Imagem de Pássaros vão mudar de nome nos EUA para evitar associações racistas no megacurioso

Pelo menos 70 aves com nomes de pessoas terão a nomenclatura modificada a partir de 2024

<head></head><body>Dezenas de pássaros com nomes de pessoas terão suas nomenclaturas modificadas a partir de 2024 nos Estados Unidos e no Canadá. A iniciativa foi anunciada pela Sociedade Americana de Ornitologia (AOS) no dia 1º de novembro, como forma de evitar associações ao racismo e à <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124496-o-que-e-redpill-incel-mgtow-entenda-termos-misoginos-da-internet.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">misoginia</a>.Conforme a entidade responsável por catalogar as aves naquela região do continente, a medida tem como alvos os pássaros cujos nomes em inglês são epônimos, ou seja, vieram de personalidades históricas. O problema é que algumas das pessoas homenageadas possuem um passado polêmico.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/11/06/06101940365040.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)“As convenções de nomenclatura excludentes desenvolvidas em 1800, obscurecidas pelo racismo e pela misoginia, não funcionam para nós hoje, e chegou a hora de transformarmos esse processo e redirecionar o foco para os pássaros, onde ele pertence”, justificou a CEO da AOS, Judith Scarl, em comunicado.Um relatório anterior divulgado por meio da campanha “Bird Names for Birds” identificou pelo menos 150 pássaros da América do Norte com <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121063-6-objetos-com-nomes-que-sao-homenagens-a-pessoas-reais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">epônimos</a>, muitos deles associados a figuras problemáticas. Nesta primeira etapa do projeto de alteração da nomenclatura das aves,&nbsp;entre 70 e 80 espécies devem receber novas designações.<h2>Nomes científicos serão preservados</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/11/03/03213150366002.jpg" alt="Águia americana. (Fonte: Getty Images)">Águia americana. (Fonte: Getty Images)Assim como os demais seres vivos, os pássaros também possuem um nome científico composto por duas partes, como Haliaeetus leucocephalus, que identifica a famosa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127764-5-animais-que-estao-vencendo-a-luta-contra-a-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">águia americana</a>. Tais nomenclaturas não serão modificadas como parte desta iniciativa, prevista para começar no próximo ano.De acordo com a AOS, os nomes científicos das aves são revisados com frequência, passando por atualizações quando algum tipo de inconsistência é identificada. As modificações também podem ser motivadas por novas pesquisas publicadas e seguem as regras da Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica.Outra justificativa apontada pela entidade para realizar a troca é que alguns dos nomes utilizados atualmente não descrevem as aves como elas realmente são. Ao escolher designações mais relevantes, os ornitólogos pretendem valorizar aspectos importantes das características dos animais.<h2>Exemplos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/11/03/03213303204003.jpg" alt="O Audubon’s shearwater é um dos pássaros que deve trocar de nome em breve. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">O Audubon’s shearwater é um dos pássaros que deve trocar de nome em breve. (Fonte: Getty Images/Reprodução)A nova medida da AOS só entrará em vigor nos próximos meses, mas alguns pássaros já tiveram a nomenclatura modificada em outros processos. Um dos exemplos é a ave McCown's longspur, denominada assim em homenagem a John P. McCown, militar que defendeu os Estados Confederados durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/110313-estas-fotos-colorizadas-da-guerra-civil-dos-eua-sao-uma-viagem-ao-passado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra Civil dos EUA</a> — a associação tentou impedir o fim da escravatura no país.O pássaro do gênero Rhynchophanes&nbsp;passou a ser chamado de Thick-billed longspur, após a troca, mas manteve o nome científico Rhynchophanes mccownii. Espécies como Audubon’s shearwater, igualmente associada a um defensor da escravatura, e Bachman's sparrow, cujo nome veio de um zoólogo que disse frases racistas, devem passar pela mesma mudança.As modificações serão acompanhadas por um comitê que inclui especialistas em ornitologia, taxonomia, ciências sociais e comunicações.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:07:16.258Z

Pássaros vão mudar de nome nos EUA para evitar associações racistas

Imagem de FibeRobo: conheça o tecido inteligente que muda de formato e se adapta ao clima no megacurioso

A fibra, que pode ser usada na fabricação de qualquer roupa, muda de formato com o calor e o frio

