Imagem de Casamentos poderão ser realizados pelo Zoom em Nova York no megacurioso

Núpcias digitais estão autorizadas até o dia 18 de maio por causa da emidemia de covid-19

<head></head><body>Os noivos não poderão usar a pandemia do coronavírus como desculpas para adiar o casório — pelo menos em parte dos Estados Unidos. Para driblar a quarentena, o governador do estado de Nova York autorizou que as celebrações de casamento possam ser realizados por meio de videochamadas até o dia 18 de maio.Não há nenhuma exigência para a utilização do Zoom, mas o aplicativo se tornou um dos mais populares para manter as pessoas conectadas no meio da pandemia. <a href="https://www.megacurioso.com.br/produto/113865-guia-de-videoconferencia-os-softwares-mais-usados.htm">Outros programas</a>, como o FaceTime e Google Hangouts também estão sendo utilizados para unir oficialmente casais pela internet.<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113805-5-fotos-de-nova-york-deserta-durante-a-pandemia-do-coronavirus.htm">Nova York</a> é um dos estados americanos mais atingidos pelo novo coronavírus e está sob uma ordem estadual de quarentena em larga escala. Com a maioria das pessoas isoladas em casa, a notícia da autorização do casamento por videochamada tornou possível casais manterem suas datas de casamento, e ainda convidar amigos e familiares para participar remotamente.<h2>Regras para a cerimônia por videochamada</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20121903183092.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)A cerimônia digital precisa seguir regras específicas, como permitir a interação direta entre o casal e a pessoa responsável pela celebração do casamento. Ou seja, a autorização não vale para vídeos pré-gravados. Mesmo que não estejam presentes no mesmo local, os participantes devem se conectar ao mesmo tempo.Para ter validade jurídica, o casamento precisa já ter sido agendado e os locais onde seria realizada a cerimônia deve estar fechado por causa do isolamento provocado pela pandemia do novo coronavírus.<h2>Outros locais também adotaram o casamento digital</h2>Medidas semelhantes foram tomadas por outros locais para permitir o casamento durante a pandemia mundial. No estado do Colorado, os casais podem solicitar licenças de casamento pela internet e em um condado de Ohio, a possibilidade também está disponível, mas somente quando um dos parceiros é profissional de saúde ou sofre de uma doença grave.Nos Emirados Árabes Unidos, o Ministério da Justiça criou um sistema para que os noivos possam realizar todo o trâmite da união digitalmente, desde o envio de documentos necessário, até o casamento virtual, com o responsável pela celebração e até testemunhas.A Indonésia também abriu a possibilidade, desde o final de março, quando os funcionários públicos começaram a trabalhar em casa, mas a medida só vale para os casais que solicitaram o registro antes da aplicação da política de trabalho remoto.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:38.147Z

Casamentos poderão ser realizados pelo Zoom em Nova York

Imagem de Coronavírus é encontrado em sistemas de águas residuais no megacurioso

Os pesquisadores acreditam que a partir disso conseguirão identificar novos casos de infectados pela covid-19

<head></head><body>Os estudos envolvendo o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">coronavírus</a>, recentemente, estão avançando em diversos lugares, como universidades e centros de pesquisa ao redor do mundo. Em uma estação de tratamento de água e esgoto de Massachusetts, nos Estados Unidos, os pesquisadores notaram um aumento nos resíduos do vírus na água. Dessa forma, eles acreditam que será possível fazer uma determinação de novos casos de infectados sem a necessidade dos testes específicos que atualmente se encontram em escassez.Os autores do artigo ainda não publicado tiveram suas primeiras considerações disponibilizadas pelo medRxiv, que faz uma pré-publicação de pesquisas importantes em andamento. “Apesar da disseminação pandêmica do coronavírus no mundo todo, o amplo acesso a testes nos Estados Unidos até agora tem sido severamente limitado”, afirmam os autores do estudo por meio do artigo.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/17/17153241015515.jpg" alt="(Fonte: Good News Finland)">(Fonte: Good News Finland)"Embora seja impraticável testar todos os residentes nos país para a SARS-CoV-2, o vírus foi encontrado nas fezes de pacientes confirmados com a doença, tornando-o um candidato promissor à epidemiologia baseada em águas residuais (Wastewater-Based Epidemiology, WBE, em inglês)", completam as considerações.&nbsp;O WBE citado na pré-publicação é uma metodologia usada para detectar a presença de patologias nas comunidades que são servidas pelo sistema de água. Essa metodologia também é capaz de estimar quão comum o vírus pode ser sem exigir exatamente que cada indivíduo seja testado. Vale lembrar que durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113952-identificada-mutacao-no-coronavirus-que-permite-sua-rapida-propagacao.htm">pandemia do Sars</a>, uma espécie de primo do novo coronavírus, em 2003 na China, essas medidas também foram adotadas, para ajudar na identificação de novos casos.<h2>Estudo em andamento</h2>Os pesquisadores da Biobiot Analytics e do Massachusetts Institute of Technology coletaram cerca de 10 amostras de águas residuais de uma das estações de tratamento da cidade para realizarem uma comparação das amostras de água coletadas antes do primeiro caso de covid-19 nos Estados Unidos em 20 de janeiro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/17/17153310265517.jpeg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Todas as amostras de antes tiveram resultado negativo para o coronavírus, enquanto cada amostra coletada entre os dias 18 e 25 de março apresentou resultado positivo em níveis muito altos do que o esperado, segundo os pesquisadores. Dessa forma, as estimativas por meio das análises sugerem que cerca de 5% de todas as amostras fecais testaram positivas, enquanto ainda apenas 0,026% da população havia sido confirmadas com a doença.Ainda de acordo com os pesquisadores “a vigilância de águas residuais pode representar uma abordagem complementar para medir a presença e até a prevalência de doenças infecciosas quando a capacidade para testes clínicos é limitada", conforme aponta o artigo ainda em revisão.Se tudo der certo, esse poderá ser um caminho para determinar novos casos do coronavírus e ajudar o quanto antes os infectados a serem curados.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:38.138Z

