Imagem de Terapia regenera neurônios danificados por AVC no megacurioso

Terapia genética já está sendo testada e utiliza células da glia para reparar danos causados por acidentes vasculares cerebrais

O AVC (acidente vascular cerebral) &eacute; uma das principais causas de incapacidade entre os americanos. S&atilde;o 800 mil novos pacientes com derrame todos os anos nos Estados Unidos. Mas&nbsp;uma nova terapia gen&eacute;tica que transforma as c&eacute;lulas da glia &mdash;&nbsp;c&eacute;lulas de suporte abundantes no c&eacute;rebro &mdash;&nbsp;em neur&ocirc;nios pode reparar os danos causados pelo acidente vascular cerebral e melhorar significativamente a fun&ccedil;&atilde;o motora. Ao menos&nbsp;&eacute; o que uma pesquisa realizada na Penn State vem mostrando.
A terapia baseada em NeuroD1 poderia ajudar a melhorar significativamente o tratamento de derrames. &ldquo;O tratamento atual para o AVC tem uma janela de tempo estreita, normalmente poucas horas ap&oacute;s a ocorr&ecirc;ncia do derrame. Muitos pacientes n&atilde;o podem receber o tratamento a tempo e, como resultado, muitas vezes sofrem de incapacidade permanente causada por perda neuronal irrevers&iacute;vel. H&aacute; uma necessidade urgente de desenvolver uma nova terapia para regenerar novos neur&ocirc;nios e restaurar as fun&ccedil;&otilde;es cerebrais perdidas entre os pacientes com AVC&rdquo;, ressaltou Yuchen Chen, autor principal do estudo.
Com aproximadamente 86 bilh&otilde;es de neur&ocirc;nios, o c&eacute;rebro humano sofre com AVCs moderados que podem significar a perda de bilh&otilde;es de neur&ocirc;nios, deixando efeitos que n&atilde;o podem ser recuperados espontaneamente. Para Gong Chen, professor de biologia e coordenador de ci&ecirc;ncias da vida da Penn State, o maior obst&aacute;culo para a repara&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro &eacute; a incapacidade que os neur&ocirc;nios t&ecirc;m de se regenerar.
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Imagem: Chenn Laboratory/ Penn State
Os pesquisadores est&atilde;o na vanguarda da nova abordagem que pode regenerar neur&ocirc;nios funcionais por meio de c&eacute;lulas da glia. Elas envolvem e d&atilde;o suporte essencial a todos os neur&ocirc;nios, mas, ao contr&aacute;rio deles, s&atilde;o capazes de se dividir e se regenerar, especialmente ap&oacute;s les&otilde;es cerebrais. &ldquo;Acredito que transformar c&eacute;lulas da glia que j&aacute; est&atilde;o presentes no c&eacute;rebro em novos neur&ocirc;nios &eacute; a melhor maneira de reabastecer os neur&ocirc;nios perdidos. Essas c&eacute;lulas da glia s&atilde;o as vizinhas dos neur&ocirc;nios mortos no c&eacute;rebro e provavelmente compartilham a mesma linhagem celular ancestral&rdquo;, explica ", Gong Chen.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Equipe aprimorou estudo para regenera&ccedil;&atilde;o de neur&ocirc;nios</h2>
A equipe de pesquisa j&aacute; havia estudado os impactos de converter diretamente c&eacute;lulas gliais em neur&ocirc;nios funcionais no c&eacute;rebro de ratos com Alzheimer, mas o n&uacute;mero gerado foi limitado e eles acreditam que isso se deu por conta do sistema retroviral usado para fornecer NeuroD1 ao c&eacute;rebro
Agora, a equipe utilizou o sistema viral do AAV, primeira escolha para terapia gen&eacute;tica no sistema nervoso, fornecendo NeuroD1 ao c&oacute;rtex motor de camundongos que havia sido danificado por um acidente vascular cerebral. Embora muitos neur&ocirc;nios tenham morrido ap&oacute;s o derrame, as c&eacute;lulas gliais sobreviventes se proliferaram formando uma &ldquo;cicatriz&rdquo; na regi&atilde;o. Ent&atilde;o, os pesquisadores projetaram o sistema AAV para transmitir NeuroD1 nas c&eacute;lulas gliais, transformando-as em c&eacute;lulas neuronais. Dessa maneira, n&atilde;o apenas aumentaram a densidade neuronal como tamb&eacute;m reduziram a perda de tecido cerebral na regi&atilde;o atingida pelo derrame.
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Imagem: Pixabay
&ldquo;A descoberta mais emocionante deste estudo &eacute; ver os neur&ocirc;nios rec&eacute;m-convertidos sendo totalmente funcionais no acionamento de pot&ecirc;ncias de a&ccedil;&atilde;o repetitiva e na forma&ccedil;&atilde;o de redes sin&aacute;pticas com outros neur&ocirc;nios preexistentes", disse Gong Chen.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Universidade de Porto Rico testou terapia</h2>
Na Universidade de Porto Rico, um trabalho colaborativo liderado pelo professor Gregory Quik, tamb&eacute;m testou a terapia gen&eacute;tica. O grupo descobriu que a tecnologia pode tamb&eacute;m resgatar d&eacute;ficits funcionais cognitivos provocados pelo AVC.
Yuchen Chen explicou que o poder de divis&atilde;o e regenera&ccedil;&atilde;o das c&eacute;lulas da glia, que est&atilde;o em todo o c&eacute;rebro, pode ser utilizado como &ldquo;fonte da juventude&rdquo; no processo para regenerar novos neur&ocirc;nios funcionais, reparando o c&eacute;rebro em outros dist&uacute;rbios neurol&oacute;gios que tamb&eacute;m causam perda neural. &ldquo;Nosso pr&oacute;ximo passo &eacute; testar ainda mais essa tecnologia e, finalmente, traduzi-la em terapias clinicamente eficazes para beneficiar milh&otilde;es de pacientes em todo o mundo", destacou.
A nova terapia foi descrita por meio de um artigo publicado na revista Molecular Therapy.

