Imagem de Thomas Edison: afinal, foi ele mesmo quem inventou a lâmpada? no megacurioso

O inventor americano levou os louros pela criação, mas antes dele, cientistas esquecidos deram os primeiros — e mais importantes — passos

Voc&ecirc; bate o dedo no interruptor, acende o abajur e nem lembra que muito tempo atr&aacute;s, iluminar a casa n&atilde;o era exatamente t&atilde;o simples e autom&aacute;tico assim. Provavelmente voc&ecirc; aprendeu que o homem respons&aacute;vel por facilitar a nossa vida foi Thomas Edison, o famoso inventor da l&acirc;mpada, mas a hist&oacute;ria &eacute; um pouquinho mais complexa.
<figure class="image"><img alt="" height="388" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/12/12105003536237.jpg" width="737" /> <figcaption>L&acirc;mpadas de Thomas Edison. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>
Antes dele levar os louros da fama, cientistas esquecidos deram os primeiros passos e inventaram os prot&oacute;tipos do que conhecemos hoje como l&acirc;mpada. Conhe&ccedil;a alguns deles:
<h3>Alessandro Volta</h3>
Um dos primeiros dispositivos que forneceram uma fonte confi&aacute;vel de eletricidade foi desenvolvido pelo italiano Alessandro Volta em 1800. Sim, a unidade de medi&ccedil;&atilde;o de tens&atilde;o el&eacute;trica, ou &ldquo;volts&rdquo;, &eacute; em homenagem a ele. Foi Volta que inventou a chamada &ldquo;pilha voltaica&rdquo;, uma bateria primitiva que utilizava cobre, zinco, papel&atilde;o e &aacute;gua salgada. O dispositivo quando envolvido com fio de cobre em cada uma das extremidades, conduzia eletricidade.
<h3>Humphry Davy</h3>
Seis anos depois a inven&ccedil;&atilde;o de Volta, o ingl&ecirc;s Humpry Davy utilizou uma bateria como a do italiano para produzir uma corrente confi&aacute;vel e exibiu a primeira l&acirc;mpada em arco el&eacute;trico. Elas geravam luz por meio de eletrodos ao ar livre que ionizavam g&aacute;s. Apesar de queimar com rapidez no uso dom&eacute;stico, elas foram muito usadas em espa&ccedil;os p&uacute;blicos.
<h3>James Bowman Lindsay</h3>
Em 1835, o escoc&ecirc;s James Bowman Lindsay mostrou que a luz el&eacute;trica constante era poss&iacute;vel com filamento de cobre e, nos 40 anos seguintes, as pesquisas foram direcionadas a encontrar materiais adequados para manter a l&acirc;mpada acesa o maior tempo poss&iacute;vel.
<h3>Warren de la Rue</h3>
Em 1840, o brit&acirc;nico Warren de la Rue optou por usar filamento de platina por causa do seu alto ponto de fus&atilde;o e porque poderia tolerar grandes quantidades de eletricidade e brilho sem em explodisse em chamas com a alta temperatura.
<img alt="" height="778" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/12/12105108927239.jpg" width="600" />
De la Rue utilizou platina, mas ela encarecia os prot&oacute;tipos - Foto: Wikimedia Commons
Apesar da boa ideia, a platina era cara para a produ&ccedil;&atilde;o comercial, ent&atilde;o, apesar da boa teoria, ela foi prejudicada pelo alto custo.
<h3>Joseph Swan</h3>
Os estudos do brit&acirc;nico Joseph Swan sobre os problemas da ilumina&ccedil;&atilde;o incandescente no que diz respeito a rela&ccedil;&atilde;o custo-benef&iacute;cio iniciaram em 1850. E no decorrer dos anos seguintes ele tentou alternativas mais baratas. Em 1869 patenteou um projeto com fios de algod&atilde;o, mas n&atilde;o era muito &uacute;til. Em 1879, desenvolveu uma l&acirc;mpada com filamento de algod&atilde;o embebido em &aacute;cido e selado a v&aacute;cuo em uma l&acirc;mpada de vidro. Depois de um tempo, descobriu os problemas e a inutilidade do prot&oacute;tipo, mas continuou experimentando.
<figure class="image"><img alt="" height="627" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/12/12104856052236.jpg" width="900" /> <figcaption>Joseph Swan em seu laborat&oacute;rio. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>
Pouco tempo depois do fracasso da l&acirc;mpada de Swan, Thomas Edison, que j&aacute; trabalhava nos mesmos problemas desenvolveu uma l&acirc;mpada com filamento de platina que funcionava por 40 minutos antes de queimar.
A partir da&iacute; e com muitas outras tentativas antes, a l&acirc;mpada foi sendo desenvolvida, evoluindo at&eacute; a que conhecemos hoje. Thomas Edison patenteou e levou a fama, mas muitos outros trabalharam para que hoje a luz esteja ao alcance de um toque no interruptor.
<figure class="image"><img alt="" height="759" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/12/12105234927240.jpg" width="550" /> <figcaption>Thomas Edison, o famoso inventor da l&acirc;mpada. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>

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Thomas Edison: afinal, foi ele mesmo quem inventou a lâmpada?