Coronavírus é encontrado em sistemas de águas residuais

Imagem de Covid-19: medicamento contra ebola pode ajudar no tratamento no megacurioso

Segundo pesquisa preliminar, o antiviral se mostrou eficaz para o tratamento contra o novo coronavírus

<head></head><body>As pesquisas relacionadas a uma possível cura contra o coronavírus continuam a todo vapor pelo mundo. Dessa vez, os pesquisadores conseguiram fazer um teste com um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114152-covid-19-remedio-com-94-de-eficacia-sera-testado-em-pacientes.htm">medicamento</a> utilizado anteriormente para tratar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111643-o-ebola-nao-e-mais-incuravel-oms-anuncia-tratamento-eficaz-contra-doenca.htm">Ebola</a> durante o surto mundial de 2014. Conforme sugerem os resultados preliminares de um ensaio clínico realizado, o antiviral demonstrou ser eficaz no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114073-vacina-bcg-como-ela-diminuiu-casos-de-covid-19-em-alguns-paises.htm">tratamento da covid-19</a>.Cerca de 113 pessoas que testaram positivo para a doença causada pelo novo coronavírus e que foram hospitalizadas na Universidade de Medicina de Chicago receberam doses diárias do remdesivir, antiviral fabricado pela Gilead Sciences para o tratamento do vírus Ebola.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20130406894120.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)O remdesivir parece reduzir a febre e aliviar os sintomas respiratórios associados à covid-19, permitindo que muitos pacientes possam receber a esperada alta do hospital em até menos de uma semana. Entretanto, o medicamento ainda precisa passar por novas análises e testes antes que possa receber a aprovação da Food and Drug Administration (FDA). Apenas dessa forma, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114036-cientistas-testam-nova-droga-para-tratamento-da-covid-19.htm">remdesivir</a> poderá ser utilizado no tratamento da covid-19 nos Estados Unidos. Outros órgãos similares precisam também aprovar esse uso em outros países, como no Brasil."A melhor notícia é que a maioria dos nossos pacientes já recebeu alta, o que é ótimo. Faltam apenas dois", afirmou a especialista em doenças infecciosas da Universidade de Chicago Kathleen Mullane, que também supervisiona os estudos do medicamento no hospital.<h2>Atenção nos estudos</h2>Os pacientes que receberam as doses do antiviral fizeram parte de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114134-coronavirus-segundo-a-oms-ha-pelo-menos-70-vacinas-em-testes.htm">ensaio clínico de fase 3</a> do medicamento. Durante essa fase, os médicos testam o medicamento em alguns de pacientes buscando a eficácia e monitorando os possíveis efeitos colaterais. As próximas fases envolvem testar o remdesivir em um grupo ainda maior de pacientes, tendo em vista que durante a fase 3, o medicamento é testado em pelo menos uma centena de pacientes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20131023910125.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Mas os pesquisadores não podem ainda comparar os pacientes que em tese foram curados com outros grupos de doentes que não receberam as doses do medicamento. É importante que isso não ocorra para não gerar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/32925-a-ciencia-prova-o-placebo-e-eficiente-em-pessoas-otimistas.htm">efeito placebo</a>, no qual os pacientes psicologicamente acreditam que estejam curados e seus sintomas começam a desaparecer.Esse mesmo ensaio clínico também ocorre em outras 152 instituições pelo mundo, testando cerca de 2,4 mil pacientes. De acordo com Gilead em entrevista à Stat News, o que se espera agora é que os dados dos estudos em andamento fiquem disponíveis em breve para novas análises.&nbsp;</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:38.128Z

Covid-19: medicamento contra ebola pode ajudar no tratamento

Imagem de Covid-19: quando as bebidas alcoólicas passam a ser um problema? no megacurioso

Entre as atividades desenvolvidas durante a quarentena, o consumo regular e crescente de álcool tem preocupado os especialistas