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Terapia regenera neurônios danificados por AVC

Imagem de Camada de ozônio pode estar completamente reparada em 2050 no megacurioso

Segundo a agência ambiental das Nações Unidas, o problema deve ser resolvido ainda mais cedo no Hemisfério Norte

Apesar das queimadas que amea&ccedil;am todo o ecossistema, a not&iacute;cia da vez &eacute; boa:&nbsp;de acordo com a ag&ecirc;ncia ambiental das Na&ccedil;&otilde;es Unidas, o buraco na camada de oz&ocirc;nio est&aacute; em seu menor tamanho em d&eacute;cadas.&nbsp;As informa&ccedil;&otilde;es da mais recente avalia&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica s&atilde;o de que desde 2000, a taxa de recupera&ccedil;&atilde;o em algumas partes da camada est&aacute; entre 1% e 3% a cada 10 anos, assim, a proje&ccedil;&atilde;o &eacute; de que at&eacute; 2030 a camada de oz&ocirc;nio no Hemisf&eacute;rio Norte esteja completamente reparada e a do Hemisf&eacute;rio Sul em 2050.

Regi&atilde;o da estratosfera da Terra que ajuda a proteger o planeta de raios ultravioletas nocivos do Sol, a camada de oz&ocirc;nio vinha sendo destru&iacute;da devido ao uso excessivo de produtos qu&iacute;micos, como solventes manufaturados. Mas, segundo dados recentemente divulgados pelo Servi&ccedil;o de Monitoramento de Atmosfera Copernicus (CAMS), o oz&ocirc;nio est&aacute; se comportando de maneira &ldquo;muito incomum&rdquo;. Os meteorologistas t&ecirc;m previsto que o buraco est&aacute; no caminho para ser o menor na Ant&aacute;rtica dos &uacute;ltimos 30 anos. &ldquo;Nossas previs&otilde;es mostram que ele permanecer&aacute; pequeno e esperamos que o buraco no oz&ocirc;nio este ano seja um dos menores que vimos desde meados da d&eacute;cada de 1980&quot;, disse Antje Inness, cientista s&ecirc;nior do CAMS.

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Foto:&nbsp;Copernicus Atmosphere Monitoring Service/ECMWF

O buraco na camada de oz&ocirc;nio foi descoberto em 1985 e, em 1987, a Uni&atilde;o Europeia e outros 196 pa&iacute;ses assinaram o Protocolo de Montreal, assumindo a responsabilidade de eliminar gradativamente a produ&ccedil;&atilde;o de quase 100 subst&acirc;ncias respons&aacute;veis pela destrui&ccedil;&atilde;o do oz&ocirc;nio. O secret&aacute;rio-geral da ONU (Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas), Ant&oacute;nio Guterres, ressaltou a import&acirc;ncia do apoio global para o sucesso do Protocolo de Montreal. Essa foi a &uacute;nica a&ccedil;&atilde;o nas Na&ccedil;&otilde;es Unidas a englobar todos os Estados Membros. &ldquo;Devemos lembrar que o Protocolo de Montreal &eacute; um exemplo inspirador de como a humanidade &eacute; capaz de cooperar para enfrentar um desafio global e um instrumento fundamental para enfrentar a crise clim&aacute;tica de hoje&quot;, salientou.

O mundo passa por mais uma crise clim&aacute;tica e a&ccedil;&otilde;es destrutivas do meio ambiente, como as queimadas dos &uacute;ltimos meses. A not&iacute;cia de que a camada de oz&ocirc;nio pode se recuperar serve de lembrete que com a&ccedil;&otilde;es amplas e esfor&ccedil;o global, &eacute; poss&iacute;vel reverter alguns quadros que podem ser devastadores para o planeta.