Com certeza voc&ecirc; j&aacute; saiu &agrave; noite sem casaco e, do nada, o clima mudou e come&ccedil;ou a fazer frio. Em vez de buscar um agasalho em casa, futuramente voc&ecirc; poder&aacute; se aquecer com a mesma roupa, se ela for fabricada com o novo tecido inteligente criado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
Denominada FibeRobo, a novidade &eacute; uma fibra program&aacute;vel que se adapta ao clima e pode mudar de formato automaticamente. Como explicou a institui&ccedil;&atilde;o, ela se torna mais isolante para manter o usu&aacute;rio aquecido &agrave; medida que a temperatura cai, sem a necessidade de sensores ou componentes r&iacute;gidos.
J&aacute; quando come&ccedil;a a fazer calor, o material realiza o movimento inverso, se contraindo e se adaptando &agrave; temperatura. O segredo est&aacute; no elast&ocirc;mero de cristal l&iacute;quido (LCE), utilizado na fabrica&ccedil;&atilde;o deste <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127698-primeiro-tecido-digital-que-altera-padroes-em-tempo-real-e-lancado-pela-adobe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecido inteligente</a>.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127698-primeiro-tecido-digital-que-altera-padroes-em-tempo-real-e-lancado-pela-adobe.htm" target="_blank" rel="sponsored">Primeiro 'tecido digital' que altera padr&otilde;es em tempo real &eacute; lan&ccedil;ado pela Adobe</a>
O LCE &eacute; composto por cristais l&iacute;quidos, uma&nbsp;s&eacute;rie de mol&eacute;culas capazes de fluir e tamb&eacute;m de se acumular em um arranjo cristalino peri&oacute;dico. Este material foi incorporado em uma rede de elast&ocirc;mero, conhecido pela elasticidade.
<h2>Baixo custo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30095210621054.jpg" alt="(Fonte: MIT/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: MIT/Divulga&ccedil;&atilde;o)
&Agrave; medida que o LCE &eacute; aquecido, as mol&eacute;culas do cristal saem do alinhamento e se unem ao elast&ocirc;mero, fazendo a fibra se contrair. Quando n&atilde;o h&aacute; mais o calor, elas retornam ao formato original. Esse movimento garante a adapta&ccedil;&atilde;o da roupa a qualquer condi&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica.
Os criadores do tecido inteligente misturaram os produtos qu&iacute;micos cuidadosamente durante a s&iacute;ntese da fibra, resultando na possibilidade de controlar as propriedades finais do material, como a espessura e a temperatura. Eles afirmam que o LCE atua em temperaturas seguras para a pele e pode ser usado em qualquer tipo de roupa.
Al&eacute;m disso, os pesquisadores tiveram o cuidado de desenvolver um&nbsp;material adapt&aacute;vel aos m&eacute;todos de fabrica&ccedil;&atilde;o t&ecirc;xtil convencionais, como tear, bordado e m&aacute;quina de tric&ocirc;. Isso permite uma infinidade de aplica&ccedil;&otilde;es, de&nbsp;roupas esportivas&nbsp;a dispositivos m&eacute;dicos, e os planos incluem torn&aacute;-lo recicl&aacute;vel ou biodegrad&aacute;vel.
Outro detalhe &eacute; o baixo custo do tecido inteligente que se adapta &agrave; temperatura. De acordo com a institui&ccedil;&atilde;o, o material pode custar US$ 0,20 por metro, o equivalente a R$ 1 pela cota&ccedil;&atilde;o do dia, cerca de 60 vezes mais barato do que as demais fibras que mudam de forma dispon&iacute;veis atualmente.
<h2>Outras utilidades</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30095242366055.jpg" alt="(Fonte: MIT/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: MIT/Divulga&ccedil;&atilde;o)
A fibra inteligente tamb&eacute;m pode ser combinada com fios condutores, oferecendo o controle sobre o formato do tecido por meio do celular. Com isso, a pessoa escolhe quando a roupa aquecer&aacute; enviando um comando via Bluetooth, por exemplo, ou a pe&ccedil;a muda com base na leitura de um sensor de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124899-como-o-batimento-cardiaco-afeta-nossa-percepcao-de-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca</a>.
Um dos conceitos constru&iacute;dos foi uma jaqueta de compress&atilde;o para ajudar no combate &agrave; ansiedade dos c&atilde;es. Ao receber o sinal via celular, ela &ldquo;abra&ccedil;ava&rdquo; o cachorro do autor principal da pesquisa, aliviando os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127319-o-que-acontece-quando-deixamos-nossos-caes-sozinhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sintomas da aus&ecirc;ncia do tutor</a>.

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FibeRobo: conheça o tecido inteligente que muda de formato e se adapta ao clima

Imagem de Chimpanzés também têm menopausa? Novo estudo afirma que sim no megacurioso

Um grupo de chimpanzés fêmeas de Uganda apresenta as mesmas alterações hormonais que as mulheres

