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Choque do vento com a pele arrasta o ar aquecido, dando a impressão de que a temperatura atmosférica é menor do que a registrada pelos termômetros — e demais objetos inanimados

&ldquo;A temperatura &eacute; de 10 &deg;C, ocasionando uma sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica de 6 &deg;C&rdquo;, diz a beldade curvil&iacute;nea, apontando para uma anima&ccedil;&atilde;o cheia de nuvens deslizando de um lado para o outro. E, bem, embora boa parte de n&oacute;s j&aacute; v&aacute; se preparando para uma temperatura um pouco menor do que a do term&ocirc;metro, fica a pergunta: o que exatamente significa o dado meteorol&oacute;gico comumente chamado de &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo;?
O senso comum atesta que tem &ldquo;algo a ver com o vento&rdquo; &mdash; o que n&atilde;o est&aacute; errado, absolutamente. Mas &eacute; poss&iacute;vel ir um pouco mais a fundo, come&ccedil;ando por algumas quest&otilde;es fundamentais relacionadas &agrave; termodin&acirc;mica (fique tranquilo, n&oacute;s n&atilde;o pretendemos empilhar f&oacute;rmulas e nem nada disso aqui).
<h2>Uma &ldquo;capa&rdquo; de ar</h2>
Quando se diz que a sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica depende do vento, trata-se de fato da velocidade com que o ar atmosf&eacute;rico &ldquo;rouba&rdquo; a nossa temperatura corporal. Ou, de forma mais precisa, trata-se da velocidade com que uma massa de ar que flutua sobre a pele &eacute; removida, dando lugar a outra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8423278063183430-t640.jpg" alt="" />Convec&ccedil;&atilde;o termal de uma m&atilde;o humana Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Convection" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Isso porque o calor irradiado de dentro do corpo acaba por provocar um movimento conhecido como convec&ccedil;&atilde;o &mdash; aquele mesmo que &eacute; respons&aacute;vel pelo funcionamento da sua geladeira &mdash;, promovendo a troca de temperatura dentro do corpo e em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; superf&iacute;cie (a pele). Uma vez l&aacute;, a troca &eacute; ent&atilde;o feita com o ar circundante, que forma ent&atilde;o uma &ldquo;massa insular&rdquo; que envolve a pele.
<h2>O vento &ldquo;arrasta&rdquo; o ar aquecido</h2>
Se voc&ecirc; entendeu bem como se d&aacute; o mecanismo explicado acima, ent&atilde;o provavelmente j&aacute; sabe como a coisa funciona. De fato, quanto mais r&aacute;pido se movimenta o ar &agrave; nossa volta &mdash; o vento, naturalmente &mdash;, mais rapidamente &eacute; arrastada a massa de ar aquecida pelo corpo humano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8423278063183214-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_resfriamento" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Ao ocupar o lugar do ar previamente aquecido pelo contato com a pele, a nova massa de ar passa a fazer nova troca de temperatura com o corpo, e assim sucessivamente. &Eacute; essa troca, t&atilde;o mais constante quanto maior for a velocidade do vento, que nos d&aacute; a sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica &mdash; ou d&aacute; a impress&atilde;o de que a temperatura do ar est&aacute; abaixo do que &eacute; indicado pelo term&ocirc;metro (j&aacute; que o corpo &eacute; resfriado mais rapidamente).
<h2>Quem teve a ideia de calcular a &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo;?</h2>
Na verdade, n&atilde;o se trata propriamente de &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo;. De fato, o termo f&iacute;sico mais apropriado &eacute; o &ldquo;&iacute;ndice de resfriamento&rdquo;. Entretanto, diferentemente do que muita gente possa pensar, a ideia de medir essa caracter&iacute;stica da troca de temperatura n&atilde;o partiu de nenhuma rede de TV ou associa&ccedil;&atilde;o de mo&ccedil;as do tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8423278063183738-t640.jpg" alt="" />Paul Siple, em 1932 Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Siple" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
O &ldquo;&iacute;ndice de resfriamento&rdquo; foi medido pela primeira vez pelo ge&oacute;grafo Paul Siple e por seu companheiro de viagem, o explorador Charles Passel. Durante uma expedi&ccedil;&atilde;o na Ant&aacute;rtida em 1940, a dupla decidiu deixar v&aacute;rias garrafas de &aacute;gua expostas ao vento.
A ideia era registrar quanto tempo a &aacute;gua demoraria para congelar, de acordo com v&aacute;rias condi&ccedil;&otilde;es de vento. Ap&oacute;s algumas centenas de leituras, os dois tiveram uma no&ccedil;&atilde;o bastante clara de como o calor &eacute; perdido quando atingido por massas de ar a v&aacute;rias velocidades distintas.
<h2>Compara&ccedil;&otilde;es em graus vieram s&oacute; em 1970</h2>
