Saúde/bem-estar
21/03/2013 às 09:40•1 min de leitura
No começo desta semana um blackout parcial fez com que o sistema de refrigeração da usina nuclear de Fukushima, no Japão, parasse de funcionar durante 30 horas, reacendendo os temores relacionados à vulnerabilidade da planta. E, de acordo com uma notícia publicada pelo The New York Times, tudo parece indicar que o problema não foi provocado por uma falha humana.
Segundo a publicação, um operador da usina encontrou o cadáver — esturricado — de um rato no interior do painel de controle do sistema. Os engenheiros responsáveis pela investigação do blackout acreditam que o roedor pode ter provocado um curto circuito ao mastigar os cabos, pois, além do animal queimado, eles encontraram fios chamuscados.
O curto bloqueou a liberação de água para resfriar os 8.800 cilindros de combustível nuclear que ficam dentro de quatro piscinas, e os engenheiros levaram quase um dia inteiro para controlar a temperatura da primeira das piscinas afetadas.
De acordo com os responsáveis pela operação, seriam necessários diversos dias para que a temperatura do sistema ultrapassasse o limite de segurança — de 65° C —, mas o incidente foi suficiente para que os japoneses relembrassem o que ocorreu em Fukushima após o terremoto que atingiu a região em 2011. Os fortes tremores e tsunami provocaram uma falha nos sistemas de refrigeração, resultando no pior desastre nuclear desde o de Chernobyl.