<head></head><body>Um dos itens mais procurados na "corrida aos supermercados", que antecedeu o início do isolamento social determinado pela pandemia do coronavirus, foi o álcool — não apenas o gel desinfetante, mas também na forma de muitos litros de bebida.Esse fato chamou a atenção da Cisa (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool), organização que é referência sobre o tema no Brasil. Em fotos divulgadas nas redes sociais em grupos de mães e em festas virtuais de amigos, a organização detectou um consumo crescente de álcool, classificado pelos usuários como uma "atividade" a mais dentro da quarentena.Segundo a Dra. Erica R. Siu, biomédica especialista em dependência química e coordenadora do Cisa, o álcool pode acabar entrando nos lares sem que as pessoas confinadas percebam, funcionando como uma "recompensa" após um dia estressante de home office e rotinas domésticas.Outro fenômeno igualmente observado pelos profissionais do Cisa tem sido a realização diárias de happy hours, em eventos compartilhados por trabalhadores que não fazem uso regular do álcool e, durante o isolamento social, têm bebido além do uso moderado em diversas horas do dia.<h2>Quando o álcool começa a se transformar num problema?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/17/17174159844622.jpg" alt="Fonte: Harvard Health/Reprodução">Fonte: Harvard Health/ReproduçãoA partir do momento em que o consumo de álcool se torna diário e excessivo, existe uma grande chance de que esse hábito se transforme em problema. Segundo a Organização Mundia da Saúde, no seu guia de cuidados para a saúde mental, o uso de substâncias (tabaco, álcool, outras drogas) é uma forma errônea de lidar com o estresse pois, "a longo prazo, piora o seu bem-estar físico e mental".Nos Estado Unidos, o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA) estabelece o limite de consumo de álcool em, no máximo, quatro doses diárias ou 14 doses semanais para homens, e três doses diárias ou sete semanais para mulheres e pessoas com mais de 65 anos. Uma dose são 350 ml de cerveja, 150 ml de vinho ou 45 ml de bebidas destiladas.O ideal é que, se o consumo de álcool começar a influenciar de forma negativa a saúde ou as relações interpessoais, um médico clínico geral ou psiquiatra possa realizar uma avaliação diagnóstica. Os <a href="https://www.aa.org.br/membros/covid19/reuniao-a-distancia-covid19">Alcoólicos Anônimos</a> têm realizado reuniões virtuais diárias abertas aos que necessitarem de orientações.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:38.101Z

Covid-19: quando as bebidas alcoólicas passam a ser um problema?

Imagem de Zoológico alemão teme ter que matar animais para alimentar outros no megacurioso

Sem dinheiro, zoológico alemão pode ter que tomar medidas drásticas

A diretora do Zool&oacute;gico Neum&uuml;nster, em Schleswig-Holstein, Alemanha, disse que possivelmente ser&aacute; necess&aacute;rio sacrificar alguns animais para que outros possam continuar sobrevivendo. Para o mundo natural essa atitude &eacute; comum, sabido que l&aacute; fora a lei que prevalece &eacute; a da cadeia alimentar. Mas dentro de um ambiente controlado, a atitude &eacute; de uma crueldade enorme.
Em entrevista para o jornal Die Welt, Verena Caspari, diretora do zool&oacute;gico, desabafou: &ldquo;Se ficarmos sem dinheiro para comprar alimentos, ou se meu fornecedor de alimentos n&atilde;o puder mais entregar devido a novas restri&ccedil;&otilde;es, eu mataria alguns animais para alimentar outros&rdquo;.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/17/17135032310425.jpg" alt="k" /> Fonte: Pixabay/IspiredImages</figure>
<h2 dir="ltr">Comunicado pede ajuda para autoridades</h2>
Em comunicado, o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o de Jardins Zool&oacute;gicos da Alemanha J&ouml;rg Junhold relembrou sobre as variadas esp&eacute;cies em extin&ccedil;&atilde;o que habitam o local: "Uma poss&iacute;vel perda dessa valiosa popula&ccedil;&atilde;o animal seria um rev&eacute;s amargo em nossa luta pela preserva&ccedil;&atilde;o da biodiversidade e, portanto, seria um desastre", enfatizou.
Este comunicado foi divulgado, especialmente, para pedir uma ajuda emergencial de 100 milh&otilde;es de euros &agrave;s autoridades. Sendo a <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113731-o-que-e-e-qual-e-a-importancia-da-quarentena-na-covid-19.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwia-8Ht8e_oAhXjLLkGHWrQA6oQFjABegQIBxAC&amp;usg=AOvVaw3nSR4STeJuIrFKIfhP25DW">quarentena uma das medidas necess&aacute;rias contra a covid-19</a>, a &uacute;nica solu&ccedil;&atilde;o para que os animais possam ser salvos sem terem que ser sacrificados &eacute; com o apoio do governo.
Nos Estados Unidos, a Associa&ccedil;&atilde;o de Zool&oacute;gicos e Aqu&aacute;rios fez um apelo parecido para toda a popula&ccedil;&atilde;o. O pedido era que todos entrassem em contato com as autoridades americanas para expressar apoio ao fornecimento de pacotes financeiros para a manuten&ccedil;&atilde;o de aqu&aacute;rios, zool&oacute;gicos e museus.&nbsp;
Apesar do momento ruim para diversos jardins zool&oacute;gicos do mundo, todos est&atilde;o tentando passar pela fase do coronav&iacute;rus de forma positiva. Alguns est&atilde;o at&eacute; permitindo que animais menos perigosos passeiem <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113788-aquario-fechado-por-coronavirus-vira-campo-de-exploracao-para-pinguins.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwin-ZCe8O_oAhXJHrkGHZS_DHwQFjACegQICBAC&amp;usg=AOvVaw3mXJX0GzlHmLh9LxGDWfdz">livremente pelas &aacute;reas</a> do estabelecimento enquanto as pessoas n&atilde;o podem visit&aacute;-los.