Conforme dito anteriormente, Siple e Passel n&atilde;o tinham como objetivo fornecer alguns segundos a mais para as previs&otilde;es do tempo em redes televisivas. De fato, as medidas originais do &iacute;ndice de resfriamento eram expressas em uma medida um tanto &ldquo;m&iacute;stica&rdquo; para a maior parte das cabe&ccedil;as n&atilde;o iniciadas: &ldquo;watts por metro quadrado&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8423278063183934-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Snow_on_the_mountains_of_Southern_California.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Durante muito tempo mesmo as previs&otilde;es do tempo se valiam de n&uacute;meros com v&aacute;rias casas decimais para expressar o referido &iacute;ndice. Foi apenas durante a d&eacute;cada de 1970 que algu&eacute;m surgiu com a brilhante ideia de traduzir aquelas medidas um tanto esot&eacute;ricas para valores de temperatura correspondentes.
<h2>&ldquo;Mas as temperaturas ficam mesmo mais baixas?&rdquo;</h2>
Quando se fala em sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica, surge uma d&uacute;vida bastante comum: &ldquo;Aqueles valores representam temperaturas atmosf&eacute;ricas menores?&rdquo;. Em termos objetivos, n&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/842327806318426-t640.jpg" alt="" />C&eacute;lulas de convec&ccedil;&atilde;o Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:ConvectionCells.svg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Basicamente, a &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo; &eacute; algo que s&oacute; faz sentido quando se trata de organismos vivos &mdash; particularmente, aqueles com sangue quente, como n&oacute;s. Afinal, trata-se do &ldquo;esfor&ccedil;o&rdquo; necess&aacute;rio para manter o corpo aquecido a despeito das trocas constantes do ar em movimento que se choca com a pele. Um copo-d&rsquo;&aacute;gua, por exemplo, jamais congelar&aacute; em temperatura acima do 0 &deg;C, n&atilde;o importando a velocidade do vento.
<h2>Trata-se de uma medida aproximada</h2>
Naturalmente, seria dif&iacute;cil acreditar em um valor imut&aacute;vel para a sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica &mdash; mesmo que, em um cen&aacute;rio ideal, a temperatura atmosf&eacute;rica e a velocidade do vento se mantivessem constantes.
Na verdade, o valor fornecido pelos canais de televis&atilde;o e sites de internet diz respeito a uma configura&ccedil;&atilde;o bastante espec&iacute;fica. Basicamente, as mo&ccedil;as (ou mo&ccedil;os) do tempo assumem que voc&ecirc; est&aacute; pr&oacute;ximo ao ch&atilde;o, que seja de noite e que voc&ecirc; ande exatamente contra o vento a uma velocidade de aproximadamente 5 quil&ocirc;metros por hora.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8423278063184941-t640.jpg" alt="" />F&oacute;rmula para c&aacute;lculo da sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica &mdash; "Ta" &eacute; a temperatura do ar (em Celsius) e "V" &eacute; a velocidade do vento a uma dist&acirc;ncia de 10 metros do solo. Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Wind_chill" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Ok, isso n&atilde;o &eacute; l&aacute; muito realista &mdash; e n&atilde;o faltam cr&iacute;ticos contra o referido modelo, verdade seja dita. Afinal, diversos pormenores podem facilmente alterar dramaticamente a medida: voc&ecirc; pode n&atilde;o andar contra o vento (ou estar parado); suas roupas podem ser grossas; e voc&ecirc; pode estar amparado por algo que contenha a movimenta&ccedil;&atilde;o do vento (uma &aacute;rvore, por exemplo).
Entretanto, a aproxima&ccedil;&atilde;o proposta pelo c&aacute;lculo ainda ganha validade como aviso, sobretudo em temperaturas com risco de congelamento &mdash; de maneira que a falta de exatid&atilde;o matem&aacute;tica &eacute; compensada pela utilidade p&uacute;blica. De fato, em valores muito baixos de &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo;, o congelamento pode come&ccedil;ar em apenas cinco minutos. Portanto, vale o &ldquo;quem avisa amigo &eacute;&rdquo;.
<h2>Qual foi a menor &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo; j&aacute; registrada?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8423278063185342-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Mt_Herschel,_Antarctica,_Jan_2006.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Conforme colocou o site <a href="http://mentalfloss.com/article/26730/how-wind-chill-calculated">Mental Floss</a>, &eacute; bom ter em mente que a f&oacute;rmula para o c&aacute;lculo da &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo; (ou &iacute;ndice de resfriamento) mudou consideravelmente com os anos &mdash; de maneira que recordes s&atilde;o um tanto discut&iacute;veis.
Entretanto, a t&iacute;tulo de curiosidade, em certa esta&ccedil;&atilde;o do tempo localizada na Ant&aacute;rtida, uma temperatura de -70 &deg;C proporcionou uma sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica de -101 &deg;C. Isso por conta de um vento que soprava a 120 quil&ocirc;metros por hora.

