Imagem de Qual o seu perfil de personalidade no megacurioso

Veja o que esse inovador estudo sobre personalidade revela sobre você

Desde os tempos da Gr&eacute;cia antiga, a humanidade tenta decifrar e compartimentar os tipos de personalidade como forma de conhecer os caminhos da mente humana. At&eacute; hoje, no entanto, a literatura cient&iacute;fica nesse sentido n&atilde;o parece ter ganhado tanta relev&acirc;ncia ou respaldo universal.
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Os estudos psicol&oacute;gicos sobre personalidade feitos at&eacute; aqui se mostraram controversos: aparentemente, os resultados ficavam restritos a pequenos grupos, sem que se pudesse replic&aacute;-los a um conjunto maior de indiv&iacute;duos. Os testes desse tipo s&oacute; encontravam seu lugar no territ&oacute;rio das publica&ccedil;&otilde;es de autoajuda.
<h2>The Personality Project</h2>
Eis que surge um o Personality Project, um estudo da Northwestern University, uma universidade localizada em Illinois, EUA. Com tecnologias de machine learning e data science aplicadas a question&aacute;rios respondidos via web, os pesquisadores conseguiram coletar os dados de 1,5 milh&atilde;o de pessoas em todo o mundo.
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Inicialmente, os mecanismos tradicionais de clusteriza&ccedil;&atilde;o ou aglomera&ccedil;&atilde;o dos dados identificaram 16 nichos distintos de personalidade. Contudo, no refino do que foi apurado os pesquisadores conseguiram restringir e peneirar a forma como os algoritmos recebem os dados; assim, chegaram a 4 tipos distintos: egocentrado, reservado, comum e exemplar.<o:p></o:p>
A metodologia aplicada &eacute; a principal contribui&ccedil;&atilde;o do estudo para a ci&ecirc;ncia
Essas s&atilde;o palavras de William Revelle, professor de Psicologia do departamento de Artes e Ci&ecirc;ncias da Northwestern University. Os dados dos question&aacute;rios voltavam sempre confirmando um dos mesmos quatro tipos de personalidades, mostrando-se cada vez mais densos. <o:p></o:p>
O quarteto tem bases em cinco caracter&iacute;sticas ou tra&ccedil;os de personalidade amplamente aceitos e bem definidos: neuroticismo, extrovers&atilde;o, abertura de cabe&ccedil;a, afetividade e autoconsci&ecirc;ncia. <o:p></o:p>
Neuroticismo &eacute; a tend&ecirc;ncia a vivenciar emo&ccedil;&otilde;es negativas, tais como raiva, preocupa&ccedil;&atilde;o e tristeza, mostrando-se sens&iacute;vel nas rela&ccedil;&otilde;es interpessoais.
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Extrovers&atilde;o &eacute; a caracter&iacute;stica que se evidencia quando a pessoa &eacute; comunicativa com tend&ecirc;ncia a dominar o ambiente; um apreciador das conviv&ecirc;ncias sociais.
Abertura de cabe&ccedil;a ou mente aberta &eacute; a tend&ecirc;ncia de demonstrar abertura ao novo, sejam ideias, artes, valores, sentimentos ou comportamentos. 
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Afetividade &eacute; a tend&ecirc;ncia que se tem a concordar com os outros ou se deixar levar por ideias alheias, sem expressar opini&otilde;es pr&oacute;prias ou escolhas pessoais.<o:p></o:p>
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Autoconsci&ecirc;ncia &eacute; a tend&ecirc;ncia em seguir as regras, ser esfor&ccedil;ado, pontual, batalhador e cuidadoso.<o:p></o:p>
<h2>Com quais dos perfis voc&ecirc; mais se identifica?<o:p></o:p></h2>
Veja abaixo uma breve descri&ccedil;&atilde;o dos perfis encontrados e tente identificar com qual deles voc&ecirc; faz correspond&ecirc;ncia.&nbsp;<o:p></o:p>
<h3>Egocentrados<o:p></o:p></h3>
Pessoas egocentradas pontuam alto em extrovers&atilde;o e est&atilde;o abaixo da m&eacute;dia em abertura de cabe&ccedil;a, afetividade e autoconsci&ecirc;ncia.
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<h3>Reservados<o:p></o:p></h3>
S&atilde;o pessoas emocionalmente est&aacute;veis, n&atilde;o neur&oacute;ticas, por&eacute;m pouco abertas. Tamb&eacute;m n&atilde;o s&atilde;o particularmente extrovertidos, mas tendem a ser mais agrad&aacute;veis e possuir autoconsci&ecirc;ncia.
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<h3>Comum<o:p></o:p></h3>
Indiv&iacute;duos assim tendem a ser mais neur&oacute;ticos e extrovertidos. &Eacute; o tipo de personalidade mais comum entre as pessoas.<o:p></o:p>
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<h3>Exemplar<o:p></o:p></h3>
Essas pessoas pontuam alto em todas as caracter&iacute;sticas, menos em neuroticismo. Mostram-se grandes l&iacute;deres e abertos a novas ideias.<o:p></o:p>
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Para validar a precis&atilde;o dos resultados, os pesquisadores analisaram um grupo notoriamente pertencente a um dos nichos. Pegaram como amostra um grupo de adolescentes do sexo masculino, que sabidamente se comportam de maneira bastante egocentrada. Os resultados confirmaram que jovens homens predominam no grupo dos egocentrados, enquanto mulheres acima de 15 anos quase n&atilde;o s&atilde;o representadas nesse grupo. <o:p></o:p>
Os pesquisadores est&atilde;o otimistas de que tais resultados possam contribuir para uma melhor an&aacute;lise do perfil de candidatos para contrata&ccedil;&otilde;es nas empresas. Eles tamb&eacute;m est&atilde;o tornando as informa&ccedil;&otilde;es e os dados da pesquisa p&uacute;blicos para que outros pesquisadores possam realizar an&aacute;lises independentes.&nbsp;&nbsp;
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Qual é o seu perfil de personalidade?

Imagem de Vacina é associada a possível redução de risco para Diabetes do tipo I no megacurioso

Estudo australiano linka a vacinação contra o rotavírus e uma redução nos casos de diabetes do tipo I na primeira infância

