Imagem de 9 perigos biológicos que podem ser usados como armas letais no site Mega Curioso

Além do Ebola, confira outras bactérias e infecções que podem dizimar populações se caírem em mãos erradas

<p>Muitos v&iacute;rus e bacilos que causam infec&ccedil;&otilde;es devastadoras e mortais est&atilde;o pelo mundo ou confinados em laborat&oacute;rios, sendo considerados armas biol&oacute;gicas perigosas para a humanidade. Algumas dessas doen&ccedil;as j&aacute; foram utilizadas como armas para dizimar inimigos em algumas guerras da antiguidade.</p>
<p>A pr&aacute;tica foi utilizada at&eacute; 1925, quando o Protocolo de Genebra foi decretado, proibindo o uso de gases asfixiantes, t&oacute;xicos ou similares, al&eacute;m de estabelecer a proibi&ccedil;&atilde;o de armas qu&iacute;micas e bacteriol&oacute;gicas em conflitos armados internacionais. Apesar disso, o tratado foi desobedecido por alguns l&iacute;deres, como Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial e Saddam Hussein, na guerra contra o Ir&atilde;, que utilizaram agentes qu&iacute;micos, como o g&aacute;s mostarda.</p>
<p>Por&eacute;m, em se tratando de doen&ccedil;as causadas por v&iacute;rus e bacilos letais, n&atilde;o estamos totalmente protegidos. Apesar de algumas delas estarem erradicadas, as suas cepas e amostras est&atilde;o vivas em alguns laborat&oacute;rios, correndo o risco de ca&iacute;rem nas m&atilde;os erradas a ponto de causar um apocalipse viral e bacteriol&oacute;gico. Confira abaixo algumas delas.</p>
<h2>1 &ndash; Antraz</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/20/20182550790839.jpg" /></span></p>
<p>Antraz &eacute; uma doen&ccedil;a aguda causada pela bact&eacute;ria <em>Bacillus anthracis</em>. A maioria das formas da doen&ccedil;a &eacute; letal, afetando seres humanos e animais. Como muitos outros membros do g&ecirc;nero <em>Bacillus</em>, o <em>B. anthracis</em> pode formar end&oacute;sporos que dormentes s&atilde;o capazes de sobreviver em condi&ccedil;&otilde;es adversas ao longo de d&eacute;cadas ou mesmo s&eacute;culos.</p>
<p>Em certas condi&ccedil;&otilde;es, eles podem &ldquo;despertar&rdquo; se inalados, ingeridos ou ao entrar em contato com uma les&atilde;o de pele, podendo se multiplicar rapidamente e matar. Em vista da resist&ecirc;ncia &agrave;s mudan&ccedil;as ambientais e alta mortalidade, o antraz &eacute; classificado como uma arma biol&oacute;gica de classe A.</p>
<p>Um dos mais recentes casos da bact&eacute;ria como uma arma invis&iacute;vel foi o terrorismo postal em 2001, que teve cartas enviadas com antraz a escrit&oacute;rios de alguns meios de comunica&ccedil;&atilde;o e de senadores democratas nos Estados Unidos, infectando 22 pessoas e matando cinco.</p>
<p>Vacinas eficazes contra o antraz est&atilde;o agora dispon&iacute;veis, mas com diversos efeitos colaterais, e algumas formas da doen&ccedil;a respondem bem ao tratamento com antibi&oacute;ticos se for realizado rapidamente.</p>
<h2>2 &ndash; Var&iacute;ola</h2>
<p>A var&iacute;ola foi uma das doen&ccedil;as mais devastadoras da Hist&oacute;ria, matando quase 500 milh&otilde;es de pessoas apenas no s&eacute;culo XX. Felizmente, ela foi considerada erradicada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de OMS em 1980 gra&ccedil;as &agrave; intensa campanha de vacina&ccedil;&atilde;o no mundo inteiro. A vacina foi criada em 1796 por Edward Jenner.</p>
<p>A doen&ccedil;a teria surgido na &Iacute;ndia, mas tamb&eacute;m foi descrita na &Aacute;sia e &Aacute;frica antes mesmo da Era Crist&atilde;, podendo ser a epidemia mortal respons&aacute;vel por ter eliminado um ter&ccedil;o da popula&ccedil;&atilde;o, no ano de 430 a.C.</p>
<p>S&oacute; foi poss&iacute;vel eliminar a doen&ccedil;a porque s&oacute; os seres humanos s&atilde;o hospedeiros, tendo s&oacute; um serotipo (logo, a imuniza&ccedil;&atilde;o &eacute; eficaz e protege contra 100% dos casos). No entanto, o v&iacute;rus est&aacute; guardado em dois centros governamentais, no Laborat&oacute;rio de Controle de Doen&ccedil;as (CDC) de Atlanta (EUA) e no Instituto Vector em Koltsovo, na R&uacute;ssia.</p>
<p>Apesar de a OMS pedir que as amostras sejam destru&iacute;das, h&aacute; resist&ecirc;ncia de alguns cientistas contra esta decis&atilde;o. Com isso, mesmo que os &oacute;rg&atilde;os que abrigam o v&iacute;rus sejam bem protegidos, sempre h&aacute; o risco de algo sair do controle.</p>
<p>A var&iacute;ola &eacute; considerada uma arma biol&oacute;gica da classe A, e h&aacute; dois tipos da doen&ccedil;a: a var&iacute;ola maior (ou apenas var&iacute;ola) e a var&iacute;ola menor ou alastrim, que causa os mesmos sintomas, mas muito mais moderados. O &uacute;ltimo caso de infec&ccedil;&atilde;o natural com a var&iacute;ola foi registrado em 1977.</p>
<h2>&nbsp;3 &ndash; A peste bub&ocirc;nica</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/20/20183043947840.jpg" /></span></p>
<p>Na Europa medieval, uma doen&ccedil;a causada pela bact&eacute;ria <em>Yersinia pestis</em> causou a morte de 25 milh&otilde;es de pessoas. A praga &eacute; resistente a baixas temperaturas e armazenada na expectora&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Os principais vetores s&atilde;o pulgas, roedores e outros animais infectados. Junto com outros tipos de peste, a bub&ocirc;nica &eacute; caracterizada por um elevado grau de cont&aacute;gio e mortalidade muito alta. Se o &nbsp;tratamento n&atilde;o &eacute; iniciado a tempo, durante as primeiras 24 horas, pode matar em 70% dos casos.</p>
<p>Os pacientes com doen&ccedil;a infecciosa grave foram usados como uma arma contra inimigos desde a China antiga e Europa medieval. Cad&aacute;veres infectados eram colocados em fontes de &aacute;gua e em catapultas para serem atirados em fortalezas.&nbsp;</p>
<h2>4 &ndash; C&oacute;lera</h2>
<p>A c&oacute;lera &eacute; uma infec&ccedil;&atilde;o intestinal aguda causada pelo vibri&atilde;o col&eacute;rico (<em>Vibrio cholerae)</em>, que &eacute; uma bact&eacute;ria que se multiplica rapidamente, principalmente em &aacute;reas com p&eacute;ssimas condi&ccedil;&otilde;es sanit&aacute;rias e climas com altas temperaturas. A infec&ccedil;&atilde;o geralmente ocorre atrav&eacute;s do consumo de &aacute;gua ou alimentos contaminados por dejetos fecais.</p>
<p>Dentro de um curto per&iacute;odo de tempo a contamina&ccedil;&atilde;o acelerada pode se tornar uma epidemia, com uma mortalidade de 50% na aus&ecirc;ncia de tratamento, sendo ainda mais alta em adultos com mais de 40 anos de idade. Por essas raz&otilde;es, tamb&eacute;m pode ser considerada uma arma biol&oacute;gica.</p>
<p>Apesar disso, o tratamento &eacute; simples e altamente eficaz se feito a tempo, consistindo em hidrata&ccedil;&atilde;o com soro e uso de antibi&oacute;ticos. Durante a Segunda Guerra Mundial, bact&eacute;rias da c&oacute;lera e febre tifoide foram colocadas pelos japoneses em mais de 100 po&ccedil;os chineses, causando a morte de centenas de pessoas que viviam em condi&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias. &nbsp;</p>
<h2>5 &ndash; Tularemia</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/20/20183120374841.jpg" /></span></p>
<p>A tularemia &eacute; uma doen&ccedil;a infecciosa provocada pela bact&eacute;ria <em>Francisella tularensis</em>. &Eacute; muito est&aacute;vel no ambiente e seus principais hospedeiros s&atilde;o lebres, ratos e esquilos. A transmiss&atilde;o ocorre atrav&eacute;s do contato com animais ou atrav&eacute;s de alimentos e &aacute;gua contaminados, sendo altamente contagiosa. &nbsp;</p>
<p>Apesar do fato de a taxa de mortalidade de tularemia ser apenas de 5%, considera-se como uma potencial arma biol&oacute;gica, devido &agrave; capacidade de causar uma infec&ccedil;&atilde;o em massa rapidamente: algumas poucas amostras de bact&eacute;rias da tularemia pulverizadas podem levar &agrave; infec&ccedil;&atilde;o de milhares de pessoas.</p>
<h2>6 &ndash; A toxina botul&iacute;nica</h2>
<p>A toxina botul&iacute;nica &eacute; composta por um complexo proteico obtido a partir da bact&eacute;ria <em>Clostridium botulinum</em>. A infec&ccedil;&atilde;o humana ocorre pela ingest&atilde;o de alimentos contaminados com a toxina no trato gastrointestinal. Apesar da baixa ocorr&ecirc;ncia da doen&ccedil;a, ela tem alta letalidade, causando paralisia muscular, dificuldade motora e respirat&oacute;ria.</p>
<p>As toxinas botul&iacute;nicas s&atilde;o referidas como uma das mais altamente t&oacute;xicas subst&acirc;ncias biol&oacute;gicas. Se houver a contamina&ccedil;&atilde;o e o diagn&oacute;stico for r&aacute;pido, &eacute; poss&iacute;vel o tratamento com a anti-toxina (ant&iacute;doto).</p>
<h2>7 &ndash; Henipavirus</h2>
<p>As henipaviroses s&atilde;o naturalmente abrigadas por morcegos frug&iacute;veros e algumas esp&eacute;cies de micromorcegos. A doen&ccedil;a &eacute; capaz de causar a morte em animais dom&eacute;sticos e seres humanos. Em 2009, sequ&ecirc;ncias de RNA de tr&ecirc;s novos v&iacute;rus para henipaviruses foram detectadas no morcego <em>Eidolon helvum</em>, na &Aacute;frica.</p>
<p>Algumas epidemias ocorreram tamb&eacute;m em cavalos na Austr&aacute;lia, que foram infectados por morcegos. Dessas, algumas pessoas foram infectadas por entrarem em contato com os equinos.&nbsp;Em novembro de 2012, uma vacina tornou-se dispon&iacute;vel para cavalos, quebrando o ciclo de transmiss&atilde;o dos morcegos para os equinos e impedindo-os de passar para os seres humanos.</p>
<p>De acordo com os cientistas, uma vacina eficaz para humanos levar&aacute; mais tempo para ser feita, mas j&aacute; existem algumas experimentais. Uma curiosidade: o Nipah v&iacute;rus, um dos causadores da Henipavirose, foi o que inspirou o filme Cont&aacute;gio (de 2011).</p>
<h2>8 &ndash; Quimera (Ebola com var&iacute;ola)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/20/20183201854842.jpg" /></span></p>
<p>Durante a Guerra Fria, os sovi&eacute;ticos criaram um programa de armas biol&oacute;gicas de magnitude assustadora. De 1970 a 1992, 60 mil sovi&eacute;ticos estavam envolvidos na pesquisa e testes de armas biol&oacute;gicas.</p>
<p>Ap&oacute;s a dissolu&ccedil;&atilde;o da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, as na&ccedil;&otilde;es estrangeiras recrutaram os cientistas. Alguns, como Ken Alibek, juntaram-se &agrave;s empresas privadas dos Estados Unidos e expuseram segredos sobre o programa.</p>
<p>Um dos projetos mais mortais dos sovi&eacute;ticos era uma tentativa de criar o v&iacute;rus quimera: metade var&iacute;ola e metade Ebola. Ele poderia se espalhar t&atilde;o rapidamente quanto a var&iacute;ola e matar com a for&ccedil;a do Ebola.</p>
<p>&Eacute; desconhecido se os cientistas desertores sovi&eacute;ticos venderam suas pesquisas para as na&ccedil;&otilde;es que abrigam terroristas, mas, desde aquela &eacute;poca, os cientistas americanos e funcion&aacute;rios do governo se preparam para a possibilidade dessa quimera ser acionada.</p>
<h2>9 &ndash; Ricina</h2>
<p>Toxina de origem vegetal seis vezes mais venenosa que o cianeto, a ricina &eacute; obtida a partir de uma prote&iacute;na de sementes de mamona. Mesmo em pequenas doses, a ricina pode matar uma pessoa quando em contato com os pulm&otilde;es (inalada) ou corrente sangu&iacute;nea (injetada). N&atilde;o h&aacute; cont&aacute;gio de pessoa para pessoa.</p>
<p>As ag&ecirc;ncias militares de diferentes pa&iacute;ses a t&ecirc;m estudado como uma arma de destrui&ccedil;&atilde;o em massa. Tra&ccedil;os de ricina e instru&ccedil;&otilde;es para sua fabrica&ccedil;&atilde;o foram encontrados repetidamente durante a captura de terroristas em Cabul, Londres e Paris.</p>