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Você sabe o que é a 'sensação térmica'?

Imagem de Sem Photoshop: confira 11 fotos impressionantes no site Mega Curioso

É sempre bom saber que o mundo está cheio de lugares incríveis e de pessoas inspiradoras, como essa da foto, que fez de uma doença um novo trabalho

Voc&ecirc; &eacute; daquelas pessoas que n&atilde;o consegue ver uma foto sequer sem suspeitar que haja alguma coisa falsa nela? Pois ent&atilde;o talvez voc&ecirc; se surpreenda com as imagens a seguir, que parecem ter recebido retorques de Photoshop, mas que, na verdade, s&atilde;o bem reais. Confira, espante-se e depois nos conte o que voc&ecirc; achou delas.
<h2>1 &ndash; Lago Transparente, em Montana, nos EUA</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/6555483901395257.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.interessantenota10.com/2013/09/30-imagens-que-parecem-ser-photoshop.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Interessantenota10</a>
<h2>2 &ndash; Ponte aqu&iacute;fera de Magdeburgo, na Alemanha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/6555483901395332.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.interessantenota10.com/2013/09/30-imagens-que-parecem-ser-photoshop.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Interessantenota10</a>
<h2>3 &ndash; Penhasco na China</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/655548390139543.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.interessantenota10.com/2013/09/30-imagens-que-parecem-ser-photoshop.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Interessantenota10</a>
<h2>4 &ndash; Do alto do Burj Khalifa, o pr&eacute;dio mais alto do mundo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/6555483901395431.jpg" alt="" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.interessantenota10.com/2013/09/30-imagens-que-parecem-ser-photoshop.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Interessantenota10</a>
<h2>5 &ndash; Parque Natural Lena Pillars, na R&uacute;ssia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/6555483901395516.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.interessantenota10.com/2013/09/30-imagens-que-parecem-ser-photoshop.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Interessantenota10</a>
<h2>6 &ndash; Aeroporto Ibrahim Nasir,&nbsp;nas Ilhas Maldivas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/390351311129.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.interessantenota10.com/2013/09/30-imagens-que-parecem-ser-photoshop.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Interessantenota10</a>
<h2>7 &ndash; Escultura de Bruno Catalano, na Fran&ccedil;a</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/6555483901395638.jpg" alt="" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.interessantenota10.com/2013/09/30-imagens-que-parecem-ser-photoshop.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Interessantenota10</a>
<h2>8 &ndash; Campos de arroz na China</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/6555483901395713.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.interessantenota10.com/2013/09/30-imagens-que-parecem-ser-photoshop.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Interessantenota10</a>
<h2>9 &ndash; Forma&ccedil;&atilde;o rochosa de arenito, no Arizona</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/6555483901395742.jpg" alt="" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.interessantenota10.com/2013/09/30-imagens-que-parecem-ser-photoshop.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Interessantenota10</a>
<h2>10 &ndash; Floresta torta, Pol&ocirc;nia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/6555483901395819.jpg" alt="" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.interessantenota10.com/2013/09/30-imagens-que-parecem-ser-photoshop.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Interessantenota10</a>
<h2>11 &ndash; Billy Owen</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/6555483901395857.jpg" alt="" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.interessantenota10.com/2013/09/30-imagens-que-parecem-ser-photoshop.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Interessantenota10</a>
O&nbsp;<a href="http://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/107370-conheca-a-historia-de-superacao-do-homem-que-perdeu-um-olho-e-ficou-assim.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a a hist&oacute;ria de supera&ccedil;&atilde;o do homem que perdeu um olho e ficou assim">sobrevivente de um c&acirc;ncer de olho</a> agora aproveita seu visual diferente para fazer papeis de zumbi em filmes e s&eacute;ries.&nbsp;
*Publicado originalmente em 13/09/2013.
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Sem Photoshop: confira 11 fotos impressionantes

Imagem de Por que não é possível fazer o tempo voltar? no site Mega Curioso

Confira alguns conceitos, teorias e as explicações de pesquisadores que elucidam um pouco dessa dúvida

