Imagem de 10 territórios disputados que você talvez não conheça nada a respeito no megacurioso

Poder, ganância, crenças religiosas ou simplesmente uma disputa de força e egos feridos? 

Os mais velhos podem recorrer a um empoeirado livro de Geografia da &eacute;poca de escola, mas, para facilitar, basta uma busca simples no Google por um Atlas dos anos 80: claramente d&aacute; para perceber que fronteiras e pa&iacute;ses s&atilde;o t&atilde;o din&acirc;micos como o jogo de dan&ccedil;a das cadeiras.&nbsp;
A disputa por espa&ccedil;o e territ&oacute;rio terrestre &eacute; t&atilde;o antiga quanto a pr&oacute;pria exist&ecirc;ncia humana na Terra, e infelizmente, para alguns casos, n&atilde;o h&aacute; argumentos, determina&ccedil;&otilde;es de organismos internacionais ou moeda de troca v&aacute;lida para apaziguar os conflitos. Poder, gan&acirc;ncia, cren&ccedil;as religiosas ou simplesmente uma disputa de for&ccedil;a e egos feridos?&nbsp;
Conhe&ccedil;a 10 exemplos de imbr&oacute;glios territoriais.
<h2>1 &ndash; Belize&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/19/19182814097209.jpg" alt="" />
Belize conquistou sua independ&ecirc;ncia em 1981, mas at&eacute; hoje a Guatemala reivindica a posse dessa regi&atilde;o litor&acirc;nea no mar do Caribe. Em 1991, a Guatemala chegou a reconhecer a independ&ecirc;ncia do pa&iacute;s, mas em 1993 voltou a requerer o territ&oacute;rio para si. Em alguns mapas guatemaltecos, inclusive, a &aacute;rea de Belize aparece como sendo o 23&deg; territ&oacute;rio da Guatemala.&nbsp;
<h2>2 &ndash; Ilhas Malvinas ou Falkland Islands?&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/19/19182752206208.jpg" alt="" />
At&eacute; o nome do arquip&eacute;lago &eacute; motivo de disputa. O conjunto de ilhas ao sul do oceano Atl&acirc;ntico &eacute; reivindicado tanto pela Argentina quanto pelo Reino Unido, tendo a tens&atilde;o entre as duas na&ccedil;&otilde;es culminado na guerra das Malvinas, em 1982. Os brit&acirc;nicos sa&iacute;ram vitoriosos e permanecem com o dom&iacute;nio do territ&oacute;rio, mesmo at&eacute; hoje sem o reconhecimento argentino. 
A ONU determinou que em todas as l&iacute;nguas, exceto espanhol, a documenta&ccedil;&atilde;o referente &agrave;s ilhas seria denominada Falkland Islands (Malvinas). Em 2009, o ent&atilde;o primeiro-ministro brit&acirc;nico Gordon Brown deu por encerrada qualquer negocia&ccedil;&atilde;o envolvendo o futuro da soberania do territ&oacute;rio. Em 2013, um referendo popular mostrou que mais de 99,8% da popula&ccedil;&atilde;o aprovam e reconhecem o dom&iacute;nio brit&acirc;nico.&nbsp;
<h2>3 &ndash; Ilhas Ge&oacute;rgias do Sul e Sandwich do Sul&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/19/19183658862216.jpg" alt="" />
Essas ilhas inabitadas ao sul do oceano Atl&acirc;ntico s&atilde;o territ&oacute;rios ultramarinos de dom&iacute;nio brit&acirc;nico onde a Argentina outrora manteve uma esta&ccedil;&atilde;o naval e uma companhia baleeira. Com a derrota para os brit&acirc;nicos na guerra das Malvinas, essas opera&ccedil;&otilde;es foram encerradas e a soberania brit&acirc;nica, instalada.&nbsp;
<h2>4 &ndash; Gibraltar&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/19/19182834628210.jpg" alt="" />
&Eacute; oficialmente um territ&oacute;rio ultramarino brit&acirc;nico desde a cess&atilde;o pela Espanha como parte do acordo de Ultrecht, em 1713. Esse estreito filete de terra localizado no extremo sul da pen&iacute;nsula Ib&eacute;rica &eacute; menor do que o bairro de Copacabana, mas possui enorme import&acirc;ncia estrat&eacute;gica no com&eacute;rcio mundial e &eacute;, apesar do tratado, reclamado pela Espanha ainda que sem conflitos significativos. O Brexit colocou&nbsp;a disputa novamente em foco.&nbsp;
<h2>5 &ndash; Bir Tawil&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/19/19182849034211.jpg" alt="" />