Imagem de Adesivo inteligente pode controlar nível de insulina do paciente no megacurioso

Pesquisadores da Universidade da Califórnia criaram um dispositivo que monitora e libera insulina para pacientes com diabetes nos momentos certos

Uma pesquisa que pode revolucionar o <a href="https://summitsaude.estadao.com.br/diabetes-como-a-alimentacao-pode-prevenir-ou-remediar-a-doenca/" target="_blank">tratamento de diabetes</a>. &Eacute; o que cientistas americanos da Universidade da Calif&oacute;rnia, em Los Angeles, est&atilde;o prometendo. Os pesquisadores criaram um adesivo inteligente que administra a insulina&nbsp;monitorando os n&iacute;veis de glicose e fornecendo a dose compat&iacute;vel&nbsp;automaticamente ao paciente.
O adesivo tem menos de dois cent&iacute;metros e funciona durante 24 horas sem a necessidade de troca. De acordo com Zhen Gu, l&iacute;der da pesquisa, o principal objetivo do trabalho &eacute; melhorar a sa&uacute;de e a qualidade de vida das pessoas que t&ecirc;m diabetes.
<figure class="image"><img alt="" height="283" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11081913605035.jpg" width="599" /> <figcaption>Adesivo tem o tamanho de uma moeda e controla o n&iacute;vel de insulina.(Fonte:&nbsp;Zhen Gu Lab/UCLA)</figcaption></figure>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Adesivo inteligente</h2>
Ele ressaltou em comunicado que o adesivo inteligente elimina a necessidade de verifica&ccedil;&atilde;o constante do a&ccedil;&uacute;car no sangue e a inje&ccedil;&atilde;o de insulina. &ldquo;Ele imita a fun&ccedil;&atilde;o reguladora do p&acirc;ncreas, mas de uma maneira mais f&aacute;cil de usar&rdquo; disse.
Segundo os pesquisadores que criaram a tecnologia, o dispositivo&nbsp;tem microagulhas pr&eacute;-carregadas com insulina que fazem a administra&ccedil;&atilde;o assim que os n&iacute;veis de a&ccedil;&uacute;car no sangue baixam ao limite toler&aacute;vel. &Agrave; medida que o n&iacute;vel de glicemia aumenta, a libera&ccedil;&atilde;o de insulina diminui.
<figure class="image"><img alt="" height="320" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11082040056036.jpg" width="360" /> <figcaption>Dispositivo tem micro-agulhas que administram insulina assim que percebem a baixa no n&iacute;vel de a&ccedil;&uacute;car no sangue. (Fonte:&nbsp;Zhen Gu Lab/UCLA)</figcaption></figure>
Para John Buse, pesquisador do estudo, se a efic&aacute;cia e seguran&ccedil;a do adesivo em humanos for, de fato, comprovada, ir&aacute; revolucionar a experi&ecirc;ncia do paciente no tratamento com diabetes. &ldquo;Sempre foi um sonho conseguir a administra&ccedil;&atilde;o de insulina de maneira inteligente e conveniente&rdquo;, disse.
O adesivo ainda passar&aacute; por testes em humanos e o estudo completo foi publicado na revista cient&iacute;fica Nature Biomedical Engineering.

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Adesivo inteligente pode controlar nível de insulina do paciente

Imagem de 11 fotos dos primeiros suricatos nascidos no zoo de Miami no megacurioso

Em 72 anos, o zoológico de Miami nunca havia visto o nascimento de um suricato. Agora, a instituição tem dois lindos bebês

Zool&oacute;gicos est&atilde;o espalhados pelo mundo inteiro, mas n&atilde;o s&atilde;o muitos que t&ecirc;m o privil&eacute;gio de ver um suricato nascer e se desenvolver. Essa era a realidade de um dos maiores zool&oacute;gicos dos Estados Unidos. Era. Em 72 anos, o Zoo Miami nunca havia visto o nascimento de suricatos dentro de suas instala&ccedil;&otilde;es, mas essa hist&oacute;ria mudou recentemente.

<figure class="image"><img alt="" height="472" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11101030919121.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Zoo Miami / Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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O maior e mais antigo zool&oacute;gico da Fl&oacute;rida e o quinto maior dos Estados Unidos agora tem dois beb&ecirc;s suricatos. Yam Yam, de oito anos, chegou a Miami de Busch Gardens Tampa e se tornou uma m&atilde;e suricato no dia 18 de janeiro de 2019.

Al&eacute;m de Yam Yam, tr&ecirc;s suricatos machos dividem o espa&ccedil;o: Gizmo, Joe e Diego, mas apenas um deles &eacute; o pai. Um exame de DNA pode at&eacute; determinar quem &eacute; o pai biol&oacute;gico da mais nova dupla de suricatos do zoo, mas eles n&atilde;o se importam muito com isso e todo o bando est&aacute; criando os filhotes. Juntos.

<figure class="image"><img alt="" height="467" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11101131450122.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Zoo Miami / Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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Suricatos s&atilde;o conhecidos pela postura ereta. Nas plan&iacute;cies da &Aacute;frica, onde vivem, eles costumam ser vistos, de p&eacute;, analisando as &aacute;reas por onde devem passar, at&eacute; a amamenta&ccedil;&atilde;o de uma m&atilde;e suricato pode ser feita em p&eacute;.

Eles vivem em grupos e, em m&eacute;dia, de 20 a 30 anos. Suricatos vivem coletivamente, enquanto um vigia, outro &eacute; respons&aacute;vel por avisar, outro procura comida. Al&eacute;m de fofos, suricatos, trabalham muito bem em equipe.

<figure class="image"><img alt="" height="473" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11101201497123.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Zoo Miami / Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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Os novos beb&ecirc;s do Zoo Miami j&aacute; est&atilde;o aprendendo isso, sendo criados por todo o grupo.

Para brindar o p&uacute;blico, o zool&oacute;gico divulgou fotos dos novos beb&ecirc;s da casa.

