza o que a causa. Mas h&aacute; algumas pistas, que remetem principalmente a quest&otilde;es anat&ocirc;micas do paciente.
Acredita-se que, quando acompanhada por enxaqueca, a s&iacute;ndrome pode ser gerada pela &nbsp;parte parieto-occipital do c&eacute;rebro, que tem rela&ccedil;&atilde;o com a percep&ccedil;&atilde;o do corpo e do espa&ccedil;o.
J&aacute; quando a AWS se relaciona com a epilepsia, pensa-se que pode estar associada ao lobo central do c&eacute;rebro. Mas as investiga&ccedil;&otilde;es ainda s&atilde;o incipientes.
<h2>4. &Eacute; um dist&uacute;rbio subdiagnosticado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/11/11143626821261.jpg" alt="(Fonte: Instituto de Psicologia Aplicada)" />(Fonte: Instituto de Psicologia Aplicada)
Este dist&uacute;rbio &eacute; muito raro, mas parte do seu desconhecimento tem a ver com o fato de que ele &eacute; dif&iacute;cil de ser identificado em um paciente. Pode ser que ele seja mais comum entre a popula&ccedil;&atilde;o do que sabemos.
<ul>
<li><a href="https://amzn.to/3CxOZOU" target="_blank">Confiras as duas obras de Lewis Carroll em um &uacute;nico box!</a></li>
</ul>
N&atilde;o h&aacute; maneiras aceitas universalmente sobre como identificar a AWS. E parte do desconhecimento tem a ver com um certo preconceito com quest&otilde;es relativas &agrave;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122895-4-habitos-alimentares-nocivos-a-saude-mental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sa&uacute;de mental</a>: muitas pessoas podem ter vergonha de relatar os seus sintomas por medo de estarem alucinando ou serem diagnosticados com uma doen&ccedil;a mental.
Por isso, se voc&ecirc; se identificou com algo relatado neste texto, o ideal &eacute; procurar uma consulta m&eacute;dica e tirar esta d&uacute;vida.

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Conheça a sinistra Síndrome de Alice no País das Maravilhas

Imagem de Infelicidade e solidão pode envelhecer mais que o cigarro no megacurioso

Um estudo recente sugere que ser constantemente infeliz pode ser tão prejudicial à saúde quanto fumar

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122908-depressao-conheca-os-6-tipos-mais-comuns-da-doenca.htm#:~:text=O%20transtorno%20depressivo%20maior%20%C3%A9,perda%20ou%20ganho%20de%20peso" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depressão</a> traz um sofrimento terrível a quem tem esta doença. Isto provavelmente você já sabe. Mas o que os pesquisadores estão descobrindo agora é que ela pode ter outros efeitos, como envelhecer o doente - até mais do que faz o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122866-como-as-substancias-do-cigarro-se-se-agarram-as-coisas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cigarro</a>, por exemplo.Estudos recentes sugerem que, quanto mais velha cronologicamente for a pessoa, mais propensa ela está a ter algumas doenças que podem levar à morte. Mas agora novas pesquisas estão colocando mais um elemento relacionado ao envelhecimento: a saúde psicológica.<h2>A relação entre a infelicidade e o envelhecimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/10/10193239303395.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O que os pesquisadores estão pontuando é que se sentir infeliz, solitário ou mesmo deprimido pode acelerar os processos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122500-gravidez-pode-envelhecer-mulheres-em-ate-11-anos-segundo-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">envelhecimento</a>, da mesma que forma que faz o tabagismo e outras doenças. Eles estão levantando como fatores para a velhice, além da idade cronológica, baseada em quando uma pessoa nasceu, a idade biológica, influenciada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">genética</a>, pelo estilo de vida e outros fatores.Novos estudos sugerem que, quando maior for a idade biológica, maior será o fator de risco a doenças que podem inclusive levar ao risco de morte. Agora, os pesquisadores dizem estar criando um "modelo digital de envelhecimento", que pode calcular a idade de uma pessoa a partir destes dois fatores.<h2>O relógio do envelhecimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/10/10193319362397.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Pesquisadores da Universidade de Stanford e da Universidade de Hong Kong têm trabalhado em uma startup chamada Deep Longevity. Eles dizem ter criado um "relógio do envelhecimento" a partir de dados coletados com 4846 adultos em 2015. Por meio deste estudo, eles chegaram em 16 biomarcadores sanguíneos relacionados à saúde, como níveis de colesterol, glicose, índice da massa corporal, sexo e medidas da função pulmonar.Em seguida, eles compararam a idade cronológica dos indivíduos pelo modelo previsto pela sua idade. Os resultados sugeriram que fatores ligados à idade cronológica, o que envolve dados da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120960-janeiro-branco-por-que-tantos-problemas-da-saude-mental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saúde mental</a> e do nível de satisfação com a vida, interferiram no ritmo do envelhecimento. “Demonstramos que fatores psicológicos, como sentir-se infeliz ou solitário, somam 1,65 anos à idade biológica”, escreveram em um estudo.&nbsp;Embora o número seja apenas uma estimativa, o estudo revela que cuidar do estado psicológico é fator crucial em relação ao envelhecimento. Outra constatação é que os fumantes tendem a ser 15 meses mais velhos do que os não-fumantes com a mesma idade cronológica.Os pesquisadores também apontaram mais fatores que são relacionados a esse relógio: o casamento tende a reduzir a idade em sete meses, enquanto a vida em ambiente rural tende a aumentar cinco meses na idade biológica, em relação às pessoas que vivem em centros urbanos.Andrew Steptoe, professor da Universidade College London, destacou que o trabalho pode trazer uma importante contribuição à sociedade. “Os resultados são interessantes e se somam às evidências existentes na América do Norte e na Europa de que fatores como estresse e baixa posição socioeconômica estão relacionados ao envelhecimento acelerado”, afirmou.</body>

