Imagem de Você já imaginou como seria black metal gerado por inteligência artificial? no megacurioso

Um prato-cheio para quem gosta do estilo!

O black metal &eacute; uma vertente do heavy metal que se caracteriza principalmente por vocais guturais, muita velocidade e distor&ccedil;&atilde;o de guitarras. Apesar de pouco popular por aqui, esse tipo de m&uacute;sica possui um p&uacute;blico bem fiel, principalmente nos pa&iacute;ses n&oacute;rdicos.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Westword/Matthew Zinke
Pessoas que gostam de m&uacute;sica n&atilde;o necessariamente apreciam toda e qualquer banda, mas est&atilde;o sempre dispostas a escutar novidades. N&atilde;o sabemos qual estilo mais agrada CJ Carr e Zack Zukowski, mas os dois engenheiros, especialistas em aprendizado de m&aacute;quina, resolveram criar um algoritmo que produz m&uacute;sicas no estilo black metal.
<h2 dir="ltr">Som artificial extremo</h2>
Com o uso de intelig&ecirc;ncia artificial, os dois criaram uma &ldquo;banda&rdquo; chamada DADABOTS, que &eacute; capaz de produzir m&uacute;sicas de diversos estilos musicais por meio de um algoritmo. Desde 2012, a banda computacional <a href="https://dadabots.com/#new-albums">produziu</a> um grande n&uacute;mero de &aacute;lbuns, de skate punk at&eacute; black metal.
O projeto mais recente foi a cria&ccedil;&atilde;o do &ldquo;Relentless Doppelganger&rdquo;, uma transmiss&atilde;o pela internet que toca black metal de maneira ininterrupta, tudo gerado por intelig&ecirc;ncia artificial. Nas palavras dos engenheiros, esse &eacute; um passo na &ldquo;elimina&ccedil;&atilde;o dos seres humanos do black metal&rdquo;.
Em uma pesquisa realizada pela dupla, <a href="http://dadabots.com/nips2017/generating-black-metal-and-math-rock.pdf">publicada</a> em 2017, eles disseram que &ldquo;a maioria dos experimentos de gera&ccedil;&atilde;o de m&uacute;sica com um estilo espec&iacute;fico explorou artistas conhecidos e encontrados facilmente em livros did&aacute;ticos de harmonia, como The Beatles, Bach e Beethoven, mas poucos analisaram a gera&ccedil;&atilde;o de outliers de g&ecirc;nero modernos, como o black metal&rdquo;.
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Para os pesquisadores os resultados s&atilde;o satisfat&oacute;rios, considerando que o algoritmo utiliza m&uacute;sicas reais como base e as reproduz de outras maneiras. Por mais que essa fosse a ideia original, eles ficaram &ldquo;encantados com o m&eacute;rito est&eacute;tico das imperfei&ccedil;&otilde;es presentes. Os vocalistas solo se tornam um exuberante coro de vozes fantasmag&oacute;ricas e os cruzamentos de v&aacute;rias grava&ccedil;&otilde;es, uma quimera sonora surrealista&rdquo;.
A maioria das pessoas provavelmente n&atilde;o conseguiria identificar a diferen&ccedil;a entre uma m&uacute;sica real e a gerada pelo programa, considerando a popularidade do estilo. Apesar disso, apenas a exist&ecirc;ncia dessa possibilidade mostra que o futuro nos reserva muitas surpresas em aspectos que ainda nem imaginamos.

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Você já imaginou como seria black metal gerado por inteligência artificial?

Imagem de Abelhas que vivem na cobertura de Notre Dame sobreviveram ao incêndio no megacurioso

As colmeias foram colocadas no topo da catedral para aumentar a população de abelhas na cidade

No &uacute;ltimo dia 15 de abril, os danos causados pelo fogo que tomou conta da catedral de Notre-Dame, em Paris, n&atilde;o foram apenas f&iacute;sicos, mas levaram parte da hist&oacute;ria consigo. Felizmente existem in&uacute;meros registros e at&eacute; mesmo modelos digitais do importante s&iacute;mbolo da cidade, dados que poder&atilde;o auxiliar na reconstru&ccedil;&atilde;o do teto que desabou.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Unsplash/Robin Benzrihem
Uma estrutura que passou despercebida pela maior parte das not&iacute;cias foi a colmeia colocada no teto da catedral em 2013, como parte de uma iniciativa da cidade para aumentar o n&uacute;mero de abelhas na regi&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Colmeias ilesas</h2>
Ap&oacute;s o incidente, foram registradas imagens do que restou atrav&eacute;s de drones e as colmeias passaram ilesas pela trag&eacute;dia, visto que estavam a uma dist&acirc;ncia razo&aacute;vel do fogo. A fuma&ccedil;a provavelmente envolveu a &aacute;rea, mas isso n&atilde;o &eacute; algo que prejudique os animais a longo prazo.
Abelhas possuem respira&ccedil;&atilde;o traqueal, ent&atilde;o n&atilde;o podem ser intoxicadas com a fuma&ccedil;a produzida por um inc&ecirc;ndio. Na verdade, essa solu&ccedil;&atilde;o &eacute; utilizada para dificultar a comunica&ccedil;&atilde;o entre os animais, que utilizam cheiros e ferom&ocirc;nios para alertar uns aos outros sobre poss&iacute;veis amea&ccedil;as.
Quando precisam coletar o mel produzido ou realizar alguma manuten&ccedil;&atilde;o na estrutura da colmeia, os criadores utilizam equipamentos para produzir fuma&ccedil;a e obter o mesmo efeito. O respons&aacute;vel por essas atividades nas colmeias de Notre Dame, Nicolas Geant, declarou que inicialmente pensou que as tr&ecirc;s colmeias tinham queimado, mas n&atilde;o tinha nenhuma informa&ccedil;&atilde;o oficial.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Beeopic Apiculture
Foram as imagens obtidas por drones que deixaram o homem mais tranquilo, junto de uma informa&ccedil;&atilde;o obtida atrav&eacute;s do porta-voz da catedral, dizendo que al&eacute;m de a estrutura se manter intacta, as abelhas mantinham suas atividades, entrando e saindo das colmeias.
Em <a href="https://apnews.com/a5415871628a45aa959268a93c32ed13">entrevista</a> ao portal The Associated Press, ele disse que &ldquo;ao inv&eacute;s de mat&aacute;-las, o CO2 da fuma&ccedil;a as colocou para dormir&rdquo;. Ainda segundo Geant, &ldquo;quando as abelhas sentem o fogo elas se empanturram de mel e ficam na colmeia para proteger sua rainha, que n&atilde;o se mexe. Eu vi o tamanho das chamas, ent&atilde;o imediatamente pensei que elas iriam matar as abelhas. Mesmo com 30 metros abaixo do telhado superior, a cera nas colmeias derrete a 63 &deg;C&rdquo;.