Com tanta disputa de poder, eis que surge um peda&ccedil;o de terra rejeitado por ambos os pa&iacute;ses fronteiri&ccedil;os. Egito e Sud&atilde;o tentam empurrar um para o outro a responsabilidade sobre essa por&ccedil;&atilde;o entre os dois pa&iacute;ses. No s&eacute;culo XIX, ficou estabelecido que essa &aacute;rea seria pertencente ao Sud&atilde;o, mas em 1902 foram definidas novas delimita&ccedil;&otilde;es de fronteira, ficando a &aacute;rea sob administra&ccedil;&atilde;o do Egito, que refutou a responsabilidade. Devido &agrave; falta de recursos naturais, nenhum pa&iacute;s reclama soberania da regi&atilde;o.&nbsp;
<h2>6 &ndash; Ceuta e Melilla&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/19/19183441831110.png" alt="" />
S&atilde;o duas cidades na costa norte do Marrocos, mas que pertencem &agrave; Espanha. Uma est&aacute; localizada bem ao norte na por&ccedil;&atilde;o africana do estreito de Gibraltar e a outra tamb&eacute;m na costa, um pouco mais a leste. Marrocos j&aacute; solicitou a soberania repetidas vezes, mas aparentemente a popula&ccedil;&atilde;o local rejeita as investidas marroquinas, e a Espanha n&atilde;o demonstra qualquer interesse em tirar seu p&eacute; de terras africanas. Desde a entrada da Espanha na Uni&atilde;o Europeia (UE), as fronteiras de ambas as cidades foram refor&ccedil;adas com muros para impedir a passagem de imigrantes. Os territ&oacute;rios permanecem sob dom&iacute;nio espanhol e, portanto, fazem parte da UE.&nbsp;
<h2>7 &ndash; Lasca do Ponto 20&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/19/19183527956111.jpg" alt="" />
Aqui a disputa &eacute; entre Mal&aacute;sia e Singapura, na&ccedil;&otilde;es que se enfrentam acerca de territ&oacute;rios h&aacute; bastante tempo. Nesse caso espec&iacute;fico, existe uma quest&atilde;o geogr&aacute;fica de demarca&ccedil;&atilde;o de fronteiras mar&iacute;timas na regi&atilde;o de Tuas. O governo da Mal&aacute;sia afirma que, devido a obras de recupera&ccedil;&atilde;o de terras realizadas por Singapura, est&aacute; em curso uma invas&atilde;o de suas &aacute;guas territoriais no local chamado de Lasca do Ponto 20. O governo de Singapura alega que a lasca &eacute; uma anomalia e n&atilde;o reconhece o ponto 20 como sendo de soberania da Mal&aacute;sia.&nbsp;
<h2>8 &ndash; Ilha Talpatti do Sul ou Ilha New Moore&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/19/19183545972112.jpg" alt="" />
Um banco de areia que existiu por poucos anos foi motivo de disputa entre os governos da &Iacute;ndia e de Bangladesh. A forma&ccedil;&atilde;o arenosa se deu em decorr&ecirc;ncia de um ciclone nos anos 70 e virou motivo de argumenta&ccedil;&otilde;es por dom&iacute;nio de ambas as partes por mais de 40 anos, devido a especula&ccedil;&otilde;es em torno de &oacute;leo e g&aacute;s natural que poderiam ser encontrados na regi&atilde;o. Em 2010, devido ao aumento do volume das mar&eacute;s, o banco de areia desapareceu completamente. Ainda assim, em 2014 o veredito da corte de Haia foi de que o territ&oacute;rio pertence a Bangladesh.&nbsp;
<h2>9 &ndash; Ilhas Curilas&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/19/19182909581212.jpg" alt="" />
A disputa pelo dom&iacute;nio das ilhas Curilas, um arquip&eacute;lago vulc&acirc;nico de 56 ilhas, envolve o Jap&atilde;o e a R&uacute;ssia, que det&eacute;m o comando de toda regi&atilde;o desde os acordos firmados ao final da Segunda Guerra Mundial. Embora perten&ccedil;am &agrave; Russia, o Jap&atilde;o reclama posse de 4 dessas ilhas, conhecidas pelos japoneses como Territ&oacute;rios do Norte.&nbsp;
<h2>10 &ndash; Ant&aacute;rtica&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/19/19182924034213.jpg" alt="" />
Esse &uacute;ltimo n&atilde;o &eacute; exatamente uma disputa, mas justamente o contr&aacute;rio disso. J&aacute; ouviu falar em&nbsp;terra nullis? &Eacute; uma express&atilde;o latina que designa "terra de ningu&eacute;m". A Ant&aacute;rtica &eacute; um dos poucos territ&oacute;rios que n&atilde;o pertencem a nenhum estado espec&iacute;fico, ou seja,&nbsp;terra nullis, muito embora diversos tratados internacionais concedam permiss&otilde;es para instala&ccedil;&atilde;o de bases de pesquisa na regi&atilde;o. H&aacute; sempre rumores de uma requisi&ccedil;&atilde;o por parte de algum dos pa&iacute;ses.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:41.939Z