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9 perigos biológicos que podem ser usados como armas letais

Imagem de 30 mil pessoas estão isoladas na China por causa da peste bubônica no site Mega Curioso

Homem morreu depois de entrar em contato com marmota infectada. Isolamento tem como objetivo evitar a propagação da doença

<p>Algumas regi&otilde;es da cidade de Yumen, na China, est&atilde;o isoladas por causa do risco de um surto de peste bub&ocirc;nica, informou a ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias Reuters. Em raz&atilde;o disso, cerca de 30 mil dos 100 mil habitantes da cidade est&atilde;o trancados nos limites impostos pelas autoridades chinesas, que garantem haver alimento para suprir essa popula&ccedil;&atilde;o durante 30 dias.</p>
<p>A restri&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou depois que um homem de 38 anos morreu no dia 16 de julho em consequ&ecirc;ncia da doen&ccedil;a, tamb&eacute;m conhecida como peste negra. Ele teria adquirido a bact&eacute;ria causadora da patologia quando entrou em contato com uma marmota infectada.</p>
<p>Os moradores de Yumen contaram que n&atilde;o podem sair da &aacute;rea de isolamento e que a pol&iacute;cia fez barricadas para impedir que outras pessoas entrem nas regi&otilde;es de risco. Al&eacute;m disso, 151 pessoas foram colocadas em quarentena por terem entrado em contato com o homem que morreu, mas felizmente nenhuma delas apresentou sintomas da doen&ccedil;a.</p>
<p>O departamento de sa&uacute;de de Pequim garante que, no momento, o risco de propaga&ccedil;&atilde;o da peste bub&ocirc;nica na capital &eacute; m&iacute;nimo. Surtos dessa doen&ccedil;a s&atilde;o considerados raros na China, sendo que a maioria aconteceu em &aacute;reas rurais distantes das regi&otilde;es mais centrais.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="CDC/Center For Disease Control and Prevention" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/23/23092650699025.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/23/23092650699025.jpg" /><span>M&eacute;dicos examinando um bub&atilde;o</span></div>
<p>A peste bub&ocirc;nica &eacute; uma doen&ccedil;a contagiosa transmitida por pulgas e roedores selvagens, como as marmotas. Embora haja um tratamento eficaz, os pacientes podem morrer em at&eacute; 24 horas depois do cont&aacute;gio, segundo a OMS. A pandemia mais famosa da peste negra aconteceu no fim da Idade M&eacute;dia, vitimando um ter&ccedil;o de toda a popula&ccedil;&atilde;o da Europa.</p>
<p>Um dos sintomas t&iacute;picos da doen&ccedil;a &eacute; o incha&ccedil;o das gl&acirc;ndulas linf&aacute;ticas, que ficam doloridas e formam os &ldquo;bub&otilde;es&rdquo;, normalmente localizados nas axilas, virilhas e pesco&ccedil;o. Outro sintoma famoso da doen&ccedil;a &eacute; a gangrena das extremidades do corpo, como dedos das m&atilde;os e p&eacute;s, l&aacute;bios e nariz.</p>
<p><em>Via</em> <a target="_blank" href="http://www.emresumo.com.br/2014/07/22/30-mil-pessoas-estao-isoladas-na-china-por-causa-da-peste-bubonica_27026.html">EmResumo</a></p>

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30 mil pessoas estão isoladas na China por causa da peste bubônica

Imagem de Evite tocar os botões dos elevadores quando você for ao hospital! no site Mega Curioso

Estudo revela que o índice de bactérias presentes nos números dos painéis é bem maior do que as que existem nos banheiros

<p>Voc&ecirc; &eacute; do tipo que, quando vai visitar algu&eacute;m no hospital e, de repente, se v&ecirc; apertado para ir ao banheiro, entra em p&acirc;nico por morrer de medo de &ldquo;pegar&rdquo; alguma doen&ccedil;a? Afinal, esses locais est&atilde;o repletos de pessoas enfermas, ent&atilde;o, imagine o que n&atilde;o deve existir nos sanit&aacute;rios! Pois segundo um estudo realizado no Canad&aacute;, se voc&ecirc; quiser evitar o contato com germes, o lugar que voc&ecirc; deve evitar n&atilde;o s&atilde;o os banheiros, mas sim os elevadores.</p>
<p>N&atilde;o &eacute; nenhum segredo que os hospitais sofrem bastante com as temidas infec&ccedil;&otilde;es hospitalares e com agentes patog&ecirc;nicos que se espalham por todas as partes, de equipamentos a roupas. Mas, de acordo com o site <a href="http://www.vox.com/2014/7/9/5883777/why-you-should-never-ever-touch-that-hospital-elevator-button" target="_blank">Vox</a>, uma pesquisa publicada recentemente revelou que os bot&otilde;es dos elevadores tamb&eacute;m s&atilde;o grandes focos de bact&eacute;rias.</p>
<h2>Patrulha dos germes</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/11/11152727764613.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/11/11152727764613.jpg" /></div>
<p>O estudo foi conduzido por tr&ecirc;s m&eacute;dicos que avaliaram um total 120 bot&otilde;es de elevadores e as superf&iacute;cies de 96 banheiros de tr&ecirc;s hospitais de Toronto, no Canad&aacute;. O trio coletou amostras dos s&iacute;mbolos presentes nos pain&eacute;is dos elevadores, assim como de ma&ccedil;anetas e de bot&otilde;es de descarga dos sanit&aacute;rios, e enviou o material para um laborat&oacute;rio.</p>
<p>A an&aacute;lise revelou que a preval&ecirc;ncia de bact&eacute;rias nos banheiros era de 43%, enquanto que nos elevadores esse n&uacute;mero subia para 61%. Segundo explicaram, esse resultado coloca os bot&otilde;es no mesmo patamar de contamina&ccedil;&atilde;o que pode ser encontrado em controles remotos de hot&eacute;is e em revistas que ficam espalhadas em salas de recep&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Entretanto, a pesquisa tamb&eacute;m revelou que tanto as superf&iacute;cies de banheiros como as de elevadores ainda s&atilde;o mais limpas do que os teclados de computadores e do que os transdutores de aparelhos de ultrassom. Eca!</p>
<h2>Cuidado</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/11/11152753582614.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/11/11152753582614.jpg" /></div>
<p>Sabe o pior disso tudo? As amostras foram coletadas durante o inverno, ou seja, em pleno per&iacute;odo da gripe, portanto, muitas pessoas provavelmente estavam fazendo uso de bactericidas para as m&atilde;os. Al&eacute;m disso, como fazia bastante frio, muita gente tamb&eacute;m estava usando luvas, o que significa que, na verdade, as superf&iacute;cies analisadas possivelmente estavam &ldquo;menos sujas&rdquo; do que o normal.</p>
<p>Por outro lado, como a gripe estava &agrave; solta na &eacute;poca em que as amostras foram coletadas, pode ser que o tr&aacute;fego de pessoas nos hospitais tamb&eacute;m fosse maior. Independente dessas coloca&ccedil;&otilde;es, apesar de a descoberta parecer assustadora, o estudo revelou que as bact&eacute;rias encontradas nos bot&otilde;es dos elevadores possuem baixa patogenicidade, desta forma, as chances de que elas causem doen&ccedil;as s&atilde;o bem reduzidas.</p>
<p>Ainda assim, &eacute; importante lembrar que muitos dos doentes internados nos hospitais &mdash; e com a imunidade baixa &mdash; continuam vulner&aacute;veis ao risco de contamina&ccedil;&atilde;o. Isso porque, embora as bact&eacute;rias encontradas em elevadores e banheiros n&atilde;o sejam perigosas para pessoas <em>saud&aacute;veis</em>, na grande maioria das vezes s&atilde;o os visitantes quem entram em contato com essas superf&iacute;cies contaminadas em de pacientes, tornando-se vetores de transmiss&atilde;o de doen&ccedil;as.</p>