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Camada de ozônio pode estar completamente reparada em 2050

Imagem de Imagens mostram como é um eclipse solar em Júpiter no megacurioso

As cenas foram capturadas pela sonda Juno em 12 de setembro e mostram a sombra da lua Io sobre o planeta gasoso

O monitoramento feito pela sonda Juno, da NASA, em J&uacute;piter j&aacute; dura quase tr&ecirc;s anos e h&aacute; alguns dias ela capturou imagens bel&iacute;ssimas de um eclipse solar no gigante planeta gasoso. O &uacute;ltimo sobrevoo de Juno por J&uacute;piter, em 12 de setembro&nbsp;&mdash;&nbsp;a sonda se aproxima do planeta a cada 53 dias &mdash;,&nbsp;permitiu que ela capturasse imagens do eclipse solar.
As imagens fant&aacute;sticas do eclipse s&oacute; puderam ser apreciadas gra&ccedil;as ao engenheiro de software do Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato da NASA&nbsp;Kevin Gill, que processou a imagem enviada pela sonda e, assim, podemos admirar as fotos.
<blockquote class="twitter-tweet">
Fisheye Composite of Jupiter over the Shadow of moon Io, <a href="https://twitter.com/NASAJuno?ref_src=twsrc%5Etfw">@NASAJuno</a> Perijove 22 - <a href="https://t.co/JCiQnNemyF">https://t.co/JCiQnNemyF</a> <a href="https://t.co/Uv9rtkBLBf">pic.twitter.com/Uv9rtkBLBf</a>
&mdash; Kevin M. Gill (@kevinmgill) <a href="https://twitter.com/kevinmgill/status/1174112430386868224?ref_src=twsrc%5Etfw">September 18, 2019</a></blockquote>
Com 53 luas oficialmente j&aacute; nomeadas pela NASA, J&uacute;piter tem 79 no total, mas quatro delas s&atilde;o de interesse especial da NASA: Io, Ganimedes, Europa e Calisto. &nbsp;Com um ambiente altamente vol&aacute;til, Io &eacute; o lar de alguns dos recursos mais misteriosos do sistema solar, entre eles, o enorme vulc&atilde;o Loki.
Maior lua de J&uacute;piter, Io projeta a sombra mais larga sobre a superf&iacute;cie do planeta. De acordo com a astrof&iacute;sica Katie Mack, &eacute; por isso que a sombra aparece t&atilde;o n&iacute;tida em compara&ccedil;&atilde;o com a que observamos durante um eclipse solar na Terra.
Al&eacute;m das fotos do eclipse flagrado por Juno em J&uacute;piter, Kevin Gill divulgou um v&iacute;deo 360&deg; do eclipse.
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thumb-image-2024-02-29T14:04:14.509Z

Imagens mostram como é um eclipse solar em Júpiter

Imagem de Órgão militar dos EUA para atuar no espaço está quase pronto no megacurioso

Pentágono estima colocar Força Espacial em funcionamento em até 90 dias

Em tr&ecirc;s meses, os Estados Unidos podem ter mais um departamento militar. O Pent&aacute;gono planeja colocar a For&ccedil;a Espacial em funcionamento em 90 dias&nbsp;de acordo com o Defense News. Sendo criada do zero, a for&ccedil;a militar que deve atuar no espa&ccedil;o ser&aacute; formada principalmente por militares da For&ccedil;a A&eacute;rea, mas com um n&uacute;mero menor de soldados da Marinha e do Ex&eacute;rcito.

Menos de 200 soldados trabalhariam no novo &oacute;rg&atilde;o militar americano, descobrindo, em um primeiro momento, como desenvolver e fazer funcionar uma organiza&ccedil;&atilde;o focada em defender os interesses do pa&iacute;s no espa&ccedil;o. Um esbo&ccedil;o inicial j&aacute; teria sido feito&nbsp;segundo o Defense News. A For&ccedil;a Espacial seria composta por 151 funcion&aacute;rios da For&ccedil;a A&eacute;rea, 24 do Ex&eacute;rcito, 14 da Marinha e nove adicionais que seriam cedidos pelo Pent&aacute;gono e pela CIA.

O secret&aacute;rio interno da For&ccedil;a A&eacute;rea americana, Matt Donovan, seria favor&aacute;vel ao novo ramo militar, dizendo que deseja uma &ldquo;organiza&ccedil;&atilde;o plana, &aacute;gil e r&aacute;pida&rdquo;. A estimativa &eacute; de que at&eacute; 15 mil funcion&aacute;rios da For&ccedil;a A&eacute;rea possam migrar para a For&ccedil;a Espacial durante os primeiros cinco anos de atua&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de um n&uacute;mero ainda incerto de outros segmentos militares.

<img alt="" height="801" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/22/22213355376049.jpg" width="1200" />

Foto:&nbsp;Airman 1st Class Dalton Williams/U.S. Air Force

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Para que serve a For&ccedil;a Espacial?</h2>

Apesar de aparentemente j&aacute; desenhada, a For&ccedil;a Espacial ainda gera muitas d&uacute;vidas e questionamentos, especialmente sobre seu ramo de atua&ccedil;&atilde;o e sua independ&ecirc;ncia em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;&nbsp;For&ccedil;a A&eacute;rea. Ainda ficam perguntas, como: a for&ccedil;a militar respons&aacute;vel por defender os interesses americanos no espa&ccedil;o ser&aacute; independente ou ter&aacute; papel semelhante ao do Corpo de Fuzileiros Navais, que &eacute; parte da Marinha? Ela se concentrar&aacute; em amea&ccedil;as espaciais e de territ&oacute;rios ou tamb&eacute;m ter&aacute; o papel controlador dos ativos espaciais americanos?