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Abelhas que vivem na cobertura de Notre Dame sobreviveram ao incêndio

Imagem de Canabidiol pode tornar o tratamento da doença de Alzheimer mais eficaz no megacurioso

A substância possui uma propriedade específica, que torna possível sua passagem por uma barreira de proteção natural do cérebro

Apesar do consumo de drogas afetar nossas fun&ccedil;&otilde;es cognitivas, a maioria das toxinas, v&iacute;rus e bact&eacute;rias n&atilde;o conseguem entrar em nosso c&eacute;rebro gra&ccedil;as &agrave; barreira hematoencef&aacute;lica. O que por um lado &eacute; extremamente ben&eacute;fico para o nosso organismo, por outro tamb&eacute;m impede que medicamentos cheguem at&eacute; essa regi&atilde;o.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Unsplash/Matteo Paganelli
Solu&ccedil;&otilde;es utilizando nanotecnologia se mostraram vi&aacute;veis, mas a op&ccedil;&atilde;o mais pr&aacute;tica at&eacute; agora foi o uso de um conhecido princ&iacute;pio ativo da maconha, o canabidiol.
<h2 dir="ltr">Cavalo de troia natural</h2>
A barreira hematoencef&aacute;lica &eacute; essencial para a fun&ccedil;&atilde;o metab&oacute;lica do c&eacute;rebro, protegendo o sistema nervoso central (SNC) de subst&acirc;ncias potencialmente neurot&oacute;xicas. Uma das mol&eacute;culas que possuem passe livre na barreira &eacute; o canabidiol, composto sem efeitos psicoativos presente na maconha.
Durante os testes que procuravam confirmar essa possibilidade, pesquisadores preencheram nanoc&aacute;psulas com material fluorescente, que por sua vez foram revestidas por uma camada de canabidiol. Ap&oacute;s injetar o material em ratos, a equipe conseguiu rastrear a entrada das c&aacute;psulas no c&eacute;rebro. A solu&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m foi testada em laborat&oacute;rio, &nbsp;utilizando c&eacute;lulas humanas, onde o resultado obteve o mesmo sucesso.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Unsplash/Demi Pradolin
Dessa forma, o sistema de inje&ccedil;&atilde;o de medicamento funciona como um cavalo de troia, possibilitando o desenvolvimento de novos tratamentos que atualmente n&atilde;o s&atilde;o poss&iacute;veis pela falta de acesso a &aacute;reas espec&iacute;ficas do c&eacute;rebro. Dentre os principais problemas que ganham uma boa perspectiva de tratamento est&atilde;o a esquizofrenia e a doen&ccedil;a de Alzheimer.
A libera&ccedil;&atilde;o do uso da maconha para fins recreativos ainda pode ser um grande tabu em muitos pa&iacute;ses, mas diversas pesquisas j&aacute; mostram que os princ&iacute;pios ativos da cannabis possuem grande potencial no desenvolvimento de novos medicamentos.

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Canabidiol pode tornar o tratamento da doença de Alzheimer mais eficaz

Imagem de Caçador de rinocerontes é morto por elefantes e depois devorado por leões no megacurioso