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Evite tocar os botões dos elevadores quando você for ao hospital!

Imagem de Pesquisador desenvolve vírus da gripe capaz de exterminar a humanidade no site Mega Curioso

Nova cepa é capaz de escapar da ação do sistema imunológico e torna os humanos completamente vulneráveis à infecção

<p>De acordo com o <a href="http://www.independent.co.uk/news/science/exclusive-controversial-us-scientist-creates-deadly-new-flu-strain-for-pandemic-research-9577088.html" target="_blank">The Independent</a>, Yoshiro Kawaoka, um pesquisador da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA, desenvolveu uma nova cepa do v&iacute;rus da gripe capaz de passar completamente despercebida pelo sistema imunol&oacute;gico dos seres humanos. Baseado no H1N1, que matou cerca de meio milh&atilde;o de pessoas h&aacute; poucos anos, o novo v&iacute;rus poderia potencialmente aniquilar a popula&ccedil;&atilde;o do planeta.</p>
<p>Segundo Kawaoka &mdash; que realizou os trabalhos em um laborat&oacute;rio classificado com um modesto &ldquo;n&iacute;vel 2&rdquo; de biosseguran&ccedil;a &mdash;, a nova cepa foi desenvolvida durante uma pesquisa na qual o cientista pretendia converter o H1N1 at&eacute; seu estado pr&eacute;-pand&ecirc;mico. A inten&ccedil;&atilde;o era analisar e monitorar as muta&ccedil;&otilde;es sofridas pelo v&iacute;rus e, ent&atilde;o, depois de entender os processos gen&eacute;ticos envolvidos, trabalhar na cria&ccedil;&atilde;o de melhores vacinas.</p>
<h2>Cientista maluco?</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/03/03145548428458.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/03/03145548428458.jpg" /></div>
<p>O pesquisador foi selecionando muta&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas do H1H1 capazes de escapar da a&ccedil;&atilde;o neutralizadora dos anticorpos do sistema imunol&oacute;gico, repetindo esse processo at&eacute; conseguir criar um v&iacute;rus contra o qual os seres humanos s&atilde;o completamente indefesos. Atualmente, a maioria das pessoas desenvolveu certo grau de imunidade contra o H1N1, o terr&iacute;vel agente que provocou a morte de milhares de doentes em 2009.</p>
<p>Isso significa que hoje a gripe provocada pelo H1N1 j&aacute; pode ser tratada como uma doen&ccedil;a menos perigosa. No entanto, apesar de o objetivo da pesquisa ser o desenvolvimento de melhores vacinas, depois da divulga&ccedil;&atilde;o da not&iacute;cia sobre e estudo realizado por Kawaoka, alguns cientistas conscientes das suas implica&ccedil;&otilde;es est&atilde;o aterrorizados.</p>
<p>Segundo o <a href="http://www.independent.co.uk/news/science/exclusive-controversial-us-scientist-creates-deadly-new-flu-strain-for-pandemic-research-9577088.html" target="_blank">The Independent</a>, a preocupa&ccedil;&atilde;o est&aacute; no fato de Kawaoka ter recebido permiss&atilde;o para remover a &uacute;nica defesa que temos contra um v&iacute;rus que j&aacute; demonstrou sua capacidade de provocar pandemias mortais. Os detalhes sobre a pesquisa ainda n&atilde;o foram divulgados, mas o cientista informou que os estudos j&aacute; foram finalizados e est&atilde;o prontos para serem enviados para aprova&ccedil;&atilde;o e posterior publica&ccedil;&atilde;o em um peri&oacute;dico cient&iacute;fico.</p>
<h2>Brincando com o perigo</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/03/03145618567459.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/03/03145618567459.jpg" /></div>
<p>Ali&aacute;s, esta n&atilde;o &eacute; a primeira vez que Kawaoka choca a comunidade cient&iacute;fica com seus estudos. Em trabalhos anteriores, o pesquisador tentou recriar o v&iacute;rus de 1918 que provocou a Gripe Espanhola &mdash; que infectou meio bilh&atilde;o de pessoas e matou um n&uacute;mero estimado entre 50 e 100 milh&otilde;es &mdash; e trabalhou em um projeto para aumentar a transmissibilidade de uma cepa altamente mortal da gripe avi&aacute;ria.</p>
<p>Desta vez, Kawaoka basicamente utilizou um v&iacute;rus capaz de provocar pandemias e o tornou resistente a qualquer tipo de vacina. Portanto, se os trabalhos anteriores do cientista eram perigosos, a pesquisa atual vem sendo considerada pela comunidade cient&iacute;fica como maluca. Isso sem falar que o estudo foi conduzido em um laborat&oacute;rio cujo n&iacute;vel de biosseguran&ccedil;a n&atilde;o &eacute; o mais alto.</p>
<p><span>A Universidade de Wisconsin-Madison garantiu que o risco de que o v&iacute;rus escape acidentalmente &eacute; extremamente baixo, mas integrantes do comit&ecirc; de biosseguran&ccedil;a da institui&ccedil;&atilde;o j&aacute; demonstraram preocupa&ccedil;&atilde;o, visto que, quando a pesquisa de Kawaoka foi aprovada, os membros supostamente n&atilde;o teriam sido informados sobre alguns detalhes importantes do estudo.</span></p>

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Pesquisador desenvolve vírus da gripe capaz de exterminar a humanidade

Imagem de Nova epidemia de ebola na África é a pior já registrada no mundo no site Mega Curioso

Especialistas se preocupam com o número de pessoas infectadas, a quantidade de vítimas da doença e a considerável disseminação do vírus

<p>O ebola &eacute; uma doen&ccedil;a infecciosa rara e frequentemente fatal causada pelo v&iacute;rus de mesmo nome. A enfermidade &ndash; que se manifesta como uma febre hemorr&aacute;gica &ndash; foi descoberta em 1976 e desde ent&atilde;o ainda n&atilde;o foi poss&iacute;vel encontrar uma cura para a doen&ccedil;a. Ao longo da Hist&oacute;ria, algumas epidemias chamaram a aten&ccedil;&atilde;o e inspiraram at&eacute; mesmo filmes, como &ldquo;Epidemia&rdquo;.</p>
<p>Neste momento, a regi&atilde;o oeste da &Aacute;frica passa pela pior crise de ebola j&aacute; registrada. De acordo com os dados da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) &ndash; que mant&eacute;m as informa&ccedil;&otilde;es atualizadas sempre que novos casos s&atilde;o identificados &ndash;, 528 pessoas foram infectadas e 337 morreram por conta da doen&ccedil;a. Esses n&uacute;meros s&atilde;o mais expressivos do que a &uacute;ltima epidemia, em que 426 pessoas foram infectadas e 172 morreram em Uganda, em 2000.</p>
<p>Mas, mais do que infectar e matar um n&uacute;mero maior de pessoas, a atual epidemia &eacute; geograficamente mais abrangente. Casos j&aacute; foram registrados em Guin&eacute;, Serra Leoa e Lib&eacute;ria. Algumas v&iacute;timas foram identificadas em Conakry (capital de Guin&eacute;) e em uma cidade a 64 quil&ocirc;metros de Monrovia (capital da Lib&eacute;ria), e isso preocupa os especialistas porque as doen&ccedil;as se espalham mais rapidamente em &aacute;reas densamente povoadas.</p>
<p>Organiza&ccedil;&otilde;es de apoio est&atilde;o criando cl&iacute;nicas de emerg&ecirc;ncia e empregando centenas de profissionais de sa&uacute;de de dentro e fora do pa&iacute;s. &ldquo;A epidemia est&aacute; fora de controle&rdquo;, afirmou o Dr. Bart Janssens, diretor de opera&ccedil;&otilde;es do programa M&eacute;dicos Sem Fronteiras em um comunicado no in&iacute;cio da semana.</p>
<p>A ebola &eacute; uma doen&ccedil;a terr&iacute;vel em todos os sentidos &ndash; ela se dissemina rapidamente, &eacute; cruel e mortal. Trata-se de um tipo de febre hemorr&aacute;gica que faz com que o sangue tente escapar do corpo. Por esse motivo, alguns dos sintomas s&atilde;o incha&ccedil;o nos genitais, sangramento nas orelhas, nariz, olhos, boca e &acirc;nus e erup&ccedil;&otilde;es cut&acirc;neas que cont&ecirc;m sangue. A transmiss&atilde;o do v&iacute;rus ocorre atrav&eacute;s do suor, do sangue, da saliva e de fluidos sexuais.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Students News Daily" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25122053510340.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/25/25122053510340.jpg" /></div>
<h2>Quais s&atilde;o os riscos que corremos?</h2>
<p>As pessoas que possuem mais chances de serem infectadas pelo ebola s&atilde;o familiares, amigos e vizinhos das v&iacute;timas. Impedimentos para viagens ainda n&atilde;o foram estabelecidos e, apesar dos passageiros que passam pelo aeroporto de Conakry terem sua temperatura medida para poder embarcar, as autoridades respons&aacute;veis n&atilde;o acreditam que a epidemia n&atilde;o esteja propensa a se espalhar globalmente.</p>
<p>&ldquo;&Eacute; preciso ter um contato pr&oacute;ximo com os fluidos corporais de uma pessoa infectada para que ocorra a transmiss&atilde;o entre humanos&rdquo;, explica Donda Hansen, especialista do Centers for Disease Control. &ldquo;O v&iacute;rus est&aacute; se espalhando porque as pessoas infectadas est&atilde;o cruzando as fronteiras em busca de tratamentos que elas julgam melhores, as fam&iacute;lias est&atilde;o transportando seus parentes que morreram por conta do ebola para enterr&aacute;-los em outros locais, outros se recusam a receber cuidados m&eacute;dicos por medo&rdquo;. Ainda, existem comunidades locais que cultivam rituais que consistem em lavar o cad&aacute;ver e comer no mesmo ambiente, o que &eacute; uma boa maneira de pegar a doen&ccedil;a.</p>
<p>Os profissionais do M&eacute;dicos Sem Fronteiras, da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de, da Cruz Vermelha e de outras organiza&ccedil;&otilde;es est&atilde;o trabalhando juntos para combater a epidemia. Ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel prever o caminho que o surto epid&ecirc;mico vai seguir, mas os especialistas acreditam que ele deve durar por pelo menos seis meses &ndash; embora isso pare&ccedil;a uma eternidade para os m&eacute;dicos e pacientes que lidam com essa enfermidade devastadora.</p>