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Infelicidade e solidão pode envelhecer mais que o cigarro

Imagem de A evolução explica porque não fomos feitos para nos exercitarmos no megacurioso

Poupar energia para atividades essenciais fez com que nós evitássemos gastar calorias desnecessariamente

<head></head><body>No dia 2 de outubro, Antonio Drauzio Varella se tornou o atleta mais velho a conquistar a mandala das Six Majors — as seis maiores maratonas do mundo: Chicago, Nova York, Boston, Tóquio, Londres e Berlim. O médico conquistou a honraria aos 79 anos, 5 meses e 1 dia.Porém, embora exemplos como Drauzio Varella não sejam raros, eles contradizem um processo natural de evolução para a nossa espécie. <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113135-evolucao-humana-pode-explicar-relacao-entre-exercicios-e-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mesmo sendo muito natural que pratiquemos atividades físicas</a>, nós nunca fomos “programados” para isso.<h2>Ignorando a evolução</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/13/13014035068008.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Daniel Lieberman é paleoantropólogo na Universidade de Harvard e explica que não há qualquer indício em nosso passado que sugira que os humanos tenham evoluído para praticar atividades físicas. Nosso corpo se desenvolveu para evitar esforços desnecessários, e os exercícios são muito recentes para a nossa espécie.Na verdade, essa característica que é comum para quase todos os animais. Dos menores peixes aos maiores predadores, poupar energia está relacionado com o sucesso evolutivo. No passado, nosso corpo sabia que obter recursos nem sempre era uma certeza.Se voltarmos no tempo e pensarmos enquanto ainda éramos caçadores/coletores, não faria sentido sair para uma corrida matinal, por mais curta que fosse. Seria uma perda de calorias que não iria resultar em nenhum ganho. E pior, essa calorias fariam falta no resto do dia.Embora seja algo relacionado ao nosso passado, nosso corpo não se esqueceu disso. E esse é um dos motivos que podem tornar a atividade física muito mais trabalhosa do que gostaríamos. Hoje nós não precisamos mais armazenar tanta energia para atividades de caça ou para nos protegermos de predadores, mas nosso corpo ainda não aprendeu isso.&nbsp;E mesmo que os exercícios ajudem a liberação de hormônios como endorfina e serotonina — que promovem a sensação de recompensa e de felicidade —, nosso cérebro nem sempre associa o bem-estar às atividades físicas. Isso prova que mesmo sendo benéfico, começar a se exercitar pode ser (naturalmente) difícil.&nbsp;<h2>Como fugir da nossa “programação natural”</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/13/13014144345009.jpg" alt="Drauzio Varella após conquistar a mandala das Six Majors. (Fonte: Abbott World Marathon Majors)">Drauzio Varella após conquistar a mandala das Six Majors. (Fonte: Abbott World Marathon Majors)Lieberman sugere que, para fugir desse comportamento natural de sedentarismo, é preciso “jogar com ele”. A coisa mais importante é não se cobrar, nem se preocupar tanto. Nossos antepassados não eram atletas, e nós estamos lutando contra uma parte da nossa biologia. Conhecer essa dificuldade é o primeiro passo para superá-la.Além disso, ninguém precisa começar correndo uma maratona toda a manhã. Existem pesquisas que mostram que <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120792-os-efeitos-surpreendentes-de-atividades-fisicas-em-grupo-para-o-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">150 minutos de exercício por semana já ajudam a reduzir as taxas de mortalidade em até 50%</a>. Isso equivale a 21 minutos por dia. Portanto, você não precisa se cobrar só porque outras pessoas ficam 5 horas malhando.Mas Lieberman também alerta para a importância de não parar. <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/102870-10-mitos-sobre-atividades-fisicas-emagrecimento-e-alimentacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Uma semana longe das atividades já é o suficiente para nosso tecido muscular enfraquecer</a>. Além disso, algumas pessoas associam a velhice com um período no qual não precisamos ser muito ativos. Mas a verdade é que nós evoluímos para sermos ativos durante toda a nossa vida. E, nesse caso, o melhor é seguir o exemplo do Drauzio Varella.</body>