Pesquisadores australianos descobriram um poss&iacute;vel link entre a diminui&ccedil;&atilde;o no n&uacute;mero de casos de diabetes do tipo I em crian&ccedil;as e a vacina&ccedil;&atilde;o contra o rotav&iacute;rus.
O instituto de pesquisas m&eacute;dicas Walter+Eliza Hall em colabora&ccedil;&atilde;o com o instituto Murdoch Children&rsquo;s Research, ambos na Austr&aacute;lia, divulgaram um estudo sobre uma poss&iacute;vel associa&ccedil;&atilde;o entre a vacina do rotav&iacute;rus e a diminui&ccedil;&atilde;o da incid&ecirc;ncia de diabetes do tipo I na popula&ccedil;&atilde;o infantil da Austr&aacute;lia.
Os pesquisadores estudaram os n&uacute;meros de crian&ccedil;as diagnosticadas com diabetes do tipo I desde o ano 2000 at&eacute; 2015 e a constata&ccedil;&atilde;o foi uma queda de 14% nos &iacute;ndices da doen&ccedil;a em crian&ccedil;as de 0 a 4 anos a partir de 2007, quando a vacina&ccedil;&atilde;o pelo rotav&iacute;rus foi incorporada ao calend&aacute;rio oficial de vacina&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s (com cobertura de 84% da popula&ccedil;&atilde;o).
<o:p></o:p>&Eacute; a primeira vez que os &iacute;ndices de diagn&oacute;sticos da diabetes caem desde a d&eacute;cada de 1980. No entanto, ao longo dos 16 anos pesquisados, a diminui&ccedil;&atilde;o nos &iacute;ndices s&oacute; ocorreu na faixa et&aacute;ria de 0 a 4 anos. Os n&uacute;meros para as crian&ccedil;as de 5 a 9 anos e 10 a 14 anos n&atilde;o sofreram altera&ccedil;&otilde;es temporais.
<o:p></o:p>O trabalho cient&iacute;fico foi publicado na renomada revista m&eacute;dica,&nbsp;Journal of American Medical Association (JAMA) Pediatrics&nbsp;e a hip&oacute;tese principal &eacute; que a introdu&ccedil;&atilde;o da vacina oral contra o rotav&iacute;rus possa contribuir para uma prote&ccedil;&atilde;o ao desenvolvimento da diabetes do tipo I na primeira inf&acirc;ncia.
<o:p></o:p>H&aacute; alguns anos j&aacute; &eacute; sabido que a infec&ccedil;&atilde;o natural por rotav&iacute;rus afeta diretamente as c&eacute;lulas do p&acirc;ncreas, causando sua destrui&ccedil;&atilde;o e, portanto, a associa&ccedil;&atilde;o das infec&ccedil;&otilde;es virais e a diabetes j&aacute; vem sendo estudada em outras pesquisas. 
&ldquo;Em bases te&oacute;ricas n&atilde;o se sabe se a resposta imune do corpo ao rotavirus possa acabar tendo como alvo cruzado as c&eacute;lulas&nbsp;beta&nbsp;do p&acirc;ncreas&rdquo;, diz a Dra. Kirsten Perrett, PhD e uma das autoras do estudo.
<o:p></o:p>As pesquisas sobre a associa&ccedil;&atilde;o da vacina do rotav&iacute;rus e diabetes, ainda que inconclusivos, demonstram mais um caminho para estudos sobre o fator de risco da infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus e o desencadeamento da doen&ccedil;a.
<o:p></o:p>Ainda que os achados sejam preliminares, a esperan&ccedil;a com novos estudos &eacute; que essa prote&ccedil;&atilde;o possa ser atestada tamb&eacute;m para popula&ccedil;&otilde;es em outras faixas et&aacute;rias e o longo do tempo.
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<o:p></o:p>Os diagn&oacute;sticos para a diabetes do tipo I crescem consistentemente desde os anos 80, n&atilde;o apenas na Austr&aacute;lia, mas no mundo todo e as raz&otilde;es para esse aumento significativo ainda n&atilde;o foram totalmente desvendadas pela classe m&eacute;dica.
<o:p></o:p>A diabetes do tipo I &eacute; uma doen&ccedil;a que acompanha o paciente durante toda a sua vida, uma condi&ccedil;&atilde;o de destrui&ccedil;&atilde;o autoimune das c&eacute;lulas beta do p&acirc;ncreas que produzem a insulina. A insulina &eacute; o horm&ocirc;nio respons&aacute;vel por controlar os n&iacute;veis de glicose no sangue.&nbsp;&nbsp;

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Vacina é associada a possível redução de risco para Diabetes do tipo I

Imagem de Muito além da floresta: um olhar mágico pelas paisagens da Transilvânia no megacurioso

Conheça o trabalho do fotógrafo romeno Szabi Ignácz pelas paisagens da mítica região da Transilvânia. Imagens cativantes que reforçam a fama de mistério e peculiaridades do lugar

Poucos lugares no mundo despertam tamanha curiosidade e mist&eacute;rio apenas pela pron&uacute;ncia do nome. A Transilv&acirc;nia, regi&atilde;o central e hist&oacute;rica localizada na Rom&ecirc;nia, est&aacute; intimamente ligada no imagin&aacute;rio coletivo ao universo do g&oacute;tico, do dark e pelos contos de vampiros, em especial ao mais famoso deles o do Conde Dr&aacute;cula, de 1897, escrito por Bram Stoker.
Essa regi&atilde;o, amplamente difundida, mas verdadeiramente pouco conhecida pelos brasileiros, oferece muito al&eacute;m de suas hist&oacute;rias macabras.
<h3>Florestas do lado de l&aacute;</h3>
O nome Transilv&acirc;nia vem do latim medieval e significa &ldquo;do outro lado da floresta&rdquo;. A regi&atilde;o &eacute; delineada nas partes sul e leste pelos C&aacute;rpatos, a segunda mais larga cadeia montanhosa da Europa.
Paisagens marcantes, castelos medievais, pal&aacute;cios ciganos, trilhas e o maior santu&aacute;rio de ursos da Europa. O resultado faz desse lugar um verdadeiro caldeir&atilde;o cultural no leste europeu.
<h3>Fotografia com drones</h3>
Valendo-se das hist&oacute;rias e mitos que d&atilde;o um perfeito pano de fundo, o fot&oacute;grafo romeno Szabi Ign&aacute;cz, especializado em fotografar com drones, produziu uma s&eacute;rie de imagens hipnotizantes, que capturam o nosso olhar e conduzem o nosso pensamento a lugares pouco explorados.
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As imagens s&atilde;o resultado de um trabalho de combina&ccedil;&atilde;o de fotografias nas mesmas paisagens em diferentes esta&ccedil;&otilde;es do ano.
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As fotos foram produzidas ao combinar uma mesma paisagem em climas e esta&ccedil;&otilde;es contrastantes, produzindo um cen&aacute;rio, no m&iacute;nimo, m&aacute;gico e sem sombra de d&uacute;vidas bastante po&eacute;tico.
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As imagens foram capturadas nas florestas do condado de Covasna, na Transilv&acirc;nia, tamb&eacute;m conhecida como terra das mans&otilde;es e localidade de nascimento do fotografo romeno.
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Nessa imagem o artista enfatiza a silhueta das estradas no formato do rosto de cachorros, em contraste com o inverno e o outono.
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Essa daqui parece uma esta&ccedil;&atilde;o de ver&atilde;o encapsulada ou dentro de uma caixa, um verdadeiro o&aacute;sis no inverno.
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Essa vista de cima, intitulada pelo artista como EKG of the Seasons, por remeter a&nbsp;um eletrocardiograma que pulsa as esta&ccedil;&otilde;es do ano.
Se voc&ecirc; n&atilde;o consegue tirar os olhos desses cen&aacute;rios &eacute;picos e enquanto voc&ecirc; n&atilde;o marca suas pr&oacute;ximas f&eacute;rias com destino &agrave; Rom&ecirc;nia para conferir tudo isso de perto, uma boa not&iacute;cia: o artista colocou essa s&eacute;rie de fotografias na plataforma Zedge, onde d&aacute; para configurar essas imagens como protetor de tela.&nbsp;

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Muito além da floresta: um olhar mágico pelas paisagens da Transilvânia

Imagem de Desencantos de fada: o lado B da história no megacurioso

Como seriam os contos de fada se as adaptações para o cinema tivessem seguido à risca o roteiro original? Conheça o que não contaram sobre as histórias mais amadas pelas crianças