thumb-image-2024-02-29T14:04:38.069Z

Zoológico alemão teme ter que matar animais para alimentar outros

Imagem de Dados de celulares mostram afrouxamento do isolamento social no Brasil no megacurioso

Média nacional está bem abaixo da recomendação de 75%, sendo insuficiente para prevenir colapso dos sistemas de saúde

O&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a> pode trazer problemas ainda mais s&eacute;rios para o Brasil. Considerando demanda por leitos, n&uacute;mero de infectados e n&uacute;mero de mortes em diversos cen&aacute;rios de isolamento, pesquisadores indicam que, no pa&iacute;s, qualquer &iacute;ndice abaixo de 75% de isolamento social pode acarretar em colapso dos sistemas de sa&uacute;de &ndash; e a m&eacute;dia nacional de respeito &agrave; medida est&aacute; caindo cada vez mais.&nbsp;
Segundo levantamento da startup In Loco, que criou o &Iacute;ndice de Isolamento Social (ISS), a ades&atilde;o caiu para 46,2% na ter&ccedil;a-feira passada (14). O rastreamento &eacute; feito usando dados de geolocaliza&ccedil;&atilde;o dos celulares por meio de&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151977-paulo-inicia-monitoramento-celulares-conter-coronavirus.htm" target="_blank">par&acirc;metros</a> fornecidos por operadoras de telefonia brasileiras.&nbsp;
A ades&atilde;o m&eacute;dia nos dias &uacute;teis nos &uacute;ltimos 25 dias est&aacute; em 51%, mas at&eacute; mesmo nos fins de semana ela tem diminu&iacute;do. De um total de 60 milh&otilde;es de pessoas, o &iacute;ndice foi de 69,6% em 22 de mar&ccedil;o a 59,8% no dia 12 de abril.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20093008448011.jpg" alt="" />
Askery Canabarro, professor de F&iacute;sica da Universidade Federal de Alagoas, afirma: &ldquo;Dada a realidade de leitos no pa&iacute;s, 75% seria um percentual que indica a prote&ccedil;&atilde;o do sistema de sa&uacute;de com uma certa folga&rdquo;. Aparentemente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151872-coronavirus-circular-brasil-setembro-segundo-relatorio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">est&aacute; cada vez mais complicado atingir a meta</a>.
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; origem das informa&ccedil;&otilde;es, a In Loco explica que possui uma tecnologia que puxa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151797-usar-smartphone-ajudar-luta-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de forma automatizada</a> dados p&uacute;blicos das operadoras sobre geolocaliza&ccedil;&atilde;o, que normalmente s&atilde;o usados para direcionar publicidade. Al&eacute;m disso, parte deles vem de empresas como Google, Facebook e Apple e s&atilde;o abertos para o p&uacute;blico. Qualquer pessoa pode checar.
<h2>Proje&ccedil;&otilde;es otimistas</h2>
Entretanto, mesmo que a not&iacute;cia pare&ccedil;a ruim, professores da USP, da Universidade de Bras&iacute;lia, do Instituto Butantan e da Fiocruz cruzaram dados de mobilidade das pessoas em S&atilde;o Paulo e no Rio de Janeiro com a velocidade de transmiss&atilde;o do v&iacute;rus e possuem uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152231-boas-noticias-coronavirus-17-04-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perspectiva otimista</a>. Segundo eles, 40% j&aacute; &eacute; um bom &iacute;ndice.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20093215478012.jpg" alt="" />
&ldquo;Achamos claramente os 40% como paradigma. Os dados refor&ccedil;am que, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152030-covid-19-dez-mortal-h1n1-revela-oms.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se persistirmos no isolamento atual</a>, talvez n&atilde;o precisemos de medidas mais restritivas. N&atilde;o vamos precisar radicalizar e a economia vai poder sobreviver de alguma forma&rdquo;, afirma o infectologista J&uacute;lio Croda, que integrou a equipe do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e hoje colabora com o centro de conting&ecirc;ncia do combate ao coronav&iacute;rus de S&atilde;o Paulo.
Ainda assim, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151741-10-dicas-cientistas-experiencia-isolamento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mesmo que essa proje&ccedil;&atilde;o seja suficiente</a>, &eacute; preciso lembrar que, caso o isolamento continue caindo, nem mesmo ela ser&aacute; mantida. Neste fim de semana, foram registradas passeatas no pa&iacute;s todo pedindo o fim das medidas.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152249-dados-celulares-mostram-afrouxamento-isolamento-social-brasil.htm">Dados de celulares mostram afrouxamento do isolamento social no Brasil</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:38.045Z

Dados de celulares mostram afrouxamento do isolamento social no Brasil

Imagem de Isolamento vertical e horizontal: funções e diferenças no megacurioso

Entenda mais sobre os dois tipos de isolamento e o qual é o mais indicado para a atual pandemia de covid-19