Al&eacute;m disso, parece prov&aacute;vel que a For&ccedil;a Espacial se concentre no combate &agrave;s armas antissat&eacute;lite e &agrave;s armas espaciais, mas tamb&eacute;m fica a d&uacute;vida a respeito da rede americana de sat&eacute;lites espi&otilde;es, navega&ccedil;&atilde;o militar e sat&eacute;lites de comunica&ccedil;&atilde;o militares. Eles seguem sendo responsabilidade da For&ccedil;a A&eacute;rea ou passam para a For&ccedil;a Espacial?&nbsp;A For&ccedil;a Espacial ficar&aacute; com tudo relacionado ao espa&ccedil;o ou ter&aacute; que dividir responsabilidades com a For&ccedil;a A&eacute;rea?

Aparentemente, h&aacute; alguns itens resolvidos na cria&ccedil;&atilde;o de mais essa divis&atilde;o militar e muitos itens que precisam ser definidos em 90 dias. Onde os funcion&aacute;rios da For&ccedil;a Espacial ir&atilde;o viver e trabalhar? Quais ser&atilde;o os profissionais envolvidos? Uma vez que a Marinha tem marinheiros, a For&ccedil;a A&eacute;rea aviadores, seria natural que ao tratar do espa&ccedil;o, os profissionais sejam astronautas. Como ser&aacute; a gradua&ccedil;&atilde;o? Por meio de uma Academia Espacial ou eles ser&atilde;o formados da Comiss&atilde;o de West Point, Academia Naval ou Academia da For&ccedil;a A&eacute;rea?

<img alt="" height="538" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/22/22213523203050.jpg" width="768" />

Foto:&nbsp;U.S. DOD/ Getty Images

H&aacute; muitas d&uacute;vidas, mas parece que h&aacute; tamb&eacute;m muita vontade de criar um departamento especializado e respons&aacute;vel pelos interesses e pela seguran&ccedil;a do espa&ccedil;o americano. Agora, para que o Pent&aacute;gono possa responder todas essas quest&otilde;es e colocar a For&ccedil;a Espacial em pr&aacute;tica, de fato, &eacute; necess&aacute;rio que a Casa Branca e o Congresso concordem que ela &eacute; realmente necess&aacute;ria e deve ser financiada.

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Órgão militar dos EUA para atuar no espaço está quase pronto

Imagem de Segundo maior recife de coral do mundo não está mais em perigo no megacurioso

Sistema de Reservas de Recife de Barreiras de Belize é considerado Patrimônio Mundial desde 1996

Se em 2009 o Sistema de Reservas de Recifes de Barreiras de Belize (BBRRS) entrou para a lista de Patrim&ocirc;nio Mundial em Perigo&nbsp;da lista do Centro do Patrim&ocirc;nio Mundial da UNESCO, a boa not&iacute;cia veio no m&ecirc;s passado, quando o segundo maior recife de coral do mundo foi retirado da lista de lugares com perigo de &ldquo;extin&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
O recife de coral n&atilde;o foi colocado na lista como amea&ccedil;ado de extin&ccedil;&atilde;o &agrave; toa. &Agrave; &eacute;poca, in&uacute;meras causas contribu&iacute;ram para que a UNESCO tomasse a frente e divulgasse os perigos pelos quais o BBRRS passava, entre eles o desenvolvimento insustent&aacute;vel do turismo em muitas ilhas no local. Al&eacute;m disso, as not&iacute;cias de supostas atividades de petr&oacute;leo e g&aacute;s amea&ccedil;avam o fr&aacute;gil ecossistema marinho.
O sistema de recife de coral de Belize entrou na Lista de Patrim&ocirc;nio Mundial em 1996. Ele &eacute; o maior recife de barreira do hemisf&eacute;rio Norte, com at&oacute;is, bancos de areia, florestas de mangue, lagoas costeiras e estu&aacute;rios. O BBRRS &eacute; considerado habitat fundamental para esp&eacute;cies amea&ccedil;adas, como as tartarugas marinhas verdes, o crocodilo marinho americano, o peixe-boi das &Iacute;ndias Ocidentais, entre outros. Em dezembro de 2017, o pa&iacute;s introduziu uma proibi&ccedil;&atilde;o de explora&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo em toda a zona mar&iacute;tima e refor&ccedil;ou recentemente os regulamentos florestais para garantir mais prote&ccedil;&atilde;o aos manguezais.
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Foto: Wikimedia Commons
Para Mechtild Rossler, diretor do Centro do Patrim&ocirc;nio Mundial da UNESCO, a remo&ccedil;&atilde;o do sistema de recife de coral de Belize da lista de perigo &eacute; crucial para os oceanos. &ldquo;A lideran&ccedil;a em conserva&ccedil;&atilde;o do governo de Belize trouxe uma mudan&ccedil;a marcante para o segundo maior sistema de recifes de corais do mundo, numa &eacute;poca em que eles s&atilde;o severamente amea&ccedil;ados pelas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. O resultado de hoje mostra o poder da a&ccedil;&atilde;o coletiva e d&aacute; o exemplo para o resto do mundo&rdquo;, salientou. A decis&atilde;o de retirada foi tomada pelo Comit&ecirc; do Patrim&ocirc;nio Mundial durante sua 42&ordf; reuni&atilde;o anual.
Todos os anos o Comit&ecirc; do Patrim&ocirc;nio Mundial da UNESCO se re&uacute;ne para nomear novos locais por seu importante significado cultural, cient&iacute;fico ou cultural.