O homem estava ilegalmente dentro de um parque nacional na África do Sul

A preserva&ccedil;&atilde;o da natureza &eacute; um assunto cada vez mais relevante em todas as esferas da sociedade. Um grande n&uacute;mero de elementos agressores est&aacute; destruindo o meio ambiente com muita rapidez, e, apesar de todos os avisos da comunidade cient&iacute;fica, ainda n&atilde;o come&ccedil;amos a tomar medidas realmente efetivas.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Unsplash/David Clode
Esta quest&atilde;o ganhou mais espa&ccedil;o para discuss&atilde;o nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, mas a ca&ccedil;a de animais silvestres &eacute; um problema que existe h&aacute; muito tempo. Diversas esp&eacute;cies j&aacute; foram extintas e uma infinidade delas est&aacute; em risco, como os rinocerontes.
<h2 dir="ltr">Ca&ccedil;ador desafortunado</h2>
Podemos achar que somos muito espertos, mas os animais tamb&eacute;m pensam e sempre tentam defender seus interesses. Uma prova disso foi o que aconteceu com um ca&ccedil;ador que morreu no Parque Nacional Kruger, na &Aacute;frica do Sul. Ele foi v&iacute;tima de um elefante enfurecido enquanto estava ilegalmente dentro do parque para ca&ccedil;ar rinocerontes.&nbsp;
Como os comparsas n&atilde;o conseguiram carregar o corpo, deixaram-no pr&oacute;ximo a uma estrada em que existe tr&aacute;fego de vigilantes.&nbsp;O que eles n&atilde;o esperavam &eacute; que le&otilde;es encontrariam o homem morto, seguiriam seus instintos e se alimentariam. A fam&iacute;lia da v&iacute;tima foi avisada do ocorrido pelos quatro colegas que estavam com ele e ent&atilde;o&nbsp;informou as autoridades; os sobreviventes foram presos ainda dentro do parque, portando armas e muni&ccedil;&otilde;es.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Unsplash/Jeff Lemond
O corpo foi deixado ao lado da estrada em uma ter&ccedil;a-feira, mas apenas na quinta-feira os guardas conseguiram encontrar o cr&acirc;nio do homem e a cal&ccedil;a que ele usava. Glenn Philips, um dos diretores do parque, disse em entrevista que &ldquo;Entrar nesse parque ilegalmente e a p&eacute; n&atilde;o &eacute; uma atitude s&aacute;bia. &Eacute; muito doloroso ver os familiares lamentando sua perda, ainda mais com a recupera&ccedil;&atilde;o de muito pouco dos restos mortais&rdquo;.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Unsplash/David Clode
Podemos pensar que tudo n&atilde;o passou de uma sequ&ecirc;ncia natural de fatos, mas o contexto &eacute; muito mais complexo. Os ca&ccedil;adores sabem dos riscos aos quais se submetem, mas o fazem pois n&atilde;o t&ecirc;m outras op&ccedil;&otilde;es para conseguir sustentar a fam&iacute;lia. Por outro lado, existe um mercado ilegal no qual chifres, unhas e peles de animais silvestres s&atilde;o altamente valorizados, fomentando toda a cadeia de destrui&ccedil;&atilde;o de vidas e da natureza.

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Caçador de rinocerontes é morto por elefante e depois devorado por leões

Imagem de Ursos asiáticos conseguem copiar as expressões faciais uns dos outros no megacurioso

Essa característica só foi identificada, até hoje, em humanos e gorilas

Quando pensamos em animais em hist&oacute;rias infantis, os ursos est&atilde;o entre os primeiros colocados em popularidade. Seja pela possibilidade de tornar sua apar&ecirc;ncia muito amig&aacute;vel ou pela sua habilidade de andar sobre duas patas, esses grandalh&otilde;es fizeram parte da inf&acirc;ncia de muita gente.
Agora, uma nova <a href="https://www.nature.com/articles/s41598-019-39932-6">descoberta</a>, feita recentemente por pesquisadores da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, mostrou que uma esp&eacute;cie asi&aacute;tica possui uma caracter&iacute;stica muito peculiar, que os torna muito mais pr&oacute;ximos de n&oacute;s e dos gorilas.
<h2 dir="ltr">M&iacute;mica peluda</h2>
O urso-malaio, ou urso-do-sol, n&atilde;o &eacute; a esp&eacute;cie mais fofa nem a maior da fam&iacute;lia dos ursos. Sua pelagem baixa, 1,50 metro de altura e 80 quilos em m&eacute;dia, tornam sua apar&ecirc;ncia um tanto quanto engra&ccedil;ada. Aliado a isso, tamb&eacute;m possuem uma l&iacute;ngua bem avantajada, semelhante a um tamandu&aacute;, que usam para buscar seu alimento predileto: cupins.
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Apesar da fama de solit&aacute;rios, esses animais se mostram bem dispostos a interagir quando encontram outro de sua esp&eacute;cie. Tudo isso foi documentado durante o <a href="https://www.nature.com/articles/s41598-019-39932-6">estudo</a> que analisou as express&otilde;es faciais deles, que foi aconteceu no Centro de Conserva&ccedil;&atilde;o Sun Bear, em Born&eacute;u, na regi&atilde;o pertencente &agrave; Mal&aacute;sia.
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A grande vantagem desse vasto ambiente, na opini&atilde;o dos pesquisadores, foi a possibilidade de deixar que as intera&ccedil;&otilde;es entre eles acontecessem de forma natural. Esse momentos foram registrados em v&iacute;deo, com a an&aacute;lise posterior mostrando que, durante momentos de descontra&ccedil;&atilde;o, eles alternavam em mostrar os dentes da frente de forma combinada.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/oGg17yQ5Eqw?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O que mais <a href="https://uopnews.port.ac.uk/2019/03/21/worlds-smallest-bears-facial-expressions-throw-doubt-on-human-superiority/https://uopnews.port.ac.uk/2019/03/21/worlds-smallest-bears-facial-expressions-throw-doubt-on-human-superiority/" style="background-color: transparent;">impressionou</a> a autora do estudo, Marine Davilla-Ross, foi que eles &ldquo;s&atilde;o animais relativamente solit&aacute;rios na natureza, mas isso sugere que a capacidade de se comunicar atrav&eacute;s de express&otilde;es faciais complexas pode ser uma forte caracter&iacute;stica presente nos mam&iacute;feros, permitindo que eles interajam socialmente&rdquo;.
<h2 dir="ltr">Risco de extin&ccedil;&atilde;o</h2>
A equipe acredita que ainda s&atilde;o necess&aacute;rios novos estudos, para que sejam verificadas as possibilidades de outros animais apresentarem as mesmas caracter&iacute;sticas, por mais solit&aacute;rias que sejam. Um grande empecilho nessa tarefa &eacute; o iminente risco de extin&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rias delas.
A popula&ccedil;&atilde;o de ursos-do-sol diminuiu 30% nos &uacute;ltimos 30 anos, devido &agrave; redu&ccedil;&atilde;o de seu habitat natural pelo desmatamento e a presen&ccedil;a de ca&ccedil;adores, que roubam filhotes que s&atilde;o vendidos ilegalmente como animais de estima&ccedil;&atilde;o.
Al&eacute;m disso, motivos culturais contribuem para a diminui&ccedil;&atilde;o da sua popula&ccedil;&atilde;o, devido ao uso da ves&iacute;cula biliar de urso em t&eacute;cnicas de medicina tradicional asi&aacute;tica. Diversas institui&ccedil;&otilde;es tentam evitar que eles sejam mortos de forma deliberada, al&eacute;m de incentivar a sua reprodu&ccedil;&atilde;o. Assim como essa esp&eacute;cie, muitas outras precisam de prote&ccedil;&atilde;o para que nossa fauna n&atilde;o diminua cada vez mais.