Em tempos de Natal e comemora&ccedil;&otilde;es de fim de ano, se passarmos os olhos nas sugest&otilde;es dos streamings de v&iacute;deo, veremos basicamente filmes voltados para a fam&iacute;lia, especialmente para as crian&ccedil;as. Aquele clich&ecirc; b&aacute;sico de f&eacute;rias: tardes inocentes regadas a muita pipoca, aventura e divers&atilde;o.
Mas e se os cl&aacute;ssicos da Disney, t&atilde;o amados pelos pequenos, tivessem uma narrativa mais fidedigna as suas vers&otilde;es originais? N&atilde;o h&aacute; d&uacute;vida de que alguns sairiam da lista de sess&atilde;o fam&iacute;lia direto para o cat&aacute;logo de horror.
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Conhe&ccedil;a a parte da hist&oacute;ria que n&atilde;o contaram sobre alguns dos mais famosos contos de fadas.
<h3>Frozen</h3>
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A hist&oacute;ria original no qual o filme da Disney se baseia chama-se a "A Rainha da Neve", de Hans Christian Andersen, e narra&nbsp; o que acontece com duas crian&ccedil;as, Gerda e Kai, que cresceram juntas e se consideram irm&atilde;s. Nesse conto, os trolls s&atilde;o criaturas do mal, e a Rainha da Neve n&atilde;o &eacute; nem de longe a semelhan&ccedil;a de Elsa e muito menos est&aacute; em busca de se libertar de seu poder gelado. Ela condena um dos personagens a ter o cora&ccedil;&atilde;o frio e insens&iacute;vel e posteriormente congela Kai, o menino, por completo com um beijo amaldi&ccedil;oado e gelado. Gerda fica triste por ter perdido seu amigo e irm&atilde;o, ent&atilde;o, vai busc&aacute;-lo e quando o encontra percebe que ele est&aacute; nesse estado inerte. Suas l&aacute;grimas, repletas de amor e ternura, quando caem sobre Kai, preenchem novamente seu cora&ccedil;&atilde;o e derretem o encanto, fazendo-o se livrar de toda maldi&ccedil;&atilde;o.
<h3>Branca de Neve</h3>
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O conto da madrasta que invejava a beleza da linda princesa tem em sua vers&atilde;o original um vi&eacute;s bem mais s&oacute;rdido que a vers&atilde;o light da Disney. Quando a Rainha M&aacute; manda o ca&ccedil;ador matar Branca de Neve, pede tamb&eacute;m para que ele traga seu cora&ccedil;&atilde;o e f&iacute;gado de volta para que ela os devore. Tamb&eacute;m, no conto original, a princesa n&atilde;o &eacute; acordada com um beijo do pr&iacute;ncipe, mas porque ele deixou cair o caix&atilde;o onde Branca de Neve estava deitada. Isso faz com que o peda&ccedil;o da ma&ccedil;&atilde; que estava preso em sua garganta se desloque, fazendo-a acordar do sono profundo. 
O final feliz, com o casamento do pr&iacute;ncipe com Branca de Neve, tamb&eacute;m tem um toque macabro. A Rainha M&aacute; &eacute; convidada para o evento e for&ccedil;ada a cal&ccedil;ar sapatos de ferro incandescentes e a dan&ccedil;ar at&eacute; morrer. 
<h3>Cinderela</h3>
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Os irm&atilde;os Grimm publicaram a hist&oacute;ria "Cinderela" por volta do ano de 1800. Nessa vers&atilde;o, os autores d&atilde;o uma &ecirc;nfase dram&aacute;tica na parte dos sapatinhos de cristal. Quando as irm&atilde;s est&atilde;o tentando fazer com que eles caibam em seus enormes p&eacute;s, a madrasta as encoraja a cortar os calcanhares e os ded&otilde;es, justificando que quando elas se tornassem rainhas n&atilde;o iriam mais precisar deles para nada. Assim foi feito, para provarem que o sapato servia, uma delas cortou o ded&atilde;o e a outra arrancou uma parte de seu calcanhar. Mesmo assim, o pr&iacute;ncipe n&atilde;o foi iludido com o truque e no fim acabou encontrando sua Cinderela. 
<h3>A Bela e a Fera</h3>
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No filme que conhecemos, a graciosa Bela, filha de um inventor, &eacute; for&ccedil;ada a viver no castelo da Fera no lugar de seu pai, que sem permiss&atilde;o roubou uma rosa do castelo da besta e foi capturado por esta. Bela ent&atilde;o come&ccedil;a a sentir afei&ccedil;&atilde;o pela criatura que tamb&eacute;m se apaixona pela beleza e ternura da menina. Ao final, revela-se que a Fera &eacute; na verdade um pr&iacute;ncipe que estava sob o feiti&ccedil;o de uma bruxa. Quando os dois se apaixonam, o encanto &eacute; quebrado, voltando a alteza a viver em sua plena forma. 
A hist&oacute;ria original de Jeanne-Marie Leprince de Beaumont conta que Bela tinha duas ingratas e invejosas irm&atilde;s. Seu pai era um mercador que perdeu repentinamente suas riquezas e for&ccedil;ou a fam&iacute;lia a ir morar em uma casa de campo. A besta no conto original tem uma passagem melodram&aacute;tica e cai em depress&atilde;o, praticamente morre de fome jogado em seu jardim ao perceber que, em um primeiro momento, Bela o despreza.

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Desencantos de fada: o lado B da história

Imagem de Macabras damas de branco: superstição ou fatos verídicos  no megacurioso

Conheça as similaridades e os detalhes horripilantes de lendas urbanas e mistérios que rondam as damas de branco ao redor do mundo