<head></head><body>Além dos humanos, chimpanzés fêmeas também podem passar pela menopausa. A conclusão aparece em um estudo liderado pela Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, publicado na revista Science no dia 26 de outubro, baseado em um grupo de primatas que vive no Parque Nacional Kibale, em Uganda.O grupo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120147-chimpanzes-selvagens-sao-diagnosticados-com-lepra-pela-1-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chimpanzés selvagens</a> da região de Ngogo é acompanhado há mais de 20 anos pelos especialistas. Ao longo do tempo, eles notaram uma grande quantidade de fêmeas idosas daquela população passando a não se reproduzir mais, contrariando pesquisas que sugeriam a possibilidade de reprodução delas em idades avançadas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30174314394496.jpg" alt="Participante do estudo, a chimpanzé MARL, à esquerda, viveu até os 69 anos. (Fonte: David P. Watts/Kevin E. Langergraber/Kevin Lee/Science/Reprodução)">Participante do estudo, a chimpanzé MARL, à esquerda, viveu até os 69 anos. (Fonte: David P. Watts/Kevin E. Langergraber/Kevin Lee/Science/Reprodução)De acordo com o artigo, a queda na fertilidade da espécie nativa de Ngogo começa por volta dos 30 anos e não foram observados nascimentos após os 50 anos. Outro aspecto levantado pelos autores é que essas fêmeas, assim como os humanos, viviam de forma saudável por mais 10 a 15 anos, pelo menos, após o fim do período reprodutivo.Nas mulheres, a menopausa costuma ocorrer entre os 45 e os 55 anos, tendo como características o encerramento das funções ovarianas e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124405-o-que-acontece-no-corpo-das-mulheres-durante-a-menopausa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">declínio dos hormônios reprodutivos</a>. Durante essa fase, podem surgir sintomas como ondas de calor, calafrios e ganho de peso, entre outros.Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126849-5-especies-de-animais-que-tem-ciclos-menstruais-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 espécies de animais que têm ciclos menstruais na natureza</a><h2>Alterações hormonais</h2>Mudanças hormonais semelhantes às encontradas nas mulheres que passam por esta etapa também foram notadas nas chimpanzés na menopausa. A investigação incluiu a comparação dos dados de fêmeas da comunidade com amostras de urina de 66 mulheres em diferentes estágios de suas <a href="https://www.megacurioso.com.br/produto/127757-composto-pode-aumentar-fertilidade-em-pessoas-mais-velhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vidas reprodutivas</a>, dos 14 aos 67 anos.O resultado mostrou que, assim como nos humanos, os primatas tiveram alterações semelhantes nos níveis de estrogênios, gonadotrofinas e progestágenos. Por outro lado, os pesquisadores descobriram que as duas espécies diferem no comportamento após o fim do período reprodutivo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30174630880497.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Enquanto as <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120979-o-desejo-sexual-desaparece-na-terceira-idade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mulheres na pós-menopausa</a> geralmente acompanham de perto o crescimento dos netos, auxiliando seus filhos neste processo, o que ficou conhecido como “hipótese da avó”, as chimpanzés fêmeas de Ngogo agem diferente. Elas não se envolvem na criação dos filhos de seus descendentes, conforme o estudo.Os autores ressaltam que a vida no Parque Nacional Kibale, uma área remota e não afetada pela caça, caracterizada ainda pela menor exposição aos patógenos de humanos, pode influenciar na expectativa de vida pós-menopausa mais alta deste grupo.Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127614-o-comportamento-homossexual-de-animais-pode-ser-tao-comum-devido-a-uma-vantagem-evolutiva.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O comportamento homossexual de animais pode ser tão comum devido a uma vantagem evolutiva</a><h2>Baleias têm a mesma capacidade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/31/31161108200364.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Observada pela primeira vez em primatas não humanos, a menopausa também já foi identificada em algumas espécies de baleias. O grupo que apresenta maior longevidade após o fim da capacidade de reprodução inclui as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115214-belugas-sao-apegadas-a-familia-e-aos-amigos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">belugas</a>, orcas, falsas baleias-assassinas, baleias-piloto de barbatanas curtas e narvais.Futuros estudos podem trazer mais esclarecimentos a respeito da evolução da menopausa em animais, auxiliando, por exemplo, a identificar o impacto das ações humanas neste evento biológico.</body>

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Chimpanzés também têm menopausa? Novo estudo afirma que sim

Imagem de Marte tem núcleo menor que esperado e coberto por camada de rochas derretidas no megacurioso

Uma nova análise dos dados sismológicos do Planeta Vermelho revelou detalhes até então desconhecidos

O n&uacute;cleo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127788-5-descobertas-incriveis-feitas-em-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a> parece n&atilde;o ser t&atilde;o grande e pouco denso quanto os cientistas imaginavam. Dois novos estudos, publicados na revista Nature, trazem um olhar diferente a respeito da parte interna do nosso vizinho espacial, sugerindo que ele &eacute; menor e coberto por uma camada de silicato derretido.
Realizadas com base nos dados obtidos pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126982-marte-esta-girando-mais-rapido-e-os-cientistas-nao-sabem-por-que.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sonda InSight da NASA</a>, que chegou por l&aacute; em 2018, as pesquisas encontraram evid&ecirc;ncias de que o n&uacute;cleo marciano &eacute; 30% menor do que as estimativas anteriores. An&aacute;lises feitas em 2021 apontavam um di&acirc;metro de 3.600 km.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Universidade de Maryland/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://cmns.umd.edu/news-events/news/Vedran-Lekic-NASA-InSight-discover-molten-layer-covering-martian-core"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30101445803075.jpeg" alt="(Fonte: Universidade de Maryland/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: IPGP/CNES/Henri Samuel/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Com as atualiza&ccedil;&otilde;es, os autores acreditam agora que ele tenha di&acirc;metro variando de 3.300 km a 3.350 km. Al&eacute;m disso, se mostrou com uma maior densidade, apresentando entre 9% e 14% de elementos mais leves na sua composi&ccedil;&atilde;o.
A diferen&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o ao c&aacute;lculo anunciado h&aacute; dois anos foi causada principalmente pela presen&ccedil;a da camada de silicato derretido sobre o n&uacute;cleo de Marte. At&eacute; ent&atilde;o desconhecida, essa cobertura de rocha macia possui cerca de 150 km de espessura, como afirma um dos estudos.
<h2>Influ&ecirc;ncia no campo magn&eacute;tico</h2>
A descoberta da camada de rochas derretidas pode ajudar a esclarecer algumas d&uacute;vidas, como em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; aus&ecirc;ncia de um campo magn&eacute;tico forte no Planeta Vermelho. Coautor de um dos artigos, o professor de geologia da Universidade de Maryland (Estados Unidos), Vedran Lekic, a comparou com uma manta de aquecimento.
De acordo com ele, a camada isola o calor que vem da &aacute;rea interna do planeta e evita o seu resfriamento, ao mesmo tempo que concentra elementos capazes de gerar calor ao serem decompostos. Com isso, os movimentos de convec&ccedil;&atilde;o, respons&aacute;veis por criar o campo magn&eacute;tico, acabam n&atilde;o sendo produzidos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30101608083076.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Apesar disso, a crosta marciana apresentou atividade magn&eacute;tica em seus primeiros 500 milh&otilde;es a 800 milh&otilde;es de anos. Isso pode ter sido fruto de impactos com objetos celestes ou de intera&ccedil;&otilde;es gravitacionais com antigos sat&eacute;lites naturais j&aacute; desaparecidos.
Vale ressaltar que o outro estudo, liderado pelo cientista planet&aacute;rio do Instituto Federal Su&iacute;&ccedil;o de Tecnologia, Amir Khan, concluiu que a camada &eacute; menos densa e possui menor quantidade de oxig&ecirc;nio e enxofre. Para ele, tal caracter&iacute;stica alimenta o vulcanismo em Marte, ajudando a formar a enorme estrutura da regi&atilde;o de Tharsis.
<h2>Fora de a&ccedil;&atilde;o</h2>
Embora tenha sido fundamental para desvendar os mist&eacute;rios sobre o n&uacute;cleo marciano, a sonda InSight n&atilde;o est&aacute; mais em uso. Ela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257657-nasa-aposenta-sonda-insight-investigou-terremotos-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parou de funcionar em 2022</a>, ap&oacute;s seus pain&eacute;is solares serem cobertos pela poeira marciana, bloqueando o fornecimento de energia para os instrumentos.
Neste trabalho, ela permitiu mapear as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214961-sonda-insight-detecta-dois-enormes-terremotos-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividades s&iacute;smicas em Marte</a> a partir das quedas de rochas espaciais. Os dados obtidos pelo equipamento podem abrir o caminho para futuras miss&otilde;es de pesquisa sismol&oacute;gica no Planeta Vermelho e em outras partes do Sistema Solar.