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Segundo maior recife de coral do mundo não está mais em perigo

Imagem de Mudanças climáticas podem espalhar fungo de doença mortal no megacurioso

De acordo com estudo, febre do vale pode se alastrar nos Estados Unidos com aumento de temperatura

Dois estados americanos concentram a maioria dos 10 mil casos de febre do vale diagnosticados no pa&iacute;s. Calif&oacute;rnia e Arizona &mdash;&nbsp;com deserto seco e esta&ccedil;&otilde;es chuvosas &mdash;&nbsp;possuem o ambiente e o clima perfeitos para que o fungo Coccidioides, causador da doen&ccedil;a, sobreviva e prospere. Mas, de acordo com um estudo publicado recentemente no GeoHealth, as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, como o aumento da temperatura global,&nbsp;podem fazer com que o fungo progrida em outros locais.

A estimativa &eacute; de que at&eacute; o ano de 2100, o alcance do fungo cres&ccedil;a&nbsp;a ponto de aumentar em 50% o n&uacute;mero de casos de febre do vale. Atualmente, o fungo est&aacute; restrito ao territ&oacute;rio atual por conta das chuvas e da temperatura, mas as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas podem aumentar significativamente seu&nbsp;raio de atua&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Calculamos que poderia haver mais &aacute;reas em que esse fungo poderia viver no futuro&rdquo;, afirmou Morgan Gorris, pesquisador do departamento de ci&ecirc;ncias do sistema terrestre da Universidade da Calif&oacute;nia em Irvine e principal autor do estudo.

O fungo Coccidioides cresce e seca durante o per&iacute;odo de secas, criando esporos que podem ser lan&ccedil;ados no ar pelo vento. Esses esporos s&atilde;o inalados, causando a febre do vale. Apesar de os sintomas serem leves, com tosse, febre e calafrios, a doen&ccedil;a causa cerca de 200 mortes por ano nos Estados Unidos, vitimando principalmente idosos ou pessoas com o sistema imunol&oacute;gico comprometido.

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Foto:&nbsp;CDC/ Dr. Lucille K. Georg

O estudo comparou as chuvas, a temperatura e outros dados ambientais com as taxas de incid&ecirc;ncia da febre do vale para&nbsp;identificar as condi&ccedil;&otilde;es ambientais correlacionadas &agrave; doen&ccedil;a. Com essas informa&ccedil;&otilde;es, a pesquisa p&ocirc;de prever quais os locais nos quais a doen&ccedil;a poderia ser encontrada tendo como base a previs&atilde;o de condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas para o futuro. 

Assim, o resultado foi de que os estados ocidentais ao norte est&atilde;o mais propensos a &ldquo;receber&rdquo; o fungo. &ldquo;Ele passar&aacute; por Oklahoma, Colorado, Wyoming, &aacute;reas mais secas&quot;, explicou James Randerson, professor do departamento de ci&ecirc;ncias dos sistemas terrestres da Universidade da Calif&oacute;rnia e autor do estudo. Ele afirmou ainda que a regi&atilde;o norte da Calif&oacute;rnia e partes do Oregon estariam protegidas do fungo, uma vez que a previs&atilde;o &eacute; de aumento substancial de chuvas. Renderson ressaltou anda a import&acirc;ncia de se obter mais relat&oacute;rios dos&nbsp;estados&nbsp;a respeito de casos da febre do vale para acompanhar a movimenta&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a.

Apesar de ter poucos casos registrados da doen&ccedil;a &mdash;&nbsp;com uma m&eacute;dia de um por ano &mdash;, S&atilde;o Francisco detectou um n&uacute;mero acima do normal em 2016, o que pode ter rela&ccedil;&atilde;o com as fortes chuvas do per&iacute;odo. A dermatologista Sarah Coates, da Universidade da Calif&oacute;rnia em S&atilde;o Francisco, consultou casos em que o fungo afetava a pele, sinalizando a gravidade da doen&ccedil;a. &ldquo;Todas essas doen&ccedil;as, se n&atilde;o for algo que voc&ecirc; saiba reconhecer, talvez n&atilde;o tenha ferramentas para diagnostic&aacute;-las bem&rdquo;, disse.

Gorris espera agora que o estudo possa incentivar autoridades de sa&uacute;de p&uacute;blica a desenvolver programas de vigil&acirc;ncia de doen&ccedil;as, para que a comunidade possa entender o risco da febre do vale e tamb&eacute;m fornecer dados capazes de estimular pesquisas futuras.