<figure class="image"><img alt="" height="473" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11101234638124.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Zoo Miami / Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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<figure class="image"><img alt="" height="1023" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11101300763125.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Zoo Miami / Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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<figcaption>Fonte: Zoo Miami / Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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<figure class="image"><img alt="" height="1020" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11101421935129.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Zoo Miami / Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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<figure class="image"><img alt="" height="472" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11101445496130.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Zoo Miami / Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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<figcaption>Fonte: Zoo Miami / Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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<figcaption>Fonte: Zoo Miami / Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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<figure class="image"><img alt="" height="1009" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11101603117133.jpg" width="700" />
<figcaption>Fonte: Zoo Miami / Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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11 fotos dos primeiros suricatos nascidos no zoo de Miami

Imagem de A origem do Carnaval: uma festa pagã ou cristã? no megacurioso

A proximidade entre o Carnaval e o período da Quaresma da Igreja tem um motivo. Descubra como a religião e a folia estão diretamente ligadas

Festa na rua, na avenida, na praia, na cidade. <a href="http://nzn.me/m113408" target="_blank">O Carnaval toma conta do pa&iacute;s</a> e, apesar de ter quatro dias especificamente dedicados a ele, h&aacute; cidades em que a folia come&ccedil;a dias ou meses antes. E se engana quem pensa que o Carnaval hoje seja uma festa &ldquo;profana&rdquo; &mdash; por mais que possa parecer um pouco contradit&oacute;rio, o Carnaval &eacute;, sim, uma festa tipicamente crist&atilde;, mas que teve raizes em celebra&ccedil;&otilde;es pag&atilde;s.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/06/06114332130096.jpg" width="960" /> <figcaption>Foto: Pixabay</figcaption></figure>
<h2>Origens do carnaval</h2>
Antes mesmo de o Carnaval ser incorporado ao cristianismo, ele j&aacute; remonta a festas realizadas pelos povos pag&atilde;os da Antiguidade, como os gregos, romanos e at&eacute; mesopot&acirc;micos.&nbsp;Na Babil&ocirc;nia, a Sac&eacute;ias j&aacute; despontavam como uma celebra&ccedil;&atilde;o com caracter&iacute;sticas do que viria a ser&nbsp;o Carnaval moderno. Na festa babil&ocirc;nica, um prisioneiro era escolhido para substituir o rei durante cinco dias, desfrutando, inicialmente, dos privil&eacute;gios e do poder real. Mas, a alegria n&atilde;o durava muito e, ao final, o prisioneiro era espancado e executado.
O objetivo da tradi&ccedil;&atilde;o e celebra&ccedil;&atilde;o das Sac&eacute;ias era, justamente, uma das caracter&iacute;sticas herdadas pelo Carnaval, a de invers&atilde;o do mundo. At&eacute; hoje, &eacute; comum que&nbsp;no Carnaval&nbsp;as pessoas passem dias fantasiadas ou assumindo papeis sociais diferentes daqueles considerados regulares. As figuras reais da folia tamb&eacute;m podem ter se originado dessas festas.
<h2>O "Carnaval" dos greco-romanos</h2>
Na Gr&eacute;cia e Roma antigas, as festas eram regadas a bebida, comida e prazeres carnais e que tamb&eacute;m tinham liga&ccedil;&atilde;o com um culto religioso. Entre as celebra&ccedil;&otilde;es estava a Luperc&aacute;lia, festa romana celebrada em fevereiro&nbsp;que comemorava a passagem de ano enquanto afastava maus esp&iacute;ritos e realizava uma purifica&ccedil;&atilde;o para garantir a fertilidade. De acordo com historiadores, a Luperc&aacute;lia tamb&eacute;m pode ter sido inspira&ccedil;&atilde;o para o Carnaval.
O Festival de &Iacute;sis, chamada de&nbsp;Navigium Isidis (navio de &Iacute;sis), tamb&eacute;m deixou heran&ccedil;a para o Carnaval como o conhecemos. Apesar de ser uma deusa eg&iacute;pcia, &Iacute;sis era muito popular entre gregos e romanos e chegou at&eacute; Roma com suas festas, que inclu&iacute;am o uso de m&aacute;scaras com o objetivo de ocultar a identidade dos participantes. Al&eacute;m das orgias e bebedeiras, o festival tinha diversos s&iacute;mbolos pag&atilde;os, como o uso de grandes carros que tomavam as ruas anunciando a chegada de Os&iacute;ris, marido de &Iacute;sis.
<figure class="image"><img alt="" height="430" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/10/10122455443141.jpg" width="800" /> <figcaption>Navigium Isidis. (Fonte: WikiCommons)</figcaption></figure>
Depois de sobreviver &agrave;s persegui&ccedil;&otilde;es, o Festival de &Iacute;sis foi proibido no s&eacute;culo IV, quando o cristianismo passou a ser considerado a religi&atilde;o oficial do Imp&eacute;rio Romano. Clandestinamente, no entanto, a festa continuou acontecendo, at&eacute; que teria sido incorporada&nbsp;pela Igreja Cat&oacute;lica Romana na Idade M&eacute;dia.
<h2>&Eacute; festa "real-oficial"!</h2>
A oficializa&ccedil;&atilde;o do Carnaval como data crist&atilde;&nbsp;veio na virada do s&eacute;culo VI para o VII, depois de muitas tentativas por parte dos religiosos de acabar com as celebra&ccedil;&otilde;es pag&atilde;s na Europa. Foi o Papa S&atilde;o&nbsp;Greg&oacute;rio Magno que implantou o in&iacute;cio do jejum da Quaresma&nbsp;na Quarta-feira de Cinzas para observar quem praticava o costume pag&atilde;o e quem havia adotado a pr&aacute;tica crist&atilde;.
<figure class="image"><img alt="" height="572" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/10/10122622161142.jpg" width="800" /> <figcaption>A luta entre o Carnaval e a Quaresma. (Fonte: Peter Bruegel / WikiCommons)</figcaption></figure>
Com o tempo, a Igreja percebeu que seria imposs&iacute;vel acabar com os "exageros" realizados em fevereiro e decidiu adotar o Carnaval como data oficial e coloc&aacute;-lo como parte do ano lit&uacute;rgico. Assim,&nbsp;a festa estava liberada &mdash; moderadamente, &eacute;&nbsp;claro &mdash; para que as pessoas pudessem desfrutar de alguns "desejos carnais" antes de se entregarem ao per&iacute;odo de recolhimento, restri&ccedil;&atilde;o e jejum da Quaresma. O nome moderno, ent&atilde;o, pode ter tido origem no&nbsp;latim &ldquo;carnis levale&rdquo;, que significa &ldquo;retirar a carne&rdquo;.
<figure class="image"><img alt="" height="1280" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/06/06182107289358.jpg" width="1920" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Oleg Magni&nbsp;/ Pexels)</figcaption></figure>
Hoje em dia, tudo est&aacute;&nbsp;diferente: s&atilde;o poucas as pessoas que se esbaldam no Carnaval pensando na penit&ecirc;ncia da Quaresma, mas a festa continua mesmo assim, com a data fazendo parte devidamente do calend&aacute;rio lit&uacute;rgico crist&atilde;o. Ali&aacute;s, <a href="http://nzn.me/m113399" target="_blank">voc&ecirc; sabe como a data do Carnaval &eacute; definida</a>?

