Estilo de vida
18/10/2013 às 08:02•4 min de leitura
Por serem espaços físicos que reúnem conhecimentos, documentos históricos e descobertas científicas, as bibliotecas têm uma enorme responsabilidade. Além de servir como um grande arquivo, as melhores bibliotecas também inspiram seus frequentadores – seja com seus milhares de livros ou com sua arquitetura inigualável.
Na lista abaixo, você verá 15 bibliotecas selecionadas pelo site Architectural Digest que reúnem o melhor da literatura e do design. Desde construções clássicas até espaços minimalistas, esses prédios se levantam em meio às cidades em diferentes partes do mundo para mostrar que, mesmo em tempos de internet e livros digitais, os templos da cultura e do conhecimento sempre farão parte da história da humanidade.
Fonte da imagem: Reprodução/Architectural Digest
Aberta em 2004, a Biblioteca Pública Central de Seattle encarou o desafio de, além de celebrar os livros, reunir todas as outras formas de mídia e apresentá-las em um mesmo espaço. Esse pensamento fez com que os arquitetos repensassem o projeto para que a biblioteca ganhasse componentes funcionais. O resultado é uma estrutura de 363 mil metros quadrados coberta de vidro que abriga modernas salas de leitura, salas de estar e um espaço para crianças – tudo para que os leitores possam aproveitar ao máximo.
Fonte da imagem: Reprodução/Architectural Digest
Com o maior acervo da Irlanda, a Biblioteca da Trinity College segue ampliando desde a sua inauguração em 1592. No século 18, a biblioteca ganhou um novo espaço que hoje é um dos destinos turísticos mais procurados do país. Com uma arquitetura impressionante, é difícil escolher entre o exterior do prédio que guarda parte da história da Irlanda ou seu interior marcado por longos corredores e altas pilastras que emolduram grandes títulos da literatura mundial.
Fonte da imagem: Reprodução/Architectural Digest
A Universidade de Aberdeen foi fundada em 1495, mas a nova biblioteca mostra que instituição não parou no tempo. Com uma fachada marcada por faixas irregulares e grandes placas de vidro, o prédio é um exemplo do bom uso da luz solar como recurso para economizar energia. As linhas retas que formam o exterior do prédio contrastam com as sinuosidades que caracterizam o interior. O design da biblioteca ainda conta com 1200 bancadas de estudo individuais para os alunos da universidade.
Fonte da imagem: Reprodução/Architectural Digest
Além de mesas e cadeiras, os móveis mais comuns em uma biblioteca são as prateleiras. Pensando nisso, o arquiteto japonês responsável pelo projeto da biblioteca da Universidade Musashino Art utilizou o objeto para cobrir paredes e ocupar os demais espaços desde a fachada até o interior do prédio. Curiosamente, é possível notar que as prateleiras vazias são ocupadas por pessoas em vez de livros. Esse é um dos reflexos da importância da informação digital na atualidade.
Fonte da imagem: Reprodução/Architectural Digest
Localizada no Clementinum – um complexo de construções que datam desde o século 11 –, a Biblioteca Nacional da República Tcheca impressiona por seu teto ricamente elaborado com pinturas e arabescos. Colunas de madeira entalhada e globos de tamanhos impressionantes fazem referência a um estilo barroco e nos lembram do tempo em que os patronos buscavam por conhecimentos acerca do mundo.
Fonte da imagem: Reprodução/Architectural Digest
A nova construção concluída em 1999 ficou com o dobro do tamanho da original Biblioteca Real Dinamarquesa. Coberta com placas de granito polido, a estrutura ganhou o apelido de “Diamante Negro”. No meio da construção, um átrio cercado por vidro suaviza as formas e traz luz em abundância para os ambientes. Além de oferecer cultura e conhecimento para a sociedade, a biblioteca também funciona como um espaço público para encontros e eventos.
Fonte da imagem: Reprodução/Architectural Digest
Anexa ao Panteão, a Biblioteca Sainte-Geneviève foi projetada em meados do século 19. No entanto, suas obras são anteriores a esse período, já que parte do acervo da biblioteca pertenceu ao Monastério de Sainte-Geneviève, que foi fundado no século 6. Na arquitetura, o destaque vai para as estruturas de ferro que ficam à mostra e exibem arcos cheios de detalhes. As janelas grandes e altas também facilitam a entrada da luz e dão leveza ao espaço.
Fonte da imagem: Reprodução/Architectural Digest
Originalmente inaugurada em 1602, a Biblioteca Bodleian passou por expansões durante os seus quatro séculos de existência. Atualmente, a biblioteca principal e seus prédios anexos guardam mais de 11 milhões de livros. Um desses prédios – a Radcliffe Camera – se tornou um símbolo do campus com sua estrutura neoclássica. Por essa biblioteca passaram grandes personalidades, como 26 primeiros ministros britânicos, 50 vencedores do Prêmio Nobel e renomados artistas como Oscar Wilde e William Morris.
Fonte da imagem: Reprodução/Architectural Digest
Criada para ser um marco contemporâneo da modernidade, a Biblioteca da Cidade de Stuttgart possui o formato de um cubo e o teto totalmente translúcido. Do lado de fora, as paredes de concreto receberam luzes coloridas que dão um toque de descontração ao prédio durante a noite. Logicamente, as comparações com um cubo mágico são inevitáveis. Do lado de dentro, os cinco andares superiores foram reservados exclusivamente para os livros. O design clean e as diversas escadas de acesso ao redor dos andares fazem o espaço parecer um grande labirinto minimalista.
Fonte da imagem: Reprodução/Architectural Digest
Concluída no século 18, a construção é um marco da arquitetura barroca. A basílica e a galeria de arte são espaços que certamente merecem uma visita, mas é a biblioteca que ganha destaque por sua arquitetura e acervo impressionantes. Os milhares de livros aqui abrigados se encontram entre estantes e balaústres ricamente entalhados em madeira e decorados com ouro. A pintura do teto, finalizada em 1747, é uma representação alegórica dos seres que nos assistem dos céus.
Fonte da imagem: Reprodução/Architectural Digest
A histórica e original Biblioteca de Alexandria – construída no século 3 antes de Cristo e destruída no século 3 depois de Cristo – foi um dos mais antigos e importantes templos de conhecimento do mundo. A nova Biblioteca de Alexandria foi finalizada em 2002 e tinha como objetivo recuperar a ideia de um centro de cultura. Por esse motivo, o espaço inclui uma série de bibliotecas especializadas, quatro museus, um planetário, um centro de realidade virtual, um centro de pesquisas acadêmicas, galerias de arte e uma sala de conferências – tudo isso de frente para o Mar Mediterrâneo.
Fonte da imagem: Reprodução/Architectural Digest
Com um design impressionante, a Biblioteca e Centro Cultural de Vennesla foi construída dentro de um único galpão que abriga os espaços de leitura, as salas de reunião e um café. As curvas e sinuosidades que formam o teto descem pelas paredes e se estendem sobre o chão, formando prateleiras e assentos funcionais para os visitantes. Ainda nessas estruturas estão instaladas as luzes e o sistema de ar condicionado, criando um visual limpo em que tudo está interligado com harmonia.