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Marte tem núcleo menor que esperado e coberto por camada de rochas derretidas

Imagem de Embriões de camundongos são cultivados com sucesso no espaço pela primeira vez no megacurioso

A pesquisa, realizada na Estação Espacial Internacional, tem grande importância para futuras missões de colonização

<head></head><body>Embriões de camundongos foram cultivados e desenvolvidos com sucesso no espaço pela primeira vez, sugerindo a possibilidade da reprodução humana em ambientes de gravidade zero. O projeto, realizado a bordo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116644-ha-20-anos-o-ser-humano-ocupa-a-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estação Espacial Internacional (ISS)</a> por cientistas japoneses, foi detalhado em um estudo que saiu na revista iScience&nbsp;no dia 27 de outubro.O conjunto de 720 embriões congelados chegou ao laboratório em órbita em agosto de 2021, embarcado em uma missão da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114640-spacex-a-crew-dragon-tem-um-novo-banheiro-espacial-para-astronautas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>. Depois de descongeladas, as células em estágio inicial foram cultivadas ao longo de quatro dias, em um dispositivo especialmente projetado para o manuseio do material, sob diferentes condições de gravidade.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30201407143002.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)De acordo com os autores, os resultados foram animadores, já que os embriões passaram pela etapa inicial de desenvolvimento e formaram blastocistos com massa celular interna (ICM) e trofectoderma (TE). Nas fases seguintes, o ICM é o responsável pela formação do feto, enquanto o TE fica com a produção da placenta.Os pesquisadores da Universidade de Yamanashi, no Japão, e da Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), temiam que a ausência de gravidade afetasse de maneira negativa a realização desses processos naturais. Porém, o desenvolvimento embrionário em tal condição ocorreu de forma semelhante à dos embriões cultivados sob gravidade artificial.<h2>Sem alterações significativas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30201623090003.jpg" alt="(Fonte: Wakayama et al/iScience/Reprodução)">(Fonte: Wakayama et al/iScience/Reprodução)De volta à Terra para uma nova análise no laboratório da universidade japonesa, os embriões de camundongos cultivados no espaço tiveram uma taxa de sobrevivência menor do que o grupo cultivado em solo, para comparação. A baixa foi notada tanto no material desenvolvido em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127298-microgravidade-no-espaco-pode-enfraquecer-nosso-sistema-imunologico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">microgravidade</a> quanto naquele testado sob gravidade simulada na ISS.Apesar disso, os sobreviventes se desenvolveram normalmente, sem qualquer efeito significativo causado pela ausência de gravidade. Outro detalhe importante é que eles não sofreram grandes alterações no estado do DNA e dos genes, conforme o grupo de pesquisadores.“No futuro, será necessário transplantar os blastocistos que foram cultivados na microgravidade da ISS em ratos para ver se eles conseguem dar à luz”, ressaltaram os autores, liderados pelo professor do Centro de Biotecnologia Avançada da Universidade de Yamanashi, Teruhiko Wakayama, em comunicado.<h2>Importância para a missão Artemis</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30201711597004.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A&nbsp;reprodução dos mamíferos em ambiente de microgravidade&nbsp;tem sido motivo de dor de cabeça para os cientistas, devido às dificuldades envolvidas no processo sob esta condição. Por isso, os autores celebraram bastante este novo experimento.Como o resultado mostrou que os embriões de camundongos podem sobreviver no espaço, pelo menos no estágio inicial, é possível que o mesmo aconteça com os humanos. Neste caso, a pesquisa mostra um caminho interessante para as futuras missões espaciais de exploração e colonização.Uma delas é a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122827-programa-artemis-a-missao-da-nasa-para-enviar-humanos-de-volta-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Artemis, que pretende enviar os humanos de volta à Lua já em 2024</a>, preparando o terreno para uma viagem ainda mais ambiciosa, levando os primeiros astronautas a Marte, possivelmente na próxima década.</body>

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Embriões de camundongos são cultivados com sucesso no espaço pela primeira vez

Imagem de É necessário trocar de desodorante com frequência para que seu corpo não se acostume? no megacurioso