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Nova epidemia de ebola na África é a pior já registrada no mundo

Imagem de Primeira superbactéria encontrada em alimento preocupa especialistas no site Mega Curioso

Amostra descoberta no Canadá coloca especialistas em alerta sobre os riscos de disseminação do micro-organismo

<p>Os casos de contamina&ccedil;&atilde;o pelas <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/40383-superbacterias-ameacam-a-vida-humana-e-a-ciencia-ainda-nao-sabe-o-que-fazer.htm" target="_blank">superbact&eacute;rias</a> aumentaram assustadoramente nos &uacute;ltimos anos. Agora, os pesquisadores canadenses divulgaram um breve relat&oacute;rio para enviar o alerta ao mundo inteiro: a primeira bact&eacute;ria resistente a antibi&oacute;ticos foi encontrada em um alimento, mais especificamente em uma lula importada da Coreia do Sul que foram compradas em uma loja chinesa no Canad&aacute;.</p>
<p>O relat&oacute;rio &ndash; que est&aacute; dispon&iacute;vel no peri&oacute;dico <a href="http://wwwnc.cdc.gov/eid/article/20/7/14-0534_article.htm" target="_blank">Emerging Infectious Diseases</a> &ndash; vem assinado pelos pesquisadores da Universidade de Saskatchewan e informa que a lula continha uma variedade de bact&eacute;ria comum (<em>Pseudomonas</em>) que carregava um gene que desencadeia a produ&ccedil;&atilde;o de uma enzima chamada VIM-2 carbapenemase &ndash; que &eacute; capaz de tornar as bact&eacute;rias mais resistentes.</p>
<p>E &eacute; justamente na &ldquo;carbapenemase&rdquo; que mora o problema. Na verdade, os carbapenemas s&atilde;o um dos &uacute;ltimos recursos em termos de antibi&oacute;ticos restantes no mundo. O avan&ccedil;o global da resist&ecirc;ncia ao carbapenema &ndash; atrav&eacute;s de superbact&eacute;rias como a NDM da &Aacute;sia e a OXA e VIM originalmente do sul da Europa &ndash; &eacute; o que os especialistas t&ecirc;m considerado desde o ano passado como uma amea&ccedil;a mundial.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/13/13192040911866.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/13/13192040911866.jpg" /></div>
<h2>A dissemina&ccedil;&atilde;o</h2>
<p>Boa parte da dissemina&ccedil;&atilde;o da resist&ecirc;ncia ao carbapenema vem acontecendo atrav&eacute;s das pessoas, que acabam se contaminando em hospitais ou acidentalmente com o consumo de &aacute;gua impr&oacute;pria, especialmente no sul da &Aacute;sia. E como a resist&ecirc;ncia ao carbapenema acontece em grande parte atrav&eacute;s das bact&eacute;rias do intestino, alguns microbi&oacute;logos est&atilde;o apreensivos com o fato das superbact&eacute;rias ca&iacute;rem na alimenta&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Tamb&eacute;m n&atilde;o podemos nos esquecer de que muitas das doen&ccedil;as de origem alimentar se desenvolvem na chamada rota fecal-oral &ndash; que nada mais &eacute; do que bact&eacute;rias fecais que acabam entrando em contato com o que comemos. Como algumas dessas bact&eacute;rias s&atilde;o famosas por carregarem enzimas como a NDM e a carbapenemase, n&atilde;o podemos deixar de considerar os riscos dos alimentos serem uma das fontes de transmiss&atilde;o.</p>
<p>Essa quest&atilde;o &eacute; fundamental porque os programas de sa&uacute;de dos governos que lidam com bact&eacute;rias nos alimentos est&atilde;o limitados a locais espec&iacute;ficos e determinados tipos de alimentos e bact&eacute;rias &ndash; o que d&aacute; margem para que algum elemento sempre fique de fora.</p>
<p>&ldquo;... o escopo dos programas de busca a organismos resistentes a drogas est&aacute; limitado em grande parte a produtos agr&iacute;colas (aves, bovinos e su&iacute;nos). Em nossas sociedades modernas e etnicamente diversas, carnes que ocupam nichos de mercado, incluindo produtos importados, est&atilde;o se tornando cada vez mais comuns. A dissemina&ccedil;&atilde;o mundial [de v&aacute;rios tipos de bact&eacute;rias] entre humanos tem sido facilitada por passageiros intercontinentais, mas o papel do comercio global de alimentos na dissemina&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o foi investigado.&rdquo;</p>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/13/13192109241867.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/13/13192109241867.jpg" /></div>
<h2>As consequ&ecirc;ncias</h2>
<p>Al&eacute;m do surgimento da resist&ecirc;ncia em ambientes onde ela n&atilde;o existia antes, os especialistas chamam a aten&ccedil;&atilde;o para outras consequ&ecirc;ncias. Como as bact&eacute;rias resistentes ao carbapenema tendem a se desenvolver no intestino, qualquer meio que as conduza at&eacute; l&aacute; pode ser problem&aacute;tico. O risco n&atilde;o &eacute; que a bact&eacute;ria cause imediatamente uma doen&ccedil;a de origem alimentar, at&eacute; porque a bact&eacute;ria que carrega esse gene n&atilde;o &eacute; de uma variedade capaz de causar doen&ccedil;as.</p>
<p>Em vez disso, a preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; que o DNA que confere essa caracter&iacute;stica seja transmitido para as demais bact&eacute;rias que fazem parte da vasta e diversa col&ocirc;nia que vive no intestino e assim passe a fazer parte da flora intestinal, constituindo um risco de doen&ccedil;as resistentes aos medicamentos quando, no futuro, o sistema imunol&oacute;gico estiver abalado.</p>
<p>O fato dessa superbact&eacute;ria ter sido encontrada em um fruto do mar &ndash; que &eacute; o tipo de comida que costuma ser servido com pouco cozimento ou at&eacute; mesmo cru &ndash; s&oacute; aumenta as chances de contamina&ccedil;&atilde;o. Isso sem levarmos em considera&ccedil;&atilde;o a possibilidade da bact&eacute;ria que cont&eacute;m o gene ter se espalhado em outros frutos do mar, outros alimentos da mesma loja ou na cozinha de quem, porventura, levou uma dessas lulas para casa.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:34.731Z

Primeira superbactéria encontrada em alimento preocupa especialistas

Imagem de Médicos soviéticos curavam infecções com vírus e a técnica pode voltar no site Mega Curioso

A chamada fago-terapia pode ser muito mais eficiente em combater infecções resistentes e ganha a cada dia novos entusiastas