A pandemia de covid-19 colocou muitos pa&iacute;ses em quarentena. As recomenda&ccedil;&otilde;es da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) s&atilde;o claras: ficar em casa o m&aacute;ximo poss&iacute;vel e evitar aglomera&ccedil;&otilde;es; essas medidas de distanciamento social est&atilde;o sendo tratadas como isolamento. Mas o que exatamente &eacute; esse processo? E qual a diferen&ccedil;a entre isolamento vertical e horizontal?
<h2>Come&ccedil;ando pelo mais importante: o que &eacute; isolamento?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20094011150023.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images)
Isolamento &eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o na qual uma pessoa (ou um grupo) deve ficar totalmente afastada das outras, realmente sem contato com mais ningu&eacute;m. Isso normalmente ocorre quando se tem uma doen&ccedil;a que pode ser infecciosa ou comprometer demais o sistema imunol&oacute;gico, sendo necess&aacute;rio mant&ecirc;-lo longe do conv&iacute;vio social, em casa ou, nos casos mais graves, no hospital.
Como mencionado, o isolamento tamb&eacute;m est&aacute; relacionado com as medidas de distanciamento social que estamos vivendo no momento. Essas a&ccedil;&otilde;es s&atilde;o adotadas quando &eacute; preciso conter a propaga&ccedil;&atilde;o de uma doen&ccedil;a, sendo recomendado o fechamento de escolas, com&eacute;rcios e tudo aquilo que n&atilde;o for considerado atividade essencial. Al&eacute;m disso, incentiva-se que quem puder trabalhar remotamente adote essa forma de trabalho.
N&atilde;o podemos esquecer que o distanciamento social &eacute; de extrema import&acirc;ncia n&atilde;o s&oacute; para cuidar da sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o mas tamb&eacute;m porque, ao reduzir o n&uacute;mero de casos, evita que o sistema de sa&uacute;de entre em colapso. Por esse motivo foi adotado em v&aacute;rios locais e est&aacute; sendo essencial durante o combate &agrave; pandemia.
<h2 dir="ltr">Isolamento vertical</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20094040806024.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images)
No modelo vertical, apenas os grupos que apresentam mais risco de contrair a doen&ccedil;a ou que j&aacute; apresentam algum problema de sa&uacute;de precisam ficar isolados. No caso da pandemia da covid-19, isso inclui idosos, pessoas com diabetes, doen&ccedil;as vasculares e problemas respirat&oacute;rios. Ent&atilde;o, no isolamento vertical, somente esses indiv&iacute;duos deveriam ficar em casa, e os mais jovens e saud&aacute;veis poderiam continuar circulando normalmente.
Esse modelo tem sido defendido por pessoas que est&atilde;o preocupadas mais com os problemas econ&ocirc;micos que a quarentena prolongada pode gerar do que com a sa&uacute;de das pessoas.
Mas &eacute; preciso compreender que, no caso do novo coronav&iacute;rus, essa medida n&atilde;o &eacute; vantajosa. O Sars-CoV-2 &eacute; extremamente infeccioso, e jovens podem ser vetores importantes de propaga&ccedil;&atilde;o, afinal muitas pessoas infectadas sequer chegam a apresentar os sintomas, ent&atilde;o podem acabar contaminando outros indiv&iacute;duos, inclusive aqueles do grupo de risco, o que torna desenfreada a propaga&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a e ainda sobrecarrega o sistema de sa&uacute;de.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20094113462025.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images)
Outro fato importante &eacute; que nem sempre &eacute; poss&iacute;vel isolar completamente um indiv&iacute;duo pertencente a um grupo de risco, de modo que ele n&atilde;o tenha contato com parentes e amigos que podem continuar com suas atividades. Um exemplo bem claro disso s&atilde;o os idosos que moram com filhos e netos: quando os familiares saem para trabalhar ou estudar, podem ser contaminados e, como consequ&ecirc;ncia, contamin&aacute;-los.
Em alguns lugares, o isolamento vertical foi tentado e teve sucesso, como a Coreia do Sul, onde o diagn&oacute;stico da doen&ccedil;a era realizado rapidamente e o paciente era isolado e monitorado, ajudando a controlar a dissemina&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus. Mas essa n&atilde;o &eacute; a realidade de grande parte dos pa&iacute;ses. O Reino Unido decidiu adotar o modelo vertical no in&iacute;cio da pandemia. No entanto, ao encarar a enorme possibilidade do colapso do sistema de sa&uacute;de, acabou voltando atr&aacute;s e suspendendo diversas atividades.