Antigas lendas e mist&eacute;rios quase sempre mal explicados rondam os quatro cantos do mundo envolvendo damas de branco e fantasmas de mulheres com alguma hist&oacute;ria arrepiante para contar. Os contos revelam casos de fantasmas em busca de amor, vingan&ccedil;a, mas tamb&eacute;m de almas boas que fazem vig&iacute;lia em certos locais, avisando pessoas sobre perigos iminentes.
Respire fundo e encare o desafio de Halloween: leia esses contos assustadores sobre as damas de branco mais famosas do mundo e tente n&atilde;o sentir aquele frio na espinha.
<h2 class="MsoNormal">La Llorona (A Chorona)</h2>
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Essa lenda mexicana de mais de 500 anos &eacute; t&atilde;o difundida que possui diversas vers&otilde;es. Todas elas, no entanto, contam a hist&oacute;ria de uma apari&ccedil;&atilde;o vestida de branco que se lamenta e chora vagando pelas margens de rios, capturando crian&ccedil;as para substituir seus filhos perdidos.
Uma das vers&otilde;es mais conhecidas dessa f&aacute;bula &eacute; a hist&oacute;ria de uma mulher casada com um homem muito bonito e bem-sucedido, com quem teve dois filhos. Ap&oacute;s os primeiros anos felizes de seu casamento, aos poucos, ela come&ccedil;ou a se sentir abandonada pelo companheiro, que dava mais aten&ccedil;&atilde;o &agrave;s crian&ccedil;as do que a ela.
Um dia, durante um passeio com seus filhos pr&oacute;ximo a um rio, avistou o marido conversando com outra bela mulher. Ap&oacute;s perder a cabe&ccedil;a por conta da vis&atilde;o, ela jogou os pequenos rio abaixo, percebendo logo em seguida que eles seriam levados pela &aacute;gua para nunca mais voltarem.&nbsp;Quando a mulher se deu conta de seu ato de insanidade, imersa em arrependimento e desespero, come&ccedil;ou a chamar e procurar incessantemente por suas crian&ccedil;as, em v&atilde;o. 
Dependendo da vers&atilde;o do conto, a mulher morre de arrependimento e tristeza ou se joga no rio para tamb&eacute;m morrer afogada. Seu esp&iacute;rito teria ficado a se lamentar pela eternidade, assombrando as margens dos rios e levando crian&ccedil;as que se aventuram sozinhas &agrave; noite nesses lugares.
<h2 class="MsoNormal">A Rusalka</h2>
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Da mitologia slava, a Rusalka ou as Rusalki (plural) s&atilde;o o equivalente a sereias celtas, lindas mulheres que habitam as &aacute;guas e encantam homens e, diversas vezes, s&atilde;o avistadas em grupos. As origens dessa f&aacute;bula s&atilde;o incertas, mas muitos dizem que s&atilde;o esp&iacute;ritos de mulheres que morreram violentamente ou que, por trai&ccedil;&otilde;es amorosas e at&eacute; mesmo por engravidarem sem serem casadas, se afogaram nos rios.
J&aacute; outras vers&otilde;es contam que s&atilde;o almas de beb&ecirc;s que n&atilde;o foram batizados; por&eacute;m, independentemente da tradi&ccedil;&atilde;o, todos relatam semelhan&ccedil;as na forma da apari&ccedil;&atilde;o. Diz-se que as Rusalki permanecem assombrando at&eacute; que tenham cumprido o seu prop&oacute;sito &mdash; muitas vezes relacionado &agrave; vingan&ccedil;a. S&atilde;o figuras encantadoras, bonitas e muitas vezes de apar&ecirc;ncia amig&aacute;vel que atraem os homens para dentro da &aacute;gua para nunca mais serem vistos.
<h2 class="MsoNormal">Witte Wieven</h2>
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Esse &eacute; o conto holand&ecirc;s das damas de branco que vagam pela Terra e s&atilde;o descritas como mulheres s&aacute;bias envoltas em uma n&eacute;voa branca, geralmente avistadas em grupos. Enquanto, em holand&ecirc;s moderno, witte &eacute; traduzido como branco, simplesmente descrevendo a cor das roupas delas, originalmente a f&aacute;bula das witte wieven&nbsp;pode ser derivada da palavra wit, que significa s&aacute;bio em antigo dialeto holand&ecirc;s sax&atilde;o &mdash;&nbsp;similar &agrave; palavra witty em ingl&ecirc;s, que quer dizer espirituoso, esperto.
Essa tradu&ccedil;&atilde;o parece descrever bem os relatos das assombra&ccedil;&otilde;es que aparecem sob a n&eacute;voa para provocar, prejudicar ou at&eacute; mesmo auxiliar algu&eacute;m&nbsp;&mdash; tudo depende de como a pessoa encara a sua apari&ccedil;&atilde;o. Se for cr&eacute;dula de suas hist&oacute;rias e as tratar bem, &eacute; mais prov&aacute;vel que elas tamb&eacute;m mantenham o respeito e at&eacute; ofere&ccedil;am aux&iacute;lio em alguma quest&atilde;o. No entanto, caso a pessoa demonstre medo e rancor, o mais prov&aacute;vel &eacute; que seja arrastada para dentro da floresta e nunca mais saia de l&aacute;.
<h2 class="MsoNormal">O fantasma de Perchta von Rozmberk</h2>
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Perchta viveu no s&eacute;culo XV na Rep&uacute;blica Tcheca e pertencia a uma rica e importante fam&iacute;lia da regi&atilde;o. Casou-se, no entanto, com um homem abusivo e muito cruel, Jan von Lichtenstein. Al&eacute;m de tornar sua vida um verdadeiro pesadelo em forma de purgat&oacute;rio na Terra, ele amaldi&ccedil;oou sua alma.
Em seu leito de morte, o homem aparentemente arrependido de suas maldades pediu perd&atilde;o a Perchta, mas ela recusou as suas s&uacute;plicas. O amargurado marido, ent&atilde;o, teria dito suas &uacute;ltimas palavras condenando a esposa a vagar pela eternidade nas depend&ecirc;ncias do castelo da fam&iacute;lia.
Logo ap&oacute;s a sua morte, o esp&iacute;rito de Perchta come&ccedil;ou a aparecer em v&aacute;rias propriedades da fam&iacute;lia Rozmberk, e seus parentes relatam que ela sempre aparecia vestida de branco quando algo importante estava para acontecer. Por vezes aparecia com o habitual vestido branco, mas guarnecida de luvas pretas, o que indicava que algo ruim estava por vir.&nbsp;Conta-se tamb&eacute;m que ela cuidou de v&aacute;rias crian&ccedil;as de sua fam&iacute;lia e que, para Peter Vok, teria indicado o local de um tesouro. 
O fantasma de Perchta pediu &agrave; bab&aacute; de Peter que ela lhe mostrasse o local por onde costumava aparecer. Peter, ao ouvir a hist&oacute;ria quando mais velho, resolveu ent&atilde;o quebrar a parede pela qual o esp&iacute;rito passava e, para a sua surpresa, encontrou um tesouro escondido. Apesar de o esp&iacute;rito ter desaparecido ap&oacute;s esse fato, contam que ela teria enxotado muitos nazistas para fora do castelo durante a Segunda Guerra Mundial.
<h2 class="MsoNormal">Dama de Branco de Balete Drive</h2>
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Essa lenda se passa&nbsp;na cidade de Quezon, nas Filipinas, onde uma dama de branco assusta os que cruzam o local durante a noite. A rua tem esse nome devido a uma enorme &aacute;rvore do g&ecirc;nero Balete, uma esp&eacute;cie de Ficus, t&iacute;pico das Filipinas, que estava plantada l&aacute; antes da constru&ccedil;&atilde;o da rodovia e, segundo se conta, teria poderes de aprisionar esp&iacute;ritos &mdash;&nbsp;a dama de branco seria um deles.
Tipicamente, ela surge entre a meia-noite e as 3h da madrugada, na pr&oacute;pria rua ou nos arredores, e est&aacute; sempre na beira da pista &agrave; espreita dos motoristas que por ali se atrevem a passar. Muitas vezes pede carona, aparentando ser uma pessoa viva; por&eacute;m, quando consegue entrar em algum carro e o motorista olha pelo retrovisor, ela aparece toda ensanguentada e, ent&atilde;o, some.
Existem muitas not&iacute;cias de colis&otilde;es no local, sempre apontando a s&uacute;bita apari&ccedil;&atilde;o assustadora ou, muitas vezes, sem qualquer raz&atilde;o l&oacute;gica para uma batida. Ningu&eacute;m conhece ao certo a sua hist&oacute;ria, mas sabe-se que a rua &eacute; patrulhada pela pol&iacute;cia, devido aos constantes relatos de gritos.
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Macabras 'Damas de Branco': superstição ou fatos verídicos?

Imagem de Dietas geniais: o que comiam grandes personalidades e gênios da humanidade no megacurioso