<p>Na Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, os antibi&oacute;ticos ocidentais n&atilde;o podiam passar pela chamada Cortina de Ferro &mdash; nome que designava a separa&ccedil;&atilde;o da Europa em Oriental e Ocidental durante a Guerra Fria. Com isso, os m&eacute;dicos da parte Oriental descobriram como usar v&iacute;rus para matar as bact&eacute;rias infecciosas e essa antiga t&eacute;cnica pode retornar aos tratamentos em breve.</p>
<p>A t&eacute;cnica, na verdade, remonta a milhares de anos, e foi descoberta de uma forma muito rudimentar: as pessoas observaram que a &aacute;gua de certos rios poderia curar doen&ccedil;as infecciosas, como a lepra e a c&oacute;lera. No in&iacute;cio do s&eacute;culo 20, os cientistas descobriram que, na verdade, estas &aacute;guas continham tipos muito espec&iacute;ficos de v&iacute;rus, que matavam as bact&eacute;rias que causavam certa infec&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>V&iacute;rus, bact&eacute;rias e a &ldquo;fago-terapia&rdquo;</h2>
<p>Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; sabe disso, mas o efeito mal&eacute;fico de um v&iacute;rus funciona quando ele injeta seu DNA em uma c&eacute;lula viva, roubando a capacidade de replica&ccedil;&atilde;o dela para produzir mais v&iacute;rus. Quando a c&eacute;lula n&atilde;o pode conter todos os v&iacute;rus replicados, ela explode (e morre), liberando os v&iacute;rus &ldquo;beb&ecirc;s&rdquo; para continuar o ciclo novamente.</p>
<p>No entanto, existe um tipo de v&iacute;rus que visam destruir c&eacute;lulas bacterianas e n&atilde;o as saud&aacute;veis. Eles s&atilde;o chamados bacteri&oacute;fagos e come&ccedil;aram a ser estudados mais profundamente no in&iacute;cio do s&eacute;culo vinte. Por volta de 1920, cientistas dos Estados Unidos e da Ge&oacute;rgia (o pa&iacute;s) come&ccedil;aram a purificar bacteri&oacute;fagos e us&aacute;-los para tratar infec&ccedil;&otilde;es bacterianas.</p>
<p>Por&eacute;m, perto da Segunda Guerra Mundial, a medicina ocidental se agarrou ao poder milagroso dos antibi&oacute;ticos, deixando para a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica o trabalho de aperfei&ccedil;oar o que &eacute; agora chamado de "fago-terapia".</p>
<h2>Dias atuais</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/09/09190519180590.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/09/09190519180590.jpg" /></div>
<p>Atualmente, a depend&ecirc;ncia da medicina ocidental no uso de antibi&oacute;ticos tem levado &agrave; evolu&ccedil;&atilde;o de novas superbact&eacute;rias que pode resistir at&eacute; mesmo aos mais poderosos &ldquo;matadores de bact&eacute;rias&rdquo;. Por essa raz&atilde;o, muitos pesquisadores t&ecirc;m considerado fortemente o retorno da utiliza&ccedil;&atilde;o da fagoterapia, segundo relatou a revista cient&iacute;fica <a href="http://www.nature.com/news/phage-therapy-gets-revitalized-1.15348">Nature</a>.</p>
<p><em>Em mar&ccedil;o, o Instituto Nacional de Alergia e Doen&ccedil;as Infecciosas dos EUA listou a fagoterapia como um dos sete pilares no seu plano para combater a resist&ecirc;ncia aos antibi&oacute;ticos. E na reuni&atilde;o da Sociedade Americana de Microbiologia (ASM), em Boston, no m&ecirc;s passado, Gr&eacute;gory Resch, da Universidade de Lausanne, na Su&iacute;&ccedil;a, apresentou planos para o <a href="http://www.phagoburn.eu/">Phagoburn</a>: o primeiro centro multi-n&uacute;cleo geral de cl&iacute;nica da fagoterapia para infec&ccedil;&otilde;es humanas, financiado pela Comiss&atilde;o Europeia Comiss&atilde;o.</em></p>
<p>Apesar das expectativas serem boas, existem pr&oacute;s e contras no uso da t&eacute;cnica. Embora os antibi&oacute;ticos funcionem indiscriminadamente, matando tanto a bact&eacute;rias causadoras de doen&ccedil;as quanto as saud&aacute;veis, cada tipo de bacteri&oacute;fago &eacute; precisamente direcionado a um tipo muito espec&iacute;fico de bact&eacute;rias.</p>
<p>A desvantagem &eacute; que, se um m&eacute;dico n&atilde;o sabe exatamente quais esp&eacute;cies de bact&eacute;rias infectou um paciente, ele deve criar um coquetel de muitos tipos diferentes de bacteri&oacute;fagos para garantir a efic&aacute;cia. Comparando com os antibi&oacute;ticos tradicionais, que podem acabar com todas as bact&eacute;rias saud&aacute;veis, como aquelas que vivem no intestino e s&atilde;o importantes para a imunidade &mdash; deixando o campo aberto para infec&ccedil;&otilde;es mais resistentes &mdash;, ainda &eacute; vantajoso.</p>
<p>"Os antibi&oacute;ticos s&atilde;o como um grande martelo. N&oacute;s queremos um m&iacute;ssil guiado", comparou na Nature o microbiologista Michael Schmidt, da Universidade M&eacute;dica da Carolina do Sul. E a fago-terapia pode ser essa arma de guerra contra as bact&eacute;rias.</p>
<p>E com uma oferta quase ilimitada de diferentes &ldquo;v&iacute;rus fagos&rdquo;, a resist&ecirc;ncia bacteriana n&atilde;o &eacute; um problema: se uma infec&ccedil;&atilde;o desenvolve resist&ecirc;ncia a um tipo de bacteri&oacute;fago, os pesquisadores podem simplesmente adicionar diferentes fagos no coquetel do paciente.</p>
<h2>Desenvolvimento e processos</h2>
<p>Segundo a Nature, como qualquer outro tratamento, a fago-terapia tem alguns inconvenientes. Por exemplo, o isolamento, a purifica&ccedil;&atilde;o e o armazenamento dos bacteri&oacute;fagos s&atilde;o muito mais sens&iacute;veis, sendo ainda um processo mais demorado que a produ&ccedil;&atilde;o de antibi&oacute;ticos tradicionais.</p>
<p>Al&eacute;m disso, tem a quest&atilde;o financeira do projeto. Apesar dos bacteri&oacute;fagos ocorrerem naturalmente, o seu uso terap&ecirc;utico tem quase um s&eacute;culo de idade. Por isso, seria extremamente dif&iacute;cil para uma empresa farmac&ecirc;utica patentear um coquetel de fago-terapia como propriedade intelectual.</p>
<p>De fato, a Suprema Corte dos EUA decidiu no ano passado que os genes que ocorrem naturalmente n&atilde;o podem ser patenteados, uma lei que provavelmente se estenderia at&eacute; os bacteri&oacute;fagos. E queira ou n&atilde;o, as empresas farmac&ecirc;uticas n&atilde;o s&atilde;o suscet&iacute;veis em investir em uma terapia quando elas n&atilde;o podem garantir que ela vai trazer dinheiro de volta com um produto protegido por patente, que n&atilde;o pode ser copiado pela concorr&ecirc;ncia.</p>
<p>Ainda assim, h&aacute; esperan&ccedil;a de que fago-terapia, que ainda &eacute; amplamente utilizada na R&uacute;ssia, Pol&ocirc;nia e Ge&oacute;rgia, poderia fazer o seu caminho para o ocidente. A Nature relatou que a Uni&atilde;o Europeia forneceu uma boa quantia para pesquisas da Phagoburn, que come&ccedil;ar&aacute; os testes em humanos, v&iacute;timas de queimaduras, a partir de setembro.</p>

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Médicos soviéticos curavam infecções com vírus e a técnica pode voltar

Imagem de Confira as 10 espécies recém-descobertas mais surpreendentes do mundo no site Mega Curioso

O Instituto Internacional para a Exploração de Espécies divulgou uma lista “Top 10” com novas espécies de animais, plantas e fungos muito intrigantes. Conheça-os e se surpreenda

