
Artes/cultura
20/05/2013 às 12:36•1 min de leitura
Já pensou em quanta informação genética deixamos, diariamente, em diversos locais? Unhas cortadas, fios de cabelo, chicletes mastigados e bitucas de cigarros são apenas algumas das maneiras de obter, de maneira fácil, o DNA de alguém. E por mais que essa seja uma técnica de espionagem usada em filmes e seriados, poucos imaginaram que, um dia, ela também seria explorada pela arte.
A artista Heather Dewey-Hagborg, que mora atualmente no Brooklyn, em Nova York, coleta esse tipo de material com o intuito de recriar o rosto da pessoa que colou o chiclete no ponto de ônibus, por exemplo, com base em seu código genético. As esculturas são modeladas em um software criado por Dewey-Hagborg e, depois, produzidas em impressoras 3D.
Exemplo de objeto coletado que serviu como fonte de DNA Fonte da imagem: Reprodução/Co.Exist
Infelizmente, o rosto não é exatamente igual ao do detentor do fio de cabelo ou do toco de cigarro, já que a artista leva em conta apenas três traços para a construção da escultura: sexo, cor dos olhos e etnicidade proveniente da mãe.
De acordo com a Discovery News, novas marcas genéticas serão adicionadas em breve, como forma de expandir o projeto. Entre elas estão a presença de sardas ou a possibilidade de a pessoa ser ou não obesa, o que tornaria o resultado final mais realista. Interessante, não?