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A origem do Carnaval: uma festa pagã ou cristã?

Imagem de Carnaval é feriado? Saiba se dá para folgar nos dias de folia no megacurioso

Seja na avenida ou nos bloquinhos, a festa é esperada por todos, mas você será liberado do trabalho para cair na folia? Descubra aqui se o Carnaval é feriado!

As escolas de samba j&aacute; fazem os &uacute;ltimos ajustes para entrar na avenida, os bloquinhos come&ccedil;am a sair &agrave;s ruas e a folia j&aacute; come&ccedil;a a dar, timidamente, os primeiros passos.&nbsp;Tudo isso indica que o Carnaval, <a href="http://nzn.me/m113408" target="_blank">certamente uma das festas mais esperadas pelos brasileiros</a>, est&aacute; quase come&ccedil;ando.&nbsp;O dia oficial do Carnaval &eacute; s&oacute; na ter&ccedil;a-feira, mas muita gente aproveita a&nbsp;segunda e o fim de semana anterior para festejar, e em alguns casos a Quarta-feira de Cinzas tamb&eacute;m, correto?
A festa acontece, claro, mas o trabalhador brasileiro precisa estar atento para n&atilde;o sentir no bolso os efeitos da folia. O ditado at&eacute; diz que o ano no Brasil s&oacute; come&ccedil;a depois do Carnaval, mas ser&aacute; que o Carnaval reamente &eacute; um feriado? A resposta pode te surpreender...
<figure class="image"><img alt="" height="1280" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/06/06173615821334.jpg" width="1920" /> <figcaption>Fonte:&nbsp;Pixabay</figcaption></figure>
Apesar de o Carnaval ser conhecido pela grandeza e por mobilizar multid&otilde;es na organiza&ccedil;&atilde;o e na folia, a data n&atilde;o se trata de um feriado nacional. Ou seja, n&atilde;o existe a &ldquo;obrigatoriedade&rdquo; das empresas de permitirem a folga para a festa. &Eacute; como um dia de trabalho como todos os outros.
Os feriados nacionais s&atilde;o determinados por Lei Federal e, de acordo com a legisla&ccedil;&atilde;o, o pa&iacute;s possui apenas nove deles: 1&ordm; de janeiro (Ano Novo), 21 de abril (Tiradentes), Paix&atilde;o de Cristo (feriado m&oacute;vel), 1&ordm; de maio (Dia do Trabalho), 7 de setembro (Independ&ecirc;ncia do Brasil), 12 de outubro (Dia de Nossa Senhora Aparecida), 2 de novembro (Finados), 15 de novembro (Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica) e 25 de dezembro (Natal).
E o Carnaval? Ele n&atilde;o.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/05/05100628474136.webp" width="960" /> <figcaption>Antes de programar a folia, &eacute; bom ter certeza que a folga est&aacute; garantida. (Foto: Pixabay)</figcaption></figure>
Apesar de n&atilde;o ser feriado nacional, bancos e reparti&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas n&atilde;o prestam atendimento e s&oacute; retornam &agrave;s atividades, em geral, na tarde da Quarta-feira de Cinzas. Em alguns estados e munic&iacute;pios, no entanto, o Carnaval passou a ser feriado por meio de leis estaduais ou municipais. O Rio de Janeiro, por exemplo, determinou a data como feriado estadual em 2008&nbsp;por meio de lei estadual. Assim, no Rio a festa est&aacute; liberada sem preocupa&ccedil;&otilde;es.
Mas&nbsp;nem tudo est&aacute; perdido e a folia ainda pode estar dispon&iacute;vel para voc&ecirc;. Apesar da n&atilde;o obrigatoriedade, diversas empresas concedem folgas nos dias de Carnaval e, nestes casos, n&atilde;o h&aacute; preju&iacute;zo ao bolso do trabalhador.&nbsp;A empresa pode optar pela folga ou ainda propor um acordo que prev&ecirc; compensa&ccedil;&atilde;o de jornada de trabalho para os dias de folga.
<figure class="image"><img alt="" height="453" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/05/05100802458139.jpg" width="680" /> <figcaption>Alguns estados e munic&iacute;pios determinaram feriado por meio de leis fora da esfera federal. (Foto: Riotur/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Para os que n&atilde;o t&ecirc;m a mesma sorte e trabalham mesmo quando o estado ou munic&iacute;pio definiu feriado, as horas trabalhadas na ter&ccedil;a-feira de Carnaval precisam ser pagas com pelo menos 100% de acr&eacute;scimo, considerando-as como horas extras. Nas cidades em que n&atilde;o h&aacute; feriado, tanto a jornada de trabalho quanto a remunera&ccedil;&atilde;o seguem normalmente, a n&atilde;o ser que haja acordo entre empresa e colaborador.
Portanto, antes de se programar para a folia, &eacute; bom verificar se sua cidade ou estado considera o Carnaval feriado ou ainda se a empresa est&aacute; pronta para liberar os colaboradores para a festa. Caso positivo, &eacute; s&oacute; separar a fantasia e cair na festa &mdash; ou no sof&aacute; para maratonar sua s&eacute;rie favorita!