10 territórios disputados sobre os quais você talvez não conheça nada

Imagem de Erva danada: quem planta flores pode acabar colhendo ramalhete de maconha no megacurioso

Veja o que aconteceu na pacata cidade de Powell, no interior dos Estados Unidos

Normalmente, pequenas e pacatas cidades n&atilde;o costumam ser not&iacute;cia, muito menos destaque de magnitude internacional; por outro lado, casos inusitados &mdash; e, por que n&atilde;o, engra&ccedil;ados &mdash;&nbsp;geralmente acontecem onde menos se espera, e o buzz das ocorr&ecirc;ncias &eacute; instant&acirc;neo.
Dessa vez, uma pegadinha de deixar autoridades de cidades pequenas de cabelo em p&eacute; aconteceu na pacata Powell, no estado de Wyoming, noroeste dos Estados Unidos. Uma pessoa, provavelmente adepta de um movimento no melhor estilo &ldquo;Legalize j&aacute;&rdquo;, espalhou sementes de maconha por alguns canteiros de flores da cidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/18/18205022662393.jpg" alt="" />
A prefeitura, zelosa da manuten&ccedil;&atilde;o constante dos jardins, cuidou inocentemente para que todas as plantinhas recebessem &aacute;gua e luz adequadas, sem que se percebesse que algo a mais crescia por ali. Eis que, como toda planta bem regada e cuidada, as sementes de maconha prosperaram, dando brotos de folhas verdes bem vivas e espetadas. <o:p></o:p>
<h2>Um estranho no ninho<o:p></o:p></h2>
Claramente pela foto d&aacute; para perceber que algo n&atilde;o combina com o restante do jardim. As folhas de maconha brotaram em meio a coloridas e graciosas cal&ecirc;ndulas e pet&uacute;nias e cresceram bastante at&eacute; que fossem notadas pelos jardineiros respons&aacute;veis.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/18/18180738656325.jpg" alt="" />
Os misteriosos exemplares da erva Cannabis foram arrancados pelos jardineiros e encaminhados &agrave; delegacia de pol&iacute;cia, que, ironicamente, est&aacute; localizada n&atilde;o muito longe dos locais do plantio. Segundo apurou a manchete do <a href="http://www.powelltribune.com/stories/weed-found-in-city-pots,15082">Powell Tribune</a>, a pol&iacute;cia declarou n&atilde;o haver suspeitos, uma vez que n&atilde;o existem c&acirc;meras de monitoramento na regi&atilde;o. A&nbsp;cidadezinha de Powell possui meros 6 mil habitantes.&nbsp;
A posse e o uso da maconha permanecem ilegais nos Estados Unidos sob o ponto de vista da lei federal. No entanto, seu uso j&aacute; foi descriminalizado em 13 estados, e o uso medicinal &eacute; liberado em 31 dos 50 estados da federa&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/18/18211845691395.jpg" alt="" />
O uso recreativo &eacute; legal em 9 estados americanos: Alasca, Calif&oacute;rnia, Colorado, Maine, Massachusetts, Nevada, Oregon, Vermont, Washington e mais o Distrito de Columbia, onde &eacute; localizada a capital do pa&iacute;s.<o:p></o:p>
Wyoming, estado em quest&atilde;o, possui uma das mais restritivas leis sobre Cannabis dos EUA, e a pol&iacute;cia local fez um alerta sobre o crime para tentar conter poss&iacute;veis reincid&ecirc;ncias desse tipo de a&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Trotes desse g&ecirc;nero, que podem ser considerados pac&iacute;ficos atos pol&iacute;ticos em prol de uma causa ou apenas uma infeliz brincadeira adolescente, n&atilde;o s&atilde;o &uacute;nicos. Hist&oacute;rias semelhantes j&aacute; foram relatadas h&aacute; alguns anos no Canad&aacute; e no pa&iacute;s de Gales. O curioso &eacute; que em nenhum dos tr&ecirc;s casos o respons&aacute;vel foi identificado. A imagem abaixo mostra a mesma ocorr&ecirc;ncia em Newport Council, no pa&iacute;s de Gales, segundo uma publica&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.walesonline.co.uk/news/wales-news/new-pot-bloom-cannabis-plants-found-5581488">Wales online</a>.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/18/18205515707394.jpg" alt="" />
Culpem a falta de fiscaliza&ccedil;&atilde;o ou os sistemas de monitoramento por c&acirc;meras, mas o que de forma alguma pode-se supor &eacute; que a poliniza&ccedil;&atilde;o tenha ocorrido de forma espont&acirc;nea, seja por abelhas ou vento, fazendo com que randomicamente os jardins de pacatas prefeituras tornem-se atra&ccedil;&otilde;es mundiais.&nbsp;
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thumb-image-2024-02-29T14:03:41.779Z

Erva danada: chapadão espalha sementes de maconha em canteiros de cidade

Imagem de Avós fabricam neto sob encomenda com esperma de filho morto no megacurioso

Com a extração do esperma mesmo após 2 dias da morte do filho, eles se tornaram avós de uma criança encomendada em meio a questionamentos morais e éticos