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Ursos asiáticos conseguem copiar as expressões faciais uns dos outros

Imagem de Usinas reversíveis podem ser diferencial na utilização de energia renovável no megacurioso

Método pode parecer ineficaz, mas ainda é mais barato do que o uso de baterias


A obten&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica atrav&eacute;s de fontes renov&aacute;veis &eacute; algo que se mostra cada vez mais necess&aacute;rio. O exemplo mais comum s&atilde;o as usinas hidrel&eacute;tricas, respons&aacute;veis por pouco mais de 15% da energia mundial. O problema dessa solu&ccedil;&atilde;o &eacute; seu alto custo de implanta&ccedil;&atilde;o, aliado quase sempre a um grande impacto ambiental na regi&atilde;o de forma&ccedil;&atilde;o do reservat&oacute;rio.
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As duas principais op&ccedil;&otilde;es, gera&ccedil;&atilde;o e&oacute;lica e solar, t&ecirc;m se mostrado cada mais mais vi&aacute;veis economicamente, mas ainda esbarram no problema de armazenamento. Embora as tecnologias estejam mais eficientes, de nada adianta se n&atilde;o existir eletricidade dispon&iacute;vel durante a noite ou em dias com pouco vento.
<h2 dir="ltr">Baterias naturais</h2>
A solu&ccedil;&atilde;o mais simples seria atrav&eacute;s da utiliza&ccedil;&atilde;o de grandes baterias, que armazenariam a energia el&eacute;trica produzida em per&iacute;odos de pouca demanda para que o fornecimento se mantivesse constante ao longo do dia. Mesmo assim, os custos envolvidos em uma opera&ccedil;&atilde;o como essa ainda n&atilde;o tornam a op&ccedil;&atilde;o vi&aacute;vel em grande escala.
Uma poss&iacute;vel solu&ccedil;&atilde;o, analisada em um <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0306261918305270">artigo</a> pelo professor Andrew Blakers da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia (ANU), seria a utiliza&ccedil;&atilde;o de usinas hidrel&eacute;tricas revers&iacute;veis. Nelas, a energia el&eacute;trica produzida em per&iacute;odos de menor solicita&ccedil;&atilde;o da rede seria utilizada para bombear &aacute;gua de um reservat&oacute;rio para outro, que estaria em um n&iacute;vel maior.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Canales et al., 2015.
Assim, durante per&iacute;odos de pico, a usina funcionaria como uma hidrel&eacute;trica comum, e em momentos de baixa demanda a &aacute;gua seria transferida novamente para o reservat&oacute;rio superior, aguardando a nova onda de consumo. Segundo Blakers, essa solu&ccedil;&atilde;o ainda se mostrou de 5 a 6 vezes mais barata, quando comparada ao uso de baterias em longo prazo.
O pesquisador tamb&eacute;m confirma que o m&eacute;todo n&atilde;o &eacute; t&atilde;o eficiente quanto o armazenamento em baterias, mas o baixo custo de implanta&ccedil;&atilde;o tornaria o custo final muito semelhante.
<h2 dir="ltr">&Aacute;gua por todo lado</h2>
Em sua pesquisa, Blakers analisou, atrav&eacute;s de informa&ccedil;&otilde;es obtidas por sat&eacute;lites, locais no mundo todo com potencial para a instala&ccedil;&atilde;o de usinas hidrel&eacute;tricas revers&iacute;veis. Cada ponto em amarelo no mapa seria capaz de produzir no m&iacute;nimo 2 gigawatt-hora, energia el&eacute;trica suficiente para abastecer uma cidade pequena em uma noite sem vento.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Matthew Stocks and ANU colleagues
No total, considerando os 500 mil locais com condi&ccedil;&otilde;es de implanta&ccedil;&atilde;o, a capacidade instalada poss&iacute;vel seria de 22 milh&otilde;es de gigawatt-hora, mas &ldquo;apenas uma fra&ccedil;&atilde;o disso seria necess&aacute;ria para manter um sistema global de energia sustent&aacute;vel&rdquo;, <a href="http://www.anu.edu.au/news/all-news/anu-finds-530000-potential-pumped-hydro-sites-worldwide">declarou</a> o Dr. Matthew Stocks, autor principal do estudo.
Entre a avalia&ccedil;&atilde;o da possibilidade e a implanta&ccedil;&atilde;o real da solu&ccedil;&atilde;o existe um longo caminho, por&eacute;m o estudo dessa solu&ccedil;&atilde;o talvez seja o in&iacute;cio de uma vida sustent&aacute;vel no planeta.