Por isso, para evitar um aumento desenfreado no n&uacute;mero de casos e altos n&iacute;veis de fatalidade, como observado na It&aacute;lia, na Espanha e nos Estados Unidos, a recomenda&ccedil;&atilde;o da OMS &eacute; adotar o isolamento horizontal como o melhor meio de controlar a propaga&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus respons&aacute;vel pela covid-19.
<h2 dir="ltr">Isolamento horizontal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20094152431026.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images)
No isolamento horizontal n&atilde;o existe uma separa&ccedil;&atilde;o de grupos: todos precisam permanecer em casa. Esse modelo diminui ao m&aacute;ximo o contato entre as pessoas, servindo como um grande escudo contra a dissemina&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a.
Por&eacute;m, se adotado por longos per&iacute;odos, ele &eacute; muito criticado por causar impactos econ&ocirc;micos severos. E isso n&atilde;o significa que vidas podem ser sacrificadas para que empresas n&atilde;o v&atilde;o &agrave; fal&ecirc;ncia ou para evitar uma poss&iacute;vel recess&atilde;o. A verdade &eacute; que uma economia desorganizada tamb&eacute;m pode levar ao aumento de mortes.
Por exemplo, se estradas forem fechadas, caminhoneiros n&atilde;o ter&atilde;o como transportar materiais importantes para hospitais. E mesmo que as rodovias permane&ccedil;am em funcionamento, se restaurantes n&atilde;o abrirem, os profissionais n&atilde;o ter&atilde;o como se alimentar ou descansar, o que pode afetar todo o setor de transporte.
Mas vale a pena lembrar de novo como o coronav&iacute;rus &eacute; facilmente transmitido e que uma sobrecarga do sistema de sa&uacute;de n&atilde;o atrapalharia s&oacute; o tratamento da covid-19, mas de todas as outras doen&ccedil;as e condi&ccedil;&otilde;es graves &mdash; e ainda causaria um grande impacto econ&ocirc;mico. E &eacute; por isso que o apelo de diversos &oacute;rg&atilde;os de sa&uacute;de &eacute; claro: pratique o isolamento horizontal ficando em casa e saindo o m&iacute;nimo poss&iacute;vel. Essas medidas simples podem (e v&atilde;o) salvar muitas vidas.
<h2>No Brasil</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20095031306028.jpg" alt="(Fonte: Andr&eacute; Frota/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Andr&eacute; Frota/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Aqui no Brasil, estamos adotando o isolamento horizontal, que &eacute; a atitude mais prudente. Um dos motivos para isso &eacute; que ainda se sabe muito pouco sobre o novo coronav&iacute;rus e n&atilde;o h&aacute; rem&eacute;dios e vacinas testados e aprovados para combater a doen&ccedil;a com efic&aacute;cia.
Outra raz&atilde;o &eacute;, novamente, a prote&ccedil;&atilde;o do sistema de sa&uacute;de; e uma pandemia tamb&eacute;m acarreta impactos econ&ocirc;micos, afinal muitos se isolariam voluntariamente para se proteger da doen&ccedil;a. Ent&atilde;o, ao considerarmos tudo, faz muito sentido come&ccedil;ar o combate &agrave; covid-19 utilizando o isolamento horizontal com todos os cuidados adequados, como n&atilde;o inviabilizar o transporte de suprimentos m&eacute;dicos e aliment&iacute;cios essenciais.
Se as a&ccedil;&otilde;es adotadas atualmente comprovarem seu sucesso, com o passar do tempo ser&aacute; poss&iacute;vel, atrav&eacute;s de um acompanhamento detalhado da quantidade de casos, passarmos do modelo horizontal para o vertical.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20095101119029.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images)
Ainda precisamos considerar uma quest&atilde;o pr&aacute;tica muito importante: quanto tempo um brasileiro m&eacute;dio pode se manter financeiramente durante o isolamento horizontal? Profissionais aut&ocirc;nomos s&oacute; suportariam um longo per&iacute;odo de afastamento caso tivessem uma boa poupan&ccedil;a dispon&iacute;vel, o que n&atilde;o &eacute; o caso de muitas pessoas, principalmente as de baixa renda.
At&eacute; quem tem v&iacute;nculo empregat&iacute;cio fica com medo de fal&ecirc;ncia da empresa ou de demiss&otilde;es, que podem acabar afetando suas fontes de renda. E &eacute; por isso que as medidas emergenciais do governo s&atilde;o de suma import&acirc;ncia, pois servir&atilde;o como uma ferramenta para que todos possam continuar praticando o isolamento horizontal, o que ajudar&aacute; a proteger toda popula&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s.