Seria realmente muito interessante se pud&eacute;ssemos fazer o tempo voltar. Por&eacute;m, da mesma forma, isso poderia causar um caos completo na vida das pessoas e no curso do Universo. Mesmo assim, a pergunta que muita gente se faz &eacute; &ldquo;porque o tempo corre para frente e nunca para tr&aacute;s?&rdquo;.
Que tipo de mecanismo o aciona dessa forma? Segundo um artigo de Ian O&rsquo;Neill, do <a href="http://news.discovery.com/space/time-always-marches-forward-why-141202.htm">Discovery News</a>, em um estudo recente publicado na revista Physical Review Letters, um grupo de f&iacute;sicos te&oacute;ricos investigaram a chamada &ldquo;Flecha do Tempo&rdquo; (ou flecha qu&acirc;ntica), que &eacute; um conceito utilizado para distinguir uma dire&ccedil;&atilde;o do tempo em um mapa relativ&iacute;stico quadridimesional do mundo.
Ou seja, &eacute; o termo que descreve a marcha inexor&aacute;vel do tempo, o movimento do momento atual em que essa &ldquo;flecha&rdquo; sempre aponta para o futuro. No estudo, os pesquisadores destacaram uma forma diferente de observar como ele se manifesta em escalas universais. E, al&eacute;m desses conceitos, &eacute; preciso entender mais alguns para compreender porque o tempo n&atilde;o volta.
<h2>A entropia</h2>
Em um conceito da f&iacute;sica, da hip&oacute;tese passada, o tempo &eacute; descrito de forma que pressup&otilde;e que um determinado sistema come&ccedil;a em um estado de baixa entropia e, em seguida, impulsionado pela termodin&acirc;mica, a entropia aumenta. A entropia &eacute; uma grandeza termodin&acirc;mica que mensura o grau de irreversibilidade de um sistema.
Seguindo esse racioc&iacute;nio, de acordo com o <a href="http://news.discovery.com/space/time-always-marches-forward-why-141202.htm">Discovery News</a>, o passado tem baixa entropia e o futuro tem de alta entropia, um conceito conhecido como assimetria de tempo termodin&acirc;mico.
Para dar um exemplo de uma forma mais pr&aacute;tica, em nossa experi&ecirc;ncia cotidiana, podemos encontrar muitas formas de entropia crescente, como um g&aacute;s que enche uma sala ou uma fus&atilde;o de um cubo de gelo. Nestes exemplos, &eacute; observado um aumento na entropia irrevers&iacute;vel e, por conseguinte, a desordem.
Por exemplo, quando o gelo derrete, a mat&eacute;ria torna-se mais desordenada e menos estruturada. A disposi&ccedil;&atilde;o sistem&aacute;tica de mol&eacute;culas de uma estrutura cristalizada &eacute; substitu&iacute;da por um movimento mais aleat&oacute;rio e menos ordenado de mol&eacute;culas sem locais fixos ou orienta&ccedil;&otilde;es. Sua entropia aumenta porque a transfer&ecirc;ncia de calor ocorre dentro dele.
Aplicando esse conceito em uma escala universal, presume-se que o Big Bang deu origem ao Universo em um estado de baixa entropia, ou seja, um estado de entropia m&iacute;nima.
Ao longo das eras, conforme o universo se expandia e arrefecia, a entropia do sistema em larga escala tem aumentado. Portanto, assim como descrito na hip&oacute;tese passada, o tempo est&aacute; intrinsecamente ligado com o grau de entropia, ou desordem, em nosso Universo.
<h2>Essa ideia pode apresentar problemas</h2>
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Segundo Ian O&rsquo;Neill, do <a href="http://news.discovery.com/space/time-always-marches-forward-why-141202.htm">Discovery News</a>, logo ap&oacute;s o Big Bang, v&aacute;rias linhas de observa&ccedil;&atilde;o de evid&ecirc;ncias apontam que o ambiente era uma caos quente e extremamente desordenado de part&iacute;culas primordiais. Conforme o Universo amadureceu e resfriou, a gravidade assumiu o controle, deixando o Universo mais ordenado e mais complexo com nuvens resfriadas de g&aacute;s, estrelas e planetas formados, que evolu&iacute;ram a partir de um colapso gravitacional.
Ao longo do passar das eras, a qu&iacute;mica org&acirc;nica tornou-se poss&iacute;vel, dando origem &agrave; vida e aos seres humanos, que filosofam sobre tempo e o espa&ccedil;o. E, ent&atilde;o, podemos observar a desordem em a&ccedil;&atilde;o. Em uma escala universal, ela tem efetivamente diminu&iacute;do, e n&atilde;o aumentado como a "hip&oacute;tese passada" presume.
Esse conceito foi argumentado pelo pesquisador Flavio Mercati, do Instituto Perimeter (PI) de F&iacute;sica Te&oacute;rica, em Ont&aacute;rio, no Canad&aacute;, que afirmou que &eacute; um problema a forma como a entropia &eacute; medida.
Ele afirma que, como a entropia &eacute; uma grandeza f&iacute;sica com dimens&otilde;es (como energia e temperatura), &eacute; necess&aacute;rio que haja um quadro de refer&ecirc;ncia externas para que possam ser medidos em compara&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, se n&atilde;o &eacute; a entropia, o que poderia conduzir o tempo universal para frente?
<h2>Complexidade</h2>
As defini&ccedil;&otilde;es de complexidade muitas vezes dependem do conceito de um "sistema", um conjunto de partes ou elementos que t&ecirc;m rela&ccedil;&otilde;es que os diferenciam daquelas com outros elementos fora dessas conex&otilde;es.
Al&eacute;m disso, muitas defini&ccedil;&otilde;es tendem a postular ou assumir que a complexidade expressa uma condi&ccedil;&atilde;o de in&uacute;meros elementos em um sistema e in&uacute;meras formas de rela&ccedil;&otilde;es entre os elementos. No entanto, o que se v&ecirc; t&atilde;o complexo e que se v&ecirc; como simples &eacute; relativo.
Em outras palavras, a complexidade &eacute; uma quantidade adimensional que, na sua forma mais b&aacute;sica, descreve qu&atilde;o complexo &eacute; um sistema. Ent&atilde;o, se olharmos para o nosso Universo, a complexidade est&aacute; diretamente ligada com o tempo: conforme ele avan&ccedil;a, o Universo se torna cada vez mais estruturado.
Na opini&atilde;o do pesquisador Flavio Mercati, "a quest&atilde;o que procuram responder em nosso papel &eacute;: o que define esse sistema nesse estado de muito baixa entropia em primeiro lugar? Nossa resposta &eacute;: a gravidade, e sua tend&ecirc;ncia em criar ordem e estrutura (complexidade) a partir do caos", disse ele.
<h2>Pesquisa</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/05/05180810976052.jpg" />
Para testar essa teoria, o pesquisador Mercati e seus colegas criaram modelos b&aacute;sicos de computador para simular part&iacute;culas em um Universo de brinquedo. Eles descobriram que seja qual for a simula&ccedil;&atilde;o executada, a complexidade dos universos sempre aumentou e nunca diminuiu com o tempo.
Vamos tomar como exemplo novamente o Big Bang. A partir dele, o Universo come&ccedil;ou em seu estado de menor complexidade (a "sopa" de part&iacute;culas quentes e desordenadas e energia). Ent&atilde;o, quando o Universo esfriou a um estado em que a gravidade come&ccedil;ou a assumir, gases aglutinados, estrelas e gal&aacute;xias formadas evolu&iacute;ram. O Universo tornou-se inexoravelmente mais complexo e a gravidade &eacute; a for&ccedil;a motriz deste aumento na complexidade.
"Cada solu&ccedil;&atilde;o do modelo de brinquedo gravitacional que estudamos tem essa propriedade de ter em algum lugar um estado muito homog&ecirc;neo, ca&oacute;tico e n&atilde;o-estruturado, que se parece muito com a sopa de plasma que constitui o universo no momento do de sua cria&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, em ambos os sentidos de tempo, a gravidade do estado aumenta as heterogeneidades e cria um monte de estrutura e ordem, de forma irrevers&iacute;vel", disse Mercati.
Ele acrescentou ainda que &agrave; medida que o Universo amadurece, os subsistemas ficaram isolados o suficiente para que outras for&ccedil;as estabelecessem as condi&ccedil;&otilde;es para a Flecha de Tempo dominar em subsistemas de baixa entropia.
Sobre a escala universal, nossa percep&ccedil;&atilde;o do tempo &eacute; impulsionada pelo crescimento cont&iacute;nuo de complexidade, mas nestes subsistemas, a entropia domina.
"O universo &eacute; uma estrutura cuja complexidade est&aacute; crescendo. O universo &eacute; composto de gal&aacute;xias grandes separadas por vastos espa&ccedil;os vazios. No passado distante, eles foram mais aglutinados. Nossa conjectura &eacute; que nossa percep&ccedil;&atilde;o do tempo &eacute; o resultado de uma lei que determina um crescimento irrevers&iacute;vel da complexidade", completou Mercati.