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Carnaval é feriado? Saiba se dá para folgar nos dias de folia

Imagem de Como a data do Carnaval é definida? no megacurioso

Os dias da folia mudam a cada ano e vários motivos explicam isso. Entenda como a Lua e a Igreja influenciam qual vai ser a data da diversão!

Se dizem que o ano <a href="http://nzn.me/m113408" target="_blank">s&oacute; come&ccedil;a depois do Carnaval</a>, a cada ano o pontap&eacute; inicial tem um dia diferente. A festa que toma conta do pa&iacute;s tem que ser planejada, afinal, tem bloquinho em S&atilde;o Paulo, desfile das <a href="http://nzn.me/m113403" target="_blank">Escolas de Samba no Rio de Janeiro</a>, <a href="http://nzn.me/m113405" target="_blank">trios el&eacute;tricos em Salvador</a>, <a href="http://nzn.me/m113404" target="_blank">tro&ccedil;as em Recife</a>... E para se programar, comprar passagens, <a href="http://nzn.me/m67250" target="_blank">separar a fantasia</a>, &eacute; preciso ter uma data definida, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<figure class="image"><img alt="" height="367" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/04/04112713879435.jpg" width="626" /> <figcaption>Carnaval &eacute; tempo de festa, mas para definir a data, muita coisa &eacute; levada em considera&ccedil;&atilde;o. (Foto: Freepik)</figcaption></figure>
Acontece que o Carnaval n&atilde;o tem uma data fixa definida, como o Natal, que &eacute; sempre dia 25 de dezembro. Surpreendentemente, a festa pag&atilde; &eacute; definida de acordo com um sistema de c&aacute;lculo inventado pela pr&oacute;pria Igreja Cat&oacute;lica e tem vari&aacute;veis como: P&aacute;scoa, Quaresma e calend&aacute;rio lunar. Confuso? Um pouco, mas n&oacute;s vamos explicar.
Feito isso, vamos &agrave;s explica&ccedil;&otilde;es. A metodologia foi definida pela Igreja Cat&oacute;lica durante um conc&iacute;lio realizado no ano 325. A partir daquele ano, o Domingo de P&aacute;scoa, que &eacute; uma das datas mais sagradas para a Igreja Cat&oacute;lica &mdash; quando se comemora a ressurrei&ccedil;&atilde;o de Cristo &mdash; ficou definido e, por consequ&ecirc;ncia, o Carnaval. A partir da P&aacute;scoa, volte sete domingos no calend&aacute;rio e ter&aacute; o domingo carnavalesco.
<figure class="image"><img alt="" height="520" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/04/04112804722436.jpg" width="946" /> <figcaption>A folia &eacute; definida com base no calend&aacute;rio da Igreja Cat&oacute;lica e no calend&aacute;rio lunar. (Foto: Pixabay)</figcaption></figure>
H&aacute; ainda outro fator envolvido nesse c&aacute;lculo:&nbsp;o calend&aacute;rio lunar. Para definir a P&aacute;scoa, existe uma regra: a data obrigatoriamente precisa ser o primeiro domingo ap&oacute;s a primeira Lua cheia depois do&nbsp;Equin&oacute;cio de Primavera no Hemisf&eacute;rio Norte. Complicou? Vamos por partes.
O equin&oacute;cio &eacute; um fen&ocirc;meno da natureza no qual o dia e a noite t&ecirc;m exatamente a mesma dura&ccedil;&atilde;o, 12 horas cada um. O&nbsp;equin&oacute;cio em quest&atilde;o marca o in&iacute;cio da primavera no Hemisf&eacute;rio Norte e do outono no Hemisf&eacute;rio Sul, e geralmente cai entre os dias 20 e 21 de mar&ccedil;o.
Como regra, depois desse&nbsp;equin&oacute;cio, assim que a primeira Lua cheia aparecer no c&eacute;u, o pr&oacute;ximo domingo &eacute; o de P&aacute;scoa. Mas&nbsp;temos aqui mais um por&eacute;m:&nbsp;a&nbsp;Igreja Cat&oacute;lica n&atilde;o se baseava no ciclo lunar real e atual, mas&nbsp;sim em proje&ccedil;&otilde;es sobre o sat&eacute;lite que foram feitas ainda na Idade M&eacute;dia.
Quando o Calend&aacute;rio Gregoriano &ndash; o que utilizamos atualmente &ndash; entrou em vigor no s&eacute;culo XVI, o Domingo de P&aacute;scoa passou a ser, obrigatoriamente, entre os dias 22 de mar&ccedil;o e 25 de abril, facilitando a adapta&ccedil;&atilde;o ao calend&aacute;rio lunar real e projetando com precis&atilde;o o Carnaval.
<figure class="image"><img alt="" height="609" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/04/04112932612438.jpg" width="945" /> <figcaption>O Carnaval acontece sempre 47 dias antes da P&aacute;scoa (Foto: Pixabay)</figcaption></figure>
&Eacute; exatamente por isso que tanto a P&aacute;scoa&nbsp;quanto o Carnaval variam tanto. Em 2019, por exemplo, o Carnaval aconteceu em mar&ccedil;o. Isso porque a Lua cheia demorou para aparecer ap&oacute;s o equin&oacute;cio. Ent&atilde;o, podemos concluir que a Igreja at&eacute; criou uma metodologia, mas quem define as datas &eacute; a natureza.
Em 2020, a P&aacute;scoa ser&aacute; no dia 12 de abril e o Carnaval acontece 47 dias antes. Por que? Sete dias antes da P&aacute;scoa, a Igreja celebra o Domingo de Ramos, que d&aacute; in&iacute;cio &agrave; Semana Santa. E&nbsp;40 dias antes do in&iacute;cio da Semana Santa &mdash; per&iacute;odo chamado de Quaresma &mdash;&nbsp;&eacute; a Ter&ccedil;a-feira de Carnaval. Neste ano, em 25 de fevereiro.
Na d&eacute;cada de 1970, alguns empres&aacute;rios ensaiaram um movimento para tornar o Carnaval uma data fixa, alegando que a mobilidade da data prejudica a economia do pa&iacute;s. At&eacute; o momento, no embate economia x Igreja, venceu&nbsp;a tradi&ccedil;&atilde;o cat&oacute;lica.