Se você é o que você come, descubra se você está no caminho certo para o sucesso

O&nbsp;que faz de&nbsp;um g&ecirc;nio, um g&ecirc;nio? Qual &eacute; a receita das sinapses perfeitas que transformam um ser humano aparentemente normal em uma personalidade invej&aacute;vel, capaz de grandes feitos e incr&iacute;veis sacadas? A receita do bolo ningu&eacute;m tem, mas sabemos que a f&oacute;rmula passa por uma gigantesca capacidade de foco, trabalho &aacute;rduo e uma pitada de inspira&ccedil;&atilde;o que alguns dizem vir de influ&ecirc;ncia divina, espiritual ou at&eacute; extraterrestre.
<h2>Tudo o que o seu mestre mandar</h2>
O curioso &eacute; que as pessoas tendem a colocar os g&ecirc;nios como modelos para tudo e, a partir dessa premissa, seguem os seus passos, como que se, ao mimetizarem seu comportamento e aderir a seus h&aacute;bitos de vida, fossem conseguir reproduzir o sucesso do &iacute;dolo.
Dentro dessa ideia e repetindo a batida, por&eacute;m verdadeira, frase "voc&ecirc; &eacute; o que voc&ecirc; come", conhe&ccedil;a as dietas de 4 grandes personalidades do meio cient&iacute;fico.
<h2>1. Charles Darwin</h2>
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Autor da obra que revolucionou o meio acad&ecirc;mico, "A Origem das Esp&eacute;cies", na qual introduz com brilhantismo a sua teoria da evolu&ccedil;&atilde;o pela sele&ccedil;&atilde;o natural, podemos dizer que o naturalista brit&acirc;nico tinha um fasc&iacute;nio bem &oacute;bvio pelos animais. O que muitos n&atilde;o sabem &eacute; que ele era tamb&eacute;m um curioso gourmet e carn&iacute;voro incans&aacute;vel. Em seu tempo de estudante na Universidade de Cambridge, Darwin foi membro e presidente do Glutton Club, um seleto grupo que se reunia semanalmente para ca&ccedil;ar e comer carnes ex&oacute;ticas de animais pouco &oacute;bvios, como corujas, falc&otilde;es e roedores.
Em 1831, quando iniciou a sua expedi&ccedil;&atilde;o conhecida como a Viagem do Beagle, Darwin teve toda a fauna a seu dispor. Em seus relatos, descreve ter comido uma esp&eacute;cie de tatu que, para seu paladar, tinha gosto e aspecto de carne de pato e diz tamb&eacute;m ter provado carne de iguana e tartarugas-gigantes. Anos mais tarde, devido ao quadro de sa&uacute;de debilitada com sintomas emocionais e f&iacute;sicos, ele recebeu recomenda&ccedil;&atilde;o de seguir uma dieta sem amidos e tomar 10 gotas de &aacute;cido muri&aacute;tico com gengibre e pimenta caiena. No fim das contas, Darwin aderiu &agrave; low carb sem nem se dar conta disso.
<h2>2. Nikola Tesla</h2>
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Esse renegado inventor s&eacute;rvio, g&ecirc;nio que criou a corrente alternada para resolver a quest&atilde;o da distribui&ccedil;&atilde;o de eletricidade, era um tanto quanto perturbado pelo empenho em seus trabalhos e tamb&eacute;m por quest&otilde;es de higiene. Essa sua obsess&atilde;o parece ter moldado alguns conceitos de sua dieta alimentar que nos dias de hoje seria muito bem aceita pelos adeptos de uma alimenta&ccedil;&atilde;o de verdade.
Em 1933, deu uma entrevista a um jornal do Kansas afirmando que a acidez do corpo &eacute; o inimigo a ser combatido na velhice. Por essa raz&atilde;o, apenas comia alimentos que julgava n&atilde;o contribu&iacute;rem para diminuiur o pH de seu corpo, como legumes e vegetais frescos, poucas carnes e at&eacute; mesmo, apesar de sua reputa&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel, pouco peixe, pois acreditava conter muito f&oacute;sforo.
<h2>3. Steve Jobs</h2>
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A pol&ecirc;mica personalidade de Jobs contrastava com o seu brilhantismo em inventar solu&ccedil;&otilde;es ousadas e criativas para tecnologia. Ele poderia ser descrito no m&iacute;nimo por ser um tipo exc&ecirc;ntrico, capaz de comover plateias e multid&otilde;es e, ao mesmo tempo, criar conflitos que fazem desmoronar rela&ccedil;&otilde;es de amizade. Parece que tamb&eacute;m era um cara de extremos no que diz respeito &agrave; sua alimenta&ccedil;&atilde;o.
Segundo o autor de sua biografia, a base de sua alimenta&ccedil;&atilde;o eram am&ecirc;ndoas, t&acirc;maras e muitas cenouras. Em determinado momento de sua vida, passou a jejuar por longos per&iacute;odos que poderiam durar quase 1 semana.
<h2>4. Pit&aacute;goras</h2>
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O fil&oacute;sofo e matem&aacute;tico grego viveu no s&eacute;culo XI a.C. e &eacute; considerado o pai do vegetarianismo ocidental. Tudo o que se sabe de Pit&aacute;goras &eacute; impreciso, transmitido oralmente, pois ele nada documentou. Os primeiros trabalhos relatando seus feitos foram escritos quase 1 s&eacute;culo ap&oacute;s a sua morte.
Sabe-se, no entanto, que Pit&aacute;goras e seus alunos, disc&iacute;pulos da escola Pitag&oacute;rica, acreditavam na transmigra&ccedil;&atilde;o das almas; ou seja, na passagem da alma de um corpo para outro, de animais para humanos e vice-versa. Por essa raz&atilde;o eram vegetarianos, n&atilde;o comiam nem carnes nem peixes, pois acreditavam que de alguma forma estariam cometendo canibalismo. Outra curiosa e infundada proibi&ccedil;&atilde;o: Pit&aacute;goras n&atilde;o comia e n&atilde;o deixava que seus disc&iacute;pulos comessem favas ou feij&otilde;es.
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Com essas hist&oacute;rias de mentes iluminadas, mas por vezes perturbadas, podemos concluir que a m&aacute;xima de ser o reflexo do que se come pode at&eacute; ser verdadeira, mas n&atilde;o foi criada para ser interpretada ao p&eacute; da letra. Talvez o melhor mesmo seja cada um seguir a sua consci&ecirc;ncia e buscar meios pr&oacute;prios de atingir a sua genialidade.&nbsp;
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Dietas geniais: o que comiam grandes personalidades e gênios da humanidade

Imagem de Eyre Highway: o vazio da estrada é um convite ao verdadeiro estilo outback no megacurioso

Pegue carona na estrada mais solitária do mundo: retas sem fim, vegetação rasteira e poucos sinais de civilização. Se a Austrália já não é para qualquer um, a Eyre Highway é realmente para poucos