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Usinas reversíveis podem ser diferencial na utilização de energia renovável

Imagem de Tecnologia de análise do espaço está salvando orangotangos da extinção no megacurioso

Os mesmo algoritmos que analisam registros do espaço foram utilizados para identificar orangotangos em imagens térmicas obtidas por drones

Com as facilidades proporcionadas pela tecnologia, atualmente &eacute; muito comum utilizarmos ferramentas para fins diferentes daqueles para os quais elas foram projetadas. Quem nunca usou a c&acirc;mera do celular para conseguir enxergar onde est&aacute; a bolinha do cachorro que rolou para tr&aacute;s daquele arm&aacute;rio pesad&iacute;ssimo?
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Unsplash/James &amp; Carol Lee
Situa&ccedil;&otilde;es como essa s&atilde;o muito mais simpl&oacute;rias e contorn&aacute;veis, mas a mesma ideia est&aacute; sendo utilizada para tentar proteger orangotangos nas florestas tropicais de Born&eacute;u, na &Aacute;sia.
<h2 dir="ltr">Pontos luminosos na escurid&atilde;o</h2>
Nos prim&oacute;rdios da astronomia, as observa&ccedil;&otilde;es eram feitas de maneira direta, com registros em papel; atualmente, as informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o obtidas de diversas formas automatizadas, com o posterior armazenamento dos dados. Algoritmos espec&iacute;ficos s&atilde;o utilizados para que os elementos sejam analisados e apenas as informa&ccedil;&otilde;es relevantes sejam repassadas para os pesquisadores.
Esse tipo de ferramenta &eacute; essencial na an&aacute;lise do espa&ccedil;o sideral, e agora o mesmo tipo de filtro est&aacute; sendo aplicado a imagens obtidas por drones nas florestas tropicais de Born&eacute;u. O objetivo &eacute; monitorar grupos de orangotangos que est&atilde;o sob risco de extin&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Liverpool John Moores University/WWF
Esses animais possuem caracter&iacute;sticas que dificultam seu registro, pois se movimentam muito durante o dia e se escondem nas &aacute;rvores &agrave; noite, tornando sua visualiza&ccedil;&atilde;o a partir do ch&atilde;o quase imposs&iacute;vel. Para tentar resolver esse problema, o programa de preserva&ccedil;&atilde;o The Kinabatangan Orang-utan est&aacute; utilizando drones equipados com c&acirc;meras termais.
<h2 dir="ltr">Tecnologia a favor da natureza</h2>
Mesmo com o aux&iacute;lio dessa tecnologia, a quantidade de dados &eacute; muito grande, ent&atilde;o entram os algoritmos de an&aacute;lise astron&ocirc;mica. As imagens obtidas s&atilde;o muito semelhantes &agrave;s do espa&ccedil;o, com pequenos pontos coloridos no meio de uma grande escurid&atilde;o.&nbsp;Segundo a <a href="https://www.eurekalert.org/pub_releases/2019-04/bes-aco040519.php" target="_blank">Dra. Claire Burke</a>, &ldquo;nas imagens t&eacute;rmicas, os animais brilham de maneira semelhante &agrave;s estrelas e gal&aacute;xias, por isso utilizamos t&eacute;cnicas de astronomia para detect&aacute;-los e distingui-los&rdquo;.
Os equipamentos registram todo tipo de varia&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica, mas os filtros n&atilde;o conseguem distinguir quais s&atilde;o os animais que aparecem nas imagens. Nessa etapa, o olho humano &eacute; essencial, ent&atilde;o mais um recurso astron&ocirc;mico &eacute; utilizado na tarefa: atrav&eacute;s do portal&nbsp;<a href="https://www.zooniverse.org/">Zooniverse</a>, cientistas contam com o aux&iacute;lio da comunidade para analisar imagens e detectar novos corpos celestes. Da mesma forma, o <a href="https://www.zooniverse.org/projects/sol-dot-milne/orangutan-nest-watch">Orangutan Nest Watch Project</a>&nbsp;pode contar com essa colabora&ccedil;&atilde;o, identificando animais e anomalias nas florestas registradas.