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Como a data do Carnaval é definida?

Imagem de Algum cavaleiro medieval já salvou uma donzela em perigo? no megacurioso

Os filmes e livros costumam contar histórias românticas de cavaleiros medievais corajosos e que salvam as amadas com suas espadas, mas será que a história é realmente assim? Descubra!

Hist&oacute;rias de um cavaleiro medieval montado em seu cavalo branco e disposto a enfrentar drag&otilde;es e outros perigos pela sua amada inundam filmes e anima&ccedil;&otilde;es. Esteja ela em torres altas ou presa&nbsp;em castelos, o fato &eacute; que essas hist&oacute;rias sempre retratam a bravura do cavaleiro medieval capaz de enfrentar tudo para salvar a mulher da sua vida.

A arte &agrave;s vezes imita a vida real, mas neste caso, passou longe. N&atilde;o h&aacute; um s&oacute; registro de um cavaleiro medieval que resgatou uma mulher em perigo, embora um caso se aproxime um pouco disso.

Casos de mulheres sequestradas, estupradas e obrigadas a se casar com seus algozes h&aacute; in&uacute;meros, o que n&atilde;o significa que os homens tenham vestido as armaduras retratadas&nbsp;nos filmes e cavalgado para salv&aacute;-las.

Mulheres nobres ou com bens consider&aacute;veis eram frequentemente sequestradas e, quando algum homem fazia alguma men&ccedil;&atilde;o em tentar salv&aacute;-las, eles passavam longe das espadas e dos cavalos t&iacute;picos dos cavaleiros medievais. A negocia&ccedil;&atilde;o era muito mais pol&iacute;tica.

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/27/27123836118055.jpg" width="960" />
<figcaption>Foto: Pixabay</figcaption>
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<h2 style="margin-bottom:11px">Resgate pouco ousado</h2>

A pr&aacute;tica era quase sempre a mesma:&nbsp;a mulher era sequestrada, geralmente estuprada e obrigada a se casar. O estupro poderia acontecer antes do casamento, com um padre selando o matrim&ocirc;nio depois ou logo ap&oacute;s o casamento for&ccedil;ado, como forma de &ldquo;consumar&rdquo; o matrim&ocirc;nio.

As vi&uacute;vas eram alvos ainda mais comuns&nbsp;porque o sequestrador n&atilde;o corria o risco de ter a mulher deserdada, afinal, ela j&aacute; era dona das posses do marido falecido e o novo poderia ter o dinheiro ou, ao menos, administr&aacute;-lo.

Matilda Fuller, Mary Medefeld, Alice de Lacy, Margery Mallefant e muitas outras foram sequestradas, estupradas, casadas &agrave; for&ccedil;a sem que um cavaleiro medieval apaixonado invadisse o cativeiro para salv&aacute;-las.

Quem chegou mais perto disso foi Charler Nowell. Embora n&atilde;o fosse um cavaleiro medieval tradicional,&nbsp;nem tenha usado a espada para resgatar a noiva, Joan Beaumont, que havia sido sequestrada por 40 homens e sido for&ccedil;ada a se casar com Edward Lancaster com a anu&ecirc;ncia de um padre disposto a realizar a cerim&ocirc;nia, ele mudou algumas coisas.

<figure class="image"><img alt="" height="573" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/27/27123914806056.jpg" width="945" />
<figcaption>Foto: Pixabay</figcaption>
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<h2 style="margin-bottom:11px">Cad&ecirc; o her&oacute;i?</h2>

Nowell&nbsp;foi ao parlamento e fez com que as leis fossem alteradas para proteger as mulheres de serem for&ccedil;adas a se casar dessa maneira. A liga&ccedil;&atilde;o com um cavaleiro medieval? Bem, Beumont era vi&uacute;va de Henry Beaumont, um verdadeiro cavaleiro medieval, quando ficou noiva de Nowell.

Assim, Nowell e o &ldquo;enteado&rdquo;, tamb&eacute;m chamado Henry Beaumont que, como o pai, era cavaleiro, peticionaram em conjunto em favor das donzelas em perigo.