Um caso que poderia ter sido pin&ccedil;ado de um epis&oacute;dio de "Black Mirror" aconteceu no Reino Unido, quando um acidente de moto vitimou o &uacute;nico filho de um casal de brit&acirc;nicos, um rapaz de 26 anos de idade, solteiro e sem filhos.
O corpo aparentemente s&oacute; foi encontrado 2 dias ap&oacute;s o acidente; ent&atilde;o, n&atilde;o se sabe ao certo como os pais do rapaz tiveram a inusitada ideia e, pode-se dizer, uma boa dose de aud&aacute;cia e perspic&aacute;cia para agir. Em 24 horas, conseguiram encontrar profissionais capacitados para retirar e preservar o esperma do corpo de seu filho, mesmo esse procedimento sendo considerado ilegal em seu pa&iacute;s. <o:p></o:p>
<h2 class="MsoNormal">Um sopro de vida que estava por um fio</h2>
&Eacute; sabido que o esperma pode permanecer vivo por at&eacute; 72 horas em um corpo inerte, e, portanto, mesmo com o acidente tendo ocorrido h&aacute; 48 horas, eles conseguiram salvar o resqu&iacute;cio de vida que havia sobrado de seu filho. <o:p></o:p>
Todo o procedimento, desde extra&ccedil;&atilde;o, armazenamento e envio do material para a cl&iacute;nica, foi feito ao arrepio da lei. O Reino Unido pro&iacute;be e pune a extra&ccedil;&atilde;o n&atilde;o consentida de esperma. <o:p></o:p>
Diante disso, as autoridades dizem n&atilde;o saber como o casal, na faixa dos 50 anos de idade e sobre os quais existem poucas informa&ccedil;&otilde;es, teria convencido profissionais que realizaram a extra&ccedil;&atilde;o, o armazenamento e o traslado a cometer infra&ccedil;&otilde;es desse porte, correndo o risco de sofrer as consequ&ecirc;ncias criminais. Sabe-se, no entanto, que possuem excelente condi&ccedil;&atilde;o financeira e que todo o processo teria custado de 60 mil a 100 mil libras.
<o:p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/13171517710253.jpg" alt="" /></o:p>
Depois da retirada do esperma, o material foi imediatamente congelado e, somente ap&oacute;s 1 ano, enviado por um servi&ccedil;o de courier m&eacute;dico aos Estados Unidos para uma cl&iacute;nica especializada em fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro, localizada em San Diego, na Calif&oacute;rnia.
Segundo relato ao jornal brit&acirc;nico Daily Mail pelo m&eacute;dico respons&aacute;vel pela fertiliza&ccedil;&atilde;o, o pedido do casal era claro: o intuito era produzir um neto homem, e ambos foram bem espec&iacute;ficos nos crit&eacute;rios de escolha da doadora dos &oacute;vulos e barriga de aluguel. A mulher deveria ter um perfil f&iacute;sico e intelectual compat&iacute;vel ao que, aos seus olhos, correspondesse &agrave; poss&iacute;vel escolha de seu filho quando se casasse. <o:p></o:p>
O casal procurou a cl&iacute;nica do doutor David Smotrich, profissional altamente especializado e reconhecido mundialmente por esse tipo de t&eacute;cnica de sele&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;nero de embri&otilde;es, pr&aacute;tica que tamb&eacute;m &eacute; vetada no Reino Unido. <o:p></o:p>
&ldquo;Produzir um beb&ecirc; com esperma post-mortem &eacute; algo extremamente raro, eu o fiz apenas cinco vezes&rdquo;, contou o m&eacute;dico ao mesmo jornal, complementando que estava ciente de que o rapaz n&atilde;o havia deixado por escrito qualquer consentimento com rela&ccedil;&atilde;o ao procedimento. <o:p></o:p>
<h2 class="MsoNormal">A balan&ccedil;a moral e &eacute;tica do caso<o:p></o:p></h2>
A crian&ccedil;a nasceu em 2015 e tem hoje por volta de 3 anos de idade. Os pais/av&oacute;s estiveram presentes desde o nascimento encomendado do beb&ecirc; e s&oacute; teriam voltado ao Reino Unido ap&oacute;s a oficializa&ccedil;&atilde;o completa da papelada garantindo a eles o direito legal como pais da crian&ccedil;a.&nbsp;No entanto, o fato &eacute; que agora os respons&aacute;veis pelo ato poder&atilde;o ter que enfrentar os tribunais.
Se, por um lado, no Reino Unido a extra&ccedil;&atilde;o post-mortem sem consentimento &eacute; estritamente ilegal, por outro, os pais afirmam categoricamente que esse era um desejo genu&iacute;no de seu filho.&nbsp;H&aacute; tamb&eacute;m toda a carga emocional de esperan&ccedil;a que se renova no seio familiar, um componente dif&iacute;cil de julgar e compreender estando de fora da hist&oacute;ria.&nbsp;
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Avós fabricam neto sob encomenda com esperma de filho morto

Imagem de Descubra de onde vem o seu desejo inconsciente de comer carne no megacurioso

Saiba por que o seu status social interfere nos seus desejos alimentares e por que isso pode ter relação com suas escolhas no supermercado