<p>Engana-se totalmente quem pensa que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/43291-estas-10-atracoes-turisticas-naturais-vao-fazer-voce-querer-viajar-agora.htm" target="_blank" title="Estas 10 atra&ccedil;&otilde;es tur&iacute;sticas naturais v&atilde;o fazer voc&ecirc; querer viajar agora">natureza</a>&nbsp;&eacute; s&oacute; o que vemos ou temos conhecimento. Novas <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/43194-17-curiosidades-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-os-sentidos-dos-animais.htm" target="_blank" title="17 curiosidades que voc&ecirc; talvez n&atilde;o saiba sobre os sentidos dos animais">esp&eacute;cies</a>&nbsp;surgem todos os dias e os cientistas pesquisam tudo o que podem sobre os novos seres. Tudo isso causa verdadeiro furor entre os pesquisadores e entre as pessoas que gostam de conhecer sobre novas esp&eacute;cies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/43292-fotografia-tecnica-especial-captura-vida-marinha-em-cores-fluorescentes.htm" target="_blank" title="Fotografia: t&eacute;cnica especial captura vida marinha em cores fluorescentes">animais</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes/43358-jardineiro-britanico-cultiva-um-dragao-impressionante-no-proprio-quintal.htm" target="_blank" title="Jardineiro brit&acirc;nico cultiva um drag&atilde;o impressionante no pr&oacute;prio quintal">plantas</a>&nbsp;e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/41965-torre-feita-de-fungos-sera-instalada-em-nova-york.htm" target="_blank" title="Torre feita de fungos ser&aacute; instalada em Nova York">fungos</a>.</p>
<p>Dia 22 de maio foi o Dia Mundial da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/41777-conheca-5-teorias-sobre-a-origem-da-vida.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a 5 teorias sobre a origem da vida">Biodiversidade</a>, e o Instituto Internacional para a Explora&ccedil;&atilde;o de Esp&eacute;cies, localizado na Universidade do Arizona, divulgou uma lista com as novas esp&eacute;cies mais intrigantes do mundo! Tem &aacute;rvore gigante, an&ecirc;mona que vive em geleira, mam&iacute;fero bonitinho, entre outros. Conhe&ccedil;a todos eles com a gente!</p>
<h2>Olinguito</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Info" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27083845168005.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27083845168005.jpg" /></div>
<p>D&aacute; vontade de apertar esse pequeno ser que vive nas florestas dos Andes na Col&ocirc;mbia e no Equador. H&aacute; 35 anos n&atilde;o se tinha relatos de novos mam&iacute;feros no hemisf&eacute;rio ocidental, e o Olinguito &eacute; o primeiro desde ent&atilde;o.</p>
<p>Nome original: <em>Bassaricyon neblina</em></p>
<h2>An&ecirc;mona Andrill</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27083924199006.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27083924199006.jpg" /></div>
<p>Um ser de menos de 2,5 cent&iacute;metros com corpo amarelo e duas dezenas de tent&aacute;culos. Essa an&ecirc;mona foi batizada assim porque foi descoberta pelo Programa de Perfura&ccedil;&atilde;o Geological Ant&aacute;rtida, chamada ANDRILL. Ela vive sob a geleira Ross, na Ant&aacute;rtida, sendo a primeira an&ecirc;mona-do-mar que vive no gelo. Por&eacute;m os pesquisadores ainda n&atilde;o conseguiram descobrir como ela consegue viver em meio a tanto frio.</p>
<p>Nome: <em>Edwardsiella andrillae</em></p>
<h2>Caramujo-das-cavernas</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27083943590007.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27083943590007.jpg" /></div>
<p>Lento at&eacute; mesmo para um caramujo. Essa nova esp&eacute;cie consegue se mover alguns mil&iacute;metros (no m&aacute;ximo cent&iacute;metros) por semana. Ele &eacute; cego e sua concha n&atilde;o tem pigmenta&ccedil;&atilde;o, sendo totalmente transparente e at&eacute; bem assustador. Mora 900 metros abaixo da superf&iacute;cie das cavernas Lukina Jama-Trojana, na Cro&aacute;cia.</p>
<p>Nome: <em>Zospeum tholussum</em></p>
<h2>Camar&atilde;o esqueleto</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084002763008.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084002763008.jpg" /></div>
<p>Min&uacute;sculo (o macho mede 3,3 mil&iacute;metros e a f&ecirc;mea apenas 2,1 mil&iacute;metros) e com uma apar&ecirc;ncia estranha e transparente, esse camar&atilde;o lembra muito uma estrutura &oacute;ssea. Essa esp&eacute;cie foi encontrada e coletada de uma caverna na ilha de Santa Catarina, no sul da Calif&oacute;rnia.</p>
<p>Nome: <em>Liropus minusculus</em></p>
<h2>Dragoeiro de Kaweesak</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084026257009.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084026257009.jpg" /></div>
<p>Com folhas em forma de espada, grandes e bonitas, e flores de cor creme com filamentos alaranjados, como as pessoas deixaram passar despercebida uma &aacute;rvore que mede nada menos do que 12 metros de altura? Essa linda esp&eacute;cie se encontra nas montanhas de pedra calc&aacute;ria das Prov&iacute;ncias Loei e Lop Buri, na Tail&acirc;ndia.</p>
<p>Nome: <em>Dracaena kaweesakii</em></p>
<h2>Gecko cauda de folha</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084054727010.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084054727010.jpg" /></div>
<p>Voc&ecirc; vai ter uma grande dificuldade para encontrar um desses se estiver procurando por ele. Sua cauda larga &eacute; empregada como parte de sua camuflagem, assim como seu corpo fino e olhos enormes. Ele adora a noite, o que dificulta ainda mais localiz&aacute;-lo na natureza, e vive nas florestas tropicais do nordeste da Austr&aacute;lia.</p>
<p>Nome: <em>Saltuarius eximius</em></p>
<h2>Laranja Penicillium</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084113806011.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084113806011.jpg" /></div>
<p>Apesar de ser encontrado em solos da Tun&iacute;sia, esse fungo foi divulgado pela primeira vez em um jornal do Herb&aacute;rio Nacional da Holanda, portanto, foi nomeado em homenagem &agrave; fam&iacute;lia real holandesa. Ele produz uma matriz extracelular semelhante a uma folha, funcionando como prote&ccedil;&atilde;o contra a seca. Se distingue pela cor laranja brilhante.</p>
<p>Nome: <em>Penicillium vanoranjei</em></p>
<h2>Tinkerbell Fairyfly</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084134757012.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084134757012.jpg" /></div>
<p>Qualquer semelhan&ccedil;a com o nome da fada amiga de Peter Pan n&atilde;o &eacute; mera coincid&ecirc;ncia. Realmente, essa esp&eacute;cie de vespa parasitoide ganhou esse nome em homenagem &agrave; Sininho (Tinkerbell) por ser um dos menores insetos do mundo. Ela mede apenas 250 micr&ocirc;metros e foi coletada na Esta&ccedil;&atilde;o Biol&oacute;gica LaSelva, na Costa Rica.</p>
<p>Nome: <em>Tinkerbella nana</em></p>
<h2>Ameba do Mediterr&acirc;neo</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084156222013.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084156222013.jpg" /></div>
<p>Essa ameba pode ser considerada gigante dentro do mundo de organismos unicelulares, medindo de 1,5 a 2 cent&iacute;metros de comprimento. Ela se alimenta de invertebrados que se prendem nas suas estruturas espinhosas e foi descoberta em cavernas submarinas no largo da costa sudeste da Espanha, mesmo lugar onde esponjas carn&iacute;voras foram descobertas pela primeira vez.</p>
<p>Nome: <em>Spiculosiphon oceana</em></p>
<h2>Micr&oacute;bios da &ldquo;sala limpa&rdquo;</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084214974014.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/27/27084214974014.jpg" /></div>
<p>Esses micr&oacute;bios foram recolhidos de duas salas totalmente higienizadas onde espa&ccedil;onaves s&atilde;o montadas, uma localizada na Fl&oacute;rida e outra na Guiana Francesa. S&atilde;o muito tolerantes &agrave;s varia&ccedil;&otilde;es extremas de temperatura, de pH e concentra&ccedil;&atilde;o de sal, podendo persistir mesmo depois de uma grande limpeza no ambiente. Elas poderiam contaminar at&eacute; mesmo outros planetas.</p>
<p>Nome: <em>Phoenicis tersicoccus</em></p>
<h2 style="text-align: center;">***</h2>
<p>E, depois de conhecer tudo isso, fica ainda mais forte a certeza de que temos que preservar muito a natureza e a rica biodiversidade do nosso Planeta para que novas esp&eacute;cies continuem surgindo e nos surpreendendo.</p>

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Confira as 10 espécies recém-descobertas mais surpreendentes do mundo

Imagem de Descubra os riscos de lavar as mãos com sabão antibacteriano no site Mega Curioso

Agente triclosan pode causar problemas musculares, interferir no crescimento e causar problemas em escala global

