
Ciência
28/06/2017 às 12:54•1 min de leitura
Daqui a 2 semanas, a Rússia deve finalmente lançar ao espaço o satélite Mayak. Em terra, ele não passa de pequeno cubo com o tamanho de um pão, mas a 600 km de altura irá se abrir e liberar grandes painéis e assumir a forma de uma imensa pirâmide. Os refletores solares serão tão potentes que o Mayak deverá se tornar a “estrela” mais brilhante do céu noturno!
O lançamento está programado para o dia 14 de julho, junto com o foguete Soyuz 2.1v, a ser efetuado no Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. Recentemente, o local foi palco da primeira fatalidade envolvendo seres humanos e lixo espacial, quando um fogo decorrente da queda de detritos matou um dos responsáveis por recuperá-los.
Representação artística do futuro satélite em órbita
O satélite possui refletores de 16 m² e mais finos do que um fio de cabelo. A ideia é testar como frear satélites em órbita, além de demonstrar a tecnologia russa. Se os cálculos estiverem certos, o satélite deverá produzir uma luminosidade inferior apenas à do Sol, da Lua e de Vênus! Apesar de que ainda é possível que ela seja superior ao do planeta vizinho à Terra.
Alguns astrônomos, entretanto, não estão muito felizes com a novidade. A “nova estrela” poderá atrapalhar os estudos do espaço sideral, mas os russos garantem que isso não faz sentido, já que outras naves e satélites em órbita também emitem luminosidade e não geraram reclamações. O jeito é esperar para ver – e torcer para o Mayak ser visível do Brasil.
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