Que nos desculpem os veganos e vegetarianos, mas para muita gente o prazer de saborear um suculento peda&ccedil;o de carne &eacute; compar&aacute;vel a poucos outros na seara culin&aacute;ria e&nbsp;pode estar ligado a fatores mais subjetivos que o seu bom e velho faro possa compreender.
<h2>O passado que condena</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/14/14175132173216.jpg" alt="" />
Em sociedades agricultoras do passado, as carnes estavam presentes com frequ&ecirc;ncia apenas nas mesas de reis e mercadores, em meio a pessoas com riqueza e poder. Trabalhadores bra&ccedil;ais e indiv&iacute;duos comuns nessas sociedades teriam sorte de comer esse tipo de prote&iacute;na algumas vezes ao ano, em festejos importantes. Esse contexto criou uma aura em torno das carnes, tornando-as sin&ocirc;nimo de status e objeto de desejo na ascens&atilde;o social.
Acontece que essa percep&ccedil;&atilde;o parece resistir ao tempo e at&eacute; os dias atuais, mesmo que as carnes n&atilde;o sejam mais alimentos inacess&iacute;veis como outrora. As nossas escolhas podem estar atreladas a uma associa&ccedil;&atilde;o subconsciente ao status de poder e for&ccedil;a que o item ainda possui.
Com essa premissa em m&atilde;os, pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Sydney e da Monash Bussiness School, ambas na Austr&aacute;lia, basearam-se em teorias psicol&oacute;gicas de compensa&ccedil;&atilde;o para apresentar um estudo de tend&ecirc;ncias de comportamento de pessoas de diversos nichos sociais em suas escolhas alimentares.<o:p></o:p>
Os experimentos revelaram que pode existir um elo simb&oacute;lico entre carne e status social, uma vez que pessoas com perfil socioecon&ocirc;mico mais baixo tendiam a escolher op&ccedil;&otilde;es de carne. Foi o caso do experimento com o &ldquo;Beast Burguer&rdquo;, uma lanche com hamb&uacute;rguer nas op&ccedil;&otilde;es vegetariana e carne, ambos com o mesmo perfil nutricional e embalagem.<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/14/14175027252214.jpg" alt="" />
Apenas aquelas pessoas que se consideravam inferiores nas camadas socioecon&ocirc;micas tiveram um desejo aumentado pela op&ccedil;&atilde;o do hamb&uacute;rguer de carne. Os pesquisadores conclu&iacute;ram que as escolhas eram conduzidas por um desejo de ascens&atilde;o social e n&atilde;o estavam relacionadas &agrave; fome ou a benef&iacute;cios nutricionais.<o:p></o:p>
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Se esse estudo observacional n&atilde;o apresenta elementos conclusivos para amarrar a quest&atilde;o, serve de alerta para a compreens&atilde;o da base da alimenta&ccedil;&atilde;o de uma parcela desfavorecida da sociedade que muitas das vezes opta por comer embutidos e carnes processadas e acaba tendo uma dieta com alto &iacute;ndice proteico, cal&oacute;rico e pouco nutritivo (isso sem mencionarmos os ingredientes industriais que s&atilde;o adicionados).
Fazer a op&ccedil;&atilde;o por vegetais e legumes de maneira consciente, tendo em vista o valor nutricional do que se come, &eacute; uma sa&iacute;da para que aos poucos os maus h&aacute;bitos sejam minimizados sem comprometimento da sa&uacute;de.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:41.350Z

Descubra de onde vem o seu desejo inconsciente de comer carne

Imagem de Chulé de verão ou chulé de inverno, qual o pior? no megacurioso

Em qual estação do ano o sofrimento é maior nesse sentido e quais são as alternativas para driblar o inconveniente cheirinho?

Ver&atilde;o, calor&atilde;o a mil, suor, rasteirinhas e chinelos durante todo o dia. Com as altas temperaturas e os p&eacute;s expostos &agrave; sujeira e ao suor, seria mais l&oacute;gico supor que o cheiro ruim nos p&eacute;s sofra um incremento com todos esses elementos em jogo.<o:p></o:p>
No entanto, para a nossa surpresa, &eacute; no inverno, no confinamento de meias e sapatos, que o chul&eacute; se intensifica. Sapatos fechados e meias grossas n&atilde;o permitem que o suor seja liberado &mdash; e isso &eacute; um prato-cheio para as bact&eacute;rias.<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/06/06173417008188.jpg" alt="" />
N&atilde;o &eacute; o suor propriamente dito o culpado pelo mau cheiro, j&aacute; que na sua composi&ccedil;&atilde;o h&aacute; essencialmente &aacute;gua e sais minerais. O que realmente provoca o fedor nos p&eacute;s s&atilde;o as bact&eacute;rias encontradas na pele, as quais se alimentam tanto do suor quanto dos restos de pele morta, resultado da renova&ccedil;&atilde;o constante de nossa pele.<o:p></o:p>
Ao se alimentarem, as bact&eacute;rias produzem gases, entre eles o &aacute;cido isoval&eacute;rico, respons&aacute;vel por aquele caracter&iacute;stico cheiro de queijo que sentimos quando algum desavisado, inconvenientemente, retira seus sapatos.<o:p></o:p>
<h2>Escolha bem os materiais<o:p></o:p></h2>
Dependendo do tipo de sapato e meia que se usa, voc&ecirc; pode estar contribuindo para o mau cheiro se intensificar. &Eacute; sabido que materiais org&acirc;nicos &mdash;&nbsp;o algod&atilde;o, por exemplo &mdash;, ao absorverem o suor, propiciam a troca de ar, deixando a pele respirar sem que as bact&eacute;rias se proliferem t&atilde;o livremente.<o:p></o:p>
J&aacute; tecidos sint&eacute;ticos, como nylon e poli&eacute;ster, n&atilde;o absorvem a umidade e fazem com que o suor fique preso, literalmente sufocado no interior das fibras do tecido, deixando tudo mais azedo ao seu redor.<o:p></o:p>
Sapatos feitos de pl&aacute;stico, principalmente os mais fechados, como as galochas, tamb&eacute;m s&atilde;o um prato-cheio para as bact&eacute;rias de plant&atilde;o.<o:p></o:p>
<h3 class="uk-text-center"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/06/06173601243558.jpg" alt="" /></h3>
Para tentar ter um cheirinho de flores nos p&eacute;s e amenizar o odor, al&eacute;m da escolha dos materiais, &eacute; importante manter os p&eacute;s limpos e evitar transpira&ccedil;&atilde;o excessiva.
<h2>O que fazer?</h2>
No fim das contas, o que funciona para as axilas tamb&eacute;m pode ser eficaz para os p&eacute;s: basta manter um tubo de desodorante&nbsp;roll-on separado no arm&aacute;rio e sempre esfreg&aacute;-lo nos p&eacute;s antes de cal&ccedil;ar os sapatos.&nbsp;
Pode-se recorrer a talcos e f&oacute;rmulas antitranspirantes, como o leite de magn&eacute;sia, um desodorante natural que, al&eacute;m de sugar a umidade e neutralizar os odores, pode ajudar a repor parte do magn&eacute;sio, um micronutriente muito importante para a nossa sa&uacute;de.<o:p></o:p>
No entanto, &eacute; necess&aacute;rio ter crit&eacute;rio na escolha do que se passa no corpo. Muitos desodorantes e antitranspirantes (ou antiperspirantes) cont&ecirc;m alum&iacute;nio em sua formula&ccedil;&atilde;o, e esses componentes, mesmo em uso t&oacute;pico, podem apresentar efeitos t&oacute;xicos ao organismo devido ao uso cont&iacute;nuo. Antiperspirantes em geral t&ecirc;m o efeito de bloquear os poros, via de sa&iacute;da da transpira&ccedil;&atilde;o, fazendo com que n&atilde;o suemos.
Apesar de solucionar o problema da transpira&ccedil;&atilde;o nas axilas e nos p&eacute;s em curto prazo, essa pode n&atilde;o ser uma boa alternativa de sa&uacute;de a longu&iacute;ssimo&nbsp;prazo. O ideal &eacute; pesquisar solu&ccedil;&otilde;es menos agressivas e mais naturais para amenizar os nossos cheiros, mantendo sa&uacute;de e conveni&ecirc;ncia bem equilibradas.
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Qual é o pior: chulé de verão ou chulé de inverno?