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Por que não é possível fazer o tempo voltar?

Imagem de Quer ver como esmagar uma latinha de alumínio sem fazer força? [vídeo] no site Mega Curioso

Confira experimento no qual uma lata de refrigerante implode diante de nossos olhos

Normalmente, quando amassamos latinhas de alum&iacute;nio &mdash; de refrigerante ou cerveja, por exemplo &mdash;, costumamos pisar sobre elas e, no caso dos mais exibidinhos, h&aacute; quem use as pr&oacute;prias m&atilde;os para isso. Mas voc&ecirc; sabia que &eacute; poss&iacute;vel esmagar latinhas em um passe de m&aacute;gica, sem ter que fazer qualquer esfor&ccedil;o f&iacute;sico? Voc&ecirc; duvida? Confira o v&iacute;deo a seguir:
<iframe src="http://www.youtube.com/embed/mS8ZIrDetJM" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe>
Caso voc&ecirc; decida repetir a experi&ecirc;ncia na sua casa, lembre-se de que &eacute; necess&aacute;rio ter bastante cuidado para n&atilde;o se queimar nem ferir ningu&eacute;m. O experimento consiste em aquecer cerca de 30 ml de &aacute;gua no interior de uma latinha vazia at&eacute; que o vapor comece a sair pela abertura. Depois, basta mergulhar o objeto de cabe&ccedil;a para baixo dentro de um recipiente contendo &aacute;gua bem gelada e cubinhos de gelo.
A latinha implode porque, quando ela entra e contato com a &aacute;gua gelada, o vapor concentrado em seu interior se resfria t&atilde;o rapidamente que um poderoso v&aacute;cuo &eacute; criado em seu interior, fazendo com que a lata entre em colapso.

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Quer ver como esmagar uma latinha de alumínio sem fazer força? [vídeo]

Imagem de Empresa gaúcha é pioneira ao buscar gerar energia através da gravidade no site Mega Curioso

Equipamento deve aproveitar a força da gravidade para gerar energia renovável sem que haja poluição ou aquecimento

Em meados de outubro, a empresa ga&uacute;cha RAR Energia concluiu a constru&ccedil;&atilde;o de um equipamento que pode mudar a maneira como geramos energia no mundo. Depois de passar meses divulgando an&uacute;ncios misteriosos em Porto Alegre, S&atilde;o Paulo e Rio de Janeiro, a companhia revelou aos poucos o processo de montagem do motor com gerador que utilizaria a for&ccedil;a da gravidade para criar energia renov&aacute;vel.
A empresa explica que a partir do sistema de moto-cont&iacute;nuo &eacute; poss&iacute;vel aproveitar uma fonte inesgot&aacute;vel para criar energia sem que haja polui&ccedil;&atilde;o no ambiente ou o aumento da temperatura do planeta. De acordo com o <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.rarenergia.com.br/" target="_blank">site</a> da RAR Energia, esse &eacute; o primeiro equipamento com esse tipo de tecnologia no mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/880425192394537-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.rarenergia.com.br/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/RAR Energia</a>
&ldquo;O sistema mec&acirc;nico foi criado com uma concep&ccedil;&atilde;o especial para captar e aproveitar a energia contida na gravidade do planeta, a qualquer momento e lugar, sem qualquer polui&ccedil;&atilde;o ou calor. Esta tecnologia foi totalmente desenvolvida por nossa empresa e consiste, ent&atilde;o, em um moto-cont&iacute;nuo, com sobra de energia para ser aproveitada, em um movimento mec&acirc;nico, cont&iacute;nuo e eterno. Esta m&aacute;quina tem semelhan&ccedil;a com um motor &agrave; combust&atilde;o, onde um conjunto de pesos representa o combust&iacute;vel e pist&otilde;es, que acionam bielas conectadas a um virabrequim&rdquo;, informa o site da empresa.
O diferencial desse tipo de tecnologia &eacute; justamente a versatilidade e a minimiza&ccedil;&atilde;o dos efeitos causados no meio ambiente em compara&ccedil;&atilde;o com as alternativas tradicionais de gera&ccedil;&atilde;o de energia. Mas, para obter resultados, o site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade" target="_blank">Ciclo Vivo</a> informa que a m&aacute;quina desafia conceitos da f&iacute;sica, como as leis da termodin&acirc;mica e a lei &aacute;urea da mec&acirc;nica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/880425192394557-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.rarenergia.com.br/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/RAR Energia</a>
Al&eacute;m do motor instalado em Porto Alegre, o site da empresa mostra a constru&ccedil;&atilde;o de um equipamento nos mesmos moldes realizados na planta da Incobrasa Industries em Illinois, nos Estados Unidos. A RAR Energia informa que ambos os equipamentos utilizar&atilde;o a gravidade do planeta em seu sistema mec&acirc;nico e ter&atilde;o capacidade de gerar 30 kW.
Apesar disso, ainda n&atilde;o existe uma comprova&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica da efici&ecirc;ncia da m&aacute;quina. Em resposta ao site americano <a title="Clique aqui para abrir" href="http://peswiki.com/index.php/Directory:RAR_Energia_Ltda_Gravity_Motor" target="_blank">PESWiki</a>, Renato Ribeiro, que &eacute; o presidente da RAR Energia, afirmou que &ldquo;esse tipo de tecnologia de energia tem sido buscado h&aacute; s&eacute;culos, ent&atilde;o &eacute; natural que as pessoas estejam c&eacute;ticas&rdquo;. No entanto, o presidente garante que a tecnologia surpreender&aacute; muita gente e que a patente do equipamento j&aacute; foi solicitada.