<p>Desde pequeno, n&oacute;s somos ensinados a lavar as m&atilde;os antes de comer. &ldquo;N&atilde;o quer ficar doente? Lave as m&atilde;os com sabonete antibacteriano&rdquo;. Al&eacute;m dos incentivos dos pais, nos comerciais tradicionais sempre vemos uma fam&iacute;lia feliz da vida &ldquo;eliminando 99,9% dos germes&rdquo; com esse tipo de produto. E se dissermos para voc&ecirc; que, na verdade, esse tipo de sab&atilde;o &eacute; muito perigoso para a sa&uacute;de e que n&atilde;o serve para nada?</p>
<p>Provavelmente, toda vez que voc&ecirc; lava as m&atilde;os utilizando um sabonete antibacteriano voc&ecirc; deve se sentir bem, pois est&aacute; removendo as bact&eacute;rias e sendo algu&eacute;m mais saud&aacute;vel. Mas d&ecirc; uma olhada na embalagem e ver&aacute; que o produto possui triclosan &ndash; um elemento qu&iacute;mico que pode atrapalhar nas fun&ccedil;&otilde;es musculares em humanos.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="C/O Gerd" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26144047401450.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26144047401450.jpg" height="275" width="416" /></div>
<p>Uma pesquisa publicada na <a target="_blank" href="http://www.pnas.org/content/early/2012/08/08/1211314109.abstract">Proceedings of the National Academy of Sciences</a> sugere que o triclosan atrapalha nas contra&ccedil;&otilde;es musculares em n&iacute;vel celular, al&eacute;m de inibir as fun&ccedil;&otilde;es musculares de peixes e camundongos. Isaac Pessah, um dos pesquisadores, concedeu uma entrevista &agrave; revista <a target="_blank" href="http://www.smithsonianmag.com/science-nature/triclosan-a-chemical-used-in-antibacterial-soaps-is-found-to-impair-muscle-function-22127536/?no-ist=">Smithsonian</a>, na qual informou:</p>
<p><em>&ldquo;O triclosan &eacute; encontrado praticamente em toda casa e ambiente. Essas descobertas forneceram fortes evid&ecirc;ncias de que o qu&iacute;mico &eacute; um s&eacute;rio problema, tanto para a sa&uacute;de humana quanto ambiental&rdquo;.</em></p>
<p>O estudo investigou, em laborat&oacute;rio, como o triclosan afeta as c&eacute;lulas musculares do cora&ccedil;&atilde;o e do esqueleto humano. Eles descobriram que o elemento interfere na comunica&ccedil;&atilde;o entre as prote&iacute;nas, as quais permitem que os m&uacute;sculos funcionem resultando assim na falha em ambos os tipos de c&eacute;lulas. Para comprovar a teoria, eles fizeram experimentos com camundongos e peixes.</p>
<p>Nos ratos demonstrou-se 25% de redu&ccedil;&atilde;o nas fun&ccedil;&otilde;es do cora&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de uma diminui&ccedil;&atilde;o de 18% na for&ccedil;a de preens&atilde;o. Fora isso, ap&oacute;s a exposi&ccedil;&atilde;o ao triclosan, os peixes se tornaram nadadores menos eficazes.</p>
<h2>Ent&atilde;o o que fazer?</h2>
<p>N&atilde;o h&aacute; como negar que o componente qu&iacute;mico traz malef&iacute;cios &agrave;s fun&ccedil;&otilde;es musculares, sendo que os cientistas est&atilde;o realmente preocupados com os riscos que ele pode acarretar &agrave; sa&uacute;de. Nipavan Chiamvimonvat, outro dos pesquisadores, informou:</p>
<p><em>&ldquo;Os efeitos do triclosan nas fun&ccedil;&otilde;es do cora&ccedil;&atilde;o foram realmente dr&aacute;sticos. Embora o componente n&atilde;o seja regulamentado como uma droga, ele agiu como um calmante potente no cora&ccedil;&atilde;o de nossas cobaias&rdquo;.</em></p>
<div class="imgcenter"><img alt="Doke" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26144459000451.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26144459000451.jpg" height="325" width="325" /></div>
<h2>Levado aos tribunais</h2>
<p>Pode parecer alarmante, mas os sabonetes antibacterianos podem estar com os dias contados. Recentemente, o estado do Minnesota, EUA, se tornou o primeiro lugar a banir esse tipo de produto contendo triclosan. Todavia, cerca de 75% dos sabonetes l&iacute;quidos possuem esse elemento.</p>
<p>Mas ser&aacute; que isso ajuda? Desde que os produtos contendo triclosan foram disponibilizados no mercado &ndash; por volta dos anos 90 &ndash;, o componente foi incluso em diferentes setores, desde sab&otilde;es l&iacute;quidos e maquiagens a t&aacute;buas de cortar carne e len&ccedil;&oacute;is.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="Cultura Mix" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26145352773457.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26145352773457.jpg" height="354" width="354" /></div>
<p>Considerando o quanto o qu&iacute;mico &eacute; prevalecente no dia a dia, &eacute; surpreendente como os &oacute;rg&atilde;os respons&aacute;veis pela regulamenta&ccedil;&atilde;o do componente &ndash; <em>FDA</em><span><em> (</em></span><em>Food and Drug Administration)</em><span> e a Anvisa (Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria) &ndash; <a target="_blank" href="http://www.fda.gov/forconsumers/consumerupdates/ucm205999.htm">nunca tenham encontrado evid&ecirc;ncias de que os sabonetes &ldquo;antibacterianos&rdquo; contendo triclosan possu&iacute;ssem benef&iacute;cios</a> maiores sobre qualquer outro tipo de componente n&atilde;o misturado com drogas.</span></p>
<p><span>Ainda que o FDA tenha publicado diretrizes para o uso de produtos qu&iacute;micos em sabonetes l&iacute;quidos em 1978, o &oacute;rg&atilde;o nunca as completou &ndash; o que significa que as fabricantes de sab&atilde;o nunca tiveram que seguir regras federais obrigat&oacute;rias sobre aditivos qu&iacute;micos. Segundo o site <a target="_blank" href="http://www.huffingtonpost.com/2013/05/02/triclosan-safety-antibacterial-soap-safe-fda_n_3202847.html">The Huffington Pos</a>t, as regras que determinam se o triclosan continua a ser usado em produtos de limpeza pode acarretar em um preju&iacute;zo de US$ 1 bilh&atilde;o &agrave;s ind&uacute;strias.</span></p>
<h2><span>Um componente suspeito</span></h2>
<p><span>O mais estranho &eacute; que os &oacute;rg&atilde;os licenciadores do componente triclosan nunca provaram que ele possui mais benef&iacute;cios ao usu&aacute;rio do que o sabonete comum. Segundo uma publica&ccedil;&atilde;o feita no pr&oacute;prio <a target="_blank" href="http://www.fda.gov/forconsumers/consumerupdates/ucm205999.htm">FDA</a>:</span></p>
<p><span><em>&ldquo;N&oacute;s n&atilde;o recebemos nenhuma evid&ecirc;ncia de que o triclosan fornece algum benef&iacute;cio extra para a sa&uacute;de. At&eacute; o momento, a ag&ecirc;ncia n&atilde;o possui nenhuma evid&ecirc;ncia que o componente aplicado em sabonetes antibacterianos e em produtos de lavagem oferece vantagem sobre os sabonetes comuns e a &aacute;gua&rdquo;.</em></span></p>
<h2><span>Mas seria o triclosan o grande vil&atilde;o?</span></h2>
<p><span>Se voc&ecirc; acompanhou a mat&eacute;ria at&eacute; aqui, provavelmente j&aacute; deve estar jogando todos os sabonetes, pastas de dentes, len&ccedil;&oacute;is e t&aacute;buas de carne no lixo, mas calma. Na verdade, o triclosan &eacute; bom para alguma coisa: ele ajuda a combater a gengivite. Mas, a n&atilde;o ser que voc&ecirc; esteja lavando a boca com sab&atilde;o (ou falando muitos palavr&otilde;es), isso n&atilde;o significa que ele deva ser utilizado em todo lugar.</span></p>
<p><span>Na verdade, os sabonetes antibacterianos n&atilde;o est&atilde;o lhe trazendo nenhum benef&iacute;cio; ao contr&aacute;rio, &eacute; mais prov&aacute;vel que eles estejam lhe fazendo mal. Em diversos estudos feitos com animais, foi comprovado que o triclosan causa transtorno no sistema end&oacute;crino, ou seja, a complexa intera&ccedil;&atilde;o de horm&ocirc;nios que regulam a maioria dos aspectos no crescimento dos animais e na reprodu&ccedil;&atilde;o.</span></p>
<p><span>Quando expostos ao triclosan, os <a target="_blank" href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20821571">peixes machos reduziram a contagem de esperma</a>, os <a target="_blank" href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20562219">camundongos f&ecirc;meas tiveram o processo de puberdade afetados</a> e os <a target="_blank" href="http://toxsci.oxfordjournals.org/content/107/1/56">ratos machos reduziram a presen&ccedil;a de horm&ocirc;nios da tiroide</a>.</span></p>
<p><span>J&aacute; existam algumas evid&ecirc;ncias sobre os efeitos colaterais do componente em humanos. Um <a target="_blank" href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23146048">estudo na Noruega</a> mostrou que crian&ccedil;as com uma alta concentra&ccedil;&atilde;o de triclosan na urina est&atilde;o mais suscet&iacute;veis a ter alergias sazonais.</span></p>
<div class="imgcenter"><img alt="Xalingo" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26145734014464.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26145734014464.jpg" /></div>
<p><span>Em dezembro do ano passado, o <a target="_blank" href="http://www.fda.gov/NewsEvents/Newsroom/PressAnnouncements/ucm378542.htm">FDA solicitou que as empresas produtoras de sabonetes antibacterianos provassem</a> &ndash; com dados reais &ndash; que seus produtos &ldquo;s&atilde;o seguros, podem ser utilizados diariamente e s&atilde;o mais eficazes que &aacute;gua e sab&atilde;o tradicional. Al&eacute;m disso, ele devem comprovar que os sabonetes previnem doen&ccedil;as e evitam o avan&ccedil;o de certas infec&ccedil;&otilde;es&rdquo;. </span></p>
<p><span>Embora o FDA ainda n&atilde;o esteja t&atilde;o alarmado com o componente, &eacute; &oacute;bvio que eles acreditam que h&aacute; mais coisas sobre o triclosan e agentes qu&iacute;micos semelhantes a ele do que n&oacute;s sabemos.</span></p>
<h2><span>Uma amea&ccedil;a global </span></h2>
<p><span>Quando voc&ecirc; usa um sabonete antibacteriano voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; fazendo mal s&oacute; para si pr&oacute;prio, como tamb&eacute;m para o mundo. Al&eacute;m de interferir no desperd&iacute;cio de &aacute;gua, o triclosan tamb&eacute;m &eacute; usado em alguns tipos de pesticidas. Logo, os componentes encontrados nele s&atilde;o enviados para os rios via hidrovias de tratamento de esgoto e o processo de filtragem.</span></p>
<p><span><a target="_blank" href="http://www.epa.gov/oppsrrd1/REDs/factsheets/triclosan_fs.htm">Segundo o EPA</a> (Ag&ecirc;ncia de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental dos Estados Unidos), o qu&iacute;mico pode se unir a s&oacute;lidos suspensos e se sedimentar nos cursos-d&rsquo;&aacute;guas, o que significa que as criaturas no topo da cadeia alimentar podem carregar concentra&ccedil;&otilde;es mais altas do componente. Algo muito perigoso quando atinge as animais que n&oacute;s apanhamos e comemos.</span></p>
<p><span>Mas n&atilde;o s&atilde;o s&oacute; os animais que s&atilde;o prejudicados. Alguns <a target="_blank" href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22989227">estudos comprovaram</a> que as plantas que cresceram em um ambiente contaminado com triclosan j&aacute; conseguiram diluir o composto e o metabolizaram, criando assim um novo componente. Os cientistas ainda est&atilde;o come&ccedil;ando a monitora&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies com que nos alimentamos, visando assim descobrir quais ser&atilde;o as amea&ccedil;as proporcionadas.</span></p>
<p><span>Para voc&ecirc; ter uma ideia, nosso sab&atilde;o antibacteriano est&aacute; desempenhando um melhor papel em destruir a vida oce&acirc;nica do que ele faz com qualquer coisa que viva em nossa pele. Segundo uma <a target="_blank" href="http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/es500495p">pesquisa recente</a>, o triclosan &eacute; 100 ou at&eacute; mil vezes mais eficiente em &ldquo;desabitar e matar algas, crust&aacute;ceos e peixes&rdquo; do que ele &eacute; em eliminar micr&oacute;bios. O que &eacute; uma boa not&iacute;cia, caso voc&ecirc; odeie os animais do oceano.</span></p>
<div class="imgcenter"><img alt="Zoe Says" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26143406479438.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26143406479438.jpg" /></div>
<h2><span>Mais ajuda quem n&atilde;o atrapalha</span></h2>
<p><span>Como se isso n&atilde;o fosse o bastante, ainda piora. Cobrir tudo o que temos com uma leve camada de triclosan poderia ser a origem de uma nova superbact&eacute;ria resistente &agrave; antibacterianos. Claro que isso &eacute; um risco inerente quando algum composto antibacteriano &eacute; utilizado sem controle algum. </span></p>
<p><span>As bact&eacute;rias sempre encontrar&atilde;o uma maneira de resistir a um medicamento, independente de como ele tenha sido produzido. A vida sempre d&aacute; um jeito. O problema &eacute;, quando um componente est&aacute; em todo lugar, assim como o triclosan parece estar. Nesses casos, o desenvolvimento de resist&ecirc;ncias ocorre muito mais r&aacute;pido.</span></p>
<div class="imgcenter"><img alt="M de Mulher" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26150041762467.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26150041762467.jpg" height="334" width="557" /></div>
<p><span>E n&atilde;o acaba por a&iacute;. Quando uma bact&eacute;ria desenvolve resist&ecirc;ncia contra um elemento, essa prote&ccedil;&atilde;o se expande a outros semelhantes. J&aacute; &eacute; poss&iacute;vel, inclusive, encontrar algumas bact&eacute;rias resistentes ao triclosan. </span></p>
<p><span>Portanto, os cientistas temem que as fam&iacute;lias de </span><em>Escherichia coli</em><span> e <em>Salmonel</em>a que sejam resistentes ao triclosan tamb&eacute;m <a target="_blank" href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16922622">acabem sendo resistentes contra outros tipos de qu&iacute;micos antibacterianos mais pesados</a>, normalmente utilizados para combater infe&ccedil;&otilde;es bacterianas mais graves em hospitais.</span></p>
<h2><span>Ainda n&atilde;o &eacute; o fim do mundo</span></h2>
<p><span>Ent&atilde;o o que fazer? Simples, utilize o sabonete comum. A dura verdade &eacute; que os sabonetes antibacterianos n&atilde;o oferecem nenhum benef&iacute;cio. E as empresas que os produzem sempre souberam disso. Fique atento da pr&oacute;xima vez que voc&ecirc; for ao mercado comprar produtos de higiene e leia o r&oacute;tulo com aten&ccedil;&atilde;o. &Eacute; bem prov&aacute;vel que esteja escrito que ele "mata 99,9% de todos os tipos comuns de bact&eacute;ria&rdquo;.</span></p>
<p><span>N&atilde;o &ldquo;todas as bact&eacute;rias&rdquo;. N&atilde;o &ldquo;aquelas mais nojentas, as quais podem acabar com sua sa&uacute;de&rdquo;. Apenas &ldquo;os tipos mais comuns de bact&eacute;rias&rdquo;. Ou seja, a flora normal que est&aacute; sempre presente em nossa pele e que n&atilde;o causa problema algum. De fato, uma boa esfregada de sab&atilde;o comum e um pouco d&lsquo;&aacute;gua s&atilde;o suficientes para obliterar quaisquer tipos de germes que voc&ecirc; deseja remover.</span></p>
<p><span>Portanto, da pr&oacute;xima vez que voc&ecirc; sujar as m&atilde;os ou seus filhos chegarem cobertos de sujeira, voc&ecirc; ainda deve limp&aacute;-los, mas deixe o sabonete antibacteriano em seu devido lugar &ndash; em algum mercado ou farm&aacute;cia, esperando para que o FDA tome alguma provid&ecirc;ncia a respeito.</span></p>
<div class="imgcenter"><img alt="Flickr" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26150526885475.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/26/26150526885475.jpg" /></div>