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Mudanças climáticas podem espalhar fungo de doença mortal

Imagem de Ciência explica por que uma música faz sucesso no megacurioso

Pesquisadores utilizaram dados para analisar características semelhantes de músicas de sucesso para prever a probabilidade de outra música chegar ou não ao topo

Talvez voc&ecirc; j&aacute; tenha dito por a&iacute; que &ldquo;todas essas m&uacute;sicas parecem iguais&rdquo;. Basta uma nova can&ccedil;&atilde;o fazer sucesso e atingir o topo das paradas que, automaticamente, surge algu&eacute;m dizendo que parece com aquela outra que, ironicamente, tamb&eacute;m foi um sucesso. Para descobrir se realmente uma m&uacute;sica &eacute; &ldquo;igual&rdquo; &agrave; outra, dois estudantes pesquisadores da Universidade de S&atilde;o Francisco, na Calif&oacute;rnia, resolveram utilizar dados do Spotify nessa miss&atilde;o.

Os cientistas utilizaram a interface p&uacute;blica de programa&ccedil;&atilde;o de aplicativos do Spotify para criar quatro modelos de aprendizado de m&aacute;quina capazes de prever se uma m&uacute;sica pode se tornar ou n&atilde;o um sucesso. &ldquo;Nosso objetivo era verificar se as m&uacute;sicas de sucesso tinham caracter&iacute;sticas semelhantes e, se sim, se essas caracter&iacute;sticas poderiam ser usadas para prever quais m&uacute;sicas seriam sucesso no futuro&quot;, explicou Kai Middlebrook, um dos pesquisadores.

Ele e o colega Kian Sheik se concentraram em alguns aspectos das m&uacute;sicas, como ritmo, val&ecirc;ncia, ac&uacute;stica de energia, sonoridade e dan&ccedil;abilidade e o resultado foram quatro modelos.

<img alt="" height="540" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/18/18211118390024.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

Regress&atilde;o log&iacute;stica: Neste modelo, uma m&uacute;sica recebe um r&oacute;tulo de 1, que indica que a m&uacute;sica ser&aacute; um sucesso e 0, que indica que a m&uacute;sica vai flopar. Cada recurso da m&uacute;sica tem um peso que ajuda&nbsp;a prever o sucesso dela. Esses recursos s&atilde;o considerados r&aacute;pidos e f&aacute;ceis de serem interpretados e pode facilitar a compreens&atilde;o das vari&aacute;veis independentes (recursos da m&uacute;sica) dos dependentes (acerto ou erro).

Arquitetura florestal aleat&oacute;ria: Neste modelo, os cientistas utilizam &aacute;rvores de decis&atilde;o para decompor os dados com perguntas objetivas de sim e&nbsp;n&atilde;o. No entanto, h&aacute; a possibilidade de memoriza&ccedil;&atilde;o dos dados de treinamento com ajuste muito de perto, o que significa que o modelo pode n&atilde;o estar detectando uma rela&ccedil;&atilde;o real entre os recursos e a popularidade da m&uacute;sica, porque os dados, em geral, incluem uma informa&ccedil;&atilde;o irrelevante. Por isso, Middlebrook e Sheik constru&iacute;ram esse modelo para combinar centenas de milhares de &aacute;rvores de decis&atilde;o&nbsp;analisando subconjuntos diferentes, fazendo uma previs&atilde;o calculando a m&eacute;dia de cada &aacute;rvore e combinando os resultados. Esses modelos s&atilde;o mais flex&iacute;veis do que os lineares, o que segundo Middlebrook &eacute; uma vantagem importante.

M&aacute;quina de vetores de suporte: esse modelo procura o &ldquo;hiperplano&rdquo; que separa melhor&nbsp;os dados em duas categorias.

Rede Neural: Neste modelo, &eacute; utilizada uma camada oculta com 10 filtros para aprender com os dados da m&uacute;sica.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Cientistas planejam ampliar pesquisa</h2>

Os dois cientistas testaram os resultados obtidos com dados hist&oacute;ricos da Billboard&nbsp;utilizando uma rede de computadores da Universidade de S&atilde;o Francisco para analisar os n&uacute;meros. Todo o processo demorou semanas.

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Foto: Pixabay

Eles descobriram que a &ldquo;m&aacute;quina de vetores de suporte&rdquo; tinha a maior taxa de precis&atilde;o de acertos, chegando a impressionantes 99,53%. A menor taxa ficou com o modelo de &ldquo;floresta aleat&oacute;ria&rdquo;, com 88%. Para Middlebrook, se as gravadoras utilizassem esse m&eacute;todo de an&aacute;lise para lan&ccedil;ar uma m&uacute;sica, teriam uma decis&atilde;o comercial mais s&oacute;lida.

Depois de concluir que &eacute; poss&iacute;vel prever se uma m&uacute;sica ser&aacute; sucesso com base em an&aacute;lises de seu &aacute;udio, a dupla pretende analisar outros fatores que podem contribuir com o sucesso de uma m&uacute;sica, como experi&ecirc;ncia do artista, presen&ccedil;a nas m&iacute;dias sociais e influ&ecirc;ncia da gravadora.