Imagem de Bósnia e Herzegovina: afinal, deu ou não deu praia? no megacurioso

Entenda a bronca dos bósnios quanto ao litoral do mar Adriático e por que a Croácia virou pivô na história de deixá-los curtir uma praia

B&oacute;snia e Herzegovina, o ora conflituoso pa&iacute;s nos B&aacute;lc&atilde;s, agora parece estar incomodado com uma provoca&ccedil;&atilde;o que nem nos cen&aacute;rios mais hipot&eacute;ticos seria motivo de preocupa&ccedil;&atilde;o para os brasileiros. Talvez voc&ecirc; j&aacute; tenha se deparado com esse meme que circula pelo mundo fazendo chacota da margem costeira entre a Cro&aacute;cia e a B&oacute;snia. Se esse n&atilde;o &eacute; o caso, entenda a hist&oacute;ria.
A imagem abaixo mostra o mapa da pen&iacute;nsula Balc&acirc;nica e enfatiza a linha costeira da Cro&aacute;cia que praticamente bloqueia o acesso ao mar para os b&oacute;snios. A brincadeira se d&aacute; como se fossem os b&oacute;snios pedindo: "Queremos nadar". E os croatas respondendo: "N&atilde;o".<o:p></o:p>
<o:p>&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/03202536349230.jpg" alt="" /></o:p>
A pol&ecirc;mica se deve &agrave; &aacute;rea costeira do pa&iacute;s, cujos anos de conflitos desde os tempos do imp&eacute;rio Otomano deixaram o acesso ao mar praticamente inexistente. Na realidade, se n&atilde;o olharmos atentamente, passa despercebido.
<o:p>&nbsp;</o:p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/03205622669005.jpg" alt="" />
A B&oacute;snia &eacute; circundada na parte sudeste pela S&eacute;rvia, na parte mais ao sul faz fronteira com Montenegro e nas partes norte e oeste com a Cro&aacute;cia, que literalmente toma conta da costa mar&iacute;tima nessa por&ccedil;&atilde;o do mar Adri&aacute;tico.&nbsp;No entanto, os b&oacute;snios ficaram mesmo furiosos foi em perceber que a maioria das pessoas desconhecem a &uacute;nica liga&ccedil;&atilde;o que eles t&ecirc;m ao mar.&nbsp;
Trata-se do Neum Corridor, com seus preciosos 20 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o. Essa estreita passagem que garante praia, sombra e &aacute;gua fresca aos b&oacute;snios parece n&atilde;o deixar a desejar para o povo do pa&iacute;s. A segunda menor &aacute;rea costeira do mundo, perdendo apenas para M&ocirc;naco, &eacute; um lugar com diferentes resorts e atra&ccedil;&otilde;es tur&iacute;sticas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/03210035372244.jpg" alt="" />
<h2>Conflitos antigos</h2>
A hist&oacute;ria dessa por&ccedil;&atilde;o de terra, outrora parte de um tratado entre o imp&eacute;rio Otomano e os venezianos, se deu no s&eacute;culo 17, quando Dubrovnik, &agrave; &eacute;poca uma cidade-estado independente, queria se distanciar da guerra turca que eclodira na regi&atilde;o e, para n&atilde;o sofrer os arrasos por estar situada no meio do conflito, acabou cedendo esse peda&ccedil;o de terra com acesso ao mar. Essa &aacute;rea que era dominada pelos otomanos depois virou parte da Iugosl&aacute;via e hoje a conhecemos como B&oacute;snia e Herzegovina.&nbsp;
<h3><o:p></o:p>Comparando alhos com bugalhos<o:p></o:p></h3>
Para se ter uma ideia, o Brasil figura em 16&ordm; lugar na lista de pa&iacute;ses com maiores &aacute;reas costeiras no mundo. S&atilde;o mais de 7 mil quil&ocirc;metros de litoral no nosso pa&iacute;s e, para perceber com clareza o tamanho diminuto da praia dos B&aacute;lc&atilde;s, basta lembrar que, somente do Leme ao Pontal (Rio de Janeiro), h&aacute; mais de 50 quilometros de praia.&nbsp;
J&aacute; que estamos falando sobre o lado de c&aacute; do globo, s&oacute; falta mesmo o Chile, com a sua topografia longil&iacute;nea, querer tirar onda de rei do Pac&iacute;fico, uma vez que domina uma boa parte da margem sudoeste da Am&eacute;rica do Sul, bloqueando o acesso da Argentina e da Bol&iacute;via ao oceano. No caso desta &uacute;ltima, a discuss&atilde;o &eacute; hist&oacute;rica, e at&eacute; hoje tentam achar uma brecha por ali.
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Bósnia e Herzegovina: afinal, deu ou não deu praia?