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A evolução explica porque não fomos feitos para nos exercitarmos

Imagem de "Uma Garota de Muita Sorte": os danos à saúde mental da vítima de estupro no megacurioso

Após o trauma de uma violência sexual, a vítima sofre uma série de traumas, muitas vezes irreverssíveis

Com o lan&ccedil;amento da nova s&eacute;rie da Netflix Uma Garota de Muita Sorte,&nbsp;que narra a hist&oacute;ria de Ani, uma jovem que sofre um estupro na adolesc&ecirc;ncia e que, mesmo ap&oacute;s aparentemente super&aacute;-lo, os traumas decorrentes dessa&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122547-artemisia-gentileschi-pintora-se-vingou-de-seu-estuprador-pela-arte.htm" target="_blank" title="Artemisia Gentileschi: pintora se vingou de seu estuprador pela arte">viol&ecirc;ncia sexual</a> ainda a atormentam, o debate sobre os impactos mentais ap&oacute;s um estupro foi reacendido.
Durante a viol&ecirc;ncia sexual, o sistema nervoso simp&aacute;tico &eacute; afetado e libera <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123084-a-terapia-primal-funciona-conheca-o-tratamento-baseado-no-grito.htm" target="_blank" title="A terapia primal funciona? Conhe&ccedil;a o tratamento baseado no grito">horm&ocirc;nios do estresse</a>, o que gera um estado de alerta no c&eacute;rebro, fazendo com que sua prioridade seja sair dessa situa&ccedil;&atilde;o, deixando o processamento do evento para depois.
O trauma faz com que o c&eacute;rebro passe por mudan&ccedil;as biol&oacute;gicas que culminam no surgimento do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118790-por-que-lembramos-mais-de-memorias-ruins-do-que-boas.htm" target="_blank" title="Por que lembramos mais de mem&oacute;rias ruins do que boas?">Transtorno de Estresse P&oacute;s-Traum&aacute;tico</a> (TEPT), e gera altera&ccedil;&otilde;es no hipocampo, afetando a mem&oacute;ria, superativando a am&iacute;gdala cerebral e causando um menor desenvolvimento do hemisf&eacute;rio cerebral esquerdo.
<h2>Efeitos no c&eacute;rebro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/11/a-11101719368069.jpg" alt="a" />(Fonte: Netflix)
Quando passamos por momentos de muito estresse, terror ou medo, como em casos de estupro, nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/26296-ciencia-explica-por-que-criancas-nao-gostam-de-compartilhar-objetos.htm" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia explica por que crian&ccedil;as n&atilde;o gostam de compartilhar objetos">c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal</a>, o "centro executivo" do c&eacute;rebro, &eacute; afetado, em alguns casos &eacute; totalmente desligado, gerando uma incapacidade de controlar a aten&ccedil;&atilde;o, lembran&ccedil;a e gerar sentido &agrave;s nossas experi&ecirc;ncias.
Al&eacute;m disso, o trauma da viol&ecirc;ncia sexual altera o funcionamento do c&oacute;rtex somatossensorial, parte do c&eacute;rebro respons&aacute;vel pelas percep&ccedil;&otilde;es, causando dores cr&ocirc;nicas nas &aacute;reas do corpo envolvidas no estupro, redu&ccedil;&atilde;o do desejo sexual e altera&ccedil;&otilde;es na orienta&ccedil;&atilde;o sexual da v&iacute;tima.
Quando algu&eacute;m passa por um estupro, ele n&atilde;o volta a ser o mesmo. A v&iacute;tima de um estupro morre por dentro, n&atilde;o no sentido literal, mas os danos &agrave; mente s&atilde;o irrevers&iacute;veis. Esse &eacute;, sem d&uacute;vida, um dos crimes mais hediondos, pois "mata" algu&eacute;m que continua vivo para sofrer essa dor.
***
Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, &eacute; PhD em Neuroci&ecirc;ncias, mestre em Psicologia, p&oacute;s-graduado em Neuropsicologia entre outras p&oacute;s-gradua&ccedil;&otilde;es, licenciado em Biologia e em Hist&oacute;ria, tecn&oacute;logo em Antropologia, jornalista, especializado em programa&ccedil;&atilde;o Python, Intelig&ecirc;ncia Artificial e tem forma&ccedil;&atilde;o profissional em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica. Atualmente, &eacute; diretor do Centro de Pesquisas e An&aacute;lises Her&aacute;clito; membro ativo da Redilat; chefe do Departamento de Ci&ecirc;ncias e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, e professor e investigador cientista na Universidad Santander.