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Ciência explica por que uma música faz sucesso

Imagem de Entenda por que bebês recém-nascidos não produzem lágrimas no megacurioso

Eles podem até chorar de soluçar, mas lágrima que é bom, nada

Qualquer pessoa que j&aacute; tenha convivido com beb&ecirc;s rec&eacute;m-nascidos sabe que o choro &eacute; praticamente&nbsp;uma caracter&iacute;stica inerente a pequenos serzinhos. O que come&ccedil;a com aquele famoso resmungo de quem est&aacute; reclamando de alguma coisa pode virar um choro colossal, daqueles de solu&ccedil;ar. Apesar disso, os beb&ecirc;s rec&eacute;m-nascidos n&atilde;o produzem l&aacute;grimas quando choram.

Em adultos, o corrimento ocular agudo, mais conhecido como l&aacute;grima, &eacute; provocado&nbsp;sempre que fortes emo&ccedil;&otilde;es s&atilde;o acionadas. Essa &eacute; uma maneira que os olhos encontram para se proteger de poss&iacute;veis danos. Al&eacute;m disso, o al&iacute;vio do estresse tamb&eacute;m pode se dar por meio das l&aacute;grimas.

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Foto: Pixabay

Acontece que, de acordo com a Live Science, os beb&ecirc;s rec&eacute;m-nascidos n&atilde;o s&atilde;o capazes de produzir l&aacute;grimas, apesar de toda sua agita&ccedil;&atilde;o. Isso ocorre porque os ductos lacrimais ainda n&atilde;o est&atilde;o totalmente operacionais assim que os beb&ecirc;s nascem. Que eles podem chorar, ningu&eacute;m duvida, mas embora os olhos fiquem &uacute;midos, l&aacute;grimas n&atilde;o correm pelos seus pequenos rostinhos. A produ&ccedil;&atilde;o de l&aacute;grimas s&oacute; come&ccedil;a a ocorrer entre tr&ecirc;s e quatro semanas ap&oacute;s o nascimento. Em alguns beb&ecirc;s, esse processo pode demorar at&eacute; dois meses.

Al&eacute;m das l&aacute;grimas, o suor tamb&eacute;m demora um pouco para ser produzido a pleno vapor. As gl&acirc;ndulas sudor&iacute;paras &eacute;crinas ainda n&atilde;o est&atilde;o completamente adaptadas e ativas e, por isso, durante um tempo, os beb&ecirc;s s&oacute; produzem suor na testa.

A produ&ccedil;&atilde;o de alguns tipos de l&iacute;quidos demora um pouco para entrar no ritmo do beb&ecirc; ap&oacute;s o nascimento, mas as cordas vocais e o xixi est&atilde;o em dia assim que eles chegam ao mundo.

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Entenda por que bebês recém-nascidos não produzem lágrimas

Imagem de Inteligência artificial pode ajudar a reduzir exames médicos no megacurioso

Algoritmo pode prever a probabilidade de alteração de resultados entre um exame e outro

Uma visita ao m&eacute;dico que gera uma solicita&ccedil;&atilde;o de exame de sangue. Um retorno que gera outra solicita&ccedil;&atilde;o de exame de sangue porque o m&eacute;dico quer &ldquo;se certificar&rdquo;. Esse &eacute; um looping pelo qual provavelmente todo mundo j&aacute; passou ou vai passar na vida. Ou talvez n&atilde;o. Para Jonathan Chen, professor assistente de medicina da Universidade de Stanford, a intelig&ecirc;ncia artificial pode ajudar a quebrar esse ciclo por meio de um algoritmo.

Fundamentais e considerados a pedra angular da medicina de diagn&oacute;stico, os exames de sangue repetidos podem significar retrabalho e um excesso, uma vez que a chance de resultados repetidos inalterados &eacute; enorme. Al&eacute;m disso, a administra&ccedil;&atilde;o repetida do mesmo teste pode ser prejudicial ao paciente.

Para Jason Hom, professor assistente de medicina, al&eacute;m das desvantagens financeiras de testes desnecess&aacute;rios, em alguns casos os exames s&atilde;o feitos com tanta frequ&ecirc;ncia que os pacientes podem at&eacute; se tornar an&ecirc;micos.

A garantia de um diagn&oacute;stico &eacute;, sem d&uacute;vida, essencial, mas para Chen&nbsp;essa necessidade se d&aacute; devido &agrave; falta de diretrizes sobre o que constitui motivo para v&aacute;rios exames de sangue. Chen e sua equipe enfatizam que o algoritmo &eacute; um recurso que fornece evid&ecirc;ncias que devem ser levadas em considera&ccedil;&atilde;o no caso de cada paciente, n&atilde;o um m&eacute;todo de tomada de decis&otilde;es para o m&eacute;dico ou pacientes.

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Foto: Freepik

Resumindo: o algoritmo informa ao m&eacute;dico qual a probabilidade de outro teste produzir um resultado diferente do primeiro.