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Tecnologia de análise do espaço está salvando orangotangos da extinção

Imagem de Existe algum problema em tomar remédio vencido? no megacurioso

Dependendo da composição, algo que parece inofensivo pode se tornar um grande problema

Todo mundo tem em casa uma caixa em que ficam guardados os rem&eacute;dios que sobram ao longo do tempo. Quando bate aquela dor de cabe&ccedil;a ou m&aacute; digest&atilde;o, antes de ir at&eacute; uma farm&aacute;cia, o primeiro impulso &eacute; procurar saber se j&aacute; n&atilde;o tem o tratamento dispon&iacute;vel em casa. Quase sempre achamos o medicamento necess&aacute;rio, mas e se ele estiver vencido?
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<h2>Por via das d&uacute;vidas</h2>
Cada pa&iacute;s possui uma legisla&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica sobre validade de rem&eacute;dios, por&eacute;m s&atilde;o os fabricantes que determinam o limite. Em <a href="https://www.bbc.com/portuguese/internacional-37913546">entrevista</a> concedida &agrave; BBC Mundo, o diretor de farmacologia da Cl&iacute;nica Universidad de Navarra, Jos&eacute; Ram&oacute;n Azanza, explicou que a maior parte dos produtos possui um per&iacute;odo de validade de 2 anos, mas a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de estipula que esse prazo pode ser de at&eacute; 5 anos.
Excluindo rem&eacute;dios com princ&iacute;pios ativos mais inst&aacute;veis ao longo do tempo, como insulina ou antibi&oacute;ticos, em geral os f&aacute;rmacos mant&ecirc;m suas propriedades por um per&iacute;odo muito maior do que o indicado na caixa.
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As datas s&atilde;o determinadas atrav&eacute;s de an&aacute;lises, com as quais o laborat&oacute;rio respons&aacute;vel garante que naquele per&iacute;odo os princ&iacute;pios ativos funcionar&atilde;o como descrito na bula. Ap&oacute;s a validade, os rem&eacute;dios ainda podem fazer efeito, mas sua efic&aacute;cia talvez n&atilde;o seja mais a mesma.
<h2 dir="ltr">Especifica&ccedil;&otilde;es controversas</h2>
H&aacute; algum tempo, o Dr. Lee Cantrell, professor de Farm&aacute;cia Cl&iacute;nica em San Diego, teve a rara oportunidade de analisar rem&eacute;dios fabricados h&aacute; 40 anos. Dentre os objetos de estudo estavam anti-histam&iacute;nicos, analg&eacute;sicos e p&iacute;lulas para emagrecimento. Os resultados foram publicados em um <a href="https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/fullarticle/1377417">estudo</a>,&nbsp;em 2012, no qual ele chegou &agrave; conclus&atilde;o de que alguns dos medicamentos ainda apresentavam efici&ecirc;ncia total em seus princ&iacute;pios ativos.
As chances de contamina&ccedil;&atilde;o por ingest&atilde;o de um rem&eacute;dio que ultrapassou sua data de validade s&atilde;o muito pequenas, segundo Azanza, mas isso n&atilde;o &eacute; imposs&iacute;vel. Na maior parte das vezes, o pior que pode acontecer &eacute; a n&atilde;o obten&ccedil;&atilde;o dos efeitos desejados.
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Col&iacute;rios s&atilde;o um caso &agrave; parte e, ap&oacute;s utilizados pelo per&iacute;odo determinado pelo m&eacute;dico, Azanza diz que eles devem ser descartados, mesmo se estiverem dentro do prazo de validade. Outro rem&eacute;dio comum e que precisa de cuidado especial &eacute; a aspirina, pois o &aacute;cido acetilsalic&iacute;lico, seu componente ativo, com o tempo forma&nbsp;o salicilato, que &eacute; abrasivo e n&atilde;o deve ser consumido por via oral.
No fim das contas, o recomend&aacute;vel &eacute; sempre consultar um especialista sobre a data de validade de um medicamento. Na falta dessa possibilidade, comprar um dentro do prazo &eacute; a melhor sa&iacute;da para n&atilde;o correr o risco de transformar um pequeno problema em algo muito maior.

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Existe algum problema em tomar remédio vencido?

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O caminho de Ivan Sidorenko parecia traçado, mas a guerra transformou seu destino