Os filmes e livros provavelmente v&atilde;o continuar contando hist&oacute;rias rom&acirc;nticas de cavaleiros medievais que salvam as donzelas em perigo, mas embora em alguns casos eles realmente tenham feito isso, a arma passou longe de ser a espada.

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Algum cavaleiro medieval já salvou uma donzela em perigo?

Imagem de Por que o som de unhas raspando em uma lousa causa calafrios? no megacurioso

Quem nunca sentiu calafrios quando unhas raspam em lousas, ou garfos em pratos? Se você já passou por isso, descubra o motivo pelo qual o som incomoda tanto

Poucos sons causam tanta irrita&ccedil;&atilde;o e provocam tantos calafrios como aquele estridente quando unhas raspam em uma lousa, ou quando garfos e facas cortam apenas o prato e panelas. Agudo, o som nem precisa ser muito alto para que as pessoas pr&oacute;ximas fa&ccedil;am verdadeiros contorcionismos na tentativa de minimizar o &ldquo;estrago&rdquo; que causam.

Mas porque esse som irrita tanto? Pesquisadores come&ccedil;aram a se debru&ccedil;ar sobre esse &ldquo;mist&eacute;rio&rdquo; ainda na d&eacute;cada de 1980, quando D. Halpern, James Hillenbrand e Randolph Blake deram in&iacute;cio aos estudos que tentavam descobrir os motivos pelos quais as pessoas do mundo inteiro odiavam tanto esse som.

Teorias, an&aacute;lises, contrapontos, muita coisa aconteceu desde que os tr&ecirc;s levantaram a primeira hip&oacute;tese: a de que o som das unhas em uma lousa desencadeia no ser humano um reflexo inconsciente e autom&aacute;tico de que est&aacute; ouvindo um aviso. De acordo com a pesquisa dos cientistas, o som tem as mesmas frequ&ecirc;ncias de um predador e que eram ouvidas por primatas em perigo.

<figure class="image"><img alt="" height="853" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/23/23144404461507.jpg" width="1280" />
<figcaption>Fonte: Pexels</figcaption>
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Depois do primeiro estudo, outros se aprofundaram e reunindo informa&ccedil;&otilde;es de todas as pesquisas, a conclus&atilde;o foi de que as pessoas odeiam o som de unhas em uma lousa por motivos biol&oacute;gicos. O som faz com que a am&iacute;gdala seja ativada e interaja com o c&oacute;rtex auditivo do c&eacute;rebro. Com isso, potencializa e cria uma sensa&ccedil;&atilde;o desagrad&aacute;vel entre eles.

Os estudos apontam ainda que os sons s&atilde;o amplificados no canal auditivo a n&iacute;veis desagrad&aacute;veis. Por outro lado, um dos sons identificados como um dos mais agrad&aacute;veis &eacute; o de um beb&ecirc; rindo.

<h3>Pesquisa pode contribuir para entender melhor o autismo</h3>

Apesar de muitas pessoas enxergarem essas pesquisas como desnecess&aacute;rias e at&eacute; mesmo um desperd&iacute;cio de dinheiro, as descobertas podem ajudar a esclarecer, por exemplo, por que autistas s&atilde;o mais sens&iacute;veis a muitos sons provocando at&eacute; mesmo p&acirc;nico.

O ponto central para esclarecer essas d&uacute;vidas &eacute; a am&iacute;gdala, respons&aacute;vel por in&uacute;meras a&ccedil;&otilde;es e rea&ccedil;&otilde;es, como a ansiedade, a capacidade de reconhecer rostos e o estado emocional atrav&eacute;s das express&otilde;es faciais, o papel fundamental que desempenha nas intera&ccedil;&otilde;es sociais, armazenamento de mem&oacute;rias que ocorrem em momentos emocionais e avers&atilde;o a algumas coisas.

Portanto, os resultados das pesquisas sobre os motivos pelos quais as pessoas t&ecirc;m avers&atilde;o ao som de uma unha raspando em uma lousa s&atilde;o apenas alguns registros que podem contribuir para algo muito maior, como estabelecer a rela&ccedil;&atilde;o entre as am&iacute;gdalas de pessoas autistas e os aspectos do autismo.

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Por que o som de unhas raspando em uma lousa causa calafrios?

Imagem de Fumaça de incêndios na Austrália é vista do espaço no megacurioso

Astronautas que estão no espaço captaram imagens da fumaça que se espalha pelo mundo enquanto as queimadas avançam na Austrália