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'Uma Garota de Muita Sorte': os danos à saúde mental da vítima de estupro

Imagem de Estudo identifica potencial benefício da ocitocina, o 'hormônio do amor' no megacurioso

A atuação da ocitocina sugere que novos tratamentos contra doenças cardíacas podem ser desenvolvidos futuramente

<head></head><body>Prepare-se para essa notícia: o hormônio do amor pode ajudar a cuidar de um coração ferido. Ficou curioso? A gente te explica! Mas antes de tudo, vamos esclarecer que é da ocitocina que estamos falando aqui.&nbsp;Presente no cérebro, a produção dela ocorre no hipotálamo e é estimulada em situações em que há a manifestação de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121118-5-fatos-sobre-o-amor-que-a-ciencia-consegue-explicar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">amor</a> ou carinho envolvido. Ou seja: o simples gesto de dar um abraço ou um beijo na pessoa amada são o suficiente para elevar o nível de concentração do hormônio no organismo, aumentando a sensação de bem estar.Além disso, a ocitocina também é a substância responsável por estimular, de forma involuntária, as famosas contrações na hora do parto, e mesmo da lactação nas mulheres gestantes. Se isso parece fascinante, não para por aí, pois ela também protege o sistema vascular ao reduzir a pressão arterial e atuar como oxidante.O que estudiosos descobriram, por sua vez, pode indicar um novo caminho na busca de tratamento para doenças cardíacas, pois tal associação ainda não havia sido estabelecida.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/05/05101649728056.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)<h2>Descoberta promissora</h2>Nesse estudo, a análise da atuação do hormônio permitiu identificar que a ocitocina auxiliou os músculos presentes no <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120905-porque-energeticos-sao-tao-perigosos-para-o-coracao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coração</a> a se regenerarem, atuando na substituição dos cardiomiócitos e de células musculares que sofrem danos com as lesões cardíacas.A pesquisa, publicada no periódico Frontiers in Cell and Developmental Biology,&nbsp;contou inicialmente com a observação desse fenômeno nos peixes-zebra, destacando a ação do mecanismo cerebral nesse processo de reparo das lesões musculares.&nbsp;E isso não seria possível sem um fator importante: a ligação que existe entre o cérebro e coração é tão bem estabelecida que já tem sido objeto de diversas investigações que mostram a sua importância. A indução da regeneração do coração ferido, fruto dessa relação entre os órgãos, é a chave desse estudo.Nos peixes, o organismo trabalhou ativamente na recuperação do coração graças à ação da ocitocina, mostrando efeito em apenas três dias. Mas como a produção do hormônio não ocorre de maneira tão expressiva em humanos numa situação similar, por exemplo, também foi realizado experimento com cultura de células humanas, obtendo resultados promissores.&nbsp;A descoberta realizada sugere que seria necessária a atuação de algum mecanismo que induza a esse processo. Segundo Aitor Aguirre, professor da Universidade do Estado de Michigan e principal autor do estudo, ainda é preciso investir em novas pesquisas para explorar a desenvolvimento de uma nova forma de tratamento que seja eficaz em humanos.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/05/05101958226057.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)<h2>Prevenção é o melhor caminho</h2>Considerando o cenário atual, em que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, trata-se de uma boa notícia no campo da ciência. Apesar dos avanços nas formas de tratamento, a prevenção ainda continua sendo a melhor forma de combate.&nbsp;As doenças cardíacas podem levar anos para se manifestar, e em boa parte dos casos, elas se desenvolvem graças a uma série de maus hábitos construídos desde cedo, antes da vida adulta.&nbsp;Além do consumo de álcool e tabagismo, o excesso do consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcares, o sedentarismo e mesmo o estresse, conjuntamente, podem se constituir como um fator de risco para o desenvolvimento de problemas no coração.Por isso, adotar hábitos saudáveis na hora de se alimentar, praticar <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123127-ciclismo-corrida-ou-natacao-qual-e-o-melhor-exercicio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exercícios físicos</a> e, como já falamos acima, expressar amor e caminho para quem gostamos são formas cientificamente comprovadas de se manter mais saudável – e feliz.</body>

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