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Descubra os riscos de lavar as mãos com sabão antibacteriano

Imagem de 5 dos parasitas mais diabólicos do mundo no site Mega Curioso

Conheça uma turminha de criaturas que você não gostaria de ter por perto

<p>Mesmo que voc&ecirc; n&atilde;o tenha absolutamente nada contra bichinhos nojentos como larvas e afins, com certeza voc&ecirc; n&atilde;o deve gostar muito da ideia de ter o seu corpo invadido por parasitas, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois existem muitos desses monstrinhos na natureza, e alguns deles, apesar de serem pequenos, s&atilde;o totalmente diab&oacute;licos.</p>
<p>Eles s&atilde;o perspicazes e usam as mais mirabolantes estrat&eacute;gias para permanecerem vivos, mesmo que isso signifique destruir tudo que se interponha em seu caminho, sugar a vida de seus hospedeiros ou at&eacute; devor&aacute;-los de dentro para fora sem piedade. Conhe&ccedil;a cinco desses parasitas &mdash; selecionados a partir de um artigo do <a href="http://www.livescience.com/13040-10-disgusting-parasites-zombie-ants-toxoplasma.html" target="_blank">live science</a> &mdash; a seguir:</p>
<h2>1 &ndash; Devorador de dinossauros</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21124858189249.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21124858189249.jpg" /></div>
<p>O famoso tiranossauro conhecido como Sue &mdash; que &eacute; o maior, mais completo e melhor preservado esp&eacute;cime desses animais j&aacute; encontrado &mdash; pode ter perecido devido &agrave; infec&ccedil;&atilde;o provocada por um protozo&aacute;rio. Sue &eacute; uma das principais atra&ccedil;&otilde;es do Field Museum de Chicago, e apresenta uma s&eacute;rie de buracos no maxilar que, at&eacute; recentemente, paleont&oacute;logos acreditavam ser cicatrizes ocasionadas por combates sangrentos com outros grandes r&eacute;pteis.</p>
<p>Contudo, segundo uma equipe de pesquisadores, os ferimentos de Sue foram provocados por um protozo&aacute;rio que infectou sua boca e garganta. Atualmente, algumas aves servem de hospedeiro para esse parasita sem sofrer muitas sequelas. Contudo, quando a infec&ccedil;&atilde;o atinge aves de rapina como falc&otilde;es e gavi&otilde;es, por exemplo, o protozo&aacute;rio provoca les&otilde;es graves que se parecem muito &agrave;s encontradas em Sue.</p>
<p>No caso do dinossauro, os cientistas acreditam que a infesta&ccedil;&atilde;o provavelmente foi t&atilde;o grave que Sue &mdash; com seus quase 13 metros de altura e sete toneladas de peso &mdash; acabou morrendo de fome.</p>
<h2>2 &ndash; Alien, o parasita</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21124935223250.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21124935223250.jpg" /></div>
<p>Para a maioria dos parasitas, n&atilde;o &eacute; interessante que seus hospedeiros morram. Afinal, eles precisam continuar se alimentando deles, n&atilde;o &eacute; mesmo? Bem, isso se o parasita em quest&atilde;o n&atilde;o for uma vespa parasitoide, animal maldito que inspirou a cria&ccedil;&atilde;o do extraterrestre aterrorizante do filme &ldquo;Alien, o 8&ordm; Passageiro&rdquo;.</p>
<p>Essas criaturas p&otilde;em seus ovos no interior das v&iacute;timas, e os filhinhos v&atilde;o devorando os pobres hospedeiros de dentro para fora enquanto os coitados continuam vivos. E como se n&atilde;o bastasse, algumas esp&eacute;cies desses parasitas inclusive conseguem controlar a mente de suas presas, fazendo com que elas mudem seu comportamento.</p>
<p>Um exemplo disso s&atilde;o as larvas das vespas da esp&eacute;cie <em>Hymenoepimecis argyraphagaI. </em>Al&eacute;m de infectarem os corpos de aranhas &mdash; <em>Plesiometa argyra </em>&mdash;, as criaturinhas perversas ainda fazem com que as v&iacute;timas te&ccedil;am teias especiais para proteger seus casulos.</p>
<h2>3 &ndash; Exterminador de machos</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21125013631251.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21125013631251.jpg" /></div>
<p>Al&eacute;m de um g&ecirc;nero espec&iacute;fico de bact&eacute;ria &mdash; conhecido como <em>Wolbachia</em> &mdash; infectar 70% dos invertebrados do planeta, esse agente astuto ainda desenvolveu um plano maligno para continuar se espalhando. A bact&eacute;ria encontrou uma forma de infectar os ovos das &ldquo;hospedeiras&rdquo; de forma que o parasita esteja presente nas pr&oacute;ximas gera&ccedil;&otilde;es de insetos.</p>
<p>Mas isso n&atilde;o &eacute; tudo: como os machos s&atilde;o in&uacute;teis para a tal bact&eacute;ria &mdash; afinal, eles n&atilde;o t&ecirc;m filhinhos &mdash;, a parasita frequentemente provoca a morte dos embri&otilde;es masculinos ou os transforma em femininos para aumentar o &iacute;ndice de nascimento de insetos f&ecirc;meas.</p>
<h2>4 &ndash; Sugador de l&iacute;nguas</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21125048481253.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21125048481253.jpg" /></div>
<p>Existe um crust&aacute;ceo &mdash; que, como voc&ecirc; pode ver na imagem acima, parece uma baratona &mdash; chamado <em>Cymothoa ex&iacute;gua</em> que n&atilde;o s&oacute; devora as l&iacute;nguas de peixes (<em>Lutjanus guttatus</em>), como toma seus lugares nas bocas dos animais. Para isso, o parasita invade o corpo da v&iacute;tima atrav&eacute;s das guelras e se instala na base da l&iacute;ngua, onde, ent&atilde;o, come&ccedil;a a sugar sangue.</p>
<p>Essa a&ccedil;&atilde;o faz com que o &oacute;rg&atilde;o eventualmente diminua drasticamente de tamanho com o passar do tempo, e o crust&aacute;ceo vampiro permanece preso ali e acaba ocupando o lugar que antes pertencia &agrave; l&iacute;ngua do peixe.</p>
<h2>5 &ndash; Nos olhos n&atilde;o...</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21125118449254.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/21/21125118449254.jpg" /></div>
<p>N&atilde;o pod&iacute;amos terminar a nossa lista de parasitas diab&oacute;licos sem incluir um que ataca os humanos, n&atilde;o &eacute; mesmo? Ent&atilde;o, conhe&ccedil;a o <em>loa loa</em>, uma larva que habita florestas e p&acirc;ntanos do oeste africano. A transmiss&atilde;o ocorre atrav&eacute;s da picada de moscas &mdash; da fam&iacute;lia <em>Tabanidae</em> &mdash;, e as nojentinhas passam a circular sob a pele das v&iacute;timas, alimentando-se de tecidos e fluidos dos hospedeiros.</p>
<p>E as larvas s&atilde;o bem ardilosas: durante o dia elas permanecem na corrente sangu&iacute;nea das v&iacute;timas de forma que seja mais f&aacute;cil infectar outras moscas que, por sua vez, continuam a infectar mais pessoas com os <em>loa loa</em>. Mas a coisa n&atilde;o termina por aqui... durante a noite, as larvas se instalam nos pulm&otilde;es dos hospedeiros e, ocasionalmente, migram at&eacute; os olhos, resultado em uma experi&ecirc;ncia pra l&aacute; de &nbsp;dolorosa. J&aacute; pensou?!&nbsp;</p>

Vírus, Bactérias e Protozoários

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