A utiliza&ccedil;&atilde;o de intelig&ecirc;ncia artificial j&aacute; come&ccedil;ou a ser testada e revela que m&eacute;dicos poderiam passar a reduzir testes muitas vezes repetidos. Os dados coletados no estudo piloto mostram que alguns desses testes s&atilde;o realizados com tanta proximidade que &eacute; fisiologicamente imposs&iacute;vel ter altera&ccedil;&atilde;o nos valores do resultado. 

Para testar o algoritmo, Chen e sua equipe utilizaram dados de pacientes n&atilde;o identificados, como sinais vitais, condi&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas, sintomas, resultados de testes de laborat&oacute;rio e outros, para mostrar com que frequ&ecirc;ncia exames de sangue relatavam alguma anormalidade. Os testes foram realizados em Stanford, na Universidade da Calif&oacute;rnia e na Universidade de Michigan.

&ldquo;Este &eacute; um bom primeiro passo para mostrar que &eacute; realmente poss&iacute;vel usar os dados dessa maneira para ajudar a reduzir testes desnecess&aacute;rios em laborat&oacute;rio. Por&eacute;m, em &uacute;ltima an&aacute;lise, nossa ideia &eacute; que as institui&ccedil;&otilde;es usem nosso m&eacute;todo e tecnologia, mas desenvolvam seus pr&oacute;prios algoritmos com base em seus pr&oacute;prios dados para gerar o mais alto n&iacute;vel de precis&atilde;o poss&iacute;vel&quot;, diz Chen.

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Inteligência artificial pode ajudar a reduzir exames médicos

Imagem de Vírus da varíola deve ser mantido para estudo ou destruído? no megacurioso

Após explosão em laboratório russo que armazena patógenos perigosos, como o da varíola, o debate volta à tona

A <a href="http://nzn.me/m112044">explos&atilde;o no Centro Estadual de Pesquisa em Virologia e Biotecnologia da R&uacute;ssia</a> levantou, mais uma vez, uma quest&atilde;o que gera muito debate entre os cientistas. Afinal, as amostras de v&iacute;rus de doen&ccedil;as erradicadas devem ser mantidas para estudo ou destru&iacute;das completamente?

Entre os pat&oacute;genos que est&atilde;o armazenados nas instala&ccedil;&otilde;es do centro, conhecido como Vector, que fica em Koltsovo, Novocibirsk, est&atilde;o alguns dos mais perigosos do mundo, al&eacute;m de&nbsp;v&iacute;rus de doen&ccedil;as consideradas erradicadas pela OMS (Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de).

Os v&iacute;rus da var&iacute;ola, ebola, gripe avi&aacute;ria, al&eacute;m de v&aacute;rias cepas de hepatite, est&atilde;o armazenados no Vector para estudo e, apesar da garantia das autoridades russas de que nenhum pat&oacute;geno foi liberado durante a explos&atilde;o, que <a href="http://nzn.me/m112044">aconteceu na &uacute;ltima segunda-feira</a> (16), o acidente despertou preocupa&ccedil;&otilde;es sobre a seguran&ccedil;a da pesquisa de doen&ccedil;as infecciosas.

Al&eacute;m do Vector, o Centro de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as, em Atlanta, tamb&eacute;m armazena amostras do v&iacute;rus da var&iacute;ola. Nos Estados Unidos, apenas 10 cientistas t&ecirc;m acesso &agrave;s amostras, que s&atilde;o fortemente protegidas.

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Foto: Getty Images

Mas&nbsp;o debate da comunidade que estuda doen&ccedil;as infecciosas j&aacute; tem argumenta&ccedil;&otilde;es de ambos os lados. Os retencionistas, favor&aacute;veis &agrave;&nbsp;manuten&ccedil;&atilde;o das amostras, afirmam que elas fornecem o &uacute;nico caminho poss&iacute;vel para estudar o v&iacute;rus&nbsp;caso ele reapare&ccedil;a no futuro. Do outro lado, os destrucionistas argumentam que as amostras infecciosas devem ser destru&iacute;das, eliminando assim a possibilidade de que o v&iacute;rus ressurja ou seja cultivado em uma arma biol&oacute;gica.

O bi&oacute;logo expedicion&aacute;rio Terry Fredeking j&aacute; financiou uma pesquisa de doen&ccedil;as infecciosas no Vector e afirma que os materiais s&atilde;o mantidos em tanques de nitrog&ecirc;nio l&iacute;quido. &ldquo;N&atilde;o vejo danos aos materiais, a menos que o fogo aque&ccedil;a os tanques&rdquo;, disse.

Apesar de trabalhar com parceiros nos Estados Unidos e em todo o mundo em projetos pac&iacute;ficos, o Vector j&aacute; abrigou, no in&iacute;cio dos anos 1990, opera&ccedil;&otilde;es secretas para pesquisar armas biol&oacute;gicas. Al&eacute;m disso, uma cientista russa morreu, em 2004, depois de picar o dedo acidentalmente com uma agulha contaminada pelo v&iacute;rus ebola.

Adrieli Evarini