P&eacute; na estrada aqui, s&oacute; para os realmente aventureiros. Para captar o que &eacute; cruzar a Eyre Highway, vamos primeiro coloc&aacute;-la em contexto: seus 1.660 quil&ocirc;metros fazem parte da Highway 1, a maior estrada nacional do mundo, que liga os seis grandes estados australianos e suas principais cidades. S&atilde;o 14.500 quil&ocirc;metros de ch&atilde;o para dar a volta completa na Highway 1, uma estrada circular que margeia o pa&iacute;s pelo litoral, onde est&atilde;o localizadas as grandes cidades e capitais desse vasto peda&ccedil;o de terra.
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Na parte sul da Highway 1, ligando a Austr&aacute;lia Ocidental at&eacute; a Austr&aacute;lia Meridional (estado que engloba a regi&atilde;o centro-sul do pa&iacute;s), encontramos a Eyre Highway: uma in&oacute;spita estrada que atravessa a plan&iacute;cie Nullarbor, indo de Perth a Adelaide. A regi&atilde;o &eacute; &aacute;rida e abriga a maior base rochosa de calc&aacute;rio do mundo. Sua por&ccedil;&atilde;o mais a leste &eacute; ligeiramente mais povoada com vilarejos e algumas casas de beira de estrada, mas por &frac34; de ch&atilde;o rumo a oeste a vista &eacute; uma vastid&atilde;o solit&aacute;ria e sem vida.
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<h2 class="MsoNormal">Cad&ecirc; a sombra?</h2>
A plan&iacute;cie de Nullarbor recebeu esse nome n&atilde;o por acaso. Deriva do latim:&nbsp;nullus = n&atilde;o e arbor = &aacute;rvore, sem &aacute;rvores. A vegeta&ccedil;&atilde;o &eacute; rasteira e a terra &eacute; calc&aacute;ria, combina&ccedil;&atilde;o que proporciona um verdadeiro clima de deserto. Culturalmente, cruzar a Eyre Highway &eacute; para muitos um feito admir&aacute;vel, daqueles para voc&ecirc; se sentir um verdadeiro explorador do outback australiano.
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A rodovia que atravessa essa plan&iacute;cie vazia foi fundada em 1941, exatamente 100 anos depois que o desbravador ingl&ecirc;s Edward John Eyre encarou pioneiramente a jornada de cruzar a regi&atilde;o por terra. A rodovia, portanto, leva o seu nome em sua homenagem.
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<h2 class="MsoNormal">Reta sem fim</h2>
Desde 1976 toda a extens&atilde;o da estrada foi pavimentada e, portanto, &eacute; mais civilizado topar o desafio hoje que outrora. Mesmo assim, esteja preparado para off-roads e tra&ccedil;&atilde;o nas 4 rodas, pois a rota passa por &aacute;reas remotas. Outro desafio &eacute; dirigir pelo ret&atilde;o de 145 quil&ocirc;metros cont&iacute;nuos sem sequer uma curva. Esse trecho vai de Balladonia a Caiguna e &eacute; chamado de 90 miles straight. &Eacute; uma das retas mais extensas do mundo, perdendo apenas para a Highway 10 na Ar&aacute;bia Saudita, com 260 quil&ocirc;metros sem curvas.
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<h2 class="MsoNormal">A caminho do fim do mundo</h2>
Entretanto, n&atilde;o pense que dirigir por essa estrada conduz voc&ecirc; apenas aos quil&ocirc;metros sem fim. H&aacute; impactantes recompensas pelo caminho para quem se disp&otilde;e a fazer essa viagem. Cen&aacute;rios espetaculares com grutas, cavernas, praias de areia branca e at&eacute; a maior floresta de eucaliptos do mundo est&atilde;o por essa trilha. 
A estrada tamb&eacute;m o leva &agrave;s famosas Bunda Cliffs &mdash;&nbsp;que em portugu&ecirc;s soa provocativo, mas, ao contr&aacute;rio do que possa parecer, n&atilde;o ganhou fama pelo nome. O sugestivo t&iacute;tulo denomina o conjunto de fal&eacute;sias na regi&atilde;o e, como tudo na Austr&aacute;lia parece ser grandioso&nbsp;&mdash;&nbsp;a natureza parece ter escolhido esse pa&iacute;s para alcan&ccedil;ar recordes mundiais &mdash;, Bunda Cliffs faz parte da maior linha ininterrupta de fal&eacute;sias do mundo. A sensa&ccedil;&atilde;o ao visitar o local &eacute; a de estar &agrave; beira do fim do mundo.
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E para quem gostou da parte de fazer turismo encontrando recordes mundiais pelo caminho, h&aacute; mais um motivo para explorar o lugar: na estrada encontra-se um trecho da Dingo Fence, a mais extensa cerca do mundo, com 5.614 quil&ocirc;metros, constru&iacute;da no s&eacute;culo XIX para conter a dissemina&ccedil;&atilde;o de pragas e manter os Dingos, cachorros nativos da regi&atilde;o, fora da rota dos rebanhos de ovelhas. 
A fama de&nbsp;ex&oacute;tico e exc&ecirc;ntrico n&atilde;o colou no pa&iacute;s a troco de nada: a Austr&aacute;lia esconde nas suas peculiaridades um mundo totalmente &agrave; parte.
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Eyre Highway: o vazio da estrada é um convite ao verdadeiro estilo outback

Imagem de O estranho mundo offline no megacurioso

Aproveite para marcar aquele seu amigo que não larga o celular nem para ir ao banheiro

Mal nos lembramos de como era a vida sem internet, mas ainda d&aacute; para lembrar como funcionava a vida sem os smartphones &mdash; esses maravilhosos&nbsp;devices&nbsp;que, de sup&eacute;rfluos acess&oacute;rios, viraram itens essenciais para quase tudo.
Quem n&atilde;o bisbilhota a vida alheia nas redes sociais acaba sendo tachado de chat&atilde;o, desconectado e o que est&aacute; sempre por fora de tudo. O tique nos dedos para acompanhar a atualiza&ccedil;&atilde;o do feed, saber quantos&nbsp;likes&nbsp;ganhou a foto da balada ou acompanhar a treta do grupo dos amigos &eacute; um vaiv&eacute;m sem fim.&nbsp;&nbsp;
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At&eacute; cerca de 15 anos atr&aacute;s, era normal saber apenas o b&aacute;sico sobre o que as pessoas pensavam a respeito de temas como pol&iacute;tica, animais ou filhos. J&aacute; nos dias atuais, o comum &eacute; saber o que aquele esquisit&atilde;o que estudou com voc&ecirc; no 6&ordm; ano, com quem voc&ecirc; n&atilde;o trocou nem 10 palavras, pensa sobre aborto, reforma da previd&ecirc;ncia ou&nbsp;at&eacute; saber que ele esteve na R&uacute;ssia acompanhando a Copa do Mundo. Babado, n&atilde;o?
Qual efeito essa e outras tantas enxurradas de informa&ccedil;&otilde;es trazem para a sua vida? S&atilde;o efeitos ben&eacute;ficos, educacionais ou apenas servem para alimentar um comportamento que beira o v&iacute;cio?
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Neste ano, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), em sua &uacute;ltima atualiza&ccedil;&atilde;o da classifica&ccedil;&atilde;o internacional de doen&ccedil;as (CID), classificou o v&iacute;cio em videogames no rol de perturba&ccedil;&otilde;es e transtornos mentais incapacitantes. Contudo, os jogos n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos que apresentam perigos em nossa rotina. O detalhe &eacute; que a maior parte das pessoas n&atilde;o se d&aacute; conta de que h&aacute; uma engenhosidade por tr&aacute;s do design das tecnologias digitais que facilita o caminho para a depend&ecirc;ncia.
S&atilde;o t&eacute;cnicas de persuas&atilde;o, desafios e motiva&ccedil;&atilde;o que d&atilde;o o gancho para o retorno. Tudo &eacute; pensado para que voc&ecirc; volte e repita as mesmas a&ccedil;&otilde;es, diversas vezes. A gamifica&ccedil;&atilde;o atrai de tal forma que,&nbsp;segundo uma pesquisa realizada pela PEW Research Center, &frac14; dos americanos se autodeclara conectado em estado quase que permanente. Ansiedade, estresse, ins&ocirc;nia e depress&atilde;o s&atilde;o temas que circundam esse tipo de comportamento, sem grandes surpresas.
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Mas e as pessoas que n&atilde;o vivem essa neura do&nbsp;push&nbsp;de atualiza&ccedil;&otilde;es? Quais s&atilde;o os benef&iacute;cios relatados por quem, por op&ccedil;&atilde;o, se mant&eacute;m fora da festa? O que elas t&ecirc;m a nos dizer?
Um pequeno estudo, realizado pela publica&ccedil;&atilde;o Science Alert, monitorou 50 pessoas que por escolha pr&oacute;pria n&atilde;o possuem telefone celular ou qualquer acesso a redes sociais &mdash;&nbsp;alguns at&eacute; se recusam a enviar emails. O intuito era captar, desses raros participantes, insights e benef&iacute;cios de se manter offline. Eis o que eles t&ecirc;m a nos ensinar sobre viver socialmente sem conex&atilde;o pela internet.
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<h2>1. Vantagens de passar mais tempo com as pessoas</h2>
Para os participantes, parte do problema sobre as trocas que acontecem nas plataformas sociais s&atilde;o os rastros que ficam armazenados em forma de dados para serem utilizados em a&ccedil;&otilde;es de marketing por diversas empresas.
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Apontaram, ainda, que acreditam mais em conex&otilde;es f&iacute;sicas: toque, express&otilde;es e trocas que acontecem no mesmo espa&ccedil;o f&iacute;sico em oposi&ccedil;&atilde;o a uma conex&atilde;o remota, visto que fortalecem o lado humano e valorizam os la&ccedil;os sociais. 
Segundo os entrevistados, toda a sociedade pode se beneficiar de uma aten&ccedil;&atilde;o mais profunda e conex&otilde;es menos apressadas. Para essas pessoas que n&atilde;o usam smartphones ou redes sociais, o tempo gasto com outros indiv&iacute;duos &eacute; associado a uma sensa&ccedil;&atilde;o de calma e bem-estar, que d&aacute; prop&oacute;sito &agrave; vida.
<h2>2. Desligar-se n&atilde;o &eacute; estar perdendo ou ficando de fora dos assuntos</h2>
Houve um questionamento por parte dos participantes do estudo sobre o sentido de &ldquo;social&rdquo; nas redes sociais. Apesar do vazio e do princ&iacute;pio de ansiedade ao optar por permanecer offline, a sensa&ccedil;&atilde;o de liberdade oferecida por essa via mostrou-se muito prazerosa em um segundo momento, de acordo com os entrevistados. Prestar mais aten&ccedil;&atilde;o em si mesmo e ficar livre da exaustiva e trabalhosa tarefa de manter conversas superficiais sem prop&oacute;sito foram pontos abordados por eles.
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A grande sacada est&aacute; em perceber que voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; perdendo grande coisa ao ficar de fora das conversas fiadas que rolam nas redes. Nenhum dos entrevistados relatou tristeza ou sentimento de exclus&atilde;o por n&atilde;o pertencer a um grupo digital &mdash;&nbsp;muito pelo contr&aacute;rio. Segundo eles, dar aten&ccedil;&atilde;o &agrave;s pessoas que realmente importam &eacute; muito melhor do que conseguir 100 amigos virtuais.
<h2>3. Ser e estar em contraposi&ccedil;&atilde;o ao fazer</h2>
Viver o aqui e o agora permite trabalhar a ansiedade e ter calma para se preparar para alguma tarefa mais estressante que possa estar por vir. J&aacute; dedilhar e rolar as p&aacute;ginas no celular n&atilde;o &eacute; l&aacute; um exerc&iacute;cio t&atilde;o relaxante quanto parece. N&atilde;o apenas a luz emitida pela tela provoca um estado de alerta, como a constante busca por alguma informa&ccedil;&atilde;o relevante causa stress.
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O estado de&nbsp;mindfulness, t&atilde;o compartilhado nas redes sociais, pode ser resumido em:&nbsp;simplesmente conseguir viver o presente e sentir as sensa&ccedil;&otilde;es flu&iacute;rem no seu corpo e sua mente de forma plena. Como alcan&ccedil;ar esse estado de controle mental e concentra&ccedil;&atilde;o na frente de uma tela?
O grupo de entrevistados n&atilde;o se desconectou para seguir um caminho antissocial, mas sim para estar no controle sobre quando e onde estar&atilde;o em conex&atilde;o com outras pessoas.
As indaga&ccedil;&otilde;es e percep&ccedil;&otilde;es dos participantes desse estudo ficam de alerta para darmos mais chances aos est&iacute;mulos que est&atilde;o ao nosso redor. A sua&nbsp;timeline&nbsp;n&atilde;o &eacute; exatamente a que rola na tela do celular, mas sim a sua linha do tempo de vida que &eacute; sugada com uma avalanche de bobagens sem import&acirc;ncia.
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Mundo offline: 3 argumentos para repensar a atitude quanto às redes sociais