Os inc&ecirc;ndios florestais que queimam a Austr&aacute;lia j&aacute; mataram dezenas de pessoas nas &uacute;ltimas semanas, devastaram florestas e mataram bilh&otilde;es de animais, e a fuma&ccedil;a que se espalha pelo mundo j&aacute; foi detectada do espa&ccedil;o. Em uma s&eacute;rie de tweets, o astronauta italiano e comandante da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, Luca Parmitano, publicou as imagens que mostram os efeitos ambientais das queimadas que j&aacute; se espalha por cidades australianas como Adelaide, Canberra, Melbourbe e Sydney.
A NASA est&aacute; rastreando a fuma&ccedil;a que est&aacute; se espalhando pelo mundo e Parmitano a viu com facilidade do espa&ccedil;o. &ldquo;Uma imensa nuvem de cinzas cobre a Austr&aacute;lia enquanto voamos em dire&ccedil;&atilde;o ao p&ocirc;r do sol&rdquo;, disse em um <a href="https://twitter.com/astro_luca/status/1216679799164456961">tweet</a>&nbsp;que tamb&eacute;m mostra a espessa nuvem de poeira e fuma&ccedil;a que cobre o deserto e se espalha at&eacute; o oceano.
<figure class="image"><img alt="" height="600" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/16/16101425416567.jpg" width="899" /> <figcaption>Fonte: NASA</figcaption></figure>
Em sua primeira miss&atilde;o espacial, a astronauta da NASA Christina Koch tamb&eacute;m detectou e <a href="https://twitter.com/Astro_Christina/status/1217097749809782784?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Eembeddedtimeline%7Ctwterm%5Eprofile%3ANASA%7Ctwcon%5Etimelinechrome&amp;ref_url=https%3A%2F%2Fwww.nasa.gov%2F">compartilhou imagens</a>&nbsp;que mostram a fuma&ccedil;a que atinge a Austr&aacute;lia. &ldquo;Austr&aacute;lia. Nossos cora&ccedil;&otilde;es e pensamentos est&atilde;o com voc&ecirc;&rdquo;, escreveu.
Segundo a declara&ccedil;&atilde;o de Lisa Harvey-Smith, da Universidade de New South Wales, &agrave; ABC Austr&aacute;lia, a fuma&ccedil;a est&aacute; subindo pelo menos a 17 quil&ocirc;metros de altura e, com isso, ela pode &ldquo;viajar relativamente desimpedida, acima da maior parte da atmosfera e do clima&rdquo;.
<figure class="image"><img alt="" height="434" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/16/16101600301568.jpg" width="650" /> <figcaption>Fonte: NASA</figcaption></figure>
A NASA explica que as nuvens que nascem do fogo, como as australianas, t&ecirc;m o nome de pyrocumulonimbus e flammagenitus. &ldquo;A forma&ccedil;&atilde;o de nuvens de pirocumulus exige que os fogos queimem com calor suficiente para criar uma corrente ascendente de ar superaquecido e em r&aacute;pido crescimento. &Agrave; medida que o ar quente se eleva e se espalha, ele esfria, fazendo com que o vapor de &aacute;gua se condense e forme nuvens. Em certas condi&ccedil;&otilde;es, correntes de ar poderosas podem criar nuvens que se elevam por v&aacute;rios quil&ocirc;metros e se transformam em tempestades. As tempestades representam s&eacute;rios riscos para os pilotos e bombeiros devido a turbul&ecirc;ncia poderosa&rdquo;, afirma.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/16/16101649330569.jpg" /> <figcaption>Fonte: NASA</figcaption></figure>
De acordo com as autoridades australianas, pelo menos 28 pessoas morreram at&eacute; o momento por causa dos inc&ecirc;ndios.
<figure class="image"><img alt="" height="600" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/16/16101724250570.jpg" width="899" /> <figcaption>Fonte: NASA</figcaption></figure>

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Fumaça de incêndios na Austrália é vista do espaço

Imagem de Elefantes devolvem equilíbrio à fauna e flora do Mato Grosso no megacurioso

Segundo a Sema, a presença dos quatro elefantes asiáticos tem ajudado a recuperar ecossistema local

A presen&ccedil;a de gigantes mam&iacute;feros que vivem no Santu&aacute;rio dos Elefantes, na Chapada dos Guimar&atilde;es, tem mudado a &ldquo;cara&rdquo; do local, garante a Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente).

Segundo a Sema, o santu&aacute;rio, que atualmente abriga quatro elefantes asi&aacute;ticos resgatados de circos nos quais sofriam maus-tratos, tem ajudado na regenera&ccedil;&atilde;o e recomposi&ccedil;&atilde;o da flora e fauna do local, que fica a 65 km de Cuiab&aacute;, no Mato Grosso.

<figure class="image"><img alt="" height="1331" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/18/18000810965456.jpg" width="1100" />
<figcaption>Imagens divulgadas mostram a recupera&ccedil;&atilde;o da vegeta&ccedil;&atilde;o com a presen&ccedil;a dos elefantes. (Fonte: Sema) 
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Funcionando h&aacute; tr&ecirc;s anos, o santu&aacute;rio hoje &eacute; casa de Maia, Rana, Lady e Ramba e est&aacute; localizado em uma &aacute;rea que era utilizada para pastagem. Com a preserva&ccedil;&atilde;o e a volta do cerrado nativo, a oferta de alimento aumenta, trazendo de volta diversos tipos de animais que haviam migrado por conta do desmatamento e da modifica&ccedil;&atilde;o do ecossistema local. Entre os animais que come&ccedil;am a retornar est&atilde;o as antas, que j&aacute; n&atilde;o eram vistas h&aacute; anos.

De acordo com Mauren Lazzaretti, secret&aacute;ria estadual de Meio Ambiente, as mudan&ccedil;as registradas ap&oacute;s a chegada dos elefantes devem ser documentadas para que possam servir de fonte de pesquisa e de refer&ecirc;ncia para universidades e projetos.

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/18/18001055306459.jpg" width="960" />
<figcaption>Fonte: Santu&aacute;rio dos Elefantes 
</figcaption>
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Ainda segundo a Sema, al&eacute;m da regenera&ccedil;&atilde;o e reconstru&ccedil;&atilde;o da flora local, marcas de matas foram encontradas de uma margem a outra do rio, o que demonstra a volta da diversidade da fauna.

Com licen&ccedil;a de opera&ccedil;&atilde;o aplicada para abrigar at&eacute; seis elefantes em uma &aacute;rea de mais de 20 hectares, o santu&aacute;rio solicitou a amplia&ccedil;&atilde;o para 10 animais. O pedido est&aacute; sendo estudado. Este &eacute; o &uacute;nico santu&aacute;rio da Am&eacute;rica Latina e um dos seis que existem no mundo.

Adrieli Evarini