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Empresa gaúcha é pioneira ao buscar gerar energia através da gravidade

Imagem de 30 minutos de video game por dia fazem seu cérebro ficar maior, diz estudo no site Mega Curioso

Estudo mostra que videos games podem desenvolver diversas habilidades dos jogadores

Um estudo publicado nesta semana na revista Nature pelos pesquisadores do Max Planck Institute for Human Development aponta que jogar video game por pelo menos 30 minutos por dia pode fazer com que o seu c&eacute;rebro fique maior e mais poderoso.
A pesquisa tem um nome longo: &ldquo;Playing Super Mario induces structural brain plasticity: gray matter changes resulting from training with a commercial video game&rdquo; (&ldquo;Jogar Super Mario induz a plasticidade da estrutura do c&eacute;rebro: a massa cinzenta muda como resultado do treino com um video game comercial&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o direta).
Para chegar a essa conclus&atilde;o, os pesquisadores monitoraram diversas pessoas que jogaram ao menos 30 minutos de Mario 64 no Nintendo DS durante dois meses tiveram um aumento significativo de massa cinzenta em tr&ecirc;s &aacute;reas do c&eacute;rebro. Essas &aacute;reas t&ecirc;m rela&ccedil;&atilde;o com navega&ccedil;&atilde;o espacial, planejamento estrat&eacute;gico, mem&oacute;ria de trabalho e coordena&ccedil;&atilde;o motora.
Al&eacute;m da descoberta de que jogar ao menos 30 minutos de video game por dia estimula o c&eacute;rebro, os pesquisadores esperam encontrar uma maneira de fazer com que os jogos auxiliem na educa&ccedil;&atilde;o e na sa&uacute;de. A ideia agora &eacute; pesquisar como os jogos podem ser utilizados para tratar doen&ccedil;as neurodegenerativas, PTSD e esquizofrenia.
Via <a href="http://www.bj.com.br/noticias/30-minutos-de-video-game-por-dia-fazem-seu-cerebro-ficar-maior-diz-estudo_277735.htm" target="_blank">BJ</a>

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30 minutos de video game por dia fazem seu cérebro ficar maior, diz estudo

Imagem de Veja o que acontece durante o processo de ebulição [vídeo] no site Mega Curioso

Experimento mostra o interior de um recipiente durante a fervura de um líquido.

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Veja o que acontece durante o processo de ebulição [vídeo]

Imagem de Entrelaçamento quântico quebra segunda Lei da Termodinâmica no site Mega Curioso