Imagem de Castigo Romano: conheça a mais cruel das penas aplicadas na Roma antiga no megacurioso

Na Roma Antiga o castigo não vinha a cavalo, mas envolvia sadismo e muito sangue frio


&Eacute; bom avisar: esta leitura &eacute; um teste para claustrof&oacute;bicos e tem um twist bizarro de crueldade e sadismo.&nbsp;
Muitas civiliza&ccedil;&otilde;es algumas mais antigas e at&eacute; mesmo povos contempor&acirc;neos possuem em suas culturas certos rituais ou leis sob os quais n&oacute;s, habitantes do mundo moderno civilizado, ter&iacute;amos dificuldade de conviver, n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vida.
Em um olhar r&aacute;pido pela hist&oacute;ria da humanidade, d&aacute; para enumerar dezenas de tipos no m&iacute;nimo question&aacute;veis de puni&ccedil;&atilde;o e castigo para pessoas fora da lei e tamb&eacute;m crueldades em forma de ritos de passagem ou costumes pouco ortodoxos. Para nomear alguns, podemos citar a queima das bruxas, a crucifica&ccedil;&atilde;o, e por a&iacute; vai. A criatividade humana parece n&atilde;o ter limites nesse sentido.&nbsp;
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<h2>Poena cullei, a penalidade do saco</h2>
Uma dessas bizarras inven&ccedil;&otilde;es foi posta em pr&aacute;tica na Roma Antiga e fazia parte da Lei Romana. Era a puni&ccedil;&atilde;o para pessoas que cometiam parric&iacute;dio&nbsp;&mdash; ou seja, tiravam a vida de seu pai ou sua m&atilde;e.&nbsp;O nome? Bem elucidativo: poena cullei, a penalidade do saco.&nbsp;
Descrevemos abaixo o que parece ser uma das maneiras mais cru&eacute;is de se castigar uma pessoa &mdash; muitas das vezes crian&ccedil;as&nbsp;&mdash; e, de fato, essa era a concep&ccedil;&atilde;o do castigo: a maior das penas capitais aplicada ao fac&iacute;nora que ousara tirar a vida daquele que o concebeu. &nbsp;
Segundo a Lei Romana, a poena cullei exigia os seguinte itens: um saco feito de couro, um macaco, um cachorro, sapatos de madeira, uma v&iacute;bora e um galo. Junte todos esses animais vivos dentro do saco, coloque a pessoa viva l&aacute; dentro com os sapatos de madeira. Costure a boca do saco e deixe que os instintos mais selvagens da natureza tomem conta desse espa&ccedil;o. Acrescente mais um requinte de crueldade: jogue o saco no mar ou no rio mais pr&oacute;ximo da cidade.&nbsp;<o:p></o:p>
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Essa, digamos, receita de castigo foi amplamente utilizada no passado e os primeiros relatos de poena cullei datam do s&eacute;culo 1 a.C., tendo a pr&aacute;tica perdurado por 600 a 700 anos, at&eacute; o s&eacute;culo 6 d.C. H&aacute;, no entanto, fontes que documentam que ela&nbsp;tenha sido empregada em s&eacute;culos seguintes com relatos de que tenha ocorrido at&eacute; o s&eacute;culo XVIII, em pa&iacute;ses sax&otilde;es com adapta&ccedil;&otilde;es tanto dos animais quanto dos simbolismos inseridos no contexto desse fen&ocirc;meno.&nbsp;&nbsp;
Para n&oacute;s, meros leitores de um passado rico em perversidades, nos resta agradecer&nbsp;por certos aprendizados da humanidade e pela cria&ccedil;&atilde;o dos direitos humanos que nos livra, ao menos nas vias legais, de castigos cru&eacute;is e desumanos.
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Castigo Romano: conheça a mais cruel das penas aplicadas na Roma antiga

Imagem de Queimou no freezer, e agora? no megacurioso

Quem nunca comeu sorvete datado do congelador ou descongelou uns brócolis ressecados e os cozinhou mesmo assim? 