A ineficácia dos desodorantes pode ser causada por uma série de fatores

<head></head><body>Usar sempre o mesmo tipo de desodorante pode fazer a pele “se acostumar” com ele e o produto deixar de ser eficaz com o passar do tempo? Esta é uma dúvida recorrente, pois muitas pessoas começam a notar que sua marca preferida não apresenta mais os mesmos resultados de outras épocas no combate aos maus odores.De modo geral, há bastante divergência sobre o tema, com alguns especialistas acreditando que o organismo se torna imune ao desodorante depois de algum tempo de uso. Já para outros, isso não passa de mito visto que, até o momento, não há nenhuma comprovação científica desta relação.O que se sabe é que&nbsp;o desodorante realmente pode se tornar ineficaz contra o suor em algumas pessoas. Para quem acredita que a pele se adapta ao produto,&nbsp;a explicação estaria nas bactérias que se tornam resistentes às substâncias químicas da fórmula, algo semelhante ao que acontece com alguns&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127528-superbacterias-como-evitar-a-resistencia-aos-antibioticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antibióticos</a>, anulando seus efeitos.Para quem pensa diferente,&nbsp;o motivo de o desodorante deixar de ser efetivo pode estar ligado a uma série de outros fatores e não a uma suposta imunidade adquirida pelo corpo. Dessa forma,&nbsp;é preciso verificar a origem do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125464-e-verdade-que-asiaticos-nao-tem-mau-cheiro-nas-axilas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mau cheiro nas axilas</a> antes de começar a trocar de marca com frequência.<h2>Alterações hormonais e outras influências</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30215915008033.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O mau funcionamento do desodorante pode ter relação com alterações hormonais que afetam a quantidade de suor e de bactérias na região das axilas. Gravidez, menopausa, o uso de determinados medicamentos, problemas de saúde e até o próprio envelhecimento podem levar a essas mudanças.Algo que também <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/100875-por-que-alguns-peidos-sao-mais-fedidos-do-que-outros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">afeta o odor corporal é a dieta</a>, pois determinados tipos de alimentos, como cebola, alho, brócolis, repolho, carnes e leite, quando consumidos em excesso, ajudam a piorar o cheiro do suor. O estresse é outro fator capaz de gerar o mesmo efeito.Mudanças no estilo de vida, como o aumento da quantidade de exercícios físicos, são outras ações que fazem a pessoa ficar muito mais suada, aumentando as chances de que odores ruins apareçam em destaque. O mesmo vale para as estações mais quentes do ano, exigindo um cuidado maior com a higiene.É importante citar ainda o uso de certos tipos de roupas, que possuem a capacidade de desequilibrar a flora das axilas, além de aumentar a produção de suor. Com isso, o usuário tem a sensação de que o seu desodorante preferido não é mais eficiente.<h2>O que fazer?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30215818014032.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Ao notar que o desodorante não tem mais o mesmo efeito, vale testar outra marca, talvez mais forte, e acompanhar o resultado. Escolher antitranspirantes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/101625-voce-sabe-qual-e-o-melhor-horario-para-aplicar-o-desodorante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aplicação noturna</a>, com reaplicação pela manhã, e usar o produto nas axilas limpas e secas são outras dicas úteis.Caso as mudanças não surtam efeito, considere buscar ajuda profissional para identificar as causas do problema e tratar o suor excessivo adequadamente.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:07:15.739Z

É necessário trocar de desodorante com frequência para que seu corpo não se acostume?

Imagem de Fuya-Jo: o "carro para baladeiros" quase lançado pela Honda nos anos 1990 no megacurioso

O modelo conceitual foi apresentado em 1999 como uma espécie de 'boate sobre rodas'