thumb-image-2024-02-29T14:04:38.035Z

Isolamento vertical e horizontal: funções e diferenças

Imagem de Entenda como a previsão do tempo é afetada pela covid-19 no megacurioso

Estudos meteorológicos e climáticos são comprometidos por conta da crise mundial

A pandemia da covid-19 tem tido diferentes impactos nas <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncias</a>: se por um lado coloca em evid&ecirc;ncia os profissionais que buscam a cura ou um tratamento, por outro compromete quem faz an&aacute;lises clim&aacute;ticas. A Universidade Estadual de Oregon, por exemplo, coleta dados oce&acirc;nicos de mais de 100 sensores espalhados pela costa, que, duas vezes ao ano, precisam ser limpos.&nbsp;
As regras de isolamento impediram que essa limpeza seja feita, comprometendo a qualidade dos dados de diversos estudos &ndash; desde previs&otilde;es clim&aacute;ticas at&eacute; pesquisas de longo prazo. Algumas delas usam informa&ccedil;&otilde;es coletadas regularmente h&aacute; d&eacute;cadas. A falha na contagem pode comprometer todo o avan&ccedil;o adquirido.&nbsp;
Outra pesquisa afetada foi a de Frank Davis, da Long Term Ecological Research, que conta com 30 locais ecol&oacute;gicos que v&atilde;o do Alasca &agrave; Ant&aacute;rtida. A crise sanit&aacute;ria que colocou o planeta em quarentena impede que esses lugares sejam visitados a fim de coletar os dados obtidos. Trata-se da primeira interrup&ccedil;&atilde;o desse estudo em mais de 40 anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/16/16023734813392.jpg" alt="Sensores oce&acirc;nicos est&atilde;o sem manuten&ccedil;&atilde;o por causa da pandemia" />Sensores oce&acirc;nicos est&atilde;o sem manuten&ccedil;&atilde;o por causa da pandemia
<h2>A previs&atilde;o do tempo</h2>
Existem diversos equipamentos que podem fazer a previs&atilde;o do tempo a curto prazo. Navios comerciais que atravessam os oceanos costumam levar cientistas que analisam o clima, as correntes mar&iacute;timas, a velocidade do vento etc. As viagens mar&iacute;timas continuam ocorrendo, mas por quest&otilde;es de sa&uacute;de apenas com a equipe essencial &ndash; o que n&atilde;o inclui os cientistas.
A redu&ccedil;&atilde;o no n&uacute;meros de voos comerciais internacionais tamb&eacute;m afeta na previs&atilde;o clim&aacute;tica. Muitas aeronaves carregam equipamentos que fazem medi&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas, como temperatura, press&atilde;o e velocidade do vento, para tentar prever poss&iacute;veis cen&aacute;rios. A estimativa &eacute; que a coleta de&nbsp;dados a&eacute;reos j&aacute; caiu 50% desde o come&ccedil;o da pandemia.
&ldquo;&Agrave; medida que a diminui&ccedil;&atilde;o na disponibilidade de observa&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas das aeronaves continua, podemos esperar uma queda gradual na confiabilidade das previs&otilde;es&rdquo;, analisa Lars Peter Riishojgaard, da Organiza&ccedil;&atilde;o Meteorol&oacute;gica Mundial (OMM).<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152235-entenda-previsao-tempo-afetada-covid-19.htm">Entenda como a previsão do tempo é afetada pela covid-19</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:37.967Z

Entenda como a previsão do tempo é afetada pela covid-19

Imagem de IA do MIT prevê catástrofe se houver relaxamento da quarentena no megacurioso

Segundo a máquina, acabar com as medidas de distanciamento social fará o número de casos da covid-19 aumentar exponencialmente

A <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a> treinada por pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (<a href="http://www.tecmundo.com.br/mit/" target="_blank" title="MIT">MIT</a>), nos Estados Unidos, fez uma previs&atilde;o nada otimista em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pandemia do novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>. Segundo ela, relaxar as medidas de distanciamento social e quarentena cedo demais ser&aacute; catastr&oacute;fico.
Os engenheiros da institui&ccedil;&atilde;o norte-americana respons&aacute;veis pela IA explicam que os resultados apresentados por ela s&atilde;o semelhantes ao ocorrido em Singapura. Por l&aacute;, as medidas para evitar a dissemina&ccedil;&atilde;o da covid-19 conseguiram achatar a curva de propaga&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a, por&eacute;m um retorno antes da hora &agrave;s atividades comerciais resultou em um ressurgimento maci&ccedil;o de contaminados.
Para uma maior precis&atilde;o nos resultados, a equipe utilizou os dados do n&uacute;mero de casos relativos a Wuhan (China), Coreia do Sul, It&aacute;lia e Estados Unidos, de janeiro a mar&ccedil;o, para treinar a rede neural. Eles levaram em considera&ccedil;&atilde;o como os diferentes governos lidaram com as recomenda&ccedil;&otilde;es de isolamento social e outros par&acirc;metros epidemiol&oacute;gicos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/17/17110537348334.jpg" alt="O estudo feito pelo MIT refor&ccedil;a o sucesso das medidas de distanciamento social." />O estudo feito pelo MIT refor&ccedil;a o sucesso das medidas de distanciamento social.
Combinando esses dados reais com a previs&atilde;o da intelig&ecirc;ncia artificial para o m&ecirc;s de abril, a m&aacute;quina foi capaz de prever com precis&atilde;o a curva do coronav&iacute;rus em todos os pa&iacute;ses para os quais tinha informa&ccedil;&otilde;es, de acordo com os pesquisadores do MIT.
<h2>Pico da doen&ccedil;a nos EUA</h2>
A IA do MIT previu ainda que o pico da covid-19 nos Estados Unidos, epicentro da pandemia, deve ocorrer por volta do dia 20 de abril. Apesar disso, o relat&oacute;rio da pesquisa indica que ainda n&atilde;o &eacute; o momento de flexibilizar o isolamento social, como algumas autoridades do pa&iacute;s est&atilde;o pensando em fazer.
Os pesquisadores da institui&ccedil;&atilde;o afirmaram tamb&eacute;m que os resultados apresentados pela m&aacute;quina demonstram que todas as interven&ccedil;&otilde;es r&aacute;pidas feitas pelos governos, como a determina&ccedil;&atilde;o de quarentena e distanciamento social, entre outras, foram essenciais para deter a propaga&ccedil;&atilde;o da infec&ccedil;&atilde;o, impedindo que ela fosse ainda maior.
Leia tamb&eacute;m:
<ul>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114135-brasil-pode-ser-o-2-pais-mais-infectado-por-coronavirus-no-mundo.htm" target="_blank" title="Brasil pode ser o 2&ordm; pa&iacute;s mais infectado por coronav&iacute;rus no mundo">Brasil pode ser o 2&ordm; pa&iacute;s mais infectado por coronav&iacute;rus no mundo</a></li>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114120-covid-19-e-dez-vezes-mais-mortal-que-h1n1-revela-oms.htm" target="_blank" title="Covid-19 &eacute; dez vezes mais mortal que H1N1, revela OMS">Covid-19 &eacute; dez vezes mais mortal que H1N1, revela OMS</a></li>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113957-saude-e-economia-impactos-da-quarentena-no-brasil-segundo-especialistas.htm" target="_blank" title="Sa&uacute;de e Economia: impactos da quarentena no Brasil, segundo especialistas">Sa&uacute;de e Economia: impactos da quarentena no Brasil, segundo especialistas</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152205-ia-mit-preve-catastrofe-houver-relaxamento-quarentena.htm">IA do MIT prevê catástrofe se houver relaxamento da quarentena</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:37.928Z