Imagine a cena: domingo &agrave; noite, bate aquela vontade de comer um doce. Voc&ecirc; se lembra que guardou o restinho daquele sorvete que, de t&atilde;o cremoso, o gosto j&aacute; vem na boca. Voc&ecirc; abre o freezer, encontra o pote da felicidade, mas, em segundos, sua alegria suprema se transforma em descontentamento absoluto.
Ao abrir a embalagem, voc&ecirc; se depara com uma indesejada camada de gelo cobrindo o sorvete guardado com tanto carinho. E, a&iacute;, bate aquela d&uacute;vida: ser&aacute; que est&aacute; estragado? D&aacute; para comer sorvete assim ou &eacute; melhor descart&aacute;-lo?&nbsp;O que &eacute; essa camada &ldquo;aguada&rdquo; que insiste em pregar pe&ccedil;as justamente quando nos lembramos dos alimentos esquecidos no cantinho do congelador?&nbsp;
No fime "M&atilde;e &eacute; M&atilde;e" (1996), a senhorinha tenta convencer o filho de que o gelo n&atilde;o passa de uma camada protetora, sendo que o que interessa est&aacute; preservado ali debaixo.&nbsp;&Eacute; uma boa tentativa de salvar a comida quase perdida, mas vamos explicar o que acontece na pr&aacute;tica.
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Tanto o sorvete como tamb&eacute;m outros alimentos congelados ap&oacute;s certo tempo passam por esse processo que &eacute; completamente normal e quase que inevit&aacute;vel. Chama-se sublima&ccedil;&atilde;o e &eacute; justamente quando a &aacute;gua em forma s&oacute;lida, em um ambiente seco &mdash;&nbsp;com determinadas condi&ccedil;&otilde;es de temperatura e press&atilde;o &mdash;&nbsp;passa diretamente ao estado gasoso. O gelo vaporiza &mdash; ou melhor, sublima.
Para facilitar o racioc&iacute;nio, vamos pensar na &aacute;gua em estado l&iacute;quido que, quando aquecida, se transforma em vapor. Se deixarmos uma panela tampada aquecendo no fogo, a &aacute;gua, quando ferve, come&ccedil;a a evaporar. O vapor quando toca a tampa &eacute; condensado novamente, depositando-se ali em got&iacute;culas. &Eacute; exatamente isso que acontece, s&oacute; que no outro extremo da escala de temperatura e de maneira bem mais lenta. 
Alimentos possuem &aacute;gua em seu interior e, quando congelados em embalagens n&atilde;o herm&eacute;ticas, v&atilde;o desidratando. A &aacute;gua que sai no ambiente fechado do freezer acaba sendo depositada novamente ali por cima, formando a desagrad&aacute;vel camada branca de gelo que deixa a superf&iacute;cie da sua comida com aspecto e textura ressecada, como se estivesse queimada pelo gelo.
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A boa not&iacute;cia &eacute; que o alimento n&atilde;o necessariamente estraga devido a esse processo, mas com certeza estar&aacute; mais insosso, menos tenro e sem frescor. Sendo assim,&nbsp;se voc&ecirc; n&atilde;o tiver uma segunda op&ccedil;&atilde;o ou o desespero for grande, coma feliz&nbsp;&mdash; mas n&atilde;o espere o mesmo sabor.
<h2>Como evitar</h2>
Alimentos que quase n&atilde;o cont&ecirc;m &aacute;gua s&atilde;o os que menos sofrem efeito da sublima&ccedil;&atilde;o; &eacute; o caso, por exemplo, das castanhas e farinhas. Quase n&atilde;o h&aacute; motivo para se preocupar com esses itens no congelador, mas lembre-se que eles tamb&eacute;m n&atilde;o s&atilde;o eternos e v&atilde;o ficar ruins se voc&ecirc; os esquecer por l&aacute;. 
J&aacute; as comidas suculentas, como peda&ccedil;os de carne, legumes e sorvetes, perdem facilmente &aacute;gua por sublima&ccedil;&atilde;o e costumam logo dar sinais de freezer burn. 
Portanto, para evitar ou retardar esse efeito, embale bem os produtos, pois isso ajuda a manter o ar seco do freezer longe do contato com a &aacute;gua do alimento.&nbsp;Como o processo &eacute; lento, sopas e caldos&nbsp;costumam demorar mais a perder sua cremosidade.
Outra dica &eacute; manter o freezer bem gelado, uma vez que a sublima&ccedil;&atilde;o ocorre quando o ambiente est&aacute; seco e o gelo, pr&oacute;ximo da temperatura de derretimento. Quanto mais baixa for a temperatura, menores as chances de queimar a comida.
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Camila Roxo