O mundo quântico é mesmo inesperado. Agora, cientistas encontram indícios de que mais uma lei da Física pode ser violada nos domínios subatômicos.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/8/materias/1166923683185528.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: ThinkStock)
A Segunda Lei da Termodin&acirc;mica diz, grosso modo, que voc&ecirc; n&atilde;o pode obter algo a partir do nada. Como n&atilde;o existe energia livre, por exemplo, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel criar uma m&aacute;quina de movimento perp&eacute;tuo, apesar de algumas <a href="http://www.tecmundo.com.br/invencao/16844-maquina-de-movimento-perpetuo-deixa-voce-hipnotizado-por-22-minutos-video-.htm" target="_blank">tentativas no m&iacute;nimo curiosas</a> j&aacute; terem sido experimentadas.
Outro aspecto da mesma lei &eacute; o fato de que a energia sempre tenta se contrabalancear. Se voc&ecirc; tiver um pote com &aacute;gua quente e despejar sobre ele um pouco de &aacute;gua fria, voc&ecirc; acabar&aacute; com um l&iacute;quido morno. Se voc&ecirc; quiser esfriar ou aquecer essa &aacute;gua, ser&aacute; necess&aacute;rio ter uma fonte de energia externa.
<h2>James Maxwell e seu exerc&iacute;cio mental</h2>
Tudo estava perfeito, at&eacute; que o escoc&ecirc;s James Maxwell sugeriu um exerc&iacute;cio que confundiria a cabe&ccedil;a de muita gente, em 1867: imagine que voc&ecirc; tenha um cont&ecirc;iner de &aacute;gua morna. Essa &aacute;gua possui mol&eacute;culas que se agitam em velocidades diferentes, sendo que as mais &ldquo;quentes&rdquo; se movem rapidamente, enquanto que as &ldquo;frias&rdquo; se mexem vagarosamente. Apesar disso, a temperatura m&eacute;dia da &aacute;gua &eacute; morna.
Depois, Maxwell sugeriu dividir esse container em duas metades, deixado apenas uma pequenina porta, do tamanho de uma mol&eacute;cula d&aacute;gua, aberta entre elas. Construa a porta de maneira com que as mol&eacute;culas r&aacute;pidas sejam atra&iacute;das por ela e se acumulem em uma das metades do cont&ecirc;iner e, sempre que uma mol&eacute;cula lenta chegar perto da porta, acaba passado para o outro lado.
Dessa forma, depois de algum tempo, essa porta teria ordenado as mol&eacute;culas em r&aacute;pidas e lentas, ou seja, a &aacute;gua morna teria se transformado em &aacute;gua quente e fria, sem o uso de uma fonte extra de energia. A Segunda Lei da Termodin&acirc;mica acaba sendo, aparentemente, violada.
<h2>Quebrando a Segunda Lei na pr&aacute;tica</h2>
A ideia de Maxwell &eacute; interessante, mas n&atilde;o passa de um exerc&iacute;cio mental. Por&eacute;m, em 2010, cientistas mostraram que &eacute; poss&iacute;vel fazer um peda&ccedil;o de pl&aacute;stico mover-se com o movimento aleat&oacute;rio das mol&eacute;culas de ar, com uma porta semelhante &agrave; proposta por Maxwell em seu exerc&iacute;cio.
O peda&ccedil;o de pl&aacute;stico &eacute; colocado no in&iacute;cio de uma pequena escada e, de repente, come&ccedil;a a ser empurrado para cima. Sempre que ele faz isso, uma porta el&eacute;trica &eacute; fechada logo abaixo dele. A energia usada nessa porta &eacute; isolada do restante do sistema, para ter certeza de que ela n&atilde;o interfere no experimento. Com o passar do tempo, o pl&aacute;stico chega ao topo da escada sem que energia exterior tenha sido aplicada a ele.
<h2>Transformando informa&ccedil;&atilde;o em energia</h2>
Depois de muito estudar esses casos, os f&iacute;sicos chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que esses experimentos dependem de um monte de informa&ccedil;&otilde;es muito apuradas sobre o sistema no qual s&atilde;o conduzidos. No exerc&iacute;cio mental de Maxwell, &eacute; necess&aacute;rio saber a velocidade das mol&eacute;culas que se movem e, no experimento pr&aacute;tico de 2010, &eacute; sempre preciso monitorar a posi&ccedil;&atilde;o do peda&ccedil;o de pl&aacute;stico.
Todas essas medi&ccedil;&otilde;es dependem de energia que, por sua vez, tenta se contrabalancear com a energia &ldquo;livre&rdquo; que est&aacute; fora do sistema. Em outras palavras, o que acontece &eacute; a transforma&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&atilde;o em energia: a informa&ccedil;&atilde;o sobre a posi&ccedil;&atilde;o do peda&ccedil;o de pl&aacute;stico acaba sendo convertida em energia que o empurra para cima. Ou seja, a Segunda Lei da Termodin&acirc;mica permanece intacta, afinal.
<h2>As maluquices do mundo qu&acirc;ntico</h2>
Agora, cientistas da Universidade de Kyoto e de T&oacute;quio, ambas no Jap&atilde;o, descobriram que a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica traz algumas complica&ccedil;&otilde;es extras a esses experimentos e que, desssa vez, a Segunda Lei da Termodin&acirc;mica parece estar sendo, de fato, violada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/8/materias/1166923683185016.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://arxiv.org/pdf/1207.6872v1.pdf" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/arXiv</a>)
Para isso, eles adicionam ao exerc&iacute;cio de Maxwell um conceito conhecido como entrela&ccedil;amento qu&acirc;ntico. Quando duas part&iacute;culas est&atilde;o entrela&ccedil;adas quanticamente, elas se comportam como se fossem uma s&oacute;, mesmo que estejam separadas por um universo todo de dist&acirc;ncia. Assim, &eacute; poss&iacute;vel medir apenas uma delas e obter informa&ccedil;&atilde;o sobre a outra. E, como vimos anteriormente, informa&ccedil;&atilde;o, nesse contexto, &eacute; energia.
Por isso, no caso acima, seria poss&iacute;vel usar energia para medir metade das mol&eacute;culas e obter informa&ccedil;&atilde;o sobre todas elas. Em outras palavras, seria poss&iacute;vel dividir o cont&ecirc;iner entre mol&eacute;culas &ldquo;quentes&rdquo; e &ldquo;frias&rdquo; usando apenas metade da energia necess&aacute;ria no modelo cl&aacute;ssico.
Por enquanto, tudo isso n&atilde;o passa de c&aacute;lculo matem&aacute;tico repleto de s&iacute;mbolos gregos em um artigo cient&iacute;fico (<a href="http://arxiv.org/pdf/1207.6872v1.pdf" target="_blank">PDF em ingl&ecirc;s</a>). Mas, o grande feito dos autores foi descobrir que a Segunda Lei da Termodin&acirc;mica depende tamb&eacute;m de efeitos qu&acirc;nticos, e agora a equipe trabalha em uma forma de expandi-la para que essa revela&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m seja abordada.
De acordo com o site <a href="http://www.technologyreview.com/view/428670/entangled-particles-break-classical-law-of/" target="_blank">Technology Review</a>, essa pesquisa ter&aacute; implica&ccedil;&otilde;es importantes em todo tipo de fen&ocirc;meno, desde buracos negros e astrobiologia at&eacute; a nanom&aacute;quinas e qu&iacute;mica qu&acirc;ntica.
Fonte: <a href="http://www.technologyreview.com/view/428670/entangled-particles-break-classical-law-of/" target="_blank">Technology Review</a>

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Entrelaçamento quântico quebra segunda Lei da Termodinâmica

Imagem de Você sabia que a água quente congela mais depressa que a fria? no site Mega Curioso