Um carro feito para quem gosta de passar a noite se divertindo em diferentes festas e boates, mantendo o clima animado mesmo durante os deslocamentos de uma balada para a outra. Este era o Honda Fuya-Jo, um modelo conceitual apresentado pela montadora japonesa em 1999.
O prot&oacute;tipo, cujo nome significa algo como &ldquo;cidade sem dormir&rdquo; em tradu&ccedil;&atilde;o livre, foi inspirado no universo noturno. Com um visual diferente, que parece ter sa&iacute;do de algum <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104516-13-filmes-dos-anos-80-que-todo-fa-de-stranger-things-precisa-assistir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme dos anos 1980</a>, ele surgiu como uma das atra&ccedil;&otilde;es da Honda no Sal&atilde;o do Autom&oacute;vel de T&oacute;quio daquele ano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30093259194040.jpg" alt="(Fonte: Honda/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Honda/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A ideia da fabricante era fazer um carro com uma cabine que se transformasse em pista de dan&ccedil;a, permitindo aos ocupantes continuar a agita&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s sair de uma festa. Para tanto, ganhou um piso plano, feito de material antiderrapante e resistente ao derramamento de l&iacute;quidos.
J&aacute; o teto do Honda Fuya-Jo tinha 2 m de altura, para que os passageiros pudessem ficar em p&eacute; sem qualquer dificuldade no interior do ve&iacute;culo &ndash; a n&atilde;o ser que fossem mais altos do que isso. Tal medida fez o carro ganhar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108900-os-carros-conceito-mais-feitos-ja-fabricados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">visual futurista e bizarro</a>, que chamaria a aten&ccedil;&atilde;o por onde passasse.
<h2>A festa n&atilde;o pode parar</h2>
Os quatro bancos do prot&oacute;tipo tamb&eacute;m foram desenvolvidos para manter o clima festivo. Com visual semelhante aos modelos usados em casas noturnas, eles eram elevados e curtos, trazendo estofado nas cores branca e preta, al&eacute;m do cinto de seguran&ccedil;a integrado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30093329024041.jpg" alt="(Fonte: Honda/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Honda/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Como sua proposta era ser um bom &ldquo;carro de festa&rdquo;, n&atilde;o podia faltar <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124648-4-momentos-na-historia-da-musica-que-chocaram-o-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&uacute;sica</a>. Para garantir o agito dos passageiros, o Honda Fuya-Jo possu&iacute;a um sistema de som poderoso, contando com diversos alto-falantes espalhados por todo o seu interior, como nas portas e no painel frontal. J&aacute; o volante tinha formato de disco de vinil e vinha acompanhado de uma mesa de mixer, semelhante &agrave;s usadas por DJs, oferecendo ao motorista a possibilidade de controlar a playlist.
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; parte mec&acirc;nica, o carro para baladeiros era equipado com um pequeno motor a gasolina de 995 cc, capaz de alcan&ccedil;ar at&eacute; 129 cv de pot&ecirc;ncia a 5.700 rpm, associado a um c&acirc;mbio autom&aacute;tico. Tamb&eacute;m chamava a aten&ccedil;&atilde;o o peso reduzido do conceito, de apenas 840 kg.
<h2>Sem produ&ccedil;&atilde;o</h2>
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O carro com visual estranho e futurista, apresentado pela montadora como um autom&oacute;vel que induzia &ldquo;o mesmo tipo de experi&ecirc;ncia de andar de skate ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121115-como-os-patinadores-artisticos-nao-ficam-tontos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">patins</a>, ou dan&ccedil;ar em clubes&rdquo;, devido ao seu perfil rebaixado, n&atilde;o chegou a ser produzido. Aparentemente, era apenas uma vers&atilde;o para apresenta&ccedil;&atilde;o em eventos.
Mesmo n&atilde;o chegando &agrave;s ruas, o Honda Fuya-Jo continuou a ser mostrado pela montadora em sal&otilde;es do autom&oacute;vel e outros shows pelo mundo at&eacute; 2002, quando saiu de cena.

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Fuya-Jo: o 'carro para baladeiros' quase lançado pela Honda nos anos 1990

Imagem de Por que beber aumenta a vontade de fumar? no megacurioso

Álcool e nicotina aumentam a produção de dopamina, conhecida como a 'substância do prazer'

Frases como &ldquo;s&oacute; fumo quando bebo&rdquo; e &ldquo;sinto uma vontade louca de fumar quando tomo cerveja&rdquo;, entre outras tipos do tipo, parecem soar como desculpa para n&atilde;o largar o cigarro. No entanto,&nbsp;a rela&ccedil;&atilde;o entre bebida e nicotina existe, sim, e pode ser explicada quimicamente.
Nos &uacute;ltimos anos, foram publicados diversos estudos abordando o&nbsp;&aacute;lcool como gatilho para o cigarro, afetando tanto as pessoas que fumam ocasionalmente como aquelas que s&atilde;o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123351-e-possivel-ter-um-pulmao-saudavel-apos-anos-fumando.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dependentes do tabaco</a>. Um deles &eacute; de autoria do neurocientista e especialista em mecanismos de depend&ecirc;ncia da Universidade da Pensilv&acirc;nia (Estados Unidos), John Dani.
De acordo com Dani,&nbsp;o &aacute;lcool e a nicotina refor&ccedil;am a produ&ccedil;&atilde;o da dopamina, neurotransmissor relacionado &agrave;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123113-a-ciencia-explica-por-que-comprar-e-tao-bom.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sensa&ccedil;&atilde;o de prazer</a>. Dessa forma, o consumo simult&acirc;neo de cervejas (ou outras bebidas alco&oacute;licas) e cigarros deixa o indiv&iacute;duo ainda mais euf&oacute;rico e feliz, efeitos que t&ecirc;m curta dura&ccedil;&atilde;o.
Mas as duas subst&acirc;ncias tamb&eacute;m funcionam de forma antag&ocirc;nica, j&aacute; que o &aacute;lcool atua como depressor do sistema nervoso, causando relaxamento e sonol&ecirc;ncia, enquanto a nicotina possui poder estimulante. Por causa disso,&nbsp;a vontade de fumar aumenta ao beber, como forma de neutralizar o sono induzido pelas doses consumidas, em um ciclo viciante.
<h2>Fatores sociais e culturais</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/18/18150202671389.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Al&eacute;m do aspecto qu&iacute;mico, fatores sociais e culturais tamb&eacute;m ajudam a explicar por que beber aumenta a vontade de fumar. Muitas pessoas t&ecirc;m o h&aacute;bito de usar os dois produtos em situa&ccedil;&otilde;es de socializa&ccedil;&atilde;o e para interagir, como em festas, shows, bares e outras situa&ccedil;&otilde;es, e assim eles acabam sendo associados &agrave;s&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/101647-como-funciona-a-nossa-memoria-com-relacao-ao-que-vivemos-na-infancia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mem&oacute;rias afetivas</a>.
E a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/118905-dia-mundial-sem-tabaco-como-a-nicotina-mata-milhoes-todo-ano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nicotina</a>&nbsp;exerce um papel fundamental nesta associa&ccedil;&atilde;o. Segundo o neurocientista americano,&nbsp;a subst&acirc;ncia presente no cigarro &eacute; capaz de fortalecer as conex&otilde;es neuronais em at&eacute; 200%&nbsp;quando um sinal de dopamina &eacute; enviado pelos &ldquo;centros de recompensa&rdquo;.
Com isso, as lembran&ccedil;as de fumar e beber em momentos de lazer com amigos e familiares ficam gravadas no c&eacute;rebro, aproveitando os caminhos de mem&oacute;ria refor&ccedil;ados pela nicotina, conforme o estudo. Assim como em rela&ccedil;&atilde;o a outras atividades prazerosas,&nbsp;a pessoa vai querer repetir a mistura ao se deparar com um gatilho.
Devido a todas essas associa&ccedil;&otilde;es, parar de fumar costuma se tornar uma tarefa ainda mais complicada para quem bebe, pois a vontade de acender um cigarro surgir&aacute; assim que entrar em um bar. Neste caso, pode ser necess&aacute;rio buscar ajuda profissional.
<h2>Efeitos da ressaca aumentados</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/18/18144817489378.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Como sugerem os estudos,&nbsp;&eacute; bem prov&aacute;vel que voc&ecirc; beber&aacute; muito mais ap&oacute;s as primeiras tragadas, assim como ser&atilde;o necess&aacute;rios mais cigarros para acompanhar os drinques que vir&atilde;o na sequ&ecirc;ncia. O resultado disso pode ser uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124386-misturar-bebidas-alcoolicas-faz-alguma-diferenca-para-a-ressaca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ressaca</a>&nbsp;maior do que o esperado.
A culpa n&atilde;o &eacute; somente do consumo exagerado do &aacute;lcool, j&aacute; que algumas subst&acirc;ncias contidas na fuma&ccedil;a causam dores de cabe&ccedil;a e potencializam outros sintomas desagrad&aacute;veis da bebedeira.