IA do MIT prevê catástrofe se houver relaxamento da quarentena

Imagem de Moedas podem impedir a propagação de germes melhor do que cédulas no megacurioso

Um estudo realizado por pesquisadores na Alemanha documentou a capacidade antimicrobiana do cobre, metal utilizado em moedas

<head></head><body>O cobre é muito conhecido por suas incríveis propriedades antibacterianas desde a antiguidade, sendo que os egípcios antigos usavam limalhas de bronze – uma liga metálica formada por cobre e estanho - de suas espadas para tratar feridas. Na atualidade, ninguém mais carrega espadas de bronze por aí (eu espero), mas ainda temos um objeto cotidiano feito de cobre que está presente na carteira de muitas pessoas: as moedas.Dinheiro é provavelmente um dos objetos com a maior manipulação diária, e por este motivo, acredita-se que ele pode estar envolvido na transmissão de diversos patógenos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/17/17145342195472.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)<h2>A propagação bacteriana em moedas e cédulas</h2>O professor Johannes Knobloch e seus colegas do Centro Médico da Universidade de Hamburgo-Eppendorf, na Alemanha, decidiram realizar um estudo para documentar a capacidade antimicrobiana do cobre, particularmente em relação a outras formas monetárias.A experiência apontou que as cédulas europeias podem ser mais facilmente contaminadas por micróbios do que moedas, porém, os pesquisadores também deixaram claro que as moedas abrigaram sim algumas bactérias, permanecendo como uma fonte de contaminação viável após 24 horas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/17/17145530758473.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)O estudo foi realizado contaminando três tipos de moedas de euro - 5 centavos, 50 centavos e 1 euro (cada um contendo pelo menos, 75% de cobre) – e notas de 5 euros, que são compostas de fibra de algodão. As bactérias escolhidas foram Staphylococcus aureus e Enterococcus faecium, muito conhecidas por causarem infecções. Além disso, ladrilhos cerâmicos também passaram pela contaminação, para servirem como superfícies de controle.Após a utilização das bactérias, todos itens foram armazenados por 24 horas, e só então a contagem bacteriana foi realizada novamente.De nove experimentos independentes, sendo quatro com E. faecium e cinco com S. aureus, os pesquisadores notaram que após o período de 24 horas, as notas e a superfície de controle possuíam contagens celulares bacterianas muito parecidas. Já nas moedas, o S. aureus foi reduzido cerca de 98,7 a 99,5% (dependendo do tipo) e o E. faecium de 96,8 a 99,0%.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/17/17145629023476.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)“Ao contrário da nota de 5 euros, as moedas que contêm cobre exibem uma atividade antimicrobiana detectável. No entanto, na maioria dos experimentos, as bactérias não foram completamente eliminadas. Portanto, até elas podem atuar como vetores para a transmissão de micróbios”, concluíram os autores do estudo.A pesquisa de Knobloch e seus colegas deveria ser apresentada no Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ECCMID), que acabou sendo cancelado devido à recente pandemia da covid-19. Sendo assim, o estudo ainda precisa ser revisto por outros especialistas na área, e certos detalhes ainda não foram totalmente abordados, como por exemplo, uma comparação entre o número de bactérias encontradas nas moedas em relação à superfície de controle.<h2>A pesquisa vale para o coronavírus?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/17/17145726617477.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Também é preciso enfatizar que a pesquisa foi realizada com bactérias e não vírus. Por isso, no que diz respeito ao SARS-CoV-2, causador da covid-19, não é possível estender os resultados de forma direta.Um estudo publicado no mês passado no The New England Journal of Medicine (NEJM), descobriu que o novo coronavírus ainda era detectável no cobre até quatro horas depois da contaminação.“Se você tocar em itens que outra pessoa manipulou recentemente, saiba que eles podem estar contaminados, então, lave as mãos”, afirmou James Lloyd-Smith, co-autor do estudo apresentado no NEJM, e professor de ecologia e biologia evolutiva da UCLA.</body>

Vírus, Bactérias e Protozoários

Novidades