Imagem de Kelburn Castle: arte na costa Escocesa, uma pintura em forma de castelo no megacurioso

Há 10 anos, um dos mais antigos castelos da Escócia fez as vezes de tela para que 4 talentosos artistas brasileiros pintassem o sete com suas cores, tubos de spray e personagens fantásticos

Neste ano foi comemorado o 10&deg; anivers&aacute;rio de um projeto pra l&aacute; de ousado e lindo, quando a mistura do contempor&acirc;neo com o antigo deu samba. Um choque de urbanidade em meio a uma propriedade da era medieval. Estamos falando do Grafitti Project no Kelburn Castle, na Esc&oacute;cia: uma obra de arte ao ar livre, constru&iacute;da a oito m&atilde;os por brasileir&iacute;ssimos grafiteiros de renome internacional.
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<h2>Um passado hist&oacute;rico</h2>
O castelo de Kelburn data do s&eacute;culo XIII, tendo sido constru&iacute;do por volta do ano de 1200. Uma edifica&ccedil;&atilde;o &agrave; beira-mar em North Ayrshire, 60 quil&ocirc;metros a oeste de Glasgow. A hist&oacute;ria do castelo se mistura &agrave; da fam&iacute;lia Boyle, que migrou da Normandia em 1066 e se instalou em Kelburn em 1140.
&Eacute; considerado um dos monumentos hist&oacute;ricos mais antigos da Esc&oacute;cia. Cr&ecirc;-se at&eacute; que seja o castelo mais antigo da Esc&oacute;cia a ter estado permanentemente habitado ao longo de todos esses s&eacute;culos. Ainda hoje, &eacute; o lar da fam&iacute;lia Boyle e do Earl de Glasgow, um t&iacute;tulo de denomina&ccedil;&atilde;o inglesa que tem equival&ecirc;ncia ao de Conde. Esse t&iacute;tulo foi conferido &agrave; fam&iacute;lia Boyle no s&eacute;culo XVIII, para o ent&atilde;o propriet&aacute;rio do castelo, David Boyle, um articulador do Acts of Union de 1707, que permitiu a uni&atilde;o da Inglaterra e da Esc&oacute;cia.<o:p></o:p>
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<h2>Uma fachada para a arte</h2>
Voltando ao projeto Grafitti, quem o idealizou foram os filhos do 10&deg; e atual Earl of Glasgow, Patrick Boyle, em 2007. Na ocasi&atilde;o, foi constatado que, cedo ou tarde, a fachada de concreto do castelo precisaria de passar por reparos para n&atilde;o comprometer as pedras da constru&ccedil;&atilde;o. Foi ent&atilde;o que os filhos de Boyle sugeriram uma interven&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica para a quest&atilde;o e chamaram os artistas brasileiros Nina, Nunca, Gustavo e Ot&aacute;vio Pandolfo (os G&ecirc;meos), para grafitarem a fachada do castelo.
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Dada a ousadia do projeto, imaginou-se que haveria muitos entraves e relut&acirc;ncia, inclusive por parte do Conde e at&eacute; mesmo para aprova&ccedil;&atilde;o pela Historic Scotland, entidade governamental que cuida do patrim&ocirc;nio hist&oacute;rico do pa&iacute;s. Para a surpresa geral, a entidade concedeu permiss&atilde;o para realiza&ccedil;&atilde;o do projeto e deu um prazo inicial de 3 anos para que a perman&ecirc;ncia da obra fosse reavaliada. &nbsp;<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/21/21150631822094.jpg" alt="" style="display: block; margin: 0px auto;" />
Os artistas entraram de cabe&ccedil;a, cientes de que sua arte seria tempor&aacute;ria, e o projeto ainda&nbsp;atraiu a aten&ccedil;&atilde;o de todo tipo de m&iacute;dia e tamb&eacute;m de patrocinadores. Tubos de spray foram cedidos pela marca espanhola Montana, especializada em tintas para grafitti, e o&nbsp;trabalho de execu&ccedil;&atilde;o durou 1 m&ecirc;s, per&iacute;odo em que toda a equipe ficou hospedada no castelo.&nbsp;O resultado da obra deu novos ares ao lugar, que passou a atrair turistas de todo o mundo. O fasc&iacute;nio pelos desenhos coloridos e vibrantes em contraste com o verde da natureza e o cinza do restante do castelo empolga os admiradores.&nbsp;&nbsp;
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Por conta de todo o sucesso da obra, em 2011, ao final da licen&ccedil;a inicial de 3 anos, o Conde de Glasgow fez um apelo &agrave; entidade respons&aacute;vel para tornar a obra permanente. N&atilde;o se sabe, no entanto, sobre o veredito. Aparentemente, continua sub judice, pois h&aacute; o temor de que o cimento da fachada ainda possa estar comprometendo a estrutura do castelo. 
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/21/21151536135098.jpg" alt="" />
No mesmo ano de 2011, o trabalho foi inclu&iacute;do na lista dos 10 melhores exemplos de arte urbana do mundo, ao lado de trabalhos como o de Bansky, em Los Angeles. Sem d&uacute;vidas, trata-se de uma&nbsp;obra de arte que&nbsp;harmoniza incrivelmente com a natureza que circunda a regi&atilde;o e faz pulsar a vida de um passado cheio de hist&oacute;ria com uma boa dose de irrever&ecirc;ncia.
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Kelburn Castle: arte na costa escocesa, uma pintura em forma de castelo