Tempos de guerra criam situa&ccedil;&otilde;es inusitadas para os envolvidos. Todos os esfor&ccedil;os de um pa&iacute;s s&atilde;o focados na vit&oacute;ria do conflito e, nesse movimento, muitas pessoas mudam suas atividades e adquirem novas habilidades. Ivan Sidorenko passou por uma situa&ccedil;&atilde;o como essa: largou a escola de arte para se tornar um dos atiradores de elite mais letais da Segunda Guerra Mundial.
<h2 dir="ltr">Caminho da guerra</h2>
Ivan Sidorenko nasceu no dia 12 de setembro de 1919, sem muitas perspectivas na vida. Integrante de uma fam&iacute;lia pobre que vivia no estado de Smolensk, na R&uacute;ssia, ele n&atilde;o terminou o ciclo regular de estudos. Sua verdadeira paix&atilde;o era a arte e, por isso, ingressou em um renomado curso na cidade de Penza.
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Ele se manteve focado em desenvolver suas habilidades como artista at&eacute; 1939, quando teve in&iacute;cio a Segunda Guerra Mundial. Antes que recebesse uma convoca&ccedil;&atilde;o, ele mesmo se alistou no Ex&eacute;rcito Vermelho com o intuito de defender seu pa&iacute;s no conflito.
Ivan participou da Batalha de Moscou integrando a unidade de morteiros, habilidade que adquiriu durante o treinamento que recebeu na Escola de Infantaria Militar de Simferopol, na Crimeia. A fun&ccedil;&atilde;o que lhe foi atribu&iacute;da era relativamente tranquila, pois sempre estava afastado das linhas de frente nas batalhas.
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O campo de batalha talvez tenha despertado nele desejos internos, que o fizeram se sentir demasiadamente parado em sua fun&ccedil;&atilde;o. Durante suas folgas, em vez de descansar, ele sa&iacute;a atr&aacute;s de um pouco mais de a&ccedil;&atilde;o com um rifle Mosin-Nagant nas costas. Por estar sempre sozinho, ele precisava tomar cuidados em rela&ccedil;&atilde;o ao posicionamento e aos melhores alvos, pois se descobrissem um atirador de longa dist&acirc;ncia ele n&atilde;o teria chance alguma.
<h2 dir="ltr">Treino e mais treino</h2>
A pr&aacute;tica fez com que ele se tornasse cada vez mais letal. O n&uacute;mero de inimigos mortos nessas incurs&otilde;es come&ccedil;ou a crescer, fato que fez essa informa&ccedil;&atilde;o chegar at&eacute; seus superiores no Ex&eacute;rcito Vermelho. Eles identificaram o talento nato de Ivan, que foi retirado da unidade de morteiros e passou a instruir poss&iacute;veis atiradores de elite.
Os comandantes selecionavam soldados em quem identificavam potencial de vis&atilde;o do campo de batalha e conhecimento de armas, mas as habilidades pr&aacute;ticas eram fornecidas por Sidorenko. Os atiradores que ele considerava mais aptos tamb&eacute;m recebiam treinamento diretamente em campo de batalha, ao lado do j&aacute; experiente professor.
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Atiradores de elite possuem muita vantagem sobre o inimigo, quando conseguem se esconder de forma efetiva. Para que essa t&aacute;tica funcione, eles quase sempre saem sozinhos em miss&atilde;o, fato que dificulta a contagem de inimigos atingidos. Todos querem ser considerados letais, ent&atilde;o o n&uacute;mero de mortes precisa sempre ser tratado com cuidado.
Oficialmente, o maior atirador de elite durante a Segunda Guerra foi o finland&ecirc;s Simo H&auml;y&auml;, com um registro de 542 mortes confirmadas. Esse valor pode ser bem maior, pois existem fortes especula&ccedil;&otilde;es de que ele tenha atingido mais de 700 alvos durante todo o conflito. Sidorenko n&atilde;o fica t&atilde;o atr&aacute;s, com 500 mortes, n&uacute;mero que pode ter sido inflado pelo governo russo para exaltar a efici&ecirc;ncia do seu ex&eacute;rcito.
<h2 dir="ltr">Reconhecimento oficial</h2>
Independente dos registros oficiais, o relato de um aprendiz que acompanhou Ivan em uma miss&atilde;o mostra que o atirador era realmente eficaz. Na ocasi&atilde;o, ele conseguiu sozinho explodir um caminh&atilde;o tanque e tr&ecirc;s tratores alem&atilde;es, protelando com sucesso o avan&ccedil;o inimigo e sua linha de suprimentos. O lema do russo era &ldquo;um tiro, uma morte&rdquo;, e isso provavelmente era aplicado tamb&eacute;m a m&aacute;quinas.
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O campo de batalha n&atilde;o pode ser considerado o local mais seguro do mundo, e Sidorenko nem sempre sa&iacute;a ileso dele. Em diversas oportunidades, ele se feriu em combate, mas sua habilidade para treinamento era t&atilde;o grande que seus superiores optaram por deix&aacute;-lo fora de miss&otilde;es, trabalhando apenas com o treinamento dos potenciais atiradores.
No dia 4 de junho de 1944, ele recebeu o t&iacute;tulo de Her&oacute;i da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, por suas habilidades e seus servi&ccedil;os prestados &agrave; na&ccedil;&atilde;o. Com o fim da guerra, em 1945, ele se aposentou como major e passou a trabalhar como capataz em uma mina de carv&atilde;o. Sidorenko morreu aos 74 anos de idade, no dia 19 de fevereiro de 1994, como um marco da resist&ecirc;ncia sovi&eacute;tica ao ex&eacute;rcito alem&atilde;o.
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Artista do tiro? Conheça a história do mais letal atirador de elite russo

Imagem de Você sabe quem foi a mãe de Hitler? no megacurioso

Ao contrário do que muitos podem pensar, mesmo os ditadores mais cruéis já levaram bronca de suas mães