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Por que as pessoas têm mais vontade de fumar depois de beber?

Imagem de Baixa gravidade da Lua pode ser boa para plantas em futura tentativa de colonização do satélite no megacurioso

O experimento chinês mostra que, apesar das adversidades, é possível cultivar plantas na superfície lunar

<head></head><body>As plantas não só podem crescer na Lua como também se beneficiam da gravidade reduzida por lá. A descoberta, que sugere a possibilidade de cultivar alimentos em futuras missões espaciais, foi apresentada em estudos publicados nas revistas Microgravity Science and Technology e Acta Astronautica em junho e outubro, respectivamente.O projeto Biological Experiment Payload (BEP)&nbsp;integrou a missão Chang’e 4, que chegou à Lua em janeiro de 2019. A espaçonave chinesa levou sementes de quatro espécies para cultivação, com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112316-novidades-sobre-a-primeira-planta-levada-pelos-chineses-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crescimento de algodão</a> chamando a atenção à época.Além de acompanhar o desenvolvimento das plantas, os cientistas da Universidade de Chongqing, na China, queriam saber quais eram os efeitos da baixa gravidade e da radiação na superfície lunar sobre os vegetais. Para comparação, eles realizaram o mesmo experimento em terra, simulando as condições do espaço.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/11/02/02151429655004.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Os resultados da pesquisa agora estão disponíveis, mostrando que o cultivo de alimentos não deve ser um empecilho para o desenvolvimento de colônias na Lua e em Marte. Vale ressaltar que outros estudos já haviam demonstrado ser possível <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121967-cientistas-cultivam-as-primeiras-plantas-em-solo-lunar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alcançar este feito</a>, mas ainda há problemas para resolver.<h2>Sobrevivendo às baixas temperaturas</h2>Conforme os pesquisadores da instituição chinesa, apenas a semente de algodão germinou na Lua. Já no experimento realizado na Terra, simultaneamente, as sementes de canola cresceram junto com as de algodão.No satélite natural, a maior ameaça foi a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109538-voce-sabe-como-sao-os-dias-e-noites-na-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">noite lunar</a>, iniciada pouco tempo depois do pouso. Durante o período equivalente a 18 dias terrestres, as plantas foram expostas à temperatura de -52 °C, forçando a equipe a fazer o mesmo no experimento em solo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/11/02/02152902367007.jpg" alt="Experimento transportado pela Chang'e 4. (Fonte: Acta Astronautica/Reprodução)">Experimento transportado pela Chang'e 4. (Fonte: Acta Astronautica/Reprodução)Quando voltou a esquentar, a muda estava de pé, surpreendentemente, segundo os cientistas, enquanto as plantas cultivadas na universidade morreram. O modelo espacial sobreviveu ao segundo dia lunar, estagnando seu crescimento, possivelmente pela falta de oxigênio no compartimento, mas não sobreviveu à noite lunar seguinte.Os autores acreditam que a baixa gravidade lunar acelerou a germinação da semente de algodão, além de ter desencadeado a resistência ao congelamento. Quanto ao fracasso das demais espécies, é provável que elas não se adaptaram à temperatura reduzida, de acordo com o artigo.<h2>A importância do experimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/11/02/02164942466003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)A capacidade de cultivar plantas na Lua é fundamental para os planos da NASA de estabelecer <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272487-casas-lua-nasa-planeja-construir-habitacoes-na-superficie-lunar-2040.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bases no satélite natural</a>. Com isso, os astronautas que farão parte destes postos terão fornecimento de alimentos constante, não dependendo do envio de suprimentos da Terra.Posteriormente, a mesma tecnologia deve ser usada em Marte, com o dobro da gravidade lunar, o que pode levar a um efeito semelhante nos vegetais, segundo os pesquisadores, facilitando a criação das primeiras <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114498-pesquisadores-acham-o-lugar-para-futura-colonia-humana-em-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colônias no Planeta Vermelho</a>.É importante destacar que a segurança das plantas lunares não foi avaliada, sendo necessária uma nova investigação para determinar se elas são saudáveis.</body>

