Artes/cultura
05/02/2014 às 07:01•1 min de leitura
De acordo com o Live Science, um norte-americano desenvolveu catarata em forma de estrela depois de sofrer um sério acidente de trabalho. O homem — de 42 anos — trabalhava como eletricista e recebeu uma descarga no ombro esquerdo de 14 mil volts, e a corrente elétrica atravessou todo o corpo, incluindo o nervo óptico.
Quatro semanas após o acidente, o eletricista procurou ajuda médica depois de constatar problemas de visão, e exames médicos revelaram que ele havia desenvolvido catarata com formato estrelado. Esse problema óptico se caracteriza por uma opacidade no cristalino que pode ser total ou parcial. A condição é conhecida há milhares de anos, e os procedimentos cirúrgicos para tratá-la é realizada há vários séculos.
Fonte da imagem: Reprodução/Live Science
Hoje em dia, a cirurgia de catarata consiste em remover o cristalino e realizar o implante de uma lente intraocular. No entanto, no caso do eletricista, os danos não se restringiram apenas ao surgimento de estrelas em seus olhos e, apesar de ele ter se submetido ao procedimento para corrigir o problema quatro meses após o acidente, sua visão teve apenas uma pequena melhora.
Conforme explicaram os médicos responsáveis pelo caso, o nervo óptico conecta os olhos ao cérebro e tem funcionamento semelhante ao de qualquer “fio” que conduz eletricidade. No caso do eletricista, a alta voltagem e corrente elétrica que passaram por essa importante estrutura causaram danos irreversíveis.
Para que possamos entender melhor, os médicos compararam os olhos a câmeras fotográficas, daquelas analógicas. Portanto, quando danificamos uma lente, ela pode ser substituída por outra nova. No entanto, quando o “filme” é comprometido — que neste caso seria o nervo óptico e a retina —, será impossível obter uma boa fotografia.