Quando lemos sobre os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, algo que costuma passar despercebido &eacute; que todos os personagens que marcaram a hist&oacute;ria tamb&eacute;m possu&iacute;am suas vidas pessoais. Nem sempre isso &eacute; considerado, mas as condi&ccedil;&otilde;es de vida podem explicar pelo menos em parte o comportamento de grandes l&iacute;deres mundiais&nbsp;&mdash; ainda que n&atilde;o se trate de&nbsp;uma desculpa para que atos desumanos sejam cometidos, pois a grande maioria das pessoas enfrenta dificuldades durante a vida.
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A seguir, contamos um pouco mais sobre a m&atilde;e de Adolf Hitler, Klara.
<h2 dir="ltr">De dom&eacute;stica a esposa</h2>
Quando Klara P&ouml;lzl nasceu no pequeno vilarejo de Weitra, no extinto Imp&eacute;rio Austr&iacute;aco, em 12 de agosto de 1860, ningu&eacute;m imaginava a import&acirc;ncia que ela teria na hist&oacute;ria mundial. Integrante de uma fam&iacute;lia simples, ainda muito nova come&ccedil;ou a trabalhar como empregada dom&eacute;stica na casa de Alois Hitler, seu primo de segundo grau.
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A diferen&ccedil;a de idade entre os dois era de 23 anos, por isso ela se acostumou a chamar o primo de &ldquo;tio&rdquo;. Em 1880, Franziska Matzelsberger, ent&atilde;o esposa de Alois, exigiu que Klara voltasse a morar com seus pais. O afastamento n&atilde;o durou muito, pois pouco tempo depois ela adoeceu e a jovem voltou ao posto para auxiliar a fam&iacute;lia no momento de dificuldade.
Franziska, que acabou falecendo em 1884, provavelmente tinha motivos reais para exigir que Klara fosse demitida, visto que a empregada engravidou logo ap&oacute;s ter voltado ao trabalho. Os dois, Klara e Alois, resolveram se casar ap&oacute;s a morte da antiga esposa, mas o grau de parentesco exigia que a Igreja fornecesse uma permiss&atilde;o especial para o enlace.
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A autoriza&ccedil;&atilde;o demorou alguns meses, pois foi necess&aacute;ria a solicita&ccedil;&atilde;o ao Vaticano, mas ap&oacute;s a burocracia eles se casaram oficialmente.
<h2 dir="ltr">Pequeno Adolf</h2>
Antes do nascimento de Adolf, Klara passou pelo trauma de ver tr&ecirc;s filhos mortos pela difteria, com o mais velho entre eles chegando aos 2 anos e 7 meses. Quando Adolf nasceu, ela tomou todas as precau&ccedil;&otilde;es para que o pequeno menino conseguisse sobreviver a todas as amea&ccedil;as de sa&uacute;de da &eacute;poca.
A rela&ccedil;&atilde;o entre os dois se tornou muito intensa, pois ela temia que o pequeno Adolf tivesse o mesmo fim de seus falecidos irm&atilde;os. Alguns psic&oacute;logos dizem que as emo&ccedil;&otilde;es da m&atilde;e s&atilde;o detectadas de forma intensa pelo beb&ecirc; durante o seu primeiro ano de vida, e isso teria influ&ecirc;ncia direta no desenvolvimento pessoal da crian&ccedil;a.
Por esse motivo, existem sugest&otilde;es de que tal comportamento tenha influenciado o futuro l&iacute;der, gra&ccedil;as ao medo e &agrave; ansiedade que a m&atilde;e sentiu at&eacute; que seu filho se tornasse grande o suficiente para n&atilde;o correr mais grandes riscos de morrer.
Conforme cresceu, Adolf sofreu muita press&atilde;o de seu pai, al&eacute;m de ser submetido frequentemente a situa&ccedil;&otilde;es humilhantes. Alois trabalhava como oficial de alf&acirc;ndega e desejava que seu filho seguisse o mesmo caminho, mas o jovem tinha outros planos para sua vida, ent&atilde;o n&atilde;o se importava muito com o que lhe ensinavam na escola.
<h2 dir="ltr">Mudan&ccedil;a inesperada</h2>
No dia 3 de janeiro de 1903, Alois Hitler morreu de forma inesperada, o que culminou na mudan&ccedil;a de Adolf e sua m&atilde;e para Linz, na &Aacute;ustria. Ele continuou estudando, mas a falta de interesse fez com que ele largasse a escola em 1905 para se dedicar a leitura, desenho e estudo de arte, de forma independente.
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Essa atitude fez com que Klara apoiasse o filho quando ele decidiu se mudar para Viena, em 1907, com a inten&ccedil;&atilde;o de se tornar um artista. No mesmo per&iacute;odo, ela passou por uma complicada cirurgia para a retirada de um c&acirc;ncer de mama, fato que n&atilde;o impediu Adolf de prosseguir com seu sonho de entrar para a Escola de Belas Artes da cidade.
Quando ele n&atilde;o conseguiu ingressar na institui&ccedil;&atilde;o, voltou para Linz e cuidou de sua m&atilde;e. No intuito de buscar a cura de forma eficaz, foram utilizadas t&eacute;cnicas experimentais de quimioterapia. A t&eacute;cnica causou muitas dores e fez com que a garganta dela ficasse paralisada, perdendo a capacidade de engolir.
Klara morreu no dia 21 de dezembro de 1907m e Eduard Bloch, m&eacute;dico respons&aacute;vel pelo tratamento, disse que nunca tinha visto um familiar t&atilde;o abalado quanto Hitler ao saber da not&iacute;cia. Apesar de n&atilde;o ter conseguido salvar a vida de sua m&atilde;e, ele sempre foi muito grato ao profissional, que era judeu, e garantiu sua passagem para os EUA em 1940, quando o Holocausto tomava forma.
Apesar de suas atitudes abomin&aacute;veis, Hitler tinha muito carinho por sua m&atilde;e. Quando ocupou o posto de F&uuml;hrer alem&atilde;o, ele instituiu que 12 de agosto, data de nascimento de Klara, seria o dia de honra das m&atilde;es alem&atilde;s. Registros tamb&eacute;m mostram que ele possu&iacute;a um retrato dela em seu escrit&oacute;rio, al&eacute;m da foto que carregava em seu bolso.

Allan França