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Baixa gravidade da Lua pode ser boa para plantas em futura tentativa de colonização do satélite

Imagem de Qiantang: conheça o rio chinês com a 'maré de escamas de peixe' no megacurioso

O intrigante fenômeno natural descoberto em 2021 ainda não teve sua formação explicada pela ciência

Conhecido por atrair surfistas em busca de uma das maiores pororocas do mundo, o rio Qiantang, no Sudeste da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118396-6-coisas-sobre-a-china-que-voce-talvez-nao-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China</a>, tamb&eacute;m ficou famoso devido a um outro fen&ocirc;meno natural que passou a acontecer recentemente. Estamos falando da &ldquo;mar&eacute; de escamas de peixe&rdquo;.
O intrigante padr&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118207-como-a-lua-afeta-as-mares-na-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mar&eacute;</a> inclui ondas em espiral que se parecem com escamas de peixe na superf&iacute;cie da &aacute;gua, chamando a aten&ccedil;&atilde;o de quem passa pela regi&atilde;o. Ele foi observado pela primeira vez em 2021, durante uma investiga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica que tinha outros alvos naquele ambiente de transi&ccedil;&atilde;o entre o rio e o mar.
A forma&ccedil;&atilde;o diferenciada nas &aacute;guas do rio chin&ecirc;s logo atraiu os olhares de pesquisadores de todo o planeta, devido &agrave; sua raridade. Segundo antigas tradi&ccedil;&otilde;es do pa&iacute;s asi&aacute;tico, o m&ecirc;s de agosto &eacute; a melhor &eacute;poca do ano para observar as mar&eacute;s, e com esta novidade n&atilde;o &eacute; diferente.
<blockquote class="twitter-tweet">
A mar&eacute; do rio Qiantang, em Zhejiang, no leste da China, deu um show espetacular com ondas em forma de escamas de peixe.<a href="https://t.co/RiUdAJ5oL6">pic.twitter.com/RiUdAJ5oL6</a>
&mdash; Mundo China (@mundo_china) <a href="https://twitter.com/mundo_china/status/1676365271890796544?ref_src=twsrc%5Etfw">July 4, 2023</a></blockquote>
Ela s&oacute; acontece sob determinadas condi&ccedil;&otilde;es, mas como foi descoberta h&aacute; pouco tempo, ainda n&atilde;o se sabe quais s&atilde;o os motivos exatos que levam ao surgimento do padr&atilde;o.
<h2>Como nascem as ondas em forma de escamas do rio Qiantang?</h2>
A combina&ccedil;&atilde;o de fatores relacionados &agrave; topografia, astronomia e dire&ccedil;&atilde;o do vento &eacute; uma das raz&otilde;es da forma&ccedil;&atilde;o da curiosa mar&eacute; do rio Qiantang, conforme o site INF News. Pelo lado topogr&aacute;fico, a influ&ecirc;ncia vem do formato do estu&aacute;rio, estreito na foz e muito largo na &aacute;rea em que acontece o encontro com o mar.
Com a dificuldade enfrentada pela &aacute;gua salgada para chegar &agrave; mar&eacute; alta, h&aacute; um ac&uacute;mulo cont&iacute;nuo de energia formando pequenos maremotos. Al&eacute;m disso, a presen&ccedil;a de muitos sedimentos no rio dificulta o fluxo das &aacute;guas, contribuindo para o surgimento de ondas sobrepostas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/19/19104207503079.jpg" alt="(Fonte: VCG/ECNS/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: VCG/Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
J&aacute; do ponto de vista astron&ocirc;mico, a publica&ccedil;&atilde;o explica que a lua e o sol exercem um papel essencial na forma&ccedil;&atilde;o do fen&ocirc;meno natural. A influ&ecirc;ncia dos astros celestes seria ainda maior em meados de agosto, quando eles est&atilde;o em alinhamento com a Terra, potencializando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118119-o-que-e-a-gravidade-e-qual-sua-importancia-para-nos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeito gravitacional</a>, juntamente com os fortes ventos que sopram ali.
A p&aacute;gina FyFluidDynamics tamb&eacute;m especulou sobre como &eacute; formada a mar&eacute; de escamas de peixe, citando igualmente a combina&ccedil;&atilde;o de fatores. Entre eles, o site destaca a presen&ccedil;a de correntes rotativas capazes de mudar de dire&ccedil;&atilde;o sem alterar a velocidade, levando as ondas a colidirem em &acirc;ngulos obl&iacute;quos perfeitos para o surgimento do padr&atilde;o.
<h2>Ondas de at&eacute; 9 m de altura</h2>
O Qiantang tamb&eacute;m atrai muitos turistas interessados em ver as <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/45428-saiba-quais-foram-algumas-das-maiores-ondas-ja-registradas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ondas gigantes</a> causadas pela mar&eacute; alta formadas em suas &aacute;guas em determinadas &eacute;pocas do ano. Em algumas ocasi&otilde;es, elas chegam a ter cerca de 9 m de altura.
Esta atra&ccedil;&atilde;o, uma esp&eacute;cie de &ldquo;tsunami fluvial&rdquo;, tamb&eacute;m &eacute; chamada de &ldquo;drag&atilde;o de prata&rdquo; e j&aacute; causou alguns incidentes na regi&atilde;o.

André Luiz Dias Gonçalves