Sociedade Real de Química do Reino Unido lança desafio para explicar o misterioso efeito Mpemba.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/6/materias/97282317828161130.jpg" alt="" width="450" height="304" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
De acordo com uma publica&ccedil;&atilde;o do <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2012/jun/28/why-does-hot-water-freeze-faster?newsfeed=true" target="_blank">The Guardian</a>, a Sociedade Real de Qu&iacute;mica do Reino Unido decidiu lan&ccedil;ar um desafio: eles pagar&atilde;o um pr&ecirc;mio de &pound; 1 mil (aproximadamente R$ 3.300) para quem conseguir solucionar o mist&eacute;rio relacionado ao efeito Mpemba, ou seja, para quem explicar o motivo pelo qual a &aacute;gua quente congela mais depressa que a &aacute;gua fria.
<h2>Ali&aacute;s, voc&ecirc; sabia disso?</h2>
O efeito tem esse nome devido a um garotinho africano chamado Erasto Mpemba que, nos anos 60, teve que fazer um trabalho escolar que consistia em ferver leite, deix&aacute;-lo esfriar e, depois, lev&aacute;-lo ao freezer para que se transformasse em sorvete. Entretanto, com medo de n&atilde;o ter onde guardar o l&iacute;quido, Mpemba decidiu congelar o leite ainda quente. Como se fosse m&aacute;gica, o produto do menino congelou mais depressa que o dos demais estudantes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/6/materias/97282317828161251.jpg" alt="" width="450" height="296" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
Apesar de ter sido batizado como Mpemba, esse efeito &eacute; um velho conhecido &mdash; s&eacute;rio, voc&ecirc; sabia disso? &mdash;, tendo sido, inclusive, mencionado na antiguidade por Arist&oacute;teles, Francis Bacon e at&eacute; Descartes.
Contudo, embora tenha sido observado em laborat&oacute;rio, ningu&eacute;m sabe explicar ao certo por que ele acontece &mdash; contradizendo a teoria de transfer&ecirc;ncia de calor de Isaac Newton.
<h2>Possibilidades</h2>
Segundo o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://phys.org/news188801988.html" target="_blank">PhysOrg</a>, in&uacute;meras teorias j&aacute; tentaram explicar o fen&ocirc;meno, mas nenhuma delas com um resultado muito convincente. Os cientistas j&aacute; tentaram associar o efeito ao fato de que a evapora&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua quente pode reduzir o volume de l&iacute;quido que ser&aacute; congelado ou, ainda, que a concentra&ccedil;&atilde;o de componentes dissolvidos pode influenciar no processo de solidifica&ccedil;&atilde;o.
Entretanto, devido &agrave; quantidade de variantes envolvidas &mdash; volume de &aacute;gua, formato e composi&ccedil;&atilde;o do frasco contendo o l&iacute;quido, concentra&ccedil;&atilde;o de componentes qu&iacute;micos, diferen&ccedil;a na temperatura inicial etc. &mdash;, ser&atilde;o necess&aacute;rios muitos experimentos para explicar de uma vez por todas o efeito Mpemba.
Portanto, desejamos boa sorte aos participantes do desafio e vamos aguardar ansiosamente at&eacute; o final de julho, quando o vencedor ser&aacute; anunciado, para descobrirmos a resposta desse enigma. E voc&ecirc;, leitor, tem alguma teoria?
Fontes: <a title="Clique aqui para acessar" href="http://arxiv.org/abs/physics/0512262" target="_blank">Cornell University</a>, <a title="Clique aqui para acessar" href="http://phys.org/news188801988.html" target="_blank">PhysOrg</a>, <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www2.binghamton.edu/physics/docs/Preprint%20and%20Supplemental%209%20Mar%2010.pdf" target="_blank">Binghamton University</a> e <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2012/jun/28/why-does-hot-water-freeze-faster?newsfeed=true" target="_blank">The Guardian</a>

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Você sabia que a água quente congela mais depressa que a fria?

Imagem de Cientistas batem recorde de maior temperatura já produzida pelo homem no site Mega Curioso

Pesquisadores registram 4 trilhões de graus Célsius durante experimento com colisão de partículas.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/6/materias/50561526526185249.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://news.discovery.com/space/rhic-holds-guinness-record-for-hottest-man-made-temperature-120626.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Discovery News</a>)
De acordo com uma not&iacute;cia publicada pelo site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://news.discovery.com/space/rhic-holds-guinness-record-for-hottest-man-made-temperature-120626.html" target="_blank">Discovery News</a>, um grupo de cientistas do Laborat&oacute;rio Nacional Brookhaven, nos Estados Unidos, entrou para o Guinness Book depois de registrar a maior temperatura j&aacute; alcan&ccedil;ada pelo homem: 4 trilh&otilde;es de graus C&eacute;lsius, ou seja, mais quente do que o centro do Sol.
Tal temperatura foi registrada durante alguns estudos relacionados com o plasma de quarks-gl&uacute;ons (PQG), um estado da mat&eacute;ria que os cientistas acreditam ter existido por apenas 10 milion&eacute;simos de segundo depois do Big Bang, evento que teria dado origem ao universo.
Logo ap&oacute;s a explos&atilde;o, o universo estaria t&atilde;o quente que nenhum tipo de n&uacute;cleo poderia existir, al&eacute;m dessas part&iacute;culas &mdash; quarks e gl&uacute;ons &mdash;, que s&atilde;o os componentes b&aacute;sicos da mat&eacute;ria. Portanto, imagine a energia necess&aacute;ria para recriar esse plasma em laborat&oacute;rio!
<h2>Colis&atilde;o de part&iacute;culas</h2>
Para isso, os cientistas utilizaram uma estrutura circular de quase 4 quil&ocirc;metros, percorrida por &iacute;ons de ouro. Os &iacute;ons foram sendo gradualmente acelerados por diversas bobinas met&aacute;licas, posicionadas de forma estrat&eacute;gica em v&aacute;rios pontos de sua extens&atilde;o. Eventualmente, os &iacute;ons se chocam, resultando no superquente e denso plasma de quarks-gl&uacute;ons.
Entretanto, esse recorde pode mudar de m&atilde;os em breve. De acordo com o CERN, uma equipe de pesquisadores est&aacute; trabalhando em um projeto conhecido como ALICE, tamb&eacute;m envolvido em experimentos com colis&otilde;es de &iacute;ons, podendo alcan&ccedil;ar em breve temperaturas 30% mais altas do que a registrada pelo pessoal do Laborat&oacute;rio de Brookhaven.
Fonte: <a title="Clique aqui para acessar" href="http://news.discovery.com/space/rhic-holds-guinness-record-for-hottest-man-made-temperature-120626.html" target="_blank">Discovery News</a>

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