Imagem de 10 fatos sobre depressão e outros transtornos mentais que você não sabia no megacurioso

De maneira silenciosa, a depressão vem crescendo em todo o mundo e já é a maior causa de problemas de saúde na população

Os transtornos mentais t&ecirc;m afetado uma grande parcela da popula&ccedil;&atilde;o em todo o mundo. Em muitos casos, os sintomas n&atilde;o s&atilde;o levados a s&eacute;rio, e a pr&oacute;pria pessoa tem dificuldade de procurar ajuda profissional. O medo do preconceito por parte da sociedade e o estigma relacionado a esses tipos de doen&ccedil;as n&atilde;o contribuem para a quebra de tabus. Veja abaixo 10 fatos que fazem com que se perceba com urg&ecirc;ncia essa mudan&ccedil;a de paradigma.&nbsp; &nbsp;
<h3>1. O Brasil tem a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo</h3>
<h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/20/20211047604215.jpg" alt="" /></h3>
Segundo a OMS, mais de 9% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira sofrem com algum tipo de sintoma decorrente desse transtorno, como medo, inseguran&ccedil;a, agonia e ins&ocirc;nia. Fatores socioecon&ocirc;micos como desemprego, n&iacute;vel de pobreza, falta de seguran&ccedil;a e recess&atilde;o s&atilde;o considerados de risco e contribuem diretamente para o aumento desses casos.&nbsp;
<h3>2. No mundo, acontece 1 suic&iacute;dio a cada 40 segundos&nbsp;</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/20/20211030120214.jpg" alt="" />
Esse tema &eacute; visto como tabu pela maior parte das pessoas, mas j&aacute; &eacute; a segunda maior causa de mortalidade de jovens na faixa de 15 a 29 anos. Estima-se que a cada ano 800 mil pessoas cometam suic&iacute;dio no mundo. Em pa&iacute;ses de alta renda, j&aacute; foi reconhecido um forte v&iacute;nculo entre os casos de suic&iacute;dio e transtornos mentais enfrentados pelas v&iacute;timas, embora n&atilde;o seja raro que essas mortes ocorram por impulso em momentos de crise.&nbsp;
<h3>3. Situa&ccedil;&otilde;es de guerra ou desastre de grandes propor&ccedil;&otilde;es dobram as chances de despertar algum transtorno mental&nbsp;</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/20/20211454198216.jpg" alt="" />
A depress&atilde;o, por exemplo, &eacute; resultado de uma s&eacute;rie de fatores sociais, psicol&oacute;gicos e biol&oacute;gicos. Pessoas que viveram eventos traum&aacute;ticos e adversos ao longo da vida est&atilde;o mais propensas a desenvolver um quadro depressivo.
<h3 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">4. O Brasil &eacute; o 5&deg;&nbsp;pa&iacute;s no ranking mundial de pessoas diagnosticadas com depress&atilde;o&nbsp;</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/20/20204443127003.jpg" alt="" />
N&uacute;meros da OMS mostram que quase 6% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira apresentam algum quadro de depress&atilde;o, seja leve, moderado ou grave. Essa taxa representa 11 milh&otilde;es e meio de pessoas que sofrem com a doen&ccedil;a, que, em muitos casos, n&atilde;o &eacute; levada a s&eacute;rio ou simplesmente permanece subjugada e desprezada.
<h3>5. Cerca de 20% das crian&ccedil;as do mundo possuem algum tipo de desordem comportamental ou transtorno mental&nbsp;</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/20/20204510204004.jpg" alt="" />
Metade dessas crian&ccedil;as apresentam o transtorno por volta dos 14 anos de idade. A expectativa e a inseguran&ccedil;a quanto ao futuro contribuem para os n&uacute;meros. Aquelas com algum tipo de transtorno mental tendem a sofrer mais com isolamento, preconceito e estigma ligados &agrave; doen&ccedil;a, que muita das vezes n&atilde;o &eacute; tratada e somente aumenta os desafios que essa pessoa ter&aacute; de enfrentar na vida adulta. &nbsp;&nbsp;
<h3>6. Menos da metade dos adultos tratam seus quadros de doen&ccedil;a mental</h3>
<h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/20/20204526985206.jpg" alt="" />&nbsp;</h3>
Em todo o mundo, apenas 44% dos adultos com algum transtorno mental recebem tratamento.&nbsp;Esses n&uacute;meros parecem estar ligados ao preconceito e ao estigma relacionados a pessoas que precisam lidar com sua sa&uacute;de mental, seja pela sociedade ou por seus familiares.&nbsp;
<h3>7. Mulheres s&atilde;o mais afetadas pela depress&atilde;o que os homens&nbsp;</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/20/20205511152210.jpg" alt="" />
N&uacute;meros apontam que 322 milh&otilde;es de pessoas no mundo convivem com a doen&ccedil;a &mdash; a&nbsp;maioria s&atilde;o mulheres. &nbsp;A depress&atilde;o &eacute; a maior causa de incapacidade e problemas de sa&uacute;de decorrentes do agravamento do quadro, segundo a OMS. Solid&atilde;o, tristeza e apatia s&atilde;o sintomas relacionados a essa doen&ccedil;a.&nbsp;
<h3>8. Psicofobia: o preconceito com pessoas que sofrem de transtornos mentais</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/20/20204838639208.jpg" alt="" />
A discrimina&ccedil;&atilde;o e o preconceito com pessoas que sofrem com alguma doen&ccedil;a mental s&atilde;o alguns dos fatores mais determinantes e cru&eacute;is na conscientiza&ccedil;&atilde;o das pessoas e na percep&ccedil;&atilde;o das doen&ccedil;as mentais como problemas da sociedade. S&atilde;o classificados entre os transtornos mentais a esquizofrenia e as psicoses, depress&atilde;o, transtorno bipolar, defici&ecirc;ncia intelectual, dem&ecirc;ncia, autismo e outros.&nbsp;
<h3 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">9. Tratar o paciente sai mais barato do que n&atilde;o medicar<o:p></o:p></h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/20/20211810464009.jpg" alt="" />
N&atilde;o apenas &eacute;&nbsp;menos oneroso cuidar da sa&uacute;de mental preventivamente, como tamb&eacute;m &eacute; um bom investimento do ponto de vista econ&ocirc;mico para o Estado. O custo de se remediar os problemas sociais e de sa&uacute;de que se desenvolvem devido &agrave; falta de sanidade mental das pessoas &eacute; muito maior. Alguns estudos revelam que, a cada d&oacute;lar investido no tratamento de depress&atilde;o e ansiedade, h&aacute; um retorno de 4 d&oacute;lares em melhorias na sa&uacute;de e capacidade de trabalho das pessoas que s&atilde;o reinseridas no contexto da sociedade.
<h3>10. A maioria das pessoas que buscam tratamento mental obt&ecirc;m bons resultados<o:p></o:p></h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/20/20205057435209.jpg" alt="" />
Um percentual de 70% a 90% das pessoas que procuram tratamento adequado para suas doen&ccedil;as mentais demonstram uma significativa redu&ccedil;&atilde;o dos sintomas associados. Muitas vezes, medicamentos s&atilde;o associados a mudan&ccedil;as no estilo de vida, alimenta&ccedil;&atilde;o e &agrave; busca pelo prazer nas atividades realizadas.&nbsp;
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Camila Roxo